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Como estudar PNH https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_humanizacao_pnh_folheto.pdf https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_humanizacao_pnh_folheto.pdf https://www.gov.br/saude/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/humanizasus https://www.gov.br/saude/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/humanizasus https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/humaniza_sus_marco_teorico.pdf Fernanda Barboza https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/humaniza_sus_marco_teorico.pdf OBJETIVO busca pôr em prática os princípios do SUS no cotidiano dos serviços de saúde MÉTODO inclusão de trabalhadores, usuários e gestores na produção e gestão do cuidado e dos processos de trabalho. Política Nacional de Humanização - HumanizaSUS PRINCÍPIOS DIRETRIZES Transversalidade (inserida em todas as políticas e programas do SUS.) Valorização do Trabalhador Indissociabilidade entre atenção e gestão (trabalhadores e usuários devem buscar conhecer como funciona a gestão e participar da tomada de decisão) Acolhimento Protagonismo, corresponsabilidade e autonomia dos sujeitos e coletivos Clínica ampliada e compartilhada ( singularidade do sujeito e a complexidade do processo saúde/doença.) Ambiência Gestão Participativa e cogestão Defesa dos Direitos dos Usuários TIP VACA GD Princípios norteadores da PNH 1) Valorização da dimensão subjetiva e social em todas as práticas de atenção e gestão, fortalecendo/estimulando processos integradores e promotores de compromissos/ responsabilização. 2) Estímulo a processos comprometidos com a produção de saúde e com a produção de sujeitos. 3) Fortalecimento de trabalho em equipe multiprofissional, estimulando a transdisciplinaridade e a grupalidade. 4) Atuação em rede com alta conectividade, de modo cooperativo e solidário, em conformidade com as diretrizes do SUS. 5) Utilização da informação, da comunicação, da educação permanente e dos espaços da gestão na construção de autonomia e protagonismo de sujeitos e coletivos Dispositivos da PNH Acolhimento com classificação de risco; Equipes de referência e de apoio matricial; Projeto terapêutico singular; Projetos de construção coletiva da ambiência; Colegiados de gestão; Contratos de gestão; Sistemas de escuta qualificada para usuários e trabalhadores da saúde: gerência de “porta aberta”, ouvidorias, grupos focais e pesquisas de satisfação; Projeto “Acolhendo os Familiares/Rede Social Participante”: Visita Aberta, Direito de Acompanhante e Envolvimento no Projeto Terapêutico; Programa de Formação em Saúde e Trabalho e Comunidade Ampliada de Pesquisa; Programas de qualidade de vida e saúde para os trabalhadores da saúde; Grupo de Trabalho de Humanização. Marcas PNH 1. Serão reduzidas as filas e o tempo de espera com ampliação do acesso e atendimento acolhedor e resolutivo baseados em critérios de risco; 2. Todo usuário do SUS saberá quem são os profissionais que cuidam de sua saúde, e os serviços de saúde se responsabilizarão por sua referência territorial. 3. As unidades de saúde garantirão as informações ao usuário, o acompanhamento de pessoas de sua rede social (de livre escolha) e os direitos do código dos usuários do SUS. 4. As unidades de saúde garantirão gestão participativa aos seus trabalhadores e usuários, assim como educação permanente aos trabalhadores. O que significa o princípio da transversalidade? A Política Nacional de Humanização deve se fazer presente e estar inserida em todas as políticas e programas do SUS. A PNH busca transformar as relações de trabalho a partir da ampliação do grau de contato e da comunicação entre as pessoas e grupos, tirando-os do isolamento e das relações de poder hierarquizadas. Transversalizar é reconhecer que as diferentes especialidades e práticas de saúde podem conversar com a experiência daquele que é assistido. Juntos, esses saberes podem produzir saúde de