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Sistema 
linfático
SUMÁRIO
1. Introdução ...................................................................................................... 3
2. Desenvolvimento dos ductos linfáticos ............................................................ 8
3. Ducto torácico .............................................................................................. 10
4. Desenvolvimento dos Linfonodos .................................................................. 11
5. Desenvolvimento dos Linfócitos .................................................................... 12
6. Desenvolvimento do baço e das tonsilas ........................................................ 13
Referências Bibliográficas ................................................................................................16
Sistema linfático   3
1. INTRODUÇÃO
O sistema linfático inicia seu desenvolvimento por volta do final da sexta semana 
de gestação, cerca de duas semanas após o surgimento dos primórdios do sistema 
cardiovascular, tendo origem no mesoderma (folheto germinativo do qual derivam 
diversos tecidos como o muscular, conjuntivo e vascular). Esse sistema está intima-
mente ligado à imunidade do organismo, ao equilíbrio de fluidos e à absorção de 
gorduras. 
Suas principais funções são, portanto, a retirada do excesso de líquidos inters-
ticiais, sua reciclagem (retirada de proteínas e ácidos graxos) e sua devolução à 
corrente sanguínea. Age paralelamente ao sistema cardiovascular, mas não possui 
sistema bombeador próprio - como o coração para o sistema cardiovascular -, de-
pendendo de fatores como a pulsação de artérias, o peristaltismo visceral e respira-
tório e a contração muscular próxima aos vasos linfáticos. 
É composto por estruturas como os capilares linfáticos, menores vasos con-
dutores do sistema, tubos com paredes finas com uma única camada de células 
endoteliais - coletam a linfa nos vários órgãos e tecidos; os pré-coletores, que inter-
medeiam capilares e vasos linfáticos e possuem paredes de tecido endotelial, tecido 
conjuntivo e fibras elásticas e musculares; pelo sistema de vasos linfáticos, que pos-
sui paredes compostas por três camadas, em semelhança à das veias, e é uma rede 
de vasos e capilares que drenam, “tratam” e transportam a linfa para que retorne ao 
sistema circulatório; pela linfa, que é um líquido viscoso com composição semelhan-
te ao plasma, diferindo na baixa concentração de proteínas, extravasado pelas célu-
las, rico em gorduras e células (principalmente linfócitos e alguns eritrócitos); pelos 
linfócitos (como células T, células B e células citotóxicas naturais); e pelos órgãos 
linfáticos, tais como linfonodos, agregados de tecido linfático, tonsilas, timo, baço e 
medula óssea. 
Sistema linfático   4
MAPA MENTAL: ESTRUTURAS DO SISTEMA LINFÁTICO
Estruturas do 
Sistema Linfático
Capilares Linfáticos
Pré-coletores
Vasos Linfáticos
Linfa
Linfonodos
Tonsilas
Timo
Baço
Medula óssea
Os linfonodos, ou gânglios linfáticos, são pequenos órgãos distribuídos na rede 
linfática que atuam na defesa do organismo, funcionando como verdadeiro filtro con-
tra a penetração de micro-organismos, toxinas ou substâncias estranhas e nocivas 
ao organismo na corrente sanguínea. Sua estrutura conta com um ducto linfático 
aferente, que transporta a linfa até o linfonodo, e um ducto linfático eferente, que 
leva a linfa para a próxima estrutura; é composta também pelos folículos, aglomera-
dos de células de defesa, pela cápsula, que reveste o órgão, além de suas projeções 
para a divisão dos folículos, estruturas denominadas trabéculas. Os linfonodos con-
tam também com vascularização para sua nutrição.
Fonte: Autoria própria.
Sistema linfático   5
Os vasos linfáticos, por sua vez, contam com um sistema de válvulas que evita 
o refluxo de linfa, possuindo também poros em sua extensão para receber o líquido 
intersticial. 
Os linfonodos e vasos linfáticos se direcionam das extremidades do corpo em di-
reção a duas estruturas: o ducto linfático direito e o ducto torácico. O ducto linfático 
direito deságua na junção das veias jugular interna e subclávia direita (ângulo venoso 
direito), recebendo a drenagem linfática da região da hemiface direita, do membro 
superior direito e do hemitórax direito. Por outro lado, o ducto torácico deságua na 
junção das veias jugular interna e subclávia esquerda (ângulo venoso esquerdo), re-
cebendo a drenagem de todo o resto do corpo. 
MAPA MENTAL: ESTRUTURA DOS LINFONODOS
Linfonodo
"Filtro" contra 
microrganismos, 
substâncias 
estranhas e toxinas 
presentes na 
corrente sanguínea.
Folículos
Cápsula
Trabéculas
Ducto linfático 
aferente
Ducto linfático 
eferente
Reveste o linfonodo
Divide os folículos
Aglomerado de 
células de defesa
Traz a linfa
Conduz a linfa para 
a próxima estrutura
Fonte: Autoria própria.
Sistema linfático   6
Figura 1: Sistema Linfático e suas estruturas. 
