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O IDOSO E A INTOXICAÇÃO MEDICAMENTOSA 
 
Introdução: 
 E preocupação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Ela alerta que mais de 50% dos 
medicamentos são prescritos ou dispensados de forma inadequada, e que 50% dos pacientes tomam 
medicamentos de maneira incorreta, o que eleva o índice de morbidade e mortalidade. 
Objetivo: 
O envelhecimento da população contribui para o surgimento de novos desafios e necessidades, que 
exigem respostas adequadas e eficazes. 
Justificativa: 
O idoso, assim como todo cidadão brasileiro, tem direito a atendimento pelo SUS, no geral, o idoso 
deve passar por consultas e exames de rotina frequentes para controle e acompanhamento de 
doenças crônicas, como também para investigação de outros problemas. Geralmente o idoso tem 
saúde mais frágil, e está mais propenso a sofrer de doenças crônicas, genéticas, muitas vezes, 
desencadeadas por condições vividas ao longo da vida. 
Após os 60 anos, as alterações fisiológicas exercem grande influência sobre o estado físico e 
emocional da pessoa idosa. A população idosa é propensa a diversas alterações devido a fatores 
relacionados a ocorrência de doenças e maioria dos idosos consome, pelo menos, um medicamento, 
e cerca de um terço deles consome cinco ou mais no mesmo período. 
Considerada por muitos como a melhor idade, essa fase da vida de uma pessoa é um momento que 
requer cuidados e atenção especial. 
Desenvolvimento: 
 Realizar discussões sobre os modos de consumo e de produção que estejam em conflito de 
interesses com os princípios e com os valores da promoção da saúde e que aumentem 
vulnerabilidades e riscos à saúde dentro das atribuições da Política Nacional de Promoção da Saúde 
(PNPS), fazendo um direcionamento à realização de ações mais pontuais com o foco na educação 
medicamentosa. 
Idosos tendem a tomar mais remédios que um adulto comum. São os comprimidos para a pressão 
arterial, o controle do colesterol e os polivitamínicos que, comprovadamente ou não, visam 
melhorar a qualidade de vida. Quando se dão conta, os idosos se tornam as principais vítimas da 
intoxicação medicamentosa, fazendo uso excessivo e irracional de medicamentos. Sabemos que 
muitos pacientes têm dificuldades em seguir as recomendações, não tomam os remédios nos 
horários adequados ou escapam um dia, essa pratica aumenta entre a população idosa, visto que, a 
grande facilidade de acesso aos mesmos juntamente à adoção de práticas populares comuns - como 
a automedicação e a polifarmácia - contribuem consideravelmente para o agravamento desse 
problema. 
 
 
Palestras serão realizadas na sala de atividades coletivas pelos profissionais da Atenção Primária, 
visando esse grupo vulnerável, fortalecendo a necessidade de participar das atividades de educação 
permanente. 
 Ao longo do processo, buscar com as discussões com o grupo selecionado transformar as situações 
cotidianas em aprendizagem por meio da reflexão dos problemas expostos pelo uso excessivo e 
indiscriminado de medicamentos e salientando as boas práticas e benefícios de buscar uma vida 
saudável. 
 Serão abordados temas gerais como: 
Ter uma boa dieta, praticar esportes, ler e cultivar relacionamentos interpessoais; mais 
principalmente tendo como foco objetivo o problema, que ocorre em diversos países. 
Expectativa: 
Esse projeto inserido no trabalho das UBS, de maneira permanente, buscando inteirar a pratica de 
educação na saúde, melhorando os hábitos, inserindo novos conhecimentos nas rotinas do idoso 
que trarão qualidade de vida e facilitaram a prevenção de problemas futuros como a intoxicação por 
excesso de remédios. 
 Segundo as orientações da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), a equipe de profissionais 
para atuar na atenção primária deve ter caráter multiprofissional e interdisciplinar. 
O farmacêutico inserido na equipe da APS entre as tarefas que desempenham, a dispensação de 
medicamentos, nesse projeto que visa informar e educar sobre uso racional das medicações vai ser a 
peça-chave de todo o contexto pretendido. 
O trabalho do farmacêutico é extremamente fundamental, por sua vez, tem impacto direto na 
eficiência do projeto proposto. 
A saúde do idoso está diretamente vinculada à melhora na qualidade de vida. Afinal, mais 
importante do que ter uma longa vida, é poder aproveitá-la da melhor forma possível, com bem-
estar físico e mental, um idoso saudável e com boa qualidade de vida é independente e uma peça-
chave na comunidade em que vive. 
 
 
 
REFERENCIAS- 
Organização Mundial de Saúde (OMS) - princípios, atividades, estrutura - InfoEscola 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_promocao_saude.pdf 
Uso de medicamentos por idosos: alerta sobre o excesso de remédios - Portal do Envelhecimento 
Atenção Primária à Saúde (APS): conceitos, objetivos e aplicações práticas - Previva 
 
 
https://www.infoescola.com/saude/organizacao-mundial-de-saude-oms/
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_promocao_saude.pdf
https://www.portaldoenvelhecimento.com.br/uso-de-medicamentos-por-idosos-alerta-sobre-o-excesso-de-remedios/
http://previva.com.br/atencao-primaria-a-saude-aps/

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