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CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESPÍRITO SANTO – UNESC 
JULIA FIORIN DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UROLITÍASE EM URETRA PRÉ-PÚBICA EM CADELA: RELATO DE 
CASO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COLATINA 
2020 
JULIA FIORIN DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UROLITÍASE EM URETRA PRÉ-PÚBICA EM CADELA: RELATO DE 
CASO 
 
Projeto de Trabalho de Conclusão de 
Curso apresentado ao Centro Universitário 
do Espírito Santo, no Curso de Medicina 
Veterinária, sob orientação da Professora 
Séfora Vieira da Silva Gouvêa de Barros, 
como requisito para a obtenção do Título 
de Bacharel em Medicina Veterinária. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COLATINA 
2020 
SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................... 4 
1 PROBLEMA DE PESQUISA .......................................................................................................... 6 
2 JUSTIFICATIVA E BENEFÍCIOS .................................................................................................. 7 
3 OBJETIVOS ....................................................................................................................................... 8 
3.1 OBJETIVO GERAL ........................................................................................................................ 8 
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ........................................................................................................ 8 
4 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS E ANÁLISE DE DADOS ......................................... 9 
5 CRONOGRAMA ............................................................................................................................. 10 
6 ORÇAMENTO COMPLETO .......................................................................................................... 11 
7 REFERENCIAL TEÓRICO ............................................................................................................ 12 
7.1 UROLITÍASE ................................................................................................................................ 12 
7.1.1 Anatomia urinária ................................................................................................................... 12 
7.1.2 Cálculo uretral em cadelas .................................................................................................. 13 
7.1.3 Sinais clínicos, diagnóstico e tratamento ....................................................................... 14 
REFERÊNCIAS .................................................................................................................................. 16 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
Urolitíase é o termo geral para presença dos urólitos em qualquer região das vias 
urinaras desde a pelve renal até a uretra. (INKELMANN, 2012; OSBORNE et al, 1989). 
Independente de como ocorre a sua formação, eles têm alta potencialidade de 
modificar a fisiologia do sistema urinário (RICK et al, 2017). O sistema urinário é 
composto basicamente pelos rins que a partir do sangue dão origem a urina, que é 
conduzida através dos ureteres para a bexiga, onde fica armazenada, até ser 
eliminada pelo canal da uretra, chegando no meio exterior. (DYCE, 2010). Denomina-
se e uretrólitos, quando os cálculos se alojam na uretra. A obstrução uretral é menos 
comum em fêmeas, devido ao diâmetro em oxalato de cálcio, estruvita, urato, silicato, 
cistina ou mistos (FILHO et al, 2013). 
Alguns dos sinais clínicos são azotemia pós renal, acidose metabólica e 
hipercalemia, estrangúria, oligúria, polaciúria, hematúria, infecção bacteriana. Animais 
com obstrução uretral podem exibir ansiedade, depressão e fraqueza. A bexiga pode 
ficar extremamente distendida e romper, levando o quadro a piorar rapidamente 
(BOJRAB, 1996; ETTINGER 2004; FILHO 2013). Conhecer a composição do urólito 
é importante, já que os métodos de detecção, tratamento e prevenção são baseados 
nessas referências. O diagnóstico é constituído por meio de exames clínicos, estudos 
de micção, exames ultrassonográficos, exames radiográficos, urinálise, bioquímica 
sérica, hemograma completo e uma avaliação pré-operatória. Embora a cirurgia ainda 
seja a forma mais comum de remoção de cálculos, técnicas novas e menos invasivas 
são disponíveis (ETTINGER 2004; OLIVEIRA, 2012; MARTINS, 2014). 
O problema de pesquisa que dita esse projeto é: porque é tão importante os 
métodos de diagnóstico, em fêmeas com suspeitas de obstrução urinaria? 
O objetivo geral que remete a esse projeto é relatar o caso de uma cadela que 
foi diagnosticada com urólito uretral na porção pré-púbica da uretra e foi submetida a 
procedimento cirúrgico para a retirada da mesma. 
A pesquisa proposta nesse projeto possui natureza aplicada e a abordagem da 
pesquisa trata-se de um estudo qualitativo. Quanto aos seus objetivos trata-se de uma 
pesquisa descritiva, e aos seus procedimentos, um relato de caso. A pesquisa será 
realizada no Hospital Veterinário Unesc, localizado no município de Colatina, região 
Noroeste do Espírito Santo, com a ajuda de médicos veterinários contratados pela 
empresa, especialistas em clínica médica e cirúrgica de pequenos animais. 
Canina, da raça poodle, fêmea, 5 anos de idade, castrada, foi diagnostica através 
de exames de imagem, com a presença de uretrólitos na porção pré-púbica da uretra, 
onde foi submetida a uma uretrotomia, como tratamento cirúrgico. As informações 
coletadas para realização desse estudo serão feitas através da consulta e da 
avaliação do prontuário da paciente, dos exames de imagem realizados, e dos 
exames laboratoriais. 
A formação de uretrólitos em cadelas é uma condição rara na medicina 
veterinária. Desta forma, esta pesquisa pode contribuir para relatos clínicos e 
cirúrgicos, abrangendo e compreendendo mais sobre cálculos uretrais em cadelas, 
que está em escassez na literatura veterinária, além de fornecer mais dados para 
melhor elucidar e realizar com segurança o procedimento cirúrgico, ressaltando a 
importância dos estudos e das pesquisas sobre o tema na medicina veterinária. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 PROBLEMA DE PESQUISA 
 