Fonte: Alila Medical Media/Shutterstock.com
Sistema linfático   7
 Saiba mais! A drenagem linfática manual é a técnica que busca 
benefícios funcionais e estéticos, como: o alívio da dor, a remissão de edemas, 
a melhora dos sintomas da hipertensão arterial sistêmica, o alívio do estresse, 
dentre outros. Este método se baseia na promoção de massagens coordena-
das e específicas, seguindo a anatomia do sistema linfático, melhorando o 
fluxo local e reduzindo a estase do fluidos presentes nas porções intersticiais, 
além de inúmeros tratamentos estéticos.
Figura 2: Drenagem linfática
Fonte: Carla Castro/Shutterstock.com
Sistema linfático   8
2. DESENVOLVIMENTO DOS DUCTOS 
LINFÁTICOS
Os vasos linfáticos crescem de forma semelhante aos dos vasos sanguíneos e 
estabelece conexões com o sistema venoso. Apresentam-se, inicialmente, como pro-
tuberâncias saculiformes do endotélio das veias. Primeiramente, aparecem os capi-
lares linfáticos, que se juntam a outros para formar a rede de linfáticos. 
A especificação da linhagem linfática é regulada pelo fator de transcrição PROX1, 
que controla o aumento da expressão de genes dos vasos linfáticos e diminui os 
genes para vasos sanguíneos. Um dos genes que passa a ser mais expressado é o 
VEGFR3, receptor parácrino do VEGFC, proteína que faz com que as células endote-
liais que expressam PROX1 brotem das vias existentes para iniciar o surgimento dos 
vasos linfáticos. Existem seis sacos linfáticos primários ao final do período embrio-
nário, sendo eles os sacos linfáticos jugulares, dois sacos adjacentes à intersecção 
das veias subclávias com as precursoras das jugulares internas, as veias cardinais 
anteriores; os sacos ilíacos, um par de sacos linfáticos junto a união das veias ilíacas 
com as veias cardinais posteriores; na região da parede abdominal, um saco linfá-
tico retroperitoneal e a cisterna do quilo, presente posteriormente ao saco linfático 
retroperitoneal. 
MAPA MENTAL: DRENAGEM DURANTE O DESENVOLVIMENTO
Sacos Jugulares Cabeça, pescoço e 
membros superiores
Saco linfático retroperitoneal 
e cisterna do quilo Tronco inferior e membros inferiores
Sacos Ilíacos Intestino primitivo
Fonte: Autoria própria.
Sistema linfático   9
Figura 3: Desenvolvimento do sistema linfático. Lado esquerdo de um embrião de 7,5 semanas mos-
trando os sacos linfáticos primitivos.
Fonte: Autoria Própria
Os vasos linfáticos posteriormente se juntam a esses sacos, passando pelo entor-
no das veias principais para drenar diferentes partes do corpo:
• A partir dos sacos linfáticos jugulares parte a drenagem da cabeça, pescoço e 
membros superiores; 
• A partir dos sacos ilíacos parte a drenagem do tronco inferior e membros 
inferiores; 
• A drenagem para o instestino primitivo tem origem na parede abdominal, no sa-
co linfático e cisterna do quilo. 
A intersecção entre os sistemas dos sacos jugulares, região cervical, e a cisterna 
do quilo, região abdominal, são dois grandes ductos: o torácico direito e esquerdo. 
Sistema linfático   10
3. DUCTO TORÁCICO
O ducto torácicoé o maior canal linfático, sendo originário do quilo e desaguando 
na região cervical. Este grande ducto é formado da anastomose entre os ductos torá-
cicos direito e esquerdo, como pode ser observado no dispositivo a seguir. 
Figura 4: Desenvolvimento do sistema linfático. A. Vista ventral do sistema linfático na nona semana 
mostrando o par de ductos torácicos. B. Final do período fetal, ilustrando a formação do ducto toráci-
co e o ducto linfático direito. 
Fonte: Autoria própria 
Sistema linfático   11
 Se liga! Segundo Marcelo Alexandre CV, et al., 2006, o quilotórax 
é definido como o acúmulo de linfa no espaço pleural. É uma causa pouco co-
mum, mas importante, de derrame pleural, com diagnóstico geralmente difícil. 
Essa lesão resulta tanto da obstrução, ou dificuldade de escoamento da linfa, 
quanto da laceração do ducto torácico, tendo como causas comuns as neopla-
sias, trauma, causas congênitas, infecções e trombose venosa do sistema da 
veia cava superior. O reconhecimento precoce e a terapia adequada da fístula 
do ducto torácico previnem a depleção nutricional e linfocitária secundária. Sua 
incidência tem sido da ordem de 0,25 a 0,5% nos casos de cirurgia torácica. 
4. DESENVOLVIMENTO DOS 
LINFONODOS
Ainda no início do período fetal, as saculações linfáticas são convertidas em 
agrupamentos linfonodais, com exceção da parte superior da cisterna do quilo. 
Nesse processo, células mesenquimais invadem o saco linfático e, em sua cavidade, 
dão origem a uma rede de canais linfáticos primitivos - que, futuramente, serão os 
seios linfáticos. Outras células mesenquimais originam a cápsula e a trama conjunti-
va do linfonodo. 
