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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS CAMPUS NEPOMUCENO SIMULAÇÃO DE CIRCUITO DE MEDIÇÃO DE TERMORESISTÊNCIA UTILIZANDO PONTE DE WHEATSTONE JOÃO EDUARDO SILVA MENDONÇA DOCENTE: Dr. Carlos Antônio Rufino. NEPOMUCENO – MG 27/08/2024 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS CAMPUS NEPOMUCENO RESUMO O presente trabalho detalha o desenvolvimento de um circuito eletrônico para medir a temperatura utilizando um sensor PT100, obtendo uma saída variável de 0 a 5Vcc. A metodologia empregada envolve a combinação de uma ponte de Wheatstone para converter a variação de resistência do sensor em uma diferença de tensão e um amplificador diferencial para amplificar essa diferença e gerar uma tensão de saída proporcional à temperatura na faixa preestabelecida. A ponte de Wheatstone funciona como um divisor de tensão, onde a resistência variável do PT100 desequilibra o circuito, gerando uma diferença de potencial. Essa diferença é então amplificada pelo amplificador diferencial, resultando em uma tensão de saída que varia linearmente com a temperatura. O circuito foi simulado no software LTSpice na versão 24.0.12, demonstrando excelente concordância entre os valores calculados e os resultados obtidos. A análise dos resultados mostrou uma relação linear entre a temperatura e a tensão de saída, confirmando a eficácia do projeto. Palavras-chaves: PT100, termoresistência, ponte de Wheatstone, amplificador operacional, buffer, diferencial, sobtrator. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS CAMPUS NEPOMUCENO SUMÁRIO RESUMO ................................................................................................................................ 2 1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 4 1.1 Objetivo ......................................................................................................................... 4 1.2 Introdução Teórica ......................................................................................................... 4 1.2.1 PT100 .......................................................................................................................... 4 1.2.2 Ponte de Wheatstone ................................................................................................... 5 1.2.3 Amplificador Operacional ........................................................................................... 5 2. METODOLOGIA ............................................................................................................ 7 2.1 Desenvolvimento ........................................................................................................... 7 2.2 Memorial de cálculo ....................................................................................................... 9 3. RESULTADOS E DISCUSSÕES .................................................................................. 10 4. CONCLUSÕES ............................................................................................................. 13 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................... 14 4 1. INTRODUÇÃO 1.1 Objetivo O presente trabalho busca desenvolver o projeto de um circuito eletrônico capaz de medir um sensor de temperatura do tipo PT100 a dois fios utilizando uma ponte de Wheatstone como circuito básico, acoplado a um circuito conversor de resistência/tensão, que fará a conversão da temperatura correspondente medida pelo PT100 entre 0°C e 100°C, gerando uma saída de um circuito amplificador de 0Vcc a 5Vcc. 1.2 Introdução Teórica 1.2.1 PT100 O PT-100, ou termoresistência, é um sensor de temperatura que funciona com base na variação da resistência elétrica de um material, geralmente platina, em função da temperatura. Ou seja, à medida que a temperatura aumenta, a resistência elétrica do PT-100 também aumenta de forma previsível e linear. Essa característica permite a medição precisa da temperatura em diversos processos. O coração do sensor é um fino fio de platina enrolado em um núcleo cerâmico ou de vidro, frequentemente protegido por uma bainha. Essa característica permite a medição precisa da temperatura em diversos processos. A resistência elétrica desse componente é medida e, através de uma curva de calibração específica para cada sensor, é possível determinar a temperatura correspondente.