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LAR PARA A LIÇÃO
50% COMPLETO
Módulo 1 - Conhecendo os ambientes virtuais de aprendizagemPULAR PARA A LIÇÃO
50% COMPLETO
1. 
Unidade 1 – Ambientes virtuais de aprendizagem - AVAsUnidade 1 – Ambientes virtuais de aprendizagem - AVAs 100 Percent Complete
2. 
Unidade 2 – Ambiente de aprendizagem digital de nova gera...Unidade 2 – Ambiente de aprendizagem digital de nova geração (NGDLE - Next Generation Digital Learni 0 Percent Complete
Início
Unidade 1 – Ambientes virtuais de aprendizagem - AVAs
Seção 1 de 2
Objetivo de Aprendizagem
· Reunir elementos básicos sobre ambientes digitais de aprendizagem, diferenciando suascaracterísticas e seus tipos e reconhecendo suas limitações.
1.1 O que são ambientes digitais de aprendizagem?
Os ambientes virtuais de aprendizagem (AVA), representam uma relevante inovação trazida ao universo educacional nas últimas décadas. Eles provêm da (cada vez mais) bem-sucedida integração das chamadas tecnologias da informação e comunicação (TIC), ao processo de ensino e aprendizagem. Como resultado dessa combinação, surgem inúmeras possibilidades para a educação e benefícios aos diferentes atores envolvidos no processo educacional.
 Esses ambientes contam com diversas ferramentas e tecnologias, por meio das quais buscam promover o aperfeiçoamento e a adaptação do contexto educacional a uma realidade em constante transformação.
 Sua história se inicia com o desenvolvimento das primeiras tecnologias informacionais, na chamada Era Pré-mecânica (entre 3.000 a.C. e 1.450 d.C.), passa pelo advento de inúmeros outros aparatos na Era Mecânica (entre 1.450 e 1.840), sofre a influência da chegada da eletricidade e da telecomunicação, na Era Eletromecânica (de 1.840 a 1.940), e encontra seu estágio atual com o surgimento da eletrônica e todos os seus posteriores desdobramentos.
 Atualmente, não mais nos limitamos a criar tecnologias por meio da programação de máquinas. Passamos a ensinar essas máquinas a aprenderem por si mesmas, no chamado aprendizado de máquina (ou machine learning, expressão mais difundida em inglês).
 Esse processo de fazer com que as máquinas aprendam por si mesmas, remonta às máquinas de ensino (teaching machines), pioneiras na tentativa de automatizar os processos educacionais. Esses aparatos, apresentavam problemas e ofereciam recompensas imediatas como feedback positivo aos alunos que acertavam as respostas. 
 Com a crescente popularização das máquinas, em especial entre a segunda metade do século 19 e a primeira do século 20, centenas de invenções voltadas à educação foram patenteadas. Nos anos  de 1950, muito antes dos computadores pessoais estarem difundidos na nossa vida cotidiana, o Instituto de Tecnologia de Nova Iorque já introduzia estas máquinas de ensino em seus laboratórios de tecnologia (figura 2).
Introdução de Teaching Machines no campus do Instituto de Tecnologia de Nova Iorque na década de 1950.
Fonte: https://www.nyit.edu/box/features/nyit_introduced_teaching_machines_in_1950s
Das rudimentares máquinas de ensino para cá, muita coisa mudou. O contínuo e sempre crescente desenvolvimento das tecnologias permitiu que chegássemos aos microprocessadores, às redes computacionais e a todas as tecnologias já integradas ao nosso cotidiano. A internet talvez, seja o principal exemplo de tecnologia que transformou – e segue a transformar – nosso modo de agir e interagir, em diferentes contextos, inclusive o educacional.
Com ela, os processos educacionais vislumbram novas possibilidades. Surgem os primeiros ambientes virtuais de aprendizagem, sistemas voltados a instrumentalizar esses processos, agora, apoiados em tecnologias. O desenvolvimento dos ambientes virtuais de aprendizagem propriamente ditos confunde-se com a própria história da web. Quando surge um novo artefato digital, logo se cogita se poderia ser útil à educação.
Em sua fase inicial, a internet apresentava páginas com conteúdos estáticos. Nessa fase, conhecida como web 1.0 ou web da informação, as páginas com conteúdo estático, mecanismos de busca e serviços de correio eletrônico, eram utilizados em primeiras experiências de aprendizagem a distância. 
A partir da segunda metade da década de 1990, a web havia evoluído. As páginas, que anteriormente só poderiam ser manipuladas pelos programadores, passaram a ser modificadas pelos próprios usuários, que poderiam inserir ou modificar conteúdo. Nessa época, surgiram as primeiras aplicações categorizadas como ambientes virtuais de aprendizagem.
 Foram incontáveis os projetos que tiveram início em empresas particulares ou universidades. Algumas dessas iniciativas perduraram e foram desenvolvidas, ganhando mais usuários e culminando nas plataformas que temos hoje. A figura a seguir apresenta a participação de mercado dos principais ambientes virtuais de aprendizagem.
Figura: Participação do mercado norte americano e canadense dos principais ambientes virtuais de aprendizagem AVA (ou LMS, do inglês, Learning Management Systems). A espessura de cada linha representa a predominância do AVA no mercado.
Fonte: https://philonedtech.com/state-of-higher-ed-lms-market-for-us-and-canada-year-end-2019-edition/
Os ambientes virtuais de aprendizagem possuem diversas denominações tradicionalmente empregadas, como ou Virtual Learning Machines (VLE) ou sistemas de gerenciamento da aprendizagem (SGA ou LMS - do inglês, Learning Management System), constituindo uma ampla família de sistemas (softwares). Frequentemente, a expressão "plataforma educacional", também é empregada para definir sistemas dessa natureza. Neste curso, iremos utilizar a denominação ambientes virtuais de aprendizagem (AVA) para tratar de todos eles.
Podemos conceituar os AVA como sistemas que agrupam mídias serviços, ferramentas e tecnologias educacionais, disponibilizando-os, num mesmo ambiente virtual, para veicular conteúdos e permitir a interação dos diversos atores envolvidos nos processos educacionais (docentes, discentes, gestores e outros profissionais envolvidos no acompanhamento acadêmico). 
É importante salientar, que o AVA é uma das ferramentas utilizadas para mediar a educação a distância. Seu uso, por si só, não é suficiente para uma educação de qualidade. O processo educativo depende também de outros fatores, como o engajamento do aprendiz, a proposta pedagógica, a qualidade do conteúdo veiculado, a estrutura do curso e a qualidade do corpo docente.
1.2 Características de um AVA
É muito ampla a diversidade de sistemas que poderiam ser classificados como ambientes virtuais de aprendizagem. Tecer uma classificação que englobasse todas as variáveis seria complexo e pouco instrutivo. 
 Em um primeiro momento, limitados pela tecnologia disponível à época, os ambientes virtuais de aprendizagem eram baseados em texto. É uma forma de comunicação tradicional, que ocupa pouco espaço e é facilmente transmitida pela internet. É ainda uma das mídias mais utilizadas em AVA. Outra vantagem do uso de texto, é a assincronia da comunicação. Os dados transmitidos pelo professor podem ser recebidos pelos alunos em um segundo momento e vice-versa. Os fóruns de discussão e wikis são exemplos de recursos de aprendizagem por texto e assíncronos.
