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VOLUME 2 - MANUAL DE CELULAS SARA NOSSA TERRA

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A PALAVRA DE DEUS 
 
Foco do Estudo: 
Retirar as Bíblias das gavetas e dos pedestais para 
colocá-las na vida diária das pessoas. 
 
Referências bíblicas: 
 
Textos base Textos para consulta do Líder 
João 15: 1-27 
Sl 12: 6, 119: 105; Mt 24: 35; Rm 10; 8; 
 Ef 6: 17; II Tm 2: 15, 3: 16-17; Hb 4: 12 
Introdução: 
A Bíblia é um grande tesouro, mas infelizmente 
muitas pessoas não a conhecem ou têm um 
conhecimento muito superficial, fazendo-a um 
amuleto, um enfeite bonito na sala de estar. Mas 
Deus quer que a Sua palavra fique em nossos 
corações e na prática das nossas vidas. 
Muitos cristãos, infelizmente, não se entregam 
com afinco ao verdadeiro estudo da Bíblia; 
contentam-se em receber alimento de criancinhas 
(ficam sempre na superficialidade), alimento 
espiritual de "segunda mão" (aceitam ensinos 
duvidosos sem a devida conferência na Bíblia), 
fartando-se de "pães velhos" (vivem de 
experiências do passado e não buscam coisas 
novas). 
1º Estudo – A Palavra de Deus 
A Bíblia é o nosso alimento diário 
A Bíblia deve ser o nosso alimento diário, assim 
como o maná alimentou a Israel no deserto. Deus 
enviou ao Seu povo no deserto um alimento que 
caía dos céus de maneira sobrenatural. Esse 
alimento, o maná, era completo para as 
necessidades diárias das pessoas e Deus alertou 
ao povo que não guardasse o maná do dia 
anteiror, pois a cada dia o Senhor lhes daria 
alimento novo. Lembramos aqui a experiência do 
profeta Jeremias que escreveu: 
"Achadas as tuas Palavras, logo as comi; as tuas 
palavras me foram gozo e alegria para o coração, 
pois pelo Teu nome sou chamado, ó Senhor, Deus 
dos exércitos" (Jeremias 15: 16) 
Conhecendo a estratégia do inimigo 
Debaixo de um plano satânico, por muitos séculos 
a Bíblia foi separada das pessoas, escondida e 
enclausurada. O conhecimento de seu conteúdo foi 
limitado ao clero (autoridades religiosas). E os 
leigos (todos os fiéis), como o próprio título o diz, 
foram relegados à ignorância completa das 
escrituras. Através de dogmas (verdades 
inquestionáveis) as autoridades religiosas 
impregnaram na cultura dos povos que o estudo 
bíblico não poderia ser feito por qualquer pessoa. 
E por esse motivo vemos hoje tantas pessoas 
assumindo como verdade bíblica, conceitos 
religiosos que não passam de ensino de homens. 
O perigo das crendices 
É o caso das crendices populares que assumem o 
papel de verdade e, no entanto, são enganos de 
satanás. Dentre muitas, lembramos a crendice de 
que o pecado de Adão e Eva foi a descoberta do 
sexo; logo o sexo foi ligado ao fruto proibido e ao 
pecado original. Ora, por uma simples leitura das 
páginas do Gênesis desfaz-se a crendice pelo 
entendimento de que o primeiro pecado chamou-
se desobediência ou, se preferirem, rebeldia, e 
não o ato sexual. Para nós fica o exemplo dos 
habitantes de Beréia. 
"Ora, estes de Beréia eram mais nobres que os de 
Tessalônica; pois receberam a palavra com toda a 
avidez, examinando as Escrituras todos os dias 
para ver se as coisas eram de fato assim" (Atos 
17: 11) 
Pergunta para debate na célula: 
1) Em Ezequiel 3: 1-3, o que significa a 
expressão: "Era na minha boca doce como 
mel"? 
Embora a mensagem de Ezequiel fosse de 
destruição e de lamentação, Deus fez com que ela 
se tonasse doce como mel, para o próprio profeta. 
A Palavra de Deus, pelo fato de ser a palavra 
divina, será amada e apreciada por todos que se 
dedicam a Deus e a sua causa 
Orando: 
Amado Senhor Deus, dá-nos a verdadeira 
sabedoria e entendimento para interpretar a Tua 
Palavra, por intermédio do Espírito Santo que 
habita em cada um de nós. Em nome de Jesus. 
Amém! 
 
Dica quente: 
É a verdade que liberta! Precisamos ter uma 
palavra viva, se queremos ver gente liberta! Não 
temos que pregar muito, mas temos que pregar a 
verdade com vida! 
 
 
2º Estudo – A Palavra de Deus 
Conhecendo a Bíblia por dentro 
A Bíblia é constituída de duas partes: O Antigo 
Testamento - AT, que compreende 39 livros, e 
descreve a criação e a história do Povo de Deus 
até a vinda do Messias; e o Novo Testamento - 
NT, que consta de 27 libros, e descreve a vida do 
Messias; Sua vida, morte e ressurreição, Sua 
segunda vinda, a história dos apóstolos e dos 
demais discípulos, a história da Igreja cristã 
primitiva e todo o seu desenvolvimento. São ao 
todo 66 livros. 
A Bíblia foi escrita por 40 escritores (mais ou 
menos), num período que abrange 17 séculos, em 
diversos lugares, notando-se que os escritores 
ocupavam posições diversas: há entre eles 
pastores, pescadores, sacerdotes, guerreiros, 
boieiros, estadistas e reis. Há, no entanto, uma 
unidade admirável em todo o seu conjunto, ou 
seja, apesar de toda essa diversidade de autores, 
em nada eles se contradizem. Todos os livros 
apontam para a pessoa de Jesus Cristo. Ele é o 
centro de todas as Escrituras. 
A Bíblia é completa e na media das nossas 
necessidades 
A Bíblia foi escrita por homens inspirados pelo 
Espírito Santo. Deus queria comunicar aos homens 
o Seu coração e a Sua mente. E por isso Ele 
utilizou meios humanos para alcançar os 
humanos. E isso em nada prejudica a autoridade 
divina da Bíblia, pois a linguagem, o estilo e todo o 
elemento humano são somente o veículo pelo qual 
Deus revela os Seus princípios e verdades. O 
tesouro está em vasos de barro. 
Qualquer que seja o problema do homem, na 
Bíblia ele encontra uma resposta, uma direção, 
uma mensagem que irá transformar a sua 
situação. a Bíblia é uma obra completa, não 
necessita de acréscimos ou retiradas. Ela foi feita 
na medida certa das nossas necessidades. Ela é 
viva, sempre atual, embora tenha sido escrita a 
vários séculos. Ela nos mostra o caminho da 
intimidade com Deus e nos ensina a lidar com 
nossos problemas coitidianos, tais como: criação 
de filhos, casamento, vida profissional, 
relacionamentos e tudo que concerne à natureza 
humana. 
Pergunta para debate na célula: 
1) Qual a única maneira de entendermos a 
Bíblia? 
Só poderemos entender devidamente a Bíblia se 
estivermos em harmonia com o Espírito Santo. É 
Ele quem abre as nossas mentes para 
compreendermos o seu sentido, e quem dá 
testemunho em nosso interior da sua autoridade. 
Orando: 
Amado Deus, ensina-nos a encontrar na Sua 
Palavra as respostas para as nossas necessidades, 
anseios e preocupações, a fim de que a Tua 
vontade prevaleça em nossas vidas. Em nome de 
Jesus. Amém! 
 