forma mais corresponsável. O que significa o princípio da Indissociabilidade entre atenção e gestão? • As decisões da gestão interferem diretamente na atenção à saúde. Por isso, trabalhadores e usuários devem buscar conhecer como funciona a gestão dos serviços e da rede de saúde, assim como participar ativamente do processo de tomada de decisão nas organizações de saúde e nas ações de saúde coletiva. Ao mesmo tempo, o cuidado e a assistência em saúde não se restringem às responsabilidades da equipe de saúde. • O usuário e sua rede sociofamiliar devem também se corresponsabilizar pelo cuidado de si nos tratamentos, assumindo posição protagonista com relação a sua saúde e a daqueles que lhes são caros. O que significa o princípio “Protagonismo, corresponsabilidade e autonomia dos sujeitos e coletivos? • Qualquer mudança na gestão e atenção é mais concreta se construída com a ampliação da autonomia e vontade das pessoas envolvidas, que compartilham responsabilidades. • Os usuários não são só pacientes, os trabalhadores não só cumprem ordens: as mudanças acontecem com o reconhecimento do papel de cada um. Um SUS humanizado reconhece cada pessoa como legítima cidadã de direitos e valoriza e incentiva sua atuação na produção de saúde. Acolhimento O QUE É? Acolher é reconhecer o que o outro traz como legítima e singular necessidade de saúde. O acolhimento deve comparecer e sustentar a relação entre equipes/serviços e usuários/ populações. Como valor das práticas de saúde, o acolhimento é construído de forma coletiva, a partir da análise dos processos de trabalho e tem como objetivo a construção de relações de confiança, compromisso e vínculo entre as equipes/serviços, trabalhador/equipes e usuário com sua rede socioafetiva. Gestão Participativa e cogestão O QUE É? Cogestão expressa tanto a inclusão de novos sujeitos nos processos de análise e decisão quanto a ampliação das tarefas da gestão – que se transforma também em espaço de realização de análise dos contextos, da política em geral e da saúde em particular, em lugar de formulação e de pactuação de tarefas e de aprendizado coletivo. Ambiência O QUE É? Criar espaços saudáveis, acolhedores e confortáveis, que respeitem a privacidade, propiciem mudanças no processo de trabalho e sejam lugares de encontro entre as pessoas. Clínica ampliada e compartilhada O QUE É? A clínica ampliada é uma ferramenta teórica e prática cuja finalidade é contribuir para uma abordagem clínica do adoecimento e do sofrimento, que considere a singularidade do sujeito e a complexidade do processo saúde/doença. Permite o enfrentamento da fragmentação do conhecimento e das ações de saúde e seus respectivos danos e ineficácia. Desenvolver-se para crescer Como estudar Promoção da saúde e PNPS http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_promocao_saude.pdf http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_promocao_saude.pdf https://www.unasus.unifesp.br/biblioteca_virtual/esf/2/unidades_conteudos/unidade02/unidade02.pdf https://www.unasus.unifesp.br/biblioteca_virtual/esf/2/unidades_conteudos/unidade02/unidade02.pdf https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prc0002_03_10_2017.html#ANEXOICAPI https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prc0002_03_10_2017.html#ANEXOICAPI A PNPS foi iniciada em 2006; Marco internacional da discussão da Promoção da Saúde: Conferência Internacional sobre Promoção à Saúde de Ottawa, em novembro de 1986. História natural da doença e processo saúde doença Novos níveis de prevenção -quaternária e quinquenária Carta de Ottawa • Reforça o conceito ampliado de saúde e seus determinantes para além do setor saúde, englobando conjuntamente as condições biológicas, sociais, econômicas, culturais, educacionais, políticas e ambientais. Ficaram definidos como condições e recursos fundamentais para a saúde: paz, habitação, educação, alimentação, renda, ecossistema estável, recursos sustentáveis, justiça social e equidade (WESTPHAL,2006). • Nova promoção da saúde consiste em proporcionar às pessoas e comunidades os meios necessários para melhorar sua saúde e exercer um maior controle sobre a mesma. Fonte: UNIFESP, UNASUS Cinco campos de ação para a promoção da saúde (Carta de Ottawa, 1986): Elaboração e implementação de políticas públicas saudáveis Criação de ambientes favoráveis à saúde Reforço da ação comunitária Desenvolvimento de habilidades pessoais Reorientação do sistema de saúde Ações propostas pela PNPS Divulgação e implementação da PNPS; Alimentação saudável; Prática corporal/atividade física; Prevenção e controle do tabagismo; Redução da morbimortalidade por uso abusivo de álcool e drogas; Redução da morbimortalidade por acidentes de trânsito; Prevenção da violência e estímulo à cultura de paz; Promoção do desenvolvimento sustentável. Prevenção quinquenária Prevenção do burnout que consome a estabilidade do profissional. BURNOUT: definido como um estado de plena exaustão física e/ou psicológica que germina da produção contínua e intensiva de respostas concertadas perante as elevadas exigências no local de trabalho. Portaria 2446/2014 - PNPS – Política Nacional de Promoção da Saúde - Visão geral Art 3° Valores fundantes Art. 4° Princípios Art 5° Diretrizes Art 6° objetivo geral X Art. 7° objetivos específicos Art 8° temas transversais da PNPS Valores fundantes (Art. 3°) I - a solidariedade: nutrirem solicitude para com o próximo; II - a felicidade: enquanto autopercepção de satisfação; III - a ética: condutas, ações e intervenções sustentadas pela valorização e defesa da vida; IV - o respeito às diversidades: respeita as diferenças entre sujeitos e coletivos; V - a humanização: interação com o outro e seu meio; VI - a corresponsabilidade: duas ou mais pessoas compartilham obrigações e/ou compromissos; VII - a justiça social: repartição equitativa dos bens sociais; e VIII - a inclusão social: ações que garantam o acesso aos benefícios da vida em sociedade visando à redução das iniquidades. PNPS PRINCÍPIOS DIRETRIZES I - a equidade; II - a participação social; III - a autonomia; IV - o empoderamento; V - a intersetorialidade; VI - a intrassetorialidade VII - a sustentabilidade; VIII - a integralidade; e IX - a territorialidade. I - ampliar a atuação sobre determinantes e condicionantes da saúde; II - planejamento de ações territorializadas de promoção da saúde; III - incentivo à gestão democrática, participativa e transparente; IV - ações sustentáveis nas dimensões política, social, cultural, econômica e ambiental; V - estimulo à pesquisa; VI - educação permanente; VII - incorporação das intervenções de promoção da saúde no cotidiano da atenção básica; e VIII - organização dos processos de gestão e planejamento para reduzir a vulnerabilidade e os riscos à saúde vinculados aos determinantes sociais. Fernanda Barboza Diretrizes Art. 5º I - o estímulo à cooperação e à articulação intra e intersetorial; II - o fomento ao planejamento de ações territorializadas de promoção da saúde; III - incentivo à gestão democrática, participativa e transparente; IV - ampliação de ações de promoção da saúde que sejam sustentáveis nas dimensões política, social, cultural, econômica e ambiental; V - estimulo à pesquisa; VI - apoio à formação e à educação permanente; VII - incorporação das intervenções de promoção da saúde; e VIII - organização dos processos de gestão e planejamento das variadas ações intersetoriais. Fernanda Barboza Fernanda Barboza Princípios (Art. 4°) I - a equidade; II - a participação social; III - a autonomia; IV - o empoderamento; V - a intersetorialidade; VI - a intrassetorialidade; VII - a sustentabilidade; VIII - a integralidade; e IX - a territorialidade. Objetivo geral Art. 6º promover a equidade e a melhoria das condições e modos de viver, ampliando a potencialidade da saúde individual e da saúde coletiva, reduzindo vulnerabilidades e riscos à saúde decorrentes dos determinantes sociais, econômicos, políticos, culturais