 Em um país continental como o Brasil, muitos alunos são provenientes de regiões onde a internet é precária. O uso desta mídia é mais tolerado nestas localidades com bandas estritas de comunicação. Se levamos em consideração que, em grande parte das ações de educação a distância buscamos atingir o maior número de alunos possível, entendemos que esta forma de disponibilização de conteúdo continuará predominando nas ações educacionais. 
 Com o avanço tecnológico, outros recursos como imagens, sons, jogos e vídeos passaram a ser utilizados em ações educacionais. Mas, para que fosse possível atingir todos os usuários, os recursos precisavam ser criados com restrição de tamanho. Surgem, então, ambientes que possibilitam maior imersão, como simuladores. A complementação de canais de comunicação síncrona de texto (os chats) com recursos de áudio e vídeo deu origemaos sistemas de conferência.
 A agregação desses recursos de comunicação síncrona e assíncrona em um mesmo sistema, aliados a outros recursos de gestão, culminou na criação dos ambientes virtuais de aprendizagem propriamente ditos. Para serem úteis no planejamento e disponibilização das ações educacionais, em cursos a distância ou híbridos, estes sistemas devem apresentar algumas características: 
Flexibilidade
+
Usabilidade
+
Acessibilidade
+
Ubiquidade
+
Funcionalidade
+
Escalabilidade
+
Interatividade
+
Além dessas características, existem diversas funcionalidades que podem estar presentes em um AVA, que são mais ou menos úteis, dependendo do contexto em que o ambiente virtual está inserido. Mas, para viabilizar a gestão do aprendizado, as funcionalidades elencadas a seguir são aquelas normalmente presentes em qualquer ambiente virtual de aprendizagem formal:
i. Controle de acesso;
ii. Provisão de conteúdo educacional;
iii. Ferramentas de comunicação;
iv. Organização de grupos de usuários;
v. Processos avaliativos automatizados;
vi.  Registros (logs) de atividades realizadas pelos usuários.
Se considerarmos ambientes virtuais de aprendizagem no sentido mais amplo, estariam incluídos quaisquer espaços virtuais nos quais o aprendizado fosse, de uma forma ou de outra, promovido. Alguns destes sistemas, especialmente aqueles nos quais a aprendizagem informal ocorre, como comunidades em redes sociais e fóruns públicos, podem não apresentar algumas das funcionalidades listadas acima. 
1.3 Conhecendo os ambientes digitais de aprendizagem
O conceito de AVA é bastante abrangente. Ele contempla uma série de sistemas que podem apresentar diferenças importantes. Isso ocorre porque um bom ambiente de aprendizagem não pode apresentar soluções pré-definidas rígidas, que não possam ser flexibilizadas para se adequar às diversas realidades educacionais (VELETSIANOS, 2016).
Nesse sentido, temos tanto ambientes virtuais de aprendizagem, propriamente ditos, que são aqueles sistemas criados com a finalidade educacional, quanto aqueles que consistem em sistemas criados com finalidades diversas, mas que são, de uma forma ou de outra, empregados na aprendizagem.
Existem algumas questões fundamentais que devem ser levadas em consideração ao se escolher um AVA, a depender da finalidade educacional:
· A forma como os aprendizes estão estruturados;
· O design do ambiente virtual de aprendizagem deve promover experiências de aprendizado eficazes e significativas;
· Instruções guiadas versus instruções minimamente guiadas em ambientes de aprendizado virtual;
· A questão que aponta que AVA raramente são neutros.
Saiba mais
+
Há alguns fatores que devem ser observados nos AVA, para que possamos escolher o ambiente mais adequado a cada ação educacional. Existem situações em que o aprendizado será informal e ocorrerá em ambientes virtuais criados para fins diversos, como em páginas de redes sociais. No outro extremo, temos os ambientes virtuais de aprendizagem formais, os quais são o foco principal deste curso.
Existem diversos modelos de AVA no mercado. Alguns pagos, outros disponibilizados gratuitamente. Alguns podem apresentar recursos intuitivos e fáceis de usar, sendo excelentes recursos para complementar o ensino presencial. Outros, são extremamente flexíveis, mas exigem equipe especializada para sua manutenção. A seguir, serão apresentados alguns exemplos.
Moodle
Fonte: https://moodle.org/
Se você já fez um curso on-line, deve conhecer o Moodle. Uma plataforma robusta e segura, desenhada para auxiliar educadores e administradores a criar ambientes de aprendizagem personalizados. É um AVA confiável. Mais de 150 mil instituições no mundo utilizam este sistema, entre elas a Universidade Estadual de Nova York, a Escola de Economia de Londres, a Microsoft, a Polícia Federal e a própria Escola Nacional de Administração Pública (Enap). Mais dados estatísticos podem ser visualizados em Moodle statistics.
 O Moodle é um software gratuito. Qualquer um pode fazer seu download na página Moodle downloads.  Contudo, é necessário um ambiente de servidor para instalá-lo. Dessa forma, é recomendável a dedicação de pessoas com conhecimento na área de tecnologia da informação (TI) para administrar e manter o sistema.
Saiba mais
+
É um software livre, desenvolvido de forma colaborativa, o que faz com que o sistema esteja em constante aprimoramento. Em 2018, foram listados mais de 1.500 plugins que podem ser utilizados para agregar novas funcionalidades ao sistema. Se você precisa de uma funcionalidade específica para sua plataforma, é provável que algum membro da comunidade já tenha tido a mesma necessidade e que algum plugin que a atenda já tenha sido desenvolvido.
 Alguns desses plugins, são temas que alteram significativamente a interface do programa. Cada instituição, pode alterar estes temas ou criar os seus próprios, adequando a aparência e o layout da plataforma para atender suas necessidades.
Possui amplo suporte disponível, na forma de documentação (Moodle Docs),  de comunidade (Comunidade Moodle) e mais de 80 mil empresas prestadoras deserviço, chamadas de provedores de serviços.
 O mais importante é que é uma plataforma intuitiva, de fácil uso para aprendizes. Já os educadores e administradores, precisam de treinamento para utilizar o sistema.
O mais importante é que é uma plataforma intuitiva, de fácil uso para aprendizes. Já os educadores e administradores, precisam de treinamento para utilizar o sistema.
Adobe Connect
Fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Adobe_Connect
Connect é um software da Abobe que pode ser utilizado para treinamento on-line. Este sistema, tem layout que pode ser customizado pelo responsável da ação educacional. Ele pode determinar de maneira fácil quais funcionalidades estarão disponíveis aos alunos, sem a necessidade de suporte de equipe especializada. Em uma webconferência, o palestrante pode preparar vários layouts para serem utilizados em momentos diferentes de uma mesma transmissão. 
 O sistema permite a adição de alguns aplicativos, cujas funções podem variar desde a adição de legendas à inclusão de elementos de gamificação.
 Como outras ferramentas da empresa, o Connect é um sistema que entrega bons resultados no que se propõe a fazer. Mas está longe de ser uma plataforma de ensino completa. Se sua escola pretende apenas trabalhar em ambiente on-line com aulas síncronas ou eventos no formado de conferências, o Connect pode ser uma excelente solução. Mas se suas necessidades são mais amplas, melhor optar por outra plataforma.