O problema de pesquisa que dita esse projeto é: porque é tão importante os 
métodos de diagnóstico, em fêmeas com suspeitas de obstrução urinaria? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 JUSTIFICATIVA E BENEFÍCIOS 
 
 Um dos problemas que mais causam alterações no trato urinário inferior de 
pequenos animais, são a formação de urólitos. Denominam-se uretrólitos, quando os 
cálculos se alojam na uretra A sua formação pode ocorrer devido uma falha na 
excreção de metabólitos corporais pela urina, ocorrendo o acúmulo de precipitados. 
São várias as teorias relacionadas a formação dos urólitos, porém independente de 
como ocorre eles têm alta potencialidade de modificar a fisiologia do sistema urinário 
(RICK et al, 2017; MIYAZAWA, 2005; OSBORNE, 1999; INKELMANN, 2012). 
A obstrução uretral ocorre mais em machos, e é menos comum em fêmeas, 
devido ao diâmetro e espessura da uretra (FOSSUM, 2014), tornando uma condição 
rara na medicina veterinária. Desta forma, esta pesquisa pode contribuir para relatos 
clínicos e cirúrgicos, abrangendo e compreendendo mais sobre cálculos uretrais em 
cadelas, que está em escassez na literatura veterinária, além de fornecer mais dados 
para melhor elucidar e realizar com segurança o procedimento cirúrgico, ressaltando 
a importância dos estudos e das pesquisas sobre o tema na medicina veterinária.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 OBJETIVOS 
 
3.1 OBJETIVO GERAL 
 
O objetivo geral que remete a esse projeto é relatar o caso de uma cadela que 
foi diagnosticada com urólito uretral na porção pré-púbica da uretrae foi submetida a 
um procedimento cirúrgico para a retirada da mesma. 
 
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 
Os objetivos específicos que dão base ao objetivo geral anteriormente 
apresentado são: 
• Relatar o caso de uma cadela que desenvolveu litíase uretral; 
• Descrever porque é tão importante os métodos de diagnostico em casos de 
obstrução uretral; 
• Entender porque é tão incomum a presença de uretrólitos em cadelas; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS E ANÁLISE DE DADOS 
 
