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TIC´S SEMANA 5 ALUNO: Fernando César Da Rocha Lima Filho A Demência Associada ao HIV (HAD) é o assunto da tarefa da semana. Quais os princípios gerais do tratamento desta patologia? Qual é o prognóstico desta patologia? Qual a relação desta demência com os índices de mortalidade dos pacientes portadores de HIV? HIV é a sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana. Causador da aids, ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças. As células mais atingidas são os linfócitos T CD4+, alterando o DNA dessa célula que o HIV faz cópias de si mesmo, depois de se multiplicar, rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção. Ser portador do vírus do HIV não é a mesma coisa que ter aids. Há muitos soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Mas podem transmitir o vírus a outras pessoas pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento de seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação, quando não tomam as devidas medidas de prevenção. Por isso, é sempre importante fazer o teste e se proteger em todas as situações. As pessoas HIV positivas (assim como muitos com doenças crônicas) têm maior probabilidade de sofrerem com distúrbios psiquiátricos, pois se sentem excluídos e discriminados. Além disso existe o fato do vírus HIV atingir diretamente o sistema nervoso central, lesando o mesmo, causando também, sintomas psiquiátricos. Demência na doença pelo vírus da imunodeficiência humana ou doença pelo HIV resultando em encefalopatia se refere a uma degeneração cerebral que se desenvolve no curso da doença pelo HIV, mesmo na ausência de qualquer outra doença ou infecção simultânea que possa explicar a presença das características clínicas. A doença inicialmente sutil pode progredir para sintomas mais graves, como: · Distúrbios do sono · Psicose – Transtorno mental e comportamental grave, com características como extrema agitação, perda de contato com a realidade, incapacidade de responder adequadamente ao ambiente, alucinações, delírios. · Mania – Extrema inquietação, hiperatividade, fala muito rápida, mau julgamento. · Convulsões TRATAMENTOS A demência secundária ao HIV deve ser abordada por diversas frentes. A avaliação periódica para evitar uma progressão rápida é um dos melhores preventivos. Nenhum tratamento específico está disponível para o declínio cognitivo na AIDS. Sintomas específicos, como depressão e distúrbios comportamentais, às vezes são aliviados pela terapia medicamentosa. Os medicamentos psicofármacos podem melhorar os sintomas da depressão e outros. Os medicamentos antipsicóticos podem ajudar a melhorar a agitação ou agressão graves, alucinações ou delírios. Vale ressaltar que os medicamentos psicofármacos devem ser instituídos com parcimônia, principalmente no tocante às interações medicamentosas entre os TARV (terapia antiviral e os psicofármacos), onde pode ocorrer alteração da metabolização de ambos os medicamentos. Os grupos de apoio e ajuda, bem como o apoio familiar e de amigos auxiliam sobremaneira no acompanhamento dos quadros e atuam como rede de proteção, onde o paciente terá uma rede de atenção que o auxiliará na condução de seus tratamentos, na adesão ao tratamento e nas rotinas de vida, que podem ficar comprometidas com a evolução da patologia. Referências bibliográficas: 1. http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/o-que-e-hiv 2. Gonçalves M. Castro C.: Psychiatry online Brasil – Psiquiatria na Prática Médica NEUROPSIQUIATRIA HIV-AIDS; Vol.20;Nº 6;; jun. 2015 3. https://pebmed.com.br/qual-e-a-relacao-entre-o-hiv-e-as-doencas-psiquiatricas/ 4. https://www.webmd.com/hiv-aids/dementia-hiv-infection