Sistema linfático   12
Figura 5: Estrutura anatômica do linfonodo.
Fonte: Alila Medical Media/Shutterstock.com
5. DESENVOLVIMENTO DOS 
LINFÓCITOS
Os linfócitos têm origem nas células-tronco do mesênquima do saco vitelino e, 
posteriormente, são formados no fígado e no baço. Primeiramente, os linfócitos 
precoces entram na medula óssea, onde se dividem em linfoblastos. Antes mesmo 
do parto, existem linfócitos que surgem na região dos linfonodos, tais células se ori-
ginam no timo, estrutura originada da terceira bolsa faríngea. Desse órgão saem pe-
quenos linfócitos que circulam para outros órgãos. Posteriormente, algumas células 
mesenquimais no linfonodo, também, se diferenciam em linfócitos.
Sistema linfático   13
6. DESENVOLVIMENTO DO BAÇO E 
DAS TONSILAS
O baço se desenvolve a partir da agregação de células mesenquimais entre os 
folhetos do mesogástrio dorsal. Esse órgão participa da resposta imune, através da 
formação dos linfócitos.
Figura 6: Funções do baço. 
Fonte: Designua/Shutterstock.com
As tonsilas funcionam como barreiras contra microrganismos das regiões oral e 
faríngea. O surgimento das tonsilas palatinas se dá por meio do segundo par de bol-
sas faríngeas, próximo ao mesênquima. 
As tonsilas tubárias surgem da agregação de nódulos linfoides ao redor da aber-
tura faríngea das tubas faringotimpânicas. 
As tonsilas faríngeas (adenoides) desenvolvem-se de um agregado de linfonodos 
na parede da nasofaringe.
Por fim, as tonsilas linguais surgem da agregação de linfonodos na raiz da língua. 
Alguns desenvolvimentos de nodulações linfóides se dão na mucosa de sistemas, 
como o digestório e o respiratório.
Sistema linfático   14
 Saiba mais! As anomalias do sistema linfático são muito co-
muns. Uma condição que pode ocorrer é o edema difuso de uma parte do 
corpo - linfedema congênito -, que resulta na dilatação dos canais linfáticos pri-
mitivos ou na hipoplasia congênita de vasos linfáticos. No higroma cístico sur-
ge uma grande tumefação na porção ínfero-lateral do pescoço, com a formação 
de cavidades grandes, uniloculares ou multiloculares, cheias de líquidos. Esses 
higromas podem estar presentes já ao nascimento, mas, frequentemente, se 
tornam evidentes somente na infância. A maioria desses higromas parece sur-
gir a partir de uma variação anormal dos sacos linfáticos jugulares; acredita-se 
que se originam de porções pinçadas do saco jugular, ou de espaços linfáticos 
que deixam de se conectar com os canais linfáticos principais. 
Sistema Linfático   15
MAPA MENTAL FINAL
Desenvolvimento do Sistema Linfático
A partir da 6ª semana
Ductos Linfáticos Ducto Torácico Linfonodos Linfócitos Baço Tonsilas
Protuberânicas 
saculiformes 
do enditélio 
das veias
A partir da 
anastomose entre 
os ductos torácicos 
direito e esquerdo
Sacos linfáticos 
transformados em 
grupos de linfonodos
Origem nas 
células-tronco do 
mesênquima do 
saco vitelino
Participa da 
formação dos 
linfócitos
Palatina: 2º par de 
bolsas faríngeas
Capilares linfáticos 
Ducto maduro possui 
grandes variações 
na origem e trajeto
Invasão de células 
mesenquimais
Antes do 
nascimento são 
produzidos no timo
Agregação das 
células mesenquimais 
entre os folhetos do 
mesogástrio dorsal
Tubária: nódulos 
linfoides ao 
redor das tubas 
faringotimpânicas
Rede de linfáticos
Desagua no ângulo 
entre a veia jugular 
interna e a subclávia 
esquerda
Posteriormente, no 
fígado e baço
Linguais: linfonodos 
na raiz da língua
Seis sacos linfáticos 
primários 
Fonte: Autoria própria.
REFERÊNCIAS
Andrade M. Linfangiogênese e genética dos linfedemas: revisão da literatura. J Vasc 
Bras. 2008;7(3):256-261. 
Keith L, Moore TVN. Persaud. Embriologia clínica. Rio de Janeiro: Elsevier; 2008.
Moore KL, Persaud TVN. Embriologia Básica. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier; 2016.
Ozolins BC, et al. Drenagem linfática clássica: revisão de literatura. Revista Sa-úde 
em Foco. 2018;10. Disponível em: http://portal.unisepe.com.br/unifia/wp-content/
uploads/sites/10001/2018/06/043_drenagem_linfatica_classica.pdf.
Sadler TW. Langman Embriologia Médica. 13. edição. Rio de Janeiro: Editora 
Guanabara-Koogan; 2015.
Vaz MACosta, Fernandes PP. Quilotórax. J Bras Pneumol. 2006;32(supl 4):S197-203. 
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