A pesquisa proposta nesse projeto possui natureza aplicada e a abordagem da 
pesquisa trata-se de um estudo qualitativo. Quanto aos seus objetivos trata-se de uma 
pesquisa descritiva, e aos seus procedimentos, um relato de caso. A pesquisa será 
realizada no Hospital Veterinário Unesc, localizado no município de Colatina, região 
Noroeste do Espírito Santo, com a ajuda de médicos veterinários contratados pela 
empresa, especialistas em clínica médica e cirúrgica de pequenos animais. 
Canina, da raça poodle, fêmea, 5 anos de idade, castrada, foi diagnostica através 
de exames de imagem, com a presença de uretrólitos na porção pré-púbica da uretra, 
onde foi submetida a uma uretrotomia, como tratamento cirúrgico. As informações 
coletadas para realização desse estudo serão feitas através da consulta e da 
avaliação do prontuário da paciente, dos exames de imagem realizados, e dos 
exames laboratoriais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 CRONOGRAMA 
 
O quadro abaixo apresenta o planejamento proposto para o desenvolvimento 
das atividades relativas ao presento projeto de pesquisa. 
 
Quadro 1 – Cronograma de Atividades para o desenvolvimento do TCC 
 Meses 
Fases F M A M J J A S O N 
Escolha e Delimitação do Tema da Pesquisa 
Escrita do Problema de Pesquisa, Objetivos e 
Justificativa da Pesquisa 
 
Desenvolvimento do Referencial Teórico 
Escrita da Metodologia da Pesquisa 
Entrega do Projeto de Pesquisa 
Estruturação do Artigo Científico 
Coleta de Dados 
Análise e Discussão dos Resultados 
Elaboração da Conclusão da Pesquisa 
Ajustes Finais de Formatação 
Entrega do Artigo Científico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 ORÇAMENTO COMPLETO 
 
O quadro abaixo apresenta o orçamento proposto para o presente projeto de 
pesquisa. 
 
Tabela 1 – Relação das despesas para a execução do TCC 
ITENS VALOR EM R$ 
Impressão do Projeto de Pesquisa 04,00 
Encadernação do Projeto de Pesquisa 10,00 
Impressão do Artigo Final 12,00 
Encadernação do Artigo Final 12,00 
TOTAL 38,00 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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7 REFERENCIAL TEÓRICO 
 
7.1 UROLITÍASE 
 
Urolitíase é o termo geral para presença dos urólitos em qualquer região das vias 
urinaras, incluindo suas causas e efeitos. Pode ser definida pela existência de urólitos 
ao decorrer do trato urinário, podendo se formar desde a pelve renal até a uretra 
(INKELMANN et al, 2012; OSBORNE et al, 1999). Não deve ser interpretada somente 
como uma doença ou só como uma causa, mas também como resultado de múltiplas 
alterações conjuntas (OSBORNE et al, 1989). 
Um dos problemas que mais causam alterações no trato urinário inferior de 
pequenos animais, são a formação de urólitos. A sua formação pode ocorrer devido 
uma falha na excreção de metabólitos corporais pela urina, ocorrendo o acúmulo de 
precipitados. São várias as teorias relacionadas a formação dos urólitos, mas a 
hiperssaturação de constituintes dos urólitos na urina é essencial para sua formação 
(MIYAZAWA et al, 2005). Porém independente de como ocorre a sua formação, eles 
têm alta potencialidade de modificar a fisiologia do sistema urinário (RICK et al, 2017). 
Fatores como raça, gênero, idade, deformidade ou alterações das vias urinárias, 
anormalidades no metabolismo, infecções recorrentes das vias urinárias, dieta, ph 
urinário, homeostase do líquido corporal, são alguns dos fatores que podem favorecer 
a formação de urólitos (OSBORNE et al, 1989), além disso anomalias vasculares 
portais, hiperparatiroidismo primário, hipercalcemia, hioeradrenocorticismo, uso 
inadequado de medicamentos, predisposição genética, também podem levar a 
formação de cálculos urinários (INKELMANN et al, 2012). 
 
7.1.1 Anatomia urinária 
 
O sistema urinário é composto basicamente pelos rins, ureteres, vesícula urinária 
e uretra. Estão diretamente associados ao sistema genital, compondo o sistema 
urogenital (KONING, 2016). Um par de rins que a partir do sangue dão origem a urina, 
que é conduzida através dos ureteres para a bexiga, onde fica armazenada, até ser 
eliminada pelo canal da uretra, chegando no meio exterior (DYCE, 2010). A obstrução 
uretral ocorre mais em machos, e é menos comum em fêmeas. Na fêmea a uretra faz 
parte de forma exclusiva do sistema urinário, responsável pela eliminação da urina 
sem ter associação com a parte reprodutiva. Elas apresentam a uretra mais curta e 
com maior diâmetro (GUERRA, 2018). 
 
