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frrío§Avlrríçlrr{D0 tí r0nçr n0 *8, agora, eis que o Senhor me clnserulu em vida, c0m0 disse; quarenta e cinco anos há agora, desde que o Senhor falou esta palavra a Moisés, andando lsrael ainda no deserto; e, agora, eis que já hoje slu da idade de oitenta e cinco anos. E, ainda hoje, estou tão forte como no dia em qae Moisés me enviou; qual a minha força então era, tal é agora a minha força, para a guerra, e para sai7 e para entraÍ" (Josué 14:10-1 1 ). Em 2025, a CPAD completará 85 anos, jubileu de girassol. Ao longo deste tempo, fomos conduzidos em misericórdia e graça por nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Assim, permanecemos Nele e Ele em nós, como ramos Iigados à videira. Avançamos produzindo bons frutos através da palavra impressa; abençoando e alirnentando espiritualmente o povo de Deus. ô 4" TRIMESTRE 2024 LlÇÃo r utçÃo z t-lÇÃo s lçÃo + lçÃo s lçÃo o ltÇÃo z uçÃo a lçÃo g t-lçÃo ro t-lçÃorr uçÃo rz utÇÃo rg O LIVRO DE PROVERBIOS: UM CONVITE A SABEDORIA SABEDORIA, PROTEÇÃO E CONFIANÇA uM coRAÇÃo pnoTEGrDo PROTEÇÃO CONTRA A TMORALTDADE PROTEÇÃO CONTRA A PREGUTÇA A NATUREZA DA SABEDORIA E O SENTIDO DA VIDA PROTEÇÃO CONTRA A INSENSATEZ PROTEGENDO O SEU DINHEIRO PROTEGENDO A SUA BOCA pnorEÇÃo coNTRA o DESCONTENTAM ENTO PROTEÇÃO CONTRA A TNVEJA PROTEÇÃO CONTRA OS VíC|OS PROTEGENDO-SE COM INTEGRIDADE NA SOCIEDADE l:-"' é i -.,-r '] !- : 1:- ' i r' ,: .:#::-: !. rr j ' t ' :'ü! ?''ô E' i irrií n.'' _, " "S'*1.'-" I .... @ CM CASA PUBLICADORA DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS Presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil José Wel.tington Costa Junior Presidente do ConseLho Administrativo José WeLLington Bezerra da Costa Diretor Executivo Rona[do Rodrigues de Souza Gerente de Pubticações A[exandre Claudtno Coelho ConsuLtor Doutrinário e TeoLógico Elienai Cabra[ Gerente Financeiro Josafá Franklin Santos Bomfim Gerente de Produção Jarbas Ramires Sitva Gerente ComerciaL Cícero da Stlva Gerente da Rede de Lojas João Batista Guilherme da Silva Gerente de Tl Rodrigo Sobrat Gerente de Comunicação Leandro Souza da Silva Chefe do Setor de Educação Cristã Marcelo Oliveira Chefe do Setor de Arte & Design Wagner de Atmeida Comentarista Marcelo OLtveira Editora Te[ma Bueno Revisora Verônica Araujo Designer e Capa Suzane Barboza Fotos shutterstock.com RIO DE JANEIRO . CPAD MATRIZ Av. Brasil.,34.4or - Bangu - CEPzTBS2-oo2 Rio de Janeiro - RJ CENTRAL DE ATENDIMENTO o8oo-oz L-7 313 Li gação gratuita Segunda a sexta: Bh às :.8h. LtvRaRta Vt Rtual www.cpad.com.br Comunique-se com a editora da revista: te Lma.bueno@cpad.com.br UM FUTURO FELIZ E SEGURO Consethos de Salomão no Livro de Proverbios: Um ConviteaSabedoriaeas Promessas de ProteÇão Prezado(a) professor(a), Neste trimestre teremos a opor- tunidade ímpar de estudar o livro de Proverbios. Uma das perolas das Sagradas Escrituras que nos ensina a viver de modo sabio, pois e um ver- dadeiro compêndio da sabedoria do povo hebreu. São sentenÇas curtas, porem carregadas de significados e verdades que foram aprendidas no dia a dia dos rsraelitas. Embora tenha escrito uma grande parte, Salomão não foi o unico autor de Proverbios como muitos pensam (Pv 22.17), Agur e Lemuel foram alguns dos homens sabios que Salomão cita em Proverbios 24.23', "tambem estes são proverbios dos sabios," O livro e um convite a busca da sabedoria que vem do a[to, a divina. Um trimestre abenÇoado e que ele contribua para que você tenha um viver mais sabio, A Editora. Conheça mais a respeito do orríctrlo CPAD. L|ÇAO r §, 'v-. 11 r,t *lí\"i: Lj Lj ui L ,-1.1J,'-L+ ffi J O LIVRO DE PROVERBIOS: UM CONVITEÀ SABEDORIA ...:.. . ...TEXTO:JpRÍNilPÂL LEITURA SEMANAL SEGUNDA - Pv z.za,z! Andando no caminho dos yustos TERÇA - Tg 3,LT A sabedoria do alto é purat pacífíca e misericordiosa AUARTA - Pv 1.1; 1o,1 Autoria e compilação de Salomão QUINTA - Pv zS.L Compilação que transcreveram os "homens de Ezequías" SEXTA - Pv 1,5 Para o jovem ouvir e crescer SABADO - Pv 7..22 O apelo da sabedoria "O temor do Senhor é o princípio da ciência; os loucos desp rezam a sabedoria e a instruçáo." (Pv 1 .7) RESU'M0B*'kI O,,, ,," ,' O livro de Provérbios é um manual de ética diária em que Deus se encontra no centro da vida do jovem cristão. .. ! i \ \ \ t lovENS 3 OBJETIVOS f APRESENTAR um panorama geral do livro de Proverbios; 3 COMPREENDER a composição e a estrutura do livro de Proverbios; ü REFLETIR a respeito do convite e o chamado a sabedoria no livro de Proverbios. INTERAÇÃO Prezado(d professor(d, e com grande alegria e, com a graÇa de Deus, que damos início a um novo trimestre, quando teremos a oportunidade de estudar lreze Lições extraídas do tivro de Proverbios, um manualdivino para vivere se relacionar com Deus, conosco, com a família e com a sociedade. O comentarista da Lição e o Pr. Marcelo Oliveira, chefe do Setor de Educação Cristã da CPAD. El.e é pastor auxiliar da AD em Augusto Vasconcelos - RJ: bacharelem Teotogia: especialista em Educação (Gestão e Docêncid; licenciado em Letras e acadêmico em Psicologia. Nossa oração e para que este trimestre seja repleto de bênçãos que resu[tem em crescimento espiritual oRTENTAÇAO PEDAGOGTCA Professor(a), ao iniciar um novo trimestre, e fundamental ressaltar a impor- tância e a atuaLidade do tema que sera estudado. lsso não apenas demonstra a relevância da Lição, mas tambem desperta o interesse dosjovens e incentiva a participação ativa deles. Para isso, comece a aula solicitando que os alunos compartilhem suas expectativas em relação ao estudo do livro de Proverbios. lsso permite que eles expressem suas ideias e se envolvam desde o início, Aproveite para apresentar o esboço de todo o livro, conforme o esquema abaixo, r. rNTRoDuçÃo Ao LrvRo, r.1-6 A. Os princípios básicos da sabedoria, r,7 II. CONSELHOS PATERNOS SOBRE SABEDORIA A. O resuttado da insensatez ou loucura e o da sabedoria, r,B-32 B. Os benefícios de ser sábio, t.t-zz C, A sabedoria e Deus, 3.1-20 D. As instruções sobre tomar decisões e ser bom para o seu proximo, 3,zt-zs E, O grande valor da sabedoria,4.t-27 F. Advertência contra o adultério, 5.r-23 G. Advertências contra a insensatez, a preguiça e a depravação, 6.r-19 H. Mais advertência contra o aduttério, 6.zo-35 l. A atração sedutora do aduttério, 7.r-27 J, A recompensa de encontrar sabedoria, 8.r-36 K, A escotha entre a sabedoria e a insensatez, g.t-t8 nr. colEçÕes oe pRovÉRsros A. Os provérbios de Salomão, tol-zz:6 B. Os ditos dos sábios, zz.t7-24.22 C. Mais ditos do sábio, 24.23-34 D. Mais provérbios de Salomão, z1:-zg.z7 E, Os ditos de Agur, 30.1-33 F, Os ditos do rei Lemuel, 3r1-g G. O valor e a orandiosidade de uma mulher nobre. ?o.1o-?1 Extroído de Guio Cristõo de Leituro do BÍblia. Rio de Janeíro: CPAD, zot3, p. 217. 4lovrNs 'Ç# Provérbios r.1-Z zo-23 1 Provérbios de Salomão, fitho de Davi, rei de lsrael. z Para se conhecer a sabedoria e a ins- trução: para se entenderem as palavras da prudência. 3 Para se receber a instrução do enten- dimento, a justiça, o juízo e a equidade. 4 Para dar aos simples prudência, e aos jovens conhecimento e bom siso. 5 Para o sábio ouvir e crescer em sa- bedoria, e o instruído adquirir sábios conse[hos. 6 Para entender proverbios e sua inter- pretação, como também as palavras dos sábios e suas adivinhações. O que é a sabedoria? Há um manua[ para como viver? Como devemos nos relacionar com Deus, com nos mesmos, com a família e com a sociedade? Essas questões farão parte deste trimestre em que o livro de Proverbios e o nosso objeto de estudo. I- UM LIVRO PARAAVIDA 1. A arte de viver. Recentemente, estudamos o livro de Satmos, Vimos que esse livro apresenta l.içÕes preciosas para a nossa vida espiritual.. Diferentemente de Satmos, o livro de Proverbios e um conjunto de conselhos que trazensina- mentos valiosos para a nossa maneira de viver com Deus, com nos mesmos, com a nossa família e com a sociedade em que estamos inseridos. E um [ivroe imo- raL (vv 3-ô); expÕe a consequencia destruidora desse relacionamento (vv7-t4), e f az um apeLo a fidelidade no matrimônio como antídoto contra a muLher estranha (vv 15-23) z. Como os versículos 7 a t4 iniciam? Os versícutos 7 a L4 iniciam com o apelo do sabio "Afasta dela o teu caminho e não te aproximes da porta da sua casa" (Pv 5,8) 3. Como ficou conhecido o período h istorico que caracte riza o movi men- to de protesto contra os valores do Ocidente na Universidade de Paris? tr- 'l '"E proibido proibir", 4, Que tipo de virtude a ser desen- volvida cabe aos jovens solteiros? Aos jovens solteiros, cabe o desen- volvimento da virtude da castidade cr,istã, isto é, a abstinência sexual como preparação para o casamento 5. Segundo o ensino bíbLico, onde que o relacionamento sexual e permitido aosjovens cristãos? Segundo o ensino bíblico, o rela- cionamento sexual so e possÍvel no casamento (r Co 7B,g) ANOTAÇAO O coNCLUSÃo Temos visto os apelos da imoralidade sexual presente em nossa socieda- de, Entretanto, a Patavra de Deus nos afirma que náo precisamos ser dominaclos por e[es. E muito melhor viver de acordo com o que a Palavra de Deus nos ensina, de modo que podemos, sob o Espirito Santo, ter nossos sentimentos e vontade orde- nados pela Palavra de Deus, Logo, no matrimonio, podemos nos realizar por completo de um modo que gtorifique a Deus em nos. 3 nov 2c24 H PROTEÇAO CONTRA A PREGUTÇA "O preguiçoso não assará a sua caça, mas o bem precioso do homem é ser diligente." (Pv 12.271 A preguiça nos paralisa, mas o trabalho e a diligência nos fazem perseverar. 'l;:,:t"'" üffitr ':r"tj, SEGUNDA - Pvi 6.6-11 O exemplo da formiga TERçA - Pv/ 24,3o,-34 O mau exemplo de um preguíçoso QUARTA - Py 26,t3-t6 Uma ironia a respeíto da preguiça QUINTA - Dn 6.10-13 A importância de uma rotina saudável SEXTA - zTs 3.to-t;2 3 E precíso se dedícar ao trabalho SABADO - Rm Lz,t!. Não pode faltar zelo e fervor na vida cristã S2pvENS OBJETIVOS f COMPREENDER a advertência bíbl.ica contra a preguiça: f MOSTRAR as consequências da preguiça; I SABER como podemos nos proteger da preguiça. INTERAÇÃO Professor(a), nesta [ição, estudaremos a respeito da preguiça. Veremos, a luz do texto bíbl.ico que serve de Leitura bíblica em classe o que realmente e a preguiça, pois e importante fazer uma distinção entre o que e e o que não e preguiça. Também veremos como podemos prevenir a preguiça. Que, nesta oportunidade, você incentive os jovens para que tenham senso de responsabil.idade com a alimentação e o sono, bem como o estabelecimento de uma rotina saudável. oRTENTAÇÃO PEDAGOGTCA Professor(a), escreva no quadro as palavras "dil.igência'e "preguiça". Em seguida explique que o livro de "Proverbios deixa claro que a dil.igência, estar disposto a trabathar arduamente e a fazer o melhor em qualquer trabalho, e uma parte vital. de um viver sábio. Trabal.hamos arduamente não para nos tor- narmos ricos, famosos ou admirados, mas para servir a Deus com o melhor de nos durante a nossa vida" (Bíbtio de Estudo Apticoçõo PessoaÍ. Rio de Janeiro. CPAD, p. 862). Depois, mostre o quadro abixo e enfatize as consequências da preguiça em nossa vida. os PREGUTÇOSOS REFERENCIA Empobrecem Logo. Pv ro4 Dormem durante a colheita. Pv ros São um aborrecimento. Pv ro.z6 São ociosos. Pv rzrr Desperdiçam bons ÍEcr.rsos Pv azl Têm dificutdades por toda a vida. Fv r5.rg Adoptado de Bíblio de Estudo Aplicoçoo Pessool. Rio de Joneiro: CPAD, p, 862. JOVENS3:l Provérbios 6,6- Lti 24,30-34; z6.8-16 Provérbios 6 6 Vai ter com a formiga, o preguiçoso: olha para os seus caminhos e sê sábio. 7 A qua[, não tendo superior, nem oficiaL nem dominador. 8 Prepara no verão o seu pão; na sega ajunta o seu mantimento. g O preguiçoso, até quando ficarás deita- do? Quando te [evantarás do teu sono? ro Um pouco de sono, um pouco tosque- nejando, um pouco encruzando as mãos, para estar deitado 11 Assim te sobrevirá a tua pobreza como um ladrão, e a tua necessidade, como um homem armado. Provérbios z4 3o Passei peto campo do preguiçoso ejunto a vinha do homem falto de entendimento. 31 E eis que toda estava cheia de cardos, e a Nesta Lição, estudaremos a adver- tência do Livro de Proverbios quanto a preguiça. Veremos que a Pa[avra de Deus tem muito a nos ensinar a respeito do assunto. Assim, a luz da expLicação do texto bíblico que serve de leitura bíbl.ica em classe, conceituaremos a preguiça, faremos uma distinção entre o que ela e e o que não e. Finalmente, refletiremos algumas formas básicas de se prevenir a respeito da preguiça, Que haJa zelo e fervor em nossos corações no lugar da preguiça! I - UMAADVERTÊNCA CONTRA A PREGUIÇA r. lnformações iniciais. O Livro de Proverbios tem diversas advertências de caráter prático na vida dosjovens. No 34 lovENS sua superfície, coberta de urtigas, e a sua parede de pedra estava derribada. 32 O que tendo eu visto, o considereí; e, ven- do-o, recebi instrução. 33 Um pouco de sono, adormecendo um pouco, encruzando as mãos outro pouco, para estar deitado. 34 Assim sobrevirá a tua pobreza como um tadrão, e a tua necessidade, como um homem armado. Provérbios z6 13 Diz o preguiçoso: Um Leão está no caminho; um teão está nas ruas, r4 Como a porta se revolve nos seus gon- zos, assim o preguiçoso, na sua cama. 15 O preguiçoso esconde a mão no seio: enfada-se de a levar à sua boca. 16 Mais sábio e o preguiçoso a seus othos do quê sete homens que bem respondem. capítulo 6, dentre muitas advertências (vv.r-rg), priorizaremos a advertência contra a preguiça (w.6-rr). Correlaciona- remos esta seção com a de Proverbios 24,30-34 que traz uma admoestação contra o preguiçoso. Tambem, amplia- remos essa advertência bíbLica por meio de um retrato irônico que o sábio faz a respeito do preguiçoso. z. Provérbios 6.6-u. A advertência contra a preguiça em Proverbios 6 lraz, na verdade, o estímulo a prática das virtudes da dil,igência e do trabalho, uma vez que a preguiça contraria a ambos. Por isso, o sábio se volta para a natureza e, por meio da observação da formiga, ele ensina Lições de diLigência e do trabalho. As formigas nos ensinam zelosa organização, mesmo que não tenha um chefe (vv.6,7); ela nos ensina uma dimensão muito consciente do tempo do trabalho e do descanso bem recompensado (v.8). O sábio pergunta ao preguiçoso a fim de que ete faça uma autorreftexão de sua condição (v.g). E, ao final. da seção, arremata: a pobreza se abatera inesperadamente sobre o preguiçoso (w.to,til. 3. Provérbios 24.30-34: 26:3-16. Proverbios 24.3e-34 traz a observa- Ção do sábio a respeito do campo do preguiçoso. E o que ele contempla: total desordem e ausência de dil.igen- te (vv.3o,3il. Diante da reflexão desse quadro, o sabio arremata mais uma vez (v.32): a pobreza virá sobre o preguiçoso de forma inesperada. Em Proverbios 26.13-16 o sabio faz uma ironia a respeito das "desculpas do preguiçoso' contra ser ditigente e trabalhador: "um leão está no caminho, um leão está nas ruas" (v.r3). O preguiço não levanta da cama, não tem a coragem de levar a mão a boca (w.t4,t5) e, ainda, diante de sete pessoas que respondem bem, ele se acha sabio, dono da verdade, ou seja, o preguiçoso entra num processo de negação (v.rô). entrasse no mundo. antes que a deso- bediência de Adão sujeitasse o mundo as consequências do pecado, e quando a inocência totaLainda prevalecia, Deus deu a humanidade a tarefa de culüvar ojardim, encher o mundo e governar a terra (Gn t.z3',2.ts) O trabatho não e uma maldição. Ao contrario, e um dom de Deus. E[e deu a humanidade a honra de se tornar o seu vice-regente sobre a terra. A Queda da humanidade, no en[anto, transformou o trabatho em esforço, A maldição que se seguiu ao pecado também esia por tras dos conftitos - as irritaçoes que parecem espinhos - que agora frustram o trabatho de uma pessm. O trabatho, em si mesmo, e um privitegio. E também um desafio a indol,ência, uma resposta a monotonia, uma oportunidade para o crescimentoe desenvotvimento pessoal e um lugar digno para investir as energias. E, talvez o mais importante, o trabalho atende as nossas necessida- des físicasl' Adaptado de SWINDOLL, Charles R.Vivendo Provérbios. Rio de Janeiro:CPAD, 2073, p.Ug.) e PENSE! Que cor?segu€ncía rnateria I a pre- guiç tâz de maneiria ínesperada? â FONTO IITIFORTANTE! Umadelaséapobreza suBsíDto # "Muitas pessoasvivem com a impres- sao de que o trabatho e uma maldição, Atguns ate mesmo tentam citar as Es- crituras, para respaldar a sua posiçao de que o trabalho e a triste consequência do pecado de Adão, nojardim do Eden Erradol Antes mesmo que o pecado u-APREGUTÇAESUASCON- SEOIJÊTrcNS 1. Conceituando a preguiça. De maneira geral preguiça tem a ver com aversão ao trabalho, um estado de pros- tração, morosidade e tentidão. Do ponto de vista psicotógico, tem a ver com uma indisposição crônica para realizar aüvida- des corriqueiras, pode se revetar como aversão a ideia de disciptina e ordem e, também, pode ser um sintoma que re- vela um problema orgânico. A[em disso, com a preguiÇa, e possÍvel desencadear sentimentos como tedio, melancotia e, a partir de uma combinação de fatores orgânicos e ambientais, a depressão. JOVENSSS Quem nunca sentiu aquele sentimento de vazio ao tomar a consciência da perda do tempo por causa de uma prostraÇão causada pe[a preguiça? Quando esse estado se torna crônico, ate mesmo a saude e afetada. z. O que não e preguiça? E muito importante ressaltar aqui o que não e preguiça. Descansar não e preguiça (Gn z,à. Muito pelo contrario, e um princípio bíblico que, se ignorado, levara o ser humano a exaustão física e mental. Tam- bem não podemos confundir a preguiça com causas orgânicas, As vezes o que muitos entendem por preguiça tem a ver com ausência de nutrientes provenientes de uma alimentação pouco saudave[, ou ausência do tempo necessario de um sono reparador ou, ate mesmo, uma disfunção química na produção de hormônio em nosso organismo que tenha a ver corn disposiÇão e vital.idade, Portanto, nem tudo e preguiçal g. A preguiça paralisa seu desen- volvimento. A preguiça, contra a qual a Bíbl.ia adverte, paralisa o desenvolvimento espiritua[, afetivo, acadêmico e profis- sionat do jovem. E[a Liquida o senso da responsabil.idade na vida. Ora, se entra- mos num modo morbido de inatividade, i nfelizmente, sofreremos consequências serias em nossa vida. Por exemplo, a nossa vida devocional depende do senso de responsabil.idade em manter certa discipl,ina (Dn 6.ro-13). Nossa disposiÇão para o re[acionamento social tem a ver com investir atenção e tempo com o proximo. Atingir o objetivo de passar em um concurso importante, ou vestibu[ar, a fim de entrar em uma boa universidade tem a ver em manter o foco para atingir o objetivo, O surcesso profissional Cepende da disposição em fazero melhorsempre, A 36 JovENS preguiça, como uma disposição morbida, sabota tudo isso, Não por acaso, no Novo Testamento, o apostolo Paulo exorta sobre não ficar ocioso e trabalhar para comer o proprio pão E Ts 3,ro-râ e não faltar zelo e fervor na vida (Rm tz,tt). O que lemos em Proverbios 6,24 e 26 esta alinhado com o que o apostolo Paulo ensinou e com a rea[idade da vida, @ PENSE! O que a preguiça pode para[ísar? o PONTO IMPORTANTE! Nosso desen v o lvimento espirítual, afetívo, acadêmico e profissional. . SUBSíDP ffi Professor(a), exptique aos alunos que "de todas as passagens das Escrituras que tratam do assunto da preguiça, as mais eloquentes são os dizeres de Sa- [omão, Entre as palavras que ele usou, preguiçoso parece ser a sua favorita, Não ha como evitar isso: a preguiça se concentra nos obstáculos, nas descul- pas que se agigantam a frente de uma tarefa. As pessoas que são preguiçosas não conseguem arregaÇar as mangas e mergulhar no trabalho. No entanto, se perambutarmos demais ao redor do tra- balho,'te sobrevira a tua pobreza como um Ladrão', para que nunca possa fazer nada, As vezes, e meLhor simpl.esmente mergulhar e comeÇar a trabalhar," Aauptuao a" SWiNDOLL, Chartes R. Vivendo Provérbios, Rio de Janeiro: CPAD, 2073, p. 149 ) III - PROTEGENDO-SE CONTRA A PREGUTÇA 1. Desenvolvendo o senso da res- ponsabi .idade. Não há um passo a passo para vencer a preguiça, Contudo, construir um senso de responsabitidade e um bom início. ELe tem a ver com a clareza do proposito de sua vida. Você conseguiria responder qua[ o proposito da sua vida? O senso de responsabi- Lidade tem a ver com a consciência que temos da vocação da nossa vida, De acordo com isso e que teremos motivaÇão para Levantar todo dia a fim de fazer alguma coisa. De acordo com Proverbios 6, o preguiçoso não tem motivaÇão para se Levantar (Pv 6.9,to; cf .24.33). Assim, atgumas per- guntas assertivas podem ser feitas a nos mesmos para criar esse senso de responsabil,idade: "Qua[ e o proposito da minha vida?"'O que eu desejo que Deus pense ao meu respeito?" "Que legado quero deixar para as pessoas com as quais eu me relaciono?'Que senso de responsabil,idade o do apostolo Paulo: "Porque, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me e imposta essa obrigação: e ai de mim se não anunciar o evangelho!" (r Co 9.16), z. Cuidando do corpo. Com o senso de responsabilidade estabelecido, agora devemos fazer a manutenção do nosso corpo para executar a nossa responsa- biLidade. Uma coisa que geralmente nos descuidamos na juventude e com o nosso corpo e com a alimentaÇão, condicionamento físico e o sono. Se não nos a[imentarmos bem e de maneira saudavel, não teremos os nutrientes adequados para dar conta da nossa responsabi Lidade êt 27.33-38). Tam bem se não cuidarmos do nosso condicio- namento físico teremos problemas físicos e falta de mobilidade para dar conta de uma rotina (Ef S.zg). Tambem não e possÍvel dormir tarde, acordar cedo e render bem ao longo do dia, E impossível! O sono e precioso para a nossa recuperação apos um dia de trabalho e de estudo (r Rs 19.5,6). Por isso, alimente-se de maneira saudavel, trate de seu condicionamento físico e durma num horario regular em que o seu corpo descanse e se restabeleça para uma nova rotina. Seu corpo agra- decerá e sua mente ficará mais Leve. A preguiça fazpesar o corpo e a mente. g. Cuttivando uma rotina saudável. Observe a natureza! O exemp[o da formiga, visto em Proverbios 6, mostra-nos como seu ritmo e tempo são harmoniosos, O[he para as 4 estações: outono, inverno, pri- mavera e verão! lndependentemente do que ocorra no mundo, esse ciclo aconte- cerá, Devemos aprender com a natureza. Ora, a rotina não e para nos oprimir, pelo contrario, e para nos dar maior Liberdade para escolher as melhores opções que estão diante de nos. Nenhum atleta chega ao objetivo sem uma rotina. Nenhum escritor publica um livro sem rotina bá- sica. Nenhum artista desenha uma te[a sem uma rotina que se enquadre a sua realidade, Lembremo-nos que o primeiro capítulo de Gênesis mostra um Deus que trabalhou com rotina (Gn r,z). Em Numeros E[e ensinou o seu povo a se organizar e desenvolver uma rotina (Nm Lz). A rotina e um grande antídoto contra a preguiça e Deus espera que nos organizemos, por meio de uma rotina saudável, tanto por dentro quanto por fora. @)PENsEI Com o gue podemos retacionar o senso de responsabítídade? PONTO IMPORTANTE! Podemos relacionar com o proposílo de vida. o lovENS 37 ANOTAÇÃO ' ' 'A"or§em da'Bíbtia. Rio de Janeiro: CPAD, 2oo8. OHoRADARE\nsÃo 1. Quat e principal advertência de Proverbios que estudamos? A ac.ivertencia contre a preguica z. Segundo a Lição, conceitue a palavra preguiço. De maneira gerat, pregu,ça len"l a ver ccnr a'üersao ao irabatho. uni estado de prostração, n'lorosrcjade e lenlidão 3. O que não é preguiça? Descansar não e preguiça (Gn zz) 4. Com o que o senso de responsa- bil.idade tem a ver? E[e tenr a ver ccm a clareza ao oropositc de sua vida 5. O que podemos destacar no exem- pl.o da formiga em Proverbios 6? O exernplo da fornriga, vislo em Prorrerltíos ô nroslra-ncscomc seli ritmo e ternpo sãc harmoniosos --€+ L!ÇAO 6 '", -"'-1 \--.. /. . ! "1 t' r ' . t t: / \ .rr ' 4rl r:tr 4. .-,,ii. ,t A NATUREZA DA SABEDORIA E O SENTIDO DAVIDA TEXTO PRINCIPAL "Porque o que me achar ach ará a vida e alcançará favor do Senhor." (Pv 8.35) RESUMO DA LIÇAO A sabedoria estava em antes e durante a criação. Por isso, quem a encontra acha a vida e o seu propósito. LEITURA SEMANAL SEGUNDA - Jo 1.1-3 Jesus, a sabe doria encarnada TERçA - Jo 1.5,6 Jesus, a sabe doria que ilumina todos OUARTA - Tg t.S; Rm t.zo A sabedoría que vem do alto QUINTA - Mt 7,24,25 Segundo a Bíblia, o sábio ouve e pratica SEXTA - Pv 8,3S Auem acha a sabe doría acha a vida SABADO-rCo9.16 Conscientes do sen tído da vida lovENS 39 OBJETIVOS f COMPREENDER que Deus e a fonte geradora de poder: , MOSTRAR os privil.egios que a sabedoria traz: I CONSCIENTIZAR a respeito do real sentido da vida. INTERAÇÃO Prezado(a) professor(a), na Lição deste domingo vamos tratar de uma seção de Proverbios que e considerada o coraÇão do livro. Você vera que a sabedoria e apresentada na primeira pessoa e sabe por quê? Porque o proposito e mostrar que ela estava antes e durante o processo criativo de Deus, sendo gerada pelo Criador. Essa sabedoria, quando está presente em nos, trazsentido e seguranÇa para o caminho, por isso, quando a encontramos descobrimos um novo sentido para os nossos dias (Pv 8.aS). A grande pergunta que deverá ser feita no decorrer da Lição e: "Qua[ e o sentido da vida?" Talvez, a resposta assertivamente não seja imediata, mas precisamos ter consciência de que Deus tem um proposito específico para cada pessoa. Então, incentive seus alunos a buscarem a sabedoria que vem do alto para terem o conhecimento do proposito de Deus em suas vidas, Todas as escolhas que fazemos, seja do ponto de vista afetivo, profissional e ministerial devem ser coerentes com o proposito do Senhor para nos. oRTENTAÇAO PEDAGOGTCA Professor(a), expl.ique que "o chamado da sabedoria e contrastado com o da mulher imoral, descrita no capítulo 7. A sabedoria e retratada como uma mulher que guia (Pv 8.r-r3) e fazter sucesso (vv. t4-zt). E[a estava presente na criação e trabalha com o Criador (vv. zzSt), Deus aprova aqueles que escutam o conselho da sabedoria (vv. 3z-35).Aqueles que a odeiam amam a morte (v. 36). A sabedoria deve afetar sempre todos os aspectos de nossa vida. Não deixe de fazer com que todas as areas de sua vida estejam sob a direção e a liderança de Deus" Gdaptado de Bíblio de Estudo AplicoÇõo Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, p. 867). tlO JovENS Provérbios 8.ze-3r zz O Senhor me possuiu no princípio de seus caminhos e antes de suas obras mais antigas, z3 Desde a eternidade, fui ungida; desde o princípio, antes do começo da terra. z4 Antes de haver abismos, fui gerada: e antes ainda de haver fontes carregadas de águas. z5 Antes que os montes fossem firmados, antes dos outeiros, eu fui gerada. z6 Ainda ele não tinha feito a terra, nem os campos, nem sequer o princípio do po do mundo. Nesta tição, estudaremos uma seção de Proverbios considerada o coraÇão do livro. Eta apresenta a sabedoria em primeira pessoa, mos- trando que ela estava antes e durante o processo criativo de Deus, gerada e ungida pelo Criador. Essa sabedoria quando está presente em nos, traz sentido e segurança para o caminho. Por isso, quando a encontramos, na verdade, achamos a vida e o seu sentido (Pv 8.aS). I - DEUS: A FONTE GERADORA DE SABEDORIA 1. A importância de Provérbios 8z2-3t A seção bíbtica de Proverbios B.zz-3t e considerada pelos estudio- sos como a mais importante do livro. Diferentemente de outras seções do livro de Proverbios, em que ad- vertências a respeito da família, da castidade sexual, do cuidado com o coração eram enfatizadas, esta seção z7 Quando ele preparava os ceus, aí es- tava eu; quando compassava ao redor a face do abismo. zB Quando firmava as nuvens de cima, quando fortificava as fontes do abismo. zg Quando punha ao mar o seu termo, para que as águas não trespassassem o seu mando: quando compunha os fundamentos da terra. 3o Então, eu estava com ele e era seu aluno: e era cada dia as suas delícias, fo[gando perante ete em todo o tempo. 3r Fotgando no seu mundo habitávet e achando as minhas delícias com os filhos dos homens. lraz uma descrição bela da origem da sabedoria. A seção tambem mostra como que a sabedoria, apresenta suas orientações que revelam seguranÇa no percurso da jornada. lmportante destacar que a seção se encontra na primeira pessoa. Veja como o texto e introduzido: "O Senhor me possuiu no princípio de seus caminhos e antes de suas obras mais antigas' (Pv 8.2à. A sabedoria fala em Proverbios. z. Asabedoria gerada e criada por Deus. Esta seção nos mostra que o proprio Deus gerou a sabedoria. Por isso, e muito interessante meditarmos na expressão 'me possui" que apa- rece no versículo zz, ELa aparece no texto hebraico como'quanar' que, ao [ongo do texto de Proverbios, carrega o sentido de "comprar", 'adquirir'ou 'possuir'. Os estudiosos, porem, con- cordam que a palavra no versículo zz e ambígua e, por isso, ela tem muitas formas de tradução, Contudo, ha uma convergência para reconhecer que ela lovENS 41 tem a ver com a ideia de que a sabe- doria existia antes da criaÇão de Deus, Expressões como "desde a eternidade, fui ungida"; "antes de haver abismos, fui gerada"; "e[e ainda não havia feito a terra" (vv.z3-26) convergem bem para esse sentido, Antes mesmo de existir o mundo visível a sabedoria estava com Deus. g. A sabedoria e o processo de criação. Os versícuLos z7-zg retrata a sabedoria atuando no processo da criação. ELes mostram que, enquanto Deus criava os ceus (v,27), passava sobre e fortificava as faces do abismo (vv.z7,z9), quando cuidava do mar e estabelecia os fundamentos da terra (v,zg): a sabedoria estava com Deus durante todo o processo criativo. Entre- tanto, o versículo mostra que a propria sabedoria estava como uma aluna de Deus, folgando e participando de sua criação (vv.3o,3il. Toda essa descrição da sabedoria tem uma referência com o Evangel,ho de João: "No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. El'e estava no princípio com Deus. Todas as coi- sas foram feitas por e[e, e sem eLe nada do que foi feito se fez" Uo r.r-3). Não por acaso, ao longo da Historia, a lgreja sempre viu a sabedoria descrita aqui como um tipo de Cristo, Nosso Senhor, por excelência, e a sabedoria encarnada como luz que ilumina os homens (Jo t.4,5). @ PENSE! Deus revela sua sabedoria na criação. O PoNTo TMPoRTANTEI A lgreja, ao longo da hístória, viu a sabedoria como um típo de Crísto. SUBSíDP fi Professor(a), 'o capítulo 7 de Prover- bios e um retrato reputsivo da seduÇão e do pecado. No capítulo 8, que estuda- remos nesta [ição, o conceito hebraico de sabedoria alcança o zênite da sua expressão no Antigo Testarnento. Este capítuto não e uma serie de discursos acerca da bel.eza da vida em famítia, nern mesmo em louvor a castidade, mas um apelo ao jovem estudante para que se dedique de forma zelosa e infatigável a busca da sabedoria que oferece as orientações mais seguras para a vida." Aa^pAa" Ae Comentario Bíbtico Beacon. Vol3. Rio de Janeiro: CPAD, zoo,, p 376.) II - O PRIVILEGIO QUE A SABE- DORIA TRAZ 1. A beleza de saber. O capítulo 8 de Proverbios mostra a natureza divina da sabedoria e o quanto torna-se um privil,egio adquiri-La, lnfelizmente, não são todos que a possuem. Tiago, o irmão do Senhor, disse que podemos adquiri-la pedindo a Deus (Tg r,S), Por isso, e muito importante ponderarmos que a especie humana e a unico da criação que tem a capacidade de saber, conhecer, Nenhum outro ser terreno pode ter o conhecimento da realidade, nem o mineral, nem o vegetal, nem o animal irracional, Por isso, sobre nos pesa o privil.egio e a responsabil.idade de saber as coisas. Somos os unicos que podemos compreender o início e o fim da vida, os acertos e os erros de nossas escolhas e, a partir da criação,perceber a existência do Criador que ordena todas as coisas (Rm r.zo), So o ser humano tem esse privilegio. 42pvENS z. A beteza de apLicar a sabedoria à realidade. A sabedoria não é so conhecimento, ela tem a ver com a aplicação de uma compreensão a situação concreta. Todo o livro de Proverbios e um convite ao leitor para apl.icar os consethos as situações concretas da vida. E exatamente o que ensinou o Senhor Jesus, o maior sabio por excelência, a respeito de ouvir, compreender e aplicar: 'Todo aquele, pols, que escuta estas minhas palavras e as pratica, assemelha-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha. E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aqueta casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha" (Mt 7.24,25). Assim sendo, o vator da sabedoria se encontra em sua aplica- ção para solucionar ou se prevenir de uma situação concreta da vida. Suas orientações trazem segurança para a vida, por isso somos assemelhados a fortaleza de uma rocha que não se aba[a. g. A beleza de estar consciente à respeito do proposito das coisas. A[em de conhecer e aplicar a sabedoria, um dos grandes privitegios que ela nos proporciona e a consciência a respeito do proposito das coisas. Apensa o ser humano tem a capacidade dotada por Deus para isso. lnfelizmente, como re- sultado do pecado, perdemos muito a capacidade de compreender o nosso proposito (Gn 3.4-tz), Não menos ruim, há quem diga que não há proposito na vida do ser humano. Essas frases fazem parte do vocabulário de quem gosta de brincar de desconstruir o outro. Geratmente, quem faz isso já se encontra desconstruído por dentro. A sabedoria da Fe Cristã zela sempre pela construção positiva do sentido na vida das pessoas, pois olhando para Deus e observando a natureza, conforme narrado em Proverbios 8, há um proposito muito claro na criação. Ora, a vida no mundo so e possível porque cada ser vivo está agindo se- gundo o seu proposito, a sua função. Entretanto, so o ser humano pode ter consciência disso. A proposito, quat e o sentido da sua vida? e PENSE! A sabedaria comeÇa com canhecer 6 FO].{TO IMFORTA}ITE! Conhecimenta aptícado à sftua Çãa concreta é sabedoria. SUBSíDp â Professor(a), converse com os alunos falando a respeito dos privi- legios que a sabedoria traz. Diga que para alcança-La, assim como os seus benefícios, precisamos conhecer a Palavra de Deus. Conhecer tambem significa mem orizar. Então, "enfatize a importância de memorizar a Palavra de Deus e fate sobre como fazer isso nos beneficia, de maneira pratica. A memorização, no entanto, e apenas uma de muitas maneiras de interagir com as Escrituras. Em primeiro lugar, podemos ouvir as Escrituras. Este e o metodo mais simples, e menos difíciL de aprender os preceitos e princípios da Bíbl.ia. Em segundo lugar, podemos ler as Escrituras. Ouvir pode se tornar um encontro passivo com a Bíbl.ia, mas a Leitura requer um envolvimento mais pessoal - um maior investimento de JOVENS4Íl energia - do que simptesmente ouvir instrução sobre as Escrituras, Adaptado de SV//NDOLL, Charles R, Vivendo Provérbios. Rio de Janeiro: CPAD, 2073, p. 66.) lil - CoNSCTENTTZANDO-SE DO SENTIDO DA VIDA t. E sábio compreender o sentido da vida. Ainda no capítulo 8, o sabio escreve: "Porque o que me achar achara a vida e alcançará favor do Senhor" (Pv 8.:S).Quem acha a sabedoria, acha o sentido da vida, seu proposito a ser desenvolvido no mundo. Por isso, de acordo com o Novo Testamento, Jesus e o sentido da vida do cristão. Sim, E[e e o centro de onde tudo e ordenado (Fp g,r+). ELe e o ápice da nossa vida e o centro da nossa existência. E a partir dELe que tudo fara sentido na vida do cristão. lsso e sabedoria! E a partir de Jesus que nossa vocação, família e ministerio fazem todo sentido. z, Avocação na vida. Descobrir a vocação da vida e um desafio bem complexo, Nem todos conseguem responder assertivamente o que deseja ser profissionalmente ou que tipo de vocação deseja desenvolver na obra de Deus. Descobrir essa vocação e muito importante para tomar as demais deci- sões ao longo da vida, Descobrir a nossa vocação tem a ver com o conhecimento pessoal a respeito das habil.idades na- turais, senso de autorrealizaÇão no que f az e, principalmente, para os cristãos, o que Deus quer soberanamente que façamos. lsso pode ser constatado na vida do apostolo Paulo que tinha plena convicÇão da sua vocação apostolica ao expressar que "pregar o Evangelho" era uma obrigação imposta a ele (r Co 9.16). Não era uma obrigação hu- mana, mas uma imposiÇão que vinha do a[to, Essa e a grande diferença da descoberta vocacional de um cristão, pois trata-se de um senso de dever imposto diretamente do a[to. g. O Espírito Santo gerardo moti- L, vação. E importante perceber, clara- mente por meio da Palavra de Deus, que não estamos sozinhos para des- cobrir a nossa vocaÇão. Em Êxodo 3t, Deus encheu a Bezalel com o seu Espírito, juntamente com Aol,iabe, de sabedoria, entendimento e ciência para fazer trabaLhos artísticos para o TabernácuLo (Êx 31.1-11). Em Atos, lemos que o Espírito Santo separou mestres e profetas, incumbindo-os de uma tarefa transcu[tural no sentido de procLamar o Evangelho as nações (At r3.r-3). Sim, por intermedio do Espírito Santo, a sabedoria divina continua a produzir poder criativo. Nos, somos os instrumentos pelos quais a sabedoria fluirá no poder do Espírito Santo para produzir algo que glorifique a Deus e supra uma necessidade do proximo, Assim, em Cristo, estaremos realizados quando descobrirmos o que viemos fazer no mundo para gl.orificar a Deus e servir o proximo. Tudo o que fazemos, direta ou indiretamente, afetara o outro, Por isso, nenhum dom ou vocação pode ser desassociada da virtude maior: o amor (r Co r3.r-3). Quando isso acontece e porque a sabedoria divina se manifestou. @ PENSE! Compreender o sen tido da vida e corre- [acioná-lo â nossa vocacão é sabedoría. PONTO IMPORTANTE! O Espírito Santo pode nos ituminar, separan vocacionar e enviar. 'If, JOVENS o OHoRADAREVTsÃo t. Como a seção bíbl.ica de Proverbios 8,zz-3t e considerada? A seÇão bíbl.ica de Proverbios B zz- 31 e considerada pelos estudiosos como a mais importante do Livro, 2, Qua[ referência pode ser feita em relação a Proverbios 8zz3t? Toda essa descrição da sabedoria tem uma referência com o Evan- gel,ho de João: "No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus, ELe estava no princípio com Deus Todas as coi- sas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez" Uo r r-3) 3. O que nos destaca entre os outros seres da Criação? Somos os unicos que podemos compreender o inÍcio e o fím da vida, os acertos e os erros de nos- sas escothas e, a partir da criaÇão, perceber a existência do Criador que ordena todas as coisas (Rm r,zo). So o ser humano tem esse privilegio. 4. Qua[ e o valor da sabedoria? O va[or da sabedor]a se encontra em sua aplicação para solucionar ou se prevenir em uma situação concreta da vida. 5. Segundo a [ição, como estaremos plenamente realizados? Em Cristo, estaremos realizados quando descobrirmos o que viemos f azer no mundo para glorificar a Deuseserviroproximo, ANOTAÇAO O coNcLUSÃo Qua[ e o sentido da sua vida? Talvez, voce demore alguns meses, ou ate mesnlo alguns anos, para responder assertivamente Mas voce tem um proposito dado por Deus para viver Por isso, busqure a sal:edoria em Deus para estar consciente do proposito da sua vida, Então, todas as escolhas que você fizer. seja do ponto de vista afetivo, seja do ponto de vista profissional e ministeriaL devem ser coerentes com o proposito consciente da sua vida em Deus, .: :':, : : .' ::z.jjj..,; +e . :. ; d uÇÃo 7 . i '1 i{ r a I 1í d Y. -)*@ i- '- ..:; -- t";*-. : :,! 5--r' 1-?' ?-+át'...-.r# ='* -*eço-tÉw-\ffi+:.*ff+__.... i 't I'*'-ffi':.; *rl PROTEÇAO C#ruTre A INSENSATffiX TEXTO PRINCIPAL "Mas a sabedoria que vem do alto é, primeiramente, pura, depois, pacífica, moderada,tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade e sem hipocrisia." flg 3.17) RESUMO DA L|ÇAO Uma vida de sabedoria tem a moderação como antídoto contra uma vida insensata. :r::;i r.À sEfu4Âf.jÂr .; [; '* l.+ i :.. - =; "" Í; Um convite para pensar rãRC -rP*t; Um convíte para fazer o bem *,*1.ÇÍ.i __ ; ct ii,. .. Um convite para levar o pensa mento cativo a Cristo ^'i ;ltiTt, 'T-*..'i- !-4 ,J;i'{ i,4. ,!: - *,.* Um convite para colocar a sabedoría em prática 51.'aTi = T,-; :1.5 A forma insensata de viver ,* . i*i r. f.,+- r.dà - \.:r 3tiÜliL.''"L" * i"ii I t1 ,' Uma mera ilusão tt6 lovENS OBJETIVOS ü MOSTRAR o significado das duas senhoras: dona sabedoria e dona loucura: ; RECONHECER que a sabedoria e um antídoto contra a insensalez', f CONSCIENTIZAR das consequências da loucura. TNTERAÇAO Prezado(a) professor(a), na lição deste domingo veremos que o crente deve procurar andar em um caminho virtuoso, conforme ensina as Sagradas Escrituras. Ta[ verdade não e falso moralismo, como alguns inftuenciados pela cultura do nosso tempo afirmam. Na atualidade, muitos trocaram o estilo de vida moderado, temperado e prudente por um estilo insensato, completamente imoderado, des- temperado e imprudente. Por isso, o capítu[o g que estudaremos nesta lição ser um assunto tão relevante para os jovens. E[e vai nos apresentar duas senhoras: a primeira, a sabedoria; a segunda, a loucura, A senhora sabedoria simboliza a vida com Cristo em que a moderação e uma virtude a ser buscada e vivida, A senhora loucura simboliza a vida insensata, baseada apenas nos apelos de uma vida desregrada e descompromissada com os valores do Reino de Deus. Que ao final da Lição você e seus alunos assumam o compromisso de buscar uma vida moderada, em que a sabedoria, que vem do a[to, se manifeste a todos os que estão ao nosso redor, glorificando o nome do Senhor. oR|ENTAÇÃO PEDAGOGTCA Professor(a), exp[ique que "no capítulo g de Proverbios, a sabedoria e a loucura são retratadas como mutheres jovens e rivais; cada uma prepara um banquete e convida pessoas para participarem. A sabedoria e uma mulher de carater e responsavel, enquanto a loucura e uma licenciosa que serve comida roubada. A sabedoria apela para a mente; a loucura, para os sentidos. E mais táciI excitar os sentidos, mas os prazeres do corpo são temporarios. Em contraste, a satisfaÇão proporcionada pe[a sabedoria dura para sempre" (Adaptado de Bíblio de Estudo Aplicaçõo Pessoal, Rio de Janeiro: CPAD, p, 8+g). IOVENS 47 I Provérbios g.t-6, t3-t8 1 A sabedoria já edificou a sua casa, já lavrou as suas sete colunas. z Já sacrificou as suas vítimas, misturou o seu vinho ejá preparou a sua mesa. 3 Já deu ordens as suas criadas, já anda convidando desde as alturas da cida- de, dizendo. 4 Quem é simptes volte-se para aqui. Aos fattos de entendimento diz. 5 Vinde, comei do meu pão e bebei do vinho que tenho misturado. 6 Deixai os insensatos, e vivei, e andai peto caminho do entendirnento. Nesta [ição, vamos estudar o capí- tulo g que apresenta duas senhoras: a primeira, a sabedoria: a segunda, a loucura. A qual. delas daremos ouvidos? | - DUAS SENHORAS: DONA SABEDORIA E DONA LOUCURA 1. O capítulo g. Esse capítulo de Proverbios e a conclusão da primeira seção do livro (Caps. 1a g) que se ca- racteriza pela apologia da sabedoria. Nestes nove primeiros capítulos o sábio deseja mostrar o quanto a sabedoria e boa, verdadeira e bela quando com- preendida e aplicada a vida do jovem que dela se alimenta (Pv g.il. Assim, o capítulo g está dividido em três seções: o convite da senhora sabedoria (vv.r- 6); o interludio entre os dois convites (w.7-tz) e o convite da senhora loucura (vv.r3-r8). Nesta [ição, nos deteremos nas seguintes seções: versículos r-ô e versículos r3-r8. 13 A muther louca é alvoroçadora:é néscia e não sabe coisa atguma. U E assenta-se a porta da sua casa ou numa cadeira, nas alturas da cidade. rS Para chamar os que passam e seguem direito o seu caminho. 16 Quem é simpl.es, volte-se para aqui. E aos faltos de entendimento diz. r7 As águas roubadas são doces, e o pão comido às ocultas e suave. rB Mas não sabem que a[i estão os mor- tos, que os seus convidados estão nas profundezas do inferno. z. Asenhora sabedoria. O capítulo g apresenta a sabedoria como uma se- nhora que,em primeiro tugar, edificou a sua casa sobre sete colunas, ou seja, uma casa espaÇosa, alicerçada e con- fortável para receber os que desejam acolhimento em suas dependências (v.il. Atem disso, ela preparou a mesa com comidas apetitosas e bebidas de aromas agradáveis (v.z). Dessa forma, ela deu ordens as criadas para convidar todos os que são simples e faltos de entendimento (vv.3,4). E interessante destacar aqui, que as "criadas" nor- malmente são apresentadas como os mestres, os líderes espirituais e os pais que constituem a relação do jovem. Nesse contexto, a senhora sabedoria conclama todos os jovens: "vinde, comei e bebei" da sabedoria (v.S). Quem aceita esse convite, abandona a insensatez e caminha pela trilha do reto entendi mento (v.6). g. A senhora loucura. Diferentemen- te da senhora sabedoria, a senhora [ou- 48 lovENS cura e "atvoroçadora', isto e, barulhenta e, ao mesmo, sedutora em estrategias para enlaçar a sua vítima (v.r3: 7.ril. Di- ferentemente da sabedoria, ela e fatta de entendimento, não tem bom senso nem respeito pelas coisas de Deus (v.r3). A arma da sua sedução e apresentada de uma posição de esplendor, pois a senhora loucura se assenta nas alturas da cidade (v.r4). De [á, junto com uma etite formadora de cultura, ela chama os jovens simples, seduzindo-os, da seguinte forma: ?s águas roubadas são doces, e o pão comido as ocultas e suave" (Pv g.t7). Esse convite não lembra as falas da Serpente a Eva (Gn 3.4,5)? O capítulo encerra de maneira dramática, dizendo que onde a senhora loucura está tambem se encontram os mortos, nas profundezas do lnferno (v.r3). Essa seção, então, mostra que e methor escolher o caminho de vida que o caminho da morte. SUBsíDp # Professor(a), exptique aos alunos que "o capítuto g de Proverbios conclui a primeira seção do livro e apresenta as opÇÕes da vida nos dois convites contrastantes da sabedoria(r-6) e da- loucura (r3-r8). Ambas sao apresentadas como duas anfitriãs que oferecem as suas respectivas festas a todos. Os seus convites estão separados por um interludio interessante {7-tà. AL- guns estudiosos acreditam que esse interludio pertence a seção seguinte de Proverbios e foi cotocado aqui por engano. No entanto, outros consideram a inclusão dete aqui muito significativa. pois a sua posição permite que o capí- tulo (a seÇão do livro) culmine com um climax arrasador (v. rB): seu conteudo O convite da sabedoria é usar de maneira proposital o faculdade intelectual, de moneira que "levemos cativo todo pensamento a obediência a Cristo" b Co 1o.5 - NAN. corrige a impressão segundo a qual os homens são satvos ou se perdem meramente por meio de uma decisão isolada e imputsiva Vê-se aqui que a escotha amadurece e se transforma em cârater.' {Adaptado de Comentário Biblico Beacon. Vol 3 Rrb de Janeiro: CPAD, zoo5. p. 379 ) II - A SABEDORIA COMO ANTí- DOTO CONTRA A INSENSATEZ 1. A sabedoria apela para a mente. O convite da sabedoria em Proverbios g pode ser correlacionado com o que o apostolo Pau[o escreveu em Filipenses: "Quanto ao mais, irmãos, tudo o que e verdadeiro, tudo o que e honesto, tudo o que e justo, tudo o que e puro, tudo o que e amável, tudo o que e de boa fama, se há algum louvor, nisso pensai" (Fp 4.8). Sim, atender de ma- neira prática aos apelos da sabedoria divina passa, como vimos em Lições anteriores, pela faculdade do pen- samento dominada pela Palavra de Deus, com as coisas do a[to. Assim sendo, o convite da sabedoria e usar de maneira propositaL a facul,dade intelectual, de maneira que "levemos cativo todo pensamento a obediência a Cristo' (z Co ro.5 - NAA). JovENstfg z. A sabedoria apela para o fazer o bem. Pensando no quee eterno, santo e e[evado, do ponto de vista espiritual, essa realidade celestia[, por intermedio do Espírito Santo, afeta os nossos sentidos, desperta em nos o amor por Deus e, por isso, pelo proxi- mo, e podemos colocar em prática o que pensamos (Fp 4.8),A sabedoria do alto e um chamado a fazer de maneira virtuosa o que pensamos. Em todo o momento, o ensino do Novo Testamento e um chamado a colocar em pratica o que pensamos de acordo com o que aprendemos com Jesus e sua Palavra ffg t.zz: cf. Mt 7.z4,z'). 3. A vida cristã é um caminho de sabedoria. O Novo Testamento nos ensina que a vida cristã e um caminho de pensar e de fazer o bem. Por isso e um caminho de sabedoria, mas uma sabedoria que vem do alto (Tg 3,t7). Assim sendo, o jovem cristão não e chamado para viver meramente de acordo com os seus sentidos ou instintos. Não! O jovem cristão e con- vidado, por meio de uma vida sob a direção do Espírito Santo, a ponderar as suas escolhas a luz da Pal"avra de Deus, de modo que ele se encontre em fidel.idade com Cristo e sua causa. Por isso, diferentemente de um cami- nho de insensalez, a vida cristã e um caminho de sabedoria, moderação e temperanÇa. SUBSíDIo ffi Professor(a), converse com os a[u- nos explicando que o capítu[o g de Proverbios nos mostra que e melhor escolher o caminho de vida que o caminho da morte, Diga que todo o Livro de Deus e como um sinal de advertência a porta de uma caverna escura e profunda, chamada "tmoralida- de'" Muitos entram ne[.a, mas ninguem sai de [á incolurne. Assim, em [etras grandes e vermelhas, as Escrituras advertemr "Perígo! Não entre!' Por todas as gerações, no entanto, esses avisos antigos foram ignorados com grande custo pelas as pessoas que sofreram as terrÍveis consequências da to[ice. Enfatize que atender de maneira pratica aos apetos da sabedoria divina passa pela faculdade do pensamento dominada peta Patavra de Deus. Assím sendo, o convite da sabedoria e usar de maneira propositat a facutdade intelectua[, de manelra que'levernos cativo todo pensmento a obediência a Cristo' (z Ca 1o.5 - NAuA}." SWINDOLL, Chartes R. Vivendo Pravérbios, Rio de Janeira' CPAD, zot3, p" 26.) III - A LOUCURA COMO COM. PORTAMENTO DESVAIRADO r. A senhora loucura apela aos sentidos. Diferentemente da senhora sabedoria, a senhora loucura apeta para uma vida baseada apenas nos sentidos, nos instintos mais baixos do ser humano. Podemos perceber isso nos escritos de Tiago, em que ele descreve a loucura, ou melhor, a insensatez como "sabe- doria terrena, animal e diabolica" (Tg 3,15),Terrena e animal são expressões que revelam a agitaÇão dos sentidos. Por isso quem tem um estiLo de vida baseado apenas no que sente, buscara a felicidade puramente por meio dos sentidos que expressam o prazer. Viver a vrda levando em conta apenas os sentidos, do ponto de vista bÍbl,ico, e viver de maneira Louca, alvoroçadora e insensata (Pv g.rg). 50 lovENS No fé cristã, a vido de moderoçao e urno das mois im portantes virtudes que devemos des envolver em nosso trajeto com Cristo, z. Comportamento pecaminoso x moderação cristã. Viver um estil,o de vida baseado nos instintos, na maioria das vezes pode ate ser hipnotizante. Na verdade, o comportamento pe- caminoso parece mais convidativo e agradáveL do que o estilo de vida cristão. O problema e que, enquanto se vive desavisadamente por meio dos sentidos, em busca do prazer, a pessoa não desenvolve a consciência dos danos que vão se avotumando ao longo do tempo. A iLusão de que e mais fácil, viver pecaminosamente, logo sera desfeita quando "desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e caiu, e foi grande a sua queda'(Mt 7.27', cf. Pv g.r8). 3. Avida moderada é proteção para a a[ma. O livro de Proverbios faz um apelo, tal qual o mesmo que nosso Senhor fez no Sermão do Monte (Mt 7.24-27), ao jovem cristão para que construa a sua vida sob uma premissa verdadeira, elevada e segura. Por isso, na fe cristã, a vida de moderação e uma das mais importantes virtudes que devemos desenvolver em nosso trajeto com Cristo. Assim sendo, e sabedoria preferir no lugar da sujeira, a pureza: no lugar da confusão, a paz; no lugar do desvario, a moderação: no lugar da faLta de trato com as pessoas, ser bem tratável: no lugar da colera, a misericordia: no lugar dos maus frutos, os bons frutos: no lugar da hipocrisia, a autenticidade cristã ffg g.rZ). Uma das consequências de uma vida de mode- ração cristã e a verdadeira fel.icidade. SUBSíDp 8 Professor(a), inície o topico fazen- do a seguinte pergunta. "Para o que a'senhora loucura' ape[a?" lncentive a participação dos alunos. Ouça as respostas e diga que ela apela aos sen- tidos. Exptique que, diferentemente da 'senhora sabedoria', a senhora loucura apeta para uma vida baseada apenas nos sentidos, nos instintos mais baixos do ser humano. Fa[e que aquetes que sao guiados pela 'senhora loucura'vão receber as repreensões do Senhor no seu devido tempo. ExpLique que essas repreensões nem sempre se limitam as Escrituras, embora etas sejam o prin- cipal instrumento de comunicação de Deus. No entanto, Ete usara quaisquer meios que sejam necessarios para conseguir a nossa atenção, quando estivermos seguindo na direção errada. Em outras ocasioes. as repreensões virão verbalmente. daquetes que se importam conosco. incluindo pais. amigos, cotegas, um professor.., quat- quer pessoa. Precisamos considerar as repreensões do Senhor e jamais ignora-las, pois aqueles que o ignoram revelam a sua insensatez.' {Adaptado deSWINDOLL. Charles R Vivendo Proverbros. Rrb de Janeiro:CPAD, zot3. p 68.) JOVENS 51 ANOTAÇAO OHoRADAREVTsÃo 1, ExpLique a estrutura do capítuto g de Proverbios. C capítuto g esta dividido em três seÇÕes: o convite da senhora sabe- doria (vv r-ô): o interludio entre os dois convites (vv7-tà e o convite da senhora Loucura (vv r3-r8) 2. Quais são as duas senhoras que aparecem no capítulo g? A senhora sabedoria e a senhora l.oucura, 3. Como podemos correlacionar o capítuto g de Provérbios com o ensino do apostoto Paulo em Fil.i- penses? Podemos relacronar de maneira pratica aos apelos da sabedoria divina, pois passa, pela facuLdade do pensamento dominada pe[a Pa[avra de Deus, com as coisas do a[to, Assim sendo, o convÍte da sa- bedoria e usar de maneira propositaL a faculdade intelectua[ 4, Segundo a l.ição, para o que ojovem cristão e convidado? O jovem cristão e convidado. por meio de uma vida sob a díreção do Espírito Santo, a ponderar as suas escothas a luz da Patavra de Deus, de modo que ele se encontre em fidelidade com Cristo e sua causa. 5. Que apelo o Livro de Provérbios faz para o jovem cristão? O Livro de Proverbios faz um apelo, talqua[ o mesmo que nosso Senhor fezna Sermão do Monte, (Mt 7,zq-27) ao jovem cristão para que construa a sua vida sob uma premissa ver- dadeira, eLevada e segura. O coNcLUSÃo Nesta [ição, vimos que a senhora sabedoria simboLiza a vida com Cristo em que a moderacão e uma virtude a ser buscada e vivida: e que a senhora loucura simboliza a vida insensa- ta, baseada apenas nos apelos dos sentidos para uma vida desregrada e descompromissada com os vaLores do Reino de Deus, Busquemos, portanto, a vida moderada, em que a sabedoria, que vem do alto se manifeste a todos os que estão ao nosso redor, LIÇAO I 24 nov 2A24 \ n PROTEGENDO O SEU DINHEIRO "Tesouro desejável e azeite há na casa do sábio, mas o homem insensato o devo ra." (Pv 21 .20) Protegemos o nosso dinheiro quando praticamos as virtudes da generosidade e da prudência. LEITURA SEMANAL SEGUNDA - PV Lr.,24 A vínude da generosidade enriquece TERçA - Pv 13.11 A vinude da generosídade não deixa díssím ular OUARTA - Pv r7.r8 A vinude da prudência não deixa ser fiador OUINTA - Pv zlao A virtude da prudência nos faz pensar no futuro SEXTA - At ao.35 Melhor é dar do que receber SABADO - Pv 3.g,to Honrando ao Sen hor {ir ill{ +1 !ii .ça JOVENS 5Íl OBJETIVOS t COMPREENDER o valor da sabedoria em relação ao dinheiro:f RECONHECER a generosidade como proteção ao dinheiro: Í CONSCIENTIZAR da prudência como proteção ao dinheiro. INTERAÇAO Prezado(d professor(a), você tem tidado com o seu dinheiro com sabedoria? Então, não terá dificuldades no preparo e no ensino da Lição deste domingo, pois trataremos a respeito do uso que fazemos do dinheiro. Veremos tambem sobre a generosidade, o doar a Deus e ao proximo. Proverbios mostra que quem doa recebe mais e quem não o faz terá perdas (Pv rr.z4). Enfatize aos atunos que a virtude da genêrosidade nos auxilia a não cair na cilada que o capítulo 13 de Proverbios nos mostra, ou seja, na dissimulação com a riqueza (Pv 8.7). Dissi- mular com a riqueza significa aparentar ter um padrão de vida que não temos e infel.izmente na atualidade, influenciados pelas redes sociais, muitos querem mostrar seus lphones e eletrônicos de ul.tima geração e acabam contraindo muitas dívidas. Que venhamos a ter a compreensão de que precisamos gerir nossos bens com sabedoria e não esquecer da generosidade. Honre ao Senhor com a primícia dos seus bens e seja bem-sucedido(d em todas as areas. Seja fiel para com o Senhor e generoso(d com o proximo. ORIENTAÇÃO PEDA@ICA Professor(a), reproduza a tabela abaixo no quadro e veja, juntamente com os alunos, os conselhos de Proverbios a respeito do dinheiro. Os consethos são: SeF EeneÍm ern dar- ÍÍ -'l,tS-9 Cotogue as necessidades rlaç pessoas à frente do lucro- a126, Tenha caute[a quanto a servir como fiador- r7r&zzín Não aceite strbornos 1723 §ude aos pobres. 19.17 7113 Gr,rarde para o futuro- 252ol Seia anidadoso ao tornar emprestado- 27 Adoptodo de Biblío de Estudo Aplicoçõo Pessoal. Rio de Joneiro: CPAD, p. 8lS.) 54 lovENS Provérbios rr.z ,zs,i t3.T,LLt t7.t8,23; 2,.,20i 22,7 Provérbios rr z4 Al.guns há que espatham, e ainda se lhes acrescenta mais; e outros, que retêm mais do que ejusto, mas e para a sua perda, 25 Aalma generosa engordara, e o que regar tambem será regado. Provérbios 13 7 Há quem se faça rico, não tendo coisa nenhuma, e quem se faça pobre, tendo grande riqueza. tt Afazenda que procede da vaidade dimi- Nesta [ição, vamos estudar a res- peito de conselhos Ligados as finanÇas. Você vera que essa e uma area tam- bem espiritual na qual o Senhor deseja que sejamos abençoados e tenhamos sabedoria para administrar tudo aqui[o que recebemos de suas mãos. !-ASABEDORIACOMODI. NHEIRO 1. Uma ponderação importante. Antes de nos concentrarmos no texto e no assunto da presente Lição, cabe uma nota importante. Na Lição anterior, concluímos a primeira seção do Livro de Proverbios (r.r - g.r8). Nesta [ição, encontramos a segunda seção do livro (ro,r - zz.t6). Neta, considerada pelos es- tudiosos a principal, não encontraremos uma ordenaÇão logica do discurso, mas um estilo de aforismos, isto e, versos cur- tos constituídos de palavras semelhantes que encerram um sentido em si mesma, sem necessidade de complementos nuira, mas quem a ajunta pelo trabalho terá aumento Provérbios 17 rB O homern fatto de entendimento dá a mão, ficando por fiador do seu companheiro. 23 O ímpio tira o presente do seio para perverter as verdas da justiça. Provérbios zr zo Tesouro desejávete azeite há na casa do sabio, mas o homem insensato o devora. Provérbios zz 7 O rico domina sobre os pobres, e o que toma emprestado e servo do que empresta. nas proximas, ou nas anteriores, tinhas do texto, como por exemplo: "Quem anda em sinceridade anda seguro, mas o que perverte os seus caminhos sera conhecido" (Pv, ro,g), Então, na presente Lição abordaremos o tema a respeito do dinheiro que, diferentemente, dos capítul.os anteriores, não apresenta a mesma ordenaÇão logica de ideias. O tema se encontra putverizado por meio de sentenças curtas ao longo da seção 10.1 - ZZ,t6. z. Agenerosidade por meio do di- nheiro, Proverbios tt.z4,z5 trata sobre a generosidade, A expressão "espatham", do versículo 24,tem o sentido de "doar generosamente", Dessa forma, o texto diz que quem doa recebe mais e quem não doa tera perdas (Pv rr.z4). Por isso que a alma generosa "engordara" (Pv tl,zÜ. Nesse aspecto, a virtude da generosidade nos auxil'ia a não cair na cilada que o capítulo 13 de Proverbios descreve, ou seja, na dissimulação com a riqueza (Pv 13.7), em aparentar ter um padrão de vida que não tem. lovENSSS Que a nossa generosidade comece em Deusr "Honra ao Senhor com a tua fazenda e com as primícias de toda a tua renda: e se encherão os teus ce- lei ros abundantemente, e trasbordarão de mosto os teus lagares" (Pv 3.9,10). Então, tambem seremos generosos com o proximo. g. A prudência com o dinheiro. Se por um lado Proverbios ensina a ge- nerosidade, por outro ele aconselha vigorosamente a prudência com o dinheiro, Em primeiro lugar, evitando assumir uma dívida que não e nossa, impedindo a prática de ser fiador de outra pessoa (Pv t7.t8). Em segundo, jamais perverter o caminho da retidão por causa de suborno (W t7.zr.A pa- lavra que aparece como "presente", no versículo 23, tem o sentido de "suborno" no hebraico. Em terceiro, o cuidado de poupar o dinheiro pensando no futuro, pois uma característica do sábio e ter o 'tesouro e o azeite'de maneira perma- nente e de acordo com a porção diaria, já o insensato devora tudo agora e não pensa no futuro (Pv zt.zo). E, finalmente, o cuidado para não ficar nas mãos de quem empresta (Pv zz.7). Portanto, o ensino de Proverbios nos aconselha a não ser fiadores, a não ser agentes de suborno, a poupar o dinheiro que recebemos e a ser cuidadosos com o emprestimo. e PENSE! A generosidade é uma vírtude gue nos protege da vaidade do dinheiro. § PONTO IMPC»RTANTE! A prudência é uma virtude gue não permíte sermos domtnados pelo dinheira. SUBSíDP 8 Professor(a), explique aos a[unos que "ha quem pense que tratar de finanças e um assunto carnal, pois, para essas pessoas, na eternidade não seremos medidos pelo que temos, e sim pelo que fizemos com o que nos foi dado. A nossa mordomia sera cobrada com base no que recebemos de Deus para adminrstrar, e isso deve nos motivar a entender que o dinheiro precisa ser bem cuidado. Em muitas passagens das Escrituras, Deus fala sobre o dinherro. E Ete que diz'. "Mi- nha e a prata, e meu e o ouro, disse o Senhor dos Exercitos" (Ag z.B). Os metais preciosos de que o planeta dispÕe pertencem a Deus. Jesus, em seu ministerio terreno, mencionou o dinheiro e a sua inftuência na vida de uma pessoa quando observou a viuva trazendo as duas unicas moedas que tinha para dar de oferta (Lc zr.t4), quando pagou o imposto com Pedro (Mtt7.z4-zl't, quando falou a parabola do Bom Samaritano, que deu dois denarios ao dono da estalagem, e fatou da dracma perdida (Lc 15 B- 1o), encontrada depois. Mesmo em seu ministerio, Jesus experimentou sustento financeiro, e nos e dito que Judas, o traidor, se valia dos recursos do ministerio de Jesus para pegar di- nheiro para si (Jo rz.6). Portanto, tratar de finanÇas e um assunto espirituat, e o Senhor Jesus sabia da necessidade de se tidar com o dinheiro enquanto esteve neste mundo.' COELHO, Alexandre O Padrão Bíblico Para a Vida Cristã: Caminhando Segundo os Ensinos das Sagradas Escrituras. Río de Janeiro: CPAD, 2024, p. tto.) 56 lovENS II -AGENEROSIDADECOMO PROTEÇÃO PARA O DTNHETRO r. Generosidade como virtude. Ao longo das Escrituras aprendemos que o pecado da "avareza", isto e, o apego ao dinheiro, e um vício e uma forma de vida que não agrada a Deus. A virtude da generosidade e o oposto do vício da avareza e, por isso, tanto em Proverbios quanto no Novo Tes- tamento, ela e estimulada e ensinada: 'Mais bem-aventurada coisa e dar do que receber" (At 2o.35). Ora, a virtude da generosidade nos permite sair de dentro dos nossos interesses e olhar para a necessidade do outro que está diante de nos. Logo, quando somos generosos nos parecemos com Jesus que, ao se esvaziar de si mesmo (Fp 21), foi generoso para conosco, em meio a nossa carência de salvação (Ef z.t,à. z. Generosidade com a obra de Deus. O livro de Proverbiosnos en- sina a ser generosos com as coisas de Deus (Pv 3.9,10). Podemos colocar em pratica a virtude da generosidade com as diversas atividades que a igrga [oca[ tem sob sua responsabil.idade. Primeiramente, sendo disciplinados e generosos em entregar os dízimos e as ofertas para o sustento da obra do Se- nhor: ter generosidade com os projetos de Missões que dispomos em multiplas frentes em que há missionarios que vivem integralmente do ministerio: generosidade com diversas frentes de trabalhos de carater social.. As cartas do Apostolo Paulo nos ensinam muito a respeito da verdadeira generosidade com a obra de Deus (r Co B.r-5' Fp a.rA). Fazendo assim, honraremos a Deus com a nossa renda (Pv g.g). 3. Generosidade com o proximo. A Palavra de Deus tambem fa[a a respeito da nossa generosidade individual para com o proximo necessitado (Lc 6.g238: At ro.+). Quando temos a disposição de doar para quem precisa, ao mesmo tempo, protegemos o nosso coração da cobiça, da avareza e do egoísmo, Num contexto em que se fala muito na obrigação de instituições em suprir a necessidade do outro, (e e importante que instituições tenham essa disposição), não podemos nos esquecer de que há um imperativo bíbl,ico para que olhemos e atendamos diretamente quem precisa, aquela pessoa de "carne e osso" [gt.z7', 2,74-17). Esse necessitado pode estar em nossa família, em nossa vizinhanÇa, escola, trabalho, nas ruas. Portanto, a nossa re[ação com o dinheiro deve se dar sob a virtude da generosidade. @ PENSE! A vírtude da generosidade é o an- tídoto contra a avareza. § PC»NTO IMFORTANTE! Devemos ser generosos com a obra de Deus e com o proxíma. SUBSíDIo # "Deus pode nos dar mais recursos do que realmente necessitamos. Des- ses recursos. podemos poupar e nos preparar para o futuro, o que e lícito. Mas também devemos nos lembrar daquetes nossos irmãos que têm menos do que temos, e que podemos ser usados para socorrê-los em momentos de angustia. Pauto. escrevendo aos coríntios. mostrou o exemplo dos cristãos fitipenses. Esses crentes souberam que os irmãos ern Jerusalem estavam passndo necessi- lovENsST Em Proverbios t7 vimos que a Polavro de Deus nos instrui a não ser fiador nem a suborner ninguem, dade, e mesmo tendo poucos recursos, pediram ao apostolo para participar daquele socorro enviando os poucos recursos de que dispunham, e que seriam enviados para Jerusalem, Ninguem tem tão pouco que não possa ser partilhado, e a generosidade faz a diferenÇa quando nos damos ao Senhor (z Co B,d Quando falamos de auxiliar nossos irmãos, vale a pena demonstrar a importância que o evange[ho tem nesse quesito, Centran- do o foco na Bíblia, perceberemos que o grande probtema não e um sistema econômrco que possa dar certo, mas o pecado, que atrapalha qualquer sistema que possa ser inventado," rcOELHO, Alexandre. O Padrão Bíblico Para a Vida Cristã: Caminhando Segundo os Ensinos das Sagradas Escrituras Rio de Janeiro: CPAD, 2024, p, tto.) III - A PRUDÊNCIA COMO PRO. TEÇÃO PARA O D|NHEIRO r. A prudência como virtude. Se por um Lado devemos Lidar com o dinheiro sob a egide da generosidade; por outro, devemos Lidar com ele sob a egide da prudência. Com prudência os antigos entendiam o "agir de acordo com a reta razáo", ou seja, diante de uma situação devemos agir de maneira que tenhamos a capacidade de, entre ações virtuosas e viciosas, escolher sempre as que exalam a retidão dos valores da Palavra de Deus. Por isso, o Livro de Proverbios (Pv zt,zo',22,7), bem como a Bíbl.ia, nos estimula a não tomar decisões de maneira irrefletida. Podemos observar a virtude da prudên- cia de maneira muito cLara na forma de Jesus agir (Lc 1o.1; Jo 8,6-9), Assim, não vale se deixar Levar pela emoção quando o assunto e dinheiro, z. Não faça negocios il,egais nem perigosos. Em Proverbios 17 vimos que a Palavra de Deus nos instrui a não ser fiador nem a subornar ninguem. O Novo Testamento apresenta um caso de mentira com o dinheiro cujo desfecho foi a morte de um casal Gt 5.r-ril. A[em disso, não e prudente ser fiador de alguem, principalmente se não temos recursos para colocar no [ugar se o favorecido não puder pagar. Não e prudente subverter ou subornar alguem por meio de recursos financeiros para obter vantagens. Quem entra por esse caminho das vantagens il,ícitas e des- medidas podera se ver com a Justiça. 3. Não pense apenas no agora. Com o dinheiro não e prudente gastar tudo de uma vez. E preciso pensar no depois, Aqui e o senso de responsabil.idade que deve ser considerado. Você ejovem, tem planos pela frente, e todo plano tem que ter os recursos financeiros calculados e pensados. Então, tenha como meta tirar pelo menos dez por cento de tudo o que vier a sua mão, seja por trabalho formal ou não, de modo que você guarde para construir uma renda de emergência e comprar algo a medio e longo prazo. Outrossim, muito cuidado com empres- timo de qualquer natureza. Não que seja proibido usá-[o, pois se bem planejado e pensado, pode ser um grande auxí- [io, Contudo, emprestimo não e renda; aquele dinheiro não e nosso. Certa feita, 58 lovENS nosso Senhor deu o seguinte exemplo: 'Pois quatde vos, querendo edificar umãl torre, não se assenta primeiro a fazer as contas dos gastos, para ver se tem com que a acabar?" (Lc U.zü. Porüanto, tenha prudencia no trato corm o dinheiro, poupando para criar um furdo de emer- gàtcia: poupardo também para comprar a medio e longo prEzo;e, finalmente, frJa de emprestimos. Jamais gaste mais do que você ganha ou ganhará. Ê PENSE! Avfutude &FnÉêr,rctatem avtr c$n o agir de acorlo ccm a reta nzao. G F(»ITO I]IIPORTAIIITE! Avírfitde da prudêncía *os grmtte rensar *o dinheirv, rÉa arynas W? agatz ffkts tambérn Wrd o futurv. SUBsíDlo g "O dinheiro tem o poder de mudar o pensamento de uma pessoa, e quando tat pessoa substitui Det-rs peto dinheiro, esquecendo-se de que "o amor do dí- nheiro e araizde todos os males" (rTm 6.to), ela em breve se perderá. Muítos irmãos se compticam na h.rsca por mais dínheiro, independenternente da fonte peto qual ete vira. Roubar pode trazer aumento para a renda de uma pessoa, mas e um pecado, e quemfaz isso e l.adrão. Receber propina tambern se configura em ínjustiça, ainda que traga riquezas e status para querr a recebe. Deíxar de pagar um funcíonárío que ürabafpu é um atocondenado na Leide t 4oises (I.v rg.r3ü. PoÍtanto, a d\tareanao pode fazer paÍtedavkJa dequem serye a Deus. Ntctemposantisps, os po\rcs no entorno de lsrretaceita\íam que @6 ssruais fossem rceitos cono oferendas, ffIas Deus rejdtou tais costumes: 'Nfu permitam queosalário pago a prosfituüa ou a prostituto, por quatquervoto, s€{a trairdaà Casa do SeÍrfior, seu DeLs por- que uÍTl€r e otrtra ccÍsa são §tntrnenüe abomínáveís ao Senhor, sêu Deus'(Dt z:3.!8, túAA). O pírncípCIquieque Deus aceita somente o furto d6 finanças de um úabalho honesto e agradávet Para E[e, a forma como ganhamos Írossos reclrrsos fazadÍferença Fortanto, se utrr homem ou mulfiertern um negocborr atívidade que venham a envergonhar o nome do Senhor, Deus não recebera essa ofer[a. por maior que eta seja e por mais que eta possa ser usada para que o santuárío seja beneficíadoi rcOELHO, Alexandre. O Padrão Bíbi.ico Para a Vida Cristã: Camínhando kgunda os Ensinos das *ryradas E*rituras. Ria de Janeiro: CPAD, zoz4, p. tto.) PROFESSOR(A), 'u,^n cios nnaicres clesafios clc sernurriâno e i.:riarcom os recursos financeiros Vi'",ernos ern uí'n rnundo oncle o Ctrrhe; ro e',rrçamente utilizado e a sua inftuencia al.canca todas as pesscas quçr ar?tafi em De.,s e,-tei náo E o que o cnsttanrsrno ensrna sobre o clinhei ra e o seu uso e.Je que fcrrte esses ensinos podern ser aplicaoos as ncssas ',,!das? Deus em sua Qa"a;ra nos mostra a irnportancra que o dinherro tem na nossa',/icta pesso3|e famrliar aforn:.a corno adqriiri-lo e os cuidaCos necessarios para cirje eLe não se torn€ uri rJeu'> em nossas'.rtdas" (CCELHC À',etanare A Podrio Etblicc Pere a'/iCe ClstC Qn ce Janeiro CPAD, zoz4,p 105) lovENSSg I)I S(,A\SII \1 t)t r \ ANOTAÇAO OHoRADAREVTsÃo L. Qua[ e o sentido da expressão "es- palham"? A expressão "espalham", do ver- sículo 24, tem o sentido de "doar generosamente", z, A que atitudes o Livro de Provérbios nos aconselha e que tem a ver com a prudência? Se por um Lado Proverbios ensina a generosidade, por outro ele acon- selha vigorosamente a prudência com o dinheiro 3. O que a virtude da generosidade nos permite? Ora, a virtude da generosidade nos permite sair de dentro dos nossos interesses e olhar para a necessida- de do outro que esta diante de nos, 4, Como podemos entender a palavra "prudência"? 'Agir de acordo com a reta razão", ou seja, diante de uma situação deve- mos agir de maneira que tenhamos a capacidade de, entre açÕes virtuosas e viciosas, escolhamos sempre as que exalam a retidão dos valores da Palavra de Deus. S. Quais as duas virtudes que têm retação com o dinheiro foram abor- dadas nesta tição? A generosidade e a prudência, O coNCLUSÃo Ao Longo ciesta Licao vimos que a sabedoria biblica com relacao ao dinheiro tem duas perspectivas a da generosidade e a da prudencia Nossa relacao com o dinheiro nao pode ser egoísta nem indrsciplinada Precisa- rnos doar aos que precisam a fim de suprir a necessidade e nao serrnos donrinados peto dinheiro, mas tambem precisamos ser prudentes no uso do dinheiro poupando e náo se colocando em confusão por emprestimos 1 d ez Zo2hr PROTEGENDO A SUA BOCA "Como maçãs de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo." (Pv 25.1 1) A fala acompanhada de mansidão, agradabilidade e temperança revela a sabedoria que vem do alto. LEITURA SEMANÀL SEGUNDA - Mt S.g Usando a linguagem de maneíra suave e mansa TERÇA - Tg 3.3-s A linguagem adequada QUARTA - Mc T.2o-23 A linguagem coerente com a ação QUINTA - Cl 4,6 Palavras tem peradas com sal SEXIA - Tg 1.19 Prontos para ouvir e tardos para falar SABADO - Mt 23.1-3 O nosso víve r deve revelar o noss o falar JOVENS6l OBJETn/OS f MOSTRAR as diferenças entre a boca do tolo e a do sábio: t RECONHECER as caracteristicas da linguagem de uma pessoa to[a: f CONSCIENTIZAR da necessidade de se proteger a língua. t@ Professor(d, nesta Lição estudaremos, de acordo com o livro de Proverbios, a maneira sábia de usarmos a nossa boca. O que falamos diz muito sobre quem somos. Vivemos tempos difíceis e precisamos, mais do que nunca, aprender a guardar a nossa língua. Por meio desse orgão tão pequeno do nosso corpo podemos abenÇoar e edificar a vida de muitos, mas tambem podemos ferir e ate "matar', inclusive, a nos mesmos. Peça ao Senhor que E[e conceda a você e seus alunos sabedoria para ter uma linguagem sã, irrepreensívet e que edifica. Proteger a boca e tão importante quanto guardar o coração, ate porque a boca fala do que o coraÇão está cheio. Que venhamos buscar a sabedoria do a[to, cuidando da nossa língua, buscando sempre glorificar o Senhor em tudo. Lem- bre-se: a maneira como você fala com seus alunos revela o que você pensa, sente e deseja. oRr EMIAÇÃO PEDÂC,OGrCÀ Professor(a), reproduza a tabela abaixo no quadro e veja. juntamente com os alunos, quando a nossa fala e motivada por Deus e quando e[a e motivada pelo Diabo. QUA}IDO A FALÀ E II/IOTIVADA POR DEl.rS QU|A}TDOA FAL/À É UOrnrnOn PELO D|ABO h.rreza Amrgo ciúme- hz Ambição egoísta Consideração pdos ouüos- meocupaçao e ambientes terrenos Submissão- Pensarnentos e ideias não espirituais Misêricordia- Desordern Sincenidade, irrparciatidade- Males Bondade- Tristeza e dores Adoptodo de Bíbüa de Estudo Apücoçõo PessooL Rio de Janeiro: CPAD, p. 1756. fr2 JovsNs Provérbios ro.u-t4; 15.1 - 4,7,L41 l;7.27,28, Provérbios ro 11 A boca do justo e manancial de vida, mas a violência cobre a boca dos ímpios. tz O odio excita contendas, mas o amor cobre todas as transgressões. 13 Nos l.ábios do sábio se acha a sabedoria, mas a vara é para as costas do fal.to de entendimento, r4 Os sábios escondem a sabedoria, mas a boca do tolo e uma destruição. Provérbios rs 1 A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira. z A Língua dos sábios adorna a sabedo- ria, mas a boca dos tolos derrama a estultícia, Nesta [ição, estudaremos o que a Palavra de Deus nos ensina a respeito da maneira de usarmos a nossa boca. O que dizemos para outra pessoa diz muito do que nos somos, por isso que a BíbLia dá muita importância a forma que devemos falar com o outro. Sim, há grande ensinamento bíbl,ico que visa nos ensinar a como proceder com a nossa língua. Por meio dela podemos abenÇoar e edificar a vida dos que se encontram ao nosso redor, mas tambem podemos lrazer prejuízos irreparaveis, inclusive, a nos mesmos. Que Deus nos dê sabedoria para falarmos em seu nome, I-ABOCADOSABIOEABOCA DOTOLO 1. O modo de falar do sábio e do falto de entendimento. O capítulo ro de Proverbios traz um contraste entre 3 Os olhos do Senhor estão em todo tugar, contemptando os maus e os bons. 4 Uma [íngua saudável e árvore de vida, mas a perversidade nela quebranta o espírito. 7 Os Lábios dos sábios derramarão o conhecimento, mas o coraÇão dos tolos não fará assim. t4 O coração sábio buscará o conhecimen- to, mas a boca dos tolos se apascentará de estuLtícia. Provérbios r7 z7 Retem as suas pa[avras o que possui o conhecimento, e o homem de enten- dimento e de precioso espírito. z8 Ate o to[o, quando se cata, será repu- tado por sábio: e o que cerrar os seus tábios, por sábio. o sábio e o to[o. Os versículos u a !4 apresentam o contraste mais específico entre o modo sábio de falar e o to[o. Por exemplo, enquanto o tolo apresenta um discurso indiscipl.inado, terreno e con- tencioso, o sábio apresenta um discurso discipLinado, celestial que promove vida (Pv ro.u). Por isso, e proprio do sábio tolerar as difamações e perdoar o que lhe fazem mal (Pv. ro.r2), mas o falto de entendimento não perdoa, muito pelo contrario, se inflama e produz palavras torpes, que incendeiam o ambiente e levam a confusão (Pv ro.r3,t4), z.O que os lábios falam e o coração busca? O capítulo 15 de Proverbios, especificamente dos versículos r a zo, mostra como e a língua do sábio, Em pri- meiro lugar, a palavra branda proveniente dos [abios do sábio desviara o furor (v.il. Essa palavra revela um espírito humilde, mais terno, por isso a Linguagem do lovENS Íxl sábio sempre e adornada de sabedoria, ponderação e bom senso, enquanto a tíngua do toto e cheia de ira e insensatez (v.z). Dessa forma os olhos do Senhor contemplam tanto os maus e bons, principatmente a forma como usamos a linguagem (v.3). Então, sabedores de que Deus os contempta,os sábios derramam o conhecimento por meio da [inguagem, pois o seu coração busca sinceramente a sabedoria: e diferentemente do sabio, o tolo derrama totices, tortuosidades por meio de sua linguagem, pois seu coração e completamente indiferente a busca do que faz bem a alma e eleva o pensamento (w7,lA). 3. E possívet controtar a língua. Proverbios t7.z7,z8 nos mostra o valor de uma fala ponderada, discipl,ina e cuidadosa. Saber calar, principalmente no presente seculo, e uma das disci- ptinas mais importantes para quem busca desenvolver um espírito manso, suave e pacífico (Mt 5.9). Por isso, o sábio expressa o seguinte: "retem as suas palavras" (v.27). Assim, faz parte da Linguagem de uma pessoa de bom entendimento fazer uso da Língua no tempo certo, no ambiente adequado, pois isso está relacionado com um es- pírito precioso (v.2fl. E a pratica de calar e tão 'poderosa'que ate o tolo sai por sábio se assim o frzer (v.28). Saber usar a linguagem de maneira adequada e um ato de sabedoria ffg A.a-S). o PENSE! O modo de falar do sábi o é ponde- rado, discíplinado e educado. O PoNTo TMPoRTANTEI O modo de falar do tolo é incen- diário, destnrtivo e espalhafatoso. SUBSíDIo iB Professor(a), "exptique aos alunos que Salomão tinha muito a dizer a respeito do que dizemos. Na verdade, língua. boca, labios e patavras apare- cem aproximadamente r5o vezes no livro de Proverbios. Ernmedia, uma referência a fala aparece cinco vezes em cada um dos trinta e um capítulos. lsso me parece um assunto mencio- nado que frequentemente exige uma atenção adicional no exarne do livro de Proverbios. Você pode reconhecer que esta e uma copia contrastiva: ela menciona "os sabios" em contraste com os "to[os". Curiosamente, os dois tipos de pessoas se revelam aos outros pela maneira como usam suas línguas. Você e eu percebemos, naturalmente, que o probtema não esta na boca, mas no coração - a pessoa, [a no fundo de nos. Jesus ensinou, "o homem bom, do bom tesouro do seu coração, tira o bem, e o homem mau, do mau tesouro do seu coração, tira o mal porque da abundância do seu coração fala a boca" (Lc 6.+5). Da mesma maneira como um batde extrai agua de um poÇo. tambem a língua mergulha e extrai o que quer que esteja enchendo o coração. Se a fonte esta limpa, isso e o que a língua transmite Se esta contaminada, a língua evidenciara isso." Adaptado úeSW,NDOLL. Charles R. Vivendo Provérbios. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, p $.) II A LINGUAGEM DE UMA PESSOATOI.A 1. O que a linguagem revela? Os textos que meditamos (Pv ro; 15t V) no topico anterior fazem um claro contraste entre a linguagem do sábio e a do to[o. Ot JovENS A Palavra de Deus nos mostra que a Linguagem que expressamos revela o que se encontra dentro, r'lo interior, isto e, revela o que estamos pensando, sentido e desejando (Mc 7.zo-23), Esse fato pode ser constatado na discussão a respeito das funções de uma língua em que "a comunicação do pensamento" se revela como uma função básica. Logo, quando uma pessoa e insensata, ela se revela por meio da Linguagem, quer nas manifestações verbais quer nas não verbais. z. A tíngua do toto. Os textos que estudamos revelam a linguagem do tolo como palavras que no lugar de cons- truir, destroem, no lugar de estimular a mansidão, estimula a ira: no lugar de lrazer a paz, produz violência; no lugar de estimular a prudência e a sensatez, estimula a insensatez e uma ação des- governada, Por isso, na Carta de Tiago, a língua e apresentada como cheia de "peÇonha morta[", ou seja, de veneno, malÍcia e perversidade (Tg 3.8), Ora, a língua tem uma capacidade imensa de causar o mal as pessoas, Por isso, cabe aos que buscam a sabedoria do alto terem plena consciência do mal que se pode causar aos outros por meio do mau uso da fa[a. g. O que acontece quando comu- nicamos insensatamente? Quando comunicamos a[go, nos dirigimos a alguem ou comunicamos a respeito de alguem. lsso significa que o outro está diante de nossa fa[a. Comunicamos para alguem que está diante de nos. Por isso que o nosso Senhor disse que quem chamasse um irmão de "[ouco", como um ato proveniente da colera ou da ira, seria reu no juízo (Mt 5.zz),lsso porque, por meio da palavra, podemos entristecer ou ferir a outra pessoa; por meio da pal,avra, podemos criar um ambiente pesado, obscuro e intragavel; por meio da palavra, pessoas podem adoecer, fragilizar-se. Entretanto, por meio da patavra tudo isso pode ocorrer de maneira oposta, comeÇando porviver em seriedade o que o apostolo Paulo aconselha em sua carta: 'A vossa palavra seja sempre agradavel, temperada com sal para que saibais como vos convem responder a cada um" (CL +,ô). @ PENSE! O que o tolo express a em palavras? o PONTO IMPORTANTE! O toto expressa em palavras o que domina o seu pensamenfo, senti- mentos e desejos. SUBSíDIO ffi "A verborragia e o costume de falar demais, dizendo pouco, As pessoas que são verborragicas normalmente se sentem impelidas a comentar sobre toda e qua[quer coisa, seja porque temem o silêncio ou porque creem, sinceramente, que uma conversa sem sentido e me[hor que nenhuma. Assim, essas pessoas enchem o aben- çoado siLêncro com conversas vazias. lnterrompem sem hesitação, Falam primeiro e pensam depois.., se e que pensam! E, com tudo o que falam, não ouvem, Há a[guns anos, descobri que e praticamente impossível aprender alguma coisa enquanto estou falan- do. lsso, sem duvida, e verdade, para qualquer pessoa, Assim, em vez de encher um vazio conversacionaI com uma tagarelice desnecessaria, use o tempo que você tiver com os outros lovENS 65 Quondo falomos sem ouvir, ho ruÍdos na comunicaçao, Assim, corremos o risco de ser interpretados de manei ro equivocado, para ouvir bem, para entender mais a respeito deles. Faça perguntas que peÇam respostas abertas, ate encon- trar um tema que os motive, Muito frequentemente, a conversa tera uma reviravolta significativa quando as pessoas descreverem o seu campo de interesse e explicarem por que o consideram emocionante e estimu- tante, A medrda que permitirem a sua entrada no mundo deLas, você tera a oportunidade de aprender e adquirir conhecimento de algum campo do conhecimento e experiência dessa pessoa, Depois de algum tempo, não tera meramente conversado: você tera se conectado. Esperamos que o exame que estamos fazendo a respeito da l.Íngua encoraje você a exercer mais controle sobre esse poderoso musculo de sua boca." Adaptado de SWINDOLL, Charles R, Vivendo Provérbios. Rio de Janeiro: CPAD, zot3, p % ) III - PROTEGENDO A LINGUA- GEM DE UMA PESSOA SABIA I A fala do sábio. A nossa sociedade e marcada por pessoas que falam de maneira descompromissada. Falam uma coisa e fazem outra. Pensam uma coisa e sentem outra; ou seja, estão comple- tamente desaj ustadas, desorgan izadas, Uma das características da sabedoria cristã que encontramos nos capítulos de Proverbios em estudo e que a fala do cristão deve ser plenamente coerente com o que pensa e faz (Pv ro.r!', L5,4', 17.27). Nosso Senhor era assim, pois o que ensinava poderia ser constatado em sua ação (Mtl,zg). Assim, o que da autoridade a uma pessoa sábia não e apenas o seu discurso, mas se a ação está em pleno acordo com o que diz, E a Patavra virtuosa, conjugada com uma ação virtuosa, que fara do crente uma pessoa sábia, O jovem sábio sera testado e provado nas suas ações com o que diz (Tg zlü, z. A relação entre falar e ouvir no sábio. Em Tiago está escrito: "Sabeis isto, meus amados irmãos; mas todo o homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar" (Tg r,rg). Uma das características de uma pessoa sábia e saber ouvir. Esse ouvir não se trata de uma escuta passiva, apenas por "educaÇão", mas uma escuta ativa, presente e consciente. Antes de falar, precisamos ouvir para interpretar corre- tamente o que nos estão comunicando. Numa epoca de distraÇão como a nossa, muitos falam sem ouvir. Quando falamos sem ouvir, ha ruídos na comu- nicação, Assim, corremos o risco de ser interpretados de maneira equivocada. Os desentendimentos nascem da ma vontade de muitos ouvirem para com- preenderem, E preciso humil.dade para isso. Dessa forma, a pessoa sábia esta sempre pronta para ouvir e entender, e so falar depois de ter ptena certeza de que entendeu. Ouvir e fa[ar e um movimento indispensavel para a boa comunicação. 66 IovENS 3. A fala e o agir do sábio. E possível que nosso discurso esteja correto, seja santo, justo e bem, mas isso não basta. Nosso Senhor mostrou que não basta fazer o discurso, mas e preciso vivê-lo (Mt 23.1-3). Aqui, esta o nosso grande desafio para agir de maneira sábia: Dizer o que e santo, justo e bom e, ao mesmo tempo, praticar o que e santo, justo e bom, Nessa perspectiva, somos chamados pela Palavra de Deus para apresentar uma fala que gl.orifique o Senhor, e que seja plenamente coerente com o que cremos e fazemos. Portanto, cuidemos de falar agradavelmente (Cl. +,6), com mansidão e temperanÇa (r Pe 3.15), de maneira que nossas ações revelem a nossa temperanÇa, agradabitidade e mansidão em Cristo. @ PENSE! Que as nossas patavras sejam sem- pre temperadas com sal! g PONTO IMPORTANTE! Que as nossas palavras revelem um caráter agradável, manso e temperado. suBsiDro m "Como decLara Tiago 3.e. 'Porque todos tropeçamos em muitas çoisas. Se alguem não tropeça em palavra, o Cuidemos de folar agradavelmente, com mansidão e temperonçe, de moneira queem que os ensinamentos provêm da revelação do a[to, por isso são princípios de fe, e confirmados na experiência de vida dos que vivem de maneira justa e 7 O temor do Senhor é o princípio da ciência; os toucos desprezam a sabe- doria e a instrução. zo A suprerna Sabedoria atüssonantenrente clarna de fon: pelas ruas lewnta a su.t voz zr Nas encruzilhadas, no meio dos tumul- tos, clama; às entradas das portas e na cidade profere as suas palavras: zz Até quando, o nescios, amareis a necedade? E vos, escarnecedores, desejareis o escárnio? E vos, [oucos, aborrecereis o conhecimento? z3 Convertei-vos peta minha repreensão: eis que abundantemente derramarei sobre vos meu espírito e vos farei saber as minhas palavras. reta (W z.zo,zil. Logo, o que se encontra no Livro de Proverbios não e uma forma ideatizada de vida, mas um ensinamento prático que tem como fonte de inspira- ção o proprio Deus e, ao mesmo tempo, confirmado por meio do estilo de vida dos justos que vivem para gl.orificar a Deus. lsso não significa que o livro de Proverbios deve ser lido como uma receita que traz um segredo para cada momento da vida. Muito pelo contrario, Proverbios nos ensina a ser realistas, prudentes e cuidadosos, sabendo que devemos ser instruídos por Deus para caminhar de modo que desenvolvamos umajusta maneira de viver, começando sempre em Deus (Py r.7). z. O que é a sabedoria? Na Bíblia, a palavra "sabedoria" tem a ver com a habil.idade de viver no meio de qualquer circunstância sem perder de vista as virtudes que identificam um modojusto e reto de quem serve a Deus. lsso quer dizer que a sabedoria não está l.igada a informaÇão ou ao conhecimento cultural lovENS 5 puro e simptes, mas a habil.idade de aplicar um determinado conhecimento para superar um problema da vida. Por exemplo, a formação acadêmica não tem potência para livrar você dos caminhos da detinquência (Pv r.rr-rg), ou dos en- laces de uma sedução (Pv 7.zt-23). Mas a sabedoria que vem do alto o instrui e, ao mesmo tempo, cria, de dentro para a fora, instrumentos necessarios para fazer com que você rejeite o que e mau e abrace o que é bom e gl.orifique a Deus (Tg g,rZ), Assim, a sabedoria e a habil,idade de Lidar bem, de acordo com ajusta retidão, em nossa relação com Deus, com as nossas as emoÇões, com a dieta diária, com a sexualidade, com a nossa família, com o proximo, com toda a sociedade e sua estrutura, com o dinheiro e dimensões específicas da nossa existência. 3. Literatura de Sabedoria. Ao [ado de Jo, Eclesiastes e Cantares de Sa[o- mão, Proverbios e um livro classificado no gênero literario de sabedoria ou sapiencial.. E um tipo de Literatura que se preocupa com a sabedoria pratica ap[icada diariamente as circunstâncias da vida: Como devemos nos relacionar com Deus? Com nos mesmo? Com nossos pais? Como devemos nos relacionar com o proximo? Diante de uma injustiça, como devemos reagir sem sermos nivelados ao agressor? Diante do sofrimento, como devemos nos relacionar com Deus? Qua[ e o sentido da vida? Essas e outras questões fazem parte da experiência humana e são devidamente abordadas na coleÇão de Literatura de Sabedoria e, em especial, no livro de Proverbios, objeto de nosso estudo neste trimestre. @ PENSE! Há uma receÍta para viver a vida? o PONTO IMPORTANTE! Não. Contudo, há ensinamentos que têm origem em Deus e gue foram confirmados pela experiêncía dos justos de Deus que serve m como aprendizado. SUtsSíDIO ffF Professor(a), depois de apresentar o tema do trimestre, explique aos alunos que "o livro de Proverbios comeÇa com uma clara dectaração de seus, proposito: levar as pessms a buscarern a sabedoria para que vivam de uma forma agra- dável a Deus. Os primeiros capítulos consistem em consethos paternais de Sal.omão aos jovens. Embora a maioria do material desta seção seja dirigido aosjovens, todos aquetes que buscam ser sabios se beneficiarão muito desses textos e descobrirão a fonte, o val.or e os beneficios da sabedoria." Bíblia de Esfudo Apücação Pessoal" Rro de -Janeiro: CPAD, p. 9Sq ) il - coMPostÇÃo E ESTRUTURA DE PROVERBIOS t. Proverbios, autoria e data. Basica- mente, podemos dizer que "proverbios" e um "ditado", ou uma "maxima" que ex- pressa uma verdade geral Por exempto: "o cair e do homem, mas o levantar e de Deus". Embora não esteja na Bíblia, trata-se de um bom ditado popular. Ha outros proverbios no contexto secular que expressam uma verdade geral. En- tretanto, os que estão presentes na Bíbl.ia são inspirados por Deus e, por isso, con- têm um significado mais amplo, não se atendo apenas a uma maxima ou ditado, mas remontando a interpretação de um ensino etico da fé do povo de lsrael. Não 6lovsNs por acaso, a palavra moshol, "proverbios" em hebraico, tem esse significado mais amp[o como destacamos. São maximas ou ditados que expressam verdades as quais servem como princípio de vida correta e justa diante de Deus. A[em disso, a autoria do livro de Proverbios e do sábio Salomão (a maioria dos pro- verbios e de sua autoria), o arabe Agur, outro não israetita, Lemuet, e um autor desconhecido, Esses autores versaram máximas ou ditados, parabolas que ex- pressam princípios divinos que podem ser ap[icados ao nosso cotidiano. Ja a data aproximada de sua composição e 97o - 7oo a.C,, antes do exíl,io dosjudeus. z. Aestrutura do tivro de Provérbios. Em primeiro lugar devemos destacar que o livro de Proverbios foi escrito como poesia hebraica. Por isso ele e denominado tambem de livro poetico, Essa informação e importante para observar as muitas imagens que es- tão presentes no [ivro (Pv 7.ro -27) por meio de comparações, contrastes e paralelismos como elementos bem peculiares da poesia hebraica, Assim, por se tratar tambem de um gênero poetico, não e possível estabelecer uma organização rigorosamente sis- temática. Por isso, para fins didáticos, os estudiosos costumam estruturar o livro de Proverbios em três principais divisões: I- Discursos (r-g): ll- Col.eções de proverbios (ro - 2g)',lll- Apêndices (3o e 3il, Uma informação de destaque e a autoria e a compil.ação de Salomão a respeito dos capítulos 1 ao 24 (Pv r.r: ro.il; e a compitação dos capítulos 25 a eg pelos "homens do rei Ezequias" (Pv z5.t), embora a autoria seja de Salomão, A primeira divisão (Caps. 1ao g) traz uma introduÇão 0.t-7) que apresenta o contexto e propositos do Livro de Pro- verbios e, em seguida, abre uma serie de discursos mais longos que trazem instrução, exortação, advertências, re- preensões que estimulam o temor ao Senhor, ilustrado por meio do contraste entre a conduta do sábio e a conduta do ímpio (Caps. r.8 - g,r8). A segunda divisão (Caps. 1o.1 - zg.z7) e uma co[e- Ção dos proverbios propriamente ditos, ou seja, de máximas ou ditados, em que frases concisas e vivas têm como objetivo instalar-se na memoria do Lei- tor, reforçando o ensino dos discursos presentes da primeira divisão (r,8 - g,r8), E, finalmente, a terceira divisão (Caps. 30 e 3il, denominada de apêndice, que reforça toda a sabedoria apresentada ao longo do livro, priorizando uma relação reta ejusta com o nosso proximo. SUBSíDIo ffi Professor(a), peÇa aos alunos(as) que citem um ditado popular que conheçam e que gostem de usar, Depois de ouvir os a[unos, explique que o [ivro de Prover- bios e um verdadeiro compêndio da sa- bedoria do povo hebreu. São sentenÇas curtas, porem carregadas de significados e verdades que foram aprendidas no dia a dia dos israetitas. Exptique que grande parte dos proverbios tem a sua origem nos ditos popu[ares do povo de Deus Estes ditos populares foram co[etados, agrupados segundo uma sequência [ogica e compilados petos sabios, em especial Salomão. Porem, este livro e a Palavra de Deus. E Deus fatando por intermedio das circunstâncias da vida Enfatize tambem que existem varias formas literarias dentro do tivro, como por exemplo, parabolas, poemas, antí- teses e comparações, lovENS 7 III - CONVITE E CHAMADO A SABEDORIA 1. O proposito do Livro de Provér- bios (Pv r.r-Tl.nossos oÇões revelem a nossa temper1nÇa, agradobilidode e mansidõo em Cristo, tal varão e perfeito e poderoso para tambem refrear todo o corpo'. Em outras palavras, uma língua contro- lada e a marca da maturidade, Diante disso, são poucos os que podem ser, verdadeiramente, chamados de 'ma- duros'e sábios, Aprender como usar as palavras de maneira construtiva, em vez de permitir que a nossa língua crie o caos em nossas comunidades e relacionamentos, e um desafio con- tínuo. Felizmente, a tíngua pode se tornar um maravilhoso instrumento de graÇa, paz, amor e genti[eza. Vamos nos concentrar no uso positivo das palavras, permitindo que os ditados de Salomão acrescentem um pouco de azeite a engrenagem diária de uma l'Íng ua descontrolada," mdrptrd" de SWNDOLL, Chades R Viyendo Proverbios. Rio deJanelro,'CPAD, aor3, p. 83.) ,-n'L's& E E§ át'i PROFESSOR(A), "ÍJlesmo o proposito cla salvação trazida por Jesus incturi a santificacão daqureles que são salvos pelo evangel.ho, Jesns nào sornente se santificou para exercer seu nrinisterio neste rnurndo mas igualntente nos nrostrou o roteiro pelo quat a santificaçào ocorreria nas nossas vidas, por nreio da sua Palavrtr e pela presenÇa clo Espirito Santo em nós" (COELHO, Alexandre. O Podrcro Bib/ico Poro o Vido Cristcr.'L-t]/)riirlriii;iÍ.r Segunclo os Ensinos c/crs Sogrodos Escrituras, Rio de Janeiro: CPAD, zoa4), lovENS 67 OLSON, Roger, Contra a Teologia LiberaL Rio de Janeiro: CPAD, zoz4, t!!!!. H ANOTAÇAO OHoRA DA REVrsÃo 1. O que o capítulo ro de Proverbios lraz? C capÍtulo ro de Proverbios Lraz um contraste entre o sabio e o tolo z, O que faz parte da Linguagem de uma pessoa de bom entendimento? Faz parte da Linguagem de uma pessoa de bom entendinrento fazer uso da Língua no tempo certo, no ambiente adequado, pois is.so faz parte de um espírito precioso (v z7) 3. Como a língua e apresentada em Tiago? Na Carta de Tiago, a LÍnqua e apre- senta como cheia de "peÇonha morta[", ou seja, de veneno, malÍcia e perversidade (Tg : B) 4, Segundo a [ição, como a nossa sociedade e marcada? A nossa sociedade e marcada por pessoas que falam de maneira descompromissada, 5. Por que não basta somente um discurso santo, justo e bom? Nosso Senhor mostrou que não basta fazer o discurso, mas e preciso vivê-Lo (Mt z3 r-3) O coNcLUSÃo Na lição desta semana, estudamos a respeito da protecão a boca, Vimos que a boca fala do que o coraÇão esta cheio, Os que se mostram tolos, sua Linguagem tambem se apresenta ao pubtico de maneira insensata, desgo- vernada e insensíve[, Os que buscam a sabedoria do a[to, devem ter o cuidado com a sua l.íngua, buscando sempre glorificar o Senhor em tudo, A maneira que falamos revela o que pensamos sentimos e desejamos, ez 2C24B x PROTEÇAO CONTRAO DESCONTENTAMENTO "Tendo, porém, sustento e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes." (1 Tm ó.8) O contentamento com o Senhor vem em nossa vida à medida que deslocamos o olhar do que é terreno para o que é eterno. LEITURA SEMANAL SEGUNDA - Fp 4.L!,Lz O contentamento revela maturidade TERÇA - lTm 6.8 O contentamento revela o gue é importante QUARTA - Mc T.2o-zg Linguagem coerente com a ação QUINTA - Hb 10.34-36 O contentamento é para quem coloca o coração no que é eterno SEXTA - S[ 103.2 O contentamento é para quem reconhece os ben efícios do Sen hor SABADO - Fp t.3,4 O contentamento e a gratidãoa Deus JOVENS69 OBJETIVOS TAPRESENTAR as características daquito que nos leva ao contentamento; ü RECONHECER que precisamos valorizar o que ha de mais profundo; I CONSCIENTIZAR de que precisamos proteger nosso contentamento, TNTERAÇÃO Professor(a), nesta Lição veremos que aquetes que se encontram contentes com o Senhor vivem uma vida mais [eve, agradável e satisfatoria diante dos probtemas que se apresentam. Por essa razáo, seus a[unos precisam aprender que o contentamento gera uma paz indizíve[ no coração que, na maioria das vezes, e inexplicável. Ressalte que a sabedoria nos Leva a deixar o estito de vida insatisfeito, por um estilo que não perde tempo com murmurações e críticas. A capacidade de se contentar em Deus e uma 'arma" que a BíbLia coloca em nossas mãos diante de uma cultura em que viver de maneira insatisfeita, utilizemos essa "arma', oRTENTAÇÃO PEDAGOGTCA Professor(a), converse com os alunos explicando que "muitas pessoas so- frem da mais contagiosa de todas as doenças, A Síndrome de 'Se pelo menos', Os germes do descontentamento podem infectar uma unica pessoa e então dominar toda uma comunidade, afetando todos os aspectos da vida - físico, mental, emocional e espiritual. A seguir, esta uma lista de algumas declara- ções pronunciadas por aqueles afetados pela Síndrome de 'Se pelo menos': Se pel.o menos eu tivesse mais dinheiro... Se pel.o menos eu conseguisse tirar melhores notas.,. Se pel.o menos tivessemos uma casa methor.., Se peLo menos eu não tivesse tido uma educação tão ruim,,. Se pel"o menos ela tivesse continuado namorando comigo.,. Se pelo menos o nosso pastor fosse um pregador mais forte... Discuta com os atunos a lista e pergunte se gostariam de acrescentar mais alguma decLaração, Conclua enfatizando o cuidado que temos de ter com essa perigosa "síndrome". Adoptodo de SWINDOLL, Chorles R, Vivendo Proverbios, Rio de Joneiro: CPAD, 2073, p. 1o2, 70 lovENS Provérbios tS.t -LT; t6.8; r7,L Provérbios r5 L4 O coração sábio buscará o conhecimen- to, mas a boca dos tolos se apascentará de estuLtícia. r5 Todos os dias do aflito são maus, mas o de coração alegre tem um banquete contínuo. 16 MeLhor e o pouco com o temor do Se- nhor do que um grande tesouro onde há inquietação. E possíveL trocar um estil.o de vida indignado e insatisfeito, por um esti[o de que não perca tempo com mur- muraÇões e críticas? Na Lição desta semana, veremos que e possível ado- tar um estilo de vida mais maduro, discreto e moderado por intermedio do contentamento. A capacidade de se contentar em Deus e uma grande arma que a Bíblia coloca em nossas mãos diante de uma cultura em que viver de maneira indignada e insatisfeita parece ser a regra. I - CARACTERíSTICAS OUE NOS LEVAM AO CONTENTAMENTO r. A moderação em Proverbios. O que os capítu[os de Proverbios desta Lição trazem como ensinamento e a respeito da capacidade de vivermos um estiLo de vida moderado em que o que e material não seja mais importante do que os valores profundos revelados pela Palavra de Deus. Assim sendo, o temor do Senhor va[e muito mais que as riquezas (Pv 15.16); o amor e mais precioso que um luxuoso banquete t7 Melhor e a comida de hortaliÇa onde há amor do que o boi gordo e, com e[e, o odio. Provérbios 16 I Melhor e o pouco com justiÇa do que a abundância de colheita com injustiça. Provérbios tT 1 Melhor e um bocado seco e com ele a tranquilidade do que a casa cheia de vítimas, com contenda, (Pv t1.t7): a justiça e mais valorosa que a riqueza conquistada de maneira injusta (Pv 16.8): uma refeição simples, com tranquiLidade e paz, e melhor que uma casa abastada cheia de contenda e brigas (Pv t7.t). Proverbios nos ensina a viver de acordo com o que verdadei- ramente importa. z. O temor do Senhor e o amor valem mais. Proverbios r5,r 4-] retoma a busca da sabedoria como a maneira sensata de viver. Aqui, e sabio aquele que tem o coraÇão cheio de conheci- mento (v.r4) pois, consequentemente, seu coração tambem desfrutara de a[e- gria (v.r5). Assim, uma pessoa que tem o coraÇão com conhecimento e alegria na presenÇa de Deus, saberá discernir que a aquisição de bens materiais nem sempre significa conquistar a felicida- de. El.a tambem sabera pesar entre "o pouco com o Têmor do Senhor" e "um grande tesouro com inquietação" (v.r6), Não tenha duvida de que ela escolherá o pouco com o temor do Senhor. Essa pessoa sabera pesar entre "a comida com hortaLiça onde ha amor" entre "o boi gordo e, com e[e, o odio" (v,t7), Não tenha duvida que e[a escolherá IOVENS 71 a simpLicldade em que haja o amor. A questão aqui não e necessariamente fazer aescolha, entre um e outro, mas compreender que ha coisas mais preciosas na sabedoria divina e que, diferentemente dos bens materiais, so o temor do Senhor e o amor podem nos levar ao contentamento, 3. O "pouco com justiça" e a "tran- quitidade são methores". Proverbios 16,8 e tT,ttrazem a questão da justiça e da paz.Dessa forma, o sábio ensina que e muito melhor ter pouco, mas vivendo com justiça, ou seja, e melhor ser um pobre justo que ter abundância conquistada de maneira injusta, isto e, ser um rico injusto (Pv rô,8), O sabio tambem ensina que o bocado seco, ou seja, um pão velho que não pode ser embebido num delicioso molho, acompanhado de tranquil.idade e paz, e melhor que um grande banquete em que ha brigas e confusões Pv t7.t), Aqui tambem não e a questão entre escolher um ou outro, mas de saber discernir que quem sabe o que ejustiÇa e paz, e as observa, caminhara nesta vida com grande contentamento, @ PENSE! O que nos leva ao verdadeiro con- tentamento? o PONTO IMPORTANTE! O temor do Senhon o amon a justíça e a paz nos levam ao verdadeiro contentamento. SUBSíDIO ffi Professor(a), explique aos a[unos que "Satomão não negLigenciou o descontentamento. Em três ocasiões distintas, ele ofereceu sabedoria a to- dos nos, especialmente para aquelas ocasiões em que nos sentimos ten- tados a sentir pena de nos mesmos. Aqui estão dois exemplos: 'Melhor e a comida de hortaLiça onde ha amor do que o boi gordo e, com e[e, o odio' (rS,rZ), 'Melhor e um bocado seco e tranquil"idade do que a casa farta de carnes e contendas' (t7.t, ARA) A ima- gem de um "bocado seco" (conforme a NIV 1984) e um retrato que qualquer viajante antigo poderia apreciar, Sem o benefÍcio de conservantes para seu atimento, os viajantes se alimentavam de pão ou algo similar a carne seca. E[es se contentavam com pouco E mesmo em casa, durante tempos de vacas magras, o pão vetho e a carne seca poderiam ser o jantar, O proverbio compara esta refeiÇão espartana a uma "casa farta de carnes" (o signifi- cado hebraico [itera[), Segundo a lei e a tradição do Antigo Testamento, um sacerdote podia levar para casa, para a sua famíl,ia, atgumas porçoes do atimento não completamente consumido no a[tar (Lv ro .tz-rd. É assim que um homem que dedicava a sua vida ao ministerio sustentava a sua casa. A palavra para a morte ritua[ de um animal era usada, as vezes, no sentido de preparativos para um banquete, para uma mesa suntuosa, coberta com carne, legumes, pão e vinho de[iciosos." Adaptado de SWNDOLL, Charles R. Vivendo Provérbios, Rio de Janeiro: CPAD, zot3, p. to5.) II - VALORIZE O OUE HA DE MAIS PROFUNDO r. O que é o Contentamento? A luz dos textos de Proverbios, conjugado com textos do Novo Testamento, podemos T2lovENS aprender a respeito do contentamento como um tema profundamente espiri- tua[, Na fe cristã, o contentamento se apresenta como uma paz interna diante de circunstâncias externas contrarias diante de nos e, ao mesmo tempo, que apresentamos uma postura de gratidão a Deus diante dos infortunios da vida. Vemos esse contentamento na vida do apostolo Paulo por meio do ensino em suas cartas quando diz que]a aprendi a contentar-me com o que tenho"; "estou instruído tanto a ter fatura quanto a ter fome, tanto a ter abundância como a ter necessidade"; "tendo, porem, sustento e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes" (Fp +.rl,!z', r Tm 6.8). Em Hebreus, o escritor sagrado nos instrui a deixar a avareza, "conten- tando-vos com o que tendes", pois ha uma promessa de que não seremos abandonados pelo Senhor (Hb 13,S). So age assim quem consegue cotocar a sua atenção no que e eterno diante das inquietações terrenas, z. Contentamento é pôr os othos no que é eterno. Tanto os textos de Proverbios quanto os do Novo Tes- tamento mostram que nem tudo no âmbito terreno ocorre da melhor forma. Geralmente não seremos reconhecidos petos outros, por certo passaremos por i nj ustiças, certamente teremos preju- ízos financeiros e os desafios a mais. Então, se esperarmos demasiadamente grandes resultados em algo que não controlamos, e não temos como con- trolar, certamente nos frustraremos. Por isso, a luz do exemplo dos cristãos do primeiro seculo e, ao longo da historia, temos de aprender a co[ocar o nosso coração no que e eterno (Hb ro.3+-36), Essa e a maxima da vida cristã! Como vimos no primeiro topico, o "temor do Senhor" tem valor eterno, o amor que vem de Deus tem vator eterno, sua justiça e paz têm valor eterno, e, por isso, quando esses valores estão dentro de nos, Deus gera um contentamento indizível, pois nossos olhos não estão vo[tados para as circunstâncias terrenas, mas "sabendo que, em vos mesmos, tendes nos ceus uma possessão melhor e permanente" (Hb 1o.3+), 3. O contentamento gera pas- sividade? Ha quem critique a visão bíbl.ica do contentamento porque ela pode gerar passividade. Em primeiro lugar, devemos rechaÇar essa crítica porque o contentamento e um ensino evidentemente bíbtico e, por isso, se torna autoritativo para a nossa vida. Em segundo, o contentamento não e uma virtude cristã que gera inativida- de, comodismo, Pe[o contrario, quem pode andar em comodismo se levar a serio o "temor do Senhor? Quem pode andar em comodismo se amar verdadeiramente? Quem pode ser passivo se observar a justiça, isto e, se relacionar com o outro de maneira justa? Contentamento não e acomo- dação, mas reconhecimento do que você tem e faz e, ao mesmo tempo, e estar grato a Deus por tudo (Fp +.rr-13), sem perder a consciência de que não teremos tudo o tempo todo, @ PENSE! O que é contentamento? PONTO IMPORTANTE! Uma paz interna diante das cir- cunstâncÍas externas e, ao mesmo tempo, uma postura de gratídão a Deus na vída. o JOVENS 73 suBsÍDn tr "O [ivro de Proverbios nos aconse- lha a encontrar prazer pessoal nas coi- sas que o dinheiro não pode comprar, como amor e harmonia interpessoal. A sabedoria tambem aponta para outra esperanÇa intangivel, que satisfaz o coração de maneiras que os bens materiais não conseguem satisfazer. MeLhor e o pouco com justiça do que a abundância de colheita com injustiça (16.8). Nada obtido por meio da injustiça trará satisfaÇão, O sábio declarou que o seu ganho honesto, ainda que menor do que poderia ter sido, lhe traria mais satisfaÇão do que poderiam trazer as riquezas obtidas de forma iLícita. Os ricos e os pobres, aqueles que querem muito, os que têm muito e os que acham que precisam ter mais - todos precisam, iguatmente, do consetho do sábio, O desconten- tamento raramente tem algo a ver com a condição financeira da pessoa descontente. A avareza e um câncer da atitude, provocado não por fundos insuficientes, mas por prioridades equivocadas e inapropriadas, A[gu- mas pessoas nunca ficarão satisfeitas, não importando o quanto adquiram. O descontentamento e um ladrão que continua a nos roubar a paz e a integridade. Com muita suti[eza ele sussurra:'Mais... mais... mais...'. Adaptado de SMNDOLL, Chades R Vivendo Provérbios. Rlo de Janeiro: CPAD, zot3,p. tol.) III - PROTEGENDO O SEU CON- TENTAMENTO r. Seja grato! A gratidão e um es- tado permanente de reconhecimento pelas bênçãos que Deus nos concedeu. Esse exercício de reconhecimento em atitude de Louvor, oração e a[egria permeiam o sentimento de ações de graÇas que devemos devotar a Deus por tudo o que E[e e e faz. Esse sentimento pode ser encontrado na vida do satmista: "Bendize, o minha a[ma, ao Senhor, e não te esqueÇas de nenhum de seus benefícios" (SL ro3.2); o encontramos tambem na vida do apostolo dos gentios: "Dou graÇas ao meu Deus todas as vezes que me lembro de vos, fazendo, sempre com alegria, oraÇão por vos em todas as minhas sup[icas" (Fp 1.3,4).Assim, tanto o sentimento do sa[mista quanto o do apostolo dos gentios está subentendi- do nos textos bíbLicos de Proverbios t5, 16 e tT.Para tirar o nosso olhar de um determinado infortunio e necessario deslocá-l.o para o que ja temos, reco- nhecendo isso como favor de Deus. E para fazer assim, é necessário ter uma atitude deagradecimento pelo que temos, Portanto, agradecer a Deus e a quem nos estendeu a mão em algum da vida, e um antídoto contra a nossa autossuficiência e passamos a compreender que desfrutamos da graÇa de Deus, Essa postura fortalece o nosso contentamento. z. Valorize o que você já tem! Pro- verbios 15, 16 e L7 nos [embra que, uma vez acompanhado com o temor do Senhor, amor, justiça e paz, tudo o que temos na presenÇa de Deus e bom e, por isso, podemos valorizar cada benefício como favor de Deus. Nesse contexto, o apostolo Paulo nos lembra que a vontade do Senhor sempre e "boa, perfeita e agradável" (Rm tz.à. T4loYENS Logo, esse exercício de valorizar o que temos como reconhecimento do favor de Deus e como uma guarda em nossa boca, que nos impede de murmurar, esbravejar e adotar um estilo de vida de muita reclamação acompanhada de pouca ação e assertividade. Esse tipo de comportamento corroi o nosso contentamento. 3. Esteja contente! O contentamento com o Senhor e a melhor maneira de se colocar diante dos desafios da vida. Certamente, o apostolo dos gentios tinha todo motivo do mundo para pas- sar por essa vida de maneira frustrada, amargurada e rancorosa (z Co u,r6-33). Entretanto, ele preferiu viver de ma- neira que a presenÇa de Deus fosse o seu contentamento. O proposito de sua vida não era de natureza lerrena, mas espiritual, celestial e eterna, ele des§ava o que era humilde, revestido de entranhaveis afetos e compaixões (Rm tzl6: Fp 2.il. O desejo do apostolo era que sintamos o mesmo que ele sentia Fp z.z). Assim, quem tem esse mesmo sentimento, não se encontra dominado pelos valores do mundo, mas pelos va[ores eternos do ceu. Por isso, essa pessoa e capaz de se encontrar contente com o Senhor. @ PENSE! A gratidão é uma importante virtude para o contentamento, o PONTO IMPORTANTE! A gratidão nos permite a estar contentes com o que temos, re- conhecendo coma favor de Deus. SUBSíDOÉ "O dinheiro não é o prob[ema, e a riqueza não e má, Eu tenho observado que os pobres podêm ser rnais nrate- rialistas que um bilionario, e os ricos podem reatizar muitas coisas boas com o sêu dinheiro, O coração é que tem a chave para conservar os bens materiais nâ perspectiva adequada, Essa chave ê escolher o contentamento, Paulo cultivavâ um espírito satisfeito, de três maneiras específicas, Em primeiro lugar, ete procurava ativamente a obra de Dêus, em todas as circunstâncias (Fp 1.12-14), Em segundo lugar, agradecia a Deus peLo que tinha, erR vez de se queixar a rêspêito do que Lhe faltava (r,3, 7: 4,Lt,ta). Ern terceiro lugar, vatôrizava os relacionamentos acima dos bens materiais (4,t7)." AãptrA, ae SWND OLL,Charles R,Vivendo Provérbios Rio deJaneiro: CPAD, eot3, p,W,) PROFESSOR(A), "exercfcio da gratidào e unra pratica encorajada rras Escrituras Sagt'adas Render-qracas a Deus e ul'na forma de reconhecer a sua soberanict, o seLl clnlor e cuidardo sobre nossils vidas. A graticlào tambem e Lltrlêl fornret de o crente expressar a fe paciente enr Deus e qLle, mesmo diante dos desafios d.'t vicl.r, enr tudo se nrostra confiante na rnisericordia divina e na sua infa[ibiiiclacle" (Extr'.rido de Enco rajantento, /nsfrucoo e: Corrselho, Alcarrce Llnta vida Feliz cern o Conseltro dos Salnros, Rio cle J;lneiro: CPAD, eoz3, p. re5) lovENS 75 VíILLMINGTON, H. L. Dicionorio de Referencia Bíbtico, Rio de Janeiro: CPAD, zoz4. TE Iu.rumD ANOTAÇAO nmoxánm ili;ii,;lrÍri-,'1.' t,l.l , r. O HoRA DA REVrsÃo 1. O que os capítulos de Proverbios, estudados nesta [ição, nos ensinam? O que os capítulos de Proverbios desta Lição trazem como ensinamento e a respeito da capacidade de viver- mos um estilo de vida moderado em que o que e material não seja mais importante do que valores profundos reve[ados pela Palavra de Deus z. O que podemos entender como contentamento? A Luz dos textos de Proverbios, conjugado com textos do Novo Testamento, podemos aprender a respeito do contentamento como um tema profundamente espiritual 3. Como podemos responder a crítica de que o contentamento pode gerar passividade? Contentamento não e acomodação, mas reconhecimento do que você tem e faz e, ao mesmo tempo, estar grato a Deus por tudo (Fp +.rr-13), sem perder a consciência de que não teremos tudo o tempo todo. 4.Oqueegratidão? A gratidão e um estado permanente de reconhecimento pelas bênçãos que Deus nos concedeu. S. Qual.é a melhor maneira de nos co[o- carmos diante dos desafios da vida? O contentamento com o Senhor e a melhor maneira de se colocar diante dos desafios da vida O coNCLUSÃo Nesta [ição, vimos que quem se en- contra contente com o Senhor vive uma vida mais [eve. agradavel e sa- tisfatoria frente aos problemas que se apresentam diante de nos. Aprender a se contentar com o Senhor gera uma paz indizivel no coração que, na maioria das vezes, e inexplicavel, Sim, podemos desfrutar da paz de Deus em quaisquer circunstâncias. Que o Espirito Santo nos ensine a estarmos contentes com o bem do Senhor! *" LtÇÃo rr ,N PROTEÇAO CONTRAA INVEJA TEXTO PRINC}PAL "O coração com saúde e a vida da carne, mas a inveja é a podridão dos ossos. " (Pv 14.30) RESUMO DA LIÇÃO O jovem cristão não pode deixar se dominar pela invejâ, ffias deve ser dominado pela sabedoria da Palavra de Deus. LEITURA SEMANAL SEGUNDA - Gn 3.8-14 O mal que a inveja pode causar TERÇA - Pv 4,23 Guarde o coração contra a inveja OUARTA - Gt S.19-21 A inveja é uma obra da carne AUINTA - Tg 3,14-16 Faça um autoexame no coração SEXTA * St 15.1-5 Cultiveobem,ajustíça a píedade SABADO-rPe3.15 Manso e humilde de coração lovENSTT OBJETIVOS I APRESENTAR alguns conselhos contra a inveja: f SABER o que e o vício da inveja; f MOSTRAR como podemos nos proteger da inveja, INTERAçÃO l?ar Temos um desafio de nos retacionar com pessoas ímpias e, ao mesmo tem- po, não nos deixarmos inflúenciar com suas condutas más. lgualmente, temos o desafio de nos relacionarmos com pessoas de Deus e, ao mesmo tempo, estarmos abertos para aprender uma virtude que tatvez ainda não tenhamos. Sim,'o Espírito Santo usa pessoas para nos ajudar a amadurecer na vida cristã. No lugat'de praticar a inveja, somos convidados a observar e a aprender com quem faz o bem e, assim, alcanÇarmos um coração sábio. oRTENTAÇÃO PEDAGOGICA Professor(a), escreva a seguinte frase no quadro: "Cinco grandes inimigos da paz habitam dentro de nos. avareza, ambição, inveja, ira e soberba; e, se esses inimigos fossem banidos, deveríamos, infativelmente, desfrutar de per- petua paz.A inveja e, definitivamente, um dos grandes inímigos da paz interior. Como um ladrão, ela se espreita no coração sob a proteÇão da escuridão, e rouba o contentamento" (SWINDOLL, Charles R. Vivendo Proverbios. Rio de Janeiro: CPAD, zot3, p. 1gS). Em seguida peça que os alunos discutam o que entenderam da afirmação e que façam um comentário a respeito. , ,,5 I :i ,j TEXTO Provérbios 23.17 -zr,i 24l,,2 Provérbios z3 t7 Não tenha o teu coração inveja dos pecadores; antes, sê no temor do Se- nhor todo o dia. r8 Porque deveras ha um fim bom; não sera malograda a tua esperanÇa. 1S Ouve tu, fiLho meu, e sê sábio e dirige no caminho o teu coração, TNTRODUÇÃO Nesta Lição, estudaremos a respeito de uma obra da carne: a inveja, O [ivro de Proverbios aconselha ao jovem a evitar a inveja e a não desejar o mes- mo estilo de vida de quem vive de modo contrario as virtudes do Reino de Deus. Estudaremos os perigos da inveja e como nos proteger dessa obra da carne. I - UM CONSELHO CONTRA A INVEJA 1. A inveja adoece o corpo. Prover- bios 14 apresenta textos paralelos que f azem o contraste entre a sabedoria e a tolice (vv. 1-19) e o rico e o pobre (vv.2o-35). Mais especificamente, o versículo 3o mostra um contraste entre o coraÇão sábio e um coração invejoso (v,3o), Nesse caso, um coração sabio traz vida ao corpo, mas um coração cheio de inveja o adoece, o prejudica. Nesse sentido, o coraÇão sábio cultiva a paz, o amor, a parceria e, por isso, traz saude para o corpo, permitindo que a vidaseja encarada de uma maneira mais sabia, com mais Leveza e tranquil,idade. Mas um coração contaminado pela inveja zo Não estejas entre os beberrões de vinho, nem entre os comilões de carne. zt Porque o beberrão e o comiLão cairão em pobreza', e a sonolência faztrazer as vestes rotas. Provérbios z4 1 Não tenhas inveja dos homens malignos, nem desejes estar com eles, z Porque o seu coração medita a rapina, e os seus labios falam maliciosamente, adoece a alma de ta[ forma que, na tentativa de desconstruir a outra pessoa para atingir um objetivo, as atitudes malignas acabam dominando o centro da vida, corroendo tudo o que ha de bom nela ou em atguem, Por isso, a inveja adoece o corpo, a vida, z. Não tenha inveja do pecador! O capítu[o z3 esta inserido dentro de uma co[eção de textos que versam sobre a sabedoria mora[ e esprrituaL Qzzz - 24,22). Dentro desse contexto, o versículo 17 apresenta o conselho do sábio ao jovem a não ter inveja da vida de pecadores, Pe[o contrario, o sabio estimula o jovem a, no lugar de ter inveja dos pecadores, merguthar no "temor do Senhor" todo o dra, pois ha um caminho seguro para o futuro onde a esperanÇa não sera frustrada (v.r8), Consequentemente, os versícu[os rg a zt exortam o jovem a ter sabedoria, perseverar no caminho certo e, por isso, ficar [onge de quem tem um esti[o de vida exagerado em bebida e comida (v.zo), isto e, de quem pensa que a vida se resume aos prazeres e aos deleites, O estilo de vida sem moderação e um caminho intenso para lovENS 79 a miseria. O sabio está ensinando que o jovem não precisa ter inveja de um estilo de vida como esse. 3. Não tenha inveja da pessoa vio- lenta. O capítulo 24 que se encontra no mesmo contexto do capítu[o 23, e uma exortaÇão a não ter inveja de pessoas perversas (vv.t,z). A palavra "rapina" traz o significado de roubos ou extorsões seguidos de viol.ên- cia. Evitar ao maximo o caminho de pessoas que possuem um estilo de vida violento, que so sabem causar confusão, contendas e disputas. A violência se encontra em suas con- versas, a perversidade e gerada em seu coração. Quem anda no caminho de pessoas assim, sera tragado pelas suas práticas perversas, A advertência do sábio aqui e para se evitar as más companhias de pessoas que não têm nada de positivo a acrescentar, a não ser as práticas baseadas na maldade e na perversidade. SUBSíDIO ffi Professor(a), expl.ique aos a[unos que "a inveja e o desejo de ser melhor, ou, pelo menos, igual aos colegas, em rea[izações, excelência ou posses. Os antigos se referiam a inveja como um sentimento maligno ou hostil", Agostinho a incluiu entre as paixões que "se enfurecem, como tiranos, e confundem toda a alma e a vida do homem, com tempestades de todos os [ados", E[e, então, descreveu essa alma como tendo uma "ansiedade por conseguir o que não possuía.,. Para onde quer que o homem se volte, a avareza pode confina-l'o, a satisfaÇão dos proprios desejos pode dissipa-[o, a ambiÇão pode domrna-to, a soberba pode enchê-[o, a inveja pode tortura-[o, e a preguiça pode droga-[o". A tortura e uma descriÇão apro- priada daquilo que a invej a f az. Esta doença do espírito cobra um preÇo muito aLto das suas vítimas.' (Adaptado de SWNDOLL, Charles R, Vi- vendo Proverbios. Rio de Janeiro: CPAD, 2073, p, 195.) II - O QUE E OVICIO DA INVEJA r. O conceito. A etimologia de uma palavra nos ensina muito a respeito de seu significado. Por exemplo, a palavra "inveja" deriva do verbo Latino invidere que significa "olhar ma[", Nesse sentido, a palavra remete a ideia de um olhar negativo, depreciativo em relação ao outro. Nos textos de Proverbios em estudo, o sabio nos estimuta a não ter inveja de quem pratica o ma[. Mas podemos ter inveja de quem pratica o bem? Geralmente, a inveja desperta a ambição a respeito das qual,idades ou das conquistas dos outros. Isso e considerado uma obra da carne, um vício da a[ma. Assim, a inveja e uma obra do pior instinto do ser humano, pois faz com que ele fique se compa- rando sempre com o outro, focando sempre nas suas fragil"idades, z. A inveja gera o odio. Gênesis 3.8-14 reLata o episodio em que, por inveja de seu irmão Abe[, o qual teve a sua oferta recebida por Deus, Caim se levantou contra seu proprio irmão e o matou, Ao longo de seu relaciona- mento com Abe[, Caim intensificou o seu ressentimento, que foi derivado da inveja que sentia contra o irmão, Esse episodio nos revela o lado obscuro e destrutivo do vício da inveja, E[e gera o odio e a prática do ma[. &l lovENS 3. O autoexame contra a inveja. Há vários textos no Novo Testamento que abordam a respeito da inveja, mos- trando-a como uma obra da carne (GL Slg-zL; Rm 13.t3,L4; 1 Pe z.t). Contudo, a Carta de Tiagolraz um alerta muito claro a respeito dessa obra da carne, nos convidando a f azer um exame de consciência ffg A.ra). O escritor sagrado deixa c[aro que esse vício tem como responsavel o Diabo (Tg 9.15), pois onde há "a inveja" e "o espírito fac- cioso", ha a paternidade do Diabo (Tg 3,r5,16), Por isso, precisamos sempre examinar o nosso coraÇão diante de Deus, meditando na sua Palavra. Sim, em meditação na Palavra de Deus, fazendo as perguntas certas, Deus pode nos revelar os pecados que estão nos rondando, dos pensamentos malignos que estão nos cercando, dos sentimentos perversos que estão sendo cultivados e alimentando a nossa vontade, III - PROTEGENDO-SE CONTRA A INVEJA r. Não deseje o estito de vida pe- caminoso. Vivemos num mundo em que vamos encontrar e, ate mesmo, estabelecer algum nível de relaciona- mento com diversos tipos de pessoas. Pessoas justas e piedosas cruzarão o nosso caminho, mas pessoas injustas e ímpias tambem. Para não desejar o estilo de vida ímpio e injusto e preciso cultivar no coração a justiça e a pie- dade na presenÇa de Deus (SL r5.r-5), Então, aqueles que amam a justiça e a piedade desejarão se relacionar com os justos e piedosos. Esse e o objetivo da sabedoria de Proverbios, fazer com que o jovem tenha prazer de buscar o bem, a justiça e piedade na vida e, ao mesmo tempo, despre- zar o estilo da maldade, a injustiça e a impiedade (Mc 12.30,31). Por isso, não tenha inveja do esti[o de vida pecaminoso. 2. Não deseje o estilo de vida violento. E comum que o jovem seja tentado a ser seduzido por ideologias, filosofias e grupos que preguem a vio- lência, Na juventude, tudo e intenso. Os produtores intelectuais do nosso tempo desejam tocar o coração de todos os jovens porque veem neles a manutenção de suas ideias. Geralmen- te, as ideias propagadas pelos atuais produtores são exageradamente emo- tivas, apetativas e violentas. Entretanto, a Palavra de Deus nos mostra que nada justifica a ideia do desrespeito, principalmente, em nossa família, em nossa igreja Local e em qualquer lugar em que estamos inseridos. Não tenha inveja das pessoas e das ideias violentas delas. 3. Um coração sábio. Uma das mel,hores formas de nos proteger contra a inveja, conforme Bíblia, e fazer o caminho contrário: desejar e cultivar um coração sábio. No lugar de invejar a outra pessoa, podemos nos deixar ser inftuenciados por pessoas de Deus que procuram viver uma vida justa, piedosa e benigna com E[e e com o proximo. Com essas pessoas podemos aprender sobre o contentamento, a gratidão e a sabe- doria, Na Lição passada, estudamos a respeito do contentamento, esta e uma virtude preciosa contra o vício da inveja. A gratidão e outra virtude cristã preciosa para proteger o nosso coração da inveja, lovENS 81 BUENO, Telma, lgreja Saudovel: Educando para uma Vida Plena, Rio de Janeiro: CPAD, zo1g. ffiil '{! { Y': l'r .-Sudarc( 1 ',) ,*--, t_§r tl; 3 *1 ANOTAÇAO O HoRA DA REVrsÃo 1. De acordo com Proverbios t4.3o o que a invejafaz? A inve..1a adoece o corpo a vida z. O que significa a palavra "inveja"? A palavra "inveja" deriva do verbo l.a- tino invidere que significa 'olhar rnaL", 3. Mencione alguns textos do Novo Testamento que citam a inveja. Gf S 1.9 21., Rrn 13 13,14, t ?e z,t 4. Quais são as características das ideias propagadas pelosprodu- tores cutturais de maneira geral? Geralmente, as ideias propagadas pelos atuais produtores são exage- radamente emotivas, apeLativas e vío[entas 5. O que podemos fazer no lugar de invejar uma pessoa? No Lugar de invejar a outra pessoa, podemos nos deixar ser inftuen- ciados por pessoas de Deus que procuram viver uma r,,ida justa, piedosa e benigna com ELe e com o proximo O coNcLUSÃo Temos um desafio de nos relacionar com pessoas ímpias e, ao mesmo tempo, não nos deixarmos inftuenciar com suas condutas mas, lgualmente, temos o desafio de nos relacionarmos com pessoas de Deus e, ao mesmo tempo, estarmos abertos para apren- der uma virtude que tatvez ainda não tenhamos, Sim, o Espírito Santo usa pessoas para nos ajudar a amadurecer na vida cristã No lugar de praticar a inveja, somos convidados a observar e a aprender com quem faz o bem e, assim, alcanÇarmos um coracão sabio - 22 dez H PROTEÇAO CONTRA , OSVICIOS ,-:.-, - "Como a cidade derribada, gue o hornem que não pode conter o seu.espírito. " ,,'-i ; (pv'ZS.Zg!. l O autodomínio é uma virtude índispensável para a superação de um vício. SEGUNDA - Pv/ 23,30-35 A trágica conseguê ncia do átcool TERçA - Rm 6-r+ ABíblia npffi ouícb @ffD um sryrthcr QUARTA - Rrn Lz.z Os vícios não fazem parte do proposíto de Deus para a vida OUINTA- Rm 8,5-8 . lnclinados para as coísas do Esp íríto SEXIA - Ef 2.8-to Andar na vírtude SABADO - Mt T,L4 Firme na rocha JOVENS&l OBJETIVOS f APRESENTAR aLguns conselhos a respeito dos vícios no livro de Proverbios; f SABER as consequências que os vícios trazem: ü MOSTRAR como podemos nos proteger contra os vícios, TNTERAÇÃO Professor(a), nesta Lição veremos o quanto os vícios são perigosos e podem se mostrar dominadores da natureza humana. E contra esse domínio que a Patavra de Deus nos alerta e mostra com ctareza que e possível e, ao mesmo tempo, e vontade de Deus que não sejamos dominados por e[e. Veremos que o autodomínio aparece como uma virtude cristã indispensável para sairmos vitoriosos na luta contra os vícios, O que nos garante a nossa vitoria contra eles e que estamos crucificados com Cristo, o Espírito Santo habita em nos e, por isso, podemos andar em novidade de vida, oRTENTAÇÃO PEDAGOGTCA Professor(a), converse com os alunos explicando que "as concupiscências da carne, dos olhos e a soberba da vida são níveis de vícios infames que todo cristão encontrara diante de sua jornada: o) A concupiscêncio da carne, A concupiscência da carne tem a ver com a natureza humana completamente dominada pelo pecado, corrompida, decaída, todo ato do corpo para fins maleficos e imorais. D A concupiscênciq dos olhos. A concupiscência dos olhos tem a ver com tudo o que envolve a mente e a imaginação, ELa cria o desejo pelas coisas pecaminosas oferecidas pela mídia, musica, filmes, titeratura, a arte para ceder aos desejos carnais. d A soberba do vido. Esse nível de vício expressa a autoglorificaÇão do ho- mem no pecado, denotando seu egoísmo, vangloria e ateísmo. E o homem da atualidade desprezando o Criador em oposição detiberada, Conclua enfatizando que para vencer essas concupiscências e preciso ter uma vida cheia do Espírito (Ef S.r8), viver plenamente em Cristo Jesus, fazendo a vontade de Deus (Mt 7.2!)" Gdaptado de GOMES, Osiel, A Correiro que Nos Esta Proposta: O Cominho da Solvoçõo, Sontidade e PerseveronÇq paro Chegor qo Ceu, Rio de Janeiro: CPAD, zozq). 84 JovENS Provérbios zo.zr; Romanos 6.5,6 Provérbios zo zt Ovinho e escarnecedor, e a bebida forte, alvoroçadora: e todo aquele que neles errar nunca será sábio. Romanos 6 5 Porque, se fomos plantadosjuntamente Os vícios revelam o poder do peca- do na vida de um pecador. A Patavra de Deus afirma que o Senhor Jesus veio ao mundo para remover esse poder que impera na vida do pecador. Neste con- texto, o livro de Proverbios nos mostra uma importante advertência contra os vícios que podem dominar a alma hu- mana. Nesta [ição, estudaremos sobre como nos proteger contra os vícios. I - OS VíCIOS NO LIVRO DE PROVERBIOS t. Os vícios em Provérbios. Não encontraremos no Livro de Proverbios nenhuma lista de vícios dos quais deve- mos nos afastar, mas veremos princípios que devemos considerar em nossa caminhada. Nada deve dominar sua vida, exceto a Palavra de Deus. Por isso, uma das características de Proverbios, quando se deseja convencer o jovem a andar pelo caminhojusto, e apresentar o perigo do caminho dos desejos viciantes, o caminho perverso e o prejuízo que ele nos trará (W 7.zt-zS'1. Proverbios nos apresenta os vícios numa Linguagem que deixa claro o quanto eles podem ser sedutores e, ao mesmo tempo, destrutivos para a vida de quem foi dominado por e[es. Assim, a mensagem deste livro e clara: o sábio não deve ser dominado por nenhum vício. com ele na semethanÇa da sua morte, também o seremos na da sua ressur- reição. 6 Sabendo isto: que o nosso velho homem foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, a fim de que não sirvamos mais ao pecado. z. Asubstância viciante (Pv 2o.il. O capítulo zo está dentro de um contexto que tem início no capítulo t9zz.A partir do capítuto 19.25 há um contraste entre características da vida do justo e do zombador. Ainda dentro desse contexto, lemos que o á[coo[ produzzombadores e brigas e que, por isso, não e uma carac- terística de uma pessoa sábia que preza pela prudência e temperança (Pv 2o.il. Proverbios ainda mostra que o áLcool e responsável por trazer consequências das mais degradantes para a vida (Pv 23.30-35).A bebida forte, como qua[- quer outra substância viciante, tira de nos a lucidez, amoderação, o domínio proprio, a razoabil.idade e, portanto, e incompatível com a vida de quem e cheio do Espírito Santo (Ef S.r8). 3. Os demais vícios (Ar 25,28). Pro- verbios 25 se encontra dentro do con- texto zS.Le zgz7 denominado de, como vimos na primeira [ição, coletânea de Ezequias com proverbios de Salomão, Proverbios z5.z8 nos apresenta o tema do domínio proprio contra quatquer tipo de vício em qualquer área da natureza humana. Como seres humanos, guerre- amos nossas guerras em diversas areas de nossa natu reza. Os desafios com vícios podem se apresentar na área das necessidades instintivas (comida, sexo e poder): na area emocional (tristeza, ira e preguiça); e na area do espírito IOVENS 85 humano (ambição, inveja e soberbd. O desequil.íbrio em qualquer uma dessas areas pode produzir muito males. SUBS|DP ffi Professor(a), explique aos atunos que 'para muitas pessoas. hoje em dia, a dependência física e emocional de atguma substância e uma realidade amarga e imptacavel, e as estatísticas sugerem que o consumo de drogas não esta diminuindo O problema se expandiu para incluir mais pessoas do que nunca. Ha muito tempo, o vício de bebidas atcooticas e de drogas deixou as favelas para fazer vítimas nos patios das escolas, O vício não mais e a doenÇa dos marginalizados, economica e cultural- mente; hoje, e uma epidemia que assota as famítias de classe media Ha, então, algum assunto de maior relevância que este? Há al.guns seculos. quando o Senhor orientou os seus mensageiros para que registrassem a sua verdade, este foi um assunto que E[e preferiu não ignorar. Por isso, agora, aqui estamos, no seculo )0(1, cercados por conveniencias modernas e tecnotogia sem precedentes, no entanto os antigos ditados que um autor escre- veu ha tanto tempo têm uma saudavel retevància Esta cotetânea de sabios dizeres inclui mensagens e advertências pertinentes a todos os que podem estar escravizados petos efeitos do á[coo[ ou da sedução de outras substânctas que causam alucinações. O vÍcio em substêrncias quimicas não está mais escondido, sussurrado por um seteto grupo de profissionais, atrás de portas fechadas. Por todo o país, ha grupos em comunidades, facutdades e igrejas, não para repreender ou gritar, não para pregar ou moralizar, mas para oferecer ajuda, Profissionais treinados e viciados em recuperação dedicam seu tempo a encorajar, apoiar, orientare instruir uns aos outros. A maioria deles Ja passou pelo pesadelo infernat do vicio, de modo que entendem o que e se sentir preso, cativo de uma garrafa, de um comprimido, de uma inalaÇão ou de uma injeção." (SMNDOLL, Charles R, Vivendo Provérbios. Rio de Janeiro: CPAD, zot3, p. 176.) II O VíCIO E SUAS CONSE- ouÊNclas r, O conceito. Basicamente, podemos conceituar o vício como um hábito ou costume duradouro que leva a pessoa a fazer alguma coisa que lrazalgum'bem- -estar', Esse comportamento se torna recorrente e cada vez mais intenso. E uma das características mais visíveis do vício se encontra exatamente quando ocorre a retirada do seu objeto. A pessoa entra num processo de abstinência e, por isso, acaba por sentir uma serie de sintomas desagradáveis devido a ausência do objeto do vício. Assim, quem e dominado por um vício se torna vulneravel a uma serie de perigos, Por isso que a descrição de Proverbios z;.z8 é atemporal, pois o ser humano pode dominar a tecnologia, pode ser uma pessoa muito bem-suce- dida, poder ter as maiores honrarias, mas se ela e dominada por um vício, ela esta exposta e, por isso, e como uma cidade sem proteção alguma, desprotegida para qualquer tipo de invasão, E[a não tem vontade propria, pois se encontra sob o domínio de um senhor: o vício (Rm 6,tz-U). z, Tapos diversos de vícios. Os vícios se manifestam em diferentes áreas da natureza humana. Como mencionamos anteriormente, ele pode 86 IovENS se manifestar por meio das necessida- des mais básicas como a comida e a bebida, com a compulsão alimentar, o alcoolismo; por meio do sexo, com o vício da pornografia, sexo excessivo e promiscuidade. Dessa forma, os vícios se manifestam de maneira diversa na vida das pessoas, começando sempre de forma sorrateira, recreativa e des- pretensiosa, ate que não se consiga mais sair desse contexto dominador de maneira autônoma. 3. Vícios presentes na vida dos jovens. Há alguns vícios que são pre- dominantes no contexto em que os jovens vivem de maneira geraL, Na- turalmente, sempre há as exceções. Especialistas da área de Saude Mental têm se dedicado em estudar os com- portamentos de jovens por intermedios desses vícios, De acordo com e[es, a dependência química e disparada o vício mais comum entre os jovens, Geralmente, a introduÇão ao vício se comeÇa de maneira recreativa para depois se torna em dependência. Esse vício impacta não so ojovem, mas toda a sua família. O alcoolismo tambem e um vício muito presente na vida dos jovens. lsso e um problema, pois o á[coo[ e prejudiciaL ao desenvolvimento intelectual e emocional do jovem. SUBSíDIO B "O consumo de drogas não está Limitado a ruazinhas sujas, você pode encontrar o vício praticamente em todos os lugares, O apartamento de cobertura de propriedade do grande apostador: casas agradáveis onde crianÇas pe- quenas brincam; eficientes escritorios onde se fazem negocios regularmente; quarteis militares onde reina a monoto- nia; times esportivos profissionais, onde a competição e violenta e o dinheiro e abundante - o problema não conhece l"imites econômicos nem sociais, Este, no entanto, não é um fenômeno recente, Ha seculos, Salomão falou sobre isso. Apesar de sua posição privil.egiada entre os que eram pol,iticamente poderosos e intetectualmente dotados, os seus textos refletem uma exposição - em primeira mão - ao problema. Aparentemente, SaLomão sofreu pessoalmente com o ví- cio, de a[guma maneira, ou testemunhou essa condição nas pessoas proximas a e[e, E[e personificou o á[coo[como um viI criminoso: 'O vinho e escarnecedor, e a bebida forte, alvoroçadora; e todo aquele que neles errar nunca será sá- bio'(20.il, Embora, a princípio, Salomão parecesse ter a substância em vista, um exame mais atento mostra que e[e, na verdade, estava se referindo ao vício, O vinho não fermentado não era atgo inerentemente ruim. Na verdade, o vinho não fermentado era uma parte necessária da vida diária, nos tempos antigos, Todos na famítia bebiam vinho,., com moderaÇão, Com responsabil.idadel" A "bebida forte", no entanto, era diferente, Tambem chamada de "vinho doce", esta bebida continha uma dose substancialmente maior de á[coo[ do que aquilo que muitas culturas chamavam de "vinho de mesa". Os fabricantes de bebida forte descobri- ram que a mistura de uvas com tâmaras ou romãs secas, antes da fermentação, resultava em uma bebida que provoca uma alteração mentaL, O mesmo pro- cesso funcionava para a destitação de cerveja forte, com a fermentação da cevada, e a mistura de frutas com alta concentração de açucar para produzir um elevado teor alcoolico, IOVENSST A palavra-chave neste proverbio e a paLavra hebraica traduzida como "alvo- roçadora", que pode não ser a melhor tradução, O verbo original quer dizer "desviar, errar, falhar", A ênfase principal e ao pecado inadvertido, quer por igno- rância ou por acidente, Neste contexto, o vinho e a bebida forte seduzem suas vítimas, como uma meretriz seduz um amante (Pv 5.20,34).A[em disso, este proverbio sugere que o pecado não e, meramente, um caso de embriaguez, mas um rumo descendente no modo de vida. "Vinho" e "bebida forte" repre- sentam vício ou compu[são. Portanto, a intoxicaÇão pode não ser meramente o efeito do aLcool no cerebro, rnas a inÍIu- encia do vício na vida de uma pessoa, SW]NDOLL, Charles R, Vivendo Proverbios, Rio de Janeiro' CPAD, 201,3, p t7B ) III - PROTEGENDO-SE CONTRA OS VíCIOS r. Crucificados com Cristo, Podemos afirmar que, a respeito de como sermos vitoriosos contra os vícios carnais, há uma verdade demonstrada e revelada nas Escrituras: "nosso velho homem foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, a fim de que não sirvamos mais ao pecado" (Rm 6,ô). Com base na verdade revelada da Palavra de Deus afirmamos que o pecado e, consequentemente, os vícios não têm mais poder sobre a nossa vida, pois fomos unidos a Cristo na sua mor- te, de maneira que semelhantemente seremos unidos a E[e na ressurreição (Rm 6.S), Por isso que quem esta em Cristo não se inctina para as coisas da carne, pois seu interesse e com as coi- sas do Espírito que e vida e habita em nos (Rm 8,S-B), Ora, a característica de uma pessoa dominada pelo Espírito de Deus e a de se inclinar para as virtudes 88 lovENS do Espírito. Essas virtudes são revela- das por meio do amor, da mansidão, da temperanÇa (domínio proprio), da benignidade (Gl. S.zz). z. Os vícios não reinam mais. Ora se fomos crucificados com Cristo, não podemos ser escravos do pecado, muito menos obedecer aos apelos de nossa natureza caída (Rm 6,12,13), mas devemos serdominados pel.o Espírito Santo. lsso não significa que não seremos tentados pelos desejos do pecado, Por isso, o aposto[o apela para que nos entreguemos todos os dias a Deus para desenvolver as virtudes do Espírito (Rm 6.rS). 3. Exercendo o autodomínio. O apos- tolo Paulo diz que fazemos parte de uma nova realidade espiritual, ou seja, estamos na graÇa. Essa graÇa maravilhosa nos a[cançou de maneira poderosa (Ef z.B-ro), Por isso, o pecado não pode mais nos dominar (Rm 6.rq), Dessa forma, como consequência da obra realizada pe[o Espírito Santo em nossas vidas, podemos dizer não ao pecado, ao vício e, ao mesmo tempo, cultivar uma virtude indispensáve[ para vencer as lutas contra os desejos pecaminosos: a virtude do autodomínio, da temperanÇa. Desenvolvemos essa virtude quando nos submetemos, de maneira plena, ao domínio do EspÍrito Santo, Então, essa virtude nos auxiliara na luta contra os pecados de todas as esferas de nossa natureza.Assim, quan- do somos temperados pelo Espírito, exercemos o autodomínio nas areas que antes eram dominadas por outras fontes, não deixamos espaço aberto para as tentações e ofer[as maliciosas para nos derrubar. Assim, faz muito sentido quando o sabio diz que quem domina o seu espírito, isto e, exerce o autodomínio, não se assemetha mais a uma cidade sem muros; pe[o contrario, e semelhante a uma cidade bem fortificada, segura e firmada numa rocha (W z5,z8; cf lv1ll,zil, OHoRADAREVEÃot, Quat e uma das características de Provérbios a respeito dos vícios? Uma das características de Prover- bios, quando se dese.la convencer o jovem a andar pelo caminho_1usto e apresentar o perigo do caminho dos desejos viciantes, o caminho peruerso e o prguízo que ele nos trara Pv 7,zt-23) 2, Qua[ o conceito de vício de acordo com a tição? Basicamente, podemos conceituar o vÍcio corno um habito ou costume duradouro que Leva a pessoa a fazer alguma coisa que Lraz algum bem- -estar Esse comportamento se torna recorrente e cada ve7 mais intenso 3. De acordo com a Lição, quais os principais vícios encontrados no contexto dos jovens? Especialistas da area de Saude Men- tal tem se dedicado em estudar os comportamentos de,lovens por in- termedios desses vícios e de acordo conn eles, a dependencia química e disparada o vÍcio mais comurn entre os jovens de maneira geral. 4, O que podemos afirmar a respeito do pecado e dos vícios de acordo com a revelação da Palavra de Deus? Com base na verdade revelada da Palavra de Deus que afirmamos que o pecado e, consequentemente, os vÍcios não têm mais poder sobre a nossa vida, pois fomos unidos a Cristo na sua morte, de manetra que semelhantemente seremos unidos a ELe na ressurreição (Rm 6 S) S. Qua[ e a virtude cristã indispensavel para vencer o vício? Uma virtude indispensavel para vencer as Lutas contra os desejos pecaminosos e a virtude do auto- dcmÍnio da temperanÇa NOrAÇÃO O coNcLUSÃo Nesta Lição, vimos o quanto os vícios são perigosos e podem se mostrar dominadores cla natu reza humana, E contra esse domínio que a Palavra de Deus nos alerta a respeito dos vícios e mostra com ctareza que e possível e, ao mesmo tempo, e a vontade de Deus que não sejamos dominados por etes, O autodomínto aparece como uma vir- tude cristã indispensavel para sairmos vitoriosos na Luta contra os vícios, O que nos garante a nossa vitoria e que estamos crucificados com Cristo, o Espírito Santo habrta em nos e, por isso. podemos andar em novidade de vida 't'-, t LI I3 ,i. ii.!i'Iirl "+, PROTEGENDO-SE COM INTEGRIDADE NA SOCIEDADE t.r$NTüffiN-Gt ,.,, -,,,, ", "Ouando os justos triunfam, há grande alegria; mas, quando os ímpios sobem, os homens escondem-se. " (Pv 28.12) RESUMO DA LtÇÃO A sabedoria e a integridade são virtudes do cristão que se manifestam na sociedade. LEITURA SEMANAL SEGUNDA - Pv 1.1-6 Chamado para ser sábio TERÇA - Mc T.za-23 O que contamina o ser humano OUARTA-rJo?,lÍ-LT O amor pelas coísas do mundo QUINTA * Mt 4.19 Chamados para transformar o mundo SEXTA - Pv r,z O temor do Senhor SABADO - Mt eo.e:6,27 Um chamado para servir 90 IovENS OBJETIVOS f APRESENTAR a importância da sabedoria e da prudência na manu- tenção da ordem social: f SABER como o justo deve se portar diante dos valores opostos da sociedade; ú CONSCIENTIZAR de que a sabedoria e a integridade devem se ma n ifesta r externa mente. TNTERAÇAO Com a graÇa de Deus estamos encerrando mais um trimestre. Tivemos a oportunidade ímpar de estudar o livro de Proverbios (r.r-6) e gostaríamos de recordar o seu proposito: Levar sabedoria, Este livro foi escrito para nos educar em diversas areas de nossas vidas. Contudo, é importante que você conclua esta serie de ensino ressaltando que, mais do que ser sábio e íntegro em cada areas de nossas vidas, e importante que essas virtudes ultrapassem os muros da nossa vida interior. Não vivemos sozinhos, isolados, mas em sociedade, por isso, somos convocados por Deus para agir sabia e integramente na sociedade em que vivemos. Nesta ultima [ição, veremos que a sabedoria divina não opera na vida interna, mas nos impulsiona a externalizar o que está dentro de nos como valores divinos que derivam da Palavra de Deus, oRTENTAÇÃO PEDAGOGTCA Professor(a), reproduza o quadro abaixo e uti[ize-o na introduÇão da Lição. Mostre aos alunos que o bom ensinamento vem do bom aprendizado, e o livro de Proverbios tem mais a dizer aos estudantes que aos professores. APRENDIZES SABIOS PROVERBIOS TOLOS Aceitam, de bom grado, a instrução Pv ro.8; 23.L2 lgnoram a instrução Amam a discipl.ina Pv rz.r Defendem a correção Ouvem consethos Pv rz.r5: zt.tt:24.6 Pensam que não precisam de consetho Estão no caminho da vida Pv to:7 Se desviarão do caminho Extraído de Bibtio de Estudo Cronologico Aplicoção Pessool. Rio de Joneiro: CPAD, p,6SZ. lovENS 91 Provérbios 23.t7- zt:i z$.t,z Provérbios z3 t7 Não tenha o teu coração inveja dos pecadores: antes, sê no temor do Se- nhor todo o dia. r8 Porque deveras há um fim bom; não será matograda a tua esperança. rg Ouve tu, fiLho meu, e sê sábio e dirige no caminho o teu coração. Não vivemos sozinhos, isolados, mas em sociedade. Por isso, somos convocados por Deus para agir sábia e integramente na sociedade em quevive- mos. Este e o assunto desta ultima Lição. I . SABEDORIA, PRUOÊNCA E SOCIEDADE t. Sabedoria e prudência na ma- nutenção da ordem social A seção de versículos (vv. z-Lz) do capítul.o zB que forma o nosso texto base, embora cada um desses versículos possa ser conside- rado individualmente, tomados por um conjunto, como os interpretes atestam, revela um componente ideal. de socie- dade, O contexto de Proverbtos z8z-tz mostra que a base de uma sociedade justa e ordeira e que o ideal de justiÇa e integridade domine seus habitantes. O versículo e revela que por causa da injustiça e da impiedade, frequente- mente os príncipes são destronados, mas se um príncipe e sábio e prudente, a ordem e assegurada. Aqui a sabedoria e a prudência são virtudes que fazem a manutenção da ordem social Essa percepÇão está de pleno acordo com o zo Não estejas entre os beberrões de vinho, nem entre os comitões de carne. zr Porque o beberrão e o comilão cairão em pobrezai e a sonolência faztrazer as vestes rotas. Provérbios z4 L Não tenhas inveja dos homens malignos, nem desejes estar com e[es, z Porque o seu coração medita a rapina, e os seus l.ábios fatam maliciosamente. versículotzque mostra a ategria do povo quando osjustos triunfam e a apatia das pessoas quando os injustos se levantam. Portanto, sabedoria e prudência são vir- tudes que desenvolvem a vida interior e, ao mesmo tempo, devem se manifestar na vida exterior e no convívio social 2. Quando a injustiça prospera. Os versículos 3, 6, 8 e fl abordam a ques- tão do tratamento social dos ricos para com os pobres e dos pobres para com outros pobres. O contexto mostra que a ausência da sabedoria e da integridade e determinante para que o pobre seja oprimido, vilipendiado e sistematicamente ignorado. E terrível para uma sociedade quando a tolice e a corrupção se multi- pticam, pois ate o pobre oprime outros pobres (v.3), o perverso se envaidece com as suas riquezas (v.6), a ganância e os abusos dosjuros são insaciáveis (v.8) e os que possuem riqueza pensam em não precisar de mais nada (v.ril. Uma sociedade assim se apress para a auto- destruiÇão, pois a ausência da sabedoria e da integridade revela algo muito mais grave. uma rebel.ião sistemática contra a Justiça de Deus. 3. Quando não há compromisso com a Lei de Deus. Em Proverbios está 92 IovENS muito ctaro que o sábio e o íntegro são os que observam a Lei de Deus e, por isso, tem no "temor do SENHOR'a base moral e espiritual, para toda sua atitude na vida (Pv r.7). Assim, os versículos 4, 5,7 e g revelam que a recusa de se perseverar na Lei do Senhor gera pes- soas cada vez menos comprometidas com as virtudes, como a sabedoria e a integridade, As pessoas que oprimem o pobrejá abandonaram a Lei de Deus (r,4), nem entendem o que ejustiça nem buscam ao Senhor de todo o coração (v.d; pessoas gananciosas e soberbas já não guardam a Lei de Deus ha muito tempo (v,Z): e os que têm uma falsa aparência de piedade e pratica todas essas injustiças simplesmente têm suas orações como abomináveis diante de Deus (v,g). O versículo 10 confirma que os íntegros herdarão o bem, mas o que procuram desviar os retos de sua integ ridade sofrerão as consequências, Dessa formao contexto de Proverbios z8z e rz deixa muito claro que a sa- bedoria e a integridade são virtudes indispensáveis para uma sociedade socialmente justa e moralmente íntegra. SUBSíDroffi Professor(a), com base em tudo o que estudamos no decorrer do trimes- tre, faça as seguintes perguntas: .Qua[ a diferenÇa entre o conhecimento e a sabedoria?" .Quat e o perigo potenciat de ter conhecimento sêm sabedoria?' lncentive a participação de todos os alunos ê ouÇa as respostas com atenção, Em seguida'exptique que como e facil adquirirconhecimento, mas como é dificit e doloroso o processo de obter sabedo- ria. O homem transmite conhecimento. Deus da sabedoria. O conhecimento nos vêm corn a educação, seja absorvendo o que os mais educados têm a dizer, seja simplesmentê reunindo informaÇÕes aqui e a[i, Í1o caminho da vida. Mas e quanto a sabedoria que vem do alto? Como vocêjá sabe, não ha curso, não ha escola, não há banco de dados na terra onde possamos acêssar a sabedoria, E, diferentemente do conhecimento, quê pode ser avaliado em analises objetivas, quantificado por êxames e cêrtificado por diptomas, a sabedoria desafia a mensuração: ela rá muito mais subjetiva, requer mais tempo para suâ aquisição, e tem muito a ver com a nossa atitude. (SW,NDOLL, Chades R Vivendo Prowirbr'os, Rio de Janeiro: CPAA zot3, p. za}) II - OJUSTO DIANTE DOSVALO- RES OPOSTOS DA SOCIEDADE r. Diante das injustiças. As ques- tões das injustiças e desigualdades sociais estão na ordem do dia em nossa sociedade, Por causa delas, surgem ideologias diversas que buscam dar respostas imperiosas para as injustiças. Diante desse quadro, como o jovem cristão deve se posicionar? A l.uz da tição de Proverbios, a maneira de um(a) jovem cristão atuar sociedade tem a ver com apresentar, de maneira sabia e íntegra com a vida, a veracidade da mensagem que e[e(a) carrega consigo, Um(a)jovem que pensa bibLicamente nunca reduzirá o problema sociat a uma mera questão. E[e sabe que a Palavra de Deus revela que há um probtema no coração do ser humano que e a fonte de todo mal social que impera no mundo (Mc 7.zo-23). Logo, a soluÇão não se reduzao programa socialde um governo, como se somente as políticas publ,icas resolvessem a questão que e lovENS sl do coração, Dessa forma, sua respon- sabiLidade e apresentar a mensagem de salvação que altera radicalmente o interior do pobre e, consequentemente, sua posição na sociedade. Atem disso, suprir as necessidades mais basicas de quem precisa, como bem fazia a igreja do primeiro secul.o (At z.4z-47', Tg z.t4-t7), tambem esta na ordem do dia para um autêntico cristão (GL z,tcD, z. Diante da corrupção moral. O problema da nossa sociedade não se resume as questões sociais. Há uma dificuldade moral grave em que um longo processo de desconstrução tem sido claramente desenvolvido para desconstruir as famílias e a noção de gênero, Nesse sentido, um(a) jovem cristão, que pensa bibLicamente, deve se apresentar aos outros jovens como aquele(a) que não se envergonha do compromisso etico do Evangelho em toda a esfera de sua vida (r Pe r.15,16). Assim, perseverar num estilo de vida frontalmente oposto ao do mundo nada tem a ver com desrespeitar pessoas, mas manter um compromrsso inego- ciavel com Deus, sem amar o mundo apesar de vivermos nele (r Jo z.t1-t7). 3. Tocando o mundo das pessoas. Um jovem cristão sábio e prudente, com uma consciência bíbtica, não tera a pretensão de "transformar o mundo", pois sabe que esse tipo de utopia e i [usão. Transformar completamente o mundo e uma tarefa tão acima de nossas possibil.idades que so sera possível com o retorno glorioso de nosso Salvador para irnplantar pes- soalmente o seu reino visível neste mundo Gp zo.r-6). Contudo, isso não significa que não podemos ser ins- trumentos de Deus para transformar as a[mas das pessoas (Mt 4.rd,lsso e perfeitamente possível! Deus conta conosco para isso! Quando servimos alguem em sua necessidade, somos instrumentos transformadores do mundo de uma pessoa. Quando damos suporte ao proximo que está passando por uma tentação, ou qualquer outra luta pessoal, e uma alma que estamos tocando, e uma transformação que está acontecendo, pois Deus está nos usando como um instrumento, Quando o nosso discurso e respeitoso (Cl 4.6), quando nossa resposta sobre a nossa fé é carregada de um espírito manso (r Pe 3,r5), podemos tocar o coraÇão das pessoas com o Evangel.ho do Senhor Jesus Cristo Lc zq3z). Então, suas vidas podem ser radicalmente transformadas, Não podemos transformar o mundo, mas podemos ser instrumentos de Deus para transformar o mundo das pessoas. SUBSíDIO ffi Professor(a), inicie o topico fazendo a seguinte pergunta: "Corno o jovem cristão deve se posicionar diante das injustiças sociais?" lncentive a parti- cipação de todos os alunos, Ouça as respostas e diga que as questÕes das injustiças e desiguaLdades sociais estão na ordem do dia em nossa sociedade. Por causa delas, surgem ideologias diversas que buscam dar respostas ímperiosas para causas dessas in- justiças Ha ideologias que acertam na analise, mas erram nas soluçÕes de modo que o que antes acusavam como opressão, elas mesmas se tor- nam opressoras. Aa"pâa" ae Bibtiade Estu do Pentecostal Rio de Janeiro: CPAD, p. Btl.) 94 IovENS III - QUANDO A SABEDORIA E A INTEGRIDADE SE MANIFESTAM EXTERNAMENTE r. Va[e a pena ser íntegro? O texto de Proverbios, nesta [ição, nos ensina que a integridade, que e um fruto da sabedoria, e uma virtude que vem de dentro para fora. Quando não há integridade, a impiedade reina: e e naturat que quanto mais pessoas ímpias, mais a sociedade é injusta. Geralmente, quando ha uma cultura de impiedade se torna ate "perigoso" ser íntegro. Dessa forma e preciso coragem e perseveranÇa para per- manecer na integridade. Por isso, a manutenção dessa virtude passa pelo princípio fundamental do "temor do SENHOR" como o início e o fim de tudo (Pv g,ro). O ser humano que não teme a Deus não temerá tambem os outros. Essa e grande diferenÇa entre cultivarmos valores que comeÇam e terminam em Deus e observarmos valores meramente criados por uma etica humana, frutos de uma perspec- tiva antropocêntrica. z. Sabedoria: amando os manda- mentos de Deus. O livro de Proverbios tambem nos ensina que não há sabe- doria sem o amor pe[os mandamentos de Deus, Na Bíbtia, sabedoria so e possível quando a verdade da Palavra de Deus se encontra no centro do co- ração humano. lsso significa dizer que não basta apenas conhecer os man- damentos de Jesus, e preciso ama-los e cumpri-[os. Nesse caso não e difícil. ama-[os, pois eles foram encarnados numa pessoa, o Senhor Jesus. Guardar os mandamentos e amar a Jesus (Jo t4,2il, E quando amamos o Senhor, desejamos ser seus discípu[os, imita-[o em sabedoria, integridade, verdade, justiça e paz (Mc t.z». Nosso Senhor e o exempto supremo da verdadei- ra sabedoria. Podemos ser mansos porque ELe foi manso, podemos ser humil.des porque El.e foi humitde (Mt Lr.zg). A vida de Jesus e um bálsamo de amor e um exemplo encarnado do que e ser verdadeiramente sábio. 3. Sabedoria e integridade para servir a sociedade. Em Proverbios o sábio e o íntegro sempre estão dispostos a servir com a sua sabe- doria e integridade, Assim, a melhor maneira de responder ao mundo e com o serviço baseado no amor. É a mesma perspectiva que o Senhor Jesus nos ensinou: "o Fil.ho do Ho- mem não veio para ser servido, mas para servir e para dar a sua vida em resgate de muitos' (Mt zo.z3i cf. Jo t3.tz-L5). Sim, servir a sociedade de maneira que coloquemos em prática os profundos ensinamentos de Jesus: no lugar de responder o inimigo na mesma moeda, socorrê-[o quando precisar (Rm tz,zo)', tratar com respeito os idosos (r Tm 5.il: tratar com respeito as pessoas do sexo oposto (r Tm 5,r,e); fazer o bem como um compromisso etico de fazer a coisa justa ffg q,q). Servir a sociedade acaba sendo uma referência ao amor do Senhor para conosco, Talvez possamos pensar que ela não mereÇa que a sirvamos, mas tambem não merecíamos que nosso Senhornos servisse e desse a sua vida por nos, mas E[e o fez. Portanto, o seguidor de Jesus, o sábio e íntegro, entende que e seu dever servir outro ser humano (Mt 20.26,27).Nisso se resume a sabedoria e a integridade para servir. JOVENS 95 ANOTAÇÃO OHoRADAREVTsÃo L. O que o contexto de Proverbios z9.z-tz mostra? C contexto de Proverbios zB,z-1.? mostra que a base de uma socie- dade justa e ordeira e que o ideal de lustrÇa e integridade domine seus habitantes 2. O que os versículos 3, 6, 8 e 11 abordam? Cs versícuLos 3, ô, B e 11 abordam a questão do tratamento socialdos riccs para corn os pobres e dos pobres para com outros pobres 3. O que os versículos 4, S,Z e g re- vetam? Cs versícuLos 4, 5, I e g revelam que a recusa de se perseverar na Lei do Senhor gera pessoas cada vez menos comprometida com as virtudes, como a sabedoria e a integridade 4, Cite exemplos que mostram como podemos tocar a alma de uma pessoa. Ouando o nosso discurso e respei- toso (Cl.a 6), quando nossa resposta sobre a nossa fe e carregada de um espírito nranso (r Pe 315), podemos tocar o coração das pessoas com o Evangelho do Senhor Jesus Cristo Lc zq3z) S. Sobre a relação da integridade com os mandamentos de Deus o que o tivro de Provérbios ensina? C Livro de Proverbios tambem nos ensina que não ha sabedoria sern o amor pelos mandamentos de Deus O coNCLUSÃo O livro de Proverbios e um convite a sair da vida superficialpara um estrlo de vida mais profundo e repleto de significados espirituais, Ao longo deste trimestre, aprendemos o quanto a sabedoria cla Patavra de Deus e profundamente pra- tica Nesta licao vimos que a sabedoria divina não opera somente na vida inter- na. mas nos impulsiona a externalizar o que esta dentro de nos como valores divinos que derivam da Palavra de Deus. Assim, somos convrdados a ser íntegros, amantes dos mandamentos de Cristo e pessoas dispostas a servir na sociedade em que vivemos O MELHOR DIA PARA UMA f BOA LEITURA E TODO DIA! Ler é um aprendizado contínuo, um veícuto eficaz de desenvotvimento inte- lectuaI e oratória. 0 hábito da leitura desperta um senso crítico e, desta forma, pode transformar a reatidade ao nosso redor. Temos tantos exemptos que a [eitura da patavra de Deus transformou gerações, e a própria Bíbl.ia faz citações da bem-aventurança da busca do saber: "Antes, crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor Satvador Jesus Cristo" 2 Pedro 3.18 Leia também para os seus fithos, e estabeteça um víncuto afetivo importante, que ajudará no desenvotvimento emocional da criança e proporcionará tempo de quatidade com os pequeninos. A CPAD TEM O COMPROMISSO DE INGENTIVAR A LEITURA E BEAFIRMAR OUE LER É NPNENDER EM CADA CAPíTULO, É oEScoBRrR o Nouo EM cADA PAGINA. INCENTIVO A LEITURA I CPADCPAD %d'- llbNED DE ESCOLA DOMINICAL Até que cheguemos à medida da estatura completa de Cristo. Erésios4:r3 PLENARIAS sEMrruÁRros FORUNS LOUVOR @ 3F I NFOPIy|AçÕES E lN$gnlçÕE5: (zrl 24-o-6-?352 0trrl 96452-2990 www.cned,com.bro 13A16 DEMARçODE 2025 SP SP tosÉwruilGTor{ rosÉ wEuilGToil RorALDo BEZENNA DA COSTA COST .lUilIOR RODfiIGUES DE SOUZ PRELETORES @@@& tãlHll' ffiHffSi ALEHITDJTE ,[Bffil[1 ELIEHAI CÂBRAL Renomados preletores nacionais e internacionais! PARTICIPE DESTE M OS ENSINADORES DA PALAVRA DE DEUS! \ LoCAL:Wi l@ 9lg.l;*l,rrlu[lurutuffiurrO proposito do livro de Proverbios está exposto na introduÇão do proprio Livro, Aqui, destacamos três expressões que revelam esse proposito: "conhecer a sabedoria e a instrução" (Pv t,z)', "para conhecimento e discernimento aos jovens" (Pv L,4 - NVI; "para o sabio ouvir e crescer em sabedoria (Pv r.5). Por consequência, aparece duas imagens no final da pri- meira divisão (r.8 - g.r8): a imagem da insensatez personificada numa mulher que busca seduzir o jovem ingênuo (Pv g,r3-r8) e a da senhora sabedoria que busca induzir o jovem a adquirir sabedoria e inteLigência (Pv 8). E[as são analogias perfeitas da insensatez e da sabedoria respectivamente. Dito isto, podemos afirmar que o proposito do livro de Proverbios e instruir os jovens, mo[dando o seu carater de modo que a sua vida seja plenamente coerente entre os valores atemporais de Deus e as circunstâncias temporais de nossa experiência humana. Por isso, um livro tão antigo como o de Proverbios tem muito a dizer a você, pois as questões de que trata são atemporais, eternas; elas não brotam da esfera externa do ser humano, mas das questões do coração que todo jovem apresenta em qualquer contexto que se encon- tra, O Livro de Proverbios foi escrito para você! 2. Tudo começa em Deus (v.7). Uma das preciosas lições da introdução do livro de Proverbios e que a tradição bíbl.ica de sabedoria comeÇa em Deus Pv t,l), Eta se inicia com "o temor do Senhor", isto e, a reverência a Deus, o amor para com E[e, a confianÇa nE[e e a humiLdade como consequência da obediência aos seus mandamentos. Aqui, devemos prestar atenção para a expressão "princípio", E[a refere-se ao que vem primeiro, as condições elementares para dar qualquer pas- so adiante. O "temor do Senhor" e a condição elementar para conquistar a sabedoria em relação as coisas de Deus, consigo mesmo, com sua família e na relação com a sociedade, Com efeito, todas as questões de nossa vida, bem como nossa relação com o mundo em que vivemos, estarão organizadas quando a nossa relaÇão com Deus estiver em ordem e coe- rência com El.e. Não ha atalhos. Tudo comeÇa em Deus! 3. EscoLha a sabedoria (Pv 1..2o- zgl. No versícu[o zo, a sabedoria está personificada numa mulher que "c[ama de fora", isto e, ela clama nas ruas, nas avenidas, nas praÇas ou em qualquer lugar que o jovem esteja; e os confronta de maneira muito direta: "Até quando vocês serão ingênuos, insistirão em sua ingenuidade" (Pv t.zz NVT). O ingênuo aqui, ou o nescio, e aque[e que carece de prudência e entendimento, não tem convicÇão propria e, por isso, segue o caminho de qualquer insensato (Pv t,q). A Sabedoria Bíbl.ica revelada em Deus f az com que o jovem cristão seja responsável pela sua vida diante dE[e, bem como diante dos homens (Pv t.23). Nesse sentido, o [ivro de Proverbios nos convida a amadu- recer, a fim de trilhar o caminho da prudência e da responsabil.idade. Proverbios deseja forjar um carater divino dentro de você. I lovnNs OHoRA DA REVrsÃo 1. O que difere os ensinamentos do Livro de Proverbios dos ensinos de Sa[mos? Diferentemente de Salrnos, o Livro de Proverbios traz ensinamentos valiosos para a nossa vida pratica ou seja, e um Livro de etica, maneira de viver em Deus, consigo mesmo, em família e em sociedade 2. Oqueésabedoria? Na BÍblia, a palavra "sabedoria" tem a ver corn a habilidade de viver no rneio de qualquer circunstância sem perder de vista as virtudes que identificarn um modo justo e reto de quem serve a Deus 3. Quais são as principais divisões do tivro de Proverbios? l- Discursos (t-g), ll- CoLeçÕes de proverbios (ro - 29) e lll- Apendices (3o e 3il 4, Quat e o proposito do livro de Proverbios? C proposito do Livro de Proverbios esta exposto na introduÇão do pro- prio Livro: "conhecer a sabedoria e a instruÇão" (Pv r z): "para conheci- mento e discernimento aos jovens" (Pv r.4 - NVI e "para o sabio ouvir e crescer em sabedoria (Pv r 5) 5. Onde a tradição de Sabedoria Bíbl.ica começa? A tradição bíbtica de sabedorra comeÇa em Deus (Pv r 7) ANOTAÇAO O coNCLUSÃo Nesta [icão, introduzimos o estudo ao livro de Proverbios, vimos algumas particuLaridades desse Livro sagrado, sua organizacáo e proposito. Entre- tanto, o nrais importante e atender ao convite e ao chamado que o livro nos faz para viver em sabedoria. Então. você deseja crescer em sabedoria? N SABEDORIA, PROTEÇAO E CONFIANÇA TEXTO PRINCIPAL "Então, andarás com confiança no teu caminho, e não tropeçará o teu pé. Ouando te deitares, não temerás; sim, tu te deitarás, e o teu sono será suave." (Pv 3.23,24) RESUMO DA LlÇÃO O,uem cultiva a sabedoria bíblica no coração desfruta de proteção e confiança na vida cristã. LEITURA SEMANAL SEGUNDA - Tg 3,rr A sabe doria do alto TERÇA - Pv z.!7. Sabedoria: aplicando o conhecímento dívino AUARTA-rCot3.11 A sabedoria do alto nos amadurece na fé AUINTA - Pv r,7 O temor ao Senho r e a sabedoría §EXTA * SL 119.11 Guardar a Palavra de Deus é sabedoria §ABADO - Dn 3.t7,t8 Sabed oría e confianÇa em Deus 10lovENS OBJETIVOS ú MOSTRAR que a sabedoria e um escudo protetor: r COMPREENDER que a sabedoria está relacionada com a maturidade cristã: I REFLETIR a respeito da sabedoria como fonte de vida e, proteção. e confianÇa. TNTERAÇÃO Prezado(a) professor(a), na lição deste domingo, estudaremos o fruto da sabedoria divina manifestado na vida do crente, Veremos que esse fruto nos faz crentes maduros. Uma vez maduros, adquirimos maior discernimento dos tempos e das escolhas. Por isso, no decorrer da Lição, enfatize que quando temos a sabedoria em nosso coração, encontramos confianÇa e seguranÇa em Deus. Mas como atcançar a sabedoria bíbl.ica? Aplicando a verdade Lida nas Escrituras Sagradas em nosso dia a dia. E por esse motivo que, no final. do Sermão do Monte, o Se- nhor Jesus conctuiu: "Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras e as pratica, assemetha-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha" (Mllzq). Quem edifica a sua vida na meditação e na pratica das Escrituras Sagradas tem a sua vida segura e protegida em Deus. oRTENTAÇÃO PEDAGOGTCA Professor(a), inicie a Lição pedindo que os alunos citem os nomes de a[gu- mas pessoas chamadas sábias na Bíbl"ia, Em seguida apresente o quadro abaixo e mostre aos alunos como essas pessoas demonstraram a sabedoria divina. PESSOAS FUNÇAO REFERENCIA COMO DEMONSTROU A SABEDORIA Beza[e[ Artífice e sábio Exodo 31.1-5 Projetou e supervisionou a construção do Tabernáculo no deserto e dos utensílios usados nete. Davi Líder sábio z Samuel t4.2O Nunca deixou que seus fracassos o afastassem da fonte da sabedoria; demonstrou reverência a Deus. Abigail. Esposa sábia r Samuel 25.3 Administrou bem a sua casa, apesar de ter um marido rude e mau. Sa[omão Líder sábio r Reis 3.5-t4i 4.29-34 Soube governar, embora falhasse frequentemente ao colocar a propria sabedoria em ação. Pau[o Men- sageiro sábio, z Pedro 3.r5,t6 Passou sua vida comunicando o amor de Deus a todos os que estavam dispostos a ouvir. Extroído de Bíblio de Estudo Aplicaçõo Pessool, Rio de Janeiro: CPAD, 2073, p, 8SZ. JOVENS 11 Provérbios 2.1-1 t; 3.zt-26 Provérbios z 1 FiLho meu, se aceitares as minhas pa- tavras e esconderes contigo os meus mandamentos. z Para fazeres atento à sabedoria o teu ouvido, e para inclinares o teu coração ao entendimento. 3 E, se clamares por entendimento, e por intel.igência alçares a tua voz, 4 Se como a prata a buscares e como a tesouros escondidos a procurares. 5 Então, entenderás o temor do Senhor e acharás o conhecimento de Deus. 6 Porque o Senhor dá a sabedoria, e da sua boca vem o conhecimento e o entendimento. 7 E[e reserva a verdadeira sabedoria para os retos: escudo é para os que caminham na sinceridade. 8 Para que guarde as veredas do juízo e conserve o caminho dos seus santos. Nesta [ição, estudaremos o fruto da sabedoria divina manifestado na vida de quem a busca como a proteção e a confianÇa na vida espiritual e moral. Veremos que essa sabedoria desenvolve a maturidadecristã dentro de nos. Uma vezque desenvolvemos a maturidade a partir do temor do Senhor, por meio dele tambem adquirimos maior discernimen- to dos tempos e das escolhas. Então, temos a sabedoria em nosso coração, confiança e seguranÇa em Deus. I . SABEDORIA COMO ESCUDO PROTETOR 1. A estrutura do capítuto z. Os quatro primeiros versículos do segun- do capítuLo de Proverbios apresentam g Então, entenderás justiça, e juízo, e equidade, e todas as boas veredas. ro Porquanto a sabedoria entrará no teu coração, e o conhecimento será suave à tua a[ma. tt O bom siso te guardará, e a inteLigência te conservará. Provérbios 3 zr Fil.ho meu, não se apartem estas coi- sas dos teus othos; guarda a verdadei- ra sabedoria e o bom siso. zz Porque serão vida para a tua alma e graÇa, para o teu pescoço. z3 Então, andarás com confiança no teu caminho, e não tropeçará o teu pé. z4 Quando te deitares, não temerás; sim, tu te deitarás, e o teu sono será suave. zS Não temas o pavor repentino, nem a assolação dos ímpios quando vier. z6 Porque o Senhor será a tua esperança e guardará os teus pés de serem presos. a conjunção "se'. Esta lraz a ideia de condição: "se aceitares", "se clamares", "se como a prata'. Esses versículos ex- pressam que, para adquirir sabedoria, e preciso "aceitá-[a', "c[amar por e[a' e "busca-[a'. A ideia aqui e esforço mesmo, 'correr atras' da sabedoria. Quando isso acontecer, colheremos resultados. Aten - te para a conjunção no versículo cinco: "Então". Esta conjunÇão aparece como conclusão logica, o resultado da busca e do esforço pela sabedoria. Aqui, duas seções mostram esses resultados: os versícul.os 5-8 ("entenderas" e "acharás" sabedoria) e g-11 (entenderas justiça, juízo, equidade e boas veredas). Já os versículos rz-rg descrevem as bênçãos provenientes de ter a[cançado a sabe- doria: o leitor receberá livramento do 12lovENS mal caminho e da sedução da mulher estranha, Finalmente, os versículos zo- zz concluem o proposito do capítulo. Resumi ndo; os versículos t-4 lrazem a condição para encontrar a sabedoria, os versícutos S-g mostram as bênÇãos da sabedoria, os versículos 11-19 des- crevem essas bênçãos e os versículos zo-zz concluem o capítulo. 2. Asabedoria como escudo. Os que buscam perseverantemente a sabedoria, entenderão que o temor do Senhor e um estil.o de vida reta, Esse estilo faz com que o Senhor se mostre como um escudo de quem busca a sabedoria (u,l). De acordo com essa sabedoria, o leitor de Proverbios desenvolve plena consciência da "retidão" que, segundo estudiosos, corresponde a instruÇão etica de Deus (conforme a palavra hebraica yoshoi; bem como a "sinceridade" que revela um carater de quem e genuíno e confiável, Avida de retidão e sinceridade como consequência de quem se torna sabio em Deus carrega consigo uma virtude protetora que vem do alto e que nos permite discernir tudo o que agrada a Deus daquilo que não o agrada (Tg 3.17), Nesse sentido, os nossos passos estarão seguros espiritual e moralmente. 3. Sabedoria no coração. "Porquanto a sabedoria entrará no teu coração" (v.ro). Uma bênÇão gloriosa para quem busca a sabedoria! Aqui e importante meditar a respeito da palavra "coração". Diferentemente do Ocidente em que se vê o cerebro como o centro do ser humano, na sabedoria bíbLica o centro do ser humano e o coração, cujo sig- nificado hebraico e muito mais amplo do que em nossa língua. Na sabedoria bíblica, coração engloba inteLecto, mo- ralidade e emoÇão, ou poderíamos dizer tambem que conglomera pensamento, sentimento e vontade (Gn 6.5; Dt +.9: z Sm rc),Estudaremos mais detalha- damente sobre o coração na proxima tição, Entretanto, e importante estarmos bem conscientes de que o equilíbrio da nossa vida espiritual so e possível quan- do o Espírito Santo moldar, trabalhar e desenvolver o nosso coraÇão, ou seja, quando o nosso pensamento, senti- mento e vontade estiverem plenamente coerentes e ordenados com a vontade de Deus (Mc rz.3o). Assim, o "bom siso" nos guardara, pois teremos a capacidade de pensar bem de acordo com a Palavra de Deus; a "intel.igência" nos protegera, isto e, teremos a capacidade de aplicar o conhecimento divino a aÇão concreta de nossa vida (Pv z.u), Nesse sentido, o nosso pensamento, submisso a Palavra de Deus, ordenara os nossos senti- mentos e, consequentemente, nossos comportamentos revelarão que o nosso ser interior e plenamente dominado pelo Espírito Santo (Rm tz,z),Assim, o nosso coração estara integ ralmente alinhado com a vontade de Deus. @ PENSE! Como é possível viver em segurança? o PONTO IMPORTANTE! Guardando nossos pensamentos, sen timentos e vontade em Deus. SUBSíDP & Professor(a), converse com seus alunos e incentive-os a lerem o livro de Proverbios. Diga que "o livro de Proverbios tem trinta e um capítul.os, o que o torna adequado para uma teitura completa durante um mês. E[es podem ler um capitu[o por dia, em um mês, Não lovENS 13 há nele linguagem ininteligÍvel, nem uma teologia complexa a decifrar, nem teorias abstratas a desvendar. O livro de Proverbios e uma mensa- gem direta para todos rros, que vivemos vidas imperfeitas, no p[aneta Terra, A[em disso, uma vez que Salomão declarou que os seus textos foram registrados para nos ajudar a "conhecer a sabedoria', sugerimos que os tomemos e colhamos novas dirnensÕes de sabedoria, sentados aos seus pes Que seus alunos e voce leiam o livro de Proverbios, de forma regu[ar e frequentemente, mas não se limite a rever a informação. Ap[ique os principios e observe o seu impacto em sua vlda, a medida que os pÕe em pratica. E, o mais importante, leia em oração. Peça que Deus lhe revele os misterios por rneio do ministerio do seu Espírito Santo. Peça que E[e se revele a você. A medida que descobre a sua propria iniquidade, os seus defeitos e as suas necessidades espirituais, peça a orientação e a cura que vem dEte. A medida que o tempo passa e o Espírito de Deus aplica a Palavra dE[e a sua vida, você se tornara cada vez nrais sabio.' (Adaptado c/e SWfNDOLL. Chartes R. Vivendo Provérbtos. Rio de Janeiro:CPAD, 2013, p.BA) II - A SABEDORIA COMO MATU. RIDADE CRISTà t. A Estrutura do capítul,o 3. O tercei- ro capítulo e uma continuação do resul- tado da sabedoria revelada no segundo capítulo, Este mostra que um coração dominado pela sabedoria de Deus traz estabilidade moral, enquanto o capítulo 3 mostra que um coraÇão dominado pela sabedoria divina desfruta verdadeira fe- Licidade e seguranÇa. Por isso, o capítu[o 3 está estruturado em três discursos: Os versículos r a 10 dizem respeito a dedicaÇão ao Senhor; os versículos rr a 20 relatam a verdadeira fel.icidade de confiar no Senhor; os versículos 20 a 35 mostram a seguranÇa na vida com Deus. E importante destacar que cada um dos discursos vem acompanhado da expres- são "Filho meu", Essa expressão evoca proximidade, o desejo de que o ensino sagrado seja ouvido, compreendido e aplicado pelo discípul.o-leitor. Aqui, nos deteremos no terceiro discurso, mais especificamente os versículos zt-26, em que a seguranÇa em Deus revela a estabiLidade da maturidade do [eitor, lsso mesmol E desejo do ALtíssimo que o(a) jovem cristão(ã) amadureça emociona[ e espirituatmente para viver uma vida segura nE[e. z. Sabedoria como maturidade cris- tã. Os versículos zr e zz mostram que o "bom siso" e a verdadeira sabedoria trazem clareza, discernimento e expe- riência. Essa sabedoria esta ancorada em Deus, no temor do Senhor Pv t.7't. Quando estamos firmados em Deus, E[e nos faz discernir melhor o caminho que trilhamos. Por isso, a sabedoria divina traz vida em plenitude, Ao Longo da Lição, você vera que a maturidade se revela na maneira como lidamos nas ações praticas no dia a dia de nossas vidas. O apostolo Paulo, em uma de suas Epístol.as, traz um exemplo muito interessante da maturidade: "Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino" (1 Co r3.u).Não por acaso, o apostolo dos gentios mostra o quanto o nosso Senhor está interessado no desenvolvimento de nossa maturidade cristã, concedendo os dons ministeriais com o claro proposito 14lovENS de aperfeiçoamento, crescimento e edifi caÇão espi ritual. (Ef 4,rt-t6l g. A sabedoria que gera confiança. Quem e sabio e tem bom siso, então 'andaras com confianÇa no caminho" (Pv 3.23). Essa confianÇa so e possível tendo Deus como centro da vida, então, "deitaremos e não temeremos" (v,24)', o Senhor sera a nossa esperanÇa (v.26). O texto ensina que enquanto o caminho do ímpio e de destruição: os que guar- dam e buscam a sabedoria divina têm um caminho de confiança, tanto de dia quanto a noite, o Senhor os guardara, os protegera. Desse modo, a confianÇa se mostra como um elemento fundamental na perseveranÇa cristã, Ao longo da nossa jornada encontraremos diversos obstáculos e, ate mesmo, armadiLhas. Contudo, o livro de Proverbios nos exorta. "Confia no SENHOR de todo o teu coração e não te estribes no teu proprio entendimento' (Pv 3,5). Há um hino da nossa Harpa Cristã que diz'. "Quando tudo perante o Senhor estiver / E todo o teu ser E[e controlar / So então has de ver que o Senhor tem poder,/ Quando tudo deixares no a[tar". lsso e a confiança proveniente da sabedoria bíbl.ica. @ PENSE! O que a sabedoría bíbtica gera em nós? o PONTO IMPORTANTE! Maturidade espiritual e confiança em Deus. SUBSÍDIo M Professor(a), inície o topico fazendo as seguintes perguntas: "E mais facil. adquirir sabedoría ou conhecimento (informação)?" "Quais os benefícios de adquirir a sabedoria de acordo com o primeiro topico da [ição?" Ouça os alunos com atenção e expl"ique que é "faciI adquirir conhecimento, mas como e difíciL e doloroso o processo de obter sabedoria, O homem transmite conhecimento. Deus dá sabedoria, O conhecimento nos vem com a educaÇão, seja absoruendo o que os mais educados têm a dizer, seja simptesmente reunindo informaçoes aqui e ati, no caminho da vida. Mas e quanto a sabedona que vem do a[to? Como você ja sabe, não há curso, não ha escola, não ha banco de dados na Terra onde possamos acessar a sabedoria, E, diferentemente do conhecimento, que pode ser avaLiado em analises objetivas, quantificado por exames e certificado por dipl.omas, a sabedoria desafia a mensuração, ela e muito mais subjetiva, requer mais tempo para sua aquisição, e tem muito a ver com a nossa atitude. Uma pessoa pode adquirir conhecimento, e ainda assim estar distante do Deus vivo, Mas os que são sábios conhecem o Senhor Deus, pela fé no seu Filho, Jesus Cristo, e tambem o consideram com reverência e respeito, O 'temor do Senhor'ainda e o princípio da sabedoria, bem como o mais fiel. indicador da sua presenÇa na vida de uma pessoa." Conclua o topico enfatizando que a sabedoria e como um escudo protetor que traz paz e seguranÇa ao nosso coraÇão. SWiNDOLL, Charles R Vivendo Provérbios, Rio de Janeiro:CPAD, zot3, p ?Sq.) III - SABEDORIA, VIDA PROTE. G|DA E CONFTANÇA 1. Busque a sabedoria bíblica. No início da [ição, estudamos sobre a ne- cessidade de buscar a sabedoria em Proverbios z. Do ponto de vista con- JOVENS 15 creto, a sabedoria que vem do alto está revelada na Palavra de Deus, r'la Bíbl.ia. lsso significa que uma das condições fundamentais para se tornar sábio e buscar a sabedoria bíbl.ica. E preciso ler a Bíblia, entendê-La e ap[icá-[a ao coração. O salmista escreve: "Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti" (S[ ug.ril. A palavra "esconder" tem a ver com uma leitura de qual.idade que passa pelo pensa- mento, sentimento e chega a vontade. A memorização das Escrituras, nesse caso, torna-se natural e importante. Mas para completar este ciclo, a Palavra de Deus deve ser aplicada a nossa vida. Uma vez cultivada em nosso coração e aplicada a vida, o temor ao Senhor se instala dentro de nos. Esse temor ao Senhor e o primeiro estágio para uma vida de sabedoria. Por isso, leia a Patavra de Deus. Medite na Palavra de Deus. Apl.ique a Palavra de Deus a sua vida, z. Vida protegida num mundo de perigo. Vivemos em um mundo de muitos perigos. Por causa disso, não são poucas as pessoas que desenvolvem fobias sociais, transtornos de pânico e diversas outras patol.ogias. Em muitos lugares, a vida está marcada pelo medo, Contudo, como cristãos, não podemos nos esque- cer das palavras apostolicas: "No amor, não ha temor; antes, o perfeito amor lança fora o temor" (1 Jo 4,tB), Quando meditamos na Patavra de Deus, somos conscientizados do perfeito amor divino por nos, de modo que nem a morte nem a vida podem nos separar desse amor gracioso, um amor que nos alcançou maravilhosamente (Rm 8.38,39). Assim, a verdadeira consciência do amor de Deus, proveniente da revelação bíbtica, traz para nos seguranÇa e equilíbrio. Então, estamos livres para ser instrumentos de amor para que Deus se reve[e aos outros. Por isso, andamos em confiança, sem medo de um mundo de perigoso, 3. Confie, mesmo estando em um mundo de inceftezas. Como fruto do de- senvolvimento do pensamento crítico no mundo moderno, um fenômeno e cada vez mais comum em nossa sociedade. o culto a duvida, a incerteza, Duvidar parece ter ganho joje do status de intelectua- tidade. Daí nasce o desejo de muitos em desconstruir a fé, os fundamentos e os vatores do outro, Essa e uma parte do retrato do que sociologos chamam de pos-modernismo ou modernidade l,íquida. Nesse contexto de pensamento moderno, o questionamento tornou-se um ído[o, Mas como vimos, nesta Lição, a sabedoria bíb[ica, a que vem do a[to, nos trazconfianÇa, uma fe consolidada na revelação de Deus em nossa experiência com ELe. E aqueta confianÇa e certeza dosjovens amigos de Danielque, mesmo num mundo de relativização rel,igiosa, eles estavam dotados de sabedoria bíblica, não deixaram de expressar uma confianÇa objetiva: "Eis que o nosso Deus, a quem nos servimos, e que nos pode livrar; ele nos [ivrará do forno de fogo ardente e da tua mão, o rei, E, se não, fica sabendo, o rei, que não serviremos a teus deuses nem adoraremos a estatua de ouro que levantaste" (Dn 3.rZrB). @ PENSE! Por onde posso comeÇar a buscar a sabedoria? PONTO IMPORTANTE! A sabedoria bíblica deve ser bus cada na Bíblia. Esta cultÍ va em nos o temor do Sen hor. 16lovENS o tillit.t,\ Rio CPAD, 2O13. O HoRA DA REVrsÃo L, Como podemos resumir o segundo capítulo de Proverbios? Os versículos r-4 trazem a condi- Ção para encontrar a sabedoria, os versículos 5-g mostram as bençãos da sabedoria, os versícuLos 11-19 descrevem essas bençãos e os ver- sícuLos zo-22 concluem o capítulo. 2, O que o coraÇão engloba na sabe- doria bíbl,ica? Na sabedoria bÍblica, coraÇão engLo- ba intelecto, moralidade e emoção, pensamento, sentimento e vontade 3. Segundo a Lição, o que a expressão "Filho meu" evoca? Essa expressão evoca proximidade, o desejo de que o ensino sagrado seja ouvido, compreendido e apli- cado pelo d iscípuLo- Leitor 4. Onde a sabedoria do alto se en- contra? Do ponto de vista concreto, a sabe- doria que vem do alto esta reveLada na Palavra de Deus, na Bíblia S. A[em de ler e memorizar, qual e o outro elemento importante para fechar o ciclo a fim de esconder a Palavra de Deus no coração? Para completar este ciclo, a Palavra de Deus deve ser aplicada a nossa vida ANOTAÇÃo O coNCLUSÃo A sabedoria bíbl.ica e adquirida ape- nas pela leitura, nem somente pela memorização da Bíbtia, Sim, e preciso [er, mem orizar e, como consequência natural, e mais importante, e preciso aplicar a verdade Lida e memorizada. Ao final do Sermão do Monte, o Senhor Jesus conctuiu: "Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras e as pratica, assemel.há-to-ei ao homem prudente,que edrficou a sua casa sobre a rocha" (Mt 7.24ll, Quem edifica a sua vrda na meditacão e na pratica das Escrituras Sagradas tem a sua vida segura e protegida em Deus. L|ÇAO 3 i d "b ,h ,,F Í$ UM CORAÇAffi PRCTEGIDO TEXTO PRINCTPAL "Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração,porque del" procedem as saídas da vida." (Pv 4.23) RESUMO DA UÇÃO Ouando cultivamos as virtudes da Palavra de Deus, protegemos nosso coração. LEITU RA SEMAI.,IAL SEüUNDA * Dt Ti S O coração como disposição interior THRÇA * Js 23.14 O coração, lugar em gue se processa o pensa mento üUARTA * Dt 28.t7 O coraÇão como lugar em que residem as emoções GUINTA*Fp+B Guarde os pensamentos SEXTA-rCo13,t3 Guarde o amor SABADO .. Mt S"r-tz A verdadeira felicidade do coraÇão 18lovENS OBJETIVOS f APRESENTAR o conceito bíblico de coração; t COMPREENDER que precisamos proteger nosso pensamento; f SABER que e preciso guardar as emoções e sentimentos. TNTERAÇAO Prezado(a) professor(a), você tem guardado o seu coração? Sabe como protegê-l.o? Nesta tição abordaremos o conceito bíbl.ico de coração e como podemos protegê-|.o. Você vera que a Palavra de Deus traz um significado bem amplo para a palavra 'coraÇão' e por essa razáo, estudaremos a amplitude do termo. O objetivo e mostrar como podemos proteger o nosso coração. Guardar o coraÇão não e uma prerrogativa somente do Antigo Testamento, no Novo Testamento, o Senhor nos ordena: 'Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração" (Mc tz.3o). lsso significa que precisamos amar ao Senhor com todo o nosso pensamento, sentimento e vontade, Quando nossos pensamentos estiverem alinhados com o Reino, veremos os resultados em nosso comporta- mento e assim nosso coração estara protegido (Pv +,23), oR|ENTAÇAO PEDAGOGTCA Professor(a), inicie a Lição pedindo que os alunos leiam o Texto PrincipaL da Lição, Em seguida faça a seguinte pergunta: "Como podemos guardar o nosso coração?" Incentive a participação dos alunos e ouÇa as respostas com atenção. Depois, cotoque no quadro as palavras abaixo. Exp[ique que estes são os resultados para aqueles que guardam o coração. Discuta com os alunos os resu[tados de se guardar o coração. BENEFICTOS DE SE GUARDAR O CORAÇÃO r. Vida [onga e próspera. z. Tem o favor de Deus e das pessoas. 3. Boa reputação. 4. Bom julgamento. S Sucesso. 6. Saude e vitaltdade. 7. Ategrta e paz. 8. Proteção física e mentat. lovENS 19 \*, a .'V L*'h. w.H&. tr' ffi,,c= .,:,ffi à TEXTO r- Ê? Provérbios 4.zo-23 zo Filho meu, atenta para as minhas palavras; as minhas razões inclina o teu ouvido, zt Não as deixes apartar-se dos teus olhos; guarda-as no meio do teu coraÇão, Nesta Lição, abordaremos o conceito bíbl.ico de coraÇão e como podemos protegê-Lo. Estudaremos a ampl.itude do termo com o objetivo de responder como podemos atender ao apelo desta Lição: proteger o coraÇão. I - O CONCEITO BIBLICO DE coRAÇÃo r, Compreendendo Proverbios 4. No capítulo 4, a sabedoria aparece como primazia em que o pai procura transmiti-l.a ao fitho (vv.1-g), a escolha entre dois caminhos (vv,1o-19) e o apelo a pureza do coração (vv.zo -zl). Nesta [ição, nos deteremos na ultima seção (vv.zo-27). Ne[a, as expressões "cora- Ção", "guardar", "olhem diretamente" e "bem-ordenados" se destacam. Na Lição anterior, mencionamos a ampLitude da palavra coração. Aqui, aprofundaremos mais o conceito bíblico do termo e ve- remos o quanto ele se mostra relevante para nos que vivemos numa sociedade de muitos desafios que podem nos desiqui [i brar i nteriormente. z.O coração. A palavra hebraica que aparece para coroçao em Proverbios 4 é lebhobh, Essa pa[avra traz um sig- nificado amplo que engloba coração, mente e ser interior. E[a descreve a disposição interior da pessoa (Dt 6.S; r Sm 1ô.5; z Cr 15.15); o lugar onde se BíBLICO zz Porque são vida para os que as acham e saude, para o seu corpo, z3 Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele pro- cedem as saídas da vida, processa o pensamento de uma pessoa (Js 23.14; 1 Rs B,rB; ls 6,ro), o local em que reside as emoções do ser humano Dl 28,47', Js z.tr', Sl. r3.z). Do ponto de vista bíbl"ico, e o coração que move a vontade e as ações das pessoas, isto e, a saída da vida Pv 4.23). Então, po- demos dizer que, na BÍbl,ia, o coração ganha uma amplitude na relação entre pensamento, emoção,/sentimento e vontade/açáo. Não por acaso, o Se- nhor Jesus disse: "Porque do coração procedem os maus pensamentos, mortes, aduLterios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e bl.asfêmias" (Mt 15,19), Por isso, devemos proteger o centro da nossa vida: o coraÇão. Para isso, e preciso proteger o pensamento, as emoções,/os sentimentos e a von- tade que formam o conceito bíblico de coração. SUBSíD|o ','' "' Professor(a) exptique "que, nos textos de Salomão, coração raramente se refere ao orgão físico, Coração se refere ao nosso ser interior, a sede de nossa consciência, o nosso nu- cteo de tomada de decisões, o centro de nossa mente, nossas emoçÕes e nossa vontade. Na verdade, o termo hebraico aparece neste contexto nrais de setenta vezes. apenas no livro de Proverbios. Por isso, quando você ouvir 20 IovENS falar sobre'um coração desprotegido', tenha em mente a responsabil.idade que temos de proteger o nosso ser interior da invasão do inimigo. Salomão considerava claramente este conselho particular como uma questão de vida ou morte, literalmente, Ete escreveu: 'Porque [estas patavrasl são vida para os que as acham e saude, para o seu corpo' Pv 4.zz). Em outras palavras, este conselho não apenas impedira que você morra, como tambem lhe ajudara viver verdadeiramente, Não meramente existir, mas viver, Este conselho tambem ajudara você a ter boa saude e a evitar as consequências físicas negativas do pecado." Aa"ptuao a, SWINDOLL, Charles R. Vivendo Provérbios. Rio de Janeíro:CPAD, zot3, p.6t.) II PROTEGENDO O PENSA. MENTO 1. O pensamento bíbl.ico. O sábio inicia o versículo zo fazendo um pedido: "atenta para as minhas palavras, as minhas razões inclina o teu ouvido", O versículo zr exorta: "guarda-as no meio do teu coração". Tanto a palavra "atenta" quanto a palavra "guarda" denotam uma atividade que abrange o.processo racional do pensamento. E preciso pensar, ponderar, prestar atenção para o que está sendo ensinado. Esse trabalho de processar o pensamento tem a ver com selecionar o que sera o centro da atenÇão de seu pensamento. Esse trabalho e tão importante, pois o que pensamos inevitavelmente gerará sentimentos e emoÇões. lsso está muito claro no texto de Fitipenses q.B. Saber escolher o que vamos pensar e o tra- batho da intel.igência, do intelecto. Deus nos dotou de intelecto para escolher o bem, o caminho da vida. Logo, a Bíbl.ia e a fe cristã não anulam o intelecto, mas o direcionam segundo a ação do Espírito Santo Uo t4.26; 16.8). 2. Pensamento protegido. Ora, como proteger o pensamento? Essa era uma preocupação dos cristãos primitivos e dos cristãos dos primeiros seculos. Para trithar uma vida de santidade e preciso proteger o pensamento (Mt 15.19; Fp 4,8,9). E a me[hor maneira de fazer isso e a disciplina da meditação bíbLica. Atentar e guardar a Palavra de Deus passa peta leitura, reflexão e memorização do texto bíbl.ico. Esse é o processo que fecha o ciclo da meditação bíbl.ica. Dessa forma, um valor eterno ou um conceito que o texto bíbLico ensina passa a dominar o nosso pensamento, Assim, quanto mais os valores divinos dominarem o nosso pensamento, mais as nossas emoções, sentimentos e vontade serão inf[uen- ciados por e[es. O contrario tambem e verdadeiro: quanto mais os valores dos instintos humanos dominarem os nossos pensamentos, mais as nossas emoções, nossos sentimentos e nossa vontade serão dominados por eles ffg !.!4,!5" 3.r3-16). SUBSíDP C} Ao examinar o conselho de SaLo- mão, sobre a importância de proteger o coraÇão, perceba que, novamente, ele dirige as suas palavras da seguinte forma: 'Filho meu'. Como o Espírito Santo preservou esta passagem para nos, agora nos beneficiamos do sábio consetho paterno de Salomão. Observe o comentário que ele faz a respeito de inclinar os seus ouvidos as paLavras dele e conserva-las'no meio do teu coração' (v. zr). Muito interessante! Quero que lovENs 21 dediquêmos toda â nossa atenÇão a êssa ideiade proteger o coraÇão, Esta e a maneira como SaLomâo a expôs: 'Sobre tudo o quê se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedêm âs saidas da vida'(4.a3). Perceba três aspectos importantes deste vatioso versícuto: 1. lsto e uma ordern: "Guarda", a, Essa ordem tem umâ intensidade: 'sobre tudo o quê se devê guardâr'. S. A razâo pâra a instruÇão e âpre- sentada na uttima parte do versículo *'porque.' Notavetrnente, o têxto hebraico deste versícuto comêÇâ com 'sobrê tudo o quê se deve guârdar'. Como já vimos, os autôrês hebreus usarn a ordem de patavras pâra enfatizar uma ideia, normâtmente colocando o que e mais importante em primei- ro tugar ern uma sentença. Em umâ estruturâ normal, êm primeiro lugar vem o verbo, seguido pelo sujeito, e então o objeto. Mas Satomão mudou a ordem, para enfatizar a importància de seu consetho - o que, e claro, quêr dizer que Deus considerâ o consetho crucial. A expressão hebraica traduzida como'sobre tudo' tambem po,Ceria ser traduzida comô'com toda ditigencia',' íSWíNDOLL, Chades R. Vivendo Proverbios, Rr'o de Janerro: CPAD, 2ô13, p 60,) III - PROTEGENDO OS SENTI. MENTOS E AS EMOÇÕES 1. Emoções e sentimentos. O versí- culo zz mostra que a sabedoria e vida e saude para o corpo; o versícuLo z4 descreve a sabedoria que traza retidão a boca e virtude aos l"ábios. O livro de Proverbios mostra que as palavras da nossa boca e a saude do nosso corpo têm a ver com o equitíbrio entre as nossas emoções e sentimentos. Mas qual seria a diferenÇa entre e[es? A emoção e um estado mental intenso, explosivo e de pouca duração que provoca impacto em nosso compor- tamento, manifestando-se como: ira, tristeza, medo, desprezo, alegria etc. Já o sentimento e um estado mental menos intenso e menos explosivo, porem, suave e duradouro, que se manifesta como: amor, gratidão, compaixão, felicidade, decepÇão, sol.idão etc. Assim, um dos maiores desafios para que as nossas emoções não desiquil.ibrem e cultivar sentimentos ou virtudes que a Palavra de Deus denomina como Fruto do Espírito. Não se trata de uma obra meramente humana, mas desenvolvida pelo EspÍrito Santo de Deus em nos (Gt S,ze). z. Emoções e sentimentos prote- gidos. As emoções não são más. E[as cumprem um papel, muito importante para a nossa autopreservação, O pro- blema e que se elas se desiquiLibrarem, toda a vida tambem se desiquiLibra, Então, o medo vira pânico; a tristeza vira depressão: a ira vira colera. Logo, o pecadojaz em nossa porta (Gn 4.6,7), Do ponto de vista bíbl,ico, a melhor forma de equiLibrar as nossas emo- ções, ou de protegê-las, e cultivando sentimentos virtuosos cuja porta de entrada e o amor (r Co r3.r3; Gt 5.zz,z3). Portanto, somos chamados a cuttivar a mansidão, a bondade, a paciência, ou seja, pensando em tudo o que e puro, justo, amavel e bom (Fp +,8), Assim, nosso coração estará protegido. IV - PROTEGENDO AVONTADE r. A vontade e as saídas da vida. O versículo z3 diz que devemos guardar 22lovENS o coraÇão porque dele procedem as saídas da vida. lsso significa que o que fatamos e fazemos são consequência do que cu[tivamos no coraÇão. Nossa boca fa[ará o que está em nosso co- ração; nossos olhos o[harão de acordo com o que está no coração; nossos passos serão bem-ordenados ou ma[- -ordenados de acordo com o que está no coração Pv 4,24-27). Do coração, emerge a nossa vontade. Da vontade, geramos a ação. Nossa vontade e ação serão boas se o nosso pensamento e sentimentos forem bons. 2. Vontade protegida. Romanos 8 nos ensina que a inclinação do Espírito e vida e paz (Rm 8.6) e os que são guiados pelo Espírito Santo são verdadeiramente fil.hos de Deus (Rm 8.r+), Dessa maneira, o Espírito Santo, mediante a Palavra de Deus, nos leva a desejar fazer tudo o que glorifica o SenhorJesus (Jo 16.13,14). Então, desejando as coisas do Espírito, podemos falar das coisas do Espírito e fazer as coisas do Espírito, Nossa vontade estara alinhada a vontade do Espírito Santo. Tudo está no coração, comeÇando pelo pensamento, pas- sando pelo sentimento e chegando a vontade. Que nosso "espírito, alma e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis" (r Ts 5.23), SUBSíDIO iF Professor(a). converse com os al"u- nos explicando que eles têm um des- tino. Deus os criou com um proposito específico (SL r:9,13-16), E[e quer que eles não apenas andem honesta e obedientemente, mas que cumpra o seu destino. Portanto. e essencial proteger o coração, conhecendo a Deus, pessoal e experimenta[mente; Do coração,emerge a nosso vontade, Dq vontode, geramos o ação. Nosso vontade e ação serão boos se o nosso pensamento e sentimentos forem bons, discernindo a sua vontade revelada; etiminando todas as distrações que os afastam desse chamado: e andando, firme e constantemente, pelo cami- nho que E[e ordenou. lncentive-os a protegerem a mente e a gerenciarem as emoçÕes e sentimentos, e que não se contentem com nada menos que o melhor de Deus.' fidaptado de SWNDOLL, Chades R. Vivendo Proverbios. Rr'o de Janeiro: CPAD, ao73, p, 6z ) 'Deus quer todo o nosso eu, a nossa a[ma, representada na Bíblia muitas vezes pela palavra coraÇão. A alma pensa, sente, tem vontades, decide e se comporta. El.a une temperamentos, carater, personal.idade e compor- tamentos, e precisa ser submetida inteiramente a Cristo. Deus não olha para o que dizemos ou aparentamos ser, mas para o que rea[mente somos, para o que pensamos, para as intenções das nossas ações, e para cada atitude tomada por nos. El'e quer nossa perso- nalidade, nosso eu interior e inteiro, quer dominar sobre o nosso comportamento intencionat, equil'ibrando nossa vida emocional - Deus deseja a nossa alnra totalmente restaurada. E todas estas mudanÇas so serão possíveis com a nossa permissão.' fCnUZ fáine. Equilib rio Emocional Rio de Janeiro. CPAD. zotg, p. 6o.) IOVENS 23 ANOTAÇAO Passado. Rio de Janeiro: âor3. tl u ra ndo ('§ eridas dt' P"rru,lo OHoRADAREVIsÃo t, Como podemos resumiro capÍtulo 4? No capÍtulo 4, a sabedoria aparece como primazia em que o pai procura transmiti-La ao filho (vv 1-g), a esco- lha entre dois caminhos (ro-rg) e o apelo a pureza do coração Qo-27) 2. Que significado amplo a palavra "coração" engtoba na Bíbl.ia? Essa palavra traz um significado ampto que engloba coraÇão, mente e ser interior 3. Como o autor inicia o versícuto zo de Proverbios 4? O sabio inicia o versicu[o zo pedindo: "atenta para as minhas patavras, as minhas razÕes inclina o teu ouvido" 4, Se as emoções não são mas, qual e o problema que elas apresentam? C problema e que se elas se de- siquilibrarem, toda a vida tambem se desiquilibra Então, o medo vira pânico: a tristeza vira depressão; a ira vira cotera 5. Segundo a [iÇão, o que acontece quando a nossa vontade se alinha com a vontade de Deus? Logo, quando a nossa vontade estiver alinhada a vontade de Deus, então, seremos verdadeiramente felizes, conforme nos ensina as Bem-Aventu- ranÇas do Sermão do Monte (Mt 5 t-tz) O coNCLUSÃo : E muito significativo quando, no Novo Testamento. o Senhor nos ordena: "Amaras o Senhor teu Deus de todo o teu coração" (M c !2,30), E como se o Senhor estivesse fatando. ame ao Senhor com todo o seu pensa- mento, sentimento e vontade Que essas facutdades humanas estejam pLenamente coerentes entre si para ama-Lo, Quando isso acontecer, nos- sos pensamentos, al'inhados com o Reino, ordenarão os nossos desejos que perpassarão a nossa vontade, manifestando-se em nosso compor- tamento, Assim, a sabedoria estara internalizada dentro de nos e o nosso coracão estara protegido (Pv +,23) ffi L|ÇAO 4 i:: ' '.â# 7: üLi : :,iÜ,--;li X x X X X X X X x X x x x H PROTEÇAO CONTRA A IMORALIDADE TEXTO PRINCIPAL "Dize à Sabedoria: Tu és minha irmã; e à prudência chama tua parenta; para te guardarem da mulher alheia, da estranha que lisonjeia com as suas palavras. " (Pv 7.4,5) RESUMO DA LrÇÃO A sabedoria divina nos protege da imoralidade sexual, concedendo-nos as virtudes do domínio proprio e da temperança. LEITURA SEMANAL SEGUNDA -Pv 7,L-s Sabed oria para escapa r da seduç ão da mulher estranha TERÇA - Rm L,24 A distorção da natureza sexua/ OUARTA-rCo6,18 O pecado contra o proprio corpo QUINTA .2 Tm 2,22 Fugindo das paixões SEXTA-rCo1o.3r,3z Visando a gloría de Deus SABADO-rCo7.8,g O marco delimitador do relacíonamento sexual IOVENS 25 OBJETIVOS f MOSTRAR a advertência bíbl.ica contra a imoraLidade; f COMPREENDER a relevância de Proverbios 5 contra a imoratidade; f SABER que a moral.idade sexual cristã e uma proteção contra a imora[idade. TNTERAÇÃO Professor(a), na Lição deste domingo estudaremos o capítulo 5 do Livro de Proverbios. Este capítulo tem importantes Lições a nos ensinar a respeito da moralidade cristã. No decorrer da tição, enfatize que na Bíbl.ia, e não somente no livro de Proverbios, há uma moralidade objetiva e específica que passa pela concepÇão de santidade. Quando fa[amos a respeito de moralidade, estamos tratando de uma consciência de santidade como resultado da salvação em Cristo, Veremos que, segundo o capítul.o 5 de Proverbios, e quase inevitável encontrar-se com a'mulher imoral' no caminho da vida. No texto bíbl.ico e feita uma referência a uma mulher, mas a advertência bíbl.ica tambem e para asjovens, as irmãs. O autor nos mostra que e possívet não cair em sua sedução, embora não seja nada tácil" pois a mulher sedutora, ou o homem sedutor, tem as seguintes características: seus labios "destitam favos de me[" e seu paladar "e mais macio que o azeite" (v.3). Ou seja e alguem que tem grande poder de atraÇão, porem logo esse "doce prazer" momentâneo da lugar a "um fim amargoso como absinto", "agudo como a espada de dois fios"; ele faz descer para a morte (w,4,5). Mostre aosjovens que a santidade e um dos ensinos mais presentes nas Escrituras Sagradas e segundo o autor da Carta aos Hebreus, sem ela ninguem verá ao Senhor (Hb tzl4lViver de modo santo, não e algo retrogrado ou so para alguns, mas e algo exigido de todos os salvos. oRTENTAÇAO PEDAGOGTCA Professor(a), inicie a Lição pedindo que os alunos leiam o Texto PrincipaL da Lição. Em seguida faça a seguinte pergunta: "Como um jovem pode ter uma vida longe da imoral.idade?" lncentive a participação dos alunos e ouÇa as respostas com atenção. Em seguida, coloque no quadro o esquema abaixo. ExpLique que estes são os resultados para aqueles que se guardam da imoralidade. Discuta com os alunos os resultados de se ter uma vida de santidade, longe da imoralidade. Expl.ique que na Bíbl.ia encontramos estrategias para uma vida de santidade. ESTRATÉCN PARA UMAVIDA DE PUREZA Começa com.. Sabedoria de Deus. Reverência e temor ao reconhecer o Todo-Poderoso. Exige ApLtcação moral. Para confiar em Deus e em sua Pa[avra; perrntttr que esta fale conosco. Exige Apl.tcação práttca. Para agir conforme a direção de Deus em devoções dtárias. Resulta em,.. Vtda eficaz. Para expertmentar o que Deus faz quando Lhe obedecemos. 26 JovENS »: T' iiriii.,.t: . , - & ffii TEXTO BíBLICO . Provérbios 5.r-r4 t FiLho meu, atende a minha sabedoria; a minha razáo inclina o teu ouvido. z Para que conserves os meus avisos, e os teus [abios guardem o conhecimento. 3 Porque os tábios da mulher estranha destilam favos de mel, e o seu pa[a- dar e mais macio do que o azeite, 4 Mas o seu fim e amargoso como o absinto, agudo como a espada de dois fios. 5 Os seus pes descem a morte; os seus passos firmam-se no inferno. 6 E[a não pondera a vereda da vida; as suas carreiras são variaveis, e não as conhece, 7 Agora, pois, fiLhos, dai-me ouvidos e não vos desvieis das palavras da minha boca, TNTRODUÇAO Nesta [ição, estudaremos a respeito da imoralidade sexua[. Meditaremos no capítulo 5 de Proverbios e, a partir desse texto, veremos o quanto ele e relevante atualmente, pois vivemos em uma so- ciedade marcada pela sensua[idade em tudo quanto e produzido do ponto de vista cultural. Finalmente, nos conscienti- zaremos a respeito da moral.idade sexual ensinada pela Bíblia como instrumento protetor contra a imoral.idade sexual na vida do jovem cristão, Assim, veremos que quem pratica a moralidade sexual bíblica age com sabedoria, I - ADVERTÊNCIA CONTRA A IMORALIDADE r. Compreendendo o capítulo 5. O qurnto capítulo do Livro de Proverbios inicia com o apelo a prática da sabedo- ria O capítu[o 4 desenvolveu a ideia da proteção do coração a partir da pratica da sabedoria, onde o pensamento, o 8 Afasta dela o teu caminho e não te aproximes da porta da sua casa, g Para que não dês a outros a tua honra, nem os teus anos a crueis. to Para que não se fartem os estranhos do teu poder, e todos os teus traba- [hos entrem na casa do estrangeiro. lt E gemas no teu fim, quando se con- sumirem a tua carne e o teu corpo. tz E digas: Como aborreci a correçãol E desprezou o meu coração a repreensão! 13 E não escutei avoz dos meus ensina- dores, nem a meus mestres inclinei o meu ouvido! 14 Quase que em todo o mal me achei no meio da congregação e do ajuntamento. sentimento e a vontade são domina- dos por Deus para as saídas da vida, o capÍtul.o 5 inicia como uma repetição da importância de "atender", "inclinar" e "guardar" a sabedoria (Pv 5.r,2), Essa e a sabedoria apl.icada ao relacionamento entre homem e mulher, O leitor e convi- dado a adquirir a sabedoria divina com o proposito de aplica-la no relacionamento com o outro sexo, Assim, os versículos 3 a 6 apresentam a mulher estranha, aquela que seduz ojovem no caminho da vida (cf, Pv 76-zS). Os versículos 7 a 14 expõem a consequência destruidora da relaÇão com essa mulher imoral E, finalmente, nos versículos r5 a 23, o autor sagrad o f az um apelo a fidetidade no matrimônio como antídoto contra a imoratidade sexuaL. z, A mulher estranha. E inevitavel encontrar-se com a mulher imoral no caminho da vida, mas não e inevitavel cair em sua sedução, Sua característica principal e a arte de seduzir Seus Lábios "destilam favos de me["; seu paladar, "é lovENS2T mais macio que o azeite" (v.3). Contudo, embora a sedução da mulher imoral tenha grande poder de atraÇão, Logo esse "doce prazer" momentâneo da lugar a "um fim amargoso como absinto", "agudo como a espada de dois fios"; ele faz descer para a morte (vv,4,5). Essa mu[her imoral não tem compromisso com a retidão nem com o conhecimento (v.6) e, por isso, torna-se uma parábola alusiva a vida de imoralidade que o jovem não deve e nem precisa tri[har, No início, esse estilo de vida e atrativo, mas logo não tarda mostrar que e uma verdadeira escravidão que leva a morte (cf. Pv 7.zt-23). 3. As consequências da imoratidade. Os versículos 7 at4 iniciam com o apelo do sábio: 'Afasta dela o teu caminho e não te aproximes da porta da sua casa" (Pv S.8). Ora, se o(djovem não se afastar da(do) mu[her (homem) imoraL esta(e) o tragará, O tempo passara, e o remorso consumirá a vida desse(a)jovem. El.e(a) falará no seu coração: "Como aborreci a correção" (Pv 5.tz). Por isso, o caminho do bom senso está em ouvir a voz dos mestres e dos ensinadores (Pv S,rS), pois a vontade de Deus e que não sejamos condenados dentro da congregação dos santos (Pv 5,r4), Por isso, seguir o caminho da mulher imoral e percorrer o caminho da perdição, da insensatez e do desiquiLíbrio moral. Naturalmente, osjovens cristãos são convidados pelo texto sagrado a não trithar a marcha da insensatez imora[. SUBSíDO ffi "Quando praticamente cada meio de comunicação nos bombardeia com material relacionado a sexo - um fe- nômeno que as geraçÕes anteriores não viveram - tambem enfrentamos outro perigo. as oportunidades para cometer o adu[terio nunca estiveram mais presentes. A[em disso, vivemos em uma sociedade que e mais acomodada do que nunca. A[em das tentações que ocorrem na vida cotidiana, e possível acessar, pe[a internet, um serviço de encontros para pessoas que buscam casos amorosos! Assim, o que podemos aprender com as palavras de Sa[omão, quando esteve diante da seduÇão de um modo de vida luxurioso? Como podemos viver alem da engrenagem deste tipo de ten- tação? Osábio ofereceu quatro decisÕes específicas para evitar o tropeço moral. Originalmente, Salomão escreveu isso para seu filho, pois a tentação e citada no feminino. Naturalmente, a ten- tação não discrimina, mas aftige os dois sexos, igualmente. Salomão incentivou seu fil.ho a encher a sua mente com a Palavra de Deus, como uma maneira de se distanciar da mu[her sensual que ele considera tentadora." Adaptado de SWINDOLL, Charles R, Vivendo Provérbios. Rio de Janeiro; CPAD, 2073, p. tg,) II - A RELEVÂNCh DE PROVER- BIOS 5 CONTRAA IMORALIDADE 1. Uma sociedade sexualizada. Por que Proverbios 5 e tão relevante para nos? Ora, a nossa geraÇão e herdeira dos movimentos sociais de contestação sexua[. Mais especificamente, a partir do que foi denominado Protestos de Maio de tg68, em que um movimento dejovens franceses universitários protestou contra os valores do Ocidente na universidade de Paris. Movimentos parecidos tambem estavam em andamento na America do Norte e lng[aterra. Esse período historico marca o início da ideia da normalização 28 lovENS da contestação de qualquer perspectiva de moderação na questão sexual. O sexo passou a ser tratado como um fim em si mesmo, onde a recreação individual, fosse seu maior objetivo. Por isso, toda forma de re[acionamento sexual entre adultos passou a ser normalizada. O slogan "E proibido proibir" resume bem os va[ores seculares que a nossa geração herdou a partir de maio de 1968, z. Não se pode dominar o desejo sexual? Essa era a consequência das ideias gestadas por trás do Movimento de 1968. Atese da vida sexual moderada nos Limites do matrrmônio, como ensina a Fe Cristã, como repressão sexua[ e uma consequência natural do que ja estava gestado por intelectuais antes do movi- mento de 1968. Hoje, ojovem está inserido numa cu[tura secularizada e sexual.idade em que o Movimento Cultural. Pop com suas musicas, filmes e literatura estimula a sexualização dos corpos, de modo que leva a pessoa a pensar de fato ser impos- sível moderar os instintos sexuais. Logo, as consequências naturais dessas ideias são gravidez precoce, multiplicação dos abortos propositais, vícios em pornografia, transição de gêneros etc. 3, O enfraquecimento da ideia do casamento. Natura[mente, em muitas realidades, o conceito bíbLico de casa- mento e enfraquecido, a ideia de que o casamento e para sempre,que o relacio- namento profundo e verdadeiro e para a vida toda, não faz sentido para muitos jovens hoje, Muitos deles se tornaram, de fato, produto do meio e infelizmentejá se casam com o pensamento de se separar se o casamento não der certo. Não por acaso, o apostolo Paulo traça um pano- rama da profunda distorção da natureza humana que pode ser constatado na vida de muitosjovens hoje: "Por isso, Deus os entregou aos desejos pecaminosos de seu coração. Como resultado, praticaram entre si coisas desprezíveis e degradantes com o proprio corpo" (Rm tz4- NW). E uma distorção completa do proposito de Deus para o bem-estar do ser humano. Por isso, Proverbios Sfaz muito sentido no cenario em que vivemos hoje. SUBSíDO ffi 'E difícil. ignorar a beteza e o charme. Pessoas atraentes tentam nos convencer a comprar determinados produtos, O candidato po[ítico com aparência física mais atraente tem vantagem nas pes- quisas. Assim, por que esperaríamos que esta preocupação com a beleza física cessasse, repentina e automaticamen- te, quando interagimos com pessoas normais, no trabalho, na escola, em casa ou no mercado? lnfelizmente, este autocontrole mental e uma questão de discipl.ina. Não e fáci[, nem automatico. Devemos reeducar, conscientemente, nossas mentes, para remover a beleza física de nosso processo mental. Deve- mos nos educar para olhar alem de[a. Devemos tomar a decisão consciente e habitual de deixar de lado qualquer consideração sobre a beleza e nos re[a- cionarmos com qualquer pessoa como se fosse um irmão ou irmã. Devemos nos educar para olhar alem da beleza e assim não ser levado pela imoralidade." fn*optuao a, SWiNDOLL, Charles R Vivendo Provérbios, Rio de Janeiro:CPAD, 2013, p. 114.) III - A MORALIDADE SEXUAL cRtsrà coMo PRorEÇÃo coN- TRAA IMORALIDADE I A delimitação sexuat da moratidade cristã. Em uma de suas obras, o apologeta lovENS 29 cristão, C. S. Lewis, nos lembra uma dou- trina cristã constrangedora para quem não passou pela experiência da regeneração e se encontra imerso na cultura atual: a castidade como uma pratica da virtude cristã. Dessa maneira, ele ainda nos lembra que a viftude da castidade se resume na seguinte regra: "O casamento deve ser com fideLidade compLeta ao cônjuge ou, fora de[e, apenas completa abstinência sexua[". Sim, pela Palavra de Deus, a moralidade sexual tem uma deLimitação muito clara: "Fugi da prostituição. Tcdo pecado que o homem comete e fora do corpo; mas o que se prostitui peca contra o seu proprio corpo" (r Co 6.18; cf, 7.8', tTm z.zz). Assi m, d iferentemente das ideias dominantes de nossa sociedade cultural a Bíblia não considera o instinto sexual degenerado como algo insuperável em que o ser humano não pode vencer, Quem passou pela experiência de rege- neração, com o auxítio do Espírito Santo, pode desenvolver as virtudes do "domínio proprio" e da "temperanÇa" e, como o apostolo Paulo, pode exc[amar: "Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm: todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma" (1 Co 6.râ. z. A pedagogia da abstinência sexuaL Aosjovens soLteiros, cabe o desenvolvi- mento da vir[ude da castidade cristã, isto e, a abstinência sexual como preparaÇão para o casamento. Como vimos, do ponto de vista bíblico, o(djovem cristão(ã) não e puramente instinto sexual. El,e(a) sabe que a satisfaÇão sexual tal qual a Bíbl.ia ensina não e egoísta, descartavel e i[u- soria, mas cumpre um sentido quando nos unimos a pessoa amada e com ela compartiLhamos e dividimos toda uma historia de vida que gl,orifique a Deus no casamento (r Co 6.zo; cf. r Co ro.31,32). Enquanto esse tempo não chega, nos guardamos, esperamos a pessoa ama- da. Desse modo, percebemos que a abstinência sexual e pedagogica, pois ela nos ensina que em tudo deve haver comedimento, equitíbrio e parcimônia, Com ela, na vida de solteiro, aprendemos que devemos esperar passar por períodos de abstinência na vida de casado. Sim, a abstinência sexual tambem ocorre na vida dos casados, por causa de uma doença ou tratamento de saude em que um dos cônjuges não pode manter um relacionamento sexual regular por um período, quer por propositos espirituais entre os cônjuges em comum acordo (r Co 2,5). Assim, a abstinência sexual na vida de solteiro ensina que na vida de casa- do nem tudo no relacionamento entre homem e mulher tem a ver com sexo, g. A beleza da vida sexualdentro do matrimônio cristão. Segundo o ensino bíbLico, o relacionamento sexual so e possível no casamento (r Co 7,8,9). Essa união profunda e verdadeira se concretiza diante de Deus no relacionamento sexual entre um homem e uma mulher (Gn z.z4). Essa união, segundo o texto bíblico, ninguem pode separar (Mc 1o.7-g), pois ela não se resume a mera necessidade fisiotogica, mas e a necessidade de, diante de Deus, estabelecer um projeto de vida e viver um projeto atemporal divino que e o estabelecimento de uma família, Em vista disso, Proverbios 5 trazuma seção de versículos em que o sábio estimula que se desfrute da vida sexua[ com sua esposa, aque[a da suajuventude (Pv 5.r5-rg). No casamento, homem e mulher podem, e devem, desfrutardo prazer sexualem que o amor, o respeito e o compromisso de vida de ambos foram alianÇados diante de Deus e da lgrela do Senhor, ate que a mofte os separe (Mt 19.6). 30 lovENS A. Van. U ma I ntroduÇão Teolog ica. Rio de Janeiro: CPAD ,2023,ffi sÀ*+  trtÊ gt O HoRA DA REVIsÃo 1. De maneira resumida, apresente a estrutura do capÍtulo 5 de Provérbios. Resumindo, o capítulo 5 traz um apelo a sabedoria (vv t,2), descreve o perrgo da mulher estranha