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6ºAula Depreciação e o efeito do Imposto de Renda Objetivos de aprendizagem Ao término desta aula, vocês serão capazes de: • entender o que é um ativo imobilizado. • verificar como incide a depreciação e qual a sua função. • calcular a depreciação por diferentes métodos. • entender qual o efeito da depreciação para cálculo do Imposto de Renda. Caros(as) alunos(as), nesta aula aprenderemos uma importante característica dos bens imobilizados das empresas, a depreciação. Ela é uma despesa que incide no resultado da empresa, com o intuito de permitir que a ela renove seu parque de máquinas de tempos em tempos. Bons estudos! 52Engenharia Econômica Seções de estudo 1- Imobilizado 2- Depreciação 3- Métodos de depreciação 4- Efeito da depreciação sobre o Imposto de Renda 1- Imobilizado Um ativo imobilizado é aquele que possui natureza relativamente permanente, que pode ser mantido na empresa para a utilização na produção de mercadorias ou prestação de serviços. São bens, com vida útil igual ou superior a um ano e que não estão na empresa com o intuído de venda. De acordo com a legislação societária, todos os componentes considerados como imobilizado devem ser registrados pela empresa pelo custo de aquisição e deduzidos pela quota de depreciação, amortização ou exaustão de acordo com sua vida útil (CUMARÚ, 2015). A vida útil de um bem pode ser defi nida como o tempo que a empresa possui para usufruir de determinado ativo, ou seja, o prazo que a entidade pretende utilizar o ativo, podendo também ser medido como a quantidade que o ativo irá gerar de produção. Isso, pois, todos os bens que fazem parte dos itens imobilizados estão sujeitos a um consumo físico e, portanto, desvalorizam-se. Essa perda de capacidade do imobilizado deve ser contabilizada e chamada de depreciação (MONTEIRO e RIOS, 2015). 2-Depreciação A depreciação é a forma de organizar as parcelas de desvalorização de um bem no decorrer da sua vida útil. Ela registra a perda natural do valor do bem em decorrência de fatores, como desgaste natural, obsolescência ou perda. A depreciação pode ser reconhecida no resultado da empresa como uma despesa, e existem também, alguns ativos incorporados na produção, que, portanto, são reconhecidos como custo (CUMARÚ, 2015). Apesar de a depreciação ser contabilizada como despesa, ela não apresenta uma despesa real, ou seja, ela não afeta o caixa da empresa (MONTEIRO e RIOS, 2015). Assim, percebemos que contabilizar a depreciação dos ativos é uma forma de permitir a criação de um fundo com parcelas do lucro, destinadas à substituição futura dos equipamentos utilizados pelas empresas conforme as que estão em utilização tornam-se obsoletas, de forma que a depreciação é um custo amortizado. A depreciação do ativo imobilizado possui relação direta com os aspectos fi scais, uma vez que a despesa de depreciação é dedutível para fi ns tributários (PAES; ULYSSES; COELHO, 2018), como o pagamento do Imposto de Renda, ao qual será dado maior foco nesta disciplina. Ou seja, a despesa com depreciação é deduzida do lucro da empresa antes do pagamento do Imposto de Renda, diminuindo, assim, o valor a ser tributado e, consequentemente, o valor do tributo a ser recolhido. Contudo, a vida útil de determinado bem é defi nida pela legislação fi scal, a qual adota parâmetros que restringem a liberdade das empresas para a defi nição da taxa de depreciação. De forma que, o próprio fi sco estabelece os percentuais máximos a serem utilizados na determinação do valor a ser depreciado a cada ano. Isso é feito, pois, em caso contrário, a tendência das empresas seria de depreciar o bem o mais rapidamente possível, para que o benefício fi scal se realize o quanto antes (SIMÕES; CERVI; FENNER, 2013). Nesse sentido, a próxima sessão tem como objetivo apresentar diferentes formas de depreciação, as quais podem ser utilizadas com fi nalidade gerencial de análise de resultados da empresa, sendo permitido o uso de apenas uma delas para cálculos ofi ciais de tributação e recolhimento de tributos. 