7.1.2 Cálculo uretral em cadelas 
 
Os urólitos se formam dentro do trajeto urinário excretor e podem ser 
classificados quanto à localização. Denomina-se e uretrólitos, quando os cálculos se 
alojam na uretra. A obstrução uretral ocorre mais em machos, e é menos comum em 
fêmeas, devido ao diâmetro e espessura da uretra (FOSSUM, 2014). Os urólitos ainda 
podem ser classificados quanto a sua forma lisa, com facetas, piramidal, ou serem 
influenciados pela estrutura interna dos cristais e pela sua composição mineral, se 
classificando em oxalato de cálcio, estruvita, urato, silicato, cistina ou mistos (FILHO 
et al, 2013). 
Os urólitos de estruvita se formam normalmente devido a urina supersaturada, 
infecções urinárias por bactérias produtoras de urease, urina muito alcalina, e dieta 
inadequada. Os urólitos de estruvita são formados por magnésio, amônia e fosfato. 
São os mais encontrados em cães, e podem ser de tamanhos e quantidade diferentes, 
ter formato esférico, elipsoide ou tetraédrico (NELSON & COUTO, 2015; RICK et al, 
2017). A incidência de urólitos de oxalato de cálcio cresceu muito, e comumente são 
pequenos e múltiplos. Podem estar associados a fatores como a mudança da dieta 
dos animais, a crescente prevalência de obesidade, alimentação mais acidificada, e 
genética, ou seja, criação de raças mais predispostas a formação desse tipo de urólito 
(NELSON & COUTO, 2015). 
Os urólitos de urato, tem relação com a quantidade de ácido úrico na urina, 
quando a urina esta acidificada, ou quando possui deficiência na conversão do ácido 
úrico em alantoína. Esse tipo de cálculo também pode ter relação hepática, devido a 
um aumento da concentração de amônia e ácido úrico consequente da falha na 
metabolização, que acontece no fígado (NELSON & COUTO, 2015; MAGALHAES, 
2013; RICK et al 2017). Urólitos de cistina, não são tão comuns, podem ocorrer 
formação de urólitos devido à pouca solubilidade de cistina na urina, levando a uma 
precipitação e consequentemente formação (GODOI, 2011). Esses urólitos, são 
menos radiodensos e para seu diagnóstico, a radiografia não é o principal método de 
eleição, prevalecendo a cistouretrografia ou ultrassonografia (OSBORNE, 1999). 
 
Os de xantina, normalmente ocorrem de forma secundaria, um dos motivos é a 
administração de alopurinol que é u inibidor de ácido úrico. Os urólitos de sílica são 
raros, e sua origem não é totalmente esclarecida, e seu crescimento é lento (NELSON 
& COUTO, 2015; FILHO et al, 2013). 
 