Dica quente: 
A mensagem do Evangelho nunca muda, mas os 
métodos são variados. Seja criativo, mas sem 
cmprometer a visão! Bem aventurados os criativos 
porque eles se multiplicarão! 
 
 
3º Estudo – A Palavra de Deus 
Como proceder em um estudo bíblico? 
Um dos motivos pelos quais muitas pessoas não 
conseguem tirar proveito de um estudo bíblico é 
simplesmente por não saberem como proceder. 
Sem a pretensão de se criar um método ou 
modelo único, queremos sugerir algumas práticas 
que nos ajudam a tirar o máximo proveito em um 
estudo bíblico: 
1. Escolha qual livro da Bíblia você irá 
estudar. É importante ter a orientação de seu 
líder, pois alguns livros exigirão mais experiência 
do leitor, e por isso o seu estudo pode ser 
agendado posteriormente. O ideal para o iniciante 
é começar pelo Evangelho de João que irá orientá-
lo sobre sua nova vida; o livro de Salmos irá 
ensiná-lo a orar e ter intimidade com Deus; o livro 
de Provérbios que irá iniciar a transformação em 
seu caráter. Na sequência leia também os outros 
evangelhos, Atos dos Apóstolos, as Cartas de 
Paulo e assim por diante, sempre seguindo os 
conselhos de seu líder. 
2. Estabeleça a prática do estudo bíblico como 
prioridade em sua vida, sabendo que a sua saúde 
espiritual depende do mesmo. Não deixe que o 
inimigo o distraia de seu propósito. Deus quer 
falar com você a Sua Palavra. Se você ler, 
diariamente, três capítulos do velho Testamento e 
um do Novo, você irá ler a Bíblia toda em um ano. 
3. Tenha sempre um momento de oração antes 
de iniciar a leitura. Peçaa orientação do Espírito 
Santo. ele é o autor do livro e ninguém melhor 
que ele para nos ajudar no entendimento de Sua 
obra. 
4. Faça uma leitura sequencial, do início ao fim, 
como é feito na leitura de qualquer livro. 
5. Tenha sempre em mãos um caderno de 
anotações onde você irá registrar suas dúvidas e 
palavras não conhecidas, que deverão ser alvo de 
consulta de um bom dicionário da língua 
portuguesa. Anote também os versículos fortes, 
aqueles que mais lhe tocaram e medite neles 
durante o dia. 
6. Leve todas as suas dúvidas ao seu 
líder para que ele lhe esclareça. É importante não 
guardar dúvidas não esclarecidas, pois as mesmas 
podem se transformar em confusão. 
7. Se possível, debaixo da orientação de seu líder, 
adquira um dicionário bíblico que enriquecerá o 
seu estudo. 
8. Procure sempre contextualizar seu estudo 
nos aspectos culturais, geográficos e 
históricos que o envolvem, pois uma simples 
palavra ou atitude narrada nas escrituras pode ter 
um significado completamente direrente em nossa 
cultura atual. 
9. Em todo texto lido, faça sempre 3 perguntas 
básicas? 
 a) O que o texto diz? 
 b) O que eu posso entender além do óbvio? 
 c) Como posso aplicar isso em minha vida? 
Pergunta para debate na célula: 
1) O que enfatiza o autêntico ensino bíblico? 
O ensino bíblico deve enfatizar um viver santo, 
isto é, conhecer a santidade, ser santo e proceder 
santamente, e não apenas ter uma compreensão 
das verdades ou fatos bíblicos. As grandes 
verdades reveladas nas Escrituras são verdades 
redentoras e não acadêmicas; são questões que 
envolvem a vida ou a morte, exigem uma resposta 
e decisão pessoal, tanto do mestre quando do 
discípulo. 
Orando: 
Senhor Deus Todo-Poderoso, livra-nos de todas as 
falsas teologias, e faz com que tenhamos a 
capacidade de aprender e transmitir o evangelho 
de Cristo. Em nome de Jesus. Amém! 
 
Dica quente: 
Quanto mais a sua célula se parecer com uma 
família unida e amorosa, mais rapidamente ela se 
multiplicará. 
 
 
A ORAÇÃO 
 
Foco do Estudo: 
Levar as pessoas a terem uma vida de intimidade 
com Deus através da oração. 
 
Referências bíblicas: 
 
Textos base Textos para consulta do Líder 
II Crônicas 7: 14; Mateus 
6: 9-15 
Sl 5: 3; Dn 6: 10; Mt 21: 22; 
Lc 5: 16, 18: 11-14; Rm 12: 12; 
Ef 6: 18 
Introdução: 
A oração é uma arma extremamente potente que 
o Senhor coloca em nossas mãos. Através dela 
descobrimos que o poder de Deus pode ser 
liberado em nossas vidas e que não estamos à 
mercê dos caprichos de demônios que tentam nos 
destruir. 
A definição de oração não tem nada de 
complicado. Mas, como alguém já disse: difícil é 
fazer o fácil e fácil é complicar o simples. As coisas 
de Deus são muito simples. É como dizia a minha 
professora de Escola Dominical, no esforço de 
ensinar um grupo de crianças a orar: "orar é 
falar com Deus". 
1º Estudo – A Oração 
A necessidade da oração 
A oração é a respiração da nossa alma. Para que 
tenhamos um vida espiritual ativa, precisamos 
descobrir o lugar da oração. As pessoas que 
mantêm uma vida de oração contínua estão ativas 
em seus espíritos. Enquanto outras, que não 
oram, estão subnutridas espiritualmente ou já 
morreram em seu contato com Deus e não 
perceberam. É necessário orar para manter o 
espírito vivo e a alma alimentada. O salmista 
suspirava desejando entrar na presença de Deus. 
Este clamor estava em seu coração. Havia uma 
sede, uma necessidade intensa de abrir sua alma 
para Deus. Ele ansiava entrar em contato com o 
Pai, seu espírito gemia pela oração. 
"Como suspira a corça pelas correntes das águas, 
assim, por ti, ó Deus, suspira a minha alma!" 
(Salmo 42: 1) 
Mudando o conceito de oração 
Muitas pessoas hoje têm a ideia errada de que 
orar é apenas pedir coisas a Deus. Se não 
obtemos o que pedimos, dizemos: "Acho que orar 
não funciona". É como se fizéssemos de Deus 
nosso menino de recados. Nós lhe damos uma 
lista de coisas que queremos que faça para nós 
naquele dia, e se elas não são feitas a tempo ou 
da maneira como desejamos nós o demitimos. 
Nossa atitude sobre a oração se torna 
inconscientemente humanista: Qual o proveito que 
vou tirar disto? Se Deus não responde às minhas 
orações, então por que orar? 
A oração representa muito mais do que 
simplesmente pedir coisas a Deus. É uma partilha 
de nossa vida com o Deus do universo. É ter 
intimidade com Aquele que nos ama e que 
entregou a Si mesmo por nós. É andar com Jesus. 
É falar com Ele. Orar é estar com Jesus. 
Experimente a oração de uma maneira diferente. 
Fale com Deus sobre você, suas aflições, seus 
anseios, ou melhor ainda, fale a Ele de sua 
gratidão e adore-o pelo que Ele é. Abra o seu 
coração para o Pai. Seja íntimo Dele. Achegue-se 
a Deus e Ele se achegará a você. Você irá 
descobrir um novo nível de oração e comunhão 
com Deus. 
"E será que antes que clamem, eu responderei; 
estando eles ainda falando, eu os ouvirei." (Isaías 
65: 24) 
Pergunta para debate na célula: 
1) Quais são os requisitos para uma oração 
eficaz? 
a) Precisamos ter fé genuína e verdadeira; 
b) Além disso, a oração deve ser feita em nome de 
Jesus; 
c) A oração deve ser feita segundo a perfeita 
vontade de Deus; 
d) Devemos estar dentro da vontade de Deus; 
e) Precisamos ser perseverantes. 
Orando: 
Soberano e amado Deus, agradeço pelo privilégio 
de ser chamado Seu filho. Tira de nós todo 
egoísmo e que a Sua vontade prevaleça nas 
nossas orações. Em nome de Jesus. Amém! 
 