[1] Os PT-100 são reconhecidos por sua alta precisão, repetibilidade, estabilidade e ampla faixa de temperatura. Essas características, aliadas à sua versatilidade, os tornam ideais para diversas aplicações, como controle de temperatura em processos industriais, experimentos científicos, sistemas de automação e equipamentos médicos. [1] A alta precisão e repetibilidade das medições obtidas com os PT-100 se devem à estabilidade da resistência do material utilizado (platina) ao longo do tempo. Além disso, sua ampla faixa de temperatura permite que sejam utilizados em diversas condições, desde ambientes de baixa até alta temperatura.[2] Apesar de sua fragilidade, o PT-100 é um sensor robusto e confiável, amplamente utilizado em diversas áreas devido à sua precisão e versatilidade. Seu funcionamento baseia-se na variação da resistência elétrica de um fio de platina em função da temperatura. A sua ampla aplicação se deve à sua capacidade de fornecer medidas precisas e confiáveis em diversas condições.[1] Em resumo, o PT-100 é um sensor de temperatura que utiliza a variação da resistência elétrica de um fio de platina para medir a temperatura com alta precisão e confiabilidade. Sua 5 ampla faixa de temperatura e versatilidade o tornam ideal para diversas aplicações em diferentes setores. 1.2.2 Ponte de Wheatstone A ponte de Wheatstone é um circuito elétrico utilizado para medir resistências desconhecidas, como a do nosso sensor de temperatura PT100. Imagine um quadrado formado por quatro resistores: um deles é o nosso PT100 (que vamos chamar de Rx), e os outros três são resistores ajustáveis (R1, R2 e R3) que usamos para "equilibrar" o circuito.[3] Uma fonte de tensão constante é conectada aos dois pontos opostos do quadrado. Entre os outros dois pontos, conectamos um galvanômetro, um instrumento sensível que detecta a passagem de corrente elétrica. A ideia é ajustar os resistores R1, R2 e R3 até que não haja corrente fluindo pelo galvanômetro. Nesse momento, dizemos que a ponte está "equilibrada". [3] Quando isso acontece, a tensão nos pontos A e B é exatamente a mesma. Usando as leis da eletricidade, podemos demonstrar que, quando a ponte está equilibrada, a relação entre as resistências é dada por: 𝑅𝑅𝑥𝑥 𝑅𝑅1 = 𝑅𝑅2 𝑅𝑅3 (1) Como conhecemos os valores de R1, R2 e R3 (pois os ajustamos), podemos facilmente calcular o valor de Rx, que é a resistência do nosso PT100. [3] A ponte de Wheatstone é uma técnica precisa para medir resistências porque permite comparar a resistência desconhecida (Rx) com outras resistências conhecidas (R1, R2 e R3). Além disso, a sensibilidade do galvanômetro permite detectar pequenas variações na resistência, o que resulta em medições de temperatura muito precisas. [3] A ponte de Wheatstone é um circuito elétrico que, em conjunto com o PT100, permite medir a temperatura de forma precisa. Ao ajustar os resistores da ponte e equilibrar o circuito, podemos calcular a resistência do PT100 e, a partir dela, determinar a temperatura. Com relação aos circuitos de dois, três ou quatro fios: A escolha do circuito depende da precisão desejada e da distânciaentre o sensor e o instrumento de medida. Circuitos com mais fios ajudam a compensar a resistência dos cabos de ligação, aumentando a precisão da medida. 