7.1.3 Sinais clínicos, diagnóstico e tratamento 
 
Alguns dos sinais clínicos são azotemia pós renal, acidose metabólica e 
hipercalemia, além disso, geralmente há histórico de estrangúria, oligúria, polaciúria e 
hematúria e podem predispor de infecção bacteriana. Animais com obstrução uretralpodem exibir ansiedade, depressão e fraqueza. A bexiga pode ficar extremamente 
distendida e romper, levando o quadro a piorar rapidamente (BOJRAB, 1996; 
ETTINGER & FELDMAN, 2004; FILHO et al, 2013), porém os sinais clínicos vão ser 
definidos e variados de acordo com o local, tamanho e tipo de urólito (CALDEIRA et 
al, 2015). Denomina-se urolitíase obstrutiva, quando os urólitos se alojam na uretra 
impedindo o fluxo urinário parcialmente ou totalmente, acarretando uma série de 
complicações como cistite, hidronefrose e uremia pós renal, levando o animal a entrar 
em um quadro de insuficiência renal aguda (FILHO et al, 2013). 
Conhecer a composição do urólito é importante, já que os métodos de detecção, 
tratamento e prevenção são baseados nessas referências. A detecção da urolitíase é 
somente o primeiro passo para o processo de diagnóstico. O diagnóstico é constituído 
por meio de exames clínicos, estudos de micção que comprovam o fluxo da urina 
prejudicado, exames ultrassonográficos juntamente com exames radiográficos, 
urinálise, bioquímica sérica, hemograma completo e uma avaliação pré-operatória 
(ETTINGER & FELDMAN, 2004; OLIVEIRA, 2012; MARTINS, 2014). 
A obstrução uretral na espécie canina pode surgir como consequência de 
diversas doenças. Os animais com cálculos uretrais frequentemente sofrem de 
infecções recorrentes e devem ser tratadas com antibióticos, baseado na cultura da 
urina e em teste de sensibilidade, de forma imediata, pois essa afecção pode resultar 
em variadas complicações (FOSSUM, 2014; BOJRAB, 1996). As obstruções físicas 
podem ou não ser removidas por procedimentos cirúrgicos, e os distúrbios 
metabólicos devem ser corrigidos por fluidoterapia e de forma medicamentosa 
(ETTINGER & FELDMAN, 2004). 
 Embora a cirurgia ainda seja a forma mais comum de remoção de cálculos, 
técnicas novas e menos invasivas são disponíveis, a cirurgia deve ser apontada 
quando métodos não cirúrgicos falharem, como por exemplo cistostomia assistida por 
laparoscopia, micção por uro-hidropropulsão, remoção com uma cesta de um urólito 
via cistoscopia, litotripsia com hólmio (NELSON & COUTO, 2015). 
 É sempre indicado tentar retornar com o cálculo para a bexiga, pois o 
procedimento de cistotomia é menos traumático e possui menos riscos de estenose, 
porém quando não é possível de outras maneiras, o procedimento cirúrgico, com 
objetivo de remover urólitos da uretra, é a uretrotomia. Esse método consiste em 
incidir a uretra no segmento visando a localização do cálculo, retirar, e suturar a uretra. 
Em caos de recidiva, a urestrotomia é mais indicada, criando assim uma fistula uretral 
definitiva (OLIVEIRA, 2012; FOSSUM 2014). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
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n. 23, p. 1314-1335, 2016. 
 
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Edição. São Paulo: Roca, 1996. 920 p. 
 
CALDEIRAS, C. Urolitíase canina: relato de caso. Revista de Ciência Veterinária e 
Saúde Pública. Local, v. 2, n. 2, p. 142-150, 2015. 
 
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2020. 
 
DE NARDI, Andrigo Barboza. Casos de rotina cirúrgica em medicina veterinária 
de pequenos animais. Edição. São Paulo: Medvet, 2019. 384p. 
 
DYCE, Keith M. Tratado de medicina veterinária. 4. Ed. Rio de Janeiro: Elsevier 
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ETTINGER, Stephen J.; FELDMAN, Edward C..Tratado de medicina interna 
veterinária: doenças do cão e do gato. Quinta Edição. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2004. 2236 p. 
 
FILHO, Edgar Ferreira da Silva et al. Urolitíase Canina. Enciclopédia Biosfera – 
Centro Científico Conhecer. Goiânia, v. 9, n. 17, p. 2517-2536, 2013. 
 
FOSSUM, Teresa Welch. Cirurgia de pequenos animais. Quarta edição. Rio de 
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INKELNANN, Maria Andréia et al. Urolitiase em 76 cães. Pesquisa Veterinária 
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MARTINS, Joana Isabel de Carvalho. Obstrução uretral por causas atípicas. 
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OLIVEIRA, André Lacerda de Abreu. Técnicas Cirúrgicas de Pequenos Animais. 
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RICK, Gabriel Woermann et al. Urolitíase em cães e gatos. Pubvet Medicina Veterinária e 
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