Dica quente: 
O tempo devocional do líder afeta na multiplicação 
da sua célula. Desta forma, invista tempo em 
oração e você verá os resultados na sua célula. 
 
 
2º Estudo – A Oração 
Oração é a chave da vitória 
A oração em nome de Jesus é a chave da vitória 
que Deus colocou em nossas mãos a fim de que 
tenhamos acesso ao nosso suprimento. O Senhor 
Jesus desafia os seus discípulos dizendo: 
"E tudo quanto pedirdes em meu nome, isso farei, 
a fim de que o Pai seja glorificado no Filho. Se me 
pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei." 
(João 14: 13-14) 
É como se tivéssemos em nossas mãos um cheque 
assinado pelo Senhor pronto para ser descontado 
no caixa dos céus. 
A Palavra de Deus, com suas preciosas promessas, 
é como a semente lançada na terra, e a oração é a 
água que rega a terra fazendo a semente 
germinar e dar fruto. De nada adianta ao 
agricultor possuir boas sementes se, ao lançá-las 
na terra, não regá-las e delas não cuidar. A oração 
é o cuidado com a boa semente até que se veja o 
seu resultado, o fruto. 
O apóstolo Paulo nos afirma, em Efésios 1: 3, que 
Deus nos tem abençoado com tudo que 
necessitamos, e que o nosso depósito está nas 
regiões celestiais. Ora, qual é o meio que nos leva 
do mundo natural ao espiritual para que possamos 
de lá trazer o que nos é de direito? Como 
podemos acessar este hipermercado celestial onde 
nossa conta já foi paga pelo Senhor? A resposta 
sempre será a oração. 
Perguntas para debate na célula: 
1) O que equivale a orar em nome de Jesus? 
Orar realmente em nome de Jesus equivale dizer 
que Ele ouvirá qualquer oração como Ele mesmo 
oraria. Não há limite para o poder da oração 
quando ela é dirigida a Jesus ou ao Pai com fé e 
conforme a Sua vontade. 
2) Ao ler Mateus 17: 20, o que significa para 
você a seguinte afirmativa: "Se tiverdes 
fé...nada vos será impossível."? 
Resposta pessoal. Explique às pessoas que 
Jesus fala de uma fé que pode remover 
montanhas, operar milagres e curas, e realizar 
grandes coisas para Deus. 
Orando: 
Amado Deus e Senhor, ensina-nos a ter a fé 
genuína, que produz resultados e opera 
maravilhas na vida do Seu povo, em nome do Teu 
Filho Jesus. Amém! 
 
Dica quente: 
Escreva os nomes dos membros de sua célula num 
pedaço de papel e carregue-os sempre consigo. 
Sempre que puder ore por um deles. 
 
 
3º Estudo – A Oração 
Como devo orar 
O primeiro pensamento que vem às pessoas 
quando falamos sobre oração é: Será que Deus 
está me ouvindo?E o segundo, com certeza 
é: Será que serei atendido? Todos queremos ter 
sucesso em nossa oração. Mas a oração eficaz tem 
princípios. Vejamos os principais: 
1. É preciso se humilhar na oração, e não se 
exaltar (Mt 23: 14). 
2. Precisamos ser sinceros diante do Senhor. 
Não podemos ser superficiais em nossa conversa 
com o Pai (Atos 5: 3-4). 
3. Deve-se manter uma disciplina diária de 
oração. Precisamos dar tempo de qualidade 
(ajustado, organizado e sistemático) para o 
Senhor. Isto gera intimidade com Deus. Lembre-
se do exemplo do Senhor Jesus que se retirava 
para um lugar sossegado com o objetivo de orar 
(Mt 6: 6; Sl 25: 14). 
4. Devemos sempre ser objetivos e 
específicos em nossa oração. Não se deve usar 
de vãs repetições (rezas, novenas) (Mt 6: 7). 
5. Devemos sempre ter alvos de oração, 
propósitos que o Espírito Santo colocará em 
nossos corações e mentes (Fp 4: 6). 
6. A oração deve ser sempre no nome do Senhor 
Jesus (João 14: 14). 
7. A oração deve ser acompanhada de fé. Sem 
fé não há respostas (João 20: 29). 
A importância de perseverar 
Precisamos entender que o processo da 
oração tem níveis diferenciados. O Senhor 
Jesus alerta a seus discípulos sobre isso 
quando diz: 
"Pelo que eu vos digo: Pedi, e dar-se-vos-á; 
buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á; pois 
todo o que pede, recebe, e quem busca, acha, e 
ao que bate, abrir-se-lhe-á." (Lucas 11: 9-10) 
A oração começa com o pedir, que é uma forma 
simples de reivindicação e envolve ideias de coisas 
definidas. O segundo nível é a busca. Esse termo 
sugere mais determinação. um ato mais 
concentrado, que despende maior esforço. 
O pedir é um nível um tanto quanto passivo, ao 
passo que o buscar é ativo, algo que Deus não 
despreza e leva em conta. A nossa oração e a 
nossa fé devem ser sempre acompanhadas por 
atitudes que combinem com as mesmas. 
O terceiro nível é bater, que define uma situação 
de resistência. Só podemos bater em algo que se 
oponha entre nós e o nosso objetivo. Quando 
Jesus nos ensinou a bater, Sua intenção não era 
que nós vivêssemos agredindo a tudo e a todos, 
mas nos prevenir que haveriam determinadas 
situações nas quais teríamos de implementar um 
esforço maior para quebrarmos as resistências. 
Pergunta para debate na célula: 
1) Que fé é esta que Jesus fala em Mateus 
17: 20? 
a) A fé genuína é uma fé eficaz que produz 
resultados. 
b) Não é uma força ou poder, mas "fé de Deus". 
c) É uma obra de Deus que tem lugar no coração 
do cristão. 
d) A presença de Cristo conosco e nossa 
obediência à Sua Palavra são o segredo desta fé. 
e) A verdadeira fé opera sob o controle de Deus. 
Orando: 
Soberano e Amado Deus, obrigado pela dádiva 
que nos destes de orar com a certeza de sermos 
ouvidos! Dê-nos sabedoria para pedir e buscar 
aquilo que Tu queres para as nossas vidas. Em 
nome de Jesus. Amém! 
 
Dica quente: 
Qualquer crente pode ser um "homem de oração", 
mas você precisa se tornar um "homem de 
orações respondidas". 
 