 É um sistema pago, contratado por assinatura. Mais informações sobre o sistema podem ser encontradas no sítio da empresa (https://www.adobe.com/products/adobeconnect.html)
Blackboard
Fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Blackboard_Inc
O Blackboard (https://www.blackboard.com/pt-br) é um ambiente virtual de aprendizagem, também muito utilizado no mundo. Ao contrário do Moodle, o Blackboard é pago. Ao contratar o serviço, a empresa prestadora disponibiliza o sistema e suporte.
 É uma plataforma customizável, que permite, inclusive, a adição de funcionalidades desenvolvidas por terceiros. Contudo, qualquer customização é cobrada à parte. Há relatos que mostram que a plataforma não se integra tão bem com soluções externas. Além disto, os usuários precisam de um tempo para se acostumar com um layout pouco intuitivo. 
 Algumas instituições brasileiras optaram por utilizar o sistema. É uma plataforma popular entre as faculdades particulares. Apesar de a empresa contratada prestar suporte tecnológico, a escola ainda terá que dispor de equipe de TI para administração e manutenção do sistema. 
Google Sala de Aula (Google Classroom)
Fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Google_Classroom
O Google Sala de Aula (Google Classroom) é uma ferramenta on-line, simples e fácil de usar, que ajuda professores a criarem e gerenciarem atividades. Compatível com qualquer dispositivo, os usuários podem acessar a plataforma de qualquer lugar, utilizando computadores ou dispositivos móveis. 
O Salade Aula (https://edu.google.com/intl/pt-BR/products/classroom/) é uma ferramenta bastante intuitiva. Com poucos minutos de uso, os professores já são capazes de configurar as ações educacionais. É gratuito para as escolas e é integrado a outros programas da G Suite for Education, um conjunto de aplicativos feitos pela Google para as escolas (https://edu.google.com/intl/pt-BR/products/gsuite-for-education/?modal_active=none).
Tem se mostrado uma excelente ferramenta no suporte ao ensino presencial. Inclusive, durante a pandemia de COVID-19, em 2020, tem sido utilizada com muito sucesso pela Secretaria de Educação do Distrito Federal. O órgão, foi capaz de transpor do ensino presencial ao totalmente a distância, em poucas semanas.
Existem algumas poucas funcionalidades que podem ser agregadas, mas de forma geral, podemos dizer que a principal desvantagem é que a ferramenta não pode ser customizada. 
Canva for Education
Fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Canva
Canva (www.canva.com/pt_br), é uma ferramenta on-line para criar imagens, gráficos, infográficos, ou, até mesmo, e-books completos. Com ela, você pode criar qualquer elemento gráfico, sem conhecimentos específicos de design ou informática. Pode ser utilizada gratuitamente ou na modalidade paga, a qual disponibiliza alguns recursos a mais.
 Segundo a página Educação do Canva (https://www.canva.com/pt_br/aprenda/sala-de-aula-virtual/), professores e alunos podem utilizar a ferramenta de forma gratuita. Para isso, devem criar uma conta Canva e pedir um upgrade para Canva for Education. A empresa irá avaliar o pedido e promete responder em até 24h. Os professores podem contar ainda com o suporte da comunidade, inscrevendo-se em https://www.facebook.com/groups/CanvaTeachersCommunity/.
É uma plataforma ideal para aprendizagem, baseada em projetos e ensino básico em design. Integra-se facilmente ao Google Classroom, agregando funcionalidades ao ambiente de ensino.
Por ser totalmente on-line, a instituição não precisa dispor de equipe de TI para o uso do Canva. Como o Google Sala de Aula, pode ser uma boa opção para escolas que buscam complementar o ensino presencial ou, até mesmo, para cursos totalmente a distância nas áreas supracitadas. Contudo, a ferramenta não é customizável, logo, não atenderá todos os públicos. 
É uma excelente ferramenta para aqueles profissionais que precisam criar materiais visuais, como infográficos e apresentações, mas não possuem conhecimento de design. A plataforma disponibiliza diversos templates que podem ser facilmente customizados às necessidades particulares de cada usuário. 
Canvas 
Fonte: https://community.canvaslms.com/
Similar a plataforma anterior apenas no nome, Canvas (https://community.canvaslms.com/) é uma plataforma desenvolvida mais recentemente, em 2011. É bastante completa, oferecendo soluções flexíveis, de forma similar ao Moodle. Difere desse, por ser um sistema pago. Professores individuais, no entanto, podem criar contas gratuitas. O custo para implementação da plataforma pode variar bastante.
 Por utilizar tecnologia mais moderna, a plataforma é, de certa forma, mais amigável e fácil de usar. Em contrapartida, a interface não é facilmente customizada. Um dos grandes diferenciais deste sistema, é a possibilidade que os estudantes têm de vincular suas contas de redes sociais, como Facebook e Twitter, com a conta do Canvas. Essa integração, já aponta que o desenvolvimento da plataforma segue tendência de uma nova concepção para os AVA, na qual é mais desejável a integração de funcionalidades externas, que a recodificação destas funcionalidades dentro do próprio sistema.
 Apesar de mais recente, Canvas vem sendo cada vez mais utilizada, dando sinais que veio para ficar. Em 2020, a plataforma já é utilizada por aproximadamente 4 mil instituições no mundo.
Em linhas gerais, o Canvas é uma plataforma bastante completa, similar a outras como o Moodle. Resta a cada instituição, pesquisar mais a fundo para verificar qual plataforma atenderia melhor a suas necessidades.
1.4 Limitações dos AVA tradicionais
Apesar de agregarem múltiplas funcionalidades num único sistema, o que certamente é seu principal benefício, os ambientes virtuais de aprendizagem tradicionais, demonstraram não suprir as necessidades dos diferentes perfis de utilizadores (aprendizes, docentes, administradores etc.). Em especial, por seu formato pouco personalizável e pela impossibilidade de incorporar ferramentas externas, sobretudo, aquelas de preferência do usuário. Isso repercute diretamente nos resultados das ações educacionais, promovidas por meio desses ambientes. 
Reflexões a respeito da usabilidade, da satisfação e da efetividade dos ambientes virtuais de aprendizagem em uso culminaram no mapeamento das deficiências dos sistemas tradicionais e na concepção da chamada próxima geração de ambientes digitais de aprendizagem, que será objeto de estudo futuro.
As principais limitações identificadas nos AVA tradicionais estão relacionadas ao tratamento não individualizado, isolado e ultrapassado do processo educacional. Estudos identificaram que os ambientes virtuais tradicionais tratam a aprendizagem como se fosse um evento à parte, não um processo continuado. Sem que o conteúdo proporcionado seja reforçado, os aprendizes tendem a esquecê-lo num curto período.  As pessoas se esquecem de 40% do que aprenderam em 20 minutos, de 50 a 80% em um dia e entre 97 e 98% em um mês. Esse fato, aliado à atenção seletiva que todos temos, prejudica significativamente a aprendizagem. 
Assista, no vídeo: “Selective attention test”, um teste que demonstra claramente a seletividade de nossa atenção. https://www.youtube.com/watch?v=vJG698U2Mvo - Duração: 1:21 - Canal do YouTube: Daniel Simons
Outra deficiência apontada nos ambientes virtuais tradicionais, diz respeito às necessidades do aprendiz moderno, que não são atendidas. O público atual demanda conteúdo e formatos dinâmicos, atualizados, rápidos, interessantes e de fácil consumo, o que geralmente não é entregue por meio dos sistemas convencionais, incapazes de responder na velocidade em que as transformações se operam. Junta-se a esse ponto negativo, o tratamento genérico conferido a todos os usuários, que torna o ambiente e seu conteúdo pouco personalizados e, com isso, torna a experiência menos agradável, diminuindo o engajamento educacional.