3-Métodos de depreciação Existem várias formas de calcular as depreciações, que abordam diferentes aspectos, em especial da característica do equipamento e do tipo de processo produtivo. As empresas devem selecionar o método que melhor refl ita a forma de utilização dos bens (MIMORIA; MONTEIRO, 2019). Hoje em dia, um aspecto muito considerado ao escolher-se a forma de depreciação, é o alto avanço tecnológico, que torna as máquinas e os equipamentos obsoletos em um curtíssimo espaço de tempo. O ciclo de vida dos produtos no mercado reduziu consideravelmente, fazendo com que a empresa escolha o método de depreciação que venha atender suas necessidades de recuperação de investimentos de acordo com o perfi l de sua atividade e dos produtos (GONÇALVES, 2001). O processo de depreciação se trata do registro na contabilidade da empresa, de uma despesa periódica a ser controlada com as receitas de cada período. Dessa forma, o método de depreciação escolhido pela empresa deve contemplar o máximo de benefícios econômicos possíveis para a entidade, podendo ser revisado em cada exercício (CUMARÚ, 2015). Gonçalves (2001) afi rma que não há como defender um método de depreciação como superior a outro, haja vista que não há uma base teórica para preferir um em detrimento de outro, mas existem processos e realidades empresariais que se encaixam melhor em um método do que em outros. Sendo essa a necessidade da correta escolha do método de depreciação, dada às características específi cas de cada empresa, podendo usufruir da melhor forma possível dos benefícios futuros ou da obsolescência econômica. De acordo com Paes, Ulysses e Coelho (2018), outros pontos importantes, no que se trata de depreciação, são: • Correta mensuração dos custos de aquisição, já que esse valor será utilizado como base de cálculo; • Correta mensuração do valor residual do bem, que também é parte importante no cálculo; • Controle do ativo imobilizado da empresa, pois infl uencia diretamente a formação da estrutura da empresa e a determinação dos encargos formadores de custo e despesas; • Adequada estimativa de depreciação do ativo, auxiliando no planejamento de reaparelhamento de maquinários, reposição de peças, trocas de veículos etc. 53 Como visto, existem vários métodos de depreciação. Então, o método escolhido pela empresa deve ser capaz de refletir o melhor consumo pela entidade dos benefícios econômicos futuros gerados pelo imobilizado. A seguir, serão apresentados métodos de depreciação mais comuns e mais conhecidos na literatura. 3.1. Método Linear ou Linha Reta O Método de alocação em linha reta, ou método linear de depreciação, consiste em dividir o valor do bem do ativo pelo tempo de vida útil, obtendo a quota de depreciação anual, sendo o valor que deve ser reconhecido como despesa a cada exercício (MONTEIRO e RIOS, 2015). De acordo com Gonçalves (2001), algumas das características desse método são: • A depreciação é contabilizada apenas em função do tempo e não em relação ao uso do equipamento; • Não considera o fator custo do capital; • Considera a eficiência do equipamento como se fosse constante ao longo dos anos de sua vida útil. Sendo essa terceira característica aqui apresentada a que pode ser considerada como o principal erro desse método, ao supor que a perda do potencial do equipamento acontece de forma igual em todos os períodos, não se considera o fator desconto. Apesar de tudo, o Método Linear ou da Linha Reta é o mais utilizado e, como foi visto, consiste na aplicação de taxas constantes de depreciação ano a ano no decorrer do tempo de vida útil estimado para o bem (SIMÕES; CERVI; FENNER, 2013). Dessa forma, podemos encontrá-lo através da fórmula: Onde: D – depreciação Vi – valor inicial do bem a ser depreciado Vf – valor final do bem a ser depreciado Nu – vida útil econômica do bem Como podeser visto através da fórmula, nesse método, a depreciação é calculada, dividindo-se o custo inicial menos o valor final, pelo número de anos de duração provável. De acordo com Freitas, Silva e Machado (2007), podemos ainda interpretar esses valores usados na fórmula como: • Valor inicial – valor de aquisição do bem que se está depreciando; • Valor final – valor residual ao final do período de depreciação, valor pelo qual o bem ainda poderia ser vendido ao final do período de depreciação, por exemplo. • Vida útil – pode ser entendida como o período durante o qual se espera que um ativo depreciável seja utilizado pela empresa ou o número de unidades de produção ou outras unidades similares que a empresa espera obter desse ativo. Vejamos um exemplo de depreciação de equipamento através do método linear, para uma máquina que foi adquirida pelo valor de R$ 120.000,00 e tem uma vida útil de 5 anos, podendo ser vendida por R$ 20.000,00, ao final desse período. D = (Vi – Vf) / Nu D = (120.000 – 20.000) / 5 D = R$ 20.000,00 ao ano Dessa forma, o valor que pode ser transferido para o resultado da empresa, ou seja, abatido como despesa nos demonstrativos contábeis, é o de R$ 20.000,00 por ano, ao longo dos 5 anos. 1º ano 2º ano 3º ano 4º ano 5º ano Valor do bem 120.000 120.000 120.000 120.000 120.000 Depreciação no exercício 20.000 20.000 20.000 20.000 20.000 Depreciação acumulada 20.000 40.000 60.000 80.000 100.000 Valor contábil 100.000 80.000 60.000 40.000 20.000 