 
O JEJUM 
 
Foco do Estudo: 
Orientar as pessoas na prática do jejum, 
capacitando-as a vencer as investidas do inimigo 
com esta arma poderosa, que liga o natural ao 
espiritual. 
 
Referências bíblicas: 
 
Textos base Textos para consulta do Líder 
Isaías 58: 1-2 
Dn 9: 3, 10: 2-5; Mt 4: 2, 6: 16-19, 1 
7: 20-21; At 13: 2-3; Ef 4: 16 
Introdução: 
Poderíamos iniciar definindo o jejum como a 
abstinência de alimentos físicos, ou de alimentos 
para o corpo. No entanto, o jejum não consiste 
somente em uma atitude exterior de abstinência 
de alimentos. Ele vai muito além. Na verdade, o 
jejum deve começar em nosso interior com uma 
atitude íntima de obedecer a Deus, buscando a 
sua justiça. Uma atitude exterior de busca de 
Deus que não reflete o que está no nosso interior, 
não passa de simples e inútil religiosidade. O 
Senhor Jesus orienta a Seus discípulos que, 
quando estiverem jejuando, façam-no em segredo 
diante do Pai e não com a intenção de exaltar o 
orgulho, buscando as honrarias dos homens. 
"Buscar-me-eis, e me achareis, quando me 
buscardes de todo o vosso coração." (Jeremias 
29: 13) 
1º Estudo – O jejum 
A necessidade do jejum 
Na criação, Deus formou o homem à Sua imagem 
e conforme a Sua semelhança, ou seja, um ser 
constituído de três partes: o corpo, a alma e o 
espírito. A vontade de Deus era que o Seu 
espírito, através do espírito humano, reinasse no 
homem, a alma seria serva e o corpo escravo. 
Depois que o pecado entrou no mundo, esta 
posição se inverteu. Hoje, o homem natural, em 
sua constituição, tem o corpo reinando, a alma 
sendo serva, e o espírito inativo. Quando 
nascemos de novo, Deus começa uma 
transformação em nosso interior. Dando vida ao 
espírito humano. o Senhor leva o homem do 
natural para o espiritual. No jejum exercitamos a 
nossa nova natureza, subjugando a vontade da 
carne à vontade do Espírito de Deus (I Coríntios 2: 
14-15; Pedro 1: 23). Há também o caso de "certas 
montanhas" (resistências aos nossos alvos e 
desafios), que somente a oração usual não move, 
isto é, não dá a força necessária para se obter o 
desejado. A oração com jejum vai além do 
impossível, tornando-o possível. O Senhor Jesus 
disse: "Se podes! Tudo é possível ao que 
crê" (Mc 9: 23) e, um pouco adiante, no verso 29, 
Ele diz: "Esta casta não pode sair senão por 
meio de oração e jejum". Não se esqueça que o 
Senhor Jesus iniciou Seu ministério com uma 
grande vitória que foi conquistada quando jejuava 
(Mateus 4: 1-11). 
Aprendendo a jejuar 
A escolha do tipo de jejum irá depender da prática 
de cada um em jejuar e de como está sua 
constituição física naqueles dias (alguma 
enfermidade ou tratamento médico). É importante 
sempre você ser orientado pelo seu líder, pois 
caso você esteja iniciando na prática do jejum, ele 
irá acompanhá-lo na definição do tipo de jejum, 
bem como no período do mesmo. 
O seu líder precisa saber de sua intensão de jejuar 
para que esteja lhe dando a devida cobertura em 
intercessão. Na Bíblia temos: o jejum sobrenatural 
- sem alimento e sem água (Êx. 34: 27-28); o 
jejum completo natural - sem alimento, mas com 
água (Mt. 4: 2); o jejum parcial - separar algum 
tipo de alimento que será abolido das refeições. 
Um exemplo deste é o chamado jejum de Daniel 
(Dn. 3: 10), que retira a proteína animal de sua 
dieta. 
Caso você não tenha costume de jejuar, inicie a 
prática do jejum estabelecendo um período 
pequeno de 6 horas e vá ampliando aos poucos, e 
logo você estará habituado com jejuns de 12 e 24 
horas. O importante é persistir, pois alguém já 
disse que a carne (nosso corpo) é "manhosa", e 
logo irá reclamar por não estar sendo alimentada. 
Ore para que o Senhor lhe dê forças e retire as 
dores de cabeça e outros sintomas que queiram 
aparecer para lhe impedir de jejuar. 
"Tu, porém, quando jejuares, unge a cabeça 
e lava o rosto, com o fim de não parecer aos 
homens que jejuas, e, sim ao teu Pai em 
secreto; e teu Pai, que vê em secreto te 
recompensará" (Mt. 6: 17-18). 
Pergunta para debate na célula: 
1) Você tem costume de jejuar? 
Resposta pessoal. Leve as pessoas a 
expressarem as suas dificuldade ou dúvidas em 
fazer jejum. 
Orando: 
Querido e amado Deus, revela a cada um de nós o 
verdadeiro motivo para o nosso jejum, que possa 
transformar possível o que nos parece impossível. 
Em nome de Jesus. Amém! 
 
Dica quente: 
Você possui um dia definido de jejum semanal? E 
a sua célula? Manter uma disciplina constante de 
jejum e oração é uma garantia de crescimento e 
multiplicação. 
 
 
2º Estudo – O jejum 
O jejum e a oração 
Jejuar e orar são atitudes totalmente entrosadas. 
O nosso período de jejum deve ser regado com 
nossa oração. Quando não podemos nos retirar 
para orar separadamente, o que seria o ideal 
devemos nos manter durante o jejum em espírito 
de oração, ligados, conectados a Deus. 
Deve haver um objetivo, um alvo a alcançar 
quando se jejua. O jejum não deve ser feito pelo 
mero fazer, ou por religiosidade.Deve haver uma 
meta. Nunca chegaremos a um lugar, se este 
lugar não for determinado. Quando a necessidade 
de jejuar parte de nós, jejuamos conscientes 
daquilo que queremos. Porém, quando a ideia vem 
do Espírito Santo, não devemos questionar nem 
nos preocupar, pois logo saberemos qual a razão. 
Até mesmo o Senhor Jesus jejuou com um 
propósito de obter a ajuda e graça do Espírito 
Santo de Deus. "Nós, pois jejuamos e pedimos 
isto ao nosso Deus, e ele nos 
atendeu" (Esdras 8: 23). 
Grandes vitórias com o resultado do jejum e 
oração: 
- Jejum de Moisés (Êxodo 34: 28); 
- A vitória de Josafá (II Crônicas 20: 3); 
- A decisão de Neemias (Neemias 1); 
- Nínive salva pelo jejum (Jonas 3: 10); 
- A intercessão de Ester (Ester 4); 
- O preparo do Senhor (Mateus 4: 1-11); 
- O propósito de Paulo (Atos 9: 9). 
Perguntas para debate na célula: 
1) Como Deus vê o nosso jejum? 
Deus olha com benevolência aqueles que com 
humanidade e sinceridade jejuam e buscam a Sua 
face sobre determinado assunto. 
2) Você acredita que devemos jejuar nos 
momentos de dificuldade ou sofrimento? 
Resposta pessoal. Leia Neemias 1: 1-4, e 
explique que durante quatro meses Neemias 
derramou o seu coração diante de Deus, em jejum 
e oração, com muitas lágrimas, por causa do 
problema que afligia o povo de Deus em 
Jerusalém e em Judá. Após este período Neemias 
reedificou os muros de Jerusalém, apesar de toda 
a resistência contrária, trazendo grande vitória ao 
povo de Deus. 
3) Leia em casa o capítulo 4 do livro de 
Neemias e identifique quais foram os três 
fatores de sucesso do povo na construção 
dos muros. 
a) o coração do povo se inclinava a trabalhar (Ne 
4: 6); 
b) o povo trabalhava em atitude de oração e 
vigilância (Ne 4: 9); 
c) o povo demonstrava coragem, determinação e 
fé ante a oposição do inimigo (Ne 4: 14). 
Orando: 
Todo-Poderoso Deus, fortalece o nosso corpo e 
oração para que possamos jejuar e orar nos 
momentos de dificuldade, dando-nos a vitória 
diante daqueles que nos têm resistido, assim 
como fizestes a Neemias. Em nome de Jesus. 
Amém. 
 