Os recentes avanços, sobretudo relacionados a grandes volumes de dados (big data), tecnologias voltadas à análise de aprendizagem e arquiteturas elásticas e escaláveis trouxeram novas perspectivas aos ambientes de aprendizagem, que agora podem ser redefinidos, com base em novos paradigmas. Essa nova concepção, tem por escopo criar um ecossistema de ferramentas e componentes centrados na aprendizagem e alinhados a padrões estabelecidos internacionalmente. Este assunto, será estudado em uma outra unidade.
Referências
–
· ADOBE CONNECT. Disponível em: https://www.adobe.com/products/adobeconnect.html. Acesso em: 11 jul. 2020.
· BLACKBOARD. Disponível em:https://www.blackboard.com/pt-br. Acesso em: 12 jul. 2020.
· CANVA. Disponível em: www.canva.com/pt_br. Acesso em: 11 jul. 2020.
· CANVAS. Disponível em: https://community.canvaslms.com/welcome. Acesso em: 15 jul. 2020.
· COMUNICAÇÃO SÍNCRONA. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Comunica%C3%A7%C3%A3o_s%C3%ADncrona. Acesso em: 15 jul. 2020.
· Forgetting curve: it's up to you. Festo Didactic. Disponível em https://www.festo-didactic.co.uk/gb-en/news/forgetting-curve-its-up-to-you.htm?fbid=Z2IuZW4uNTUwLjE3LjE2LjM0Mzc. Acesso em: 15 jul. 2020.
· GOOGLE CLASSROOM. Disponível em: https://edu.google.com/intl/pt-BR/products/classroom/. Acesso em: 11 jul. 2020.
· INSTRUCTURE. Disponível em: https://en.wikipedia.org/wiki/Instructure#Canvas_Network. Acesso em: 15 jul. 2020.
· MOODLE. Disponível em: https://stats.moodle.org/. Acesso em: 05 jul. 2020.
· MOODLE Cloud. Disponível em: https://moodle.com/moodlecloud . Acesso em: 05 jul. 2020.
· PAULSEN, Morten Flate. Online Education Systems: Discussion and Definitionof Terms. NKI Distance Education, Oslo, 2002.
· PEREIRA, Alice Theresinha Cybis; SCHMITT, Valdenise; DIAS, Maria Regina Álvares C. Ambientes virtuais de aprendizagem. In: PEREIRA, A. T. C. Ambientes virtuais de aprendizagem: em diferentes contextos. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2007. p. 2-22. Disponível em: https://www.researchgate.net/profile/Ronnie_Fagundes_De_Brito/publication/324573397_Ambiente_Virtual_de_Aprendizagem_em_Arquitetura_e_Design/links/5ad628ffaca272fdaf7d9324/Ambiente-Virtual-de-Aprendizagem-em-Arquitetura-e-Design.pdf. Acesso em: 19 abr. 2020.
· SIMONS, Daniel; CHABRIS, Christopher. Selective attention test. Daniel Simons, [2021?]. 1 vídeo (1mim21s). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=vJG698U2Mvo. Acesso em: 14 abr. 2021.
· VELETSIANOS, G. Digital Learning Environments. In Rushby, N. & Surry D. (Eds) The Wiley Handbook of Learning Technology, 2016. p. 242-260. 
· VELETSIANOS, George. Digital Learning Environments. Research Shorts, 18 jun. de 2016. 1 vídeo (5mim30s). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=-7UI-dTbMr0  . Acesso em: 14 abr. 2021. 
Glossário
+
	N°:
	Termo:
	Definição / significado:
	1
	Ambiente virtual de aprendizagem
	AVA ou ambiente virtual de aprendizagem, são sistemas que agrupam mídias serviços, ferramentas e tecnologias educacionais, disponibilizando-os, num mesmo ambiente virtual, para veicular conteúdos e permitir a interação dos diversos atores envolvidos nos processos educacionais (docentes, discentes, gestores e outros profissionais envolvidos no acompanhamento acadêmico). Podem ser conhecidos por outros nomes, como Virtual Learning Machine (VLE), Sistema de Gerenciamento da Aprendizagem (SGA) e Learning management System (LMS).
	2
	Comunicação assíncrona
	Neste tipo de comunicação, um bloco de informação é transmitido e num instante e recebido em outro instante distinto. Emissor e receptor acessam a informação em momentos diversos. A comunicação não é feita em tempo real.
	3
	Comunicação síncrona
	Neste tipo de comunicação, cada bloco de informação é transmitido e recebido num instante de tempo bem definido e conhecido pelo transmissor e receptor, de forma periódica para manter receptor e emissor sincronizados. A comunicação é feita em tempo real.
	4
	Machine Learning
	Machine Learning, ou aprendizado de máquina, é um sistema que pode modificar seu funcionamento autonomamente com base em sua própria experiência, com interferência humana mínima ou inexistente. Essa mudança no comportamento do sistema, consiste no estabelecimento de regras lógicas que visam melhorar o desempenho de uma tarefa ou tomada de decisão com base no reconhecimento de padrões dentro dos dados analisados.
	5
	Teaching Machines
	Teaching Machines, ou máquinas de ensino, eram dispositivos mecânicos que apresentavam materiais educacionais para aprendizagem. Originalmente, administravam perguntas de múltipla escolha e podiam ser configuradas para funcionar apenas quando o aluno obtivesse a resposta certa. 
	6
	Web
	Parte informacional da internet. As informações são conectadas através de hipermídia que permitem ao usuário navegar por uma infinidade de conteúdos pela internet.
	7
	Web 1.0 ou Web da informação
	Fase inicial da web, na qual o conteúdo era apresentado em páginas estáticas. O usuário não podia modificá-lo ou inserir novo conteúdo.
Clique abaixo para avançar para a próxima unidade.    
Seção 2 - 
Unidade 2 – Ambiente de aprendizagem digital de nova geração (NGDLE - Next Generation Digital Learni
Unidade 2 – Ambiente de aprendizagem digital de nova geração (NGDLE - Next Generation Digital Learni
Seção 2 de 2
 Objetivo de Aprendizagem
· Classificar a nova geração de ambientes digitais de aprendizagem, relacionando os elementos básicos sobre NGDLE.
2.1 A nova geração de ambientes digitais de aprendizagem
Inicialmente, convidamos você a acessar o vídeo, apresentado pelo docente Sérgio Martin Aguiar, para conhecer como eram os ambientes virtuais de aprendizagem - AVA (primeira, segunda e terceira geração).
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Fonte: Curso Especialização em Inovação e Tecnologias na Educação, Enap, 1ª Edição, 2019.
O ambiente virtual de aprendizagem (AVA) tradicional, também conhecido como LMS, continua sendo o componente central das propostas de ambientes digitais de aprendizagem na atualidade. Pesquisas estimam que 99% das instituições de ensino superior dos Estados Unidos, utilizam um AVA (LANG; PIRANI, 2014). É um número surpreendente, especialmente levando em consideração que o ensino e a aprendizagem são práticas que podem apresentar muitas diferenças de instituição para instituição.