Quadro – depreciação pelo método linear. Fonte: elaborado pela autora. Sendo o valor contábil, ao final do 5º ano, o valor residual, pelo qual o equipamento será vendido. Ou, ainda, podemos enxergar o cálculo da seguinte forma: um equipamento custa R$150.000,00 e será usado por determinada empresa ao longo de 5 anos, sendo vendido ao final desse período pelo valor de R$ 15.000,00. Vamos encontrar a depreciação anual desse equipamento através do método de depreciação linear. Valor de aquisição Valor residual Valor depreciável Período de depreciação Apuração da depreciação por período Depreciação ao ano Valor contábil final 150.000 15.000 135.000 1º ano‘ 135.000/5 anos = 27.000 27.000 108.000 2º ano 27.000 81.000 3º ano 27.000 54.000 4º ano 27.000 27.000 5º ano 27.000 0 54Engenharia Econômica O método de depreciação linear assume que a parcela de depreciação será constante ao longo do tempo, mas é sabido que a produtividade de qualquer equipamento, ou bem, diminui ao longo do tempo, de forma que no início da vida útil do equipamento os produtos receberiam uma parcela muito pequena de depreciação e, com o passar do tempo, a depreciação passa a ter uma representatividade maior no custo do produto, conforme pode ser visto no gráfi co abaixo: Figura – efeito da depreciação constante sobre a produtividade. Fonte: Gonçalves (2001). Interpretando o gráfi co temos que, a depreciação se mantém constante, enquanto que a produtividade no começo é alta e diminui consideravelmente ao longo do tempo, sendo que em determinado momento a taxa de depreciação pode chegar a superar a produtividade do equipamento, conforme ilustrado. 3.1.1. Metodologia de cálculo de depreciação para fi ns fi scais No Brasil, para fi ns legais de lançamentos de despesas de depreciação, a Receita Federal instituiu uma relação de bens, os respectivos prazos de vida útil e a taxa de depreciação para fi ns de determinação das quotas a serem registradas na escrituração das pessoas jurídicas (GONÇALVES, 2001). O método utilizado é a depreciação linear ou constante. Esse método ressalta que a depreciação deverá ser realizada mediante o rateio do valor de aquisição, dividido pela vida útil determinada pela própria Receita Federal. Ressaltando, ainda, que o prazo estipulado independe do tempo que o bem permaneça em operação na empresa, de forma que o tempo de vida útil para que as despesas de depreciação sejam lançadas será classifi cada de acordo com o NCM (Nomenclatura Comum do Mercosul) de cada produto (MIMORIA; MONTEIRO, 2019). As principais taxas anuais de depreciação normalmente admitidas pelo fi sco são: TIPO DE BEM TAXA DE DEPRECIAÇÃO ANUAL ANOS DE VIDA ÚTIL CONSIDERADA Edifícios 4% 25 Máquinas e Equipamentos 10% 10 Instalações 10% 10 Móveis e utensílios 10% 10 Veículos 20% 5 Tabela – principais taxas de depreciação anual. Fonte: elaborado pela autora. A principal motivação para a aplicação de taxas homogêneas para cada tipo de operações de bens é equalizar as despesas de depreciação a serem registradas nos registros contábeis, e que serão utilizadas como despesas dedutíveis (MIMORIA; MONTEIRO, 2019). Dessa forma, os cálculos de impostos tornam-se mais constantes quanto possível. A taxa de depreciação é fi xada tendo como base o prazo do que se espera com a utilização econômica do bem. Percebe- se que, por meio desse método, que não importa quanto o bem já foi usado durante os meses do ano, os valores a serem lançados mês a mês serão sempre constantes. Um exemplo para ilustrar o que foi dito seria uma máquina classifi cada para fi m de depreciação como Máquinas e Equipamentos (vida útil de 10 anos), no valor de R$ 1.500.000,00. A depreciação ocorreria da seguinte forma: Valor de aquisição Período de depreciação Apuração da depreciação por período Depreciação ao ano V a l o r c o n t á b i l fi nal 1.500.000 1º ano 1.500.000/10 anos = 150.000/ ano 150.000/12 meses = 12.500/ mês 150.000 1.350.000 2º ano 150.000 1.200.000 3º ano 150.000 1.050.000 4º ano 150.000 900.000 5º ano 150.000 750.000 6º ano 150.000 600.000 7º ano 150.000 450.000 8º ano 150.000 300.000 9º ano 150.000 150.000 10º ano 150.000 0 Dessa forma, a empresa poderá informar mensalmente a despesa de R$12.500,00 referente à depreciação desse equipamento. 3.2. Método Exponencial ou Saldo Decrescente Também é conhecido como método da Depreciação Acelerada. Nesse método a depreciação decresce com o passar do tempo. Isso, pois, busca-se reduzir os riscos futuros, provocados pelo obsoletismo ou a perda de utilidade daquele ativo fi xo. Gonçalves (2001) aponta alguns motivos que poderiam levar uma empresa a ter preferência pelo método do saldo decrescente ao depreciar um bem: • O desempenho operacional declinante do bem resulta naturalmente em acréscimos em outros custos operacionais, que poderiam ser compensados pela redução da despesa com depreciação; • Valor do ativo, declinado mais nos primeiros anos e menos nos últimos anos de vida do ativo; • Custo crescente de reparos e manutenção proporcional ao passar do tempo para cada bem; • Receitas ou entradas de caixa declinantes, resultado da diminuição no nível de produtividade; • Incerteza das receitas dos últimos anos em virtude da possível obsolescência daquele bem. Nesse mesmo sentido, existem ainda algumas 55 outras vantagens análogas que fazem o Método do Saldo Decrescente ser apresentado como bastante vantajoso, dentre elas (GONÇALVES, 2001): • Vantagens fiscais – como a depreciação é um redutor do lucro tributável, ela será maior nos primeiros anos significando menos impostos nestes períodos. • Diminuição dos riscos de prejuízo – caso um bem necessite ser baixado antes do término da depreciação, o prejuízo será menor, pois o saldo residual a depreciar estará reduzido, se comparado com outros métodos; • Possibilidade de uniformidade dos custos – o natural aumento das despesas com manutenção e reparos de determinado bem com maior desgaste, poderia ser compensado com a menor despesa de depreciação proporcionada por esse método. Tornando os custos globais da empresa mais uniformes. Para calcular a depreciação através desse método, estipulamos uma taxa fixa a ser aplicada sobre o saldo do valor contábil no período anterior. Dessa forma, o ativo é depreciado a uma taxa fixa (t), que influencia o valor ainda não depreciado período a período (SIMÕES; CERVI;FENNER, 2013). A taxa de depreciação (t) pode ser calculada da seguinte forma: Onde: t – taxa de depreciação aplicada ao saldo anterior não depreciado n – vida útil econômica do bem Vf – valor final do bem Vi – valor inicial do bem Para encontrar o valor da depreciação em cada período, basta multiplicar a taxa de depreciação encontrada pelo saldo do valor contábil final do período anterior (n-1). Dn = t * Vfn-1 Onde: Dn = depreciação no período n t = taxa de depreciação Vfn-1 = saldo do valor contábil no período anterior (n-1) Um exemplo de aplicação dessa forma de depreciação seria: a indústria de calçados Pise Bem realiza o investimento em uma máquina de costura no valor de R$ 200.000,00 e pretende permanecer com ela pelos próximos 10 anos. Ao final do décimo ano, a empresa venderá a máquina por R$ 40.000,00. Sabendo que se trata de um bem com um desgaste acelerado, o gerente financeiro da empresa opta por depreciar essa máquina através do método de depreciação decrescente, para fins de análises de resultados gerenciais. Calcule, quais serão as depreciações anuais informadas por esse gerente nos resultados da indústria Pise Bem. t = 1 – (Vf/Vi)1/n t = 1 – (40.000/200.000)1/10 t = 1 – 0,8513 t = 0,1487 Valor de aquisição Período de depreciação A p u r a ç ã o da taxa de depreciação Depreciação no ano V a l o r c o n t á b i l final 200.000 1º ano t = 0,1487 200.000 * 0,1487 = 29.740 200.000 – 29.740 = 170.260 2º ano 170.260 * 0,1487 = 25.317,66 170.260 – 25.317,66 = 144.942,34 3º ano 144.942,34 * 0,1487 = 21.552,93 144.942,34 – 21552,93 = 123.389,41 4º ano 123.389,41 * 0,1487 = 18.348 123.389,41 – 18.348 = 105.041,41 5º ano 105.041,41 * 0,1487 = 15.619,66 105.041,41 – 15.619,66 = 89.421,75 6º ano 89.421,75 * 0,1487 = 13.297,01 89.421,75 – 13.297,01 = 76.124,74 7º ano 76.124,74 * 0,1487 = 11.319,75 76.124,74 – 11.319,75 = 64.804,99 8º ano 64.804,99 * 0,1487 = 9.636,5 64.804,99 – 9.636,5 = 55.168,49 9º ano 55.168,49 * 0,1487 = 8.203,55 55.168,49 – 8.203,55 = 46.964,94 10º ano 46.964,94 * 0,1487 = 6.983,69 46.964,94 – 6.983,69 = 39.981,25 Como pode ser visto através do exemplo, ao utilizar o método de depreciação decrescente, o impacto da depreciação cai com o passar do tempo. O gráfico, a seguir, ilustra o efeito da depreciação em relação à produtividade da máquina. Figura – efeito da depreciação em relação a produtividade. Fonte: Gonçalves (2001). Note que, depreciação e produtividade decrescem proporcionalmente com o passar do tempo. Dessa forma, podemos dizer que, em especial para equipamentos que 56Engenharia Econômica possuem um rápido e acentuado desgaste ao longo do tempo, o método de quotas decrescentes seria o mais aconselhável, uma vez que, o impacto da depreciação nos custos de produção seria menor (GONÇALVES, 2001). Nesse mesmo sentido, equipamentos que possuem uma vida tecnológica curta, ou seja, que se tornam tecnologicamente obsoletos rapidamente, também devem ser depreciados, preferencialmente pelo método de depreciação decrescente. O método exponencial é coerente com o argumento de que a contribuição de dado bem para geração de renda é maior nos anos iniciais de sua vida útil e decresce com o uso (FREITAS; SILVA; MACHADO, 2007). 3.3. Método Somatório dos Dígitos (Método de COLE) O método de depreciação somatório dos dígitos é outra forma de depreciação acelerada, assim como no método de depreciação decrescente, o bem irá depreciar mais nos primeiros e proporcionalmente menos com o passar do tempo. Também é mais indicado para empresas que possuem itens de imobilizado que são explorados com mais vigor nos primeiros anos (MIMORIA; MONTEIRO, 2019). Suas características são basicamente iguais ao do método visto anteriormente. Sendo que, sua principal vantagem também é proporcionar maior uniformidade nos custos, já que com o passar do tempo, os bens naturalmente demandam mais gastos com manutenção e perdem produtividade. De forma que, a diminuição da despesa com depreciação permite que os custos fi quem mais estabilizados ao longo do tempo de utilização do bem. O que muda drasticamente é a forma de calcular a depreciação incidente em cada período. Esse método utiliza quotas de depreciação decrescentes dadas pela razão entre o ano atual e o somatório dos dígitos do período total de utilização da máquina (SIMÕES; CERVI; FENNER, 2013). Onde: Dn – depreciação no ano atual n – vida útil econômica do bem N – ano da vida útil econômica em análise Vi – valor inicial do bem Vf – valor fi nal do bem Sd – somatório dos dígitos periódicos Uma forma de realizar o cálculo somatório dos dígitos periódicos (Sd) é através da utilização da fórmula abaixo. Onde: SD = somatório dos dígitos periódicos N = total de períodos referentes à vida útil do bem Exemplo de somatório dos dígitos periódicos (Sd): Período (anos) Somatório dos dígitos periódicos Através da fórmula 5 1+2+3+4+5 = 15 [5*(5+1)]/2 = 15 10 1+2+3+4+5+6+7+8+9+10 = 55 [10*(10+1)]/2 = 55 100 1 + 2 + ... + 99 + 100 = 5.050 [100*(100+1)]/2 = 5.050 Utilizaremos o seguinte exemplo para ilustrar o método de depreciação somatórios dos dígitos periódicos. Uma indústria química compra um novo caminhão (veículo – vida útil 5 anos) para transporte de um resíduo químico produzido em seu processo produtivo, pelo valor de R$90.000,00. Como o uso desse veículo é intenso e o seu desgaste ocorre rapidamente devido ao tipo de material transportado, a empresa opta por depreciá-lo através do método somatórios dos dígitos periódicos para fi ns de análises gerenciais. Sabemos que o caminhão não poderá ser vendido ao fi nal do período de sua vida útil. Determine qual valor poderá ser atribuído como depreciação a cada ano pela indústria. Vida útil do caminhão – 5 anos Soma dos dígitos = 1+2+3+4+5 = 15 Valor de aquisição Período de depreciação Depreciação no ano Dn = [(n-(N-1))/Sd] * (Vi-Vf) Valor contábil fi nal 90.000 1º ano 30.000 90.000 – 30.000 = 60.000 2º ano 24.000 60.000 – 24.000 = 36.000 3º ano 18.000 36.000 – 18.000 = 18.000 4º ano 12.000 18.000 – 12.000 = 6.000 5º ano 6.000 6.000 – 6.000 = 0 1º ano D1 = [(5-(1-1))/15] * (90.000-0) D1 = [(5-0)/15] * 90.000 D1 = 30.000 2º ano D2 = [(5-(2-1))/15] * (90.000-0) D2 = [(5-1)/15] * 90.000 D2 = 24.000 3º ano D3 = [(5-(3-1))/15] * (90.000-0) D3 = [(5-2)/15] * 90.000 D3 = 18.000 4º ano D4 = [(5-(4-1))/15] * (90.000-0) D4 = [(5-3)/15] * 90.000 D4 = 12.000 5º ano D5 = [(5-(5-1))/15] * (90.000-0) D5 = [(5-4)/15] * 90.000 D5 = 6.000 Note que, há depreciação decresce ao longo dos anos. 57 3.4. Método Somatório Inverso dos Dígitos Esse método possui características semelhantes ao apresentado anteriormente, mas se diferencia pelo fato de a depreciação ser desacelerada. A cota de depreciação incide sobre o valor depreciável, de acordo com diferentes frações ano a ano, ou seja, resulta numa depreciação anual crescente (SIMÕES; CERVI; FENNER, 2013). Ao contrário da soma dos dígitos, esse método propicia uma carga anual de depreciação crescente. A escolha entre uma depreciação crescente ou decrescente ocorre de acordo com as características do bem que está sendo depreciado. Sempre será escolhida aquela que beneficie as análises financeiras gerenciais das empresas (FREITAS; SILVA; MACHADO, 2007). Pode ser calculada através da fórmula. Onde: Da – depreciação ao ano N – vida útil econômica SD – somatório dos dígitos periódicos Vi – valor inicial do bem Vf – valor final do bem Nesse método, o somatório dos dígitos periódicos (SD) é realizado da mesma forma que apresentado no método anterior. Para ilustrar esse método de depreciação, utilizaremos o seguinte exemplo. Fábio está abrindo uma fábrica de embalagens plásticas. Para isso, compra um equipamento no valor de R$ 220.000,00, que não possui desgastaste acelerado ao longo do tempo,ou seja, poderá ser utilizado por muitos e muitos anos sem significativos prejuízos em relação à produtividade. Apesar disso, sua vida útil é considerada como 10 anos e ainda poderá ser vendido por R$ 40.000,00 ao final do décimo ano. Como Fábio está iniciando agora seus trabalhos e gostaria de apresentar resultados financeiros positivos, opta por depreciar gerencialmente seu equipamento de forma crescente, para que as parcelas maiores de depreciação passem a incidir quando sua produtividade e vendas já tiverem crescido. Vida útil do equipamento – 10 anos Soma dos dígitos = [10*(10+1)]/2 = 55 Valor de aquisição Período de depreciação Depreciação no ano D = (N/SD) * (Vi – Vf) Valor contábil final 220.000 1º ano 3.272,73 216.727,27 2º ano 6.545,45 210.181,82 3º ano 9.818,18 200.363,64 4º ano 13.090,91 187.272,73 5º ano 16.363,64 170.909,09 6º ano 19.636,36 151.272,73 7º ano 22.909,09 128.363,64 8º ano 26.181,82 102.181,82 9º ano 29.454,55 72.727,27 10º ano 32.727,27 40.000,00 1º ano D1 = (1/55) * (220.000 – 40.000) D1 = 3.272,73 2º ano D2 = (2/55) * (220.000 – 40.000) D2 = 6.545,46 3º ano D3 = (3/55) * (220.000 – 40.000) D3 = 9.818,18 4º ano D4 = (4/55) * (220.000 – 40.000) D4 = 13.090,91 5º ano D5 = (5/55) * (220.000 – 40.000) D5 = 16.363,36 6º ano D6 = (6/55) * (220.000 – 40.000) D6 = 19.636,36 7º ano D7 = (7/55) * (220.000 – 40.000)) D7 = 22.909,09 8º ano D8 = (8/55) * (220.000 – 40.000) D8 = 26.181,82 9º ano D9 = (9/55) * (220.000 – 40.000) D9 = 29.454,55 10º ano D10=(10/55)*(220.000 – 40.000) D10 = 32.727,27 Note que a depreciação aumenta com o passar do tempo. 3.5. Método das quotas variáveis O método das quotas variáveis não considera a passagem do tempo para fins de depreciação de bens e sim o seu uso. Dessa forma, todos os bens serão depreciados na proporção em que são utilizados pelas empresas e não à medida que o tempo passa, como foi visto até aqui. Esse método é indicado para uso em bens cuja taxa de utilização é importante para determinar as condições de produtividade e estado físico em que o bem se encontra (GONÇALVES, 2001). Por outro lado, para bens estáticos como edificações, esse método é impróprio. Esse método de depreciação é bastante utilizado gerencialmente para fábricas e indústrias que produzem itens em larga escala, onde as máquinas necessariamente irão se desgastar na proporção da fabricação dos estoques, na proporção da sua produção (MIMORIA; MONTEIRO, 2019). Para realizar o cálculo da depreciação através desse método, precisamos primeiro definir qual a produtividade 58Engenharia Econômica anual (Pdn) do equipamento que está sendo depreciado e qual a capacidade produtiva total (Pdt). Onde: D – depreciação Pdn – produtividade naquele ano (n) Pdt – produtividade total do equipamento Vi – valor inicial do bem Vf – valor fi nal do bem Observe esse exemplo. Uma máquina de corte, que custa R$ 400.000,00, tem a capacidade produtiva total de 1.000.000 m2, sendo que a produtividade prevista é de 300.000 m2 no ano 1, 250.000 m2 no ano 2, 200.000 m2 no ano 3, 150.000 m2 no ano 4 e 100.000 m2 no ano 5. Encontre qual o valor de depreciação alocado para cada ano ao longo desses 5 anos de vida útil do equipamento, sabendo que ao fi nal deste período não terá valor contábil residual. Valor de aquisição Período de depreciação Depreciação no ano D = (Pdn/ Pdt)*(Vi – Vf) Valor contábil fi nal 400.000 1º ano 120.000 280.000 2º ano 100.000 180.000 3º ano 80.000 100.000 4º ano 60.000 40.000 5º ano 40.000 0 1º ano D1 = (300.000/1.000.000) * (400.000 – 0) D1 = 120.000 2º ano D2 = (250.000/1.000.000) * (400.000 – 0) D2 = 100.000 3º ano D3 = (200.000/1.000.000) * (400.000 – 0) D3 = 80.000 4º ano D4 = (150.000/1.000.000) * (400.000 – 0) D4 = 60.000 5º ano D5 = (100.000/1.000.000) * (400.000 – 0) D5 = 40.000 Note que, nesse método de depreciação os valores a serem lançados serão proporcionais à produção do período, ou seja, quanto menor for a produção, menor será a despesa a ser lançada no resultado. 3.6. Método Fundo de Renovação (Sinking Fund) Esse método tem como diferencial a intenção de criar um fundo de amortização, visando a reposição do bem que está sendo depreciado, quando acabar sua vida útil. Dessa forma, esse método não trata da perda de valor dos bens depreciados, mas do objetivo de substituir o bem ao fi nal da sua vida útil (FREITAS; SILVA; MACHADO, 2007). Sua principal característica é ter um objetivo duplo, ou seja, além da necessidade de depreciar o bem, alia o planejamento de recursos fi nanceiros para a substituição do item ao fi nal da sua vida útil, mediante a constituição de um fundo, o qual é formado por uma contribuição periódica em dinheiro, acrescida de juros de sua aplicação a determinada taxa anual (GONÇALVES, 2001). Como visto, esse método permite que se faça uma reserva de capital, sobre a qual incidem juros, de modo que ao fi nal da vida útil econômica do bem a empresa teria recursos sufi cientes para sua substituição (SIMÕES; CERVI; FENNER, 2013). Podemos calcular a quota de depreciação anual (a), sufi ciente para cobrir a substituição do bem ao fi nal do período, através da seguinte fórmula. Onde: a – quota de depreciação anual Vi – valor inicial do bem Vf – valor fi nal do bem i – taxa de juros (ao ano) n – vida útil econômica do bem (anos) Depois de encontrarmos a quota de depreciação, devemos encontrar a parcela de depreciação anual, através da fórmula: Dn = a (1 + i) n-1 Onde: Dn – depreciação no período n a – quota de depreciação i – taxa de juros (ao ano) n – período atual Para entender como funcionam os cálculos para esse método, vamos utilizar novamente o exemplo da indústria de calçados Pise Bem, que realiza o investimento em uma máquina de costura no valor de R$ 200.000,00 e pretende permanecer com ela pelos próximos 10 anos. Ao fi nal do décimo ano, a empresa venderá a máquina por R$ 40.000,00 e comprará uma nova. Para isso, o gestor fi nanceiro decide agora realizar um fundo de investimento, para que seja possível comprar o novo equipamento ao fi nal do décimo ano. A melhor taxa de juros encontrada no mercado para essa operação foi de 12% ao ano. Calcule a quota de depreciação anual. 59 Valor a ser depreciado Quota de depreciação Período de depreciação Depreciação no ano Dn = a (1 + i)n-1 Valor contábil fi nal 200.000 - 40.000 = 160.000 9.117,47 1º ano 9.117,47*(1 + 0,12)0 = 9.117,47 190.882,53 2º ano 9.117,47*(1 + 0,12)1 = 10.211,56 180.670,97 3º ano 9.117,47*(1 + 0,12)2 11.436,95 169.234,02 4º ano 9.117,47*(1 + 0,12)3 12.809,38 156.424,64 5º ano 9.117,47*(1 + 0,12)4 = 14.346,51 142.078,13 6º ano 9.117,47*(1 + 0,12)5 = 16.068,09 126.010,04 7º ano 9.117,47*(1 + 0,12)6 = 17.996,26 108.013,78 8º ano 9.117,47*(1 + 0,12)7 = 20.155,81 87.857,96 9º ano 9.117,47*(1 + 0,12)8 = 22.574,51 65.283,45 10º ano 9.117,47*(1 + 0,12)9 = 25.283,45 40.000,00 a = (Vi – Vf) * (i/[(1+i)n-1]) a = (200.000 – 40.000) * (0,12/[(1+0,12)10 – 1]) a = 160.000 * 0,06 a = 9.117,47 Perceba que se somarmos os valores referentes às depreciações no período 9117.46 + 10211.56 + 11436.94 + 12809.38 + 14346.50 + 16068.09 + 17996.26 + 20155.81 + 22574.51 + 25283.45 = 160.000 que, somado aos 40.000 da venda do equipamento antigo, é exatamente os 200.000 para a compra de um novo equipamento similar ao velho depreciado. Diante do exposto, percebe-se que as empresas podem escolher, dentre os métodos disponíveis, aquele que melhor possa representar a realidade de funcionalidade da operação da empresa, a fi m de que as despesas geradas e lançadas na DRE gerencial possam refl etir no momento, o resultado real gerado na operação do negócio (MIMORIA; MONTEIRO, 2019). 4- Efeito da depreciação sobre o Imposto de Renda A taxa de depreciação é determinada de acordo com o tempo de vida útil do ativo. A maior parte das empresas utiliza as taxas máximas de depreciação definidas pela Secretaria da Receita Federal. As empresas que utilizam o Lucro Real para apuração do Imposto de Renda (IRPJ) e a Contribuição Social (CSSL) devem utilizar os percentuais fi xados pelo Fisco em virtude das limitações existentes na dedução das despesas de depreciação que o próprio fi sco estipula (CUMARÚ, 2015). As principais taxas anuais de depreciação normalmente admitidas pelo fi sco são: TIPO DE BEM TAXA DE DEPRECIAÇÃO ANUAL ANOS DE VIDA ÚTIL CONSIDERADA Edifícios 4% 25 Máquinas e Equipamentos 10% 10 Instalações 10% 10 Móveis e utensílios 10% 10 Equipamentos de informática 20% 5 Tratores 25% 4 Motociclos 25% 4 Veículos 20% 5 Tabela – principais taxas de depreciação anual. Fonte: elaborado pela autora. As empresas devem utilizar o método de depreciação constante a partir das taxas defi nidas pela Receita Federal para o cálculo da depreciação a fi m de apurar a tributação do imposto de renda pessoa jurídica e contribuição social. De acordo com a Receita Federal, a depreciação do imobilizado poderá ser reconhecida como uma despesa no período de sua apuração (MONTEIRO e RIOS, 2015). As empresas somente têm o direito de utilizar taxas diferentes das estabelecidas pela Secretaria da Receita Federal, desde que comprovem essa adequação e que seja realizada a alteração por decisão administrativa superior ou sentença judicial baseada em laudo técnico adequado. Observando a estrutura de um Demonstrativo de Resultados do Exercício (DRE) podemos perceber como a depreciação infl uencia na tributação do Imposto de Renda e Contribuição Social. 60Engenharia Econômica Receita Operacional Bruta (-) Vendas anuladas (-) Descontos concedidos (-) IPI (-) ICMS sobre vendas (-) (-) (-) PIS CONFINS ISS = Receita Operacional Líquida (-) CPV, CMV, CSP = Resultado Operacional Bruto (-) Despesas com vendas (-) Despesas operacionais (-) Despesas administrativas (-) Despesas fi nanceiras (+) Receitas fi nanceiras (+) Outras Receitas Operacionais (-) Outras despesas operacionais (depreciação, amortização, etc) = Resultado Operacional Líquido (-) Receitas não operacionais (-) Despesas não operacionais = Resultado operacional líquido do exercício antes dos tributos sobre o lucro (LAIR) (-) Provisão para Contribuição Social (CSLL) (-) Provisão para Imposto de Renda (IR) = Resultado operacional líquido do exercício após o Imposto de Renda (-) Participações Minoritárias = Resultado Operacional Líquido do Exercício Note que a depreciação é deduzida do resultado da empresa antes da incidência do Imposto de Renda e da Contribuição Social, ou seja, quanto maior for o valor da depreciação, menor será a base de cálculo do tributo. Por isso, a importância dada pela Receita Federal, para que não haja apropriações impróprias. Ao fi nal desta sexta aula, vamos recordar sobre o que aprendemos até aqui. Retomando a aula 1-Imobilizado Nesta seção, explicamos que um ativo imobilizado é aquele que possui natureza relativamente permanente, que pode ser mantido na empresa para a utilização na produção de mercadorias ou prestação de serviços. A vida útil de um bem pode ser defi nida como o tempo que a empresa possui para usufruir de determinado ativo. 2- Depreciação Existem várias formas de calcular as depreciações, que abordam diferentes aspectos, em especial da característica do equipamento e do tipo de processo produtivo. 3- Métodos de depreciação O Método linear de depreciação consiste em dividir o valor do bem do ativo pelo tempo de vida útil. No Método Saldo Decrescente, a depreciação decresce com o passar do tempo. O método de depreciação somatório dos dígitos é uma outra forma de depreciação acelerada. No Método Somatório Inverso dos Dígitos, a depreciação é desacelerada. O método das quotas variáveis não considera a passagem do tempo para fi ns de depreciação de bens e sim o seu uso. O Método Fundo de Renovação tem como diferencial a intenção de criar um fundo de amortização, visando a reposição do bem que está sendo depreciado. 4- Efeito da depreciação sobre o Imposto de Renda A taxa de depreciação é determinada de acordo com o tempo de vida útil do ativo. GONÇALVES, Constantino de Gaspari. Administração de imobilizado enfocando a depreciação. UNOPAR Cient., Ciênc. Juríd. Empres., Londrina, v. 2, n. 2, p. 67-76, set. 2001. SIMÕES, Danilo; CERVI, Ricardo Ghantous; FENNER, Paulo Torres. Análise da Depreciação do Forwarder com Aplicação do Custo Anual Uniforme Equivalente. Tekhne e Logos, Botucatu-SP, v. 4, n. 2, ago. 2013. PAES, Renan Fonseca; ULYSSES, Cláudio; COELHO, Ferreira. Análise dos Critérios de Depreciação das Companhias do Subsetor de Transportes Listadas Na Bovespa. Revista de Contabilidade do Mestrado em Ciências Contábeis da UERJ, Rio de Janeiro, v. 23, n. 3, p.18-33, set. 2018. MONTEIRO, Vivian Barbosa; RIOS, Ricardo Pereira. Depreciação Aspecto Societário e Fiscal: Um Estudo de Caso dos Impactos na Empresa MBS. Revista Eletrônica Gestão e Negócios, São Roque, v. 1, n. 1, jan. 2015. CUMARÚ, Hyara Pereira. Depreciação do Imobilizado nas Empresas Listadas nos Diferentes Níveis de Governança Corporativa da Bm&F Bovespa. 2015. 72 f. TCC (Graduação) - Curso de Ciências Contábeis e Atuariais, Universidade de Brasília, Brasília, 2015. FREITAS, Luis Carlos de; SILVA, Márcio Lopes da; MACHADO, Carlos Cardoso. Influência do Cálculo de Depreciação no Imposto de Renda e no Fluxo de Caixa de uma Atividade de Transporte Florestal. Revista Árvore, Viçosa-MG, v. 31, n. 2, p.257-264, jan. 2007. MIMORIA, Fatima Andrade; MONTEIRO, Lucia Helena. O Impacto da Depreciação na Apuração do Lucro Real em uma Empresa do Ramo Industrial. 2019. 27 f. Monografia (Especialização) - Curso de Pós-graduação em Planejamento e Legislação Tributária, Centro Universitário FAMETRO, Fortaleza, 2019. Vale a pena ler Vale a pena 61 Como Calcular a Depreciação - Depreciação de Máquinas e Equipamentos - Consultoria a Distância. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=b2__ NCuLGhA. Acesso em: 25 de fevereiro de 2020. Depreciação (Contabilidade). Disponível em: https:// www.youtube.com/watch?v=125pMbQbvHc. Acesso em: 25 de fevereiro de 2020. Depreciação e Amortização: DUAS despesas REAIS sem efeito CAIXA. Disponível em: https://www.youtube. com/watch?v=_oUrGoMPVCU. Acesso em: 25 de fevereiro de 2020. Vale a pena assistir Minhas anotações