Dica quente: 
Líderes que oram e visitam incomodam o inferno. 
Aprenda a suportar as pressões que vêm. Não se 
deixe intimidar pelo inimigo! 
 
 
A OBEDIÊNCIA 
 
Foco do Estudo: 
Descortinar para o cristão o seu único caminho: a 
obediência. E mostrar as conseqüências de se 
querer fazer desvios no caminho traçado pelo 
Senhor. 
 
Referências bíblicas: 
 
Textos base Textos para consulta do Líder 
João 14: 21 
I Sm 13: 13-14, 15: 22-23; At 5: 29; Fl 2: 8; 
Tg 1: 22-25; Hb 13: 17 
Introdução: 
Os passos do Senhor Jesus nesta terra abrem um 
caminho de obediência. A obediência é o princípio 
orientador da vida cristã, e envolve um 
compromisso total, significando que queremos 
obedecer. Viver em obediência é aprender a viver 
como Deus quer. É aprender a ser a pessoa que 
Deus nos criou para sermos. A verdadeira 
santidade consiste em fazer a vontade de Deus 
com um sorriso. 
“Mas aquele que considera atentamente na lei 
perfeita, lei da liberdade, e nela persevera, não 
sendo ouvinte negligente mas o poderoso 
praticante, esse será feliz no que realizar.” (Tg 1: 
25) 
 
1º Estudo – A obediência 
Quem é obediente? 
O cristão obediente é aquele que está 
comprometido com Deus, que vive debaixo da 
autoridade da Palavra de Deus e, por isso, 
submete-se aos seus líderes. “Obedecei aos 
vossos pastores, e sujeitai-vos a eles; porque 
velam por vossas almas como aqueles que hão de 
dar conta delas; para que façam com alegria e não 
gemendo, porque isso não vos seria útil” (Hebreus 
13: 17). O obediente é aquele que ouve a Palavra 
e a pratica. Quando começamos a viver a vida 
obediente, abrimo-nos para receber o amor de 
Deus e tudo que ele tem para nós. Fazemos assim 
a surpreendente descoberta de que estamos nos 
transformando naquilo que Deus nos criou para 
sermos. 
Desobediência – a antiga serpente 
A desobediência é a raiz de todo pecado. Ela é a 
fonte de todo mal que existe no mundo, sendo 
responsável por todo o sofrimento que enche os 
jornais de notícias na televisão todos os dias. 
Acima de tudo, a desobediência destrói nosso 
relacionamento com Deus. 
Desobediência é rebelião – queremos fazer as 
coisas à nossa moda. Essa é a filosofia da maioria 
das pessoas hoje em dia. Desde o éden, com Adão 
e Eva, desligamo-nos de Deus pela desobediência. 
Fizemos nossos pequeninos deuses do 
materialismo e do egoísmo. E até o cristianismo 
de hoje é afetado por essa filosofia demoníaca, 
onde o homem e a busca de satisfação própria 
assumem o centro do universo e não a pessoa de 
Deus. 
As perguntas contemporâneas: “De que forma isto 
irá me beneficiar?” “Quanto vou ganhar com isso?” 
Vêm dominando até mesmo nossa apresentação 
do evangelho. E com isso somos levados a 
esquecer que Jesus nos chamou para uma vida de 
disciplina, compromisso e obediência. Temos hoje 
muitos cristãos, mas pouca obediência. Temos 
muitas pessoas religiosas, mas poucos discípulos. 
“Porém Samuel disse: Tem porventura o Senhor 
tanto prazer em holocaustos e sacrifícios quanto 
em que se obedeça a sua Palavra? Eis que o 
obedecer é melhor que o sacrificar, e o atender é 
melhor que a gordura de carneiros.” (I Samuel 15: 
22) 
Pergunta para debate na célula: 
1) O que significa para você a expressão: 
“Obedecer é melhor do que sacrificar”? 
Resposta pessoal. Obedecer de coração a 
Palavra de Deus é melhor do que qualquer forma 
exterior de adoração, serviço a Deus ou 
abnegação pessoal. O culto, a oração, o louvor, os 
dons espirituais, e o serviço a Deus não têm valor 
aos seus olhos, se não forem acompanhados pela 
obediência explícita a Ele e aos Seus padrões de 
retidão. 
Orando: 
Amado Deus de misericórdia, perdoa as nossas 
fraquezas e arranca de nós toda raiz de 
desobediência, para que possamos viver sempre 
debaixo da sua autoridade. Em nome de Jesus. 
Amém. 
 
Dica quente: 
Você tem preenchido regularmente o relatório da 
sua célula? E as reuniões de líderes de célula, você 
é assíduo? Um líder independente está fora da 
visão! 
 
 
2º Estudo – A obediência 
As duas espécies de obediência 
Existem dois tipos de obediência: ativa e passiva. 
E a distância entre uma e outra se chama 
“dependência de Deus”. A obediência ativa é 
quando Deus tem uma tarefa específica para nos 
dar. Quando Ele nos diz: “Vá!”. Algumas vezes é 
difícil seguir a Jesus em obediência. Mas, quando o 
fazemos, aprendemos que o caminho que parecia 
mais difícil de seguir é o que traz maior glória. 
Abraão mostrou obediência ativa em seu ponto 
mais alto quando levou Isaque ao cume do monte 
Moriá, e o colocou sobre o altar para ser 
sacrificado. 
Existe uma segunda espécie de obediência, a 
obediência passiva. Esse tipo de obediência se 
manifesta quando Jesus nos diz para pararmos e 
ficarmos em silêncio em sua presença. Ele ordena 
“Aquietai-vos”. Muitas vezes pensamos: “Preciso ir 
– Preciso fazer – Preciso dizer”; quando Deus está 
tentando dizer: “Pare – fique – acalme-se”. Você 
consegue ouvir o “Pare” de Deus em meio a sua 
febril atividade? Pense no que poderia ter 
acontecido a Isaque se Abraão, com o cutelo na 
mão, não tivesse ouvido o “Pare” de Deus. (Ler 
Gênesis 22: 9-12) 
Perguntas para debate na célula: 
1) Leia Gênesis 22: 9-12 e responda porque 
Isaque não resistiu ao ser amarrado e 
deitado sobre o altar do sacrifício, pelo seu 
pai Abraão? 
Isaque era certamente um jovem nessa ocasião, 
perfeitamente capaz de resistir a seu pai, se assim 
quisesse. Mas, em total submissão a Deus, e 
obediência a seu pai, permitiu ser amarrado e 
deitado sobre o altar, assim como Jesus 
voluntariamente foi até a cruz. 
2) Em que momento Deus confirmou que 
Abraão era um homem temente a Ele? 
Quando Abraão iniciou a execução do sacrifício 
tomando o cutelo para imolar seu filho Isaque. 
Neste momento Deus viu que, no seu coração, 
consumara-se a renúncia suprema, e cujo 
empenho principal era fazer a vontadedo Senhor. 
Orando: 
Soberano Deus, que o teu concerto seja 
manifestado em nossas vidas, assim como fizeste 
a Abraão, Isaque e Jacó, ensinando-nos a 
obedecer fielmente a Tua Palavra e vontade. Em 
nome de Jesus. Amém. 
 