Por outro lado, 15% destas instituições declaram intenção de substituir seus ambientes virtuais de aprendizagem, número bastante expressivo para uma aplicação corporativa. Apesar da alta aderência das instituições ao AVA, diversas limitações do AVA comprometem as experiências educacionais que nele ocorrem. Poucos docentes utilizam seus recursos mais avançados e, apenas 41% dos docentes pesquisados, relatam o uso do AVA para promover a interação fora da sala de aula (BROWN; DEHONEY; MILLICHAP, 2015).
Em 2014, a Educause[1] foi recrutada pela Fundação Bill & Melinda Gates para explorar as lacunas entre as plataformas de ensino em uso e um ambiente virtual de aprendizagem que atendesse as necessidades em constante mudança do ensino superior. Concluíram que os AVA são muito bem-sucedidos em permitir a administração da aprendizagem, mas são limitados para a sua viabilização. Os ambientes de aprendizagem atuais apresentam recursos inestimáveis para a administração de um curso, como boletim de notas e mecanismos para distribuição de conteúdo, mas estes contribuem apenas de forma indireta ao processo de aprendizagem. 
[1] Conforme informações obtidas diretamente do sítio web institucional, a Educause é uma associação sem fins lucrativos, de iniciativa da fundação Bill & Melinda Gates, criada para impulsionar a educação superior por meio do uso da tecnologia da informação.deo abaixo, o docente Sérgio Martin Aguiar apresenta algumas limitações que os AVA tradicionais apresentam.
No vídeo abaixo, o docente Sérgio Martin Aguiar apresenta algumas limitações que os AVA tradicionais apresentam.
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 Fonte: Curso Especialização em Inovação e Tecnologias na Educação, Enap, 1ª Edição, 2019.
Muitas destas limitações observadas nas plataformas de ensino, são consequência da modelagem dos AVA tradicionais, que foram idealizados com foco no curso e no docente. Atualmente, a educação está se afastando deste modelo focado no docente e com padrões tradicionais de curso, e focando mais na aprendizagem e, consequentemente, no próprio aprendiz, experimentando modelos diferentes que representam desafios aos ambientes virtuais de ensino tradicionais.
A simples atualização incremental dos sistemas não parece ser uma boa solução para atender um modelo educacional tão distinto. Para superar essas limitações e tornar mais eficiente o processo educacional em contextos digitais surgiu a ideia de uma próxima geração de ambientes virtuais de aprendizagem, ou NGDLE (do inglês Next Generation Digital Learning Environment), que rompe as barreiras estabelecidas pelos sistemas fechados e propõe a implementação de um ecossistema, uma rede de aprendizagem expandida ou distribuída, com ferramentas e funcionalidades federadas, interligadas por meio de protocolos e padrões internacionais. 
O NGDLE, para se adequar as necessidades educacionais que se alteram constantemente, não deve ser um sistema fechado, como um AVA tradicional. Mas deve ser baseado em uma nova arquitetura, na qual diversos sistemas possam ser integrados de forma personalizada pelo usuário, que ganha autonomia para modelar seu próprio ambiente, adequado às suas necessidades educacionais e preferências pessoais, composto pelos elementos que ele mesmo escolheu, dispostosda maneira que lhe convier. O NGDLE pretende trazer ao usuário, uma experiência autoral que influencie diretamente seus resultados educacionais.
De acordo com a Educause, o NGDLE traz em seu núcleo um LMS, em torno do qual outras funções são incorporadas. Como ressalta Baule (2019), é como se fosse possível adicionar blocos de Lego a uma estrutura principal, também conhecida como TLA (Total Learning Architecture). Essa abordagem que faz analogia aos blocos Lego traz mais flexibilidade ao ambiente digital.
Fonte: https://pixabay.com/pt/illustrations/lego-constru%C3%A7%C3%A3o-jogo-brinquedo-3388163/
A ideia, é que o NGDLE seja uma base na qual as peças de Lego, os outros sistemas e a tecnologia da informação (TI), possam ser encaixados de acordo com a necessidade da instituição, ação educacional, docente ou aprendiz. Para tanto, é fundamental a adesão total do sistema aos padrões de interoperabilidade e intercâmbio de dados e conteúdo. Um NGDLE, não será o mesmo para dois discentes diferentes, pois estará apoiado na possibilidade de personalização. 
Assista o vídeo, apresentado pelo docente Sérgio Aguiar, para conhecer com devem ser os AVAs da próxima geração.
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Fonte: Curso Especialização em Inovação e Tecnologias na Educação, Enap, 1ª Edição, 2019.
2.2 Os 5 pilares de um NGDLE
Para suprir as principais deficiências identificadas nos ambientes virtuais de aprendizagem, ora em uso, e possibilitar aos usuários o pleno uso de seus potenciais de aprendizagem, a próxima geração de ambientes virtuais de aprendizagem inclui 5 componentes fundamentais:
i) interoperabilidade e integração; 
ii) personalização;
iii) ferramentas de análise, orientação e avaliação da aprendizagem; 
iv) colaboração, ; 
v) acessibilidade e design universal. O vídeo a seguir, fala rapidamente de cada um destes pilares. 
Conheça mais sobre o assunto ao assistir o vídeo abaixo apresentado pelo docente Sérgio Aguiar.
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Fonte: Curso Especialização em Inovação e Tecnologias na Educação, Enap, 1ª Edição, 2019.
A seguir, apresentaremos uma tradução livre do texto: “The Next Generation Digital Learning Environment - A Report on Research” (O Ambiente Digital de Aprendizagem da Próxima Geração - Relatório de Pesquisa), de Brown, Dehoney e Millichap (2015), que explica cada um destes componentes.
Interoperabilidade e integração
"O sistema precisa ser aberto, para permitir diferentes tipos de expressões, bem como diferentes tipos de ferramentas extensíveis, que podem ser conectadas". 
"Não é tanto o front-end, mas o back-end." (BROWN; DEHONEY; MILLICHAP, 2015).
Interoperabilidade, é o ponto principal do NGDLE. A capacidade de integrar ferramentas e intercambiar conteúdos e dados de aprendizagem permite todo o restante.
A interoperabilidade no contexto do NGDLE possui quatro dimensões principais:
· A primeira, diz respeito ao conteúdo: todos os componentes devem aceitar e possibilitar o intercâmbio de conteúdo curricular em formatos comuns. Isso garante que o conteúdo possa ser compartilhado, transferido e utilizado. 
· A segunda, no lado da ferramenta, a integração deve ser suficientemente fácil, para que os usuários finais adicionem com rapidez e praticidade ferramentas ao ambiente, sem a ajuda da equipe de TI.
·  A terceira, o ambiente de aprendizagem continuará sendo a principal fonte de dados relacionados à aprendizagem. O intercâmbio de dados sem qualquer obstáculo, é imprescindível para poder agregar, integrar e, posteriormente, analisar os dados da aprendizagem. 
· A quarta, o NGDLE deve permitir a criação de novos padrões de interoperabilidade, de modo compatível com seus outros padrões, para manter a coerência geral.
Por exemplo, um NGDLE pode vincular um aplicativo de e-book a um programa de curso e uma ferramenta de perguntas e respostas separada, os quais poderiam trocar dados, sem problemas. O programa poderia vincular os usuários a recursos de e-book, que podem se comunicar com a ferramenta de perguntas e respostas para fornecer perguntas de revisão apropriadas com base nas páginas lidas, criando oportunidades para a aprendizagem adaptativa. Os dados sobre as respostas podem, então, ser enviados para o boletim de notas, fornecendo uma visão completa aos discentes e docentes sobre o progresso e os pontos a serem aperfeiçoados. A educação superior nem sempre aproveitou ao máximo os padrões disponíveis, o NGDLE será uma oportunidade de incentivar a implementação completa de padrões técnicos e de qualidade, que permitam essa interoperabilidade.