1.2.3 Amplificador Operacional Existem diversos tipos de aplicações com o amplificador operacional, porém, as que serão abordadas se restringirão à operação como seguidor unitário e como diferencial ou subtrator. O seguidor unitário é um circuito eletrônico que desempenha um papel fundamental em diversas aplicações, atuando como um fiel replicador de sinais elétricos. Sua principal característica é a capacidade de fornecer na saída exatamente o mesmo sinal que é aplicado na entrada, sem qualquer alteração em sua amplitude ou forma de onda. Em outras palavras, o seguidor unitário possui um ganho unitário, ou seja, igual a 1. [4] A configuração básica do seguidor unitário é bastante simples: um amplificador operacional com a saída conectada diretamente à sua entrada não inversora. Essa conexão direta 6 faz com que a tensão de saída seja forçada a ser igual à tensão de entrada. Essa característica o torna um elemento essencial em diversos circuitos eletrônicos, onde é utilizado para diversas finalidades. [4] Uma das principais funções do seguidor unitário é isolar circuitos. Ele atua como um buffer, impedindo que um circuito interfira no funcionamento de outro. Imagine que você tem dois circuitos eletrônicos e deseja conectá-los. Se conectar diretamente, um circuito pode influenciar no funcionamento do outro, causando instabilidades ou até mesmo danificando os componentes. Ao inserir um seguidor unitário entre os dois circuitos, você cria uma barreira que isola um circuito do outro, garantindo que cada um funcione de forma independente. [4] Em resumo, o seguidor unitário é um circuito versátil e fundamental em eletrônica. Sua capacidade de copiar fielmente um sinal elétrico, sem alterações, o torna uma ferramenta indispensável em diversas aplicações, desde circuitos simples até sistemas eletrônicos complexos. Seja para isolar circuitos, reforçar corrente ou realizar casamento de impedâncias, o seguidor unitário sempre encontrará seu lugar. Agora o amplificador diferencial, também conhecido como subtrator, é um circuito eletrônico que desempenha um papel crucial em diversas aplicações, especialmente em sistemas de instrumentação e controle. Sua principal função é amplificar a diferença entre duas tensões de entrada. Em outras palavras, ele "subtrai" uma tensão da outra e amplifica o resultado. [4] A configuração básica de um amplificador diferencial utiliza um amplificador operacional, um componente eletrônico versátil com alta impedância de entrada e baixo impedância de saída. As duas tensões de entrada são aplicadas aos terminais inversores e não inversores do amplificador operacional, respectivamente. A saída do amplificador é proporcional à diferença entre essas duas tensões. 7 2. METODOLOGIA 2.1 Desenvolvimento Assumindo que o projeto possui alguns requisitos a serem seguidos, será iniciado com o desenvolvimento do projeto da ponte de Wheatstone e em seguida se partirá para o desenvolvimento do projeto do circuito amplificador. Para fins de alimentação será utilizada fontes de tensão contínua simétricas de 10V e -10V. Para a ponte de Wheatstone, aqui será admitido um circuito ideal, sem perdas elétricas nos condutores. Assim, para tanto, será utilizado 3 resistores comuns para compor a ponte, sendo o quarto o acoplamento dos terminais do PT100, o qual funciona como um resistor variável (potenciômetro). Desse modo, esse circuito será construído com dois ramos, cada um com duas resistências. Para o ramo que contém o PT100, será utilizado a resistência variável e um resistor correspondente ao menor valor de resistência informado por esse dispositivo. Utilizando como base as tabelas da NOVUS [2] que relacionam resistência com temperatura das termoresistências PT100, conforme a norma IEC 60751, esta pode variar de 100Ω a 138,5Ω, que são os valores correspondentes às temperaturas de 0°C e 100°C, respectivamente. Assim, a menor resistência que comporá o ramo junto do PT100 será de 100Ω . Já para o ramo em paralelo, será admitido arbitrariamente dois resistores de 1000Ω. Os pontos em comum dos ramos serão conectados à fonte de 10V e ao terminal comum. Porém, para opção de facilitar cálculos futuros, será exigido a conexão de um dos terminais do PT100 diretamente à alimentação positiva da fonte de alimentação. Desse modo, tem-se a relação da ponte de Wheatstone satisfeita conforme a Equação 2 para a temperatura de 0°, ou seja, sem diferença de potencial entre os pontos médios de ambos os ramos. Este circuito pode ser observado na Figura 1. 