e ambientais. Objetivo específicos Art. 7º I - estimular a promoção da saúde como parte da integralidade do cuidado na RAS; II - práticas sociais e de saúde centradas na equidade, na participação e no controle social; III - mobilidade humana e a acessibilidade e o desenvolvimento sustentável; IV cultura da paz; V - apoiar espaços de produção social e ambientes saudáveis; VI - valorizar os saberes populares e tradicionais; VII - promover o empoderamento e a capacidade para tomada de decisão e a autonomia; VIII - promover processos de educação, formação profissional e capacitação específicas; IX - comunicação social e mídia direcionadas ao fortalecimento da promoção da saúde; X - estimular a pesquisa, produção e difusão de conhecimentos; XI - registro de atividades de promoção da saúde nos sistemas de informação e inquéritos; XII - fomentar discussões sobre modos de consumo; e XIII - contribuir para a articulação de políticas públicas inter e intrassetoriais. Temas transversais Art. 8º I - Determinantes Sociais da Saúde (DSS); II - desenvolvimento sustentável; III - produção de saúde e cuidado com a incorporação do tema na lógica de redes; IV - ambientes e territórios saudáveis; V - vida no trabalho identificando oportunidades de operacionalização na lógica da promoção da saúde para ações e atividades desenvolvidas nos distintos locais, de maneira participativa e dialógica; e VI - cultura da paz e direitos humanos. Eixos operacionais Art. 9º I - territorialização; II - articulação e cooperação intra e intersetorial; III - RAS, enquanto estratégia operacional necessita: a) transversalizar a promoção na RAS; e b) articular com as demais redes de proteção social; IV - participação e controle social; V – gestão que prioriza os processos democráticos e participativos de regulação e controle; VI - educação e formação; VII - vigilância, monitoramento e avaliação, enquanto uso de múltiplas abordagens na geração e análise de informações sobre as condições de saúde de sujeitos e grupos populacionais; VIII - produção e disseminação de; e IX - comunicação social e mídia. Fernanda Barboza Temas prioritários da PNPS Art. 10 I - formação e educação permanente; II - alimentação adequada e saudável; III - práticas corporais e atividades físicas; IV - enfrentamento do uso do tabaco e seus derivados; V - enfrentamento do uso abusivo de álcool e outras drogas; VI - promoção da mobilidade segura: redução da morbimortalidade decorrente do trânsito, trânsito seguro, a redução de morbimortalidade e a paz no trânsito; VII - promoção da cultura da paz e de direitos humanos: fortalecimento de vínculos, mediação de conflitos, o respeito às diversidades e diferenças de gênero, de orientação sexual e identidade de gênero, entre gerações, étnico-raciais, culturais, territoriais, de classe social e relacionada às pessoas com deficiências; e VIII - promoção do desenvolvimento sustentável. Fernanda Barboza Desenvolver-se pare vencer! Slide 1: Como estudar PNH Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10: O que significa o princípio da transversalidade? Slide 11 Slide 12: O que significa o princípio da Indissociabilidade entre atenção e gestão? Slide 13 Slide 14: O que significa o princípio “Protagonismo, corresponsabilidade e autonomia dos sujeitos e coletivos? Slide 15 Slide 16: Acolhimento O QUE É? Slide 17: Gestão Participativa e cogestão O QUE É? Slide 18: Ambiência O QUE É? Slide 19: Clínica ampliada e compartilhada O QUE É? Slide 20: Desenvolver-se para crescer Slide 21: Como estudar Promoção da saúde e PNPS Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26: Carta de Ottawa Slide 27: Cinco campos de ação para a promoção da saúde (Carta de Ottawa, 1986): Slide 28: Ações propostas pela PNPS Slide 29 Slide 30: Prevenção quinquenária Slide 31: Portaria2446/2014 - PNPS – Política Nacional de Promoção da Saúde - Visão geral Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide 39 Slide 40: Desenvolver-se pare vencer!