Personalização
A personalização é o domínio funcional mais importante para o usuário do NGDLE.
A personalização é altamente dependente da interoperabilidade. Enquanto os mecanismos de interoperabilidade (como padrões de dados) são, em grande parte, invisíveis para o usuário, a personalização é altamente tangível e constitui o fator mais importante na definição da experiência do usuário. Um ecossistema de aprendizagem que permite aos aprendizes e docentes atuarem como arquitetos de seus ambientes, é uma ferramenta poderosa.
A personalização abrange dois aspectos. O primeiro é a estrutura e a configuração do ambiente de aprendizagem, que é usado para construir caminhos de realização das tarefas de aprendizagem, que conduzam aos objetivos educacionais. Normalmente, pensamos nisso ocorrendo no nível individual, o do aprendiz e do docente. Mas configurações desse tipo, também precisam acontecer nos níveis departamental, divisional, institucional e de consórcio.
O segundo aspecto é a aprendizagem adaptativa, na qual um sistema automatizado fornece aos participantes instruções e orientações direcionadas às suas necessidades educacionais específicas. Ultimamente, tem havido um movimento considerável em torno da aprendizagem adaptativa, especialmente por parte das editoras de livros didáticos, ela deve ser uma das características do cenário do NGDLE. Como em outros domínios funcionais do NGDLE, a integração de ferramentas de aprendizagem adaptativa, será essencial, assim como os dados dos participantes que contribuam para dar suporte à análise.
Na Conferência Anual Educause de 2014, 50 líderes da comunidade de ensino superior se reuniram para debater a funcionalidade do NGDLE. Esse grupo identificou e priorizou, 56 funções desejáveis de NGDLE. Três das dez principais funções, pertencem à personalização:
· Integração para aplicativos específicos da disciplina (primeiro lugar na votação);
· Fácil de configurar ou adaptar aos estilos e disciplinas de ensino (segundo lugar);
· Caminhos claros, personalizados e de ritmo individualizado (nono lugar).
Observe que o termo disciplina aparece em dois deles. As disciplinas acadêmicas são definidas em parte por práticas acadêmicas e métodos pedagógicos e, portanto, têm seus próprios requisitos de “personalização”. Isso ilustra que a personalização precisa ser apoiada no nível coletivo e não apenas no individual.
A integração de ferramentas e conteúdo é um dos desafios/oportunidades mais importantes do NGDLE. Atualmente, grande parte dos conteúdos de terceiros (abertos e proprietários) estão disponíveis para discentes e docentes, e o mesmo ocorre, em certa medida, nos aplicativos e ferramentas de aprendizagem. Mas está longe de ser fácil para os usuários finais integrar conteúdo e ferramentas diretamente por meio dos LMSs atuais.
Por outro lado, o NGDLE precisará capacitar todos os usuários do ambiente para adicionar, alterar e personalizar os componentes de suporte direto a suas necessidades individuais.
Ferramentas de análise, orientação e avaliação da aprendizagem
“O NGDLE nos ajudaria a avaliar melhor os programas e especializações, e dados mais refinados poderiam fornecer melhores avaliações formativas e somativas”. 
A análise de todas as formas de dados de aprendizagem – resultando em informações acionáveis – é um componente vital do NGDLE e deve incluir suporte para novas abordagens de avaliação da aprendizagem, especialmente na área da educação baseada em competências.
No contexto do NGDLE, a análise tem duas dimensões principais:
Análisede aprendizagem
+
Sistemas integrados de planejamento e aconselhamento (SIPA)
+
Essas dimensões, em muito se assemelham a dois lados de uma moeda. Ambas contam com a agregação e análise de dados do participante, para produzir relatórios e informações acionáveis. A análise de aprendizagem tende a se focar no nível do curso, enquanto os SIPA normalmente visam o sucesso geral do aprendiz, especialmente a conclusão do curso. Os líderes de pensamento consultados na pesquisa, foram inequívocos sobre a importância desses tipos de análise para o NGDLE. Na reunião da Educause 2014, 30% das funções desejáveis de NGDLE tinham a ver com um ou ambos os tipos de análise. A questão, então, não é se elas devem ser incluídas, mas como incluí-las. 
Atualmente, a maioria dos principais ambientes virtuais de aprendizagem possui recursos de análise de aprendizagem proprietários que usam dados do AVA e do sistema de informações do aprendiz. Esses módulos podem ser considerados tentativas de primeira geração. Os módulos de análise futuros podem ser externos ao AVA, enquanto seus painéis podem ser visualizados a partir do AVA ou de outros aplicativos. 
Um escopo cada vez maior de dados e integração, também é altamente relevante para os SIPA. Os SIPA ainda são uma tecnologia emergente, por isso ainda há muito a se explorar. Os padrões de dados serão de especial importância. Um desafio específico, por exemplo, é a necessidade de estabelecer um padrão de descrição de caminhos de graduação para ambientes SIPA. Os caminhos de graduação são geralmente complexos e contêm uma série de exceções, alternativas e idiossincrasias. 
Assim como nos outros domínios, a análise exigirá personalização em seus recursos. Docentes, discentes e administradores desejarão configurar painéis de relatórios para revelar as informações que considerem mais essenciais para acompanhar o progresso. A análise é frequentemente vista como uma maneira de acompanhar o progresso dos aprendizes, mas descobrimos interesse no que pode ser chamado de “análise de ensino”, o uso da análise para orientar o design e a condução de um curso. Empregada dessa maneira, a análise tem um papel a desempenhar, fornecendo evidências do impacto de estratégias e abordagens pedagógicas. 
Outra dimensão importante, é a avaliação da aprendizagem. A avaliação é fundamental para a aprendizagem e, portanto, é de importância crucial para qualquer ambiente de aprendizagem. Os aspectos principais da avaliação de aprendizagem no NGDLE, incluem:a junção de avaliações formativas padrão, tecnologia de aprendizagem adaptativa e análise de aprendizagem, além do desenvolvimento e integração contínuos de portfólios. 
A competência emergiu como uma maneira particularmente importante de avaliar a aprendizagem e o domínio, chamando a atenção para outra desconexão, pois o AVA convencional é organizado em torno do curso, enquanto os programas baseados em competências, geralmente se concentram em unidades menores de aprendizagem. 
A aprendizagem baseada em competências (ABC), já teve seu momento de destaque. Vários AVA, por exemplo, introduziram suporte para abordagens baseadas em competências, com ferramentas como o boletim de notas baseado em proficiência, usando a aquisição de habilidades como forma de medir o progresso em direção aos objetivos educacionais. 
Algumas instituições, já estabeleceram programas baseados na ABC (são exemplos: a Universidade do Norte do Arizona, a Universidade do Texas e a Universidade de Wisconsin). A chave para o NGDLE, é integrar várias maneiras de avaliar a aprendizagem, afastando-se das ferramentas que proporcionam uma abordagem única.
Colaboração
O NGDLE deve apoiar a colaboração em vários níveis e facilitar a movimentação entre espaços digitais públicos e privados.
A colaboração é fundamental para muitas formas de aprendizagem. Mesmo a relação entre o leitor de um livro e seu autor, pode ser vista como um tipo de colaboração. A tecnologia digital oferece a discentes e docentes novas oportunidades de construir, colaborativamente, caminhos únicos para alcançar os objetivos educacionais. 
O tsunami das redes sociais, em particular, permitiu que discentes e docentes organizassem colaborações de aprendizagem em todos os níveis, propósitos e tamanhos de grupos. 
Os aprendizes não estão mais restritos a estabelecer colaboração apenas com seus colegas de curso. Eles podem promover colaborações interinstitucionais, descobrir conteúdo e participar de MOOCs (Massive Open Online Course) e outras comunidades de aprendizagem para melhorar seus resultados em um curso específico. A amplitude e profundidade dos recursos à disposição do estudante de educação superior não têm precedentes.
O suporte à colaboração deve ser conduzir objetivo de design, não uma reflexão tardia. O AVA atual, geralmente é projetado a partir do modelo de transmissão da educação – um mecanismo para transferir programas, conteúdos e avaliações. Esse processo é importante para a gestão do curso, mas deve-se dedicar tempo igual à colaboração, uma verdadeira dimensão de aprendizagem. 
O NGDLE deve fornecer aos usuários espaços individuais que persistem por toda a carreira acadêmica (e, possivelmente, pela vida profissional), servindo de base para todas as operações de aprendizagem. Recursos como portfólios e ferramentas de criação de conteúdo, também devem ser totalmente integrados ao ambiente.
Uma questão que o NGDLE deve abordar, é o problema do “jardim murado”. A maioria dos AVA atuais, foram projetados sob o pressuposto de que o que acontece no curso deve permanecer no curso. Como consequência, dentro do AVA, o curso é uma comunidade privada – um jardim murado. 
Existem boas razões para essa abordagem, como permitir aos docentes o uso mais livre de conteúdo que, de outra forma, não estaria disponível no curso por motivos de direitos autorais. Se tentativa e erro é um ritmo central da aprendizagem, um ambiente privado facilita aos usuários adotar um caminho de melhoria, parte do qual inevitavelmente está cometendo erros e aprendendo com eles. 
Mas a experiência recente mostrou que os cursos em contextos sociais, autenticamente situados, podem ter grande valor no processo de aprendizagem. Também demonstrou o valor da aprendizagem organizada de outras formas, que não a de um curso. Portanto, a questão não é que a abordagem do jardim murado seja totalmente errada. A questão é que, muitas vezes, ela é vista como uma escolha binária – um curso é público ou privado. Um requisito para o NGDLE, é superar essa visão limitadora e permitir que uma comunidade de aprendizagem escolha livremente quais partes serão públicas e quais serão privadas.
Acessibilidade e design universal
“As tentativas de inovar raramente consideram como as pessoas com deficiência podem usar e se beneficiar do uso de ferramentas. A atualização do software para observar regras de acessibilidade é muito mais cara do que se eles tivessem pensado nesses desafios desde o início.”
Os esforços para concretizar o NGDLE devem incluir empenho em garantir que todos os discentes e docentes possam participar, com acesso ao conteúdo e com a capacidade de criar artefatos de aprendizagem acessíveis. Devemos nos esforçar em desenvolver questões de acessibilidade desde o início, com base em uma abordagem de design universal.
A transformação de um AVA em um NGDLE, é de magnitude considerável. Em vez de apenas alterar uma sala ou duas em nossa “casa” (o ambiente digital de aprendizagem), estamos reformulando a casa inteira, incluindo sua fundação. 
Uma mudança dessa magnitude, traz muitas possibilidades. Sugerimos que o NGDLE represente exatamente a oportunidade de ajudar o ensino superior a apoiar as necessidades das pessoas com deficiência, adotando uma abordagem de design universal no contexto de um ambiente digital de aprendizagem. 
Uma abordagem holística e abrangente, ajustada à acessibilidade dentro de uma estrutura maior de design universal, tem o potencial de fornecer o ambiente digital de aprendizagem mais acessível possível.
Ron Mace (apud BROWN; DEHONEY;MILLICHAP, 2015), formulou uma definição útil do conceito de design universal: “O design universal é o design de produtos e ambientes que podem ser utilizados por todas as pessoas, na maior extensão possível, sem a necessidade de adaptação ou design especializado”. No contexto do NGDLE, design universal significa, de forma mais simples, almejar que o ambiente de aprendizagem funcione para todos os discentes e docentes.
Uma abordagem de design universal, significa que a acessibilidade é pensada, desde a modelagem inicial de todos os componentes do NGDLE, em vez de ser integrada – geralmente imperfeitamente e a um custo considerável – após a implementação do ambiente. Isso muda a acessibilidade de um exercício que envolve usuários e tecnologia para outro, focado em pessoas e experiências, com o objetivo de permitir que todos sejam bem-sucedidos no ambiente digital de aprendizagem.
Abordar a acessibilidade por meio do design universal nos permite pensar no duplo papel de qualquer participante: um receptor e um criador de conteúdo. Aprender implica recepção e expressão.Os componentes do NGDLE precisam abordar os dois aspectos de uma estrutura de design universal. 
As oportunidades são muitas. Considere o participante produzindo um vídeo em conjunto com uma atividade do curso – o conjunto de ferramentas NGDLE deve permitir e incentivar esse aprendiz a produzir uma versão do vídeo amplamente acessível. Assim, o design universal se integra às principais habilidades de alfabetização digital que todos os usuários desenvolvem ao interagir com o NGDLE. A partir de uma perspectiva de design universal, as melhorias nos fóruns de discussão e nos instrumentos de avaliação se concentrariam em projetos que apoiem os aprendizes na conclusão de tarefas independentes e bem-sucedidas.
A abordagem confederada que propomos para o NGDLE, é a chave para o progresso em acessibilidade e design universal. Essa abordagem encorajaria o desenvolvimento de ferramentas especializadas, capazes de enfrentar os obstáculos mais difíceis à acessibilidade.
A adoção de padrões de interoperabilidade, permite uma integração mais rápida e eficaz dessas ferramentas no ambiente de aprendizagem maior e a inclusão de padrões de acessibilidade como parte da interoperabilidade, ajuda a produzir componentes que dão suporte às pessoas com deficiência. Da mesma forma, incluir a acessibilidade na personalização e suporte adaptativo à aprendizagem ajuda a equilibrar a necessidade de design universal do ambiente de aprendizagem, com a oportunidade de fornecer experiências personalizadas individualmente, sensíveis aos requisitos de acessibilidade. 
Progredir nesse domínio funcional não é apenas uma questão de padrões de interoperabilidade, mas, antes de tudo, uma questão de planejamento. A incorporação do design universal na estrutura do NGDLE, permitirá que ele atenda efetivamente a uma ampla gama de necessidades e preocupações de acessibilidade, além de incentivar os projetistas de componentes do NGDLE a integrar a acessibilidade como parte essencial do design, desde o início.
A imagem abaixo, produzida pela equipe de tecnologia da aprendizagem da Universidade de Minnesota, ilustra os cinco componentes mencionados e as funcionalidades a eles relacionadas, todas interligadas em rede. Como é possível perceber, na concepção de uma NGDLE, o AVA (LMS na figura) é empregado apenas como um dos eixos do ecossistema e não o principal, como ocorre no sistema convencional.
Imagem 10 - NGDLE
Fonte: University of Minnesota, Office of Information Technology Enap, 2021
2.3 AVA e NGDLE
A grande crítica em relação ao AVA tradicional, diz respeito a sua proposta, que pode ser classificada como "tamanho único" (one size fits all), ou seja, de um sistema único e central com múltiplas funcionalidades e usos. Naturalmente, as mesmas ferramentas de um AVA também estão disponíveis fora das fronteiras da plataforma. O que ocorre é que essas propostas externas, muitas vezes, são melhores ou simplesmente têm a preferência do usuário, o que acaba gerando insatisfação com o formato fechado e inflexível do AVA.
Os ambientes virtuais de aprendizagem de nova geração (NGDLE), extrapolam os sistemas, trazendo a perspectiva de criação de um ecossistema, uma rede flexível de componentes ajustados para operar conjuntamente. Esses elementos podem ou não integrar o espaço personalizado de cada usuário, de acordo com suas necessidades e preferências. Eis a principal diferença entre um AVA e um NGDLE: flexibilidade e personalização.
Fonte:Enap, 2021
Saiba mais
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2.4 Desvantagens do NGDLE
Apesar de todas as características já detalhadas, que representam o grande potencial da nova geração de ambientes digitais de aprendizagem, a proposta também tem suas desvantagens. A principal delas talvez esteja relacionada à ampla gama de ferramentas educacionais disponíveis, que demanda prévia exploração e seleção pela equipe de modelagem do ambiente, para determinar as mais adequadas aos objetivos educacionais específicos de cada contexto. 
As funcionalidades mais apropriadas para uma ação educacional, por exemplo, podem ser diferentes daquelas escolhidas para outra. É claro que a dificuldade não termina na equipe responsável pela escolha das ferramentas: estende-se ao time de TI, cujo suporte também seria demandado para todas essas soluções empregadas. Imagine você a dificuldade de migrar, atualizar ou simplesmente dar manutenção em um ambiente com tantas funcionalidades, desenvolvidas por instituições distintas, para contextos igualmente distintos.
Outra desvantagem que poderíamos mencionar, diz respeito ao grau de autonomia requerido do usuário, que precisa conhecer as ferramentas antes de optar por integrá-las a seu ambiente personalizado. Isso pode parecer simples, porém, a depender do número de funcionalidades e da complexidade de cada uma, o usuário poderá se sentir confuso, o que certamente teria uma série de implicações no processo de aprendizagem.
Considerando todo o exposto, é evidente que a estruturação de um ambiente virtual de aprendizagem demanda um meticuloso planejamento e a consideração de uma série de fatores. Nosso objetivo, não é defender um modelo único de ambiente virtual de aprendizagem, mas suscitar reflexões a respeito desses fatores mencionados, sobretudo aqueles que possam ter repercussão na experiência do usuário e, assim, nos resultados dos processos educacionais.
Saiba mais
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Referências
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Glossário
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Você chegou ao fim desse módulo. Agora vamos testar seus conhecimentos? Feche esta página de conteúdo e acesse o exercício avaliativo que está disponível no ambiente virtual.
Análise de aprendizagem
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Definida como: “A medição, coleta, análise e relatório de dados sobre os aprendizes e seus contextos, com o objetivo de compreender e otimizar a aprendizagem e os ambientes em que ocorre”.
Sistemas integrados de planejamento e aconselhamento (SIPA)
–
Definidos como: “Capacidade institucional de criar o senso de responsabilidade compartilhada pelo progresso educacional, fornecendo aos discentes, docentes e demais profissionais envolvidos informações e serviços holísticos que contribuam com a conclusão de um currículo ou outra credencial”.
Saiba mais
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Se quiser se aprofundar no assunto, leia o artigo "The Next Generation Digital Learning Environment", da Educause, para compreender melhor as características e finalidades incluídas na ideia de NGDLE. O artigo está disponível em: https://library.educause.edu/-/media/files/library/2015/4/eli3035-pdf.pdf.
Saiba mais
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Assista ao vídeo: “The Future of Learning Environments” para aprofundar suas reflexões. Como sugestão, continue explorando o NGDLE em pesquisas pela web. Você encontrará muitas leituras interessantes!
https://www.youtube.com/watch?time_continue=491&v=NtPVGn04sDk&feature=emb_logo
Duração: 8:25
Canal do YouTube: Educause
Glossário
–
	N°:
	Termo:
	Definição / significado:
	1
	Ambiente virtual de aprendizagem
	AVA ou ambiente virtual de aprendizagem, são sistemas que agrupam mídias, serviços, ferramentas e tecnologiaseducacionais, disponibilizando-os, num mesmo ambiente virtual, para veicular conteúdos e permitir a interação dos diversos atores envolvidos nos processos educacionais (docentes, discentes, gestores e outros profissionais envolvidos no acompanhamento acadêmico). Podem ser conhecidos por outros nomes, como Virtual Learning Machine (VLE), Sistema de Gerenciamento da Aprendizagem (SGA) e Learning Management System (LMS)..
	2
	Ambiente virtual de aprendizagem de nova geração
	NGDLE (do inglês Next Generation Digital Learning Environment) é uma proposta de uma nova geração de AVA na qual o ambiente deixa de ser fechado, passando a ser um ecossistema, uma rede de aprendizagem expandida ou distribuída, com ferramentas e funcionalidades federadas, interligadas por meio de protocolos e padrões internacionais.
	3
	Avaliação formativa
	A avaliação formativa é realizada durante o período letivo e tem função de acompanhamento do processo educacional, objetivando verificar se os estudantes estão alcançando os objetivos propostos pela disciplina. Neste tipo de avaliação, o estudante toma conhecimento de seus erros e acertos durante o processo de aprendizagem, podendo direcionar seus estudos. 
	4
	Data warehuse
	Sistema de gerenciamento de dados que consolida grandes quantidades de dados de várias fontes, permitindo que organizações obtenham informações de negócios úteis para melhorar a tomada de decisões.
	5
	Learning analytics
	Tecnologia educacional que coleta, mede, analisa e divulga dados de como os alunos se comportam em AVAs, visando apontar novos caminhos de aprendizagem aos envolvidos no processo educacional.
Sua resposta está correta.
Entre as características desejáveis em um AVA, está a acessibilidade, que consiste em poder ser compreendido e
utilizado pelo maior número possível de usuários, mesmo aqueles que apresentam alguma espécie de
deficiência motora, visual, auditiva, intelectual, cultural ou social. Seus recursos são elaborados e adaptados de
modo a incluir toda essa diversidade de indivíduos. 
A afirmava é falsa. Como vimos na subunidade 1.3 (Conhecendo os ambientes digitais de aprendizagem), os AVA
raramente são neutros. Eles são criados por pessoas, desta forma, seus valores são imbuídos no design da
tecnologia. E o design dos programas, geram impacto nas possibilidades de modelagem das ações educacionais. 
Sua resposta está correta.
As funcionalidades essenciais, normalmente presentes em qualquer ambiente virtual de aprendizagem utilizado
para educação formal, são controle de acesso, provisão de conteúdo educacional, ferramentas de comunicação,
organização de grupos de usuários, processos avaliativos automatizados e registros (logs) de atividades
realizadas pelos usuários.
Geralmente, os ambientes virtuais de aprendizagem contam com seus próprios repositórios e, apesar de
manter compatibilidade com repositórios externos, não é comum que sejam integrados a repositórios remotos.
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