𝑅𝑅𝑃𝑃𝑃𝑃100 𝑅𝑅1 = 𝑅𝑅2 𝑅𝑅3 (2) Figura 1- Ponte de Wheatstone com PT100. 8 Nesse circuito, quando a temperatura for de 0°C, a diferença de potencial entre os pontos denominados por A e B na Figura 1 será zero. Porém quando a temperatura for diferente de 0°C, a sua resistência será variada e, consequentemente, a diferença de potencial entre esses pontos mencionados serão diferentes de zero, o que possibilitará determinar a tensão correspondente posteriormente. Para determinar a tensão nos pontos A e B é utilizado um divisor de tensão conforme a Equação 3. 𝑉𝑉𝑛𝑛 = 𝑉𝑉𝑠𝑠 × 𝑅𝑅𝑥𝑥 𝑅𝑅𝑋𝑋 + 𝑅𝑅𝑦𝑦 (3) Onde, neste caso, o resistor 𝑅𝑅𝑥𝑥 é a resistência inferior do respectivo ramo, conectado ao ponto comum, 𝑅𝑅𝑦𝑦 é a resistência conectada ao ponto de 10V, 𝑉𝑉𝑠𝑠 é a tensão de alimentação e 𝑉𝑉𝑖𝑖 é a tensão no ponto A ou B. Por uma análise lógica, percebe-se que se as resistências forem iguais, a tensão no ponto entre as resistências será a metade da tensão de alimentação, ou seja, 5V em ambos os pontos A e B. O próximo passo será determinar o módulo da maior diferença de potencial entre os pontos A e B. Para isso, utilizando o PT100 na temperatura de 100°C, que possui resistência de 138,5Ω e substituindo na Equação 3, obtém-se que 𝑉𝑉𝐴𝐴 será 4,193𝑉𝑉 , enquanto 𝑉𝑉𝐵𝐵 se manterá em 5V. Assim a diferença de potencial máxima entre os pontos A e B será de 0,807𝑉𝑉 na temperatura máxima do projeto. Neste ponto já temos a ponte de Wheatsone configurada e funcionando perfeitamente. Agora, é necessário prosseguir com o projeto do circuito com amplificador que converterá essa diferença de potencial variável de 0 a 0,807𝑉𝑉 em uma saída de 0 a 5𝑉𝑉. Como primeiro passo, será conectado no ponto A e no ponto B dois amplificadores na configuração buffer. Isso se faz necessário pois garantirá que o circuito referente à ponte de Wheatstone e o circuito comparador e amplificador se tornem estágios isolados, mas ainda assim garantirá na saída desses buffers o mesmo valor de tensão de suas respectivas entradas. Logo em seguida será conectado um amplificador na configuração diferencial/subtrator, no qual a alimentação da entrada inversora será a tensão do ponto A da ponte e a alimentação da entrada não inversora será a tensão do ponto B. O ganho dessa configuração do amplificador é dado pela Equação 4, onde 𝑉𝑉2 é o valor da alimentação não inversora, 𝑉𝑉1 é o valor da alimentação inversora, 𝑉𝑉𝑜𝑜 é a tensão de saída e 𝑅𝑅𝑖𝑖 e 𝑅𝑅𝑓𝑓 são as resistências que compõem o ganho. O Circuito final pode ser observado na Figura 2. Figura 2- Circuito com ponte de Wheatstone com PT100 e circuito amplificador. 9 𝑉𝑉𝑜𝑜 = 𝑅𝑅𝑓𝑓 𝑅𝑅𝑖𝑖 (𝑉𝑉2 − 𝑉𝑉1) (4) Sabendo que o valor de 𝑉𝑉2 se refere à tensão do ponto B, 5𝑉𝑉, 𝑉𝑉1 se refere à tensão do ponto A, 4,193𝑉𝑉 , e que a tensão de saída para 100°C é de 5V. Necessita-se determinar os valores de 𝑅𝑅𝑓𝑓 e 𝑅𝑅𝑖𝑖. Para isso, foi determinado arbitrariamente 𝑅𝑅𝑖𝑖 como 200Ω e calculado o valor de 𝑅𝑅𝑓𝑓, de modo que se obtenha 5V na saída. Assim, o valor obtido para 𝑅𝑅𝑓𝑓 foi de 1238,96Ω. Uma vez tendo todo o circuito projetado e montado,é possível partir para a simulação com o software LTSpice (versão 24.0.12). A montagem é feita conforme o esquema da Figura 2 e a coleta de dados será feita com valores de resistência/tensão entre 0 a 100°C e passos de variação de 10°C. 2.2 Memorial de cálculo A Figura 3 representa todos os cálculos e raciocínios utilizados previamente para o desenvolvimento do presente projeto. Figura 3 – Memorial de cálculo para desenvolvimento do projeto. 