Dica quente: 
Ore para que Deus manifeste sinais na sua célula. 
Isto fortalece a fé dos irmãos e atrai os não 
cristãos. 
 
3º Estudo – A obediência 
O segredo do crescimento 
Hoje em dia vemos muitos cristãos correndo em 
busca de crescimento espiritual. Eles desejam uma 
vida de poder, autoridade sobre os espíritos, uma 
fé que remove montanhas desejam ser usados em 
milagres, prodígios e maravilhas. O desejo de 
crescimento reflete saúde. Mas alguns, em sua 
ânsia por crescimento e reconhecimento, 
esquecem-se e tropeçam em um ponto mais 
importante de nosso crescimento, a obediência. O 
grande segredo de nosso crescimento espiritual é 
a obediência à Palavra de Deus. De que adianta o 
conhecimento bíblico, os dias de jejum, as orações 
nos montes ou o muito falar, se tudo isso não for 
fruto de obediência? Todas as vezes que 
obedecemos, crescemos na fé. 
O preço da obediência 
Aqueles que aceitam o preço da obediência 
conseguem desfrutar os louros da vitória. A 
obediência tem preço. O preço pago pelo Senhor 
Jesus em obedecer foi a cruz. “Ele, Jesus, nos dias 
da sua carne, tendo oferecido com forte clamor e 
lágrimas, oração e súplicas a quem o podia livrar 
da morte, e tendo sido ouvido por causa da sua 
piedade, embora sendo Filho, aprendeu a 
obediência pelas coisas que sofreu e, tendo sido 
aperfeiçoado tornou-se o autor da salvação eterna 
para todos os que lhe obedecem, ...” (Hebreus 5: 
7-9). 
Não tenhamos medo de sofrer o preço da 
obediência, pois o mesmo tem peso de glória. 
“Porque para mim tenho por certo que os 
sofrimentos do tempo presente não são para 
comparar com a glória por vir a ser revelada em 
nós” (Romanos 8: 18) 
Perguntas para debate na célula: 
1) Nos momentos de aflições é que tem 
obedecido a Palavra de Deus? 
Resposta pessoal. Todos os sofrimentos do 
momento (enfermidade, dor, calamidade, 
decepções, pobreza, maus-tratos, tristeza, 
perseguição e todos os tipos de aflição) devem ser 
considerados insignificantes ante a bênção, os 
privilégios e a glória que serão concedidos ao 
cristão fiel na era vindoura. 
2) Ao ler II Coríntios 4: 17-18 o que você 
entende por “leve e momentânea 
tribulação”? 
As aflições e as privações suportadas na vida dos 
que permanecem fiéis a Cristo, são levadas em 
comparação com a abundância de glória que 
temos em Cristo. Esta glória já está parcialmente 
presente, mas só no futuro será experimentada 
plenamente. Não devemos, portanto, desesperar-
nos, nem deixar nossa fé diminuir em meio aos 
nossos problemas. 
Orando: 
Amado Senhor, agradecemos as tribulações que 
sofremos, pois através delas somos provados na 
nossa obediência à Sua Palavra. Em nome de 
Jesus. Amém. 
 
Dica quente: 
Estamos numa guerra! Espere por lutas! Prepare-
se para elas! Uma célula é um pelotão empenhado 
a assaltar as portas do inferno, para libertar vidas! 
 
4º Estudo – A obediência 
Bênçãos e maldições – parte 1 
No capítulo 28 do livro de Deuteronômio, 
aprendemos que as bênçãos estão 
intrinsecamente ligadas à obediência e as 
maldições estão ligadas à desobediência ou quebra 
de princípios da Palavra de Deus, tanto que no 
verso 1, você encontra a expressão: “se 
atentamente ouvires a voz do Senhor teu Deus, 
tendo o cuidado de guardar os mandamentos que 
hoje te ordeno, o Senhor teu Deus te exaltará 
sobre todas as nações da Terra” e, no verso 2, 
diz: “se ouvires a voz do Senhor teu Deus, virão 
sobre ti e te alcançarão todas essas bênçãos”. Isso 
quer dizer que maldito é aquele que não cumprir 
ou desobedecer à Palavra. 
A palavra bênção quer dizer o “bem em ação”, e a 
palavra maldição quer dizer o “mal em ação”. 
Portanto, o “bem”, do ponto de vista da Palavra de 
Deus, são Seus princípios, mandamento e 
preceitos; é a vontade perfeita de Deus expressa 
nas escrituras. E o mal é a quebra dos princípios 
da vontade de Deus. 
Na cultura vigente, aprende-se que o bem 
geralmente se refere à ética do indivíduo para 
consigo mesmo, para com seus semelhantes, seus 
familiares, as pessoas com quem ele se relaciona, 
e o mal seria tudo o que é contrário a esses 
princípios. Na Palavra de Deus os conceitos de 
bem e mal extrapolam isso e se referem à 
obediência ou não aos princípios explícitos da 
Palavra do Senhor. Assim, acreditamos que 
algumas pessoas podem estar debaixo de 
maldição achando estarem debaixo de bênção. Por 
exemplo, a pessoa que não consegue perdoar 
alguém, um ex-sócio, ou uma pessoa com quem 
se relacionou no passado, está dando direito do 
mal entrar em ação em sua vida. 
Pessoalmente, cremos que o melhor conceito de 
bênçãos e maldições seria simplesmente a 
consequência de suas ações ou decisões. 
Encontramos pessoas agindo e colhendo 
conseqüências, tanto bênçãos, quanto maldições. 
Vemos na vida de Abigail, em I Samuel 25: 32, o 
Rei Davi abençoando Abigail dizendo: “Bendito o 
Senhor Deus de Israel que hoje te enviou ao meu 
encontro. Bendita seja a tua prudência, e bendita 
sejas tu mesma, que hoje me tolheste de 
derramar sangue e de que por minha própria mão 
me vingasse”. Vejam, então, que ela está 
colhendo a consequência de uma ação. Da mesma 
forma, nós encontramos Boaz com relação a Rute 
(Rute 2: 11-12). 
Temos o caso de Raquel, esposa de Jacó, que 
quebrou os mandamentos do Senhor em sua vida. 
Ela era idólatra e, quando saiu da casa de seu pai, 
levou os ídolos do lar, que amaldiçoou a quem 
estivesse com aqueles ídolos. E, mesmo Labão 
não descobrindo com quem eles estavam aquela 
palavra de maldição caiu sobre ela, vindo a morrer 
depois (Gn 31: 35-35 e Gn 35-16-18). 
A Bíblia nos fala de uma história muito triste de 
um homem de Deus chamado Davi. Embora sendo 
um homem de oração, ele se entregou a um 
espírito de infidelidade e adultério e, mesmo 
sendo rei, Deus não o isentou daquele mal. A 
sentença de Deus é clara em II Samuel 12: 11-12: 
“Da sua própria casa suscitarei o mal, e o tornarei 
a suas mulheres e darei ao seu próximo”. Que 
tristeza ao vermos que o próprio filho de Davi, 
Absalão, adulterou com uma concubina de seu pai, 
durante o dia e aos olhos de todo Israel (II Sm 
16: 20:23). 
 
5º Estudo – A obediência 
Bênçãos e maldições – parte 2 
No livro de Provérbios nós encontramos um dos 
textos mais importantes sobre este assunto, no 
capítulo 26: 2, dizendo: “Como um pássaro que 
foge, como a andorinha no seu voo, assim a 
maldição sem causa não se cumpre”, ou seja, ela 
roda e não tem aonde assentar; essa é a situação 
da andorinha no voo ou do pássaro que foge. Isso 
quer dizer que a maldição não tendo causa ou 
legitimidade nem brecha, não tem aonde assentar 
na sua vida. Existem muitas pessoas que vivem 
debaixo do medo de maldições, medo de incorrer 
nelas. Queremos esclarecer de uma forma 
bastante segura e tranquila, que maldições sem 
causas são têm como atingirem o seu objetivo. 
Um exemplo bem claro de maldições que 
pousaram sobra as pessoas está em II Sm 3: 27, 
dizendo assim: “Tornando-o no interior da porta 
para lhe falar em segredo e ali o feriu no 
abdômen, e ele morreu, agindo assim Joabe em 
vingança de seu irmão Asael”. No versículo 29, o 
rei Davi proclama uma maldição sobre Joabe: 
“Caia este sangue sobre a cabeça de Joabe e 
sobre toda a casa de seu pai”. Veja também o que 
aconteceu na vida do rei Davi por ter cometido 
homicídio (II Sm 12: 9-11). Tanto um quanto o 
outro quebrou princípios da Palavra de Deus, 
então, com isso, deram legalidade para que a 
maldição pudesse pousar sobre as suas vidas. 
Outros exemplos a respeito de maldição são 
bastante claros na Bíblia e envolvem o pecado de 
rebelião à autoridade espiritual, ou seja, pessoas 
que receberam maldições por ir contra a liderança 
instituída por Deus. Em Números 16: 1-3: “Corá, 
filho se Isar, filho de Coate, filhode Levi, tomou 
consigo a Datã e Abirão, filhos de Eliabe, e a Om, 
filho de Palete, filhos de Rúben. Levantaram-se 
perante Moisés com 250 homens dos filhos de 
Israel, príncipes da congregação, eleitos por ele; 
varões de renome, e se ajuntaram contra Moisés e 
contra Arão e disseram: Basta! Pois que toda a 
congregação é santa, todos eles são santos e o 
Senhor está no meio deles; porque, pois, vos 
exaltais sobre a congregação do Senhor?”. 
Ou seja, eles tocaram na autoridade de Moisés, 
eles desafiaram a unção de governo que Deus 
colocara sobre Moisés e Arão. A consequência esta 
no verso 32 em diante, que diz: “...abriu a sua 
boca e os tragou com as suas casas, como 
também a todos os homens que pertenciam a 
Corá e todos os seus bens. Eles e todos os que 
lhes pertenciam desceram vivos ao abismo”. 
Temos também o caso de Miriã e Arão que falaram 
contra Moisés, em Números 12, e a consequência 
está no verso 10, que diz que Miriã achou-se 
leprosa, branca como a neve. Então, aqui, você vê 
a consequência em uma mulher, uma sacerdotisa. 
Eles não podiam ter questionado a autoridade que 
Moisés tinha. 
É assim que funciona: maldição e bênção só 
podem se cumprir na vida das pessoas no 
momento em que elas praticam o bem ou o mal, a 
obediência ou desobediência a Palavra de Deus. 
Desse instante em diante ela cria a legalidade. É 
como uma pessoa que estende o seu braço para 
que um pássaro assente sobre ele. No momento 
em que você obedece a Deus você estende o 
braço e as bênçãos assentam em você. Quando 
você desobedece as Escrituras você também libera 
o seu braço para que as maldições possam pousar 
sobre ele. Depende de você. 
 
 
A INTEGRIDADE 
 
Foco do Estudo: 
Mostrar às pessoas que, sem integridade, o homem não 
pode ser usado pelo Senhor, pois seria como carregar 
água pura em um vaso sujo e rachado. 
 
Referências bíblicas: 
 
Textos base Textos para consulta do Líder 
Miquéias 6: 8 
Gn 39; Js 24: 14; Sl 41: 12; 
Pv 11: 3, 10: 9, 19: 1 e 20: 7; I Ts 5: 23 
Introdução: 
Os olhos de Deus passeiam na terra como os olhos de 
um garimpeiro a procura de ouro. O que ele procura? O 
que é tão precioso aos olhos do Todo-Poderoso? O que o 
criador de todas as coisas necessita? Um homem reto e 
íntegro aos seus caminhos. 
 
1º Estudo - A integridade 
O que é integridade? 
Integridade é fazer escolhas que não causam “rachadura” 
nem destroem a nossa unidade como pessoas. É um 
compromisso interior que se manifesta em atitudes e 
ações. Pessoas com baixo grau de auto-estima ou falta 
de respeito próprio não têm o senso de integridade e não 
pensam que suas ações possam afetar outras pessoas. A 
unidade que nos é dada por meio de nossa redenção (a 
ação do Senhor Jesus em nos livrar do pecado e nos 
fazer novas criaturas) nos garante um pouco de senso de 
integridade. Quando o Senhor Jesus nos perdoa e nos 
restaura, somos feitos íntegros Nele. “O justo anda na 
sua integridade, felizes lhes são os filhos depois dele” 
(PV 20: 7). 
Dando nome às nossas ações 
O primeiro passo em direção à integridade nos leva a 
reconhecermos nossas fraquezas, as áreas frágeis em 
nosso caráter, e que necessitam de nosso redobrado 
cuidado. Em sua carta a Igreja de Corinto, o apóstolo 
Paulo já disse que somos fortes quando reconhecemos 
onde somos fracos (II Co 12: 1-10). Precisamos aprender 
a dar o nome certo a determinadas ações: pecado, 
iniquidade, mal. Muitas vezes usamos de eufemismo e 
aparecem outras palavras como: erro, lapso moral, má 
escolha. Precisamos fazer da verdade a nossa aliada a 
fim de alcançarmos a integridade. A Palavra de Deus nos 
garante em I João 1: 19 que: “Se confessarmos os 
nossos pecados, Ele (Jesus) é fiel e justo para nos 
perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”. 
Deus quer que reconheçamos os nossos pecados, não 
para permanecermos com eles, mas para sermos limpos 
e livres de sua presença. 
Perguntas para debate na célula: 
1) Leia II Co 1: 12 e tente explicar em que consistia a 
glória descrita por Paulo. 
Leve as pessoas a se expressarem antes de dar a 
resposta: 
A base do Paulo para alegrar-se e gloriar-se era a 
sinceridade e integridade do seu comportamento. Ele 
tomara a resolução de que, por toda sua vida cristã 
permanecera fiel ao seu Senhor; recusar-se-ia a 
conformar-se com o mundo – que crucificou seu salvador, 
e se preservaria na santidade, até Deus levá-lo para o lar 
celestial. Na vida eterna e futura, nossa maior alegria 
será a consciência de termos vivido a nossa vida “com 
simplicidade e sinceridade de Deus”. 
2) Na sua opinião, quais as qualificações essenciais 
daquele que quer evangelizar? 
Resposta pessoal. Ao ler II Co 2: 4, Paulo revela uma de 
suas principais qualidades como evangelista, que é um 
coração amoroso, sensível e que se angustia e chora ao 
ver o povo de Deus desviando-se do caminho reto e 
voltando a envolver-se com o pecado e o engano. 
Orando: 
Bendito Deus, pai das misericórdias, perdoa nossas 
fraquezas e ajuda-nos a discernir as áreas do caráter que 
precisamos ter um cuidado especial. Em nome de Jesus. 
Amém. 
 
Dica quente: 
Ao ministrar na célula, sempre fale de coisas práticas que 
podem se úteis no dia a dia. Fuja das doutrinas estéreis e 
teologias mortas. 
 
 
2º Estudo – A integridade 
A estratégia de satanás (Gn 3: 1-6) 
Quando lemos a história de José no Egito, ficamos 
maravilhados ao perceber a existência de alguém como 
ele, que preservou a sua integridade apesar de tantos 
desencontros. Ali podemos ver, através da mulher de 
Potifar, a estratégia montada por Satanás a fim de fazer 
cair o íntegro. Ela começou com lisonjas e conquistas, 
pressionou e, ao ver que perdia, usou uma armadilha. 
José, por sua vez, não somente ficou firme em sua 
posição, mas recusou até mesmo “estar” com aquela 
mulher: algo que podia ter feito para nutrir seu egoísmo, 
se assim o desejasse. Precisamos entender que o que 
preserva a nossa integridade no momento da dificuldade 
é nossa atitude de compromisso para com Deus. 
A estratégia de satanás não muda. Ele sempre repete a 
mesma ladainha, desde a conversa com Eva em Gn 3, 
até os dias de hoje, o seu processo para levar o homem a 
perder sua integridade é: 
1. Despertar a curiosidade da pessoa e, para isso, o 
inimigo age nas suas fraquezas. 
2. Semear desconfiança quanto à veracidade da Palavra 
de Deus – Deus realmente quis dizer isto? 
3. Implantar dúvida no coração humano quanto à 
bondade (Deus é bom?), à retidão (São boas as 
intenções de Deus para comigo?) e à santidade de Deus. 
4. Enraizar a incredulidade na mente do homem. 
5. Colher, finalmente, a desobediência, o fruto maldito 
que faz o homem perder a sua integridade. 
Perguntas para debate na célula: 
1) Na passagem de tentação de Eva, o que 
simbolizava a serpente? 
Nesse episódio, a serpente levantou-se contra Deus 
através da sua criação. A serpente é identificada como 
satanás ou diabo. Certamente satanás controlou a 
serpente e a usou como instrumento para efetuar a 
tentação, levando a queda do homem perante Deus. 
2) Qual foi a primeira mentira proposta por satanás ao 
homem? 
A raça humana está ligada a Deus mediante a fé na Sua 
Palavra como a verdade absoluta. Satanás, porque sabia 
disso, procurou destruir a fé que Eva tinha no que Deus 
dissera, causando dúvidas contra a Palavra divina. 
Satanás insinuou que Deus não estava falando sério no 
que dissera sobre a árvore do fruto proibido. Portanto, a 
primeira mentira proposta por satanás foi uma forma de 
antinomismo (religiosidade que dispensa a consideração 
das leis morais), negando o castigo da morte pelo pecado 
e apostasia (deserção da fé). 
Orando: 
Soberano Deus, afasta de nós toda a mentira do diabo 
que tenta nos separar do teu amor e propósito nas 
nossas vidas, mantendo a integridade do caráter de cada 
um de nós. Em nome de Jesus. Amém. 
 
Dica quente: 
Um diamante é um pedaço de carvão que se saiu muito 
bem ao passar por pressão. A maior característicado 
líder é a capacidade de suportar pressão. Resista, e verá 
sua célula se multiplicar! 
 
3º Estudo – A integridade 
Os inimigos da nossa integridade 
As aflições prolongadas que tentam nos desanimar – Em 
Gênesis vemos José sendo vendido como escravo por 
seus irmãos aos 17 anos de idade, e somente nos seus 
30 anos foi ele apresentado ao Faraó, tendo sua vida 
transformada. Foram longos 13 anos de altos e baixos 
(mais baixos que altos). Mas, por todo esse tempo, José 
manteve ante seus olhos a lente da fidelidade de Deus, o 
que lhe capacitou ver, além das circunstâncias, a boa 
mão do Senhor sobre ele. 
As lembranças desagradáveis do passado – Você e eu 
escolhemos o que nos transforma em reféns. 
Escolhemos quem vai nos manter imobilizados sob seu 
domínio. Quase sempre podemos decidir quem e o que 
nos vai abater. Não há certamente ninguém que não 
tenha um depósito de lembranças penosas que poderiam 
absolutamente derrotá-lo. Mas elas não precisam fazer 
isso. Você talvez precise de ajuda para transformar o 
ferimento em uma cicatriz inofensiva. É possível que 
precise de um amigo, um parceiro ou até um conselheiro 
profissional que o ajude no processo de livrar-se desses 
grilhões. Aprenda essa maravilhosa lição: não é 
necessário que sejamos derrotados pelas más 
lembranças. Desembarace-se deste peso e olhe 
firmemente para Jesus. 
As grandes bênçãos que nos levam a lugares altos – 
Alguns dos santos mais qualificados da família de Deus 
mantiveram a sua integridade acima de tudo, quando o 
Senhor os abençoou com riquezas pela Sua graça, e 
fizeram uso dela para a glória de Deus. Devemos nos 
lembrar que a mensagem de Jesus Cristo atravessa 
todas as camadas de posição e sucesso. O seu salário 
ou estilo de vida não importam, nem o carro que dirige, o 
lugar onde mora ou trabalha. Todos esses fatores estão 
ligados a sua posição diante das pessoas, mas não têm a 
ver com a sua posição diante de Deus. Deus pode usar 
nossa autoridade, nossa abundância e a nossa 
promoção. Mas, antes disso, precisamos nos humilhar 
diante da poderosa mão do Senhor e dizer: “Jesus Cristo, 
preciso de Ti, tenho de cuidar de tudo isso e não posso 
levar nada comigo. Eu te peço, faz uso de mim conforme 
julgares adequado”. 
“Porque, quanto ao Senhor, seus olhos passam por toda 
a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo 
coração é totalmente dele;...”(II Crônicas 16: 9) 
Pergunta para debate na célula: 
1) Você acredita que o seu coração é totalmente de 
Deus? 
Resposta pessoal. Deus distingue entre o seu povo, 
entre aqueles cujas vidas estão totalmente entregues a 
Ele, e os demais que estão divididos entre Ele e o 
mundo. 
Orando: 
Senhor Deus, criador dos céus e da terra, dá-nos vitória 
sobre os inimigos de nossa integridade, a fim de que 
sejamos dignos de sermos chamados de teus filhos. Em 
nome de Jesus. Amém. 
 
Dica quente: 
Tenha atitude positiva e estimule os membros a fazerem 
o mesmo! O problema não é o problema; o problema é a 
atitude em relação ao problema! 
 
 
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SITE MINHA-CELULA.COM

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