10 3. RESULTADOS E DISCUSSÕES Após ter montado o circuito no software LTSpice, conforme a Figura 2, foi realizada a simulação variando a temperatura de 0°C a 100°C com passos de 10°C. O resultado pode ser observado na Tabela 1, nas Figuras 4 e 5, e nos Gráficos 1 e 2 a seguir. Tabela 1 – Valores de tensão de saída dada a variação de temperatura lida pelo PT100. Temperatura (°C) Resistência(Ω) Tensão de Saída Calculada (V) Tensão de Saída Simulada (V) 0 100.00 0.000 0.000 10 103.90 0.593 0.593 20 107.79 1.161 1.161 30 111.67 1.708 1.708 40 115.54 2.233 2.233 50 119.40 2.739 2.739 60 123.24 3.224 3.224 70 127.07 3.693 3.693 80 130.89 4.144 4.144 90 134.70 4.579 4.579 100 138.50 5.000 5.000 Figura 4 – Simulação para resistência do PT100 igual a 100 Ω. 11 Figura 5 – Simulação para resistência do PT100 igual a 138,5 Ω. Gráfico 1 – Tensão de Saída x Temperatura 0.000 0.593 1.161 1.708 2.233 2.739 3.224 3.693 4.144 4.579 5.000 y = 0.0499x + 0.1497 R² = 0.9971 0.000 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000 0 20 40 60 80 100 120 Te ns ão d e Sa íd a (V ) Temperatura (V) Tensão de Saída x Temperatura 12 Gráfico 2 – Tensão de Saída x Resistência Analisando os dados da Tabela 1, percebe-se que os valores calculados e simulados foram iguais, o que indica que o projeto compreendeu perfeitamente a ideia proposta, comprovada pelo software. Porém, cabe ressaltar que esses valores foram iguais, considerando as três casas decimais, o que não é válido se considerar um número muito elevado de casas decimais. Entretanto, cabe ressaltar que este número admitido já se mostra suficiente para se obter resultados práticos altamente satisfatórios. Pela análise dos gráficos, é possível notar que ambos se aproximam de uma reta, o que pode ser comprovado pela linha e pela equação de tendência. Nota-se que o coeficiente R² está bem próximo de 1, o que indica uma linearidade quase perfeita. Isso indica que os resultados foram bem próximos do esperado, comprovando a linearidade do PT100 dada uma determinada faixa de temperatura. 0.000 0.593 1.161 1.708 2.233 2.739 3.224 3.693 4.144 4.579 5.000 y = 0.1296x - 12.817 R² = 0.9976 0.000 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000 100.00 105.00 110.00 115.00 120.00 125.00 130.00 135.00 140.00 Te ns ão d e Sa íd a (V ) Resistência Tensão de Saída x Resistência 13 4. CONCLUSÕES Com o desenvolvimento deste projeto foi possível ter um melhor conhecimento sobre o modo de funcionamento do circuito para um PT100 a dois fios. A ponte de Wheatstone permite de maneira bastante simples coletar variações de tensões entre dois pontos dados três resistências fixas e uma variável, o que se encaixa perfeitamente, uma vez que a única resistência variável presente é a referente à termoresistência do PT100. Em seguida, o conhecimento das várias maneiras de se aplicar um amplificador operacional permitiu perceber a importância do circuito buffer para fornecer o isolamento dos estágios, uma vez que sem essa configuração seria impossível coletar os dados corretos de tensão dada a variação de tensão proveniente da ponte conforme se varie a temperatura. Por fim, o uso de uma configuração do amplificador como diferencial se apresenta como uma solução perfeita para essa aplicação, deixando ainda em aberto a possibilidade de se introduzir potenciômetros no lugar dos resistores 𝑅𝑅𝑓𝑓, de modo que abre um leque de ajuste para outras temperaturas além da faixa de 0 a 100°C. 14 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS [1] OMEGA. Sensores PT100. Disponível em: https://br.omega.com/prodinfo/pt100.html. Acessado em 26/08/2024. [2] NOVUS PRODUTOS ELETRÔNICOS LTDA. TERMORRESISTÊNCIAS Pt100. Disponível em: www.novus.com.br ou info@novus.com.br [3] Malheiro, M. TERMÓMETROS DE RESISTÊNCIA (RTD). Circuitos de medida de PT100. FEUP - Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. [4] WENDLING, M. Amplificadores Operacionais. UNESP – Universidade Estadual Paulista. 2° versão, 2010. RESUMO 1. INTRODUÇÃO 1.1 Objetivo 1.2 Introdução Teórica 1.2.1 PT100 1.2.2 Ponte de Wheatstone 1.2.3 Amplificador Operacional 2. METODOLOGIA 2.1 Desenvolvimento 2.2 Memorial de cálculo 3. RESULTADOS E DISCUSSÕES 4. CONCLUSÕES 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS