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ESTRADASESTRADAS Estradas Luisa de Moura Leão Luisa de Moura Leão GRUPO SER EDUCACIONAL gente criando o futuro Quando se fala de engenharia de estradas, logo vem à cabeça a curiosidade referente à grandiosidade de projetos e operações em inúmeras vias. Para entender a ciência por trás das estradas, elas devem ser olhadas sob um espectro amplo dentro da En- genharia Civil, visto que o projeto de concepção de uma via é multidisciplinar, sendo necessário que o engenheiro projetista se atente a várias etapas de implementação da via. A concepção de projeto, de forma primordial, faz o reconhecimento total da área de implantação, ou do atual estado de conservação, caso seja uma via já delimitada. Para formulação de um pré-projeto, são necessárias projeções de tráfego a longo prazo e a viabilidade econômica de implantação do projeto demandado. Somado a isso, é essencial que sejam observadas as feições hidrológicas e topográ� cas a serem atra- vessadas, sem esquecer das características geotécnicas do solo local. Assim, o projeto pode ser acertado desde que dentro de certas inferências, de modo a começar a ser concebido, se fundamentando na disposição geométrica do local, isto é, através da composição de curvas, rampas e outras de� nições espaciais pertinentes ao projeto e que melhor se adaptem ao contexto. Capa_SER_ENGPROD_EST.indd 1,3 23/11/2020 11:21:49 © Ser Educacional 2020 Rua Treze de Maio, nº 254, Santo Amaro Recife-PE – CEP 50100-160 *Todos os gráficos, tabelas e esquemas são creditados à autoria, salvo quando indicada a referência. Informamos que é de inteira responsabilidade da autoria a emissão de conceitos. Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida por qualquer meio ou forma sem autorização. A violação dos direitos autorais é crime estabelecido pela Lei n.º 9.610/98 e punido pelo artigo 184 do Código Penal. Imagens de ícones/capa: © Shutterstock Presidente do Conselho de Administração Diretor-presidente Diretoria Executiva de Ensino Diretoria Executiva de Serviços Corporativos Diretoria de Ensino a Distância Autoria Projeto Gráfico e Capa Janguiê Diniz Jânyo Diniz Adriano Azevedo Joaldo Diniz Enzo Moreira Luisa de Moura Leão DP Content DADOS DO FORNECEDOR Análise de Qualidade, Edição de Texto, Design Instrucional, Edição de Arte, Diagramação, Design Gráfico e Revisão. SER_ENGPROD_EST_UNID1.indd 2 19/11/2020 14:17:28 Boxes ASSISTA Indicação de filmes, vídeos ou similares que trazem informações comple- mentares ou aprofundadas sobre o conteúdo estudado. CITANDO Dados essenciais e pertinentes sobre a vida de uma determinada pessoa relevante para o estudo do conteúdo abordado. CONTEXTUALIZANDO Dados que retratam onde e quando aconteceu determinado fato; demonstra-se a situação histórica do assunto. CURIOSIDADE Informação que revela algo desconhecido e interessante sobre o assunto tratado. DICA Um detalhe específico da informação, um breve conselho, um alerta, uma informação privilegiada sobre o conteúdo trabalhado. EXEMPLIFICANDO Informação que retrata de forma objetiva determinado assunto. EXPLICANDO Explicação, elucidação sobre uma palavra ou expressão específica da área de conhecimento trabalhada. SER_ENGPROD_EST_UNID1.indd 3 19/11/2020 14:17:28 Unidade 1 - Conceitos gerais para o projeto geométrico de rodovias Objetivos da unidade ........................................................................................................... 12 Noções sobre classificação técnica e funcional das vias .......................................... 13 Classificação funcional de vias .................................................................................... 13 Classificação técnica de vias ........................................................................................ 18 Classificação das rodovias brasileiras ........................................................................... 20 Conceitos para projetos planialtimétrico e altimétrico de vias urbanas e rodovias 24 Conceitos teóricos e práticos sobre o levantamento topográfico ......................... 26 Escolha do traçado de rodovias ....................................................................................... 31 Reconhecimento do terreno .......................................................................................... 33 Exploração para o projeto geométrico ........................................................................ 36 Elementos do projeto geométrico ................................................................................. 37 Traçado das pistas .......................................................................................................... 42 Sintetizando ........................................................................................................................... 44 Referências bibliográficas ................................................................................................. 45 Sumário SER_ENGPROD_EST_UNID1.indd 4 19/11/2020 14:17:28 Sumário Unidade 2 - Elementos do projeto geométrico Objetivos da unidade ........................................................................................................... 49 Introdução aos elementos do projeto geométrico ......................................................... 50 Projeto em planta ................................................................................................................. 52 Elementos constituintes do projeto em planta ........................................................... 54 Curvas circulares simples .............................................................................................. 57 Curvas circulares com transição .................................................................................. 59 Superlargura .................................................................................................................... 63 Perfil longitudinal................................................................................................................. 65 Elementos constituintes do perfil longitudinal ........................................................... 66 Greides retos .................................................................................................................... 67 Curvas verticais ............................................................................................................... 69 Seções transversais............................................................................................................. 70 Elementos constituintes da seção transversal .......................................................... 72 Superelevação ................................................................................................................. 78 Sintetizando ........................................................................................................................... 83 Referências bibliográficas ................................................................................................. 84 SER_ENGPROD_EST_UNID1.indd 5 19/11/2020 14:17:28 Sumário Unidade 3 - Interseções e movimentação de terra Objetivos da unidade ........................................................................................................... 86 Princípios das interseções ................................................................................................. 87 Correntes de tráfego ....................................................................................................... 91 Interseções em nível ....................................................................................................... 94 Interseções em desnível ................................................................................................ 95 Critérios de escolha ........................................................................................................ 96 Distânciasfechadas; • Locação das obras de arte próximas às curvas. ESTRADAS 43 SER_ENGPROD_EST_UNID1.indd 43 19/11/2020 14:17:41 Sintetizando Nessa unidade, se aprendeu um pouco sobre como as rodovias são classi- ficadas. Através dos critérios técnicos do DNIT, base para o Código de Trânsito Brasileiro e da classificação jurisdicional que se dá pela posição geográfica das rodovias, em seu ponto de partida e final. Em síntese, as rodovias no Brasil se dividem entre três jurisprudências: municipal, estadual ou federal. As federais, do mesmo modo que a maioria das outras rodovias, têm um sistema de nume- ração que ajuda a identificar o sentido da rodovia. Os trabalhos de levantamento planialtimétrico são essenciais para deter- minação de todo o projeto geométrico da rodovia. Com o uso das ferramentas corretas, como o levantamento terrestre e por aerofotogrametria, se pode fa- zer um levantamento satisfatório de todo o relevo do terreno, o que ajuda na exatidão dos dados e dos cálculos na construção da rodovia. Por fim, foram destrinchadas todas as condicionantes que influem na esco- lha desse traçado e quais as dificuldades que se pode encontrar pelo caminho, às quais se deve atentar para dar início e fim à fase preliminar do projeto geo- métrico de estradas sem problemas. Dessa forma, é possível compreender os requisitos iniciais para composição do projeto geométrico. ESTRADAS 44 SER_ENGPROD_EST_UNID1.indd 44 19/11/2020 14:17:41 Referências bibliográficas ANTT - Agência Nacional de Transportes Terrestres. Concessionárias. Disponível em: . Acesso em: 09 set. 2020. AASHTO - American Association of State Highway and Trasportation Officials. A poli- cy on geometric design of highways and streets. 7. ed. Washington D.C.: AASHTO, 2018. BRANDALIZE, M. C. B. Estudo da estrada e sua importância. Disponível em: . Acesso em: 09 set. 2020. BRANDÃO, M. L. Classificação das vias. Trânsito Ideal. Disponível em: . Acesso em: 09 set. 2020. BRASIL. Lei n° 10.233, de 05 de junho de 2001. Dispõe sobre a reestruturação dos transportes aquaviário e terrestre, cria o Conselho Nacional de Integração de Políticas de Transporte, a Agência Nacional de Transportes Terrestres, a Agên- cia Nacional de Transportes Aquaviários e o Departamento Nacional de In- fraestrutura de Transportes, e dá outras providências. Brasília: Poder Executivo, 06 set. 2001. Disponível em: . Acesso em: 09 set. 2020. ______. Lei n° 9.503, de 23 de setembro de 1997. Institui o Código de Trânsito Bra- sileiro. Brasília: Poder Executivo, 25 set. 1997. Disponível em: . Acesso em: 09 set. 2020. ______. Ministério dos Transportes. Departamento Nacional de Estradas de Roda- gem. (DNER) Diretoria de Desenvolvimento Tecnológico. Divisão de Capacitação Tecnológica. Manual de projeto geométrico de rodovias rurais. Publicação IPR- 706. Rio de Janeiro: DNER, 1999. Disponível em: . Acesso em: 09 set. 2020. ______. Ministério dos Transportes. Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. Diretoria de Planejamento e Pesquisa. Coordenação Geral de Estu- dos e Pesquisa. Instituto de Pesquisas Rodoviárias. Manual de pavimentação. Publicação IPR-719. 3. ed. Rio de Janeiro: DNIT, 2006. Disponível em: . Acesso em: 09 set. 2020. ESTRADAS 45 SER_ENGPROD_EST_UNID1.indd 45 19/11/2020 14:17:41 ______. Ministério dos Transportes. Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. Diretoria de Planejamento e Pesquisa. Coordenação Geral de Es- tudos e Pesquisa. Instituto de Pesquisas Rodoviárias. Diretrizes básicas para elaboração de estudos e projetos rodoviários – escopos básicos/instruções de serviço. Publicação IPR-726. 3. ed. Rio de Janeiro: DNIT, 2006. Disponível em: . Acesso em: 09 set. 2020. ______. Ministério dos Transportes. Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. Diretoria de Planejamento e Pesquisa. Coordenação Geral de Estudos e Pesquisa. Instituto de Pesquisas Rodoviárias. Diretrizes básicas para elaboração de estudos e projetos rodoviários – instruções para apre- sentação de relatórios. Publicação IPR-727. Rio de Janeiro: DNIT, 2006. Disponí- vel em: . Acesso em: 09 set. 2020. ______. Ministério dos Transportes. Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. Diretoria Executiva. Instituto de Pesquisas Rodoviárias. Manual de implantação básica de rodovia. Publicação IPR-742. Rio de Janeiro: DNIT, 2010. Disponível em: . Acesso em: 09 set. 2020. DER/SC - Departamento de Estradas de Rodagem de Santa Catarina. Rodovias. Disponível em: . Acesso em: 09 set. 2020. DER/SC - Departamento de Estradas de Rodagem de Santa Catarina. Diretoria de Estudos e Projetos. Diretrizes para a concepção de estradas: condução do traçado. DCE-C. Florianópolis: DER/SC, 2000. Disponível em: . Acesso em: 09 set. 2020. MANZOLI, A. Projeto de estradas. Disponível em: . Acesso em: 09 set. 2020. MINAS GERAIS. Rodovias. Disponível em: . Acesso em: 09 set. 2020. ESTRADAS 46 SER_ENGPROD_EST_UNID1.indd 46 19/11/2020 14:17:41 PIMENTA, C. R. T.; OLIVEIRA, M. P. Projeto geométrico de rodovias. 3. ed. São Carlos: Rima, 2004. PONTES FILHO, G. Estradas de rodagem: Projeto geométrico. São Carlos: [s. l.], 1998. SÃO PAULO (estado). Secretaria de Transportes. Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo (DER/SP). Classificação e Codificação das Rodovias Estaduais de São Paulo. São Paulo: DER/SP, 2005. Disponível em: . Acesso em: 09 set. 2020. SÃO PAULO (estado). Secretaria de Transportes. Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo (DER/SP). Manual básico de estradas e ro- dovias vicinais: planejamento, projeto, construção, operação. São Paulo: DER/ SP, 2012. SÃO PAULO (estado). Secretaria de Transportes. Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo (DER/SP). Relatório Técnico: Projeto de En- genharia para Implantação de Rodovias. São Paulo: DER/SP, 2005. ESTRADAS 47 SER_ENGPROD_EST_UNID1.indd 47 19/11/2020 14:17:41 ELEMENTOS DO PROJETO GEOMÉTRICO 2 UNIDADE SER_ENGPROD_EST_UNID2.indd 48 19/11/2020 15:32:29 Objetivos da unidade Tópicos de estudo Entender a função dos elementos em um projeto geométrico; Delimitar as particularidades dos elementos do projeto; Analisar criticamente os requisitos inerentes à escolha de cada um. Introdução aos elementos do projeto geométrico Projeto em planta Elementos constituintes do projeto em planta Curvas circulares simples Curvas circulares com transição Superlargura Perfil longitudinal Elementos constituintes do perfil longitudinal Greides retos Curvas verticais Seções transversais Elementos constituintes da seçãotransversal Superelevação ESTRADAS 49 SER_ENGPROD_EST_UNID2.indd 49 19/11/2020 15:32:29 Introdução aos elementos do projeto geométrico A formulação do projeto geométrico depende da delimitação do traça- do, escolhido pelas condições de relevo. Dessa forma, os trechos podem ser compostos de curvas, retas, pontos de passagem e interseções, e o mesmo vale para o layout da pista, que pode ser dupla ou simples. Estes critérios vão de encontro à classificação técnica, definida pelos requisitos contidos no Manual de Projeto Geométrico de Estradas Rurais – IPR 706 (BRASIL, 1999). Ainda em relação ao IPR 706, é imprescindível que o mesmo seja utilizado para a defi nição das regras que cercam o projeto geométrico de rodovias e ofe- recem, entre outros, a forma adequada de criação e implantação do projeto. Apesar de a data remeter à década de 90, este manual ainda está vigente e é a principal diretriz para orientação dos projetos. Algumas informações complementares ao projeto geométrico também po- dem ser encontradas no Manual de Pavimentação – IPR 719 (BRASIL, 2006a), que apresenta as questões geométricas inerentes à etapa de pavimentação, e no Manual de Implantação Básica da Rodovia – IPR 742 (BRASIL, 2010). Dentre outros assuntos, os manuais abordam a necessidade de que o projeto geomé- trico evite curvas fechadas, situações com grandes declividades e traçados com pouca visibilidade, entre outros, que colocam o usuário em risco. Pontes Filho (1998) reuniu de forma sucinta as condições apresentadas nes- tes manuais, evidenciando melhorias a serem observadas na composição do projeto geométrico e que devem ser levadas em conta. São elas: • As curvas devem ter o maior raio possível; • A rampa máxima deve ser empregada em casos particulares e com a me- nor extensão possível; • A visibilidade do motorista deve ser assegurada em todo o trajeto, sobre- tudo em trechos com interseções e em curvas horizontais e verticais; • Devem ser compensados os cortes e aterros; • As distâncias de transporte devem ser as menores possíveis. Como mencionado pelo autor, é contraindicado o uso de curvas fecha- das, devendo então o projetista optar por soluções que não abordem o uso de tangentes (retas) longas somadas a curvas de raio pequeno. Atualmente, ESTRADAS 50 SER_ENGPROD_EST_UNID2.indd 50 19/11/2020 15:32:29 existem condições de execução mais adequadas dos traçados, que favorecem uma situação contrária a esta. Entre alguns problemas que podem ser cita- dos nesse tipo de projeto, sobrepõe-se que o grande tempo trafegando em curvatura nula pode reduzir a atenção do condutor. Este trajeto tido como monótono pode ser causa de acidentes, bem como levar à extrapolação da velocidade do trecho. Assim, tomando como base os requisitos pré-definidos para a composição dos trechos e a associação de retas e curvas, pode-se perceber que o método escolhido deve ser apropriadamente interligado ao levantamento topográfi- co obtido para que haja o lançamento correto do traçado em curvas de raios maiores, sendo estas conectadas a pequenas tangentes. Mas é importante ressaltar que as retas (tangentes) e curvas são apenas alguns dos elementos inerentes ao projeto geométrico em representação. Pontes Filho (1998) organizou estas partes intrínsecas ao projeto geométri- co sobre representações axiais e transversais da seguinte forma, evidencia- da no Diagrama 1. DIAMAGRAMA 1. ELEMENTOS GEOMÉTRICOS DE UMA ESTRADA Axiais Planimétricos Tangentes Curvas horizontais Greides retos Curvas verticais Altimétricos Seções em aterro Seções em corte Seções mistas Transversais Ele m en to s g eo m ét ric os Fonte: PONTES FILHO, 1998, p. 30. (Adaptado). ESTRADAS 51 SER_ENGPROD_EST_UNID2.indd 51 19/11/2020 15:32:29 Como demonstra a figura, a composição do projeto geométrico utili- za como base diversas perspectivas de visualização, cada uma com suas particularidades. Assim, uma estrada pode ser visualizada e projetada quanto a seus elementos planimétricos mostrados no projeto em planta da via, composto basicamente das tangentes e curvas horizontais, como dito anteriormente. No entanto, além disso também estão presentes os elementos altimétricos do projeto, evidenciados no perfi l longitudinal, que mostra as rampas (greides retos) e curvas verticais, dependendo da inclinação a ser vencida no terreno. Outro ponto relevante é a seção transversal do terreno em estudo, que dentro da composição da estrada dá a perspectiva do entorno da via, fator importante para os trabalhos anexos de terraplenagem, drenagem, pavimentação e prote- ção, entre outros. Projeto em planta Para a constituição dos pontos principais da rodovia, é necessário que ocorra o estaqueamento do terreno em pontos de interesse sucessivos ao longo do eixo do projeto, que serão materializados posteriormente. Em geral, a precisão utilizada para o controle do projeto é dada pela marcação de pon- tos a cada 20 metros de distância. Todavia, podem haver pontos entre estas estacas – denominados estacas quebradas – que são nomeados conforme o exemplo: 20 + 2,87 m. Estes pontos de estacas quebradas são utilizados em situações de grande precisão, como em obras de arte, interseções e curvas. Assim, a estaca zero dentro do estaqueamento é aplicada no ponto de início e dá o ponto de partida do projeto, sendo as outras sucessivamente defi nidas. Com base nestes detalhamentos, a planta do projeto deve ser desenhada em escala 1:1000 (SÃO PAULO, 2012, p. 32). De forma simplifi cada, a Figura 1 mostra onde se aplicam as unidades básicas do projeto, os trechos de reta, denominados tangentes, e os trechos de curva, curvando-se a esquerda ou à direita confor- me a necessidade diante do relevo. ESTRADAS 52 SER_ENGPROD_EST_UNID2.indd 52 19/11/2020 15:32:29 Figura 1. Elementos planos do eixo de uma rodovia. Fonte: LEE, 2000, p. 45. (Adaptado). Final Tangentes Início Curva horizontal à esquerda Curvas horizontais à direita Vértices da poligonal Se nti do de pe rcu rso As tangentes são trechos que se justificam em relevos muito planos e que, devido ao traçado retilíneo, se encaixam bem na paisagem natural local. Por outro lado, as curvas são necessárias em locais nos quais as tangentes não são adequadas, ou seja: o trecho tende a ser direcionado à esquerda ou à direita, conforme a necessidade do traçado diante do relevo encontrado. O IPR 706 (BRASIL, 1999, p. 62) ainda justifica o uso de curvas pelo au- mento do campo visual do motorista das áreas marginais, por oferecer vi- são variada e dinâmica e por estimular o senso de previsão e visão não periférica como na tangente. Porém, o projeto relacionado à associação de curvas e tangentes não é tão simples assim. No projeto geométrico de rodo- vias, deve-se evitar um trecho de longas tangentes com interligação por curvas de raio curto, conforme demonstra a Figura 2. O caso mais adequado é o último, posto que aprimora o uso de curvas de raios longos e tangentes curtas para interligação. EXPLICANDO Trechos excessivamente longos em tangente somados a curvas de raio curto são indesejáveis, pois “[...] os arcos de circunferência das curvas devem ser tão amplos quanto a topografia o permitir, sendo o certo con- cordá-los com pequenas tangentes que pareçam, em perspectiva, partes integrantes de curvas compostas e contínuas; e que propiciem distâncias de visibilidade adequadas mesmo nos trechos em curva. As tangentes longas devem ser evitadas, exceto em condições topográficas especiais, onde se harmonizem com a paisagem, ou em travessias urbanas onde a ordem dominante seja a retilínea” (LEE, 2000, p. 33). ESTRADAS 53 SER_ENGPROD_EST_UNID2.indd 53 19/11/2020 15:32:29 Figura 2. Tangentes longas e curvas de raio pequeno (A); e curvas de raio longo e tangentes curtas (B). Fonte: BRASIL, 1999, p. 64. (Adaptado). A B Elementos constituintes do projeto emplanta Com as imagens apresentadas, é possível perceber que a representação em planta é fundamentada pelo levantamento planialtimétrico. Tomando como base as diretrizes do Departamento de Estradas e Rodagem de São Paulo (SÃO PAULO, 2012), o projeto em planta deve conter o eixo da estrada, as bordas da pista, pontos notáveis do alinhamento horizontal, a localização e limite das obras de arte recorrentes, especiais e de contenção (muros de arrimo, por exemplo) e as linhas indicativas dos limites aproximados da terraplenagem nos limites da faixa de domínio. Muitos destes elementos ainda serão abordados de forma mais aprofunda- da, mas, para um melhor entendimento dos componentes envolvidos no pro- jeto em planta mencionados anteriormente, o IPR 696 (BRASIL, 1996) atesta da seguinte maneira: 1. Planta: projeção horizontal de um levantamento topográfi co; ESTRADAS 54 SER_ENGPROD_EST_UNID2.indd 54 19/11/2020 15:32:29 2. Eixo do projeto: linha que representa, em planta, o lugar geométrico dos pontos médios da plataforma da rodovia. É denominado também de traçado; 3. Estacas: pontos situados sobre o eixo e que servem para defini-lo; 4. Estacas inteiras: localizadas de 20 em 20 metros a partir da origem; 5. Estacas intermediárias: localizam-se entre duas estacas inteiras. São de- signadas pelo número da estaca inteira de menor valor seguido da distância até esta estaca com o sinal de mais; 6. Piquetes: peças de madeira cravadas no terreno, nos pontos correspon- dentes às estacas; 7. Testemunhas: peças de madeira cravadas ao lado esquerdo ou nas costas dos piquetes e afastadas de 20 a 30 cm destes, onde fica o seu número correspondente; 8. Velocidade diretriz: ou velocidade de projeto, é selecionada para fins de projeto da via, condicionando as características da mesma; 9. Tangente: trecho retilíneo do eixo da estrada; 10. Ponto de interseção (PI): ponto em que se cortam os prolongamentos de duas tangentes sucessivas; 11. Deflexão ou ângulo de deflexão (∅): ângulo com centro no PI que o prolongamento de uma tangente cria com a tangente seguinte. Pode se posi- cionar à direita ou à esquerda, conforme a orientação da segunda tangente e pelo sentido do estaqueamento; 12. Curva circular ou concordância: arco de circunferência que concorda geo- metricamente duas tangentes sucessivas. É caracterizada por seu raio R e o seu grau G, definido como ângulo central de um segmento cuja corda mede 20 metros; 13. Corda: distância em reta entre o PC e o PT; 14. Ponto de curva (PC): ponto de contato da curva circular com a pri- meira tangente; 15. Ponto de tangente (PT): ponto de contato da curva circular com a segun- da tangente; 16. Ângulo central (AC): ângulo formado pelos raios da curva que passam pelo PC e PT; 17. Desenvolvimento (D): comprimento da curva entre o PC e PT; 18. Tangente externa (T): distância da curva que vai do PI até o PC ou PT; 19. Deflexão total (∅t): ângulo formado pela corda que liga o PC ao PT com qualquer uma das tangentes, sendo igual à metade do ângulo central; ESTRADAS 55 SER_ENGPROD_EST_UNID2.indd 55 19/11/2020 15:32:29 20. Curva de transição: ramo de uma curva especial interposta entre uma das tangentes e a curva circular. É projetada para atender a várias finalidades, evitando principalmente o surgimento brusco da força centrífuga na mudança do trecho de reta para o circular. Assim, a curva de transição existe para fazer a variação gradativa decrescente do raio de curvatura, desde o ponto de contato com a tangente até o ponto em comum com a curva circular, por meio do uso de mecanismos como a superlargura e a superelevação; 21. Deslocamento da curva principal (t): valor da translação para o lado interno da curva circular (denominada principal), a fim de permitir a interposição do ramo de transição; 22. Ângulo total de transição (∅c): ângulo formado pelas duas normais à curva de transição, que passam por seus pontos de contato com a tangente e com a curva principal; 23. Ângulo central restante (∅): parcela que resta do ângulo central da curva circular depois de deduzidos os ângulos totais de dois ramos de transição; 24. Comprimento de transição (lc): extensão total de cada ramo de transição; 25. Desenvolvimento da curva principal (Dc): comprimento da curva circu- lar restante, ou principal, compreendido entre SC e CS; 26. TS: ponto de contato do primeiro ramo de transição com a primeira tangente; 27. SC: ponto de contato do primeiro ramo de transição com a curva principal; 28.CS: ponto de contato do segundo ramo de transição com a curva principal; 29. ST: ponto de contato do segundo ramo de transição com a segunda tangente. Os elementos mencionados são especialmente relativos aos projetos específicos das curvas aplicadas. Para tanto, existem classificações das curvas quanto a sua aplicação no traçado: são as curvas horizontais sim- ples e curvas horizontais com transição. Habitualmente, é possível en- contrar tais nomenclaturas como curvas circulares de concordância hori- zontal com ou sem transição. A curva de uso é escolhida de acordo com o traçado dado, e a respectiva posição das tangentes visa, em um primeiro momento, a análise visual e de tentativa. Esta estimativa pode se dar com o uso de gabaritos sobre a planta em concordância com o alinhamento das tangentes, verificando o raio da curva que melhor atende aos objetivos do projeto e, assim, fixando o raio da curva. ESTRADAS 56 SER_ENGPROD_EST_UNID2.indd 56 19/11/2020 15:32:29 Curvas circulares simples Sucintamente, as curvas horizontais simples são arcos diretamente li- gados às tangentes. Neste caso, o raio da curva adotado é aquele mais adequado em relação ao terreno, mas de forma que também respeite os valores das diretrizes de segurança e de acordo com a velocidade de pro- jeto. Assim: • PI: ponto de interseção das tangentes (prolongamento); • PC: ponto de curva (início da curva); • PT: ponto de tangência (fi m da curva); • t: tangente externa da curva; • G: grau da curva (com a corda padrão de 20 m); • D: desenvolvimento da curva circular; • R: raio da curva; • AC: ângulo de defl exão entre as tangentes (ângulo central da curva); • O: Centro da curva circular. Para a formulação da curva, pode-se observar que seu início se dá no ponto de curva (PC ), que pode ser à direita (PCD) ou à esquerda (PCE ). A outra extremidade recebe o nome de ponto de tangência (PT ) e dá origem à tangente seguinte à curva. A fim de que se chegue aos resultados ine- rentes à implantação da curva horizontal simples, são necessários cálculos para encontrar os diversos fatores citados anteriormente. Assim, o primei- ro passo para o cálculo da curva horizontal simples é definir o valor do raio da curva (R). Este elemento pode ser determinado com o uso de gabaritos feitos na escala de projeto adotada ao colocá-los por cima do projeto em planta, pro- curando, assim, o raio provisório mais conveniente para concordar os ali- nhamentos considerados e o raio mínimo fi xado. Além disso, deve-se obedecer o requisito de raio mínimo a ser fi xado como parâmetro, a fi m de que ocorram as condições de equilíbrio das forças atuantes sobre o veículo na curva. Assim, utiliza-se a Equação 1, com base na velocidade diretriz do projeto (V ), na superelevação máxima para a curva de raio R (tg ∝) e no coefi ciente de atrito pneu-pavimento ( f ), tabelado de acordo com a velocidade diretriz. ESTRADAS 57 SER_ENGPROD_EST_UNID2.indd 57 19/11/2020 15:32:29 Figura 3. Curva circular simples. Fonte: SENÇO, 2008, p. 305. (Adaptado). Tangente PI AC PC PT AC/2 Tangente0 t D G 20 m Rmín = v2 127(tg α + f) (1) Definido o R provisório, pode-se levar em conta o seguinte valor das cordas (distância entre PC e PT ) adotadas para o projeto, a fim de que se diminuam os erros no projeto (PONTES FILHO, 1998): • Para R ≥ 180 m, usar cordas de 20,0 m; • Para 65 ≤ R10,0 m; • Para 25 ≤ Rdiretriz (V ). (9)∆ = n(R - R2 - b2) + V R10 A marcação do acréscimo em superlargura (S) progressivo dentro do pro- jeto in loco se dá a partir do TS da curva, prolongando-se sobre a transição. Já o acréscimo é fornecido pelo valor encontrado na Equação 10 e tem como base a superlargura em seção transversal situada na curva de transição (S), a distância dessa seção ao TS ou ST medida ao longo do eixo (l) e o comprimen- to da curva de transição (lc). S = l . ∆ lc (10) A aplicação de todos estes parâmetros de projeto no resultado da projeção de superlargura pode ser observada na Figura 6. Figura 6. Elementos no cálculo da superlargura. Fonte: SENÇO, 2008, p. 366. (Adaptado). Circular Es pir al Espiral Eixo Ta ng en te Tangente B.E. B.I. CS ST 2p SC S/2 TS R Δ/2 Δ/2 θ’ 0 0 2p + Δ 2p + s 2p l c l c S = Δ • l lc ESTRADAS 64 SER_ENGPROD_EST_UNID2.indd 64 19/11/2020 15:32:32 O IPR 706 (BRASIL, 1999) defi ne que, para infl uência prática no projeto geo- métrico, a superlargura deve ter valor mínimo de 0,40 m. Casos excepcionais podem ser adotados em vias urbanas ou rodovias de classes II e III, bem como em regiões muito acidentadas. Perfil longitudinal O perfi l longitudinal dentro do projeto geométrico de rodovias nada mais é que a representação do eixo da estrada. Em se tratando de um projeto geomé- trico em perfi l longitudinal, espera-se que sejam bem representados os seguin- tes elementos, conforme atesta a IPR 706 (BRASIL, 1999): 1. Raio mínimo das curvas de concordância vertical; 2. Taxa de declividade máxima; 3. Extensão máxima de rampa com declividade máxima; 4. Distâncias de visibilidade. Para se chegar a estes resultados, o perfi l longitudinal da estrada deve ser suave e uniforme, evitando-se as constantes quebras do alinhamento vertical e pequenos comprimentos de rampas diferentes (BRASIL, 2010). A Figura 7 mostra a estrutura em perfi l longitudinal de uma estrada. Nos pontos PIV (ponto de interseção vertical) se dá a interseção dos greides retos, ao passo que nos pontos PCV (ponto de curva vertical) e PVT (ponto de tan- gência vertical) há os intervalos nos quais são iniciadas as curvas e tangentes, respectivamente. Outros dados a serem visualizados em um perfi l longitudinal são: a linha do greide, a inclinação das rampas (%), a localização de obras de arte especiais recorrentes e cursos d’água e as demais cotas do projeto. Figura 7. Perfi l longitudinal de uma estrada. Fonte: PONTES FILHO, 1998, p. 210. (Adaptado). PCV1 i1 (+) i1 (%) = • 100% α ∆l ∆h ∆h ∆l PCV2 PTV1 PTV2 PIV1 PIV2 ESTRADAS 65 SER_ENGPROD_EST_UNID2.indd 65 19/11/2020 15:32:32 Como visto, no perfi l longitudinal há greides retos (tangentes) ascenden- tes, nos quais os valores das rampas (i) são considerados positivos, e greides retos descendentes, nos quais estes são negativos. Além dos greides retos, há também os trechos de curva vertical, que podem ser classifi cados como côncavos ou convexos. Para uma boa representação, o perfil longitudinal deverá ser desenha- do nas escalas horizontal H de 1:1000 e vertical V de 1:100. Ademais, de forma geral, os perfis longitudinais são gráficos XY, nos quais em Y (orde- nadas) são apresentadas as cotas altimétricas enquanto em X (abcissas) as estacas. Elementos constituintes do perfil longitudinal Levando em consideração os elementos anteriormente enumerados, o per- fi l longitudinal ainda necessita de mais elementos de projeto, de acordo com o Manual de Implantação Básica de Rodovias – IPR 696 (BRASIL, 1996): • Referência de nível (RN): materialização do terreno, de uma cota de re- ferência do nivelamento. Pode ser gravada em uma peça irremovível durante o período de construção; • Perfi l longitudinal da locação: representação gráfi ca do corte vertical segundo o eixo do projeto. Contém todos os elementos altimétricos e outras indicações necessárias para a execução da terraplenagem; • Linha do terreno: representa a interseção do terreno natural com a su- perfície vertical que determina o perfi l; • Linha do greide ou greide: interseção da plataforma com a superfície vertical que determina o perfi l; • Cota do terreno: altura em cada estaca (da linha do terreno neste ponto) medida a partir de um plano de referência; • Cota do greide: altura em cada estaca (da linha do greide neste ponto) medida a partir de um plano de referência; • Altura do corte: diferença em cada estaca entre as cotas do terreno e do greide. Quando a do terreno for superior à do greide, deverá indicar a profun- didade do corte que deverá ser realizado em cada estaca no eixo da estrada para atingir a plataforma; ESTRADAS 66 SER_ENGPROD_EST_UNID2.indd 66 19/11/2020 15:32:32 • Altura do aterro: diferença em cada estaca entre as cotas do terreno e do greide. Quando a do terreno for inferior à do greide, deverá indicar a profundi- dade do corte que deverá ser realizado em cada estaca no eixo da estrada para atingir a plataforma; • Cota vermelha: denominação usualmente adotada para as alturas de corte e aterro; • Declividade do greide: taxa de acréscimo ou decréscimo de altura da li- nha do greide. É determinada pelo quociente da diferença de cota do greide entre duas estacas e pela diferença horizontal entre elas, em porcentagem; • Rampa ou declive: trecho de declividade constante no qual as cotas são crescentes no sentido do estaqueamento; • Ponto de interseção vertical (PIV): é o ponto de interseção dos prolon- gamentos de dois trechos consecutivos de declividade constante, mas com taxas diferentes; • Curva de concordância vertical: curva que concorda geometrica- mente dois trechos de declividade constante que se cortam em um PIV. Essa concordância tem como finalidades principais evitar a passagem brusca de uma declividade para outra, a partir da decorrente solicitação excessiva dos elementos de suspensão dos veículos, e permitir uma boa distância de visibilidade; • Ponto de curva vertical (PCV): ponto de contato da curva vertical de con- cordância com o primeiro trecho de declividade constante; • Ponto de tangente vertical (PTV): ponto de contato da curva vertical de concordância com o segundo trecho de declividade constante; • Ponto de passagem (PP): ponto onde o greide e o terreno têm a mesma cota; • Comprimento crítico da rampa: comprimento percorrido a partir do iní- cio da rampa pelo caminhão carregado representativo até atingir a velocidade de 45 km/h e que, em análise conjunta com o Volume Horário de Projeto (VHP), determina a introdução da faixa adicional de subida. Greides retos Os greides retos, ou tangentes, são seções planas em níveis diferentes e que antecedem as curvas verticais dentro do perfi l longitudinal da via. Devido ESTRADAS 67 SER_ENGPROD_EST_UNID2.indd 67 19/11/2020 15:32:32 aos níveis (inclinações), podem ser classificados em três condições: rampas, se (i > 0), em nível, se (i = 0), e contrarrampa, se (i• Nas proximidades e nas interseções, o greide deve ser sempre que possível abrandado; • Nas rodovias nas quais é inevitável a inclusão de rampas de comprimento acima da crítica, e se o volume de veículos lentos for considerável, é necessário prever a construção de uma faixa suplementar (3ª faixa) (2008, p. 415). Quanto às rampas (tangentes), deve-se atentar ao comprimento crítico de rampa. Se as rampas forem de comprimentos mais longos do que o crítico, a necessária liberdade de operação só poderá ser conseguida por uma pista adicional para os veículos lentos, a 3ª faixa. EXPLICANDO O comprimento crítico de rampa é utilizado para indicar o comprimento máximo de determinada rampa ascendente em que um caminhão carrega- do possa operar sem redução de velocidade. Para um determinado greide, os comprimentos menores do que o crítico resultam em uma operação aceitável em determinada faixa de velocidade. ESTRADAS 68 SER_ENGPROD_EST_UNID2.indd 68 19/11/2020 15:32:32 Para facilitar o escoamento longitudinal da água de origem pluvial, as vias devem ter uma rampa de 1%, favorecendo o escoamento. Outro fator a ser levado em conta, para que a estrada atenda às condições de tráfego no local e a capacidade de movimento dos veículos, é que seja colocado um percentual máximo de rampa. Curvas verticais Conforme discutido anteriormente, os trechos retos do greide (rampas) são concordados com curvas circulares ou parábolas de 2º grau. Porém, além des- tas duas metodologias de uso, Pontes Filho (1998) expõe o uso de mais dois tipos de curvas de concordância: elipsoidais e parábolas cúbicas. É importante ressaltar que o método de cálculo recomendado pelas nor- mas brasileiras é o de parábola de 2º grau, a fi m de que sejam o mais simétricas possíveis ao PIV e tenham suas distâncias tanto para o PCV quanto para o PTV iguais. Desta maneira, a taxa torna-se constante. Figura 8. Parábola de 2º grau. Fonte: PONTES FILHO,1998, p. 211. (Adaptado). PCV L/2 L/2 L PIV α PTV i1 i2 ESTRADAS 69 SER_ENGPROD_EST_UNID2.indd 69 19/11/2020 15:32:32 De acordo com o IPR 742, as curvas de concordância vertical são defi nidas pelo comprimen- to de sua projeção e pelo raio, no caso da curva circular, e pela distância do ponto de interseção vertical - PIV até a curva e pelo comprimento de sua projeção, no caso da parábola do 2º grau. O greide deve ser lançado de modo que os pontos de interseção vertical (PIV) coincidam, de preferência, com estacas inteiras ou mais 10 metros, a fi m de simplifi car o cálculo das cotas de perfi l (BRASIL, 2010, p. 133). Além destas questões, o modelo adotado para as curvas verticais deve atender ao critério de distância mínima de visibilidade, que é a distância para a qual o motorista, ao ver um obstáculo na pista, consegue ter resposta. Estes obstáculos podem ser classifi cados quanto à necessidade da situação – parada e ultrapassagem –, e sua defi nição em projeto está relacionada ao tempo de percepção e reação, geralmente adotando-se 3 ou 4 segundos. Por isso, em rodovias de pista simples, é necessário proporcionar intervalos de boa visibili- dade que permitam a ultrapassagem. A distância mínima de visibilidade defi ne o comprimento mínimo das cur- vas verticais, que, de acordo com Pontes Filho (1998), dá ao motorista o espaço necessário para a frenagem segura. Recomenda-se um critério de campo de vi- são de tal forma que, com h = 1,10 m acima do plano, seja possível visualizar um obstáculo na pista com h = 0,15 m. Assim, há métodos diferentes de previsão do comprimento mínimo, de acordo com a concavidade ou convexidade da curva. Seções transversais Para o IPR 742 (BRASIL, 2010, p. 46), “[...] no projeto geométrico da seção transversal, são defi nidos os seguintes elementos: faixas de trânsito, acosta- mentos, superlargura, superelevação, sarjetas, meios-fi os, separadores cen- trais, inclinação dos taludes e distâncias laterais livres”. As seções transversais podem ser classifi cadas, de acordo com o objetivo da terraplenagem empregada no local, em seção transversal de corte, seção transversal de aterro e seção transversal mista, que reúne os dois métodos. Estas composições podem ser vistas de forma mais didática na Figura 9. ESTRADAS 70 SER_ENGPROD_EST_UNID2.indd 70 19/11/2020 15:32:32 Figura 9. Seções transversais típicas de uma estrada. Fonte: LEE, 2000, p.15. (Adaptado). Na figura, a linha tracejada representa a delimitação natural do terreno, sendo que nas três seções representadas pode-se observar a seção construída a partir da linha sólida, de acordo com a necessidade de projeto. Isto se dá por- que a função da seção transversal é justamente demonstrar em cada estaca cravada a delimitação da ação de terraplenagem necessária para a execução proposta. As comuns são perpendiculares ao eixo nas estacas inteiras, a cada 20 m, e indicam, por meio de desenhos feitos em 1:200, a linha do terreno ori- ginal e a seção projetada (SÃO PAULO, 2012). Além das seções representativas de terraplenagem mencionadas, quando se trata de um projeto geométrico em seção transversal, espera-se que sejam bem representados os seguintes elementos, conforme afirma o DER (BRASIL, 1999): abaulamento, largura da pista; acostamentos e refúgios; estacionamen- tos e calçadas; e mecanismos de superlargura e superelevação. Seção em corte Seção em aterro Seção mista ESTRADAS 71 SER_ENGPROD_EST_UNID2.indd 71 19/11/2020 15:32:32 Figura 10. Seção transversal de uma estrada. Fonte: SENÇO, 2008, p. 358. (Adaptado). Além dos dados referentes à pista de rolagem, a seção transversal deverá conter informações em cada estaca com as cotas necessárias. Segundo o De- partamento de Estradas e Rodagem (SÃO PAULO, 2012, p. 35), da “[...] indicação dos taludes, os limites de categorias de terreno (material rochoso, por exem- plo), a faixa de domínio, as cercas, as áreas de corte e aterro e o acabamento lateral para sua adaptação ao terreno adjacente”. Cerca Cerca Corte Terreno natura Banqueta Faixa de tráfego Pista (7,0 m) Plataforma (14,0 m) Faixa de ocupação Faixa de domínio 17,50 m 32,50 m Acost. Acost. Faixa de tráfego Aterro Valeta Elementos constituintes da seção transversal A seção transversal deve conter os seguintes elementos, de acordo com o Manual de Implantação Básica de Rodovias – IPR 696 (BRASIL, 1996): 1. Seção transversal do terreno: interseção do terreno natural com o pla- no vertical normal ao eixo da rodovia na estaca considerada; ESTRADAS 72 SER_ENGPROD_EST_UNID2.indd 72 19/11/2020 15:32:32 2. Seção transversal de projeto: complementação da seção transversal do terreno quando nela se representam os elementos de projeto (cota vermelha), plataforma e taludes; 3. Seção transversal da rodovia: seção transversal da rodovia depois de concluída; 4. Plataforma da rodovia: parte do corpo estradal compreendida entre os pés dos taludes nos cortes e as cristas dos taludes nos aterros; 5. Chapa de rodagem ou pista de rolamento: parte da rodovia que recebe tratamento adequado para permitir o tráfego seguro e confortável dos veículos. É dividida entre faixas de tráfego ou vias de circulação e tem a largura necessária para comportar o veículo de projeto com folga, de ambos os lados; 6. Abaulamento: inclinação transversal dada à pista de rolamento nas tan- gentes de um lado, com um ponto central mais elevado, denominado coroa- mento, que corresponde ao traço do eixo da rodovia na seção transversal. É expresso em porcentagem; 7. Superelevação: inclinação transversal imposta à chapa de rodagem ao longo das curvas de concordância horizontal, a fim de compensar o efeito da força centrífuga nos veículos. É expressa em porcentagem; 8. Superlargura: acréscimo na largura da pista ao longo das curvas de con- cordância horizontal, permitindo o tráfego mais seguro; 9. Perfis de transição: seções transversais da pista de rolamento referen-tes às estacas do trecho ao longo do qual realiza-se a passagem gradual do perfil da tangente ao da curva circular de concordância; ESTRADAS 73 SER_ENGPROD_EST_UNID2.indd 73 19/11/2020 15:32:33 10. Acostamento: faixa construída de cada lado da pista de rolamento com finali- dade de proteger a pista da erosão e servir eventualmente de faixa suplementar de ro- dagem para os veículos, e permanentemente para o trânsito de pedestres. Ademais, assegura o estacionamento de viaturas sem o estrangula- mento das faixas normais; 11. Valeta: pequena vala escavada paralelamente ao eixo da rodovia e destinada à coleta da água super- ficial proveniente do corpo estradal ou de terrenos adja- centes, encaminhando-a para cursos perenes, talvegues ou bocas de bueiros. As valetas adjacentes aos acostamentos, nos cortes, são chamadas de valetas de corte ou sarjetas, enquanto as escavadas além das cristas dos cortes e dos pés dos aterros são chamadas de valetas de proteção; 12. Taludes: superfícies que limitam lateralmente os cortes e aterros com inclinação sobre a horizontal. Sua expressão dá-se por uma fração ordinária de numerador unitário, cujo denominador representa a distância horizontal correspondente a 1 m da diferença de nível; 13. Pé de corte: ponto mais baixo do talude de corte na seção considerada; 14. Crista de corte: ponto mais alto do talude de corte na seção considerada; 15. Crista do aterro: ponto mais alto do talude de aterro na seção considerada; 16. Pé do aterro: interseção do talude de aterro com o terreno natural. Além dos elementos mencionados, são necessárias para a implementação do projeto as definições de mínimos e máximos aplicáveis para a segurança da via. Estas devem, naturalmente, atender aos requisitos do projeto geomé- trico em questão. Dimensões adotadas Dentro do projeto geométrico, os vários componentes têm valores má- ximos e mínimos definidos a partir das instruções do Departamento Na- cional de Infraestrutura de Transportes, o DNIT. Alguns referenciais estão contidos na Tabela 1 e possuem base na classificação técnica da rodovia adotada no projeto e no tipo de relevo encontrado: plano (P), ondulado (O) e montanhoso (M). ESTRADAS 74 SER_ENGPROD_EST_UNID2.indd 74 19/11/2020 15:32:33 U N Cl as se 0 Cl as se I Cl as se II Cl as se II I Cl as se IV A Cl as se IV B P O M P O M P O M P O M P O M P O M Ve lo ci da de di re tr iz m ín im a km /h 12 0 10 0 80 10 0 80 60 10 0 70 50 80 60 40 80 60 40 60 40 30 D is tâ nc ia d e vi si bi lid ad e de p ar ad a: M ín im o de se já ve l m 31 0 21 0 14 0 21 0 14 0 85 21 0 11 0 65 14 0 85 45 14 0 85 45 85 45 30 M ín im o ab so lu to m 20 5 15 5 11 0 15 5 11 0 75 15 5 90 60 11 0 75 45 11 0 75 45 75 45 30 D is tâ nc ia m ín im a de vi si bi lid ad e de ul tr ap as sa ge m m - - - 68 0 56 0 42 0 68 0 49 0 35 0 56 0 42 0 27 0 56 0 42 0 27 0 42 0 27 0 18 0 Ra io m ín im o de cu rv a ho riz on - ta l ( p/ s up er el e- va çã o = 10 % ) m 54 0 34 5 21 0 34 5 21 0 11 5 37 5 17 0 80 23 0 12 5 50 23 0 12 5 50 12 5 50 25 Ta xa d e su pe re le va çã o m áx im a % 10 10 10 10 10 10 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 Ra m pa m áx im a: M áx im o de se já ve l % - - - - - - - - - - - - - - - - - - M áx im o ab so lu to % 3 4 5 3 4, 5 6 3 5 7 4 6 8 4 6 8 6 8 10 La rg ur a da fa ix a de tr ân si to : M ín im o de se já ve l m - - - - - - - - - - - - - - - - - - M áx im o ab so lu to m 3, 6 3, 6 3, 6 3, 6 3, 6 3, 6 3, 6 3, 5 3, 3 3, 5 3, 3 3, 3 3, 0 3, 0 3, 0 2, 5 2, 5 2, 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 TA BE LA 1 . C AR AC TE RÍ ST IC AS T ÉC NI CA S P AR A AD OÇ ÃO N O PR OJ ET O DE N OV AS R OD OV IA S Ve lo ci da de di re tr iz m ín im a Ve lo ci da de di re tr iz m ín im a D is tâ nc ia d e vi si bi lid ad e de p ar ad a: D is tâ nc ia d e vi si bi lid ad e de p ar ad a: M ín im o de se já ve l km /h D is tâ nc ia d e vi si bi lid ad e de p ar ad a: de se já ve l M ín im o ab so lu to 12 0 D is tâ nc ia d e vi si bi lid ad e de p ar ad a: M ín im o ab so lu to D is tâ nc ia m ín im a de 10 0 D is tâ nc ia d e vi si bi lid ad e de p ar ad a: D is tâ nc ia m ín im a de vi si bi lid ad e de ul tr ap as sa ge m D is tâ nc ia d e vi si bi lid ad e de p ar ad a: 31 0 vi si bi lid ad e de ul tr ap as sa ge m Ra io m ín im o de cu rv a ho riz on - ta l ( p/ s up er el e- 80 21 0 20 5 ul tr ap as sa ge m Ra io m ín im o de cu rv a ho riz on - ta l ( p/ s up er el e- va çã o = 10 % ) 10 0 cu rv a ho riz on - ta l ( p/ s up er el e- va çã o = 10 % ) Ta xa d e su pe re le va çã o 14 0 Ta xa d e su pe re le va çã o m áx im a Ra m pa m áx im a: 21 0 11 0 - su pe re le va çã o m áx im a Ra m pa m áx im a: 60 14 0 15 5 54 0 % Ra m pa m áx im a: M áx im o de se já ve l 10 0 34 5 de se já ve l M áx im o ab so lu to La rg ur a da fa ix a de tr ân si to : 85 68 0 21 0 % ab so lu to La rg ur a da fa ix a de tr ân si to : 21 0 75 56 0 10 La rg ur a da fa ix a de tr ân si to : M ín im o de se já ve l 50 15 5 34 5 10 La rg ur a da fa ix a de tr ân si to : de se já ve l M áx im o ab so lu to 80 21 0 La rg ur a da fa ix a de tr ân si to : M áx im o ab so lu to 65 68 0 4 14 0 60 49 0 10 40 11 0 37 5 10 - 17 0 - 3 3, 6 45 75 56 0 4, 5 3, 6 60 14 0 45 42 0 8 0 40 23 0 3, 6 27 0 12 5 3 3, 6 45 75 56 0 0 40 45 42 0 8 0 30 23 0 3, 6 45 27 0 12 5 4 3, 5 30 45 42 0 8 0 50 8 - 12 5 - 3, 5 18 0 4 3, 3 8 0 25 3, 3 8 3, 0 3, 0 10 2, 5 0 2, 5 ESTRADAS 75 SER_ENGPROD_EST_UNID2.indd 75 19/11/2020 15:32:34 La rg ur a do a co st am en to e xt er no : M ín im o de se já ve l m - - - - - - - - - - - - - - - - - - M ín im o ab so lu to m 3, 5 3, 0 3, 0 3, 0 2, 5 2, 5 2, 5 2, 5 2, 0 2, 5 2, 0 1, 5 1, 3 1, 3 0, 8 1, 0 1, 0 0, 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 La rg ur a do a co st am en to in te rn o: Pi st as d e 2 fa ix as m 0, 6 0, 6 0, 5 So m en te p ar a a Cl as se IA ; A pl ic am -s e os m es m os v al or es In di ca do s pa ra a Cl as se 0 . - - - - - - - - - - - - 0 a 0 a 0 s 1, 2 1, 0 0, 6 0 0 0 Pi st as d e 3 fa ix as m 2, 5 2, 0 2, 0 - - - - - - - - - - - - 0 a 0 a 0 a 3, 0 2, 5 2, 5 0 0 0 Pi st as d e 4 fa ix as m 2, 5 2, 5 - - - - - - - - - - - - 3, 0 0 a 0 a 3, 0 3, 0 0 0 La rg ur a do a co st am en to e xt er no : La rg ur a do a co st am en to e xt er no : M ín im o de se já ve l La rg ur a do a co st am en to e xt er no : de se já ve l M ín im o ab so lu to La rg ur a do a co st am en to e xt er no : m ab so lu to La rg ur a do a co st am en to in te rn o: La rg ur a do a co st am en to e xt er no : m La rg ur a do a co st am en to in te rn o: 3, 5 La rg ur a do a co st am en to in te rn o: Pi st as d e 2 3, 0 La rg ur a do a co st am en to in te rn o: Pi st as d e 2 fa ix as 3, 0 0, 6 0 0, 6 0 a 0 0 a 1, 2 Pi st as d e 3 - 0 Pi st as d e 3 fa ix as 2, 5 2, 5 2, 5 0 a 2, 5 3, 0 Pi st as d e 4 0 Pi st as d e 4 fa ix as 0 - So m en te p ar a a Cl as se IA ; A pl ic am -s e 2, 5 m 2, 0 So m en tep ar a a Cl as se IA ; A pl ic am -s e os m es m os v al or es In di ca do s pa ra a - 1, 5 So m en te p ar a a Cl as se IA ; A pl ic am -s e os m es m os v al or es In di ca do s pa ra a Cl as se 0 . 2, 5 1, 3 os m es m os v al or es In di ca do s pa ra a 0 a 3, 0 0 - 3, 0 0 0 1, 0 1, 0 0, 5 - - ESTRADAS 76 SER_ENGPROD_EST_UNID2.indd 76 19/11/2020 15:32:34 Af as ta m en to m ín im o do b or do d o ac os ta m en to : O bs tá cu lo s co nt ín uo s m 0, 5 0, 5 0, 5 0, 5 0, 5 0, 5 0, 5 0, 5 0, 5 0, 3 0, 3 0, 3 0, 3 0, 3 0, 3 0, 3 0, 3 0, 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 O bs tá cu lo s is ol ad os m 1, 5 1, 5 1, 5 1, 5 1, 5 1, 5 1, 5 1, 5 1, 5 0, 5 0, 5 0, 5 0, 5 0, 5 0, 5 0, 5 0, 5 0, 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 La rg ur a do c an te ir o ce nt ra l: La rg ur a de se já ve l m 10 a 10 a 10 a 10 a 10 a 10 a - - - - - - - - - - - - 18 18 18 12 12 12 Va lo r no rm al m 6 a 6 a 6 a ≥ 6 ≥ 6 ≥ 6 - - - - - - - - - - - - 7 7 7 M ín im o ab so lu to m 3 a 3 a 3 a 3 a 3 a 3 a - - - - - - - - - - - - 7 7 7 7 7 7 G ab ar it o ve rt ic al (a lt ur a liv re ) M ín im o de se já ve l m - - - - - - 5, 5 5, 5 5, 5 5, 5 5, 5 5, 5 5, 5 5, 5 5, 5 5, 5 5, 5 5, 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 M ín im o ab so lu to m 5, 5 5, 5 5, 5 5, 5 5, 5 5, 5 4, 5 4, 5 4, 5 4, 5 4, 5 4, 5 4, 5 4, 5 4, 5 4, 5 4, 5 4, 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Fo nt e: B RA SI L, 1 99 9, p . 1 61 -1 68 . ( Ad ap ta do ). Af as ta m en to m ín im o do b or do d o ac os ta m en to : Af as ta m en to m ín im o do b or do d o ac os ta m en to : O bs tá cu lo s co nt ín uo s Af as ta m en to m ín im o do b or do d o ac os ta m en to : O bs tá cu lo s co nt ín uo s Af as ta m en to m ín im o do b or do d o ac os ta m en to : O bs tá cu lo s Af as ta m en to m ín im o do b or do d o ac os ta m en to : 0, 5 O bs tá cu lo s is ol ad os La rg ur a do c an te ir o ce nt ra l: Af as ta m en to m ín im o do b or do d o ac os ta m en to : 0, 5 0 La rg ur a do c an te ir o ce nt ra l: Af as ta m en to m ín im o do b or do d o ac os ta m en to : 1, 5 La rg ur a do c an te ir o ce nt ra l: La rg ur a de se já ve l 1, 5 0 La rg ur a do c an te ir o ce nt ra l: de se já ve l 0, 5 m Va lo r no rm al 0, 5 10 a Va lo r no rm al 0, 5 10 a 18 m M ín im o ab so lu to 0, 5 0 1, 5 10 a 18 6 a ab so lu to G ab ar it o ve rt ic al (a lt ur a liv re ) 0 1, 5 10 a 18 6 a m G ab ar it o ve rt ic al (a lt ur a liv re ) 1, 5 0 6 a 7 3 a G ab ar it o ve rt ic al (a lt ur a liv re ) M ín im o de se já ve l 1, 5 0 7 3 a G ab ar it o ve rt ic al (a lt ur a liv re ) 0, 3 10 a ≥ 6 3 a 7 m M ín im o ab so lu to 0, 3 ≥ 6 3 a 7 - 0, 3 0 ≥ 6 7 0, 3 0 0, 5 0, 5 0, 5 0 - 5, 5 0 5, 5 0, 3 5, 5 0 0, 3 - 5, 5 0 0, 3 0 0, 5 5, 5 0 0, 5 - 5, 5 0, 5 0 5, 5 0 0 - 5, 5 0 4, 5 4, 5 4, 5 0 0 5, 5 - 5, 5 5, 5 0 4, 5 5, 5 0 4, 5 4, 5 0 4, 5 0 0 ESTRADAS 77 SER_ENGPROD_EST_UNID2.indd 77 19/11/2020 15:32:35 Alguns aspectos técnicos estão presentes apenas para as rodovias de Clas- se 0 e I, uma vez que estas duas classes são aquelas que podem receber pistas duplas, de acordo com os parâmetros de classifi cação técnica de rodovias. Superelevação De acordo com o IPR 706 (BRASIL, 1999), dá-se o nome de superelevação ao valor da tangente do ângulo formado pela reta de maior declive da seção com o plano horizontal. Usualmente, esta é expressa em porcentagem. Desta forma, a supere- levação deve ocorrer em função da segurança diante da ação da força centrífuga: F = m . v2 R (11) Em certo ponto, a força centrífuga é compensada pelo atrito pneu-pavi- mento, que a reduz, gerando uma força na mesma direção mas em sentido contrário: a força centrípeta. Quando o trajeto dispende de baixa velocidade, o atrito pneu-pavimento é capaz de anular quase que totalmente a força centrí- fuga no trecho em curva; o que não ocorre caso a velocidade diretriz seja alta. Neste caso, a ação da superelevação da pista projeta o peso do carro no mes- mo sentido da força centrípeta, aumentando a reação contrária à força cen- trífuga e ocasionando uma maior estabilização do veículo em relação à curva. A Figura 11 mostra a atuação de forças no veículo no momento da passa- gem pela curva: Figura 11. Forças atuantes no veículo. Fonte: SENÇO, 2008, p. 371. (Adaptado). 1% P Pn Ft A (f) F’ F α Plano horizontal α α α Pista ESTRADAS 78 SER_ENGPROD_EST_UNID2.indd 78 19/11/2020 15:32:35 O cálculo da superelevação (e), pode ser deduzido através da Equação 12: e = tg α = - fv2 127 . R (12) Em que: e = tg α = superelevação (m/m); V = velocidade diretriz (m/s); R = raio de curvatura (m); f = coeficiente de atrito pneu-pavimento. É importante ressaltar que o trecho em tangente por si só já apresenta um abaulamento no qual, considerando uma pista simples, ambas as faixas tem uma inclinação em relação ao eixo central da via, favorecendo o escoamento pluvial. Em geral, esta inclinação é de 2% do eixo central para as bordas da via. Assim sendo, além desta inclinação típica da pista, para a implantação da superelevação deve-se levar em conta o período de transição deste trecho em tangente para o trecho em curva. Para tanto, são utilizados alguns comprimen- tos de transição. De acordo com o IPR-706 (BRASIL, 1999), o comprimento de transição na tangente (T ) é tido por um trecho de transição que antecede o comprimento de transição da superelevação (L) e ao longo do qual se processa a rotação da pista, ou parte dela, até tornar sua seção horizontal. No caso de L, inicia-se no ponto em que a pista teria sua seção no plano horizontal e finaliza-se onde terminar a superelevação, que será constante no trecho circular. Esta situação está ilustrada na Figura 12. Assim, para manter a variação da superelevação em ambos os trechos (T e L) em uma pista simples, até alcançar uma taxa constante para o trecho circu- lar, utiliza-se a Equação 13: T = L . dt e (13) Em que: T = comprimento de transição da tangente/abaulamento (m); L = comprimento de transição da superelevação (m); dt = declividade transversal da pista em tangente, usualmente 2%; e = superelevação mantida no trecho circular (%). ESTRADAS 79 SER_ENGPROD_EST_UNID2.indd 79 19/11/2020 15:32:35 A indicação da menor superelevação admissível nos trechos é obtida no IPR 706 (BRASIL, 1999), que a define como sendo igual àquela relacionada à drenagem de águas pluviais, de 2%. Assim, o referido manual indica que tanto a declividade transversal quanto a superelevação da pista serão iguais. Figura 12. Variação da seção da pista em função da superelevação. Fonte: SENÇO, 2008, p. 377. (Adaptado). Tangente Seção normal Seção normal Δ = 0 Δ = 0 2% 2% 2% 2% i (%) I (%) I (%) I (%) l0 0% 0% Espiral CS SC TS L1 Esp ira l Ta ng en te ST Borda externa Curva circular Dθ Δ Δ = Superlargura = Superlargura Borda interna Borda de referência 2 2 ESTRADAS 80 SER_ENGPROD_EST_UNID2.indd 80 19/11/2020 15:32:35 Quanto ao grau máximo de superelevação indicado para as pistas, o referi- do manual induz o projetista a analisar criticamente o projeto em si, tomando como questionamento inicial se trata-se de um projeto novo ou de adequação da via. Partindo deste pressuposto, inicia-se uma análise dos casos, conforme as seguintes recomendações do DER(BRASIL, 1996) • emáx = 12%; taxa máxima prática admissível, limitada a casos de melhoria e correção de situações perigosas existentes sem a alteração dos raios das cur- vas. No caso de projetos novos, esta superelevação não é indicada; • emáx = 10%; é próprio de rodovias de padrão elevado, em que as condi- ções topográficas, geométricas, de atrito lateral e volume de tráfego favoreçam altas velocidades sem interrupção do fluxo. Em geral, relaciona-se a rodovias Classe 0 e Classe I em regiões planas e onduladas; • emáx = 8%; para projetos de rodovias de padrão intermediário ou de elevado pa- drão, sujeitas a fatores topográficos que reduzem a velocidade média. É adotado para rodovias Classe I em regiões montanhosas e demais rodovias em projetos em geral; • emáx = 6%; para projetos condicionados por urbanização adjacente e fre- quentes interseções que provocam redução da velocidade média; • emáx = 4%; utilizado em situações extremas, com intensa ocupação do solo adjacente e reduzida flexibilidade para variar as declividades transversais da pista. Outros elementos geométricos Além dos elementos já mencionados, o projeto geométrico ainda depende de outros elementos inerentes à operação da rodovia, de acordo como o Ma- nual de Implantação Básica de Rodovias – IPR 696 (BRASIL, 1996): • Faixa de domínio: é a faixa de terreno que contém a estrada e áreas a ela adjacentes; • Vedações ou cercas: construções que limitam ou vedam a faixa de domí- nio. Podem ser de alvenaria, vegetação, madeira ou arame; • Faixa divisória ou canteiro central: destinada a separar duas pistas das rodovias de classe especial de pistas independentes. Devem impedir comple- tamente a passagem de veículos de uma pista para outra; • Faixas para estacionamento: são faixas especiais, paralelas e laterais às vias normais de circulação, destinadas exclusivamente ao estacionamento dos veículos. Podem ser obtidas através do alargamento da pista local ou em zonas neutras denominadas de ilhas; ESTRADAS 81 SER_ENGPROD_EST_UNID2.indd 81 19/11/2020 15:32:35 • Defensas: são dispositivos construídos à margem do acostamento, seja nos aterros altos ou em trechos que oferecem sério perigo de evasão da pista. Possuem como função alertar os motoristas para o risco iminente e oferecer- -lhes proteção; • Gabarito: contorno da seção transversal mínima necessária para o trá- fego dos veículos em condições de segurança. É indispensável no projeto de túneis e obras de arte; • Corta-rio: obra destinada a desviar um curso d’água. ESTRADAS 82 SER_ENGPROD_EST_UNID2.indd 82 19/11/2020 15:32:35 Sintetizando Nesta unidade, entendemos como são realizados os projetos geométricos, tendo como base o tipo de via a ser construída, a qual deve estar sempre fun- damentada em sua classificação técnica. Vimos também os elementos geométricos necessários para alguns casos recorrentes de relevo em engenharia de estradas. Além disso, exploramos como é possível, por meio das normativas vigentes, projetar e escolher os me- lhores cenários de projeto para cada situação. Por fim, aprendemos sobre a necessidade de implementação de fatores de segurança para o tráfego em curvas. Isto ocorre com a própria transição asso- ciada à superlargura e superelevação, por exemplo, as quais demandam maio- res estudos do tema do que as curvas simples. ESTRADAS 83 SER_ENGPROD_EST_UNID2.indd 83 19/11/2020 15:32:35 Referências bibliográficas BRASIL. Ministério dos Transportes. Departamento de Estradas e Rodagem. IPR 696: Manual de Implantação Básica. 2. ed. Rio de Janeiro: DER, 1996. BRASIL. Ministério dos Transportes. Departamento de Estradas e Rodagem. IPR 706: Manual de Projeto Geométrico de Rodovias Rurais. 3. ed. Rio de Janei- ro: DER, 1999. BRASIL. Ministério dos Transportes. Departamento Nacional de Infraestru- tura de Transportes. IPR 719: Manual de Pavimentação. 3. ed. Rio de Janeiro: DNIT, 2006a. BRASIL. Ministério dos Transportes. Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. IPR 726: Diretrizes básicas para elaboração de estudos e pro- jetos rodoviários. 3. ed. Rio de Janeiro: DNIT, 2006b. BRASIL. Ministério dos Transportes. Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. IPR 742: Manual de implantação básica de rodovia. 3. ed. Rio de Janeiro: DNIT, 2010. LEE, S. H. Introdução ao projeto geométrico de rodovias. Florianópolis: UFSC, 2000. PIMENTA, C. R. T.; OLIVEIRA, M. P. Projeto geométrico de rodovias. 3 ed. São Carlos: Rima, 2004. PONTES FILHO, G. Estradas de rodagem: projeto geométrico. 1. ed. São Paulo: Bidim, 1998. SÃO PAULO. Departamento de Estradas e Rodagem de São Paulo. Manual bá- sico de estradas e rodovias vicinais: planejamento, projeto, construção, ope- ração. São Paulo: DER/SP, 2012. vol. 1. SENÇO, W. Manual de técnicas de projetos rodoviários. 1. ed. São Paulo: Pini, 2008. ESTRADAS 84 SER_ENGPROD_EST_UNID2.indd 84 19/11/2020 15:32:35 INTERSEÇÕES E MOVIMENTAÇÃO DE TERRA 3 UNIDADE SER_ENGPROD_EST_UNID3.indd 85 19/11/2020 15:50:07 Objetivos da unidade Tópicos de estudo Entender a função das interseções dentro do projeto geométrico; Analisar as particularidades dentro do projeto; Compreender a movimentação de terra e seus requisitos de execução. Princípios das interseções Correntes de tráfego Interseções em nível Interseções em desnível Critérios de escolha Distâncias de visibilidade das interseções Princípios de terraplenagem Movimentação de terra Equipamentos ESTRADAS 86 SER_ENGPROD_EST_UNID3.indd 86 19/11/2020 15:50:07 Princípios das interseções Conforme se dá o traçado de uma estrada, surgem pontos de confl ito com outras vias que já perpassam o local. Assim, são criadas as interseções que, de acordo com Pontes Filho (1998, p. 317), são áreas em que duas vias se cruzam ou se unifi cam, e nas quais estão localizados todos os dispositivos destinados a ordenar os diversos movimentos de tráfego. Assim como nos outros elementos geométricos de uma estrada, as interse- ções também se baseiam na manutenção das condições de qualidade, seguran- ça, efi ciência e custos das estradas. Para tratar do assunto relativo às interseções, além do manual base dos pro- jetos geométricos, o IPR 706: manual de projeto geométrico de estradas rurais (DNER, 1999), há o IPR 718: manual de projeto de interseções (DNIT, 2005), que aborda este assunto especifi camente. O IPR 718 (DNIT, 2005, p. 27), defi ne, em uma extensa lista, os componentes necessários para o projeto de interseções: • Acesso; • Acostamento; • Agulha; • Área do nariz; • Barreira; • Bordos (bordas); • Canteiro central; • Comprimento de transição da superelevação; • Comprimento de transição da tangente; • Conversão; • Cruzamento em níveis diferentes sem ramos; • Defensa; • Distância de visibilidade de parada; • Distância de visibilidade de ultrapassagem; • Eixo; • Eixo de rotação da pista; • Entrecruzamento (entrelaçamento); • Faixa auxiliar; ESTRADAS 87 SER_ENGPROD_EST_UNID3.indd 87 19/11/2020 15:50:07 • Faixa da direita; • Faixa da esquerda; • Faixa de domínio; • Faixa de estacionamento; • Faixa de giro à direita; • Faixa de giro à esquerda; • Faixa de mudança de velocidade; • Faixa de segurança; • Faixa exclusiva de ônibus; • Faixa ou faixas reversíveis; • Gabarito horizontal; • Gabarito vertical; • Gota; • Greide; • Interconexão; • Interseção; • Interseção em nível; • Meio-fio; • Meio-fio transponível; • Meio-fio intransponível; • Nariz real ou físico; • Nariz teórico; • Perfil do terreno; • Pista com caimento simples; • Pista com caimento duplo; • Pista de rolamento; • Plataforma; • Ramos de interseção; • Ramo direcional; • Ramo semidirecional; • Rampa de superelevação; • Retorno; • Rótula (rotatória); • Seção transversal (do terreno); ESTRADAS 88 SER_ENGPROD_EST_UNID3.indd 88 19/11/2020 15:50:07 • Seção transversal (da via); • Superelevação;• Superelevação negativa; • Superlargura; • Talude; • Taper (teiper); • Taxa de superelevação; • Terminal de ramo; • Via coletora – distribuidora; • Via marginal; • Volume horário de projeto (VHP); • Volume médio diário (VMD). DICA As definições de cada componente necessário para o projeto de interseções podem ser visualizadas no documento da IPR 718. Para acessá-lo, veja o link disponível na bibliografia. O acesso das interseções é tido como a área onde a corrente principal de uma rodovia é interceptada pelos veículos que se utilizam das propriedades marginais, particulares ou comerciais. De acordo com Senço (2008, p. 561), pode-se definir retorno como a área onde a corrente principal de uma rodo- via é interceptada pelos movimentos de volta de uma parcela de veículos da própria corrente. Para atender aos requisitos de tráfego e conexão entre as vias, a esco- lha do tipo de interseção em projeto leva em conta fatores de engenharia para que sejam asseguradas as condições de conversão e fluidez. Veja alguns dos dados tomados como requisitos de projeto para o projeto de interseções (DNIT, 2005, p. 40): • Dados funcionais: o primeiro fator a ser considerado é a classificação fun- cional das vias que se interceptam, já que o projeto deve ser coerente com suas características funcionais. A classificação ocorre em uma determinada rede, no tipo de controle de seus acessos, nas velocidades específicas e nas prioridades de passagem; ESTRADAS 89 SER_ENGPROD_EST_UNID3.indd 89 19/11/2020 15:50:07 • Dados físicos: a representação, em es- cala conveniente, da topografia da área afetada pelo projeto é essencial para a sua elaboração. Esses dados são ob- tidos mediante aerofotogrametria e le- vantamentos topográficos clássicos, com ou sem apoio dos modernos equipamentos eletrônicos e sistemas de processamento de da- dos. Devem ser incluídos fatores limitantes pre- sentes, como edificações, acidentes geográficos, serviços existentes (adutoras, linhas de transmis- são etc.) entre outros; • Dados de tráfego de veículos: a definição depende, necessariamente, do volume e das características do tráfego que circulará no ano de projeto (que é geralmente considerado como o décimo ano após a conclusão das obras programadas). Os dados de tráfego devem incluir os volumes médios diários (VMD) e os volumes horários de projeto (VHP). Devem ser feitas con- tagens de tráfego nas interseções de acordo com a seguinte orientação: o Procurar identificar os dias de semana e horários em que ocorrem os picos de tráfego; o Identificar as características dos veículos de maiores dimensões que ocorrem normalmente na interseção; o Executar contagens nos períodos de pico (pelo menos durante três dias), escolhidos de forma a incluir os prováveis picos semanais, com totali- zação a cada 15 minutos; o Identificar elementos existentes que permitam determinar fatores de sazonalidade para ajuste dos resultados das contagens ao período do ano de maior fluxo de tráfego; o Identificar elementos existentes que permitam determinar os fatores de expansão necessários à determinação do volume médio diário (VMD) das diversas correntes da interseção; o Levantar valores de taxas de crescimento a aplicar aos volumes deter- minados nas contagens, obtidos de estudos socioeconômicos ou estudos de tráfego existentes; ESTRADAS 90 SER_ENGPROD_EST_UNID3.indd 90 19/11/2020 15:50:07 • Dados de tráfego de pedestres: nas interseções onde a infl uência dos pe- destres pode contribuir para causar problemas de capacidade e segurança, seus movimentos devem ser registrados, visando uma análise posterior da necessi- dade da construção de passarelas ou, eventualmente, da implantação de uma fase especial para pedestres no ciclo dos semáforos. Em geral, as contagens de pedestres devem ser realizadas durante as horas de pico da interseção, anota- dos os volumes de pedestres em intervalos de 15 minutos; • Dados de acidentes: no caso de melhorias de interseções existentes, são de grande importância os relatórios de acidentes contendo registros completos e análises das suas causas. Um método sugerido é observar no local os confl itos de tráfego em potencial e estabelecer um julgamento quanto à existência ou não de segurança adequada nos cruzamentos indicados como pontos críticos nas discussões preliminares com as autoridades locais. Nesses pontos de confl ito, os motoristas executam ações evasivas para evitar colisões: frenagens abruptas, desvios bruscos e até desobediência à sinalização; • Dados econômicos: outro aspecto importante é o fator econômico, repre- sentado pelo custo de implantação da interseção (desapropriação mais cons- trução). O custo da construção varia muito com o tipo da solução adotada: em um nível (simples ou canalizada) ou em níveis diferentes (semidirecional, direcional etc.). A in- sufi ciência da faixa de domínio disponível, o alto custo dos terrenos e construções adjacentes às vias, por ve- zes, implicam em severas restrições à implantação de um projeto. As várias alternativas tecnicamente viáveis do projeto devem levar em conta o conjunto desses fatores. Correntes de tráfego As correntes de tráfego veicular são pontos em que acontece um confl ito de trajetória entre as partes envolvidas, necessitando de uma adaptação para que aconteça a mobilidade e manutenção da velocidade. Alguns tipos de problemas encontrados com a interferência de vias em tráfego podem ser vistos na Figura 1: ESTRADAS 91 SER_ENGPROD_EST_UNID3.indd 91 19/11/2020 15:50:07 Figura 1. Problemas das correntes de tráfego. Fonte: SENÇO, 2008, p. 567. Reto Direita Direita Bifurcação JunçãoEsquerda Esquerda Oblíquo CRUZAMENTO CONVERGÊNCIA DIVERGÊNCIA Entrelaçamento “Weaving” Mudança de faixa Como visto na Figura 1, existem cinco problemas de corrente de tráfego. O mais comum, visto particularmente dentro das cidades, é o cruzamento que é definido por cortar a trajetória de outra via. Para que um dos fluxos de veículos aconteça, deve haver uma parada momentânea do outro fluxo. No caso de convergência, duas ou mais trajetórias se unem em uma só, se transformando em uma única via principal, sendo que as vias que convergem devem observar os requisitos de passagem para a via principal. A divergência acontece de forma contrária à convergência, em que uma via principal acaba se dividindo em outras vias. ESTRADAS 92 SER_ENGPROD_EST_UNID3.indd 92 19/11/2020 15:50:08 Figura 2. Interseção canalizada em via de alto padrão. Fonte: PONTES FILHO, 1998, p. 325. O entrelaçamento, quando acontece, aborda as definições já vistas nos ca- sos de convergência e divergência, isto é, duas ou mais vias acabam se unindo, formando uma só via, e depois se separam novamente. A mudança de faixa serve para adequação da velocidade do veículo com a velocidade da via, por meio de uma faixa de desaceleração ou aceleração. Dentro destes requisitos das correntes de tráfego, as interseções podem ocorrer basicamente de duas formas: em nível e em desnível. EXPLICANDO A faixa adicional destinada à mudança de velocidade tem o objetivo de permitir a um veículo, que sai da via principal, a diminuição ou aumento de sua velocidade para uma velocidade compatível com as características do ramo ou da via de conexão que se segue, sem interferir com o veículo imediatamente atrás (DNIT, 2005, p. 29). Dentro das correntes de tráfego, pode ser usado o mecanismo de canali- zação, que consiste em separar, de maneiras bem definidas, os movimentos de tráfego em trajetórias conflitantes através de marcas no pavimento (sinali- zação horizontal), usando ilhas de canalização ou outros meios (Figura 2). São linhas contínuas e amarelas que desencorajam a mudança de faixa, usadas, em geral, nas praças de pedágio, trevos e túneis. Tem, de acordo com Pontes Filho (1998, p. 324), as finalidades de: • Separar conflitos entre veículos;de visibilidade das interseções ............................................................... 100 Princípios de terraplenagem ........................................................................................... 101 Movimentação de terra ............................................................................................... 104 Equipamentos ................................................................................................................. 108 Sintetizando ......................................................................................................................... 111 Referências bibliográficas ............................................................................................... 112 SER_ENGPROD_EST_UNID1.indd 6 19/11/2020 14:17:28 Sumário Unidade 4 - Dispositivos de drenagem e mecanismos indutores de erosão Objetivos da unidade ......................................................................................................... 114 Princípios de drenagem .................................................................................................... 115 Drenagem superficial ........................................................................................................ 116 Exemplo de cálculo ....................................................................................................... 119 Drenagem do pavimento ................................................................................................... 122 Exemplo de cálculo ....................................................................................................... 123 Drenagem subterrânea ...................................................................................................... 125 Exemplo de cálculo ....................................................................................................... 128 Processos erosivos ............................................................................................................ 130 Causas ............................................................................................................................. 131 Ocorrências em rodovias ............................................................................................. 134 Procedimentos de prevenção e reparação .............................................................. 137 Sintetizando ......................................................................................................................... 142 Referências bibliográficas ............................................................................................... 143 SER_ENGPROD_EST_UNID1.indd 7 19/11/2020 14:17:28 SER_ENGPROD_EST_UNID1.indd 8 19/11/2020 14:17:28 Quando se fala de engenharia de estradas, logo vem à cabeça a curiosidade referente à grandiosidade de projetos e operações em inúmeras vias. Para en- tender a ciência por trás das estradas, elas devem ser olhadas sob um espectro amplo dentro da Engenharia Civil, visto que o projeto de concepção de uma via é multidisciplinar, sendo necessário que o engenheiro projetista se atente a várias etapas de implementação da via. A concepção de projeto, de forma primordial, faz o reconhecimento total da área de implantação, ou do atual estado de conservação, caso seja uma via já delimitada. Para formulação de um pré-projeto, são necessárias projeções de tráfego a longo prazo e a viabilidade econômica de implantação do projeto demandado. Somado a isso, é essencial que sejam observadas as feições hidro- lógicas e topográfi cas a serem atravessadas, sem esquecer das características geotécnicas do solo local. Assim, o projeto pode ser acertado desde que dentro de certas inferências, de modo a começar a ser concebido, se fundamentando na disposição geomé- trica do local, isto é, através da composição de curvas, rampas e outras defi ni- ções espaciais pertinentes ao projeto e que melhor se adaptem ao contexto. ESTRADAS 9 Apresentação SER_ENGPROD_EST_UNID1.indd 9 19/11/2020 14:17:29 Dedico a realização desse trabalho à minha mãe, Luciana, e aos meus saudosos avós, Vitório e Irany, que sempre acreditaram na minha capacidade, me instigando a correr atrás dos meus sonhos, sem medo. A professora Luisa de Moura Leão é bacharela em Engenharia Civil pela Uni- versidade do Estado de Minas Gerais (2018). É autora do livro Estabilização química de solos com o resíduo lama de cal: uma revisão para implementação do resíduo em obras geotécnicas, lançado pela Editora Novas Edições Acadêmicas em 2020. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/9377924328796723 ESTRADAS 10 A autora SER_ENGPROD_EST_UNID1.indd 10 19/11/2020 14:17:29 CONCEITOS GERAIS PARA O PROJETO GEOMÉTRICO DE RODOVIAS 1 UNIDADE SER_ENGPROD_EST_UNID1.indd 11 19/11/2020 14:17:38 Objetivos da unidade Tópicos de estudo Entender os conceitos iniciais para a concepção de um projeto de rodovia; Reconhecer as demandas técnicas para escolha do traçado de rodovias. Noções sobre classificação técnica e funcional das vias Classificação funcional de vias Classificação técnica de vias Classificação das rodovias brasileiras Conceitos para projetos planialtimétrico e altimétrico de vias urbanas e rodovias Conceitos teóricos e práticos sobre o levantamento topográfico Escolha do traçado de rodovias Reconhecimento do terreno Exploração para o projeto geométrico Elementos do projeto geométrico Traçado das pistas ESTRADAS 12 SER_ENGPROD_EST_UNID1.indd 12 19/11/2020 14:17:39 Noções sobre classificação técnica e funcional das vias No território brasileiro, a partir da Lei federal nº 10.233/2001, as rodovias passaram a corresponder às normativas do Departamento Nacional de Infraes- trutura de Transportes (DNIT). Desde então, a autarquia passou a dispor vários manuais de acesso livre, abordando temas diversos sobre o projeto e operação de rodovias. Os manuais de Diretrizes Básicas para Elaboração de Estudos e Projetos Rodoviários, IPR-726 e IPR-727, ambos de 2006, tratam dos escopos e projetos necessários para implementação de rodovias, apontando a necessidade de ave- riguar a classifi cação da rodovia pertinente ao projeto desejado. Para fi ns de complementação, o Manual de Implantação Básica de Rodovia, ou IPR-742, de 2010, trata da disposição desse assunto, mostrando a importância da classifi ca- ção para que as projeções de tráfego e mobilidade ao longo dos anos sejam aten- didas. Assim sendo, o DNIT estabeleceu as formas de classifi cação das rodovias: • Quanto à jurisdição (federais, estaduais, municipais e particulares); • Quanto à função (de trânsito rápido, arterial, coletora e local); • Quanto ao aspecto físico (não pavimentada, pavimentada, com pista sim- ples ou dupla); • Quanto ao padrão técnico (de acordo com tabela vigente do próprio Depar- tamento). É interessante ressaltar que, para projeção técnica em engenharia, as classi- fi cações mais importantes a serem constatadas são a funcional e a técnica, uma vez que levam em conta os aspectos de projeto inerentes à prática operacional. Ambas podem ocorrer simultaneamente, havendo uma classifi cação funcional e técnica para a mesma rodovia. Classificação funcional de vias A classifi cação funcional trata as vias de forma hierárquica de acordo com a função exercida por elas. É o processo de agrupar rodovias em sistemas e classes, segundo a acepção dada por Pontes Filho, na página 23 do livro Estra- das de rodagem: Projeto geométrico, de 1998, conforme o tipo de serviço que as mesmas proporcionam. ESTRADAS 13 SER_ENGPROD_EST_UNID1.indd 13 19/11/2020 14:17:39 Dessa forma, a classificação funcional fica ligada às localidades servidas e aos diferenciais de mobilidade. Inclusive, essa é a classificação adotada pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB), estipulado pela Lei nº 9.503/1997, respon- sável pelas diretrizes de formação• Controlar ângulos na trajetória dos veículos; • Proteger os pedestres nas zonas urbanas; • Proteger veículos que que efetuam manobras à esquerda; • Controlar a velocidade dos veículos. ESTRADAS 93 SER_ENGPROD_EST_UNID3.indd 93 19/11/2020 15:50:08 Interseções em nível Interseções em nível são aquelas nas quais ocorre (em uma certa extensão) a coincidência do greide das vias (PONTES FILHO, 1998, p. 318). O IPR 718 defi ne os casos pertinentes às interseções em nível como em função do número de ramos, podendo ser uma interseção de três ramos ou T, de quatro ramos, ou de ramos múltiplos, conforme pode ser visto na Figura 3 (DNIT, 2005, p. 89). Quando classifi cadas em função das soluções adotadas, podem ser de gota, tendo uma ilha direcional em formato de gota na via secundária com a função de disciplinar os movimentos de giro à esquerda; e canalizada, em que os movimentos do tráfego têm suas trajetórias defi nidas pela sinalização horizontal, por ilhas e outros meios, com o objetivo de minimizar os confl itos. A mais conhecida interseção em nível é a rotatória, ou rótula, que move o tráfego no sentido anti-horário ao redor de uma ilha central, podendo ser tam- bém uma rótula vazada, com as correntes diretas atravessando a via central em detrimento das outras, que continuam girando em sentido anti-horário. Quando classifi cadas em função do controle de sinalização, podem ocor- rer na falta de sinalização luminosa por semáforo (sendo utilizada a sinali- zação horizontal e vertical) e com uso de sinalização luminosa por semáforo. 70° a 110° Reta Oblíqua Defasada 70° a 110° de saída e de entrada favorecem as manobras de aceleração e desaceleração. • Muitos pontos de conflito na rodovia secundária; • Possibilidade de manobras erradas; • Requer canalização do tráfego da via de cruzamento; • Custo adicional de mais uma obra de arte em relação à anterior; • O tráfego que vira à esquerda na estrada secundária é obrigado a parar. QUADRO 1. CARACTERÍSTICAS DOS PRINCIPAIS ELEMENTOS DE INTERSEÇÃO EM DESNÍVEL ESTRADAS 99 SER_ENGPROD_EST_UNID3.indd 99 19/11/2020 15:50:08 Trevo completo • Fluxo contínuo e natural para todos os movimentos; • Não conduz a movimentos errados na via; • Sinalização semafórica desnecessária; • Pode ser construído por fases. • Exige grande áreas; • Capacidade limitada em função do entrelaçamento; • Exige acessos separados para uma via de cruzamento; • Apresenta comprimentos inferiores de vias de desaceleração, em geral. Trevo parcial • Os entrelaçamentos são eliminados; • Favorece tráfego mais rápido na estrada principal devido às rampas de saída se localizarem antes da obra de arte; • Possibilidade de melhorias futuras. • Pontos de confl ito na estrada secundária limitam a capacidade; • Requer canalização do tráfego na rodovia secundária. Trombeta • Requer uma única obra de arte; • Não existe entrelaçamento; • Alta capacidade de tráfego; • Movimentos semidirecionais a grande velocidade. Fonte: PONTES FILHO, 1998, p. 338-347. (Adaptado). Distâncias de visibilidade das interseções Para implementação segura da área de interseção, é necessário que o projeto forneça ao condutor uma distância de visibilidade adequada para que aconteça a conversão. Senço (2008, p. 575) diz que é preciso que haja condições sufi cientes de visibilidade para que a máxima rodoviária de ver e ser visto seja atendida. Se não for possível prover a rodovia de uma distância adequada de visibilidade, deve-se manter o controle sobre as velocidades de aproximação, para que as distâncias disponíveis possam ser percorridas com segurança. Para tanto, são utilizadas sinalizações de parada obrigatória ou luminosa, a fi m de que se mantenham as velocidades seguras de aproxi- mação. Os casos de utilização de parada obrigatória e parada em sinalização luminosa podem ser vistos no Quadro 2: ESTRADAS 100 SER_ENGPROD_EST_UNID3.indd 100 19/11/2020 15:50:08 No caso de parada obrigatória Velocidade de aproximação (Km/h) 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 Distância (m) 25 34 43 51 59 68 76 84 93 111 No caso de sinalização luminosa Velocidade de aproximação (Km/h) 40 50 60 70 80 90 100 110 120 - Distância (m) 45 65 79 93 109 132 155 180 210 - QUADRO 2. DISTÂNCIAS DE VISIBILIDADE Fonte: SENÇO, 2008, p. 575-576. (Adaptado). Princípios de terraplenagem De forma geral, o terreno natural no qual estará locado o greide da rodovia não é adequado aos requisitos de projeto esperados. Assim, Pimenta e Oliveira (2004, p. 119) defi ne os problemas encontrados em terrenos naturais para a implantação dos traçados: • É irregular, não permitindo velocidade aceitável; • Pode apresentar inclinação longitudinal excessiva para um bom desem- penho dos veículos que sobem e para a segurança dos que descem; • Pode apresentar curvatura que torne a visibilidade insufi ciente; • Não apresenta condições de escoamento de águas plu- viais sem danifi car a superfície do rolamento; • Falta de capacidade do solo de para suportar a carga do tráfego etc. ESTRADAS 101 SER_ENGPROD_EST_UNID3.indd 101 19/11/2020 15:50:08 Sendo assim, é necessário que o projeto contemple as ações de terraplena- gem que favoreçam a implementação dos elementos idealizados. A terraple- nagem, por si só, é uma operação de muitas inferências, pois, se tratando de um terreno natural, é necessário que se comece pelo desmatamento da área de locação, seguida pela posterior limpeza da vegetação rasteira. Em segui- da, devem ser dispostas as estradas de serviço para o tráfego do maquinário. Nas seções de cota mais alta que o greide, há a escavação e o material será transportado dali. O contrário acontece em seções de cota menor que a do greide de projeto, em que o material retirado prioritariamente de seções esca- vadas será disposto para aterramento, passando por ações de compactação, posteriormente. Seguindo os serviços dentro da terraplenagem, ainda são aferidas as con- dições de segurança dos taludes criados. Também são abertas as valas para os dispositivos de drenagem da via, e executadas as cavas necessárias para fundações de obras de arte anexas ou edificações. Apesar dos muitos serviços fazerem parte desta etapa, a parte principal desta execução é a configuração dos cortes e aterros necessários para imple- mentação do greide. Assim, as seções podem se dar de três formas: seções de corte, seções de aterro e seções mistas, quando se usa ambas as formas anteriores em uma mesma seção transversal do projeto. Isso pode ser visto na Figura 8: Seção mista Seção em aterro Seção em corte Figura 8. Seções transversais típicas de uma estrada. Fonte: LEE, 2013, p.15. ESTRADAS 102 SER_ENGPROD_EST_UNID3.indd 102 19/11/2020 15:50:08 EXPLICANDO Corte é a seção em que se deseja estabelecer a estrada abaixo do terreno natural, no entanto, quando se quer elevá-la, cria-se o aterro que sobrepõe o terreno natural. A linha vermelha é a distância vertical entre o eixo da via e o nível do terreno (SENÇO, 2008, p. 422). Para o caso de seções com corte ou aterro em terreno plano (Figura 9), a área da seção transversal é dada pela equação (1). Caso a seção transversal seja mista, o método mais comum é o de desmembramento em figuras geomé- tricas conhecidas, como na Figura 10: A = b ∙ h + n ∙ h2 (1) Em que: • A = área da seção transversal (m²); • b = base da seção (m); • h = altura da seção (m); • n = talude (n/1). Figura 9. Área de seção transversal em terreno plano. Fonte: PONTES FILHO, 1998, p. 258. n.h n.h n/1 n/1 b b h h ESTRADAS 103 SER_ENGPROD_EST_UNID3.indd 103 19/11/2020 15:50:08 Figura 10. Área de seção transversal em terreno plano. Fonte: PONTES FILHO, 1998, p. 259. Plataforma CV h1 h2 h3 h4 h5 L Movimentação de terra Mesmo sabendo as áreas da seção transversal destinadas a corte e ater- ro, ainda é necessário associá-las aos volumes de solos correspondentes, de forma que os volumes retirados em cortes possam ser destinados ao volume necessário para compor o aterro. Esta técnica é denominada de balanço de massas. O método mais utilizado para fazer o balanço de massas de solo retiradas nos cortes e aplicadas nos aterros é o chamado diagrama de Brückner. A ra- zão para que sejam utilizados os volumes deslocados no corte nos próprios aterros da estrada é estritamente econômico, minimizando a busca de novos solos em jazidas e a dispersão de solos em bota-foras. Caso seja possível o reaproveitamento na mesma seção, isso recebe o nome de compensação transversal ou compensação lateral. EXPLICANDO Também chamado diagrama de massas, o diagrama de Brückner é o mé- todo mais usado, e, inclusive, é exigido especifi camente em alguns editais de concorrências para o cálculo de distribuição das terras. Ele é obtido a partir do perfi l do terreno, construindo-se o perfi l de volumes acumulados. Marca-se apenas as ordenadas proporcionais aos volumes acumulados, ligando-se os extremos e obtendo-se uma curva e não uma escada (SENÇO, 2008, p. 439). ESTRADAS 104 SER_ENGPROD_EST_UNID3.indd 104 19/11/2020 15:50:08 Pontes Filho (1998, p. 261) explica o diagrama como ordenadas que remetem aos volumes de corte (positivos) e os aterros (negativos) acumulados sucessiva- mente. A soma destes valores é feita a partir de uma ordenada inicial arbitrária, geralmente grande, para se evitar o aparecimento de ordenadas negativas. Esta metodologia aplicada às seções mistas forma uma compensação late- ral automática, que se dá porque o resultado de cada seçãoaplicada no corte e/ou aterro é dada pela diferença, e esse resultado será compensado pelas seções posteriores. A ordem para composição do diagrama de Brückner é en- contrada no Quadro 3: Es t. Áreas (m²) Σ Sρεασ (μ”) Semi distância (m) Volume (m³) Compens. lateral (m³) Vol. acum. (m³) Corte Aterro Fh Corte Aterro Corte Aterro QUADRO 3. ESQUEMATIZAÇÃO DO CÁLCULO DAS ORDENADAS DE BRÜCKNER Em um primeiro momento, anota-se, na primeira coluna, a estaca relativa à seção transversal de estudo. Em seguida, na segunda e terceira colunas, coloca-se a área disponibilizada em projeto para corte e aterro. Na quarta coluna, coloca-se o resultado de um produto da terceira coluna pelo Fh (fator de homogeneização), a fim de se obter a correção do volume de aterro. ESTRADAS 105 SER_ENGPROD_EST_UNID3.indd 105 19/11/2020 15:50:08 Na quinta e sexta colunas, são aplicados os somatórios de duas seções con- secutivas, tanto para a área de corte quanto de aterro, onde são utilizados os valores da segunda coluna para o corte e da quarta para o aterro. Na séti- ma coluna, coloca-se a semidistância entre as seções estudadas no caso an- terior. Na oitava e nona colunas, coloca-se o volume das seções consecutivas. Na décima coluna, coloca-se os valores que podem ser compensados na mes- ma seção transversal de estudo. Por último, na décima primeira coluna, coloca- -se os volumes acumulados, conseguindo a ordenada referente à cada estaca. O fator de homogeneização é a relação entre o volume de material no corte de origem e o volume de aterro compactado resultante. Na fase de anteproje- to, este valor é estimado em 1,4. O que significa que será necessário escavar 1,4 m³ no corte para se obter 1,0 m³ no aterro. Na etapa de projeto, este valor pode ser definido pela equação (2). Na prática, é utilizado um fator de segurança de 5% para compensar as perdas no transporte ou os excessos de compactação, que é aplicado à fórmula da equação (2) (PONTES FILHO, 1998, p. 265): (2)Fh = 1,05 γs comp γs corte Em que: • Fh = fator de homogeneização; • γs comp = massa específica aparente seca do solo após a compactação do aterro; • γs corte = é a massa específica aparente seca do solo no corte. O Gráfico 1 demonstra a finalização do diagrama em cima da seção transver- sal de projeto. Para Senço (2008, p. 441), as ordenadas máximas de cada ramo (ascendente ou descendente) representam os volumes totais de corte ou ater- ro, respectivamente. As ordenadas máximas de cada segmento compensado representam os volumes totais dessa compensação, enquanto as interseções da linha do terreno com o diagrama determinam as distâncias máximas de transporte para cada segmento compensado. No caso demonstrado, pode-se perceber que o trecho A-D do corte C1 compensa o trecho D-B do aterro A1, em seguida o trecho de corte G-E o comple- menta, e assim por diante nas mais variadas seções. ESTRADAS 106 SER_ENGPROD_EST_UNID3.indd 106 19/11/2020 15:50:09 Fonte: SENÇO, 2008, p. 441. É importante fazer algumas considerações sobre o diagrama de massas, para melhor entendimento. Apesar da aparência, o diagrama de massas não é um perfil, pois não tem nos seus dados finais a relação com a topografia do terreno. Assim, as maiores linhas no diagrama demostram as maiores movi- mentações de terra. Além disso, Pontes Filho (1998, p. 266) ressalta que todo trecho ascendente do diagrama corres- ponde a um trecho de corte, ou predominância de corte nas seções mistas. O mesmo acontece nas seções descendentes, só que com os ater- ros. Assim, pode-se perceber que os pontos máxi- mos representam a passagem de corte para aterro, e os mínimos de aterro para corte. Para saber o volu- me de terra entre pontos, basta observar a diferença de ordenadas entre dois pontos. GRÁFICO 1. EXEMPLO DE DIAGRAMA DE BRÜCKNER Propriedade ACBDA 1º seg. compensado CD: Vol. total de corte C1 AB: dist. máx. de transp. do 1º seg. compens. EFEGB: 2º seg. compensado C’F: Vol. total de corte A1 BE: dist. máx. de transp. do 2º seg. compens. EIAJE: 3º seg. compensado F’I: Vol. total de corte C2 EH: dist. máx. de transp. do 3º seg. compens. HMLNH: 4º seg. compensado I’M: Vol. total de corte A2 HL: dist. máx. de transp. do 4º seg. compens. CD: volume total do 1º seg. compensado FG: volume total do 2º seg. compensado U: volume total do 2º seg. compensado A D G E J I Perfil de Brückner Cotas (m) Σvol (m3) I’ C1 PP1 PP2 PP3 PP5 (Greide) Estacas Perfil de terreno M LT PP4H C3 N L A2 C C’ F F’ B ESTRADAS 107 SER_ENGPROD_EST_UNID3.indd 107 19/11/2020 15:50:09 Distância econômica de transporte A distância econômica de transporte contempla o custo da escavação (C1) (equação (3)) e o transporte para o bota-fora ou para nova seção de emprés- timo (C2) (equação (4)). De acordo com Pimenta e Oliveira (2004, p. 129), para distâncias maiores do que as usuais de compensação lateral é mais barato fa- zer um bota-fora ou realizar uma escavação local para construção dos aterros. Assim a det é uma função dos custos de escavação e transporte, com relação às distâncias médias para os bota-foras e locais de empréstimo. C1 = V ∙ Ce + V ∙ d ∙ Ct (3) C2 = V ∙ Ce + V ∙ dbf ∙ Ct + V ∙ Ce + V ∙ demp ∙ Ct (4) Em que: V = volume transportado (m³); d = distância média de transporte (km); Ce = custo da escavação ($/m³); dbf = distância média para bota-fora (km); Cf = custo de transporte ($/m³.km); demp = distância média para empréstimo (km). Para encontrar a distância econômica de transporte (det), pode-se remode- lar os dois custos para uma nova fórmula, a equação (5): (5)det = dbf + demp + Ce Ct Equipamentos Dentre as diversas etapas e operações inerentes à execução da terraple- nagem, também são necessários diversos equipamentos, cada um com sua particularidade e propósito para alcançar determinado objetivo dentro do pro- jeto. Os equipamentos de terraplenagem, quanto à sua utilidade, podem ser divididos em: • Unidades escavo-empurradoras; • Unidades escavo-transportadoras; • Unidades escavo-carregadoras; • Unidades aplainadoras; • Unidades compactadoras. ESTRADAS 108 SER_ENGPROD_EST_UNID3.indd 108 19/11/2020 15:50:09 Como exemplos de unidades escavo-empurradoras, temos o trator de rodas e o trator de esteira, que contam com lâminas à frente, tendo a capaci- dade de escavar e empurrar a fração de solo. Além disso, de acordo com Silva (2019), dentre as suas diversas funções, estas máquinas podem ser utilizadas para escavações em geral, reboque de outras máquinas e derrubar árvores. A utilização de trator de rodas e esteiras pode ser definida por meio do Quadro 4 (que mostra as diferenças entre eles): Principais características Trator de rodas Trator de esteiras Topografia Quando é favorável Quando é irregular Esforço trator Limitado Elevado Velocidade Alta (econômica do que fazer todo o trajeto usando unidades escavo-carregadoras. Exemplos destes elementos são os caminhões caçamba ou caminhões fora-de-estrada. ESTRADAS 109 SER_ENGPROD_EST_UNID3.indd 109 19/11/2020 15:50:09 As unidades aplainadoras são elementos com capacidade de nivelamento do terreno, fazendo seu acabamento na cota de projeto correta (motoniveladoras). Por fim, no processo de terraplenagem, as unidades-compactadoras têm a missão de conferir compactação ao solo solto, a fim de que ele tenha os requisi- tos de resistência necessários ao projeto. Em um primeiro momento, é utilizado o rolo pé de carneiro para compactação dos solos coesivos, logo em seguida é passado o rolo liso vibratório, para que aconteça um rearranjo das partículas sem coesão, por meio da vibração. Por último, passa-se o rolo de pneus, utiliza- do na etapa de pavimentação para a acomodação do material betuminoso. ESTRADAS 110 SER_ENGPROD_EST_UNID3.indd 110 19/11/2020 15:50:09 Sintetizando Nesta unidade, percebemos como são escolhidos os projetos de interseção inerentes à cada tipo de cruzamento rodoviário. Entendemos, também, que estes projetos podem ser divididos em interseções em nível e em desnível, que estão diretamente relacionados a fatores de acesso, econômicos e de disponi- bilidade de espaço para sua implementação. Por outro lado, virmos a importância de cada etapa que compõe a terrapla- nagem, por meio do uso dos mais diversos equipamentos inerentes à prática, sobretudo aqueles mais importantes e que incidem sobre o aterro para com- pactá-lo. Um exemplo são os rolos, que aumentam a capacidade de suporte do solo por meio da sua passagem, formando uma base adequada para o pavi- mento da estrada que será feita. ESTRADAS 111 SER_ENGPROD_EST_UNID3.indd 111 19/11/2020 15:50:09 Referências bibliográficas DNER - DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM. IPR 706: manual de projeto geométrico de rodovias rurais. Rio de Janeiro: DNER, 1999. DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES. IPR 718: manual de projeto de interseções. Rio de Janeiro: DNIT, 2005. Disponível em: . Aces- so em: 19 out. 2020. DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES. IPR 719: manual de pavimentação. Rio de Janeiro: DNIT, 2006a. DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES. IPR 742: manual de implantação básica de rodovia. Rio de Janeiro: DNIT, 2010. DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES. IPR 726: diretrizes básicas para elaboração de estudos e projetos rodoviários - escopos básicos/ instruções de serviço. Rio de Janeiro: DNIT, 2006b. LEE, S. H. Introdução ao projeto geométrico de rodovias. 4. ed. rev. Florianópolis: UFSC, 2013. PIMENTA, C. R. T.; OLIVEIRA, M. P. Projeto geométrico de rodovias. 2. ed. São Carlos: Rima, 2004. PONTES FILHO, G. Estradas de rodagem: projeto geométrico. 1. ed. São Paulo: Bidim, 1998. SENÇO, W. Manual de técnicas de projetos rodoviários. 1. ed. São Paulo: PINI, 2008. SILVA, R. B. A. Máquinas e equipamentos de terraplenagem: demonstração do cál- culo de rendimento. In: Congresso Brasileiro de engenharia de produção, 9., 2019, Ponta Grossa. Anais... Ponta Grossa: Conbrepro, 2019. 12 f. Disponível em: . Acesso em: 19 out. 2020. ESTRADAS 112 SER_ENGPROD_EST_UNID3.indd 112 19/11/2020 15:50:09 DISPOSITIVOS DE DRENAGEM E MECANISMOS INDUTORES DE EROSÃO 4 UNIDADE SER_ENGPROD_EST_UNID4.indd 113 23/11/2020 10:43:23 Objetivos da unidade Tópicos de estudo Entender a função dos dispositivos de drenagem dentro do projeto geométrico; Analisar as particularidades dentro do projeto; Delimitar quais são os mecanismos indutores de erosão e meios de controle. Princípios de drenagem Drenagem superficial Exemplo de cálculo Drenagem do pavimento Exemplo de cálculo Drenagem subterrânea Exemplo de cálculo Processos erosivos Causas Ocorrências em rodovias Procedimentos de prevenção e reparação ESTRADAS 114 SER_ENGPROD_EST_UNID4.indd 114 23/11/2020 10:43:23 Princípios de drenagem Os princípios da drenagem de rodovias são baseados em conceitos co- muns à hidrologia e hidráulica, frequentes nas obras de engenharia, no en- tanto, nessa circunstância, são aplicados em casos específi cos, como a dre- nagem de talvegues, drenagem do próprio pavimento e drenagem do subterrâneo. Com base em tais preceitos, é importante aliar as práticas e conceitos de drenagem às características do solo, fazendo análises de pros- pecção para o caracterizar geotecnicamente. Os projetos de drenagem de rodovias e seus requisitos são regidos pelo IPR 724 (DNIT, 2006), intitulado Manual de Drenagem de Rodovias. Nesse manual, encontram-se dados e referências necessários tanto para drenagem superfi cial quanto para drenagem subterrânea, bem como obras anexas. A drenagem das vias toma como base um conjunto de dispositivos que tem por objetivo manter a estabilidade das obras feitas, sobretudo as de terraplenagens nos cortes e ater- ros, a fi m de que se mantenha sua vida útil. Visando atender a esses requisitos, assim como em todas as partes inerentes ao projeto geométrico, o projeto de drenagem também tem fases de concepção, encontradas no Quadro 1. Fase Conteúdo Estudo preliminar Nesta etapa, devem ser desenvolvidas a coleta e a compilação dos dados, para fornecimento de subsídios às outras áreas de projeto, visando ao adequado desenvolvimento das etapas posteriores dos estudos. Projeto básico Na fase de projeto básico, devem ser desenvolvidas soluções concei- tuais do sistema de drenagem. O nível de detalhamento do projeto básico tem que ser sufi ciente para a estimativa dos quantitativos dos dispositivos de drenagem. Projeto executivo O projeto executivo deve ser elaborado a partir do projeto básico e compreende a otimização, complementação e detalhamento da so- lução proposta. O projeto executivo precisa conter todas as informa- ções e especifi cações necessárias para a perfeita execução das obras e a quantifi cação dos serviços e materiais. Estudo preliminarEstudo preliminarEstudo preliminarEstudo preliminarEstudo preliminarEstudo preliminar Projeto básicoProjeto básico Nesta etapa, devem ser desenvolvidas a coleta e a compilação dos dados, para fornecimento de subsídios às outras áreas de projeto, Projeto básico Nesta etapa, devem ser desenvolvidas a coleta e a compilação dos dados, para fornecimento de subsídios às outras áreas de projeto, Projeto básico Nesta etapa, devem ser desenvolvidas a coleta e a compilação dos dados, para fornecimento de subsídios às outras áreas de projeto, Projeto básico Projeto executivo Nesta etapa, devem ser desenvolvidas a coleta e a compilação dos dados, para fornecimento de subsídios às outras áreas de projeto, visando ao adequado desenvolvimento das etapas Projeto executivo Nesta etapa, devem ser desenvolvidas a coleta e a compilação dos dados, para fornecimento de subsídios às outras áreas de projeto, visando ao adequado desenvolvimento das etapas Na fase de projeto básico, devem ser desenvolvidas soluções concei- tuais do sistema de drenagem. O nível de detalhamento do projeto Projeto executivo Nesta etapa, devem ser desenvolvidas a coleta e a compilação dos dados, para fornecimento de subsídios às outras áreas de projeto, visando ao adequado desenvolvimento das etapas Na fase de projeto básico, devem ser desenvolvidas soluções concei- tuais do sistema de drenagem. O nível de detalhamento do projeto básico tem que ser sufi ciente para a estimativa dos quantitativos dos Projeto executivo Nesta etapa, devem ser desenvolvidas a coleta e a compilação dos dados, para fornecimento de subsídios às outras áreasde projeto, visando ao adequado desenvolvimento das etapas Na fase de projeto básico, devem ser desenvolvidas soluções concei- tuais do sistema de drenagem. O nível de detalhamento do projeto básico tem que ser sufi ciente para a estimativa dos quantitativos dos Projeto executivo Nesta etapa, devem ser desenvolvidas a coleta e a compilação dos dados, para fornecimento de subsídios às outras áreas de projeto, visando ao adequado desenvolvimento das etapas Na fase de projeto básico, devem ser desenvolvidas soluções concei- tuais do sistema de drenagem. O nível de detalhamento do projeto básico tem que ser sufi ciente para a estimativa dos quantitativos dos Projeto executivo Nesta etapa, devem ser desenvolvidas a coleta e a compilação dos dados, para fornecimento de subsídios às outras áreas de projeto, visando ao adequado desenvolvimento das etapas posteriores dos estudos. Na fase de projeto básico, devem ser desenvolvidas soluções concei- tuais do sistema de drenagem. O nível de detalhamento do projeto básico tem que ser sufi ciente para a estimativa dos quantitativos dos O projeto executivo deve ser elaborado a partir do projeto básico e Nesta etapa, devem ser desenvolvidas a coleta e a compilação dos dados, para fornecimento de subsídios às outras áreas de projeto, visando ao adequado desenvolvimento das etapas posteriores dos estudos. Na fase de projeto básico, devem ser desenvolvidas soluções concei- tuais do sistema de drenagem. O nível de detalhamento do projeto básico tem que ser sufi ciente para a estimativa dos quantitativos dos O projeto executivo deve ser elaborado a partir do projeto básico e compreende a otimização, complementação e detalhamento da so- lução proposta. O projeto executivo precisa conter todas as informa- Nesta etapa, devem ser desenvolvidas a coleta e a compilação dos dados, para fornecimento de subsídios às outras áreas de projeto, visando ao adequado desenvolvimento das etapas posteriores dos estudos. Na fase de projeto básico, devem ser desenvolvidas soluções concei- tuais do sistema de drenagem. O nível de detalhamento do projeto básico tem que ser sufi ciente para a estimativa dos quantitativos dos O projeto executivo deve ser elaborado a partir do projeto básico e compreende a otimização, complementação e detalhamento da so- lução proposta. O projeto executivo precisa conter todas as informa- ções e especifi cações necessárias para a perfeita execução das obras Nesta etapa, devem ser desenvolvidas a coleta e a compilação dos dados, para fornecimento de subsídios às outras áreas de projeto, visando ao adequado desenvolvimento das etapas posteriores dos estudos. Na fase de projeto básico, devem ser desenvolvidas soluções concei- tuais do sistema de drenagem. O nível de detalhamento do projeto básico tem que ser sufi ciente para a estimativa dos quantitativos dos O projeto executivo deve ser elaborado a partir do projeto básico e compreende a otimização, complementação e detalhamento da so- lução proposta. O projeto executivo precisa conter todas as informa- ções e especifi cações necessárias para a perfeita execução das obras Nesta etapa, devem ser desenvolvidas a coleta e a compilação dos dados, para fornecimento de subsídios às outras áreas de projeto, visando ao adequado desenvolvimento das etapas posteriores dos estudos. Na fase de projeto básico, devem ser desenvolvidas soluções concei- tuais do sistema de drenagem. O nível de detalhamento do projeto básico tem que ser sufi ciente para a estimativa dos quantitativos dos dispositivos de drenagem. O projeto executivo deve ser elaborado a partir do projeto básico e compreende a otimização, complementação e detalhamento da so- lução proposta. O projeto executivo precisa conter todas as informa- ções e especifi cações necessárias para a perfeita execução das obras Nesta etapa, devem ser desenvolvidas a coleta e a compilação dos dados, para fornecimento de subsídios às outras áreas de projeto, visando ao adequado desenvolvimento das etapas posteriores dos estudos. Na fase de projeto básico, devem ser desenvolvidas soluções concei- tuais do sistema de drenagem. O nível de detalhamento do projeto básico tem que ser sufi ciente para a estimativa dos quantitativos dos dispositivos de drenagem. O projeto executivo deve ser elaborado a partir do projeto básico e compreende a otimização, complementação e detalhamento da so- lução proposta. O projeto executivo precisa conter todas as informa- ções e especifi cações necessárias para a perfeita execução das obras Nesta etapa, devem ser desenvolvidas a coleta e a compilação dos dados, para fornecimento de subsídios às outras áreas de projeto, visando ao adequado desenvolvimento das etapas posteriores dos estudos. Na fase de projeto básico, devem ser desenvolvidas soluções concei- tuais do sistema de drenagem. O nível de detalhamento do projeto básico tem que ser sufi ciente para a estimativa dos quantitativos dos dispositivos de drenagem. O projeto executivo deve ser elaborado a partir do projeto básico e compreende a otimização, complementação e detalhamento da so- lução proposta. O projeto executivo precisa conter todas as informa- ções e especifi cações necessárias para a perfeita execução das obras e a quantifi cação dos serviços e materiais. Nesta etapa, devem ser desenvolvidas a coleta e a compilação dos dados, para fornecimento de subsídios às outras áreas de projeto, visando ao adequado desenvolvimento das etapas Na fase de projeto básico, devem ser desenvolvidas soluções concei- tuais do sistema de drenagem. O nível de detalhamento do projeto básico tem que ser sufi ciente para a estimativa dos quantitativos dos dispositivos de drenagem. O projeto executivo deve ser elaborado a partir do projeto básico e compreende a otimização, complementação e detalhamento da so- lução proposta. O projeto executivo precisa conter todas as informa- ções e especifi cações necessárias para a perfeita execução das obras e a quantifi cação dos serviços e materiais. Nesta etapa, devem ser desenvolvidas a coleta e a compilação dos dados, para fornecimento de subsídios às outras áreas de projeto, visando ao adequado desenvolvimento das etapas Na fase de projeto básico, devem ser desenvolvidas soluções concei- tuais do sistema de drenagem. O nível de detalhamento do projeto básico tem que ser sufi ciente para a estimativa dos quantitativos dos dispositivos de drenagem. O projeto executivo deve ser elaborado a partir do projeto básico e compreende a otimização, complementação e detalhamento da so- lução proposta. O projeto executivo precisa conter todas as informa- ções e especifi cações necessárias para a perfeita execução das obras e a quantifi cação dos serviços e materiais. Nesta etapa, devem ser desenvolvidas a coleta e a compilação dos dados, para fornecimento de subsídios às outras áreas de projeto, visando ao adequado desenvolvimento das etapas Na fase de projeto básico, devem ser desenvolvidas soluções concei- tuais do sistema de drenagem. O nível de detalhamento do projeto básico tem que ser sufi ciente para a estimativa dos quantitativos dos dispositivos de drenagem. O projeto executivo deve ser elaborado a partir do projeto básico e compreende a otimização, complementação e detalhamento da so- lução proposta. O projeto executivo precisa conter todas as informa- ções e especifi cações necessárias para a perfeita execução das obras e a quantifi cação dos serviços e materiais. Nesta etapa, devem ser desenvolvidas a coleta e a compilação dos dados, para fornecimento de subsídios às outras áreas de projeto, Na fase de projeto básico, devem ser desenvolvidas soluções concei- tuais do sistema de drenagem. O nível de detalhamento do projeto básico tem que ser sufi ciente para a estimativa dos quantitativos dos dispositivos de drenagem. O projeto executivo deve ser elaborado a partir do projeto básico e compreende a otimização, complementação edetalhamento da so- lução proposta. O projeto executivo precisa conter todas as informa- ções e especifi cações necessárias para a perfeita execução das obras e a quantifi cação dos serviços e materiais. dados, para fornecimento de subsídios às outras áreas de projeto, Na fase de projeto básico, devem ser desenvolvidas soluções concei- tuais do sistema de drenagem. O nível de detalhamento do projeto básico tem que ser sufi ciente para a estimativa dos quantitativos dos dispositivos de drenagem. O projeto executivo deve ser elaborado a partir do projeto básico e compreende a otimização, complementação e detalhamento da so- lução proposta. O projeto executivo precisa conter todas as informa- ções e especifi cações necessárias para a perfeita execução das obras e a quantifi cação dos serviços e materiais. Na fase de projeto básico, devem ser desenvolvidas soluções concei- tuais do sistema de drenagem. O nível de detalhamento do projeto básico tem que ser sufi ciente para a estimativa dos quantitativos dos O projeto executivo deve ser elaborado a partir do projeto básico e compreende a otimização, complementação e detalhamento da so- lução proposta. O projeto executivo precisa conter todas as informa- ções e especifi cações necessárias para a perfeita execução das obras e a quantifi cação dos serviços e materiais. Na fase de projeto básico, devem ser desenvolvidas soluções concei- tuais do sistema de drenagem. O nível de detalhamento do projeto básico tem que ser sufi ciente para a estimativa dos quantitativos dos O projeto executivo deve ser elaborado a partir do projeto básico e compreende a otimização, complementação e detalhamento da so- lução proposta. O projeto executivo precisa conter todas as informa- ções e especifi cações necessárias para a perfeita execução das obras e a quantifi cação dos serviços e materiais. Na fase de projeto básico, devem ser desenvolvidas soluções concei- tuais do sistema de drenagem. O nível de detalhamento do projeto básico tem que ser sufi ciente para a estimativa dos quantitativos dos O projeto executivo deve ser elaborado a partir do projeto básico e compreende a otimização, complementação e detalhamento da so- lução proposta. O projeto executivo precisa conter todas as informa- ções e especifi cações necessárias para a perfeita execução das obras e a quantifi cação dos serviços e materiais. Na fase de projeto básico, devem ser desenvolvidas soluções concei- tuais do sistema de drenagem. O nível de detalhamento do projeto básico tem que ser sufi ciente para a estimativa dos quantitativos dos O projeto executivo deve ser elaborado a partir do projeto básico e compreende a otimização, complementação e detalhamento da so- lução proposta. O projeto executivo precisa conter todas as informa- ções e especifi cações necessárias para a perfeita execução das obras e a quantifi cação dos serviços e materiais. básico tem que ser sufi ciente para a estimativa dos quantitativos dos O projeto executivo deve ser elaborado a partir do projeto básico e compreende a otimização, complementação e detalhamento da so- lução proposta. O projeto executivo precisa conter todas as informa- ções e especifi cações necessárias para a perfeita execução das obras e a quantifi cação dos serviços e materiais. O projeto executivo deve ser elaborado a partir do projeto básico e compreende a otimização, complementação e detalhamento da so- lução proposta. O projeto executivo precisa conter todas as informa- ções e especifi cações necessárias para a perfeita execução das obras e a quantifi cação dos serviços e materiais. O projeto executivo deve ser elaborado a partir do projeto básico e compreende a otimização, complementação e detalhamento da so- lução proposta. O projeto executivo precisa conter todas as informa- ções e especifi cações necessárias para a perfeita execução das obras e a quantifi cação dos serviços e materiais. O projeto executivo deve ser elaborado a partir do projeto básico e compreende a otimização, complementação e detalhamento da so- lução proposta. O projeto executivo precisa conter todas as informa- ções e especifi cações necessárias para a perfeita execução das obras lução proposta. O projeto executivo precisa conter todas as informa- ções e especifi cações necessárias para a perfeita execução das obras ções e especifi cações necessárias para a perfeita execução das obras QUADRO 1. ETAPAS DO PROJETO DE DRENAGEM Fonte: DER-SP, 2006. (Adaptado). ESTRADAS 115 SER_ENGPROD_EST_UNID4.indd 115 23/11/2020 10:43:23 Para realização dos projetos, é importante entender que toda a técnica de drena- gem na construção rodoviária se apoia na hidrodinâmica, uma vez que seu objetivo é o de afastar, por meio de condutos livres, toda a água prejudicial ao corpo estradal. Drenagem superficial Diante da segurança dos projetos, é necessário que na construção da via o proje- tista tenha em mente a importância da drenagem do entorno da mesma, em que se- jam garantidas as condições de estabilidade dos maciços de terra. Isto se dá para que a água advinda das chuvas dentro da microbacia na qual está contida a estrada seja reordenada antes de perpassar com alta carga hidráulica as estruturas geotécnicas que compõem a estrada, representadas nas seções de corte e aterro e os talvegues. EXPLICANDO Os talvegues são as partes mais baixas dentro de um vale e recebem toda a infl uência da carga hídrica advinda das partes altas, onde escorre a água da chuva e das nascentes ou o canal mais fundo de um rio (TALVEGUE, s.d.). Para tanto, é utilizado um sistema de condução e canalização pelos dispo- sitivos de drenagem adequados. De forma a alcançar esse objetivo, o manual IPR 724 induz o projetista a introduzir uma ou mais linhas de bueiros sob os aterros ou construção de pontilhões ou pontes transpondo os cursos d’água, obstáculos a serem vencidos pela rodovia. Para um sistema de drenagem superfi cial efi ciente, utiliza-se uma série de dispositivos com objetivos específi cos (Quadro 2). Elemento Características Valetas de proteção de corte Têm como objetivo interceptar as águas que escorrem pelo terreno natural a montante, impedindo-as de atingir o talude de corte. As valetas de proteção serão construídas em todos os trechos em corte onde o escoamento superfi cial proveniente dos terrenos adjacentes possa atingir o talude, comprometendo a estabilidade do corpo es- tradal. Deverão ser localizadas proximamente paralelas às cristas dos cortes, a uma distância entre 2,0 e 3,0 metros. Valetas de proteção de Valetas de proteção de corte Valetas de proteção de corte Valetas de proteção de Valetas de proteção de Valetas de proteção de Valetas de proteção de Têm como objetivo interceptar as águas que escorrem pelo terreno Têm como objetivo interceptar as águas que escorrem pelo terreno natural a montante, impedindo-as de atingir o talude de corte. As valetas de proteção serão construídas em todos os trechos em corte Têm como objetivo interceptar as águas que escorrem pelo terreno natural a montante, impedindo-as de atingir o talude de corte. As valetas de proteção serão construídas em todos os trechos em corte onde o escoamento superfi cial proveniente dos terrenos adjacentes Têm como objetivo interceptar as águas que escorrem pelo terreno natural a montante, impedindo-as de atingir o talude de corte. As valetas de proteção serão construídas em todos os trechos em corte onde o escoamento superfi cial proveniente dos terrenos adjacentes possa atingir o talude, comprometendo a estabilidade do corpo es- tradal. Deverão ser localizadas proximamente paralelas às cristas dos Têm como objetivo interceptar as águas que escorrem pelo terreno natural a montante, impedindo-as de atingir o talude de corte. As valetas de proteção serão construídas em todos os trechos em corte onde o escoamento superfi cial proveniente dos terrenos adjacentes possa atingir o talude, comprometendo a estabilidadedo corpo es- tradal. Deverão ser localizadas proximamente paralelas às cristas dos cortes, a uma distância entre 2,0 e 3,0 metros. Têm como objetivo interceptar as águas que escorrem pelo terreno natural a montante, impedindo-as de atingir o talude de corte. As valetas de proteção serão construídas em todos os trechos em corte onde o escoamento superfi cial proveniente dos terrenos adjacentes possa atingir o talude, comprometendo a estabilidade do corpo es- tradal. Deverão ser localizadas proximamente paralelas às cristas dos cortes, a uma distância entre 2,0 e 3,0 metros. Têm como objetivo interceptar as águas que escorrem pelo terreno natural a montante, impedindo-as de atingir o talude de corte. As valetas de proteção serão construídas em todos os trechos em corte onde o escoamento superfi cial proveniente dos terrenos adjacentes possa atingir o talude, comprometendo a estabilidade do corpo es- tradal. Deverão ser localizadas proximamente paralelas às cristas dos cortes, a uma distância entre 2,0 e 3,0 metros. Têm como objetivo interceptar as águas que escorrem pelo terreno natural a montante, impedindo-as de atingir o talude de corte. As valetas de proteção serão construídas em todos os trechos em corte onde o escoamento superfi cial proveniente dos terrenos adjacentes possa atingir o talude, comprometendo a estabilidade do corpo es- tradal. Deverão ser localizadas proximamente paralelas às cristas dos cortes, a uma distância entre 2,0 e 3,0 metros. Têm como objetivo interceptar as águas que escorrem pelo terreno natural a montante, impedindo-as de atingir o talude de corte. As valetas de proteção serão construídas em todos os trechos em corte onde o escoamento superfi cial proveniente dos terrenos adjacentes possa atingir o talude, comprometendo a estabilidade do corpo es- tradal. Deverão ser localizadas proximamente paralelas às cristas dos cortes, a uma distância entre 2,0 e 3,0 metros. Têm como objetivo interceptar as águas que escorrem pelo terreno natural a montante, impedindo-as de atingir o talude de corte. As valetas de proteção serão construídas em todos os trechos em corte onde o escoamento superfi cial proveniente dos terrenos adjacentes possa atingir o talude, comprometendo a estabilidade do corpo es- tradal. Deverão ser localizadas proximamente paralelas às cristas dos cortes, a uma distância entre 2,0 e 3,0 metros. Têm como objetivo interceptar as águas que escorrem pelo terreno natural a montante, impedindo-as de atingir o talude de corte. As valetas de proteção serão construídas em todos os trechos em corte onde o escoamento superfi cial proveniente dos terrenos adjacentes possa atingir o talude, comprometendo a estabilidade do corpo es- tradal. Deverão ser localizadas proximamente paralelas às cristas dos cortes, a uma distância entre 2,0 e 3,0 metros. Têm como objetivo interceptar as águas que escorrem pelo terreno natural a montante, impedindo-as de atingir o talude de corte. As valetas de proteção serão construídas em todos os trechos em corte onde o escoamento superfi cial proveniente dos terrenos adjacentes possa atingir o talude, comprometendo a estabilidade do corpo es- tradal. Deverão ser localizadas proximamente paralelas às cristas dos cortes, a uma distância entre 2,0 e 3,0 metros. Têm como objetivo interceptar as águas que escorrem pelo terreno natural a montante, impedindo-as de atingir o talude de corte. As valetas de proteção serão construídas em todos os trechos em corte onde o escoamento superfi cial proveniente dos terrenos adjacentes possa atingir o talude, comprometendo a estabilidade do corpo es- tradal. Deverão ser localizadas proximamente paralelas às cristas dos cortes, a uma distância entre 2,0 e 3,0 metros. Têm como objetivo interceptar as águas que escorrem pelo terreno natural a montante, impedindo-as de atingir o talude de corte. As valetas de proteção serão construídas em todos os trechos em corte onde o escoamento superfi cial proveniente dos terrenos adjacentes possa atingir o talude, comprometendo a estabilidade do corpo es- tradal. Deverão ser localizadas proximamente paralelas às cristas dos cortes, a uma distância entre 2,0 e 3,0 metros. Têm como objetivo interceptar as águas que escorrem pelo terreno natural a montante, impedindo-as de atingir o talude de corte. As valetas de proteção serão construídas em todos os trechos em corte onde o escoamento superfi cial proveniente dos terrenos adjacentes possa atingir o talude, comprometendo a estabilidade do corpo es- tradal. Deverão ser localizadas proximamente paralelas às cristas dos cortes, a uma distância entre 2,0 e 3,0 metros. Têm como objetivo interceptar as águas que escorrem pelo terreno natural a montante, impedindo-as de atingir o talude de corte. As valetas de proteção serão construídas em todos os trechos em corte onde o escoamento superfi cial proveniente dos terrenos adjacentes possa atingir o talude, comprometendo a estabilidade do corpo es- tradal. Deverão ser localizadas proximamente paralelas às cristas dos cortes, a uma distância entre 2,0 e 3,0 metros. Têm como objetivo interceptar as águas que escorrem pelo terreno natural a montante, impedindo-as de atingir o talude de corte. As valetas de proteção serão construídas em todos os trechos em corte onde o escoamento superfi cial proveniente dos terrenos adjacentes possa atingir o talude, comprometendo a estabilidade do corpo es- tradal. Deverão ser localizadas proximamente paralelas às cristas dos cortes, a uma distância entre 2,0 e 3,0 metros. Têm como objetivo interceptar as águas que escorrem pelo terreno natural a montante, impedindo-as de atingir o talude de corte. As valetas de proteção serão construídas em todos os trechos em corte onde o escoamento superfi cial proveniente dos terrenos adjacentes possa atingir o talude, comprometendo a estabilidade do corpo es- tradal. Deverão ser localizadas proximamente paralelas às cristas dos cortes, a uma distância entre 2,0 e 3,0 metros. Têm como objetivo interceptar as águas que escorrem pelo terreno natural a montante, impedindo-as de atingir o talude de corte. As valetas de proteção serão construídas em todos os trechos em corte onde o escoamento superfi cial proveniente dos terrenos adjacentes possa atingir o talude, comprometendo a estabilidade do corpo es- tradal. Deverão ser localizadas proximamente paralelas às cristas dos Têm como objetivo interceptar as águas que escorrem pelo terreno natural a montante, impedindo-as de atingir o talude de corte. As valetas de proteção serão construídas em todos os trechos em corte onde o escoamento superfi cial proveniente dos terrenos adjacentes possa atingir o talude, comprometendo a estabilidade do corpo es- tradal. Deverão ser localizadas proximamente paralelas às cristas dos valetas de proteção serão construídas em todos os trechos em corte onde o escoamento superfi cial proveniente dos terrenos adjacentes possa atingir o talude, comprometendo a estabilidade do corpo es- tradal. Deverão ser localizadas proximamente paralelas às cristas dos valetas de proteção serão construídas em todos os trechos em corte onde o escoamento superfi cial proveniente dos terrenos adjacentes possa atingir o talude, comprometendo a estabilidade do corpo es- tradal. Deverão ser localizadas proximamente paralelas às cristas dos possa atingir o talude, comprometendo a estabilidade do corpo es- tradal. Deverão ser localizadas proximamente paralelas às cristas dos tradal. Deverão ser localizadas proximamente paralelas às cristas dos QUADRO 2. ELEMENTOS DE DRENAGEM SUPERFICIAL ESTRADAS 116 SER_ENGPROD_EST_UNID4.indd 116 23/11/2020 10:43:24 Valetas de proteção de aterro Têm como objetivo interceptar as águas que escoam pelo terreno a montante, impedindo-as de atingir o pé do talude de aterro. Além disso, têm a fi nalidade de receber as águas das sarjetas e valetas de corte, conduzindo-as com segurança ao dispositivo de transposição de talvegues.As valetas de proteção de aterro deverão estar locali- zadas aproximadamente paralelas ao pé do talude de aterro a uma distância entre 2,0 e 3,0 metros. Sarjetas de corte Têm como objetivo captar as águas que se precipitam sobre a plata- forma e taludes de corte e conduzi-las, longitudinalmente à rodovia, até o ponto de transição entre o corte e o aterro, de forma a permitir a saída lateral para o terreno natural ou para a valeta de aterro ou, então, para a caixa coletora de um bueiro de greide. As sarjetas de- vem localizar-se em todos os cortes, sendo construídas à margem dos acostamentos, terminando em pontos de saída convenientes (pontos de passagem de corte para aterro ou caixas coletoras). Sarjetas de aterro Têm como objetivo captar as águas precipitadas sobre a plataforma, de modo a impedir que provoquem erosões na borda do acosta- mento e/ou no talude do aterro, conduzindo-as ao local de deságue seguro. A indicação da sarjeta de aterro deve fundamentar-se nas seguintes situações: a) Trechos onde a velocidade das águas provenientes da pista provo- que erosão na borda da plataforma; b) Trechos onde, em conjunto com a terraplenagem, for mais econômica a utilização da sarjeta, aumentando com isso a altura necessária para o primeiro escalonamento de aterro; c) Interseções, para coletar e conduzir as águas provenientes dos ramos, ilhas etc. Valeta de canteiro central Quando uma rodovia for projetada em pista dupla, isto é, onde as pistas são separadas por um canteiro central côncavo, torna-se necessário drená-lo superfi cialmente por meio de um dispositivo chamado de valeta do canteiro central. Essa valeta tem como objetivo captar as águas provenientes das pistas e do próprio canteiro central e conduzi-las longitudinalmente até serem captadas por caixas cole- toras de bueiros de greide. Descidas d'água Têm como objetivo conduzir as águas captadas por outros disposi- tivos de drenagem, pelos taludes de corte e aterro. Tratando-se de cortes, as descidas d’água têm como objetivo principal conduzir as águas das valetas quando atingem seu comprimento crítico ou de pequenos talvegues, desaguando numa caixa coletora ou na sarjeta de corte. No aterro, as descidas d’água conduzem as águas prove- nientes das sarjetas de aterro quando é atingido seu comprimento crítico, e, nos pontos baixos, através das saídas d’água, desaguando no terreno natural. Saídas d'água As saídas d’água, também denominadas nos meios rodoviários de entradas d’água, são dispositivos destinados a conduzir as águas cole- tadas pelas sarjetas de aterro, lançando-as nas descidas d’agua. São, portanto, dispositivos de transição entre as sarjetas de aterro e as de- scidas d’água. Localizam-se na borda da plataforma, junto aos acosta- mentos ou em alargamentos próprios para sua execução, nos pontos onde é atingido o comprimento crítico da sarjeta, nos pontos baixos das curvas verticais côncavas, junto às pontes, pontilhões e viadutos e, algumas vezes, nos pontos de passagem de corte para aterro. Valetas de proteção de Valetas de proteção de aterro Valetas de proteção de aterro Valetas de proteção de Valetas de proteção de Valetas de proteção de Valetas de proteção de Têm como objetivo interceptar as águas que escoam pelo terreno a montante, impedindo-as de atingir o pé do talude de aterro. Além Têm como objetivo interceptar as águas que escoam pelo terreno a montante, impedindo-as de atingir o pé do talude de aterro. Além disso, têm a fi nalidade de receber as águas das sarjetas e valetas de Sarjetas de corte Têm como objetivo interceptar as águas que escoam pelo terreno a montante, impedindo-as de atingir o pé do talude de aterro. Além disso, têm a fi nalidade de receber as águas das sarjetas e valetas de corte, conduzindo-as com segurança ao dispositivo de transposição Sarjetas de corte Têm como objetivo interceptar as águas que escoam pelo terreno a montante, impedindo-as de atingir o pé do talude de aterro. Além disso, têm a fi nalidade de receber as águas das sarjetas e valetas de corte, conduzindo-as com segurança ao dispositivo de transposição de talvegues. As valetas de proteção de aterro deverão estar locali- zadas aproximadamente paralelas ao pé do talude de aterro a uma Sarjetas de corte Têm como objetivo interceptar as águas que escoam pelo terreno a montante, impedindo-as de atingir o pé do talude de aterro. Além disso, têm a fi nalidade de receber as águas das sarjetas e valetas de corte, conduzindo-as com segurança ao dispositivo de transposição de talvegues. As valetas de proteção de aterro deverão estar locali- zadas aproximadamente paralelas ao pé do talude de aterro a uma distância entre 2,0 e 3,0 metros. Sarjetas de corte Têm como objetivo interceptar as águas que escoam pelo terreno a montante, impedindo-as de atingir o pé do talude de aterro. Além disso, têm a fi nalidade de receber as águas das sarjetas e valetas de corte, conduzindo-as com segurança ao dispositivo de transposição de talvegues. As valetas de proteção de aterro deverão estar locali- zadas aproximadamente paralelas ao pé do talude de aterro a uma distância entre 2,0 e 3,0 metros. Sarjetas de corte Têm como objetivo interceptar as águas que escoam pelo terreno a montante, impedindo-as de atingir o pé do talude de aterro. Além disso, têm a fi nalidade de receber as águas das sarjetas e valetas de corte, conduzindo-as com segurança ao dispositivo de transposição de talvegues. As valetas de proteção de aterro deverão estar locali- zadas aproximadamente paralelas ao pé do talude de aterro a uma distância entre 2,0 e 3,0 metros. Têm como objetivo captar as águas que se precipitam sobre a plata- Têm como objetivo interceptar as águas que escoam pelo terreno a montante, impedindo-as de atingir o pé do talude de aterro. Além disso, têm a fi nalidade de receber as águas das sarjetas e valetas de corte, conduzindo-as com segurança ao dispositivo de transposição de talvegues. As valetas de proteção de aterro deverão estar locali- zadas aproximadamente paralelas ao pé do talude de aterro a uma distância entre 2,0 e 3,0 metros. Têm como objetivo captar as águas que se precipitam sobre a plata- forma e taludes de corte e conduzi-las, longitudinalmente à rodovia, até o ponto de transição entre o corte e o aterro, de forma a permitir Têm como objetivo interceptar as águas que escoam pelo terreno a montante, impedindo-as de atingir o pé do talude de aterro. Além disso, têm a fi nalidade de receber as águas das sarjetas e valetas de corte, conduzindo-as com segurança ao dispositivo de transposição de talvegues. As valetas de proteção de aterro deverão estar locali- zadas aproximadamente paralelas ao pé do talude de aterro a uma distância entre 2,0 e 3,0 metros. Têm como objetivo captar as águas que se precipitam sobre a plata- forma e taludes de corte e conduzi-las, longitudinalmente à rodovia, até o ponto de transição entre o corte e o aterro, de forma a permitir a saída lateral para o terreno natural ou para a valeta de aterro ou, Têm como objetivo interceptar as águas que escoam pelo terreno a montante, impedindo-as de atingir o pé do talude de aterro. Além disso, têm a fi nalidade de receber as águas das sarjetas e valetas de corte, conduzindo-as com segurança ao dispositivo de transposição de talvegues. As valetas de proteção de aterro deverão estar locali- zadas aproximadamente paralelas ao pé do talude de aterro a uma distância entre 2,0 e 3,0 metros. Têm como objetivo captar as águas que se precipitam sobre a plata- forma e taludes de corte e conduzi-las, longitudinalmente à rodovia, até o ponto de transição entre o corte e o aterro, de forma a permitir a saída lateral para o terreno natural ou para a valeta de aterro ou, então, para a caixa coletora de um bueiro de greide. As sarjetas de- vem localizar-se em todos os cortes, sendo construídas à margem dos Têm como objetivo interceptar as águas que escoam pelo terreno a montante, impedindo-asde atingir o pé do talude de aterro. Além disso, têm a fi nalidade de receber as águas das sarjetas e valetas de corte, conduzindo-as com segurança ao dispositivo de transposição de talvegues. As valetas de proteção de aterro deverão estar locali- zadas aproximadamente paralelas ao pé do talude de aterro a uma distância entre 2,0 e 3,0 metros. Têm como objetivo captar as águas que se precipitam sobre a plata- forma e taludes de corte e conduzi-las, longitudinalmente à rodovia, até o ponto de transição entre o corte e o aterro, de forma a permitir a saída lateral para o terreno natural ou para a valeta de aterro ou, então, para a caixa coletora de um bueiro de greide. As sarjetas de- vem localizar-se em todos os cortes, sendo construídas à margem dos acostamentos, terminando em pontos de saída convenientes (pontos Têm como objetivo interceptar as águas que escoam pelo terreno a montante, impedindo-as de atingir o pé do talude de aterro. Além disso, têm a fi nalidade de receber as águas das sarjetas e valetas de corte, conduzindo-as com segurança ao dispositivo de transposição de talvegues. As valetas de proteção de aterro deverão estar locali- zadas aproximadamente paralelas ao pé do talude de aterro a uma distância entre 2,0 e 3,0 metros. Têm como objetivo captar as águas que se precipitam sobre a plata- forma e taludes de corte e conduzi-las, longitudinalmente à rodovia, até o ponto de transição entre o corte e o aterro, de forma a permitir a saída lateral para o terreno natural ou para a valeta de aterro ou, então, para a caixa coletora de um bueiro de greide. As sarjetas de- vem localizar-se em todos os cortes, sendo construídas à margem dos acostamentos, terminando em pontos de saída convenientes (pontos de passagem de corte para aterro ou caixas coletoras). Têm como objetivo interceptar as águas que escoam pelo terreno a montante, impedindo-as de atingir o pé do talude de aterro. Além disso, têm a fi nalidade de receber as águas das sarjetas e valetas de corte, conduzindo-as com segurança ao dispositivo de transposição de talvegues. As valetas de proteção de aterro deverão estar locali- zadas aproximadamente paralelas ao pé do talude de aterro a uma distância entre 2,0 e 3,0 metros. Têm como objetivo captar as águas que se precipitam sobre a plata- forma e taludes de corte e conduzi-las, longitudinalmente à rodovia, até o ponto de transição entre o corte e o aterro, de forma a permitir a saída lateral para o terreno natural ou para a valeta de aterro ou, então, para a caixa coletora de um bueiro de greide. As sarjetas de- vem localizar-se em todos os cortes, sendo construídas à margem dos acostamentos, terminando em pontos de saída convenientes (pontos de passagem de corte para aterro ou caixas coletoras). Têm como objetivo interceptar as águas que escoam pelo terreno a montante, impedindo-as de atingir o pé do talude de aterro. Além disso, têm a fi nalidade de receber as águas das sarjetas e valetas de corte, conduzindo-as com segurança ao dispositivo de transposição de talvegues. As valetas de proteção de aterro deverão estar locali- zadas aproximadamente paralelas ao pé do talude de aterro a uma distância entre 2,0 e 3,0 metros. Têm como objetivo captar as águas que se precipitam sobre a plata- forma e taludes de corte e conduzi-las, longitudinalmente à rodovia, até o ponto de transição entre o corte e o aterro, de forma a permitir a saída lateral para o terreno natural ou para a valeta de aterro ou, então, para a caixa coletora de um bueiro de greide. As sarjetas de- vem localizar-se em todos os cortes, sendo construídas à margem dos acostamentos, terminando em pontos de saída convenientes (pontos de passagem de corte para aterro ou caixas coletoras). Têm como objetivo interceptar as águas que escoam pelo terreno a montante, impedindo-as de atingir o pé do talude de aterro. Além disso, têm a fi nalidade de receber as águas das sarjetas e valetas de corte, conduzindo-as com segurança ao dispositivo de transposição de talvegues. As valetas de proteção de aterro deverão estar locali- zadas aproximadamente paralelas ao pé do talude de aterro a uma Têm como objetivo captar as águas que se precipitam sobre a plata- forma e taludes de corte e conduzi-las, longitudinalmente à rodovia, até o ponto de transição entre o corte e o aterro, de forma a permitir a saída lateral para o terreno natural ou para a valeta de aterro ou, então, para a caixa coletora de um bueiro de greide. As sarjetas de- vem localizar-se em todos os cortes, sendo construídas à margem dos acostamentos, terminando em pontos de saída convenientes (pontos de passagem de corte para aterro ou caixas coletoras). Têm como objetivo interceptar as águas que escoam pelo terreno a montante, impedindo-as de atingir o pé do talude de aterro. Além disso, têm a fi nalidade de receber as águas das sarjetas e valetas de corte, conduzindo-as com segurança ao dispositivo de transposição de talvegues. As valetas de proteção de aterro deverão estar locali- zadas aproximadamente paralelas ao pé do talude de aterro a uma Têm como objetivo captar as águas que se precipitam sobre a plata- forma e taludes de corte e conduzi-las, longitudinalmente à rodovia, até o ponto de transição entre o corte e o aterro, de forma a permitir a saída lateral para o terreno natural ou para a valeta de aterro ou, então, para a caixa coletora de um bueiro de greide. As sarjetas de- vem localizar-se em todos os cortes, sendo construídas à margem dos acostamentos, terminando em pontos de saída convenientes (pontos de passagem de corte para aterro ou caixas coletoras). Têm como objetivo interceptar as águas que escoam pelo terreno a montante, impedindo-as de atingir o pé do talude de aterro. Além disso, têm a fi nalidade de receber as águas das sarjetas e valetas de corte, conduzindo-as com segurança ao dispositivo de transposição de talvegues. As valetas de proteção de aterro deverão estar locali- zadas aproximadamente paralelas ao pé do talude de aterro a uma Têm como objetivo captar as águas que se precipitam sobre a plata- forma e taludes de corte e conduzi-las, longitudinalmente à rodovia, até o ponto de transição entre o corte e o aterro, de forma a permitir a saída lateral para o terreno natural ou para a valeta de aterro ou, então, para a caixa coletora de um bueiro de greide. As sarjetas de- vem localizar-se em todos os cortes, sendo construídas à margem dos acostamentos, terminando em pontos de saída convenientes (pontos de passagem de corte para aterro ou caixas coletoras). Têm como objetivo interceptar as águas que escoam pelo terreno a montante, impedindo-as de atingir o pé do talude de aterro. Além disso, têm a fi nalidade de receber as águas das sarjetas e valetas de corte, conduzindo-as com segurança ao dispositivo de transposição de talvegues. As valetas de proteção de aterro deverão estar locali- zadas aproximadamente paralelas ao pé do talude de aterro a uma Têm como objetivo captar as águas que se precipitam sobre a plata- forma e taludes de corte e conduzi-las, longitudinalmente à rodovia, até o ponto de transição entre o corte e o aterro, de forma a permitir a saída lateral para o terreno natural ou para a valeta de aterro ou, então, para a caixa coletora de um bueiro de greide. As sarjetas de- vem localizar-se em todos os cortes, sendo construídas à margem dos acostamentos, terminando em pontos de saída convenientes (pontos de passagem de corte para aterro ou caixas coletoras). Têm como objetivo interceptar as águas que escoam pelo terreno a montante, impedindo-as de atingir o pé do talude de aterro. Além disso, têm a fi nalidade de receber as águas das sarjetas e valetas de corte, conduzindo-as com segurança ao dispositivo de transposição de talvegues. As valetas de proteção de aterro deverão estar locali- zadas aproximadamente paralelas ao pé do talude de aterro a uma Têm como objetivo captar as águas que se precipitam sobre a plata- forma e taludesde corte e conduzi-las, longitudinalmente à rodovia, até o ponto de transição entre o corte e o aterro, de forma a permitir a saída lateral para o terreno natural ou para a valeta de aterro ou, então, para a caixa coletora de um bueiro de greide. As sarjetas de- vem localizar-se em todos os cortes, sendo construídas à margem dos acostamentos, terminando em pontos de saída convenientes (pontos de passagem de corte para aterro ou caixas coletoras). Têm como objetivo interceptar as águas que escoam pelo terreno a montante, impedindo-as de atingir o pé do talude de aterro. Além disso, têm a fi nalidade de receber as águas das sarjetas e valetas de corte, conduzindo-as com segurança ao dispositivo de transposição de talvegues. As valetas de proteção de aterro deverão estar locali- zadas aproximadamente paralelas ao pé do talude de aterro a uma Têm como objetivo captar as águas que se precipitam sobre a plata- forma e taludes de corte e conduzi-las, longitudinalmente à rodovia, até o ponto de transição entre o corte e o aterro, de forma a permitir a saída lateral para o terreno natural ou para a valeta de aterro ou, então, para a caixa coletora de um bueiro de greide. As sarjetas de- vem localizar-se em todos os cortes, sendo construídas à margem dos acostamentos, terminando em pontos de saída convenientes (pontos de passagem de corte para aterro ou caixas coletoras). disso, têm a fi nalidade de receber as águas das sarjetas e valetas de corte, conduzindo-as com segurança ao dispositivo de transposição de talvegues. As valetas de proteção de aterro deverão estar locali- zadas aproximadamente paralelas ao pé do talude de aterro a uma Têm como objetivo captar as águas que se precipitam sobre a plata- forma e taludes de corte e conduzi-las, longitudinalmente à rodovia, até o ponto de transição entre o corte e o aterro, de forma a permitir a saída lateral para o terreno natural ou para a valeta de aterro ou, então, para a caixa coletora de um bueiro de greide. As sarjetas de- vem localizar-se em todos os cortes, sendo construídas à margem dos acostamentos, terminando em pontos de saída convenientes (pontos de passagem de corte para aterro ou caixas coletoras). corte, conduzindo-as com segurança ao dispositivo de transposição de talvegues. As valetas de proteção de aterro deverão estar locali- zadas aproximadamente paralelas ao pé do talude de aterro a uma Têm como objetivo captar as águas que se precipitam sobre a plata- forma e taludes de corte e conduzi-las, longitudinalmente à rodovia, até o ponto de transição entre o corte e o aterro, de forma a permitir a saída lateral para o terreno natural ou para a valeta de aterro ou, então, para a caixa coletora de um bueiro de greide. As sarjetas de- vem localizar-se em todos os cortes, sendo construídas à margem dos acostamentos, terminando em pontos de saída convenientes (pontos de passagem de corte para aterro ou caixas coletoras). de talvegues. As valetas de proteção de aterro deverão estar locali- zadas aproximadamente paralelas ao pé do talude de aterro a uma Têm como objetivo captar as águas que se precipitam sobre a plata- forma e taludes de corte e conduzi-las, longitudinalmente à rodovia, até o ponto de transição entre o corte e o aterro, de forma a permitir a saída lateral para o terreno natural ou para a valeta de aterro ou, então, para a caixa coletora de um bueiro de greide. As sarjetas de- vem localizar-se em todos os cortes, sendo construídas à margem dos acostamentos, terminando em pontos de saída convenientes (pontos de passagem de corte para aterro ou caixas coletoras). Têm como objetivo captar as águas que se precipitam sobre a plata- forma e taludes de corte e conduzi-las, longitudinalmente à rodovia, até o ponto de transição entre o corte e o aterro, de forma a permitir a saída lateral para o terreno natural ou para a valeta de aterro ou, então, para a caixa coletora de um bueiro de greide. As sarjetas de- vem localizar-se em todos os cortes, sendo construídas à margem dos acostamentos, terminando em pontos de saída convenientes (pontos de passagem de corte para aterro ou caixas coletoras). Têm como objetivo captar as águas que se precipitam sobre a plata- forma e taludes de corte e conduzi-las, longitudinalmente à rodovia, até o ponto de transição entre o corte e o aterro, de forma a permitir a saída lateral para o terreno natural ou para a valeta de aterro ou, então, para a caixa coletora de um bueiro de greide. As sarjetas de- vem localizar-se em todos os cortes, sendo construídas à margem dos acostamentos, terminando em pontos de saída convenientes (pontos de passagem de corte para aterro ou caixas coletoras). Têm como objetivo captar as águas que se precipitam sobre a plata- forma e taludes de corte e conduzi-las, longitudinalmente à rodovia, até o ponto de transição entre o corte e o aterro, de forma a permitir a saída lateral para o terreno natural ou para a valeta de aterro ou, então, para a caixa coletora de um bueiro de greide. As sarjetas de- vem localizar-se em todos os cortes, sendo construídas à margem dos acostamentos, terminando em pontos de saída convenientes (pontos de passagem de corte para aterro ou caixas coletoras). forma e taludes de corte e conduzi-las, longitudinalmente à rodovia, até o ponto de transição entre o corte e o aterro, de forma a permitir a saída lateral para o terreno natural ou para a valeta de aterro ou, então, para a caixa coletora de um bueiro de greide. As sarjetas de- vem localizar-se em todos os cortes, sendo construídas à margem dos acostamentos, terminando em pontos de saída convenientes (pontos de passagem de corte para aterro ou caixas coletoras). até o ponto de transição entre o corte e o aterro, de forma a permitir a saída lateral para o terreno natural ou para a valeta de aterro ou, então, para a caixa coletora de um bueiro de greide. As sarjetas de- vem localizar-se em todos os cortes, sendo construídas à margem dos acostamentos, terminando em pontos de saída convenientes (pontos então, para a caixa coletora de um bueiro de greide. As sarjetas de- vem localizar-se em todos os cortes, sendo construídas à margem dos acostamentos, terminando em pontos de saída convenientes (pontos vem localizar-se em todos os cortes, sendo construídas à margem dos acostamentos, terminando em pontos de saída convenientes (pontos acostamentos, terminando em pontos de saída convenientes (pontos Sarjetas de aterroSarjetas de aterroSarjetas de aterroSarjetas de aterroSarjetas de aterro Têm como objetivo captar as águas precipitadas sobre a plataforma, de modo a impedir que provoquem erosões na borda do acosta- Sarjetas de aterro Têm como objetivo captar as águas precipitadas sobre a plataforma, de modo a impedir que provoquem erosões na borda do acosta- mento e/ou no talude do aterro, conduzindo-as ao local de deságue Têm como objetivo captar as águas precipitadas sobre a plataforma, de modo a impedir que provoquem erosões na borda do acosta- mento e/ou no talude do aterro, conduzindo-as ao local de deságue seguro. A indicação da sarjeta de aterro deve fundamentar-se nas Têm como objetivo captar as águas precipitadas sobre a plataforma, de modo a impedir que provoquem erosões na borda do acosta- mento e/ou no talude do aterro, conduzindo-as ao local de deságue seguro. A indicação da sarjeta de aterro deve fundamentar-se nas seguintes situações: a) Trechos onde a velocidade das águas provenientes da pista provo- Valeta de canteiro Têm como objetivo captar as águas precipitadas sobre a plataforma, de modo a impedir que provoquem erosões na borda do acosta- mento e/ou no talude do aterro, conduzindo-as ao local de deságue seguro. A indicação da sarjeta de aterro deve fundamentar-se nas seguintes situações: a) Trechos onde a velocidade das águas provenientes da pista provo- que erosão na borda da plataforma; Valeta de canteiro central Têm como objetivo captar as águas precipitadas sobre a plataforma, de modo ados condutores. O código, em seu artigo 61, define a velocidade máxima permitida na via urbana, como mostrado no Quadro 1, condição que influencia na concepção de projeto e define também a condição de mobilidade da via. Classe funcional da via Aceita cruzamentos? Aceita semáforo? Velocidade máxima permitida Trechos estruturais Trânsito rápido Não Não 80 km/h Arterial Sim Sim 70 km/h Trechos complementares Coletora Sim Sim 40 km/h Local Sim Sim 30 km/h QUADRO 1. CARACTERIZAÇÃO DAS VIAS FUNCIONAIS DIAGRAMA 1. RELAÇÃO DA CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL DAS VIAS Fonte: BRASIL, 1997. (Adaptado). Fonte: SÃO PAULO, 2012. O Diagrama 1 traz um esquema da relação de três tipos das vias funcionais entre centros urbanos. Arterial Coletora Local Local Local Local Local Local Lo ca l Lo ca l Coletora Co le to ra Coletora Coletora Arterial Ar te ria l Município A Município B Município C ESTRADAS 14 SER_ENGPROD_EST_UNID1.indd 14 19/11/2020 14:17:39 Sistema de trânsito rápido Segundo o CTB, em seu artigo 60, essas vias são caracterizadas por aces- sos especiais com trânsito livre, sem interseções em nível, sem acessibilidade direta aos lotes lindeiros e sem travessia de pedestres em nível. Como não têm limitações ao fluxo do tráfego, se enquadram as pistas livres, de alta velocidade como as autoestradas. Por isso, são vias de grande mobilidade, usadas para escoamento rápido e quando implementadas em centros críticos de tráfego, proporcionam o desafogamento do trânsito. Sistema arterial Na designação do DNIT, as rodovias arteriais têm a função de propiciar mo- bilidade para grandes volumes de tráfego, podendo ser internacionais, inter- -regionais e interestaduais ou ainda, de acordo com Pontes Filho, ligar grandes centros urbanos geradores de tráfego. O sistema arterial, diante de sua impor- tância geográfica, é dividido em subclasses: arterial principal, arterial primá- rio e arterial secundário, com características próprias de projeto. A definição dessas subclasses dentro do sistema arterial é simples: • Arterial principal: de grande extensão, importantes vias destinadas ao grande tráfego internacional ou entre regiões do País. Um bom exemplo dessa subclasse é a Rodovia BR-163, que liga Santarém (PA) a Tenente Portela (RS), atravessando no percurso de Norte-Sul, seis estados brasileiros, e as regiões Norte, Centro-Oeste e Sul do País; • Arterial primário: de tamanho inferior ao sistema arterial principal, são vias importantes para interligação de regiões e estados. Um exemplo é a Ro- dovia Transamazônica – BR 230, que embora o nome remeta à região amazônica, liga as regiões Norte e Nordeste do País, seguindo da cidade de Cabedelo (PB) até Lábrea (AM). Construída nos anos 1970, a rodovia aguarda há anos pela finalização; • Arterial secundário: é uma via de menor extensão, se comparada às anteriores da subclasse, pois liga apenas estados. Um caso ocorre na Rodo- via Fernão Dias – BR 381, que liga Belo Horizonte e São Paulo. ESTRADAS 15 SER_ENGPROD_EST_UNID1.indd 15 19/11/2020 14:17:39 Sistema coletor Englobam as rodovias que proporcionam um misto de funções de mobili- dade e acesso, atendendo a núcleos populacionais ou centros geradores de tráfego de menor vulto, que não são servidos pelo sistema arterial e propor- cionando, segundo Pontes Filho, acessibilidade dentro de uma área espe- cífica, geralmente intermunicipal, complementando a rede viária a partir do sistema arterial. EXEMPLIFICANDO No Diagrama 2, é possível perceber como há uma relação inversa entre mobilidade e a acessibilidade, aplicadas quanto ao potencial das vias. As que possuem grande mobilidade também são aquelas em que há menor interferência externa, são mais fluidas e de grande velocidade. O contrário acontece nas de grande acessibilidade, caracterizadas por velocidade reduzida pela sua função de interligação. DIAGRAMA 2. RELAÇÕES DE MOBILIDADE E ACESSIBILIDADE Fonte: BRANDÃO, [s. d.]. Sistema expresso Sistema arterial Sistema coletor Sistema local Mobilidade Acessibilidade Assim como sistema arterial, o sistema coletor divide-se em: • Coletor primário: proporciona acessos a partir do sistema arterial, dando opções de ligação com os centros de geração de tráfego, no nível intermunicipal; ESTRADAS 16 SER_ENGPROD_EST_UNID1.indd 16 19/11/2020 14:17:39 • Coletor secundário: também proporciona acesso como o coletor primá- rio, mas tem um elo diferente, isto é, liga a partir do sistema coletor primário, áreas de densidade populacional mais baixa. No Quadro 2, constam as particularidades das subclasses dos sistemas arterial e coletor. Via Extensão total das rodovias neste sistema, referente à rede rodoviária existente no País Atendimento veicular Velocidade de operação Arterial principal 2,0 – 3,5 % da rede 30,0 – 35,0% 60 a 120 km/h Arterial primário 1,5 – 3,5 % da rede 15,0 – 20,0 % 50 a 100 km/h Arterial secundário 2,5 – 5,0 % da rede 10,0 – 20,0 % 40 a 80 km/h Coletor primário 4,0 – 8,0 % da rede 8,0 – 10,0 % 30 a 70 km/h Coletor secundário 4,0 – 8,0 % da rede 7,0 – 10,0 % 30 a 60 km/h QUADRO 2. PARTICULARIDADES DA SUBCLASSIFICAÇÃO NOS SISTEMAS ARTERIAL E COLETOR Fonte: BRASIL, 1999. (Adaptado). Sistema local Por outro lado, as vias locais são aquelas cuja função principal é oferecer condição de acesso no nível municipal. São geralmente vias de pequena extensão, destinadas a proporcionar acesso ao tráfego intramunicipal de áreas rurais e de pequenas localidades às rodovias mais importantes, con- forme escrito por Pontes Filho. Segundo dados do Manual de Projeto Geo- métrico de Rodovias Rurais, IPR-706 do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER) – autarquia extinta em 2001 cujas atribuições eram as mesmas da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e do DNIT – e ainda em vigência, este sistema é responsável por 65 a 80 % da rede rodo- viária existente no País, atendendo 5 a 30 % dos veículos, na velocidade de operação de 25 a 30 km/h. ESTRADAS 17 SER_ENGPROD_EST_UNID1.indd 17 19/11/2020 14:17:39 Classificação técnica de vias A classifi cação com base técnica leva em conta a operação prevista na rodovia após seu décimo ano de abertura, trabalhando com base numa pro- jeção do uso futuro e, segundo Pontes Filho, inclui critérios de projeto como velocidade de projeto, rampas, larguras de pista, acostamento, visibilidade e níveis de serviço que afetam a operação e as condições de segurança. Dessa forma, são tidos em consideração dois fatores fundamentais: o volume médio do tráfego e as condições de relevo atravessadas que interferem no projeto geométrico da via. Há muitas semelhanças entre a classifi cação técnica e a classifi cação fun- cional, pois a forma técnica de classifi cação se baseia nos critérios hierárqui- cos da funcional. O DNIT, por meio da IPR–742, de 2010, defi niu a classifi cação técnica e há uma divisão por classes e critérios a serem obedecidos, vistos no Quadro 3. A classifi cação técnica defi ne a grandeza do projeto de forma decrescente nas classes de 0 a IV. Classe de projeto Características Critério de classifi cação técnica Velocidade de projeto por região (km/h) Plana Ondulada Montanhosa 0 Via expressa – controle parcial de acesso Decisão administrativa 120 100 80 I A Pista dupla – controle parcial de acesso O volume de tráfego previsto reduzirá o nível de serviço numa rodovia de pista simples abaixo do nível “C” 100 80 60 B Pista simples Volume horário de projeto VHP>200; Volume médio diário VMD>1400 QUADRO 3. CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO DAS RODOVIAS ESTRADAS 18 SER_ENGPROD_EST_UNID1.indd 18 19/11/2020 14:17:39 II Pista simples Volume médio diário VMD 700- 1400 100 70 50 III Pista simples Volume médio diário VMD 300- 700 80 60 40 IV Pista simples Volume médio diário VMDimpedir que provoquem erosões na borda do acosta- mento e/ou no talude do aterro, conduzindo-as ao local de deságue seguro. A indicação da sarjeta de aterro deve fundamentar-se nas seguintes situações: a) Trechos onde a velocidade das águas provenientes da pista provo- que erosão na borda da plataforma; b) Trechos onde, em conjunto com a terraplenagem, for mais econômica a utilização da sarjeta, aumentando com isso a altura Valeta de canteiro central Têm como objetivo captar as águas precipitadas sobre a plataforma, de modo a impedir que provoquem erosões na borda do acosta- mento e/ou no talude do aterro, conduzindo-as ao local de deságue seguro. A indicação da sarjeta de aterro deve fundamentar-se nas seguintes situações: a) Trechos onde a velocidade das águas provenientes da pista provo- que erosão na borda da plataforma; b) Trechos onde, em conjunto com a terraplenagem, for mais econômica a utilização da sarjeta, aumentando com isso a altura necessária para o primeiro escalonamento de aterro; Valeta de canteiro central Têm como objetivo captar as águas precipitadas sobre a plataforma, de modo a impedir que provoquem erosões na borda do acosta- mento e/ou no talude do aterro, conduzindo-as ao local de deságue seguro. A indicação da sarjeta de aterro deve fundamentar-se nas seguintes situações: a) Trechos onde a velocidade das águas provenientes da pista provo- que erosão na borda da plataforma; b) Trechos onde, em conjunto com a terraplenagem, for mais econômica a utilização da sarjeta, aumentando com isso a altura necessária para o primeiro escalonamento de aterro; c) Interseções, para coletar e conduzir as águas provenientes dos Valeta de canteiro Têm como objetivo captar as águas precipitadas sobre a plataforma, de modo a impedir que provoquem erosões na borda do acosta- mento e/ou no talude do aterro, conduzindo-as ao local de deságue seguro. A indicação da sarjeta de aterro deve fundamentar-se nas seguintes situações: a) Trechos onde a velocidade das águas provenientes da pista provo- que erosão na borda da plataforma; b) Trechos onde, em conjunto com a terraplenagem, for mais econômica a utilização da sarjeta, aumentando com isso a altura necessária para o primeiro escalonamento de aterro; c) Interseções, para coletar e conduzir as águas provenientes dos ramos, ilhas etc. Valeta de canteiro Têm como objetivo captar as águas precipitadas sobre a plataforma, de modo a impedir que provoquem erosões na borda do acosta- mento e/ou no talude do aterro, conduzindo-as ao local de deságue seguro. A indicação da sarjeta de aterro deve fundamentar-se nas a) Trechos onde a velocidade das águas provenientes da pista provo- que erosão na borda da plataforma; b) Trechos onde, em conjunto com a terraplenagem, for mais econômica a utilização da sarjeta, aumentando com isso a altura necessária para o primeiro escalonamento de aterro; c) Interseções, para coletar e conduzir as águas provenientes dos ramos, ilhas etc. Quando uma rodovia for projetada em pista dupla, isto é, onde as Têm como objetivo captar as águas precipitadas sobre a plataforma, de modo a impedir que provoquem erosões na borda do acosta- mento e/ou no talude do aterro, conduzindo-as ao local de deságue seguro. A indicação da sarjeta de aterro deve fundamentar-se nas a) Trechos onde a velocidade das águas provenientes da pista provo- que erosão na borda da plataforma; b) Trechos onde, em conjunto com a terraplenagem, for mais econômica a utilização da sarjeta, aumentando com isso a altura necessária para o primeiro escalonamento de aterro; c) Interseções, para coletar e conduzir as águas provenientes dos ramos, ilhas etc. Quando uma rodovia for projetada em pista dupla, isto é, onde as pistas são separadas por um canteiro central côncavo, torna-se Têm como objetivo captar as águas precipitadas sobre a plataforma, de modo a impedir que provoquem erosões na borda do acosta- mento e/ou no talude do aterro, conduzindo-as ao local de deságue seguro. A indicação da sarjeta de aterro deve fundamentar-se nas a) Trechos onde a velocidade das águas provenientes da pista provo- que erosão na borda da plataforma; b) Trechos onde, em conjunto com a terraplenagem, for mais econômica a utilização da sarjeta, aumentando com isso a altura necessária para o primeiro escalonamento de aterro; c) Interseções, para coletar e conduzir as águas provenientes dos ramos, ilhas etc. Quando uma rodovia for projetada em pista dupla, isto é, onde as pistas são separadas por um canteiro central côncavo, torna-se necessário drená-lo superfi cialmente por meio de um dispositivo chamado de valeta do canteiro central. Essa valeta tem como objetivo Têm como objetivo captar as águas precipitadas sobre a plataforma, de modo a impedir que provoquem erosões na borda do acosta- mento e/ou no talude do aterro, conduzindo-as ao local de deságue seguro. A indicação da sarjeta de aterro deve fundamentar-se nas a) Trechos onde a velocidade das águas provenientes da pista provo- que erosão na borda da plataforma; b) Trechos onde, em conjunto com a terraplenagem, for mais econômica a utilização da sarjeta, aumentando com isso a altura necessária para o primeiro escalonamento de aterro; c) Interseções, para coletar e conduzir as águas provenientes dos ramos, ilhas etc. Quando uma rodovia for projetada em pista dupla, isto é, onde as pistas são separadas por um canteiro central côncavo, torna-se necessário drená-lo superfi cialmente por meio de um dispositivo chamado de valeta do canteiro central. Essa valeta tem como objetivo captar as águas provenientes das pistas e do próprio canteiro central Têm como objetivo captar as águas precipitadas sobre a plataforma, de modo a impedir que provoquem erosões na borda do acosta- mento e/ou no talude do aterro, conduzindo-as ao local de deságue seguro. A indicação da sarjeta de aterro deve fundamentar-se nas a) Trechos onde a velocidade das águas provenientes da pista provo- que erosão na borda da plataforma; b) Trechos onde, em conjunto com a terraplenagem, for mais econômica a utilização da sarjeta, aumentando com isso a altura necessária para o primeiro escalonamento de aterro; c) Interseções, para coletar e conduzir as águas provenientes dos Quando uma rodovia for projetada em pista dupla, isto é, onde as pistas são separadas por um canteiro central côncavo, torna-se necessário drená-lo superfi cialmente por meio de um dispositivo chamado de valeta do canteiro central. Essa valeta tem como objetivo captar as águas provenientes das pistas e do próprio canteiro central e conduzi-las longitudinalmente até serem captadas por caixas cole- Têm como objetivo captar as águas precipitadas sobre a plataforma, de modo a impedir que provoquem erosões na borda do acosta- mento e/ou no talude do aterro, conduzindo-as ao local de deságue seguro. A indicação da sarjeta de aterro deve fundamentar-se nas a) Trechos onde a velocidade das águas provenientes da pista provo- que erosão na borda da plataforma; b) Trechos onde, em conjunto com a terraplenagem, for mais econômica a utilização da sarjeta, aumentando com isso a altura necessária para o primeiro escalonamento de aterro; c) Interseções, para coletar e conduzir as águas provenientes dos Quando uma rodovia for projetada em pista dupla, isto é, onde as pistas são separadas por um canteiro central côncavo, torna-se necessário drená-lo superfi cialmente por meio de um dispositivo chamado de valeta do canteiro central. Essa valeta tem como objetivo captar as águas provenientes das pistas e do próprio canteiro central e conduzi-las longitudinalmente até serem captadas por caixas cole- toras de bueiros de greide. Têm como objetivo captar as águas precipitadas sobre a plataforma, de modo a impedir que provoquem erosões na borda do acosta- mento e/ou no talude do aterro, conduzindo-as ao local de deságue seguro. A indicação da sarjeta de aterro deve fundamentar-se nas a) Trechos ondea velocidade das águas provenientes da pista provo- b) Trechos onde, em conjunto com a terraplenagem, for mais econômica a utilização da sarjeta, aumentando com isso a altura necessária para o primeiro escalonamento de aterro; c) Interseções, para coletar e conduzir as águas provenientes dos Quando uma rodovia for projetada em pista dupla, isto é, onde as pistas são separadas por um canteiro central côncavo, torna-se necessário drená-lo superfi cialmente por meio de um dispositivo chamado de valeta do canteiro central. Essa valeta tem como objetivo captar as águas provenientes das pistas e do próprio canteiro central e conduzi-las longitudinalmente até serem captadas por caixas cole- toras de bueiros de greide. Têm como objetivo captar as águas precipitadas sobre a plataforma, de modo a impedir que provoquem erosões na borda do acosta- mento e/ou no talude do aterro, conduzindo-as ao local de deságue seguro. A indicação da sarjeta de aterro deve fundamentar-se nas a) Trechos onde a velocidade das águas provenientes da pista provo- b) Trechos onde, em conjunto com a terraplenagem, for mais econômica a utilização da sarjeta, aumentando com isso a altura necessária para o primeiro escalonamento de aterro; c) Interseções, para coletar e conduzir as águas provenientes dos Quando uma rodovia for projetada em pista dupla, isto é, onde as pistas são separadas por um canteiro central côncavo, torna-se necessário drená-lo superfi cialmente por meio de um dispositivo chamado de valeta do canteiro central. Essa valeta tem como objetivo captar as águas provenientes das pistas e do próprio canteiro central e conduzi-las longitudinalmente até serem captadas por caixas cole- toras de bueiros de greide. Têm como objetivo captar as águas precipitadas sobre a plataforma, de modo a impedir que provoquem erosões na borda do acosta- mento e/ou no talude do aterro, conduzindo-as ao local de deságue seguro. A indicação da sarjeta de aterro deve fundamentar-se nas a) Trechos onde a velocidade das águas provenientes da pista provo- b) Trechos onde, em conjunto com a terraplenagem, for mais econômica a utilização da sarjeta, aumentando com isso a altura necessária para o primeiro escalonamento de aterro; c) Interseções, para coletar e conduzir as águas provenientes dos Quando uma rodovia for projetada em pista dupla, isto é, onde as pistas são separadas por um canteiro central côncavo, torna-se necessário drená-lo superfi cialmente por meio de um dispositivo chamado de valeta do canteiro central. Essa valeta tem como objetivo captar as águas provenientes das pistas e do próprio canteiro central e conduzi-las longitudinalmente até serem captadas por caixas cole- toras de bueiros de greide. Têm como objetivo captar as águas precipitadas sobre a plataforma, de modo a impedir que provoquem erosões na borda do acosta- mento e/ou no talude do aterro, conduzindo-as ao local de deságue seguro. A indicação da sarjeta de aterro deve fundamentar-se nas a) Trechos onde a velocidade das águas provenientes da pista provo- b) Trechos onde, em conjunto com a terraplenagem, for mais econômica a utilização da sarjeta, aumentando com isso a altura necessária para o primeiro escalonamento de aterro; c) Interseções, para coletar e conduzir as águas provenientes dos Quando uma rodovia for projetada em pista dupla, isto é, onde as pistas são separadas por um canteiro central côncavo, torna-se necessário drená-lo superfi cialmente por meio de um dispositivo chamado de valeta do canteiro central. Essa valeta tem como objetivo captar as águas provenientes das pistas e do próprio canteiro central e conduzi-las longitudinalmente até serem captadas por caixas cole- toras de bueiros de greide. Têm como objetivo captar as águas precipitadas sobre a plataforma, mento e/ou no talude do aterro, conduzindo-as ao local de deságue seguro. A indicação da sarjeta de aterro deve fundamentar-se nas a) Trechos onde a velocidade das águas provenientes da pista provo- b) Trechos onde, em conjunto com a terraplenagem, for mais econômica a utilização da sarjeta, aumentando com isso a altura necessária para o primeiro escalonamento de aterro; c) Interseções, para coletar e conduzir as águas provenientes dos Quando uma rodovia for projetada em pista dupla, isto é, onde as pistas são separadas por um canteiro central côncavo, torna-se necessário drená-lo superfi cialmente por meio de um dispositivo chamado de valeta do canteiro central. Essa valeta tem como objetivo captar as águas provenientes das pistas e do próprio canteiro central e conduzi-las longitudinalmente até serem captadas por caixas cole- toras de bueiros de greide. mento e/ou no talude do aterro, conduzindo-as ao local de deságue seguro. A indicação da sarjeta de aterro deve fundamentar-se nas a) Trechos onde a velocidade das águas provenientes da pista provo- b) Trechos onde, em conjunto com a terraplenagem, for mais econômica a utilização da sarjeta, aumentando com isso a altura necessária para o primeiro escalonamento de aterro; c) Interseções, para coletar e conduzir as águas provenientes dos Quando uma rodovia for projetada em pista dupla, isto é, onde as pistas são separadas por um canteiro central côncavo, torna-se necessário drená-lo superfi cialmente por meio de um dispositivo chamado de valeta do canteiro central. Essa valeta tem como objetivo captar as águas provenientes das pistas e do próprio canteiro central e conduzi-las longitudinalmente até serem captadas por caixas cole- toras de bueiros de greide. a) Trechos onde a velocidade das águas provenientes da pista provo- b) Trechos onde, em conjunto com a terraplenagem, for mais econômica a utilização da sarjeta, aumentando com isso a altura necessária para o primeiro escalonamento de aterro; c) Interseções, para coletar e conduzir as águas provenientes dos Quando uma rodovia for projetada em pista dupla, isto é, onde as pistas são separadas por um canteiro central côncavo, torna-se necessário drená-lo superfi cialmente por meio de um dispositivo chamado de valeta do canteiro central. Essa valeta tem como objetivo captar as águas provenientes das pistas e do próprio canteiro central e conduzi-las longitudinalmente até serem captadas por caixas cole- toras de bueiros de greide. a) Trechos onde a velocidade das águas provenientes da pista provo- b) Trechos onde, em conjunto com a terraplenagem, for mais econômica a utilização da sarjeta, aumentando com isso a altura c) Interseções, para coletar e conduzir as águas provenientes dos Quando uma rodovia for projetada em pista dupla, isto é, onde as pistas são separadas por um canteiro central côncavo, torna-se necessário drená-lo superfi cialmente por meio de um dispositivo chamado de valeta do canteiro central. Essa valeta tem como objetivo captar as águas provenientes das pistas e do próprio canteiro central e conduzi-las longitudinalmente até serem captadas por caixas cole- a) Trechos onde a velocidade das águas provenientes da pista provo- econômica a utilização da sarjeta, aumentando com isso a altura c) Interseções, para coletar e conduzir as águas provenientes dos Quando uma rodovia for projetada em pista dupla, isto é, onde as pistas são separadas por um canteiro central côncavo, torna-se necessário drená-lo superfi cialmente por meio de um dispositivo chamado de valeta do canteiro central. Essa valeta tem como objetivo captar as águas provenientes das pistas e do próprio canteiro central e conduzi-las longitudinalmente até serem captadas por caixas cole- econômica a utilização da sarjeta, aumentando com isso a altura c) Interseções, para coletar e conduzir as águas provenientes dos Quando uma rodovia for projetada em pista dupla, isto é, onde as pistas são separadas por um canteiro central côncavo, torna-se necessário drená-lo superfi cialmente por meio de um dispositivo chamado de valeta do canteiro central. Essa valeta tem como objetivo captar as águas provenientesdas pistas e do próprio canteiro central e conduzi-las longitudinalmente até serem captadas por caixas cole- c) Interseções, para coletar e conduzir as águas provenientes dos Quando uma rodovia for projetada em pista dupla, isto é, onde as pistas são separadas por um canteiro central côncavo, torna-se necessário drená-lo superfi cialmente por meio de um dispositivo chamado de valeta do canteiro central. Essa valeta tem como objetivo captar as águas provenientes das pistas e do próprio canteiro central e conduzi-las longitudinalmente até serem captadas por caixas cole- Quando uma rodovia for projetada em pista dupla, isto é, onde as pistas são separadas por um canteiro central côncavo, torna-se necessário drená-lo superfi cialmente por meio de um dispositivo chamado de valeta do canteiro central. Essa valeta tem como objetivo captar as águas provenientes das pistas e do próprio canteiro central e conduzi-las longitudinalmente até serem captadas por caixas cole- Quando uma rodovia for projetada em pista dupla, isto é, onde as pistas são separadas por um canteiro central côncavo, torna-se necessário drená-lo superfi cialmente por meio de um dispositivo chamado de valeta do canteiro central. Essa valeta tem como objetivo captar as águas provenientes das pistas e do próprio canteiro central e conduzi-las longitudinalmente até serem captadas por caixas cole- Quando uma rodovia for projetada em pista dupla, isto é, onde as pistas são separadas por um canteiro central côncavo, torna-se necessário drená-lo superfi cialmente por meio de um dispositivo chamado de valeta do canteiro central. Essa valeta tem como objetivo captar as águas provenientes das pistas e do próprio canteiro central e conduzi-las longitudinalmente até serem captadas por caixas cole- necessário drená-lo superfi cialmente por meio de um dispositivo chamado de valeta do canteiro central. Essa valeta tem como objetivo captar as águas provenientes das pistas e do próprio canteiro central e conduzi-las longitudinalmente até serem captadas por caixas cole- chamado de valeta do canteiro central. Essa valeta tem como objetivo captar as águas provenientes das pistas e do próprio canteiro central e conduzi-las longitudinalmente até serem captadas por caixas cole- chamado de valeta do canteiro central. Essa valeta tem como objetivo captar as águas provenientes das pistas e do próprio canteiro central e conduzi-las longitudinalmente até serem captadas por caixas cole- captar as águas provenientes das pistas e do próprio canteiro central e conduzi-las longitudinalmente até serem captadas por caixas cole- Descidas d'águaDescidas d'águaDescidas d'águaDescidas d'águaDescidas d'água Têm como objetivo conduzir as águas captadas por outros disposi-Têm como objetivo conduzir as águas captadas por outros disposi- tivos de drenagem, pelos taludes de corte e aterro. Tratando-se de Têm como objetivo conduzir as águas captadas por outros disposi- tivos de drenagem, pelos taludes de corte e aterro. Tratando-se de cortes, as descidas d’água têm como objetivo principal conduzir as águas das valetas quando atingem seu comprimento crítico ou de Têm como objetivo conduzir as águas captadas por outros disposi- tivos de drenagem, pelos taludes de corte e aterro. Tratando-se de cortes, as descidas d’água têm como objetivo principal conduzir as águas das valetas quando atingem seu comprimento crítico ou de pequenos talvegues, desaguando numa caixa coletora ou na sarjeta Saídas d'água Têm como objetivo conduzir as águas captadas por outros disposi- tivos de drenagem, pelos taludes de corte e aterro. Tratando-se de cortes, as descidas d’água têm como objetivo principal conduzir as águas das valetas quando atingem seu comprimento crítico ou de pequenos talvegues, desaguando numa caixa coletora ou na sarjeta de corte. No aterro, as descidas d’água conduzem as águas prove- Saídas d'água Têm como objetivo conduzir as águas captadas por outros disposi- tivos de drenagem, pelos taludes de corte e aterro. Tratando-se de cortes, as descidas d’água têm como objetivo principal conduzir as águas das valetas quando atingem seu comprimento crítico ou de pequenos talvegues, desaguando numa caixa coletora ou na sarjeta de corte. No aterro, as descidas d’água conduzem as águas prove- nientes das sarjetas de aterro quando é atingido seu comprimento crítico, e, nos pontos baixos, através das saídas d’água, desaguando Saídas d'água Têm como objetivo conduzir as águas captadas por outros disposi- tivos de drenagem, pelos taludes de corte e aterro. Tratando-se de cortes, as descidas d’água têm como objetivo principal conduzir as águas das valetas quando atingem seu comprimento crítico ou de pequenos talvegues, desaguando numa caixa coletora ou na sarjeta de corte. No aterro, as descidas d’água conduzem as águas prove- nientes das sarjetas de aterro quando é atingido seu comprimento crítico, e, nos pontos baixos, através das saídas d’água, desaguando no terreno natural. Saídas d'água Têm como objetivo conduzir as águas captadas por outros disposi- tivos de drenagem, pelos taludes de corte e aterro. Tratando-se de cortes, as descidas d’água têm como objetivo principal conduzir as águas das valetas quando atingem seu comprimento crítico ou de pequenos talvegues, desaguando numa caixa coletora ou na sarjeta de corte. No aterro, as descidas d’água conduzem as águas prove- nientes das sarjetas de aterro quando é atingido seu comprimento crítico, e, nos pontos baixos, através das saídas d’água, desaguando no terreno natural. Saídas d'água Têm como objetivo conduzir as águas captadas por outros disposi- tivos de drenagem, pelos taludes de corte e aterro. Tratando-se de cortes, as descidas d’água têm como objetivo principal conduzir as águas das valetas quando atingem seu comprimento crítico ou de pequenos talvegues, desaguando numa caixa coletora ou na sarjeta de corte. No aterro, as descidas d’água conduzem as águas prove- nientes das sarjetas de aterro quando é atingido seu comprimento crítico, e, nos pontos baixos, através das saídas d’água, desaguando no terreno natural. As saídas d’água, também denominadas nos meios rodoviários de Têm como objetivo conduzir as águas captadas por outros disposi- tivos de drenagem, pelos taludes de corte e aterro. Tratando-se de cortes, as descidas d’água têm como objetivo principal conduzir as águas das valetas quando atingem seu comprimento crítico ou de pequenos talvegues, desaguando numa caixa coletora ou na sarjeta de corte. No aterro, as descidas d’água conduzem as águas prove- nientes das sarjetas de aterro quando é atingido seu comprimento crítico, e, nos pontos baixos, através das saídas d’água, desaguando no terreno natural. As saídas d’água, também denominadas nos meios rodoviários de entradas d’água, são dispositivos destinados a conduzir as águas cole- tadas pelas sarjetas de aterro, lançando-as nas descidas d’agua. São, Têm como objetivo conduzir as águas captadas por outros disposi- tivos de drenagem, pelos taludes de corte e aterro. Tratando-se de cortes, as descidas d’água têm como objetivo principal conduzir as águas das valetas quando atingem seu comprimento crítico ou de pequenos talvegues, desaguando numa caixa coletora ou na sarjeta de corte. No aterro, as descidas d’água conduzem as águas prove- nientes das sarjetas de aterro quando é atingido seu comprimento crítico, e, nos pontos baixos, através das saídas d’água, desaguando no terreno natural. As saídas d’água, também denominadas nos meios rodoviários de entradas d’água, são dispositivos destinados a conduzir as águas cole- tadas pelas sarjetas de aterro, lançando-as nas descidas d’agua. São, portanto, dispositivos de transição entre as sarjetas de aterro e as de- Têm como objetivo conduzir as águas captadas por outros disposi- tivos de drenagem, pelos taludes de corte e aterro. Tratando-se de cortes, as descidas d’água têm como objetivo principal conduzir as águas das valetasquando atingem seu comprimento crítico ou de pequenos talvegues, desaguando numa caixa coletora ou na sarjeta de corte. No aterro, as descidas d’água conduzem as águas prove- nientes das sarjetas de aterro quando é atingido seu comprimento crítico, e, nos pontos baixos, através das saídas d’água, desaguando no terreno natural. As saídas d’água, também denominadas nos meios rodoviários de entradas d’água, são dispositivos destinados a conduzir as águas cole- tadas pelas sarjetas de aterro, lançando-as nas descidas d’agua. São, portanto, dispositivos de transição entre as sarjetas de aterro e as de- scidas d’água. Localizam-se na borda da plataforma, junto aos acosta- Têm como objetivo conduzir as águas captadas por outros disposi- tivos de drenagem, pelos taludes de corte e aterro. Tratando-se de cortes, as descidas d’água têm como objetivo principal conduzir as águas das valetas quando atingem seu comprimento crítico ou de pequenos talvegues, desaguando numa caixa coletora ou na sarjeta de corte. No aterro, as descidas d’água conduzem as águas prove- nientes das sarjetas de aterro quando é atingido seu comprimento crítico, e, nos pontos baixos, através das saídas d’água, desaguando As saídas d’água, também denominadas nos meios rodoviários de entradas d’água, são dispositivos destinados a conduzir as águas cole- tadas pelas sarjetas de aterro, lançando-as nas descidas d’agua. São, portanto, dispositivos de transição entre as sarjetas de aterro e as de- scidas d’água. Localizam-se na borda da plataforma, junto aos acosta- mentos ou em alargamentos próprios para sua execução, nos pontos onde é atingido o comprimento crítico da sarjeta, nos pontos baixos Têm como objetivo conduzir as águas captadas por outros disposi- tivos de drenagem, pelos taludes de corte e aterro. Tratando-se de cortes, as descidas d’água têm como objetivo principal conduzir as águas das valetas quando atingem seu comprimento crítico ou de pequenos talvegues, desaguando numa caixa coletora ou na sarjeta de corte. No aterro, as descidas d’água conduzem as águas prove- nientes das sarjetas de aterro quando é atingido seu comprimento crítico, e, nos pontos baixos, através das saídas d’água, desaguando As saídas d’água, também denominadas nos meios rodoviários de entradas d’água, são dispositivos destinados a conduzir as águas cole- tadas pelas sarjetas de aterro, lançando-as nas descidas d’agua. São, portanto, dispositivos de transição entre as sarjetas de aterro e as de- scidas d’água. Localizam-se na borda da plataforma, junto aos acosta- mentos ou em alargamentos próprios para sua execução, nos pontos onde é atingido o comprimento crítico da sarjeta, nos pontos baixos das curvas verticais côncavas, junto às pontes, pontilhões e viadutos Têm como objetivo conduzir as águas captadas por outros disposi- tivos de drenagem, pelos taludes de corte e aterro. Tratando-se de cortes, as descidas d’água têm como objetivo principal conduzir as águas das valetas quando atingem seu comprimento crítico ou de pequenos talvegues, desaguando numa caixa coletora ou na sarjeta de corte. No aterro, as descidas d’água conduzem as águas prove- nientes das sarjetas de aterro quando é atingido seu comprimento crítico, e, nos pontos baixos, através das saídas d’água, desaguando As saídas d’água, também denominadas nos meios rodoviários de entradas d’água, são dispositivos destinados a conduzir as águas cole- tadas pelas sarjetas de aterro, lançando-as nas descidas d’agua. São, portanto, dispositivos de transição entre as sarjetas de aterro e as de- scidas d’água. Localizam-se na borda da plataforma, junto aos acosta- mentos ou em alargamentos próprios para sua execução, nos pontos onde é atingido o comprimento crítico da sarjeta, nos pontos baixos das curvas verticais côncavas, junto às pontes, pontilhões e viadutos e, algumas vezes, nos pontos de passagem de corte para aterro. Têm como objetivo conduzir as águas captadas por outros disposi- tivos de drenagem, pelos taludes de corte e aterro. Tratando-se de cortes, as descidas d’água têm como objetivo principal conduzir as águas das valetas quando atingem seu comprimento crítico ou de pequenos talvegues, desaguando numa caixa coletora ou na sarjeta de corte. No aterro, as descidas d’água conduzem as águas prove- nientes das sarjetas de aterro quando é atingido seu comprimento crítico, e, nos pontos baixos, através das saídas d’água, desaguando As saídas d’água, também denominadas nos meios rodoviários de entradas d’água, são dispositivos destinados a conduzir as águas cole- tadas pelas sarjetas de aterro, lançando-as nas descidas d’agua. São, portanto, dispositivos de transição entre as sarjetas de aterro e as de- scidas d’água. Localizam-se na borda da plataforma, junto aos acosta- mentos ou em alargamentos próprios para sua execução, nos pontos onde é atingido o comprimento crítico da sarjeta, nos pontos baixos das curvas verticais côncavas, junto às pontes, pontilhões e viadutos e, algumas vezes, nos pontos de passagem de corte para aterro. Têm como objetivo conduzir as águas captadas por outros disposi- tivos de drenagem, pelos taludes de corte e aterro. Tratando-se de cortes, as descidas d’água têm como objetivo principal conduzir as águas das valetas quando atingem seu comprimento crítico ou de pequenos talvegues, desaguando numa caixa coletora ou na sarjeta de corte. No aterro, as descidas d’água conduzem as águas prove- nientes das sarjetas de aterro quando é atingido seu comprimento crítico, e, nos pontos baixos, através das saídas d’água, desaguando As saídas d’água, também denominadas nos meios rodoviários de entradas d’água, são dispositivos destinados a conduzir as águas cole- tadas pelas sarjetas de aterro, lançando-as nas descidas d’agua. São, portanto, dispositivos de transição entre as sarjetas de aterro e as de- scidas d’água. Localizam-se na borda da plataforma, junto aos acosta- mentos ou em alargamentos próprios para sua execução, nos pontos onde é atingido o comprimento crítico da sarjeta, nos pontos baixos das curvas verticais côncavas, junto às pontes, pontilhões e viadutos e, algumas vezes, nos pontos de passagem de corte para aterro. Têm como objetivo conduzir as águas captadas por outros disposi- tivos de drenagem, pelos taludes de corte e aterro. Tratando-se de cortes, as descidas d’água têm como objetivo principal conduzir as águas das valetas quando atingem seu comprimento crítico ou de pequenos talvegues, desaguando numa caixa coletora ou na sarjeta de corte. No aterro, as descidas d’água conduzem as águas prove- nientes das sarjetas de aterro quando é atingido seu comprimento crítico, e, nos pontos baixos, através das saídas d’água, desaguando As saídas d’água, também denominadas nos meios rodoviários de entradas d’água, são dispositivos destinados a conduzir as águas cole- tadas pelas sarjetas de aterro, lançando-as nas descidas d’agua. São, portanto, dispositivos de transição entre as sarjetas de aterro e as de- scidas d’água. Localizam-se na borda da plataforma, junto aos acosta- mentos ou em alargamentos próprios para sua execução, nos pontos onde é atingido o comprimento crítico da sarjeta, nos pontos baixos das curvas verticais côncavas, junto às pontes, pontilhões e viadutos e, algumas vezes, nos pontos de passagem de corte para aterro. Têm como objetivo conduzir as águas captadas por outros disposi- tivos de drenagem, pelos taludes de corte e aterro. Tratando-se de cortes, as descidas d’água têm como objetivo principal conduzir as águas das valetas quando atingem seu comprimento crítico ou de pequenos talvegues, desaguando numa caixa coletora ou na sarjeta de corte. No aterro, as descidas d’água conduzem as águas prove- nientes das sarjetas de aterro quando é atingido seu comprimento crítico, e, nos pontos baixos, através das saídas d’água, desaguando As saídas d’água, também denominadas nos meios rodoviários de entradas d’água, são dispositivos destinados a conduzir aságuas cole- tadas pelas sarjetas de aterro, lançando-as nas descidas d’agua. São, portanto, dispositivos de transição entre as sarjetas de aterro e as de- scidas d’água. Localizam-se na borda da plataforma, junto aos acosta- mentos ou em alargamentos próprios para sua execução, nos pontos onde é atingido o comprimento crítico da sarjeta, nos pontos baixos das curvas verticais côncavas, junto às pontes, pontilhões e viadutos e, algumas vezes, nos pontos de passagem de corte para aterro. Têm como objetivo conduzir as águas captadas por outros disposi- tivos de drenagem, pelos taludes de corte e aterro. Tratando-se de cortes, as descidas d’água têm como objetivo principal conduzir as águas das valetas quando atingem seu comprimento crítico ou de pequenos talvegues, desaguando numa caixa coletora ou na sarjeta de corte. No aterro, as descidas d’água conduzem as águas prove- nientes das sarjetas de aterro quando é atingido seu comprimento crítico, e, nos pontos baixos, através das saídas d’água, desaguando As saídas d’água, também denominadas nos meios rodoviários de entradas d’água, são dispositivos destinados a conduzir as águas cole- tadas pelas sarjetas de aterro, lançando-as nas descidas d’agua. São, portanto, dispositivos de transição entre as sarjetas de aterro e as de- scidas d’água. Localizam-se na borda da plataforma, junto aos acosta- mentos ou em alargamentos próprios para sua execução, nos pontos onde é atingido o comprimento crítico da sarjeta, nos pontos baixos das curvas verticais côncavas, junto às pontes, pontilhões e viadutos e, algumas vezes, nos pontos de passagem de corte para aterro. tivos de drenagem, pelos taludes de corte e aterro. Tratando-se de cortes, as descidas d’água têm como objetivo principal conduzir as águas das valetas quando atingem seu comprimento crítico ou de pequenos talvegues, desaguando numa caixa coletora ou na sarjeta de corte. No aterro, as descidas d’água conduzem as águas prove- nientes das sarjetas de aterro quando é atingido seu comprimento crítico, e, nos pontos baixos, através das saídas d’água, desaguando As saídas d’água, também denominadas nos meios rodoviários de entradas d’água, são dispositivos destinados a conduzir as águas cole- tadas pelas sarjetas de aterro, lançando-as nas descidas d’agua. São, portanto, dispositivos de transição entre as sarjetas de aterro e as de- scidas d’água. Localizam-se na borda da plataforma, junto aos acosta- mentos ou em alargamentos próprios para sua execução, nos pontos onde é atingido o comprimento crítico da sarjeta, nos pontos baixos das curvas verticais côncavas, junto às pontes, pontilhões e viadutos e, algumas vezes, nos pontos de passagem de corte para aterro. águas das valetas quando atingem seu comprimento crítico ou de pequenos talvegues, desaguando numa caixa coletora ou na sarjeta de corte. No aterro, as descidas d’água conduzem as águas prove- nientes das sarjetas de aterro quando é atingido seu comprimento crítico, e, nos pontos baixos, através das saídas d’água, desaguando As saídas d’água, também denominadas nos meios rodoviários de entradas d’água, são dispositivos destinados a conduzir as águas cole- tadas pelas sarjetas de aterro, lançando-as nas descidas d’agua. São, portanto, dispositivos de transição entre as sarjetas de aterro e as de- scidas d’água. Localizam-se na borda da plataforma, junto aos acosta- mentos ou em alargamentos próprios para sua execução, nos pontos onde é atingido o comprimento crítico da sarjeta, nos pontos baixos das curvas verticais côncavas, junto às pontes, pontilhões e viadutos e, algumas vezes, nos pontos de passagem de corte para aterro. pequenos talvegues, desaguando numa caixa coletora ou na sarjeta de corte. No aterro, as descidas d’água conduzem as águas prove- nientes das sarjetas de aterro quando é atingido seu comprimento crítico, e, nos pontos baixos, através das saídas d’água, desaguando As saídas d’água, também denominadas nos meios rodoviários de entradas d’água, são dispositivos destinados a conduzir as águas cole- tadas pelas sarjetas de aterro, lançando-as nas descidas d’agua. São, portanto, dispositivos de transição entre as sarjetas de aterro e as de- scidas d’água. Localizam-se na borda da plataforma, junto aos acosta- mentos ou em alargamentos próprios para sua execução, nos pontos onde é atingido o comprimento crítico da sarjeta, nos pontos baixos das curvas verticais côncavas, junto às pontes, pontilhões e viadutos e, algumas vezes, nos pontos de passagem de corte para aterro. nientes das sarjetas de aterro quando é atingido seu comprimento crítico, e, nos pontos baixos, através das saídas d’água, desaguando As saídas d’água, também denominadas nos meios rodoviários de entradas d’água, são dispositivos destinados a conduzir as águas cole- tadas pelas sarjetas de aterro, lançando-as nas descidas d’agua. São, portanto, dispositivos de transição entre as sarjetas de aterro e as de- scidas d’água. Localizam-se na borda da plataforma, junto aos acosta- mentos ou em alargamentos próprios para sua execução, nos pontos onde é atingido o comprimento crítico da sarjeta, nos pontos baixos das curvas verticais côncavas, junto às pontes, pontilhões e viadutos e, algumas vezes, nos pontos de passagem de corte para aterro. crítico, e, nos pontos baixos, através das saídas d’água, desaguando As saídas d’água, também denominadas nos meios rodoviários de entradas d’água, são dispositivos destinados a conduzir as águas cole- tadas pelas sarjetas de aterro, lançando-as nas descidas d’agua. São, portanto, dispositivos de transição entre as sarjetas de aterro e as de- scidas d’água. Localizam-se na borda da plataforma, junto aos acosta- mentos ou em alargamentos próprios para sua execução, nos pontos onde é atingido o comprimento crítico da sarjeta, nos pontos baixos das curvas verticais côncavas, junto às pontes, pontilhões e viadutos e, algumas vezes, nos pontos de passagem de corte para aterro. As saídas d’água, também denominadas nos meios rodoviários de entradas d’água, são dispositivos destinados a conduzir as águas cole- tadas pelas sarjetas de aterro, lançando-as nas descidas d’agua. São, portanto, dispositivos de transição entre as sarjetas de aterro e as de- scidas d’água. Localizam-se na borda da plataforma, junto aos acosta- mentos ou em alargamentos próprios para sua execução, nos pontos onde é atingido o comprimento crítico da sarjeta, nos pontos baixos das curvas verticais côncavas, junto às pontes, pontilhões e viadutos e, algumas vezes, nos pontos de passagem de corte para aterro. As saídas d’água, também denominadas nos meios rodoviários de entradas d’água, são dispositivos destinados a conduzir as águas cole- tadas pelas sarjetas de aterro, lançando-as nas descidas d’agua. São, portanto, dispositivos de transição entre as sarjetas de aterro e as de- scidas d’água. Localizam-se na borda da plataforma, junto aos acosta- mentos ou em alargamentos próprios para sua execução, nos pontos onde é atingido o comprimento crítico da sarjeta, nos pontos baixos das curvas verticais côncavas, junto às pontes, pontilhões e viadutos e, algumas vezes, nos pontos de passagem de corte para aterro. entradas d’água, são dispositivos destinados a conduzir as águas cole- tadas pelas sarjetas de aterro, lançando-as nas descidas d’agua. São, portanto, dispositivos de transição entre as sarjetas de aterro e as de- scidas d’água. Localizam-se na borda da plataforma, junto aos acosta- mentos ou em alargamentos próprios para sua execução, nos pontos onde é atingido o comprimento crítico da sarjeta, nos pontos baixos das curvas verticais côncavas, junto às pontes, pontilhões e viadutos e, algumas vezes, nos pontos de passagem de corte para aterro. entradas d’água, são dispositivos destinados a conduzir as águas cole- tadas pelas sarjetas de aterro, lançando-as nas descidas d’agua. São, portanto, dispositivos de transição entre as sarjetas de aterro e as de- scidas d’água. Localizam-sena borda da plataforma, junto aos acosta- mentos ou em alargamentos próprios para sua execução, nos pontos onde é atingido o comprimento crítico da sarjeta, nos pontos baixos das curvas verticais côncavas, junto às pontes, pontilhões e viadutos e, algumas vezes, nos pontos de passagem de corte para aterro. tadas pelas sarjetas de aterro, lançando-as nas descidas d’agua. São, portanto, dispositivos de transição entre as sarjetas de aterro e as de- scidas d’água. Localizam-se na borda da plataforma, junto aos acosta- mentos ou em alargamentos próprios para sua execução, nos pontos onde é atingido o comprimento crítico da sarjeta, nos pontos baixos das curvas verticais côncavas, junto às pontes, pontilhões e viadutos e, algumas vezes, nos pontos de passagem de corte para aterro. portanto, dispositivos de transição entre as sarjetas de aterro e as de- scidas d’água. Localizam-se na borda da plataforma, junto aos acosta- mentos ou em alargamentos próprios para sua execução, nos pontos onde é atingido o comprimento crítico da sarjeta, nos pontos baixos das curvas verticais côncavas, junto às pontes, pontilhões e viadutos e, algumas vezes, nos pontos de passagem de corte para aterro. mentos ou em alargamentos próprios para sua execução, nos pontos onde é atingido o comprimento crítico da sarjeta, nos pontos baixos das curvas verticais côncavas, junto às pontes, pontilhões e viadutos e, algumas vezes, nos pontos de passagem de corte para aterro. das curvas verticais côncavas, junto às pontes, pontilhões e viadutos e, algumas vezes, nos pontos de passagem de corte para aterro. ESTRADAS 117 SER_ENGPROD_EST_UNID4.indd 117 23/11/2020 10:43:25 Caixas coletoras Têm como objetivos principais: coletar as águas provenientes das sar- jetas e que se destinam aos bueiros de greide; coletar as águas pro- venientes de áreas situadas a montante de bueiros de transposição de talvegues, permitindo sua construção abaixo do terreno natural; coletar as águas provenientes das descidas d’água de cortes, conduz- indo-as ao dispositivo de deságue seguro; permitir a inspeção dos condutos que por elas passam, com o objetivo de verifi cação de sua funcionalidade e efi ciência; possibilitar mudanças de dimensão de bueiros, de sua declividade e direção, ou ainda quando a um mesmo local concorre mais de um bueiro. Bueiros de greide Os bueiros de greide são dispositivos destinados a conduzir para locais de deságue seguro as águas captadas pelas caixas coletoras. Locali- zam-se nos seguintes pontos: nas extremidades dos comprimentos críticos das sarjetas de corte em seção mista ou quando em seção de corte for possível o lançamento da água coletada através de janela de corte; nas seções em corte, quando não for possível o aumento da capacidade da sarjeta ou a utilização de abertura de janela no corte a jusante, projeta-se um bueiro de greide longitudinalmente à pista até o ponto de passagem de corte-aterro; nos pés das descidas d’água dos cortes, recebendo as águas das valetas de proteção de corte e/ou vale- tas de banquetas, captadas através de caixas coletoras; nos pontos de passagem de corte-aterro, evitando-se que as águas provenientes das sarjetas de corte deságuem no terreno natural com possibilidade de erodi-lo. Nas rodovias de pista dupla, conduzindo ao deságue as águas coletadas dos dispositivos de drenagem do canteiro central. Dissipadores de en- ergia As bacias de amortecimento, ou dissipadores localizados, são obras de drenagem destinadas, mediante a dissipação de energia, a di- minuir a velocidade da água quando esta passa de um dispositivo de drenagem superfi cial qualquer para o terreno natural, de modo a evi- tar o fenômeno da erosão. As bacias de amortecimento serão instala- das de um modo geral nos seguintes locais: no pé das descidas d’água nos aterros; na boca de jusante dos bueiros; na saída das sarjetas de corte, nos pontos de passagem de corte-aterro. Escalonamento de taludes O escalonamento de taludes tem como objetivo evitar que as águas precipitadas sobre a plataforma e sobre os taludes atinjam, através do escoamento superfi cial, uma velocidade acima dos limites de erosão dos materiais que os compõem. As banquetas, neste caso, são providas de dispositivos de captação das águas, sarjetas de banqueta, que conduzirão as águas ao deságue seguro. Corta-rios Os corta-rios são canais de desvio abertos com a fi nalidade de: evitar que um curso d’água existente interfi ra com a diretriz da rodovia, obrigando a construção de sucessivas obras de transposição de talvegues; afastar as águas que ao serpentear em torno da diretriz da estrada coloquem em risco a estabilidade dos aterros; melhorar a diretriz da rodovia. Drenagem de alívio de muros de arrimo A drenagem interna de estruturas de arrimo tem por objetivo aliviar as pressões hidrostáticas e hidrodinâmicas do lençol d’água porven- tura existente no maciço a ser arrimado, nas proximidades da obra, de modo a diminuir o empuxo total sobre ela. O efeito da água em contato com a estrutura é apreciável, chegando a dobrar o empuxo calculado para o solo sem água. O nível d’água no maciço e a vazão d’água a ser percolada através do sistema de drenagem são elemen- tos vitais para o projeto da drenagem. O posicionamento dos elemen- tos drenantes é crucial para o desempenho e o cálculo dos esforços atuantes na obra. Caixas coletorasCaixas coletorasCaixas coletorasCaixas coletorasCaixas coletoras Têm como objetivos principais: coletar as águas provenientes das sar-Têm como objetivos principais: coletar as águas provenientes das sar- jetas e que se destinam aos bueiros de greide; coletar as águas pro- venientes de áreas situadas a montante de bueiros de transposição Têm como objetivos principais: coletar as águas provenientes das sar- jetas e que se destinam aos bueiros de greide; coletar as águas pro- venientes de áreas situadas a montante de bueiros de transposição de talvegues, permitindo sua construção abaixo do terreno natural; Têm como objetivos principais: coletar as águas provenientes das sar- jetas e que se destinam aos bueiros de greide; coletar as águas pro- venientes de áreas situadas a montante de bueiros de transposição de talvegues, permitindo sua construção abaixo do terreno natural; coletar as águas provenientes das descidas d’água de cortes, conduz- Têm como objetivos principais: coletar as águas provenientes das sar- jetas e que se destinam aos bueiros de greide; coletar as águas pro- venientes de áreas situadas a montante de bueiros de transposição de talvegues, permitindo sua construção abaixo do terreno natural; coletar as águas provenientes das descidas d’água de cortes, conduz- indo-as ao dispositivo de deságue seguro; permitir a inspeção dos condutos que por elas passam, com o objetivo de verifi cação de sua Têm como objetivos principais: coletar as águas provenientes das sar- jetas e que se destinam aos bueiros de greide; coletar as águas pro- venientes de áreas situadas a montante de bueiros de transposição de talvegues, permitindo sua construção abaixo do terreno natural; coletar as águas provenientes das descidas d’água de cortes, conduz- indo-as ao dispositivo de deságue seguro; permitir a inspeção dos condutos que por elas passam, com o objetivo de verifi cação de sua funcionalidade e efi ciência; possibilitar mudanças de dimensão de Têm como objetivos principais: coletar as águas provenientes das sar- jetas e que se destinam aos bueiros de greide; coletar as águas pro- venientes de áreas situadas a montante de bueiros de transposição de talvegues, permitindo sua construção abaixo do terreno natural; coletar as águas provenientes das descidas d’água de cortes, conduz- indo-as ao dispositivo de deságue seguro; permitir a inspeção dos condutos que por elas passam, com o objetivo de verifi cação de sua funcionalidade e efi ciência; possibilitar mudanças de dimensão de bueiros, de sua declividade e direção, ou ainda quando a um mesmo Têm como objetivosprincipais: coletar as águas provenientes das sar- jetas e que se destinam aos bueiros de greide; coletar as águas pro- venientes de áreas situadas a montante de bueiros de transposição de talvegues, permitindo sua construção abaixo do terreno natural; coletar as águas provenientes das descidas d’água de cortes, conduz- indo-as ao dispositivo de deságue seguro; permitir a inspeção dos condutos que por elas passam, com o objetivo de verifi cação de sua funcionalidade e efi ciência; possibilitar mudanças de dimensão de bueiros, de sua declividade e direção, ou ainda quando a um mesmo local concorre mais de um bueiro. Têm como objetivos principais: coletar as águas provenientes das sar- jetas e que se destinam aos bueiros de greide; coletar as águas pro- venientes de áreas situadas a montante de bueiros de transposição de talvegues, permitindo sua construção abaixo do terreno natural; coletar as águas provenientes das descidas d’água de cortes, conduz- indo-as ao dispositivo de deságue seguro; permitir a inspeção dos condutos que por elas passam, com o objetivo de verifi cação de sua funcionalidade e efi ciência; possibilitar mudanças de dimensão de bueiros, de sua declividade e direção, ou ainda quando a um mesmo local concorre mais de um bueiro. Têm como objetivos principais: coletar as águas provenientes das sar- jetas e que se destinam aos bueiros de greide; coletar as águas pro- venientes de áreas situadas a montante de bueiros de transposição de talvegues, permitindo sua construção abaixo do terreno natural; coletar as águas provenientes das descidas d’água de cortes, conduz- indo-as ao dispositivo de deságue seguro; permitir a inspeção dos condutos que por elas passam, com o objetivo de verifi cação de sua funcionalidade e efi ciência; possibilitar mudanças de dimensão de bueiros, de sua declividade e direção, ou ainda quando a um mesmo local concorre mais de um bueiro. Têm como objetivos principais: coletar as águas provenientes das sar- jetas e que se destinam aos bueiros de greide; coletar as águas pro- venientes de áreas situadas a montante de bueiros de transposição de talvegues, permitindo sua construção abaixo do terreno natural; coletar as águas provenientes das descidas d’água de cortes, conduz- indo-as ao dispositivo de deságue seguro; permitir a inspeção dos condutos que por elas passam, com o objetivo de verifi cação de sua funcionalidade e efi ciência; possibilitar mudanças de dimensão de bueiros, de sua declividade e direção, ou ainda quando a um mesmo local concorre mais de um bueiro. Têm como objetivos principais: coletar as águas provenientes das sar- jetas e que se destinam aos bueiros de greide; coletar as águas pro- venientes de áreas situadas a montante de bueiros de transposição de talvegues, permitindo sua construção abaixo do terreno natural; coletar as águas provenientes das descidas d’água de cortes, conduz- indo-as ao dispositivo de deságue seguro; permitir a inspeção dos condutos que por elas passam, com o objetivo de verifi cação de sua funcionalidade e efi ciência; possibilitar mudanças de dimensão de bueiros, de sua declividade e direção, ou ainda quando a um mesmo local concorre mais de um bueiro. Têm como objetivos principais: coletar as águas provenientes das sar- jetas e que se destinam aos bueiros de greide; coletar as águas pro- venientes de áreas situadas a montante de bueiros de transposição de talvegues, permitindo sua construção abaixo do terreno natural; coletar as águas provenientes das descidas d’água de cortes, conduz- indo-as ao dispositivo de deságue seguro; permitir a inspeção dos condutos que por elas passam, com o objetivo de verifi cação de sua funcionalidade e efi ciência; possibilitar mudanças de dimensão de bueiros, de sua declividade e direção, ou ainda quando a um mesmo local concorre mais de um bueiro. Têm como objetivos principais: coletar as águas provenientes das sar- jetas e que se destinam aos bueiros de greide; coletar as águas pro- venientes de áreas situadas a montante de bueiros de transposição de talvegues, permitindo sua construção abaixo do terreno natural; coletar as águas provenientes das descidas d’água de cortes, conduz- indo-as ao dispositivo de deságue seguro; permitir a inspeção dos condutos que por elas passam, com o objetivo de verifi cação de sua funcionalidade e efi ciência; possibilitar mudanças de dimensão de bueiros, de sua declividade e direção, ou ainda quando a um mesmo local concorre mais de um bueiro. Têm como objetivos principais: coletar as águas provenientes das sar- jetas e que se destinam aos bueiros de greide; coletar as águas pro- venientes de áreas situadas a montante de bueiros de transposição de talvegues, permitindo sua construção abaixo do terreno natural; coletar as águas provenientes das descidas d’água de cortes, conduz- indo-as ao dispositivo de deságue seguro; permitir a inspeção dos condutos que por elas passam, com o objetivo de verifi cação de sua funcionalidade e efi ciência; possibilitar mudanças de dimensão de bueiros, de sua declividade e direção, ou ainda quando a um mesmo local concorre mais de um bueiro. Têm como objetivos principais: coletar as águas provenientes das sar- jetas e que se destinam aos bueiros de greide; coletar as águas pro- venientes de áreas situadas a montante de bueiros de transposição de talvegues, permitindo sua construção abaixo do terreno natural; coletar as águas provenientes das descidas d’água de cortes, conduz- indo-as ao dispositivo de deságue seguro; permitir a inspeção dos condutos que por elas passam, com o objetivo de verifi cação de sua funcionalidade e efi ciência; possibilitar mudanças de dimensão de bueiros, de sua declividade e direção, ou ainda quando a um mesmo local concorre mais de um bueiro. Têm como objetivos principais: coletar as águas provenientes das sar- jetas e que se destinam aos bueiros de greide; coletar as águas pro- venientes de áreas situadas a montante de bueiros de transposição de talvegues, permitindo sua construção abaixo do terreno natural; coletar as águas provenientes das descidas d’água de cortes, conduz- indo-as ao dispositivo de deságue seguro; permitir a inspeção dos condutos que por elas passam, com o objetivo de verifi cação de sua funcionalidade e efi ciência; possibilitar mudanças de dimensão de bueiros, de sua declividade e direção, ou ainda quando a um mesmo local concorre mais de um bueiro. Têm como objetivos principais: coletar as águas provenientes das sar- jetas e que se destinam aos bueiros de greide; coletar as águas pro- venientes de áreas situadas a montante de bueiros de transposição de talvegues, permitindo sua construção abaixo do terreno natural; coletar as águas provenientes das descidas d’água de cortes, conduz- indo-as ao dispositivo de deságue seguro; permitir a inspeção dos condutos que por elas passam, com o objetivo de verifi cação de sua funcionalidade e efi ciência; possibilitar mudanças de dimensão de bueiros, de sua declividade e direção, ou ainda quando a um mesmo Têm como objetivos principais: coletar as águas provenientes das sar- jetas e que se destinam aos bueiros de greide; coletar as águas pro- venientes de áreas situadas a montante de bueiros de transposição de talvegues, permitindo sua construção abaixo do terreno natural; coletar as águas provenientes das descidas d’água de cortes, conduz- indo-as ao dispositivo de deságue seguro; permitir a inspeção dos condutos que por elas passam, com o objetivo de verifi cação de sua funcionalidade e efi ciência; possibilitar mudanças de dimensão de bueiros, de sua declividade e direção, ou ainda quando a um mesmo Têm como objetivos principais: coletar as águas provenientes das sar- jetas e que se destinam aos bueiros de greide; coletar as águas pro- venientes de áreas situadas a montante de bueiros de transposição de talvegues, permitindo sua construção abaixo do terreno natural; coletar as águas provenientes das descidas d’água de cortes, conduz- indo-asao dispositivo de deságue seguro; permitir a inspeção dos condutos que por elas passam, com o objetivo de verifi cação de sua funcionalidade e efi ciência; possibilitar mudanças de dimensão de bueiros, de sua declividade e direção, ou ainda quando a um mesmo Têm como objetivos principais: coletar as águas provenientes das sar- jetas e que se destinam aos bueiros de greide; coletar as águas pro- venientes de áreas situadas a montante de bueiros de transposição de talvegues, permitindo sua construção abaixo do terreno natural; coletar as águas provenientes das descidas d’água de cortes, conduz- indo-as ao dispositivo de deságue seguro; permitir a inspeção dos condutos que por elas passam, com o objetivo de verifi cação de sua funcionalidade e efi ciência; possibilitar mudanças de dimensão de bueiros, de sua declividade e direção, ou ainda quando a um mesmo venientes de áreas situadas a montante de bueiros de transposição de talvegues, permitindo sua construção abaixo do terreno natural; coletar as águas provenientes das descidas d’água de cortes, conduz- indo-as ao dispositivo de deságue seguro; permitir a inspeção dos condutos que por elas passam, com o objetivo de verifi cação de sua funcionalidade e efi ciência; possibilitar mudanças de dimensão de bueiros, de sua declividade e direção, ou ainda quando a um mesmo coletar as águas provenientes das descidas d’água de cortes, conduz- indo-as ao dispositivo de deságue seguro; permitir a inspeção dos condutos que por elas passam, com o objetivo de verifi cação de sua funcionalidade e efi ciência; possibilitar mudanças de dimensão de bueiros, de sua declividade e direção, ou ainda quando a um mesmo condutos que por elas passam, com o objetivo de verifi cação de sua funcionalidade e efi ciência; possibilitar mudanças de dimensão de bueiros, de sua declividade e direção, ou ainda quando a um mesmo condutos que por elas passam, com o objetivo de verifi cação de sua funcionalidade e efi ciência; possibilitar mudanças de dimensão de bueiros, de sua declividade e direção, ou ainda quando a um mesmo bueiros, de sua declividade e direção, ou ainda quando a um mesmo Bueiros de greideBueiros de greideBueiros de greideBueiros de greide Os bueiros de greide são dispositivos destinados a conduzir para locais Bueiros de greide Os bueiros de greide são dispositivos destinados a conduzir para locais de deságue seguro as águas captadas pelas caixas coletoras. Locali- zam-se nos seguintes pontos: nas extremidades dos comprimentos Bueiros de greide Os bueiros de greide são dispositivos destinados a conduzir para locais de deságue seguro as águas captadas pelas caixas coletoras. Locali- zam-se nos seguintes pontos: nas extremidades dos comprimentos críticos das sarjetas de corte em seção mista ou quando em seção de Os bueiros de greide são dispositivos destinados a conduzir para locais de deságue seguro as águas captadas pelas caixas coletoras. Locali- zam-se nos seguintes pontos: nas extremidades dos comprimentos críticos das sarjetas de corte em seção mista ou quando em seção de corte for possível o lançamento da água coletada através de janela de corte; nas seções em corte, quando não for possível o aumento da Os bueiros de greide são dispositivos destinados a conduzir para locais de deságue seguro as águas captadas pelas caixas coletoras. Locali- zam-se nos seguintes pontos: nas extremidades dos comprimentos críticos das sarjetas de corte em seção mista ou quando em seção de corte for possível o lançamento da água coletada através de janela de corte; nas seções em corte, quando não for possível o aumento da capacidade da sarjeta ou a utilização de abertura de janela no corte a Os bueiros de greide são dispositivos destinados a conduzir para locais de deságue seguro as águas captadas pelas caixas coletoras. Locali- zam-se nos seguintes pontos: nas extremidades dos comprimentos críticos das sarjetas de corte em seção mista ou quando em seção de corte for possível o lançamento da água coletada através de janela de corte; nas seções em corte, quando não for possível o aumento da capacidade da sarjeta ou a utilização de abertura de janela no corte a jusante, projeta-se um bueiro de greide longitudinalmente à pista até Os bueiros de greide são dispositivos destinados a conduzir para locais de deságue seguro as águas captadas pelas caixas coletoras. Locali- zam-se nos seguintes pontos: nas extremidades dos comprimentos críticos das sarjetas de corte em seção mista ou quando em seção de corte for possível o lançamento da água coletada através de janela de corte; nas seções em corte, quando não for possível o aumento da capacidade da sarjeta ou a utilização de abertura de janela no corte a jusante, projeta-se um bueiro de greide longitudinalmente à pista até o ponto de passagem de corte-aterro; nos pés das descidas d’água dos cortes, recebendo as águas das valetas de proteção de corte e/ou vale- Os bueiros de greide são dispositivos destinados a conduzir para locais de deságue seguro as águas captadas pelas caixas coletoras. Locali- zam-se nos seguintes pontos: nas extremidades dos comprimentos críticos das sarjetas de corte em seção mista ou quando em seção de corte for possível o lançamento da água coletada através de janela de corte; nas seções em corte, quando não for possível o aumento da capacidade da sarjeta ou a utilização de abertura de janela no corte a jusante, projeta-se um bueiro de greide longitudinalmente à pista até o ponto de passagem de corte-aterro; nos pés das descidas d’água dos cortes, recebendo as águas das valetas de proteção de corte e/ou vale- tas de banquetas, captadas através de caixas coletoras; nos pontos de Os bueiros de greide são dispositivos destinados a conduzir para locais de deságue seguro as águas captadas pelas caixas coletoras. Locali- zam-se nos seguintes pontos: nas extremidades dos comprimentos críticos das sarjetas de corte em seção mista ou quando em seção de corte for possível o lançamento da água coletada através de janela de corte; nas seções em corte, quando não for possível o aumento da capacidade da sarjeta ou a utilização de abertura de janela no corte a jusante, projeta-se um bueiro de greide longitudinalmente à pista até o ponto de passagem de corte-aterro; nos pés das descidas d’água dos cortes, recebendo as águas das valetas de proteção de corte e/ou vale- tas de banquetas, captadas através de caixas coletoras; nos pontos de passagem de corte-aterro, evitando-se que as águas provenientes das sarjetas de corte deságuem no terreno natural com possibilidade de Os bueiros de greide são dispositivos destinados a conduzir para locais de deságue seguro as águas captadas pelas caixas coletoras. Locali- zam-se nos seguintes pontos: nas extremidades dos comprimentos críticos das sarjetas de corte em seção mista ou quando em seção de corte for possível o lançamento da água coletada através de janela de corte; nas seções em corte, quando não for possível o aumento da capacidade da sarjeta ou a utilização de abertura de janela no corte a jusante, projeta-se um bueiro de greide longitudinalmente à pista até o ponto de passagem de corte-aterro; nos pés das descidas d’água dos cortes, recebendo as águas das valetas de proteção de corte e/ou vale- tas de banquetas, captadas através de caixas coletoras; nos pontos de passagem de corte-aterro, evitando-se que as águas provenientes das sarjetas de corte deságuem no terreno natural com possibilidade de erodi-lo. Nas rodovias de pista dupla, conduzindo ao deságue as águas Os bueiros de greide são dispositivos destinados a conduzir para locais de deságue seguro as águas captadas pelas caixas coletoras. Locali- zam-se nos seguintes pontos: nas extremidades dos comprimentos críticos das sarjetas de corte em seção mista ou quando em seção de corte for possível o lançamento da água coletada através de janela de corte; nas seções em corte, quando não for possível o aumento da capacidadeda sarjeta ou a utilização de abertura de janela no corte a jusante, projeta-se um bueiro de greide longitudinalmente à pista até o ponto de passagem de corte-aterro; nos pés das descidas d’água dos cortes, recebendo as águas das valetas de proteção de corte e/ou vale- tas de banquetas, captadas através de caixas coletoras; nos pontos de passagem de corte-aterro, evitando-se que as águas provenientes das sarjetas de corte deságuem no terreno natural com possibilidade de erodi-lo. Nas rodovias de pista dupla, conduzindo ao deságue as águas coletadas dos dispositivos de drenagem do canteiro central. Os bueiros de greide são dispositivos destinados a conduzir para locais de deságue seguro as águas captadas pelas caixas coletoras. Locali- zam-se nos seguintes pontos: nas extremidades dos comprimentos críticos das sarjetas de corte em seção mista ou quando em seção de corte for possível o lançamento da água coletada através de janela de corte; nas seções em corte, quando não for possível o aumento da capacidade da sarjeta ou a utilização de abertura de janela no corte a jusante, projeta-se um bueiro de greide longitudinalmente à pista até o ponto de passagem de corte-aterro; nos pés das descidas d’água dos cortes, recebendo as águas das valetas de proteção de corte e/ou vale- tas de banquetas, captadas através de caixas coletoras; nos pontos de passagem de corte-aterro, evitando-se que as águas provenientes das sarjetas de corte deságuem no terreno natural com possibilidade de erodi-lo. Nas rodovias de pista dupla, conduzindo ao deságue as águas coletadas dos dispositivos de drenagem do canteiro central. Os bueiros de greide são dispositivos destinados a conduzir para locais de deságue seguro as águas captadas pelas caixas coletoras. Locali- zam-se nos seguintes pontos: nas extremidades dos comprimentos críticos das sarjetas de corte em seção mista ou quando em seção de corte for possível o lançamento da água coletada através de janela de corte; nas seções em corte, quando não for possível o aumento da capacidade da sarjeta ou a utilização de abertura de janela no corte a jusante, projeta-se um bueiro de greide longitudinalmente à pista até o ponto de passagem de corte-aterro; nos pés das descidas d’água dos cortes, recebendo as águas das valetas de proteção de corte e/ou vale- tas de banquetas, captadas através de caixas coletoras; nos pontos de passagem de corte-aterro, evitando-se que as águas provenientes das sarjetas de corte deságuem no terreno natural com possibilidade de erodi-lo. Nas rodovias de pista dupla, conduzindo ao deságue as águas coletadas dos dispositivos de drenagem do canteiro central. Os bueiros de greide são dispositivos destinados a conduzir para locais de deságue seguro as águas captadas pelas caixas coletoras. Locali- zam-se nos seguintes pontos: nas extremidades dos comprimentos críticos das sarjetas de corte em seção mista ou quando em seção de corte for possível o lançamento da água coletada através de janela de corte; nas seções em corte, quando não for possível o aumento da capacidade da sarjeta ou a utilização de abertura de janela no corte a jusante, projeta-se um bueiro de greide longitudinalmente à pista até o ponto de passagem de corte-aterro; nos pés das descidas d’água dos cortes, recebendo as águas das valetas de proteção de corte e/ou vale- tas de banquetas, captadas através de caixas coletoras; nos pontos de passagem de corte-aterro, evitando-se que as águas provenientes das sarjetas de corte deságuem no terreno natural com possibilidade de erodi-lo. Nas rodovias de pista dupla, conduzindo ao deságue as águas coletadas dos dispositivos de drenagem do canteiro central. Os bueiros de greide são dispositivos destinados a conduzir para locais de deságue seguro as águas captadas pelas caixas coletoras. Locali- zam-se nos seguintes pontos: nas extremidades dos comprimentos críticos das sarjetas de corte em seção mista ou quando em seção de corte for possível o lançamento da água coletada através de janela de corte; nas seções em corte, quando não for possível o aumento da capacidade da sarjeta ou a utilização de abertura de janela no corte a jusante, projeta-se um bueiro de greide longitudinalmente à pista até o ponto de passagem de corte-aterro; nos pés das descidas d’água dos cortes, recebendo as águas das valetas de proteção de corte e/ou vale- tas de banquetas, captadas através de caixas coletoras; nos pontos de passagem de corte-aterro, evitando-se que as águas provenientes das sarjetas de corte deságuem no terreno natural com possibilidade de erodi-lo. Nas rodovias de pista dupla, conduzindo ao deságue as águas coletadas dos dispositivos de drenagem do canteiro central. Os bueiros de greide são dispositivos destinados a conduzir para locais de deságue seguro as águas captadas pelas caixas coletoras. Locali- zam-se nos seguintes pontos: nas extremidades dos comprimentos críticos das sarjetas de corte em seção mista ou quando em seção de corte for possível o lançamento da água coletada através de janela de corte; nas seções em corte, quando não for possível o aumento da capacidade da sarjeta ou a utilização de abertura de janela no corte a jusante, projeta-se um bueiro de greide longitudinalmente à pista até o ponto de passagem de corte-aterro; nos pés das descidas d’água dos cortes, recebendo as águas das valetas de proteção de corte e/ou vale- tas de banquetas, captadas através de caixas coletoras; nos pontos de passagem de corte-aterro, evitando-se que as águas provenientes das sarjetas de corte deságuem no terreno natural com possibilidade de erodi-lo. Nas rodovias de pista dupla, conduzindo ao deságue as águas coletadas dos dispositivos de drenagem do canteiro central. Os bueiros de greide são dispositivos destinados a conduzir para locais de deságue seguro as águas captadas pelas caixas coletoras. Locali- zam-se nos seguintes pontos: nas extremidades dos comprimentos críticos das sarjetas de corte em seção mista ou quando em seção de corte for possível o lançamento da água coletada através de janela de corte; nas seções em corte, quando não for possível o aumento da capacidade da sarjeta ou a utilização de abertura de janela no corte a jusante, projeta-se um bueiro de greide longitudinalmente à pista até o ponto de passagem de corte-aterro; nos pés das descidas d’água dos cortes, recebendo as águas das valetas de proteção de corte e/ou vale- tas de banquetas, captadas através de caixas coletoras; nos pontos de passagem de corte-aterro, evitando-se que as águas provenientes das sarjetas de corte deságuem no terreno natural com possibilidade de erodi-lo. Nas rodovias de pista dupla, conduzindo ao deságue as águas coletadas dos dispositivos de drenagem do canteiro central. Os bueiros de greide são dispositivos destinados a conduzir para locais de deságue seguro as águas captadas pelas caixas coletoras. Locali- zam-se nos seguintes pontos: nas extremidades dos comprimentos críticos das sarjetas de corte em seção mista ou quando em seção de corte for possível o lançamento da água coletada através de janela de corte; nas seções em corte, quando não for possível o aumento da capacidade da sarjeta ou a utilização de abertura de janela no corte a jusante, projeta-se um bueiro de greide longitudinalmente à pista até o ponto de passagem de corte-aterro; nos pés das descidas d’água dos cortes, recebendo as águas das valetas de proteção de corte e/ou vale- tas de banquetas, captadas através de caixas coletoras; nos pontos de passagem de corte-aterro, evitando-se que as águas provenientes das sarjetas de corte deságuem no terreno natural com possibilidade de erodi-lo. Nas rodovias de pista dupla, conduzindo ao deságue as águas coletadas dos dispositivos de drenagem do canteiro central. Os bueiros de greide são dispositivos destinados a conduzir para locais de deságue seguro as águas captadas pelas caixas coletoras. Locali- zam-se nos seguintes pontos: nas extremidades doscomprimentos críticos das sarjetas de corte em seção mista ou quando em seção de corte for possível o lançamento da água coletada através de janela de corte; nas seções em corte, quando não for possível o aumento da capacidade da sarjeta ou a utilização de abertura de janela no corte a jusante, projeta-se um bueiro de greide longitudinalmente à pista até o ponto de passagem de corte-aterro; nos pés das descidas d’água dos cortes, recebendo as águas das valetas de proteção de corte e/ou vale- tas de banquetas, captadas através de caixas coletoras; nos pontos de passagem de corte-aterro, evitando-se que as águas provenientes das sarjetas de corte deságuem no terreno natural com possibilidade de erodi-lo. Nas rodovias de pista dupla, conduzindo ao deságue as águas coletadas dos dispositivos de drenagem do canteiro central. Os bueiros de greide são dispositivos destinados a conduzir para locais de deságue seguro as águas captadas pelas caixas coletoras. Locali- zam-se nos seguintes pontos: nas extremidades dos comprimentos críticos das sarjetas de corte em seção mista ou quando em seção de corte for possível o lançamento da água coletada através de janela de corte; nas seções em corte, quando não for possível o aumento da capacidade da sarjeta ou a utilização de abertura de janela no corte a jusante, projeta-se um bueiro de greide longitudinalmente à pista até o ponto de passagem de corte-aterro; nos pés das descidas d’água dos cortes, recebendo as águas das valetas de proteção de corte e/ou vale- tas de banquetas, captadas através de caixas coletoras; nos pontos de passagem de corte-aterro, evitando-se que as águas provenientes das sarjetas de corte deságuem no terreno natural com possibilidade de erodi-lo. Nas rodovias de pista dupla, conduzindo ao deságue as águas coletadas dos dispositivos de drenagem do canteiro central. zam-se nos seguintes pontos: nas extremidades dos comprimentos críticos das sarjetas de corte em seção mista ou quando em seção de corte for possível o lançamento da água coletada através de janela de corte; nas seções em corte, quando não for possível o aumento da capacidade da sarjeta ou a utilização de abertura de janela no corte a jusante, projeta-se um bueiro de greide longitudinalmente à pista até o ponto de passagem de corte-aterro; nos pés das descidas d’água dos cortes, recebendo as águas das valetas de proteção de corte e/ou vale- tas de banquetas, captadas através de caixas coletoras; nos pontos de passagem de corte-aterro, evitando-se que as águas provenientes das sarjetas de corte deságuem no terreno natural com possibilidade de erodi-lo. Nas rodovias de pista dupla, conduzindo ao deságue as águas coletadas dos dispositivos de drenagem do canteiro central. críticos das sarjetas de corte em seção mista ou quando em seção de corte for possível o lançamento da água coletada através de janela de corte; nas seções em corte, quando não for possível o aumento da capacidade da sarjeta ou a utilização de abertura de janela no corte a jusante, projeta-se um bueiro de greide longitudinalmente à pista até o ponto de passagem de corte-aterro; nos pés das descidas d’água dos cortes, recebendo as águas das valetas de proteção de corte e/ou vale- tas de banquetas, captadas através de caixas coletoras; nos pontos de passagem de corte-aterro, evitando-se que as águas provenientes das sarjetas de corte deságuem no terreno natural com possibilidade de erodi-lo. Nas rodovias de pista dupla, conduzindo ao deságue as águas coletadas dos dispositivos de drenagem do canteiro central. de corte; nas seções em corte, quando não for possível o aumento da capacidade da sarjeta ou a utilização de abertura de janela no corte a jusante, projeta-se um bueiro de greide longitudinalmente à pista até o ponto de passagem de corte-aterro; nos pés das descidas d’água dos cortes, recebendo as águas das valetas de proteção de corte e/ou vale- tas de banquetas, captadas através de caixas coletoras; nos pontos de passagem de corte-aterro, evitando-se que as águas provenientes das sarjetas de corte deságuem no terreno natural com possibilidade de erodi-lo. Nas rodovias de pista dupla, conduzindo ao deságue as águas coletadas dos dispositivos de drenagem do canteiro central. de corte; nas seções em corte, quando não for possível o aumento da capacidade da sarjeta ou a utilização de abertura de janela no corte a jusante, projeta-se um bueiro de greide longitudinalmente à pista até o ponto de passagem de corte-aterro; nos pés das descidas d’água dos cortes, recebendo as águas das valetas de proteção de corte e/ou vale- tas de banquetas, captadas através de caixas coletoras; nos pontos de passagem de corte-aterro, evitando-se que as águas provenientes das sarjetas de corte deságuem no terreno natural com possibilidade de erodi-lo. Nas rodovias de pista dupla, conduzindo ao deságue as águas coletadas dos dispositivos de drenagem do canteiro central. jusante, projeta-se um bueiro de greide longitudinalmente à pista até o ponto de passagem de corte-aterro; nos pés das descidas d’água dos cortes, recebendo as águas das valetas de proteção de corte e/ou vale- tas de banquetas, captadas através de caixas coletoras; nos pontos de passagem de corte-aterro, evitando-se que as águas provenientes das sarjetas de corte deságuem no terreno natural com possibilidade de erodi-lo. Nas rodovias de pista dupla, conduzindo ao deságue as águas coletadas dos dispositivos de drenagem do canteiro central. o ponto de passagem de corte-aterro; nos pés das descidas d’água dos cortes, recebendo as águas das valetas de proteção de corte e/ou vale- tas de banquetas, captadas através de caixas coletoras; nos pontos de passagem de corte-aterro, evitando-se que as águas provenientes das sarjetas de corte deságuem no terreno natural com possibilidade de erodi-lo. Nas rodovias de pista dupla, conduzindo ao deságue as águas coletadas dos dispositivos de drenagem do canteiro central. cortes, recebendo as águas das valetas de proteção de corte e/ou vale- tas de banquetas, captadas através de caixas coletoras; nos pontos de passagem de corte-aterro, evitando-se que as águas provenientes das sarjetas de corte deságuem no terreno natural com possibilidade de erodi-lo. Nas rodovias de pista dupla, conduzindo ao deságue as águas coletadas dos dispositivos de drenagem do canteiro central. passagem de corte-aterro, evitando-se que as águas provenientes das sarjetas de corte deságuem no terreno natural com possibilidade de erodi-lo. Nas rodovias de pista dupla, conduzindo ao deságue as águas erodi-lo. Nas rodovias de pista dupla, conduzindo ao deságue as águas erodi-lo. Nas rodovias de pista dupla, conduzindo ao deságue as águas Dissipadores de en-Dissipadores de en- ergia Dissipadores de en- ergia Dissipadores de en-Dissipadores de en-Dissipadores de en- As bacias de amortecimento, ou dissipadores localizados, são obras As bacias de amortecimento, ou dissipadores localizados, são obras de drenagem destinadas, mediante a dissipação de energia, a di- Escalonamento de taludes As bacias de amortecimento, ou dissipadores localizados, são obras de drenagem destinadas, mediante a dissipação de energia, a di- minuir a velocidade da água quando esta passa de um dispositivo de drenagem superfi cial qualquer para o terreno natural, de modo a evi- Escalonamento de taludes As bacias de amortecimento, ou dissipadores localizados, são obras de drenagem destinadas, mediante a dissipação de energia, a di- minuir a velocidade da água quando esta passa de um dispositivo de drenagem superfi cial qualquer para o terreno natural, de modo a evi- tar o fenômeno da erosão. As bacias de amortecimento serão instala- Escalonamento de taludes As bacias de amortecimento, ou dissipadores localizados, são obras de drenagem destinadas, mediante a dissipação de energia, a di- minuir a velocidade da água quando esta passa de um dispositivo de drenagem superfi cial qualquer para o terrenoda forma técnica, as rodovias são classificadas em 5 classes de projeto, de acordo com a publicação de 1999 do DNER. A rodovia de classe 0 é aquela de grande padrão técnico, fechada a ciclistas e pedestres, sem se- máforos e cruzamentos, aumentando a velocidade e, portanto, obtendo um deslocamento mais rápido, bem como as autoestradas e as vias expressas, a exemplo da Via Expressa de Contagem (MG). Na classe I, os pavimentos podem ser duplos ou simples e têm controle parcial de acesso. Atendem ao mesmo padrão de tráfego da classe 0, porém, com interferências, velocidade e mobilidade menores. Um caso é a Rodovia Presidente Dutra, que liga as cidades do Rio de Janeiro e São Paulo. A partir da classe II, a pista é obrigatoriamente simples e a classificação passa a ser baseada no tráfego médio de veículos por dia, sendo esse o critério principal para classificação de uma rodovia na forma técnica. O Volume Médio Diário (VMD) é a quantidade estimada de veículos mistos que passam por dia na rodovia. Para encontrar esse valor, é estimada uma projeção de veículos passantes no décimo ano após a abertura da rodovia para o tráfego. Na projeção do VMD, são conside- rados 15 anos, sendo 5 destinados para os estu- dos de implantação e construção da rodovia e os dez restantes para a operação mencionada anteriormente. Tentar calcular um VMD para um tempo superior a 15 anos não se mostra muito interessante, pois traz um cenário de re- sultados propensos a grandes desvios. ESTRADAS 19 SER_ENGPROD_EST_UNID1.indd 19 19/11/2020 14:17:39 Classificação das rodovias brasileiras A jurisdição das rodovias brasileiras é dividida entre os âmbitos federal, es- tadual e municipal. As rodovias federais são subdivididas, ainda, quanto à sua ligação e direção geográfi ca. Rodovias federais As rodovias federais estão sob responsabilidade do DNIT e também da ANTT. As vias federais são de concepção arterial, pelo grande volume de veículos usuá- rios e pela importância na mobilidade nacional. Elas se distinguem das outras rodovias estaduais pela nomenclatura BR-YZZ, sendo que, no lugar das letras Y e ZZ, são colocados algarismos de acordo com a seguinte regra: Y = 0, rodovias radiais; Y = 1, rodovias longitudinais; Y = 2, rodovias transversais; Y = 3, rodovias diagonais; Y = 4, rodovias de ligação. ZZ = 05 a 95, rodovias radiais; ZZ = 00 a 99, rodovias longitudinais; ZZ = 00 a 99, rodovias transversais; ZZ = 00 a 99, rodovias diagonais; ZZ = 00 a 99, rodovias de ligação. Vias radiais As rodovias radiais no território brasileiro são aquelas que partem de Brasí- lia, tendo início a partir do anel rodoviário de Brasília – DF-001, com destino aos vários extremos do País, ligando pontos importantes e estratégicos. No País, se encontram oito rodovias radiais, com trecho inicial em Brasília, com destino aos diversos extremos do território brasileiro. Mesmo com o início da construção da maioria destas datas na época dos anos 1950, por meio do Plano de Metas do então presidente Jusceli- no Kubitscheck, muitas delas têm trechos não terminados ou degradados por falta de con- servação. São exemplos de rodovias radiais no território brasileiro: ESTRADAS 20 SER_ENGPROD_EST_UNID1.indd 20 19/11/2020 14:17:39 • BR-010: Rodovia Bernardo Sayão, ou Rodovia Belém-Brasília, que liga Brasí- lia à capital do estado do Pará; • BR-040: recebe o nome de Rodovia Presidente Juscelino Kubitscheck no trecho de Brasília até Petrópolis (RJ) e Rodovia Washington Luís no trecho até a cidade do Rio de Janeiro; • BR-070: o trecho liga Brasília a Cáceres (MT), continuando após a fronteira com a Bolívia como Ruta 10. Vias longitudinais As rodovias longitudinais cortam o País na direção Sul-Norte ou Norte-Sul, dependendo do sentido da quilometragem. Essas vias têm como nomenclatura prevista BR-1ZZ: • BR-101: liga Touros (RN) a São José do Norte (RS), e pela grande extensão seguindo o litoral do País, recebe vários nomes a cada trecho; • BR-116: começa em Fortaleza (CE) e termina em Jaguarão (RS), passando por cerca de dez estados; • BR-135: liga Belo Horizonte (MG) a São Luís (MA). Vias transversais Assim como as rodovias longitudinais, as rodovias transversais cortam o País, mas no sentido Leste-Oeste para quilometragem, e a nomenclatura nesse caso é a BR-2ZZ: • BR-262: liga o estado do Espírito Santo, a partir de Vitória, passando por Belo Horizonte, até chegar no estado do Mato Grosso do Sul, terminando em Corumbá, fronteira com a Bolívia; • BR-277: rodovia que começa no Porto de Paranaguá, em Paranaguá (PR) e ter- mina na Ponte da Amizade, fronteira com o Paraguai, cidade de Foz do Iguaçu (PR). Vias diagonais Assim como as rodovias longitudinais e transversais, as vias diagonais tam- bém cortam o território, mas no sentido Nordeste-Sudoeste ou Noroeste-Sudes- te. A nomenclatura das vias diagonais é obtida com BR-3ZZ: • BR-364: começa em Limeira (SP) e termina em Amâncio Lima (AC). Foi pri- mordial para dar acesso à capital Porto Velho (AC), antes só acessível pela Ferro- via Madeira-Mamoré; • BR-381: começa em São Mateus (ES), passa por Belo Horizonte, onde adqui- re o nome de Rodovia Fernão Dias e termina em São Paulo (SP). ESTRADAS 21 SER_ENGPROD_EST_UNID1.indd 21 19/11/2020 14:17:39 Vias de ligação São vias que ligam duas rodovias entre si, fornecendo um elo e acesso entre ambas. A nomenclatura usada é BR-4ZZ: • BR-488: liga a Rodovia Presidente Dutra (BR-116) ao Santuário de Aparecida, em Aparecida (SP). Por esta razão, é tida como a menor rodovia federal do País; • BR-493: conhecida como Arco Metropolitano do Rio de Janeiro, circunda a cidade do Rio de Janeiro e os municípios litorâneos vizinhos, desviando o tráfego das principais vias de entrada da cidade. Rodovias estaduais As rodovias estaduais estão sob a jurisdição dos DER – Departamentos de Estradas de Rodagem de cada estado. Em geral, as rodovias estaduais são vias arteriais e coletoras. Tomando como exemplo as rodovias do estado de São Pau- lo, a classificação pertinente das vias estaduais é dada pelo DER/SP. A separação no estado se dá da seguinte maneira: • Rodovias radiais: assim como nos casos das rodovias federais, é possível fazer esta classificação para as rodovias estaduais que partem da capital do es- tado. No caso de São Paulo (SP), as nomenclaturas dessas rodovias são dadas pela angulação dada pela linha Norte que corta a capital e o eixo da rodovia, em número par. Exemplo: SP 270 – Rodovia Raposo Tavares; • Rodovias transversais: ligam as demais localidades do estado e sua nomenclatura é definida por um núme- ro ímpar, dada pela distância do local e a capital. Exem- plo: SP 055 – Rodovia Padre Manoel da Nóbrega; • Rodovias de ligação: vias internas que ligam outras rodovias ou pontos de referência importantes dentro do estado. CURIOSIDADE De acordo com o governo de Minas Gerais, o estado tem a maior malha rodoviária do Brasil, equivalente a cerca de 16% do somatório de rodovias estaduais, federais e municipais de toda a malha viária existente no País. No estado, são 272.062,90 km de rodovias. Do total, 9205 km são de rodovias federais, 22.286 km de rodovias estaduais pavimentadas, e 240.571,90 km de rodovias municipais – na maioria, não pavimentadas. ESTRADAS 22 SER_ENGPROD_EST_UNID1.indd 22 19/11/2020 14:17:39 Rodovias municipais As vias municipais estão sob a jurisdição das prefeituras municipais locais, que as administram pelas suas respectivas Secretarias de Transportes. No muni- cípio de Belo Horizonte, a BHTrans – Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte é o órgão responsável pela engenharia de transportes. Concessões No âmbito federal, estadual e municipal, as vias de interesse são concedidas para operação a empresas de iniciativa privada, desde que passem por trâmites de leilão da concessão. As vias federais passam pelo crivo da ANTT, vinculada ao Ministério danatural, de modo a evi- tar o fenômeno da erosão. As bacias de amortecimento serão instala- das de um modo geral nos seguintes locais: no pé das descidas d’água Escalonamento de As bacias de amortecimento, ou dissipadores localizados, são obras de drenagem destinadas, mediante a dissipação de energia, a di- minuir a velocidade da água quando esta passa de um dispositivo de drenagem superfi cial qualquer para o terreno natural, de modo a evi- tar o fenômeno da erosão. As bacias de amortecimento serão instala- das de um modo geral nos seguintes locais: no pé das descidas d’água nos aterros; na boca de jusante dos bueiros; na saída das sarjetas de corte, nos pontos de passagem de corte-aterro. Escalonamento de As bacias de amortecimento, ou dissipadores localizados, são obras de drenagem destinadas, mediante a dissipação de energia, a di- minuir a velocidade da água quando esta passa de um dispositivo de drenagem superfi cial qualquer para o terreno natural, de modo a evi- tar o fenômeno da erosão. As bacias de amortecimento serão instala- das de um modo geral nos seguintes locais: no pé das descidas d’água nos aterros; na boca de jusante dos bueiros; na saída das sarjetas de corte, nos pontos de passagem de corte-aterro. As bacias de amortecimento, ou dissipadores localizados, são obras de drenagem destinadas, mediante a dissipação de energia, a di- minuir a velocidade da água quando esta passa de um dispositivo de drenagem superfi cial qualquer para o terreno natural, de modo a evi- tar o fenômeno da erosão. As bacias de amortecimento serão instala- das de um modo geral nos seguintes locais: no pé das descidas d’água nos aterros; na boca de jusante dos bueiros; na saída das sarjetas de corte, nos pontos de passagem de corte-aterro. O escalonamento de taludes tem como objetivo evitar que as águas precipitadas sobre a plataforma e sobre os taludes atinjam, através As bacias de amortecimento, ou dissipadores localizados, são obras de drenagem destinadas, mediante a dissipação de energia, a di- minuir a velocidade da água quando esta passa de um dispositivo de drenagem superfi cial qualquer para o terreno natural, de modo a evi- tar o fenômeno da erosão. As bacias de amortecimento serão instala- das de um modo geral nos seguintes locais: no pé das descidas d’água nos aterros; na boca de jusante dos bueiros; na saída das sarjetas de corte, nos pontos de passagem de corte-aterro. O escalonamento de taludes tem como objetivo evitar que as águas precipitadas sobre a plataforma e sobre os taludes atinjam, através do escoamento superfi cial, uma velocidade acima dos limites de As bacias de amortecimento, ou dissipadores localizados, são obras de drenagem destinadas, mediante a dissipação de energia, a di- minuir a velocidade da água quando esta passa de um dispositivo de drenagem superfi cial qualquer para o terreno natural, de modo a evi- tar o fenômeno da erosão. As bacias de amortecimento serão instala- das de um modo geral nos seguintes locais: no pé das descidas d’água nos aterros; na boca de jusante dos bueiros; na saída das sarjetas de corte, nos pontos de passagem de corte-aterro. O escalonamento de taludes tem como objetivo evitar que as águas precipitadas sobre a plataforma e sobre os taludes atinjam, através do escoamento superfi cial, uma velocidade acima dos limites de erosão dos materiais que os compõem. As banquetas, neste caso, são As bacias de amortecimento, ou dissipadores localizados, são obras de drenagem destinadas, mediante a dissipação de energia, a di- minuir a velocidade da água quando esta passa de um dispositivo de drenagem superfi cial qualquer para o terreno natural, de modo a evi- tar o fenômeno da erosão. As bacias de amortecimento serão instala- das de um modo geral nos seguintes locais: no pé das descidas d’água nos aterros; na boca de jusante dos bueiros; na saída das sarjetas de corte, nos pontos de passagem de corte-aterro. O escalonamento de taludes tem como objetivo evitar que as águas precipitadas sobre a plataforma e sobre os taludes atinjam, através do escoamento superfi cial, uma velocidade acima dos limites de erosão dos materiais que os compõem. As banquetas, neste caso, são providas de dispositivos de captação das águas, sarjetas de banqueta, que conduzirão as águas ao deságue seguro. As bacias de amortecimento, ou dissipadores localizados, são obras de drenagem destinadas, mediante a dissipação de energia, a di- minuir a velocidade da água quando esta passa de um dispositivo de drenagem superfi cial qualquer para o terreno natural, de modo a evi- tar o fenômeno da erosão. As bacias de amortecimento serão instala- das de um modo geral nos seguintes locais: no pé das descidas d’água nos aterros; na boca de jusante dos bueiros; na saída das sarjetas de corte, nos pontos de passagem de corte-aterro. O escalonamento de taludes tem como objetivo evitar que as águas precipitadas sobre a plataforma e sobre os taludes atinjam, através do escoamento superfi cial, uma velocidade acima dos limites de erosão dos materiais que os compõem. As banquetas, neste caso, são providas de dispositivos de captação das águas, sarjetas de banqueta, que conduzirão as águas ao deságue seguro. As bacias de amortecimento, ou dissipadores localizados, são obras de drenagem destinadas, mediante a dissipação de energia, a di- minuir a velocidade da água quando esta passa de um dispositivo de drenagem superfi cial qualquer para o terreno natural, de modo a evi- tar o fenômeno da erosão. As bacias de amortecimento serão instala- das de um modo geral nos seguintes locais: no pé das descidas d’água nos aterros; na boca de jusante dos bueiros; na saída das sarjetas de corte, nos pontos de passagem de corte-aterro. O escalonamento de taludes tem como objetivo evitar que as águas precipitadas sobre a plataforma e sobre os taludes atinjam, através do escoamento superfi cial, uma velocidade acima dos limites de erosão dos materiais que os compõem. As banquetas, neste caso, são providas de dispositivos de captação das águas, sarjetas de banqueta, que conduzirão as águas ao deságue seguro. As bacias de amortecimento, ou dissipadores localizados, são obras de drenagem destinadas, mediante a dissipação de energia, a di- minuir a velocidade da água quando esta passa de um dispositivo de drenagem superfi cial qualquer para o terreno natural, de modo a evi- tar o fenômeno da erosão. As bacias de amortecimento serão instala- das de um modo geral nos seguintes locais: no pé das descidas d’água nos aterros; na boca de jusante dos bueiros; na saída das sarjetas de corte, nos pontos de passagem de corte-aterro. O escalonamento de taludes tem como objetivo evitar que as águas precipitadas sobre a plataforma e sobre os taludes atinjam, através do escoamento superfi cial, uma velocidade acima dos limites de erosão dos materiais que os compõem. As banquetas, neste caso, são providas de dispositivos de captação das águas, sarjetas de banqueta, que conduzirão as águas ao deságue seguro. As bacias de amortecimento, ou dissipadores localizados, são obras de drenagem destinadas, mediante a dissipação de energia, a di- minuir a velocidade da água quando esta passa de um dispositivo de drenagem superfi cial qualquer para o terreno natural, de modo a evi- tar o fenômeno da erosão. As bacias de amortecimento serão instala- das de um modo geral nos seguintes locais: no pé das descidas d’água nos aterros; na boca de jusante dos bueiros; na saída das sarjetas de corte, nos pontos de passagem de corte-aterro. O escalonamento de taludes tem como objetivo evitar que as águas precipitadas sobre a plataforma e sobre os taludes atinjam, através do escoamento superfi cial, uma velocidade acima dos limites de erosão dos materiais que os compõem. As banquetas, neste caso, são providas de dispositivos de captação das águas, sarjetas de banqueta, que conduzirão as águas ao deságue seguro. As bacias de amortecimento, ou dissipadores localizados,são obras de drenagem destinadas, mediante a dissipação de energia, a di- minuir a velocidade da água quando esta passa de um dispositivo de drenagem superfi cial qualquer para o terreno natural, de modo a evi- tar o fenômeno da erosão. As bacias de amortecimento serão instala- das de um modo geral nos seguintes locais: no pé das descidas d’água nos aterros; na boca de jusante dos bueiros; na saída das sarjetas de corte, nos pontos de passagem de corte-aterro. O escalonamento de taludes tem como objetivo evitar que as águas precipitadas sobre a plataforma e sobre os taludes atinjam, através do escoamento superfi cial, uma velocidade acima dos limites de erosão dos materiais que os compõem. As banquetas, neste caso, são providas de dispositivos de captação das águas, sarjetas de banqueta, que conduzirão as águas ao deságue seguro. As bacias de amortecimento, ou dissipadores localizados, são obras de drenagem destinadas, mediante a dissipação de energia, a di- minuir a velocidade da água quando esta passa de um dispositivo de drenagem superfi cial qualquer para o terreno natural, de modo a evi- tar o fenômeno da erosão. As bacias de amortecimento serão instala- das de um modo geral nos seguintes locais: no pé das descidas d’água nos aterros; na boca de jusante dos bueiros; na saída das sarjetas de corte, nos pontos de passagem de corte-aterro. O escalonamento de taludes tem como objetivo evitar que as águas precipitadas sobre a plataforma e sobre os taludes atinjam, através do escoamento superfi cial, uma velocidade acima dos limites de erosão dos materiais que os compõem. As banquetas, neste caso, são providas de dispositivos de captação das águas, sarjetas de banqueta, que conduzirão as águas ao deságue seguro. As bacias de amortecimento, ou dissipadores localizados, são obras de drenagem destinadas, mediante a dissipação de energia, a di- minuir a velocidade da água quando esta passa de um dispositivo de drenagem superfi cial qualquer para o terreno natural, de modo a evi- tar o fenômeno da erosão. As bacias de amortecimento serão instala- das de um modo geral nos seguintes locais: no pé das descidas d’água nos aterros; na boca de jusante dos bueiros; na saída das sarjetas de corte, nos pontos de passagem de corte-aterro. O escalonamento de taludes tem como objetivo evitar que as águas precipitadas sobre a plataforma e sobre os taludes atinjam, através do escoamento superfi cial, uma velocidade acima dos limites de erosão dos materiais que os compõem. As banquetas, neste caso, são providas de dispositivos de captação das águas, sarjetas de banqueta, que conduzirão as águas ao deságue seguro. As bacias de amortecimento, ou dissipadores localizados, são obras de drenagem destinadas, mediante a dissipação de energia, a di- minuir a velocidade da água quando esta passa de um dispositivo de drenagem superfi cial qualquer para o terreno natural, de modo a evi- tar o fenômeno da erosão. As bacias de amortecimento serão instala- das de um modo geral nos seguintes locais: no pé das descidas d’água nos aterros; na boca de jusante dos bueiros; na saída das sarjetas de corte, nos pontos de passagem de corte-aterro. O escalonamento de taludes tem como objetivo evitar que as águas precipitadas sobre a plataforma e sobre os taludes atinjam, através do escoamento superfi cial, uma velocidade acima dos limites de erosão dos materiais que os compõem. As banquetas, neste caso, são providas de dispositivos de captação das águas, sarjetas de banqueta, que conduzirão as águas ao deságue seguro. As bacias de amortecimento, ou dissipadores localizados, são obras de drenagem destinadas, mediante a dissipação de energia, a di- minuir a velocidade da água quando esta passa de um dispositivo de drenagem superfi cial qualquer para o terreno natural, de modo a evi- tar o fenômeno da erosão. As bacias de amortecimento serão instala- das de um modo geral nos seguintes locais: no pé das descidas d’água nos aterros; na boca de jusante dos bueiros; na saída das sarjetas de corte, nos pontos de passagem de corte-aterro. O escalonamento de taludes tem como objetivo evitar que as águas precipitadas sobre a plataforma e sobre os taludes atinjam, através do escoamento superfi cial, uma velocidade acima dos limites de erosão dos materiais que os compõem. As banquetas, neste caso, são providas de dispositivos de captação das águas, sarjetas de banqueta, que conduzirão as águas ao deságue seguro. minuir a velocidade da água quando esta passa de um dispositivo de drenagem superfi cial qualquer para o terreno natural, de modo a evi- tar o fenômeno da erosão. As bacias de amortecimento serão instala- das de um modo geral nos seguintes locais: no pé das descidas d’água nos aterros; na boca de jusante dos bueiros; na saída das sarjetas de O escalonamento de taludes tem como objetivo evitar que as águas precipitadas sobre a plataforma e sobre os taludes atinjam, através do escoamento superfi cial, uma velocidade acima dos limites de erosão dos materiais que os compõem. As banquetas, neste caso, são providas de dispositivos de captação das águas, sarjetas de banqueta, que conduzirão as águas ao deságue seguro. minuir a velocidade da água quando esta passa de um dispositivo de drenagem superfi cial qualquer para o terreno natural, de modo a evi- tar o fenômeno da erosão. As bacias de amortecimento serão instala- das de um modo geral nos seguintes locais: no pé das descidas d’água nos aterros; na boca de jusante dos bueiros; na saída das sarjetas de O escalonamento de taludes tem como objetivo evitar que as águas precipitadas sobre a plataforma e sobre os taludes atinjam, através do escoamento superfi cial, uma velocidade acima dos limites de erosão dos materiais que os compõem. As banquetas, neste caso, são providas de dispositivos de captação das águas, sarjetas de banqueta, que conduzirão as águas ao deságue seguro. drenagem superfi cial qualquer para o terreno natural, de modo a evi- tar o fenômeno da erosão. As bacias de amortecimento serão instala- das de um modo geral nos seguintes locais: no pé das descidas d’água nos aterros; na boca de jusante dos bueiros; na saída das sarjetas de O escalonamento de taludes tem como objetivo evitar que as águas precipitadas sobre a plataforma e sobre os taludes atinjam, através do escoamento superfi cial, uma velocidade acima dos limites de erosão dos materiais que os compõem. As banquetas, neste caso, são providas de dispositivos de captação das águas, sarjetas de banqueta, que conduzirão as águas ao deságue seguro. tar o fenômeno da erosão. As bacias de amortecimento serão instala- das de um modo geral nos seguintes locais: no pé das descidas d’água nos aterros; na boca de jusante dos bueiros; na saída das sarjetas de O escalonamento de taludes tem como objetivo evitar que as águas precipitadas sobre a plataforma e sobre os taludes atinjam, através do escoamento superfi cial, uma velocidade acima dos limites de erosão dos materiais que os compõem. As banquetas, neste caso, são providas de dispositivos de captação das águas, sarjetas de banqueta, que conduzirão as águas ao deságue seguro. das de um modo geral nos seguintes locais: no pé das descidas d’água nos aterros; na boca de jusante dos bueiros; na saída das sarjetas de O escalonamento de taludes tem como objetivo evitar que as águas precipitadas sobre a plataforma e sobre os taludes atinjam, através do escoamento superfi cial, uma velocidade acima dos limites de erosão dos materiais que os compõem. As banquetas, neste caso, são providas de dispositivos de captação das águas, sarjetas de banqueta, O escalonamento de taludes tem como objetivo evitar que as águas precipitadas sobre a plataforma e sobre os taludes atinjam, através do escoamento superfi cial, uma velocidade acima dos limites de erosão dos materiais que os compõem. As banquetas, neste caso, são providas de dispositivos de captação das águas, sarjetas de banqueta, O escalonamentode taludes tem como objetivo evitar que as águas precipitadas sobre a plataforma e sobre os taludes atinjam, através do escoamento superfi cial, uma velocidade acima dos limites de erosão dos materiais que os compõem. As banquetas, neste caso, são providas de dispositivos de captação das águas, sarjetas de banqueta, precipitadas sobre a plataforma e sobre os taludes atinjam, através erosão dos materiais que os compõem. As banquetas, neste caso, são providas de dispositivos de captação das águas, sarjetas de banqueta, erosão dos materiais que os compõem. As banquetas, neste caso, são providas de dispositivos de captação das águas, sarjetas de banqueta, erosão dos materiais que os compõem. As banquetas, neste caso, são providas de dispositivos de captação das águas, sarjetas de banqueta, Corta-riosCorta-riosCorta-rios Os corta-rios são canais de desvio abertos com a fi nalidade de: evitar que um curso d’água existente interfi ra com a diretriz da rodovia, Drenagem de alívio de muros de arrimo Os corta-rios são canais de desvio abertos com a fi nalidade de: evitar que um curso d’água existente interfi ra com a diretriz da rodovia, obrigando a construção de sucessivas obras de transposição de Drenagem de alívio de muros de arrimo Os corta-rios são canais de desvio abertos com a fi nalidade de: evitar que um curso d’água existente interfi ra com a diretriz da rodovia, obrigando a construção de sucessivas obras de transposição de talvegues; afastar as águas que ao serpentear em torno da diretriz da estrada coloquem em risco a estabilidade dos aterros; melhorar a Drenagem de alívio de muros de arrimo Os corta-rios são canais de desvio abertos com a fi nalidade de: evitar que um curso d’água existente interfi ra com a diretriz da rodovia, obrigando a construção de sucessivas obras de transposição de talvegues; afastar as águas que ao serpentear em torno da diretriz da estrada coloquem em risco a estabilidade dos aterros; melhorar a diretriz da rodovia. Drenagem de alívio de muros de arrimo Os corta-rios são canais de desvio abertos com a fi nalidade de: evitar que um curso d’água existente interfi ra com a diretriz da rodovia, obrigando a construção de sucessivas obras de transposição de talvegues; afastar as águas que ao serpentear em torno da diretriz da estrada coloquem em risco a estabilidade dos aterros; melhorar a diretriz da rodovia. Drenagem de alívio de muros de arrimo A drenagem interna de estruturas de arrimo tem por objetivo aliviar Os corta-rios são canais de desvio abertos com a fi nalidade de: evitar que um curso d’água existente interfi ra com a diretriz da rodovia, obrigando a construção de sucessivas obras de transposição de talvegues; afastar as águas que ao serpentear em torno da diretriz da estrada coloquem em risco a estabilidade dos aterros; melhorar a diretriz da rodovia. Drenagem de alívio de muros de arrimo A drenagem interna de estruturas de arrimo tem por objetivo aliviar as pressões hidrostáticas e hidrodinâmicas do lençol d’água porven- Os corta-rios são canais de desvio abertos com a fi nalidade de: evitar que um curso d’água existente interfi ra com a diretriz da rodovia, obrigando a construção de sucessivas obras de transposição de talvegues; afastar as águas que ao serpentear em torno da diretriz da estrada coloquem em risco a estabilidade dos aterros; melhorar a diretriz da rodovia. Drenagem de alívio de A drenagem interna de estruturas de arrimo tem por objetivo aliviar as pressões hidrostáticas e hidrodinâmicas do lençol d’água porven- tura existente no maciço a ser arrimado, nas proximidades da obra, Os corta-rios são canais de desvio abertos com a fi nalidade de: evitar que um curso d’água existente interfi ra com a diretriz da rodovia, obrigando a construção de sucessivas obras de transposição de talvegues; afastar as águas que ao serpentear em torno da diretriz da estrada coloquem em risco a estabilidade dos aterros; melhorar a diretriz da rodovia. A drenagem interna de estruturas de arrimo tem por objetivo aliviar as pressões hidrostáticas e hidrodinâmicas do lençol d’água porven- tura existente no maciço a ser arrimado, nas proximidades da obra, de modo a diminuir o empuxo total sobre ela. O efeito da água em contato com a estrutura é apreciável, chegando a dobrar o empuxo Os corta-rios são canais de desvio abertos com a fi nalidade de: evitar que um curso d’água existente interfi ra com a diretriz da rodovia, obrigando a construção de sucessivas obras de transposição de talvegues; afastar as águas que ao serpentear em torno da diretriz da estrada coloquem em risco a estabilidade dos aterros; melhorar a diretriz da rodovia. A drenagem interna de estruturas de arrimo tem por objetivo aliviar as pressões hidrostáticas e hidrodinâmicas do lençol d’água porven- tura existente no maciço a ser arrimado, nas proximidades da obra, de modo a diminuir o empuxo total sobre ela. O efeito da água em contato com a estrutura é apreciável, chegando a dobrar o empuxo calculado para o solo sem água. O nível d’água no maciço e a vazão Os corta-rios são canais de desvio abertos com a fi nalidade de: evitar que um curso d’água existente interfi ra com a diretriz da rodovia, obrigando a construção de sucessivas obras de transposição de talvegues; afastar as águas que ao serpentear em torno da diretriz da estrada coloquem em risco a estabilidade dos aterros; melhorar a A drenagem interna de estruturas de arrimo tem por objetivo aliviar as pressões hidrostáticas e hidrodinâmicas do lençol d’água porven- tura existente no maciço a ser arrimado, nas proximidades da obra, de modo a diminuir o empuxo total sobre ela. O efeito da água em contato com a estrutura é apreciável, chegando a dobrar o empuxo calculado para o solo sem água. O nível d’água no maciço e a vazão d’água a ser percolada através do sistema de drenagem são elemen- tos vitais para o projeto da drenagem. O posicionamento dos elemen- Os corta-rios são canais de desvio abertos com a fi nalidade de: evitar que um curso d’água existente interfi ra com a diretriz da rodovia, obrigando a construção de sucessivas obras de transposição de talvegues; afastar as águas que ao serpentear em torno da diretriz da estrada coloquem em risco a estabilidade dos aterros; melhorar a A drenagem interna de estruturas de arrimo tem por objetivo aliviar as pressões hidrostáticas e hidrodinâmicas do lençol d’água porven- tura existente no maciço a ser arrimado, nas proximidades da obra, de modo a diminuir o empuxo total sobre ela. O efeito da água em contato com a estrutura é apreciável, chegando a dobrar o empuxo calculado para o solo sem água. O nível d’água no maciço e a vazão d’água a ser percolada através do sistema de drenagem são elemen- tos vitais para o projeto da drenagem. O posicionamento dos elemen- tos drenantes é crucial para o desempenho e o cálculo dos esforços Os corta-rios são canais de desvio abertos com a fi nalidade de: evitar que um curso d’água existente interfi ra com a diretriz da rodovia, obrigando a construção de sucessivas obras de transposição de talvegues; afastar as águas que ao serpentear em torno da diretriz da estrada coloquem em risco a estabilidade dos aterros; melhorar a A drenagem interna de estruturas de arrimo tem por objetivo aliviar as pressões hidrostáticas e hidrodinâmicas do lençol d’água porven- tura existente no maciço a ser arrimado, nas proximidades da obra, de modo a diminuir o empuxo total sobre ela. O efeito da água em contato com a estrutura é apreciável, chegando a dobrar o empuxo calculado para o solo sem água. O nível d’água no maciço e a vazão d’água a ser percolada através do sistema de drenagem são elemen- tos vitais para o projeto da drenagem. O posicionamento dos elemen- tos drenantes é crucial para o desempenho e o cálculo dos esforços atuantes na obra. Os corta-rios são canais de desvio abertos com a fi nalidade de: evitar que um curso d’água existenteinterfi ra com a diretriz da rodovia, obrigando a construção de sucessivas obras de transposição de talvegues; afastar as águas que ao serpentear em torno da diretriz da estrada coloquem em risco a estabilidade dos aterros; melhorar a A drenagem interna de estruturas de arrimo tem por objetivo aliviar as pressões hidrostáticas e hidrodinâmicas do lençol d’água porven- tura existente no maciço a ser arrimado, nas proximidades da obra, de modo a diminuir o empuxo total sobre ela. O efeito da água em contato com a estrutura é apreciável, chegando a dobrar o empuxo calculado para o solo sem água. O nível d’água no maciço e a vazão d’água a ser percolada através do sistema de drenagem são elemen- tos vitais para o projeto da drenagem. O posicionamento dos elemen- tos drenantes é crucial para o desempenho e o cálculo dos esforços atuantes na obra. Os corta-rios são canais de desvio abertos com a fi nalidade de: evitar que um curso d’água existente interfi ra com a diretriz da rodovia, obrigando a construção de sucessivas obras de transposição de talvegues; afastar as águas que ao serpentear em torno da diretriz da estrada coloquem em risco a estabilidade dos aterros; melhorar a A drenagem interna de estruturas de arrimo tem por objetivo aliviar as pressões hidrostáticas e hidrodinâmicas do lençol d’água porven- tura existente no maciço a ser arrimado, nas proximidades da obra, de modo a diminuir o empuxo total sobre ela. O efeito da água em contato com a estrutura é apreciável, chegando a dobrar o empuxo calculado para o solo sem água. O nível d’água no maciço e a vazão d’água a ser percolada através do sistema de drenagem são elemen- tos vitais para o projeto da drenagem. O posicionamento dos elemen- tos drenantes é crucial para o desempenho e o cálculo dos esforços atuantes na obra. Os corta-rios são canais de desvio abertos com a fi nalidade de: evitar que um curso d’água existente interfi ra com a diretriz da rodovia, obrigando a construção de sucessivas obras de transposição de talvegues; afastar as águas que ao serpentear em torno da diretriz da estrada coloquem em risco a estabilidade dos aterros; melhorar a A drenagem interna de estruturas de arrimo tem por objetivo aliviar as pressões hidrostáticas e hidrodinâmicas do lençol d’água porven- tura existente no maciço a ser arrimado, nas proximidades da obra, de modo a diminuir o empuxo total sobre ela. O efeito da água em contato com a estrutura é apreciável, chegando a dobrar o empuxo calculado para o solo sem água. O nível d’água no maciço e a vazão d’água a ser percolada através do sistema de drenagem são elemen- tos vitais para o projeto da drenagem. O posicionamento dos elemen- tos drenantes é crucial para o desempenho e o cálculo dos esforços atuantes na obra. Os corta-rios são canais de desvio abertos com a fi nalidade de: evitar que um curso d’água existente interfi ra com a diretriz da rodovia, obrigando a construção de sucessivas obras de transposição de talvegues; afastar as águas que ao serpentear em torno da diretriz da estrada coloquem em risco a estabilidade dos aterros; melhorar a A drenagem interna de estruturas de arrimo tem por objetivo aliviar as pressões hidrostáticas e hidrodinâmicas do lençol d’água porven- tura existente no maciço a ser arrimado, nas proximidades da obra, de modo a diminuir o empuxo total sobre ela. O efeito da água em contato com a estrutura é apreciável, chegando a dobrar o empuxo calculado para o solo sem água. O nível d’água no maciço e a vazão d’água a ser percolada através do sistema de drenagem são elemen- tos vitais para o projeto da drenagem. O posicionamento dos elemen- tos drenantes é crucial para o desempenho e o cálculo dos esforços atuantes na obra. Os corta-rios são canais de desvio abertos com a fi nalidade de: evitar que um curso d’água existente interfi ra com a diretriz da rodovia, obrigando a construção de sucessivas obras de transposição de talvegues; afastar as águas que ao serpentear em torno da diretriz da estrada coloquem em risco a estabilidade dos aterros; melhorar a A drenagem interna de estruturas de arrimo tem por objetivo aliviar as pressões hidrostáticas e hidrodinâmicas do lençol d’água porven- tura existente no maciço a ser arrimado, nas proximidades da obra, de modo a diminuir o empuxo total sobre ela. O efeito da água em contato com a estrutura é apreciável, chegando a dobrar o empuxo calculado para o solo sem água. O nível d’água no maciço e a vazão d’água a ser percolada através do sistema de drenagem são elemen- tos vitais para o projeto da drenagem. O posicionamento dos elemen- tos drenantes é crucial para o desempenho e o cálculo dos esforços Os corta-rios são canais de desvio abertos com a fi nalidade de: evitar que um curso d’água existente interfi ra com a diretriz da rodovia, obrigando a construção de sucessivas obras de transposição de talvegues; afastar as águas que ao serpentear em torno da diretriz da estrada coloquem em risco a estabilidade dos aterros; melhorar a A drenagem interna de estruturas de arrimo tem por objetivo aliviar as pressões hidrostáticas e hidrodinâmicas do lençol d’água porven- tura existente no maciço a ser arrimado, nas proximidades da obra, de modo a diminuir o empuxo total sobre ela. O efeito da água em contato com a estrutura é apreciável, chegando a dobrar o empuxo calculado para o solo sem água. O nível d’água no maciço e a vazão d’água a ser percolada através do sistema de drenagem são elemen- tos vitais para o projeto da drenagem. O posicionamento dos elemen- tos drenantes é crucial para o desempenho e o cálculo dos esforços Os corta-rios são canais de desvio abertos com a fi nalidade de: evitar que um curso d’água existente interfi ra com a diretriz da rodovia, obrigando a construção de sucessivas obras de transposição de talvegues; afastar as águas que ao serpentear em torno da diretriz da estrada coloquem em risco a estabilidade dos aterros; melhorar a A drenagem interna de estruturas de arrimo tem por objetivo aliviar as pressões hidrostáticas e hidrodinâmicas do lençol d’água porven- tura existente no maciço a ser arrimado, nas proximidades da obra, de modo a diminuir o empuxo total sobre ela. O efeito da água em contato com a estrutura é apreciável, chegando a dobrar o empuxo calculado para o solo sem água. O nível d’água no maciço e a vazão d’água a ser percolada através do sistema de drenagem são elemen- tos vitais para o projeto da drenagem. O posicionamento dos elemen- tos drenantes é crucial para o desempenho e o cálculo dos esforços Os corta-rios são canais de desvio abertos com a fi nalidade de: evitar que um curso d’água existente interfi ra com a diretriz da rodovia, obrigando a construção de sucessivas obras de transposição de talvegues; afastar as águas que ao serpentear em torno da diretriz da estrada coloquem em risco a estabilidade dos aterros; melhorar a A drenagem interna de estruturas de arrimo tem por objetivo aliviar as pressões hidrostáticas e hidrodinâmicas do lençol d’água porven- tura existente no maciço a ser arrimado, nas proximidades da obra, de modo a diminuir o empuxo total sobre ela. O efeito da água em contato com a estrutura é apreciável, chegando a dobrar o empuxo calculado para o solo sem água. O nível d’água no maciço e a vazão d’água a ser percolada através do sistema de drenagem são elemen- tos vitais para o projeto da drenagem. O posicionamento dos elemen- tos drenantes é crucial para o desempenho e o cálculo dos esforços talvegues; afastar as águas que ao serpentear em torno da diretriz da estrada coloquem em risco a estabilidade dos aterros; melhorar a A drenagem interna de estruturas de arrimo tem por objetivo aliviar as pressões hidrostáticas e hidrodinâmicas do lençol d’água porven- tura existente no maciço a ser arrimado, nas proximidades da obra, de modo a diminuir o empuxo total sobre ela. O efeito da água em contato com a estrutura é apreciável, chegando a dobrar o empuxocalculado para o solo sem água. O nível d’água no maciço e a vazão d’água a ser percolada através do sistema de drenagem são elemen- tos vitais para o projeto da drenagem. O posicionamento dos elemen- tos drenantes é crucial para o desempenho e o cálculo dos esforços talvegues; afastar as águas que ao serpentear em torno da diretriz da estrada coloquem em risco a estabilidade dos aterros; melhorar a A drenagem interna de estruturas de arrimo tem por objetivo aliviar as pressões hidrostáticas e hidrodinâmicas do lençol d’água porven- tura existente no maciço a ser arrimado, nas proximidades da obra, de modo a diminuir o empuxo total sobre ela. O efeito da água em contato com a estrutura é apreciável, chegando a dobrar o empuxo calculado para o solo sem água. O nível d’água no maciço e a vazão d’água a ser percolada através do sistema de drenagem são elemen- tos vitais para o projeto da drenagem. O posicionamento dos elemen- tos drenantes é crucial para o desempenho e o cálculo dos esforços da estrada coloquem em risco a estabilidade dos aterros; melhorar a A drenagem interna de estruturas de arrimo tem por objetivo aliviar as pressões hidrostáticas e hidrodinâmicas do lençol d’água porven- tura existente no maciço a ser arrimado, nas proximidades da obra, de modo a diminuir o empuxo total sobre ela. O efeito da água em contato com a estrutura é apreciável, chegando a dobrar o empuxo calculado para o solo sem água. O nível d’água no maciço e a vazão d’água a ser percolada através do sistema de drenagem são elemen- tos vitais para o projeto da drenagem. O posicionamento dos elemen- tos drenantes é crucial para o desempenho e o cálculo dos esforços A drenagem interna de estruturas de arrimo tem por objetivo aliviar as pressões hidrostáticas e hidrodinâmicas do lençol d’água porven- tura existente no maciço a ser arrimado, nas proximidades da obra, de modo a diminuir o empuxo total sobre ela. O efeito da água em contato com a estrutura é apreciável, chegando a dobrar o empuxo calculado para o solo sem água. O nível d’água no maciço e a vazão d’água a ser percolada através do sistema de drenagem são elemen- tos vitais para o projeto da drenagem. O posicionamento dos elemen- tos drenantes é crucial para o desempenho e o cálculo dos esforços A drenagem interna de estruturas de arrimo tem por objetivo aliviar as pressões hidrostáticas e hidrodinâmicas do lençol d’água porven- tura existente no maciço a ser arrimado, nas proximidades da obra, de modo a diminuir o empuxo total sobre ela. O efeito da água em contato com a estrutura é apreciável, chegando a dobrar o empuxo calculado para o solo sem água. O nível d’água no maciço e a vazão d’água a ser percolada através do sistema de drenagem são elemen- tos vitais para o projeto da drenagem. O posicionamento dos elemen- tos drenantes é crucial para o desempenho e o cálculo dos esforços tura existente no maciço a ser arrimado, nas proximidades da obra, de modo a diminuir o empuxo total sobre ela. O efeito da água em contato com a estrutura é apreciável, chegando a dobrar o empuxo calculado para o solo sem água. O nível d’água no maciço e a vazão d’água a ser percolada através do sistema de drenagem são elemen- tos vitais para o projeto da drenagem. O posicionamento dos elemen- tos drenantes é crucial para o desempenho e o cálculo dos esforços contato com a estrutura é apreciável, chegando a dobrar o empuxo calculado para o solo sem água. O nível d’água no maciço e a vazão d’água a ser percolada através do sistema de drenagem são elemen- tos vitais para o projeto da drenagem. O posicionamento dos elemen- tos drenantes é crucial para o desempenho e o cálculo dos esforços calculado para o solo sem água. O nível d’água no maciço e a vazão d’água a ser percolada através do sistema de drenagem são elemen- tos vitais para o projeto da drenagem. O posicionamento dos elemen- tos drenantes é crucial para o desempenho e o cálculo dos esforços d’água a ser percolada através do sistema de drenagem são elemen- tos vitais para o projeto da drenagem. O posicionamento dos elemen- tos drenantes é crucial para o desempenho e o cálculo dos esforços tos vitais para o projeto da drenagem. O posicionamento dos elemen- tos drenantes é crucial para o desempenho e o cálculo dos esforços Fonte: DNIT, 2006, p. 153-195. (Adaptado). ESTRADAS 118 SER_ENGPROD_EST_UNID4.indd 118 23/11/2020 10:43:26 Exemplo de cálculo Entre os elementos contidos no Quadro 2, o dimensionamento das valetas de proteção dos cortes (Figura 1) e aterros (Figura 2) pode ser um bom exemplo de utilização das técnicas de hidráulica e hidrologia na drenagem dos talvegues. Escoamento superfi cial Material apiloado Talude de corte 2,046 . h (6)√ Onde: f = folga (bordo livre) (cm); h = profundidade da valeta (cm). No caso de valetas revestidas, o bordo livre a ser adicionado pode ser deter- minado por intermédio da Tabela 1, que dá diretamente os dados necessários para implementação. Vazão (m³/s) Bordo livre (cm) Até 0,25 10 0,25 - 0,56 13 0,56 - 0,84 14 0,84 - 1,40 15 1,40 - 2,80 18 Acima de 2,80 20 Até 0,25Até 0,25 0,25 - 0,56 Até 0,25 0,25 - 0,56 0,56 - 0,84 0,25 - 0,56 0,56 - 0,84 0,84 - 1,40 0,56 - 0,84 0,84 - 1,40 1,40 - 2,80 0,84 - 1,40 1,40 - 2,80 Acima de 2,80 0,84 - 1,40 1,40 - 2,80 Acima de 2,80 1,40 - 2,80 Acima de 2,80Acima de 2,80Acima de 2,80 10 13 14 15 18 20 TABELA 1. BORDO LIVRE PARA VALETAS REVESTIDAS Fonte: DNIT, 2006, p. 159. ESTRADAS 121 SER_ENGPROD_EST_UNID4.indd 121 23/11/2020 10:43:27 Drenagem do pavimento O sistema de drenagem do pavimento constitui-se do conjunto de disposi- tivos para interceptar, captar e escoar os defl úvios que afl uem à plataforma da estrada, conduzindo-os aos pontos de lançamento adequados (DER-SP, 2006, p. 10), de forma a resguardar sua segurança e estabilidade. As águas a serem escoadas podem vir de infi ltrações diretas, precipita- ções e afl oramento de lençóis subterrâneos. De acordo com o DNIT (2006, p. 223), essas águas, que atravessam os revestimentos numa taxa que varia de 33 a 50% nos pavimentos com revestimentos asfálticos e de 50 a 67% nos pavimentos de concreto cimento, podem causar sérios danos à estrutura do pavimento, inclusive base e sub-base, se não forem adotados dispositivos especiais para drená-las. Para um sistema de drenagem do pavimento efi ciente, utiliza-se uma série de dispositivos com objetivos específi cos (Quadro 3). Elemento Características Camada drenante As camadas ou bases drenantes localizam-se entre o revestimento e a base e se estendem até os drenos rasos longitudinais ou as bor- das livres. É uma camada de material granular, com granulometria apropriada colocada logo abaixo do revestimento, seja ele asfáltico, seja ele de concreto de cimento, com a fi nalidade de drenar as águas infi ltradas para fora da pista de rolamento. Drenos rasos longitu- dinais A função dos drenos rasos longitudinais é receber as águas drenadas pela base drenante, conduzindo-as longitudinalmente até o local de deságue. Deverão ser construídos quando: não é técnica e eco- nomicamente aconselhável a extensão da camada drenante a toda largura da plataforma; não é possível, ou aconselhável, interconec- tar a camada drenante com drenos longitudinais profundos que se façam necessários ao projeto. Os drenos longitudinais são localizados abaixo da face superior da camada drenante e de modo que possam receber todas as suas águas. Drenos laterais de base São drenos que têm a mesma função dos drenos rasos longitudi- nais, qual seja, a de recolher a água drenada pela camada drenante, porém explorando mais a sua capacidade de escoamento. As águas drenadas passam a correr junto à base dos acostamentos até esgotar a capacidade da camada drenante quando serão captadas pelos drenos laterais de base que as conduzirão a lugar de deságue seguro, atravessando os acostamentos. Camada drenanteCamada drenanteCamada drenanteCamada drenanteCamada drenanteCamada drenante As camadas ou bases drenantes localizam-se entre o revestimento Drenos rasos longitu- As camadas ou bases drenantes localizam-se entre o revestimento e a base e se estendem até os drenos rasos longitudinais ou as bor- das livres. É uma camada de material granular, com granulometria Drenos rasos longitu- dinais As camadas ou bases drenantes localizam-se entre o revestimento e a base e se estendem até os drenos rasos longitudinais ou as bor- das livres. É uma camada de material granular, com granulometria apropriada colocada logo abaixo do revestimento, seja ele asfáltico, Drenos rasos longitu- dinais As camadas ou bases drenantes localizam-se entre o revestimento e a base e se estendem até os drenos rasos longitudinais ou as bor- das livres. É uma camada de material granular, com granulometria apropriada colocada logo abaixo do revestimento, seja ele asfáltico, seja ele de concreto de cimento, com a fi nalidade de drenar as águas Drenos rasos longitu- As camadas ou bases drenantes localizam-se entre o revestimento e a base e se estendem até os drenos rasos longitudinais ou as bor- das livres. É uma camada de material granular, com granulometria apropriada colocada logo abaixo do revestimento, seja ele asfáltico, seja ele de concreto de cimento, com a fi nalidade de drenar as águas infi ltradas para fora da pista de rolamento. Drenos rasos longitu- As camadas ou bases drenantes localizam-se entre o revestimento e a base e se estendem até os drenos rasos longitudinais ou as bor- das livres. É uma camada de material granular, com granulometria apropriada colocada logo abaixo do revestimento, seja ele asfáltico, seja ele de concreto de cimento, com a fi nalidade de drenar as águas infi ltradas para fora da pista de rolamento. Drenos rasos longitu- A função dos drenos rasos longitudinais é receber as águas drenadas As camadas ou bases drenantes localizam-se entre o revestimento e a base e se estendem até os drenos rasos longitudinais ou as bor- das livres. É uma camada de material granular, com granulometria apropriada colocada logo abaixo do revestimento, seja ele asfáltico, seja ele de concreto de cimento, com a fi nalidade de drenar as águas infi ltradas para fora da pista de rolamento. Drenos rasos longitu- A função dos drenos rasos longitudinais é receber as águas drenadas pela base drenante, conduzindo-as longitudinalmente até o local As camadas ou bases drenantes localizam-se entre o revestimento e a base e se estendem até os drenos rasos longitudinais ou as bor- das livres. É uma camada de material granular, com granulometria apropriada colocada logo abaixo do revestimento, seja ele asfáltico, seja ele de concreto de cimento, com a fi nalidade de drenar as águas infi ltradas para fora da pista de rolamento. A função dos drenos rasos longitudinais é receber as águas drenadas pela base drenante, conduzindo-as longitudinalmente até o local de deságue. Deverão ser construídos quando: não é técnica e eco- As camadas ou bases drenantes localizam-se entre o revestimento e a base e se estendem até os drenos rasos longitudinais ou as bor- das livres. É uma camada de material granular, com granulometria apropriada colocada logo abaixo do revestimento, seja ele asfáltico, seja ele de concreto de cimento, com a fi nalidade de drenar as águas infi ltradas para fora da pista de rolamento. A função dos drenos rasos longitudinais é receber as águas drenadas pela base drenante, conduzindo-as longitudinalmente até o local de deságue. Deverão ser construídos quando: não é técnica e eco- nomicamente aconselhável a extensão da camada drenante a toda largura da plataforma; não é possível, ou aconselhável, interconec- As camadas ou bases drenantes localizam-se entre o revestimento e a base e se estendem até os drenos rasos longitudinais ou as bor- das livres. É uma camada de material granular, com granulometria apropriada colocada logo abaixo do revestimento, seja ele asfáltico, seja ele de concreto de cimento, com a fi nalidade de drenar as águas infi ltradas para fora da pista de rolamento. A função dos drenos rasos longitudinais é receber as águas drenadas pela base drenante, conduzindo-as longitudinalmente até o local de deságue. Deverão ser construídos quando: não é técnica e eco- nomicamente aconselhável a extensão da camada drenante a toda largura da plataforma; não é possível, ou aconselhável, interconec- tar a camada drenante com drenos longitudinais profundos que se As camadas ou bases drenantes localizam-se entre o revestimento e a base e se estendem até os drenos rasos longitudinais ou as bor- das livres. É uma camada de material granular, com granulometria apropriada colocadalogo abaixo do revestimento, seja ele asfáltico, seja ele de concreto de cimento, com a fi nalidade de drenar as águas infi ltradas para fora da pista de rolamento. A função dos drenos rasos longitudinais é receber as águas drenadas pela base drenante, conduzindo-as longitudinalmente até o local de deságue. Deverão ser construídos quando: não é técnica e eco- nomicamente aconselhável a extensão da camada drenante a toda largura da plataforma; não é possível, ou aconselhável, interconec- tar a camada drenante com drenos longitudinais profundos que se façam necessários ao projeto. Os drenos longitudinais são localizados abaixo da face superior da camada drenante e de modo que possam As camadas ou bases drenantes localizam-se entre o revestimento e a base e se estendem até os drenos rasos longitudinais ou as bor- das livres. É uma camada de material granular, com granulometria apropriada colocada logo abaixo do revestimento, seja ele asfáltico, seja ele de concreto de cimento, com a fi nalidade de drenar as águas infi ltradas para fora da pista de rolamento. A função dos drenos rasos longitudinais é receber as águas drenadas pela base drenante, conduzindo-as longitudinalmente até o local de deságue. Deverão ser construídos quando: não é técnica e eco- nomicamente aconselhável a extensão da camada drenante a toda largura da plataforma; não é possível, ou aconselhável, interconec- tar a camada drenante com drenos longitudinais profundos que se façam necessários ao projeto. Os drenos longitudinais são localizados abaixo da face superior da camada drenante e de modo que possam receber todas as suas águas. As camadas ou bases drenantes localizam-se entre o revestimento e a base e se estendem até os drenos rasos longitudinais ou as bor- das livres. É uma camada de material granular, com granulometria apropriada colocada logo abaixo do revestimento, seja ele asfáltico, seja ele de concreto de cimento, com a fi nalidade de drenar as águas infi ltradas para fora da pista de rolamento. A função dos drenos rasos longitudinais é receber as águas drenadas pela base drenante, conduzindo-as longitudinalmente até o local de deságue. Deverão ser construídos quando: não é técnica e eco- nomicamente aconselhável a extensão da camada drenante a toda largura da plataforma; não é possível, ou aconselhável, interconec- tar a camada drenante com drenos longitudinais profundos que se façam necessários ao projeto. Os drenos longitudinais são localizados abaixo da face superior da camada drenante e de modo que possam receber todas as suas águas. As camadas ou bases drenantes localizam-se entre o revestimento e a base e se estendem até os drenos rasos longitudinais ou as bor- das livres. É uma camada de material granular, com granulometria apropriada colocada logo abaixo do revestimento, seja ele asfáltico, seja ele de concreto de cimento, com a fi nalidade de drenar as águas infi ltradas para fora da pista de rolamento. A função dos drenos rasos longitudinais é receber as águas drenadas pela base drenante, conduzindo-as longitudinalmente até o local de deságue. Deverão ser construídos quando: não é técnica e eco- nomicamente aconselhável a extensão da camada drenante a toda largura da plataforma; não é possível, ou aconselhável, interconec- tar a camada drenante com drenos longitudinais profundos que se façam necessários ao projeto. Os drenos longitudinais são localizados abaixo da face superior da camada drenante e de modo que possam receber todas as suas águas. As camadas ou bases drenantes localizam-se entre o revestimento e a base e se estendem até os drenos rasos longitudinais ou as bor- das livres. É uma camada de material granular, com granulometria apropriada colocada logo abaixo do revestimento, seja ele asfáltico, seja ele de concreto de cimento, com a fi nalidade de drenar as águas infi ltradas para fora da pista de rolamento. A função dos drenos rasos longitudinais é receber as águas drenadas pela base drenante, conduzindo-as longitudinalmente até o local de deságue. Deverão ser construídos quando: não é técnica e eco- nomicamente aconselhável a extensão da camada drenante a toda largura da plataforma; não é possível, ou aconselhável, interconec- tar a camada drenante com drenos longitudinais profundos que se façam necessários ao projeto. Os drenos longitudinais são localizados abaixo da face superior da camada drenante e de modo que possam receber todas as suas águas. As camadas ou bases drenantes localizam-se entre o revestimento e a base e se estendem até os drenos rasos longitudinais ou as bor- das livres. É uma camada de material granular, com granulometria apropriada colocada logo abaixo do revestimento, seja ele asfáltico, seja ele de concreto de cimento, com a fi nalidade de drenar as águas infi ltradas para fora da pista de rolamento. A função dos drenos rasos longitudinais é receber as águas drenadas pela base drenante, conduzindo-as longitudinalmente até o local de deságue. Deverão ser construídos quando: não é técnica e eco- nomicamente aconselhável a extensão da camada drenante a toda largura da plataforma; não é possível, ou aconselhável, interconec- tar a camada drenante com drenos longitudinais profundos que se façam necessários ao projeto. Os drenos longitudinais são localizados abaixo da face superior da camada drenante e de modo que possam receber todas as suas águas. As camadas ou bases drenantes localizam-se entre o revestimento e a base e se estendem até os drenos rasos longitudinais ou as bor- das livres. É uma camada de material granular, com granulometria apropriada colocada logo abaixo do revestimento, seja ele asfáltico, seja ele de concreto de cimento, com a fi nalidade de drenar as águas infi ltradas para fora da pista de rolamento. A função dos drenos rasos longitudinais é receber as águas drenadas pela base drenante, conduzindo-as longitudinalmente até o local de deságue. Deverão ser construídos quando: não é técnica e eco- nomicamente aconselhável a extensão da camada drenante a toda largura da plataforma; não é possível, ou aconselhável, interconec- tar a camada drenante com drenos longitudinais profundos que se façam necessários ao projeto. Os drenos longitudinais são localizados abaixo da face superior da camada drenante e de modo que possam receber todas as suas águas. As camadas ou bases drenantes localizam-se entre o revestimento e a base e se estendem até os drenos rasos longitudinais ou as bor- das livres. É uma camada de material granular, com granulometria apropriada colocada logo abaixo do revestimento, seja ele asfáltico, seja ele de concreto de cimento, com a fi nalidade de drenar as águas A função dos drenos rasos longitudinais é receber as águas drenadas pela base drenante, conduzindo-as longitudinalmente até o local de deságue. Deverão ser construídos quando: não é técnica e eco- nomicamente aconselhável a extensão da camada drenante a toda largura da plataforma; não é possível, ou aconselhável, interconec- tar a camada drenante com drenos longitudinais profundos que se façam necessários ao projeto. Os drenos longitudinais são localizados abaixo da face superior da camada drenante e de modo que possam receber todas as suas águas. As camadas ou bases drenantes localizam-se entre o revestimento e a base e se estendem até os drenos rasos longitudinais ou as bor- das livres. É uma camada de material granular, com granulometria apropriada colocada logo abaixo do revestimento, seja ele asfáltico, seja ele de concreto de cimento, com a fi nalidade de drenar as águas A função dos drenos rasos longitudinais é receber as águas drenadas pela base drenante, conduzindo-as longitudinalmente até o local de deságue. Deverão ser construídos quando: não é técnica e eco- nomicamente aconselhável a extensão da camada drenante a toda largura da plataforma; não é possível, ou aconselhável, interconec- tar a camada drenante com drenos longitudinais profundos que se façam necessários aoprojeto. Os drenos longitudinais são localizados abaixo da face superior da camada drenante e de modo que possam receber todas as suas águas. As camadas ou bases drenantes localizam-se entre o revestimento e a base e se estendem até os drenos rasos longitudinais ou as bor- das livres. É uma camada de material granular, com granulometria apropriada colocada logo abaixo do revestimento, seja ele asfáltico, seja ele de concreto de cimento, com a fi nalidade de drenar as águas A função dos drenos rasos longitudinais é receber as águas drenadas pela base drenante, conduzindo-as longitudinalmente até o local de deságue. Deverão ser construídos quando: não é técnica e eco- nomicamente aconselhável a extensão da camada drenante a toda largura da plataforma; não é possível, ou aconselhável, interconec- tar a camada drenante com drenos longitudinais profundos que se façam necessários ao projeto. Os drenos longitudinais são localizados abaixo da face superior da camada drenante e de modo que possam receber todas as suas águas. e a base e se estendem até os drenos rasos longitudinais ou as bor- das livres. É uma camada de material granular, com granulometria apropriada colocada logo abaixo do revestimento, seja ele asfáltico, seja ele de concreto de cimento, com a fi nalidade de drenar as águas A função dos drenos rasos longitudinais é receber as águas drenadas pela base drenante, conduzindo-as longitudinalmente até o local de deságue. Deverão ser construídos quando: não é técnica e eco- nomicamente aconselhável a extensão da camada drenante a toda largura da plataforma; não é possível, ou aconselhável, interconec- tar a camada drenante com drenos longitudinais profundos que se façam necessários ao projeto. Os drenos longitudinais são localizados abaixo da face superior da camada drenante e de modo que possam apropriada colocada logo abaixo do revestimento, seja ele asfáltico, seja ele de concreto de cimento, com a fi nalidade de drenar as águas A função dos drenos rasos longitudinais é receber as águas drenadas pela base drenante, conduzindo-as longitudinalmente até o local de deságue. Deverão ser construídos quando: não é técnica e eco- nomicamente aconselhável a extensão da camada drenante a toda largura da plataforma; não é possível, ou aconselhável, interconec- tar a camada drenante com drenos longitudinais profundos que se façam necessários ao projeto. Os drenos longitudinais são localizados abaixo da face superior da camada drenante e de modo que possam seja ele de concreto de cimento, com a fi nalidade de drenar as águas A função dos drenos rasos longitudinais é receber as águas drenadas pela base drenante, conduzindo-as longitudinalmente até o local de deságue. Deverão ser construídos quando: não é técnica e eco- nomicamente aconselhável a extensão da camada drenante a toda largura da plataforma; não é possível, ou aconselhável, interconec- tar a camada drenante com drenos longitudinais profundos que se façam necessários ao projeto. Os drenos longitudinais são localizados abaixo da face superior da camada drenante e de modo que possam A função dos drenos rasos longitudinais é receber as águas drenadas pela base drenante, conduzindo-as longitudinalmente até o local de deságue. Deverão ser construídos quando: não é técnica e eco- nomicamente aconselhável a extensão da camada drenante a toda largura da plataforma; não é possível, ou aconselhável, interconec- tar a camada drenante com drenos longitudinais profundos que se façam necessários ao projeto. Os drenos longitudinais são localizados abaixo da face superior da camada drenante e de modo que possam A função dos drenos rasos longitudinais é receber as águas drenadas pela base drenante, conduzindo-as longitudinalmente até o local de deságue. Deverão ser construídos quando: não é técnica e eco- nomicamente aconselhável a extensão da camada drenante a toda largura da plataforma; não é possível, ou aconselhável, interconec- tar a camada drenante com drenos longitudinais profundos que se façam necessários ao projeto. Os drenos longitudinais são localizados abaixo da face superior da camada drenante e de modo que possam A função dos drenos rasos longitudinais é receber as águas drenadas de deságue. Deverão ser construídos quando: não é técnica e eco- nomicamente aconselhável a extensão da camada drenante a toda largura da plataforma; não é possível, ou aconselhável, interconec- tar a camada drenante com drenos longitudinais profundos que se façam necessários ao projeto. Os drenos longitudinais são localizados abaixo da face superior da camada drenante e de modo que possam nomicamente aconselhável a extensão da camada drenante a toda largura da plataforma; não é possível, ou aconselhável, interconec- tar a camada drenante com drenos longitudinais profundos que se façam necessários ao projeto. Os drenos longitudinais são localizados abaixo da face superior da camada drenante e de modo que possam largura da plataforma; não é possível, ou aconselhável, interconec- tar a camada drenante com drenos longitudinais profundos que se façam necessários ao projeto. Os drenos longitudinais são localizados abaixo da face superior da camada drenante e de modo que possam tar a camada drenante com drenos longitudinais profundos que se façam necessários ao projeto. Os drenos longitudinais são localizados abaixo da face superior da camada drenante e de modo que possam façam necessários ao projeto. Os drenos longitudinais são localizados abaixo da face superior da camada drenante e de modo que possam abaixo da face superior da camada drenante e de modo que possam Drenos laterais de baseDrenos laterais de baseDrenos laterais de baseDrenos laterais de baseDrenos laterais de baseDrenos laterais de base São drenos que têm a mesma função dos drenos rasos longitudi- Drenos laterais de base São drenos que têm a mesma função dos drenos rasos longitudi- nais, qual seja, a de recolher a água drenada pela camada drenante, porém explorando mais a sua capacidade de escoamento. As águas São drenos que têm a mesma função dos drenos rasos longitudi- nais, qual seja, a de recolher a água drenada pela camada drenante, porém explorando mais a sua capacidade de escoamento. As águas drenadas passam a correr junto à base dos acostamentos até esgotar São drenos que têm a mesma função dos drenos rasos longitudi- nais, qual seja, a de recolher a água drenada pela camada drenante, porém explorando mais a sua capacidade de escoamento. As águas drenadas passam a correr junto à base dos acostamentos até esgotar a capacidade da camada drenante quando serão captadas pelos São drenos que têm a mesma função dos drenos rasos longitudi- nais, qual seja, a de recolher a água drenada pela camada drenante, porém explorando mais a sua capacidade de escoamento. As águas drenadas passam a correr junto à base dos acostamentos até esgotar a capacidade da camada drenante quando serão captadas pelos drenos laterais de base que as conduzirão a lugar de deságue seguro, atravessando os acostamentos. São drenos que têm a mesma função dos drenos rasos longitudi- nais, qual seja, a de recolher a água drenada pela camada drenante, porém explorando mais a sua capacidade de escoamento. As águas drenadas passam a correr junto à base dos acostamentos até esgotar a capacidade da camada drenante quando serão captadas pelos drenos laterais de base que as conduzirão a lugar de deságue seguro, atravessando os acostamentos. São drenos que têm a mesma função dos drenos rasos longitudi- nais, qual seja, a de recolher a água drenada pela camada drenante, porém explorando mais a sua capacidade de escoamento. As águas drenadas passam a correr junto à base dos acostamentos até esgotar a capacidade da camada drenante quando serão captadas pelos drenos laterais de base que as conduzirão a lugar de deságue seguro, atravessando os acostamentos. São drenos que têm a mesma função dos drenos rasos longitudi- nais, qual seja, a de recolhera água drenada pela camada drenante, porém explorando mais a sua capacidade de escoamento. As águas drenadas passam a correr junto à base dos acostamentos até esgotar a capacidade da camada drenante quando serão captadas pelos drenos laterais de base que as conduzirão a lugar de deságue seguro, atravessando os acostamentos. São drenos que têm a mesma função dos drenos rasos longitudi- nais, qual seja, a de recolher a água drenada pela camada drenante, porém explorando mais a sua capacidade de escoamento. As águas drenadas passam a correr junto à base dos acostamentos até esgotar a capacidade da camada drenante quando serão captadas pelos drenos laterais de base que as conduzirão a lugar de deságue seguro, atravessando os acostamentos. São drenos que têm a mesma função dos drenos rasos longitudi- nais, qual seja, a de recolher a água drenada pela camada drenante, porém explorando mais a sua capacidade de escoamento. As águas drenadas passam a correr junto à base dos acostamentos até esgotar a capacidade da camada drenante quando serão captadas pelos drenos laterais de base que as conduzirão a lugar de deságue seguro, atravessando os acostamentos. São drenos que têm a mesma função dos drenos rasos longitudi- nais, qual seja, a de recolher a água drenada pela camada drenante, porém explorando mais a sua capacidade de escoamento. As águas drenadas passam a correr junto à base dos acostamentos até esgotar a capacidade da camada drenante quando serão captadas pelos drenos laterais de base que as conduzirão a lugar de deságue seguro, atravessando os acostamentos. São drenos que têm a mesma função dos drenos rasos longitudi- nais, qual seja, a de recolher a água drenada pela camada drenante, porém explorando mais a sua capacidade de escoamento. As águas drenadas passam a correr junto à base dos acostamentos até esgotar a capacidade da camada drenante quando serão captadas pelos drenos laterais de base que as conduzirão a lugar de deságue seguro, atravessando os acostamentos. São drenos que têm a mesma função dos drenos rasos longitudi- nais, qual seja, a de recolher a água drenada pela camada drenante, porém explorando mais a sua capacidade de escoamento. As águas drenadas passam a correr junto à base dos acostamentos até esgotar a capacidade da camada drenante quando serão captadas pelos drenos laterais de base que as conduzirão a lugar de deságue seguro, atravessando os acostamentos. São drenos que têm a mesma função dos drenos rasos longitudi- nais, qual seja, a de recolher a água drenada pela camada drenante, porém explorando mais a sua capacidade de escoamento. As águas drenadas passam a correr junto à base dos acostamentos até esgotar a capacidade da camada drenante quando serão captadas pelos drenos laterais de base que as conduzirão a lugar de deságue seguro, atravessando os acostamentos. São drenos que têm a mesma função dos drenos rasos longitudi- nais, qual seja, a de recolher a água drenada pela camada drenante, porém explorando mais a sua capacidade de escoamento. As águas drenadas passam a correr junto à base dos acostamentos até esgotar a capacidade da camada drenante quando serão captadas pelos drenos laterais de base que as conduzirão a lugar de deságue seguro, São drenos que têm a mesma função dos drenos rasos longitudi- nais, qual seja, a de recolher a água drenada pela camada drenante, porém explorando mais a sua capacidade de escoamento. As águas drenadas passam a correr junto à base dos acostamentos até esgotar a capacidade da camada drenante quando serão captadas pelos drenos laterais de base que as conduzirão a lugar de deságue seguro, São drenos que têm a mesma função dos drenos rasos longitudi- nais, qual seja, a de recolher a água drenada pela camada drenante, porém explorando mais a sua capacidade de escoamento. As águas drenadas passam a correr junto à base dos acostamentos até esgotar a capacidade da camada drenante quando serão captadas pelos drenos laterais de base que as conduzirão a lugar de deságue seguro, São drenos que têm a mesma função dos drenos rasos longitudi- nais, qual seja, a de recolher a água drenada pela camada drenante, porém explorando mais a sua capacidade de escoamento. As águas drenadas passam a correr junto à base dos acostamentos até esgotar a capacidade da camada drenante quando serão captadas pelos drenos laterais de base que as conduzirão a lugar de deságue seguro, São drenos que têm a mesma função dos drenos rasos longitudi- nais, qual seja, a de recolher a água drenada pela camada drenante, porém explorando mais a sua capacidade de escoamento. As águas drenadas passam a correr junto à base dos acostamentos até esgotar a capacidade da camada drenante quando serão captadas pelos drenos laterais de base que as conduzirão a lugar de deságue seguro, nais, qual seja, a de recolher a água drenada pela camada drenante, porém explorando mais a sua capacidade de escoamento. As águas drenadas passam a correr junto à base dos acostamentos até esgotar a capacidade da camada drenante quando serão captadas pelos drenos laterais de base que as conduzirão a lugar de deságue seguro, nais, qual seja, a de recolher a água drenada pela camada drenante, porém explorando mais a sua capacidade de escoamento. As águas drenadas passam a correr junto à base dos acostamentos até esgotar a capacidade da camada drenante quando serão captadas pelos drenos laterais de base que as conduzirão a lugar de deságue seguro, drenadas passam a correr junto à base dos acostamentos até esgotar a capacidade da camada drenante quando serão captadas pelos drenos laterais de base que as conduzirão a lugar de deságue seguro, drenadas passam a correr junto à base dos acostamentos até esgotar drenos laterais de base que as conduzirão a lugar de deságue seguro, drenos laterais de base que as conduzirão a lugar de deságue seguro, QUADRO 3. ELEMENTOS DE DRENAGEM SUPERFICIAL ESTRADAS 122 SER_ENGPROD_EST_UNID4.indd 122 23/11/2020 10:43:27 Drenos transversais São drenos destinados a drenar as águas que atravessam as camadas do pavimento, ou suas interfaces, longitudinalmente. São posicio- nados transversalmente à pista de rolamento em toda a largura da plataforma, sendo, usualmente, indicada sua localização nos pontos baixos das curvas côncavas, ou em outros locais onde se necessitar drenar as bases permeáveis. Drenos transversaisDrenos transversaisDrenos transversaisDrenos transversaisDrenos transversaisDrenos transversais São drenos destinados a drenar as águas que atravessam as camadas do pavimento, ou suas interfaces, longitudinalmente. São posicio- São drenos destinados a drenar as águas que atravessam as camadas do pavimento, ou suas interfaces, longitudinalmente. São posicio- nados transversalmente à pista de rolamento em toda a largura da São drenos destinados a drenar as águas que atravessam as camadas do pavimento, ou suas interfaces, longitudinalmente. São posicio- nados transversalmente à pista de rolamento em toda a largura da plataforma, sendo, usualmente, indicada sua localização nos pontos São drenos destinados a drenar as águas que atravessam as camadas do pavimento, ou suas interfaces, longitudinalmente. São posicio- nados transversalmente à pista de rolamento em toda a largura da plataforma, sendo, usualmente, indicada sua localização nos pontos baixos das curvas côncavas, ou em outros locais onde se necessitar drenar as bases permeáveis. São drenos destinados a drenar as águas que atravessam as camadas do pavimento, ou suas interfaces, longitudinalmente. São posicio- nados transversalmente à pista de rolamento em toda a largura da plataforma, sendo, usualmente, indicada sua localização nos pontos baixos das curvas côncavas, ou em outros locais onde se necessitar drenar as bases permeáveis. São drenos destinados a drenar as águas que atravessam as camadas do pavimento, ou suas interfaces, longitudinalmente. São posicio- nados transversalmente à pista de rolamentoem toda a largura da plataforma, sendo, usualmente, indicada sua localização nos pontos baixos das curvas côncavas, ou em outros locais onde se necessitar drenar as bases permeáveis. São drenos destinados a drenar as águas que atravessam as camadas do pavimento, ou suas interfaces, longitudinalmente. São posicio- nados transversalmente à pista de rolamento em toda a largura da plataforma, sendo, usualmente, indicada sua localização nos pontos baixos das curvas côncavas, ou em outros locais onde se necessitar drenar as bases permeáveis. São drenos destinados a drenar as águas que atravessam as camadas do pavimento, ou suas interfaces, longitudinalmente. São posicio- nados transversalmente à pista de rolamento em toda a largura da plataforma, sendo, usualmente, indicada sua localização nos pontos baixos das curvas côncavas, ou em outros locais onde se necessitar drenar as bases permeáveis. São drenos destinados a drenar as águas que atravessam as camadas do pavimento, ou suas interfaces, longitudinalmente. São posicio- nados transversalmente à pista de rolamento em toda a largura da plataforma, sendo, usualmente, indicada sua localização nos pontos baixos das curvas côncavas, ou em outros locais onde se necessitar drenar as bases permeáveis. São drenos destinados a drenar as águas que atravessam as camadas do pavimento, ou suas interfaces, longitudinalmente. São posicio- nados transversalmente à pista de rolamento em toda a largura da plataforma, sendo, usualmente, indicada sua localização nos pontos baixos das curvas côncavas, ou em outros locais onde se necessitar drenar as bases permeáveis. São drenos destinados a drenar as águas que atravessam as camadas do pavimento, ou suas interfaces, longitudinalmente. São posicio- nados transversalmente à pista de rolamento em toda a largura da plataforma, sendo, usualmente, indicada sua localização nos pontos baixos das curvas côncavas, ou em outros locais onde se necessitar drenar as bases permeáveis. São drenos destinados a drenar as águas que atravessam as camadas do pavimento, ou suas interfaces, longitudinalmente. São posicio- nados transversalmente à pista de rolamento em toda a largura da plataforma, sendo, usualmente, indicada sua localização nos pontos baixos das curvas côncavas, ou em outros locais onde se necessitar drenar as bases permeáveis. São drenos destinados a drenar as águas que atravessam as camadas do pavimento, ou suas interfaces, longitudinalmente. São posicio- nados transversalmente à pista de rolamento em toda a largura da plataforma, sendo, usualmente, indicada sua localização nos pontos baixos das curvas côncavas, ou em outros locais onde se necessitar São drenos destinados a drenar as águas que atravessam as camadas do pavimento, ou suas interfaces, longitudinalmente. São posicio- nados transversalmente à pista de rolamento em toda a largura da plataforma, sendo, usualmente, indicada sua localização nos pontos baixos das curvas côncavas, ou em outros locais onde se necessitar São drenos destinados a drenar as águas que atravessam as camadas do pavimento, ou suas interfaces, longitudinalmente. São posicio- nados transversalmente à pista de rolamento em toda a largura da plataforma, sendo, usualmente, indicada sua localização nos pontos baixos das curvas côncavas, ou em outros locais onde se necessitar São drenos destinados a drenar as águas que atravessam as camadas do pavimento, ou suas interfaces, longitudinalmente. São posicio- nados transversalmente à pista de rolamento em toda a largura da plataforma, sendo, usualmente, indicada sua localização nos pontos baixos das curvas côncavas, ou em outros locais onde se necessitar São drenos destinados a drenar as águas que atravessam as camadas do pavimento, ou suas interfaces, longitudinalmente. São posicio- nados transversalmente à pista de rolamento em toda a largura da plataforma, sendo, usualmente, indicada sua localização nos pontos baixos das curvas côncavas, ou em outros locais onde se necessitar São drenos destinados a drenar as águas que atravessam as camadas do pavimento, ou suas interfaces, longitudinalmente. São posicio- nados transversalmente à pista de rolamento em toda a largura da plataforma, sendo, usualmente, indicada sua localização nos pontos baixos das curvas côncavas, ou em outros locais onde se necessitar São drenos destinados a drenar as águas que atravessam as camadas do pavimento, ou suas interfaces, longitudinalmente. São posicio- nados transversalmente à pista de rolamento em toda a largura da plataforma, sendo, usualmente, indicada sua localização nos pontos baixos das curvas côncavas, ou em outros locais onde se necessitar São drenos destinados a drenar as águas que atravessam as camadas do pavimento, ou suas interfaces, longitudinalmente. São posicio- nados transversalmente à pista de rolamento em toda a largura da plataforma, sendo, usualmente, indicada sua localização nos pontos baixos das curvas côncavas, ou em outros locais onde se necessitar nados transversalmente à pista de rolamento em toda a largura da plataforma, sendo, usualmente, indicada sua localização nos pontos baixos das curvas côncavas, ou em outros locais onde se necessitar plataforma, sendo, usualmente, indicada sua localização nos pontos baixos das curvas côncavas, ou em outros locais onde se necessitar baixos das curvas côncavas, ou em outros locais onde se necessitar Fonte: DNIT, 2006, p. 223-241. (Adaptado). Exemplo de cálculo Entre os elementos contidos no Quadro 3, o dimensionamento dos drenos rasos longitudinais (Figura 3) consegue ser um bom exemplo de utilização das técnicas de hidráulica e hidrologia na drenagem do pavimento. Revestimento Base de graduação aberta Tubo dreno Sub-base ou base Saída d’água Figura 3. Composição da camada drenante e drenos. Fonte: DNIT, 2006, p. 224. De acordo com o IPR 724, o dimensionamento dos drenos rasos longitudi- nais faz uso da Lei de Darcy (Equação 7), que obtém as condições de escoa- mento de água em fl uxos porosos. Q = K.A.I (7) Onde: Q = vazão (m³/s); K = coefi ciente de condutividade hidráulica (m/s); A = área de escoamento, normal à direção do fl uxo (m²); I = gradiente hidráulico (m/m). Para encontrar outros parâmetros de projeto, existe um nomograma de re- tirada de dados a partir da fi xação de um diâmetro (Gráfi co 1). ESTRADAS 123 SER_ENGPROD_EST_UNID4.indd 123 23/11/2020 10:43:28 GRÁFICO 1. NOMOGRAMA PARA DETERMINAÇÃO DA SEÇÃO DE VAZÃO Fonte: DNIT, 2006, p. 233. Assim, o IPR 724 define que, para ser avaliado o nomograma, é necessário se- guir esses passos: 1. Fixar a priori um diâmetro, como primeira tentativa; 2. Traçar uma linha ligando a inclinação do tubo (I) à linha auxiliar (1), passando pela linha do diâmetro prefixado como primeira tentativa, utilizando a escala para tubos de paredes lisas ou tubo corrugado; 3. Traçar uma linha ligando o índice de infiltração (i) em mm/h, obtido mul- tiplicando a intensidade de precipitação de projeto pela taxa de infiltração con- siderada 0,33 a 0,50 para revestimento de concreto betuminoso e 0,50 a 0,67 para revestimento de concreto de cimento, à linha auxiliar (2), passando por (L), largura do pavimento, considerando que a largura normal de uma faixa de trá- fego é de 3,60 m; 4. Ligar o ponto sobre a linha auxiliar (1) ao ponto sobre a linha auxiliar (2); 5. Ler a distância entre as saídas d’água (x); 600 300 240 180 120 60 30 15 6 1 Faixa Índice de infiltração i (mm/h) Largura do pavimento L (m) Distância entre saídas X (m) Diâmetro do tubo D (cm) Co rru ga do n = 0, 02 4 Di âm et ro d o tu bo n ão in fe rio r Pa re de s l isa s n = 0, 01 3 Inclinação do tubo I (m/m) Linha auxiliar (2) Linha auxiliar (1) 2 Faixas 3 Faixas 4 Faixas 25,0 25,0 25,0 0,001 0,002 0,003 0,004 0,006 0,008 0,01 0,02 0,03 0,04 0,06 0,08 0,10 0,15 22,5 22,5 22,0 22,0 20,0 15,0Infraestrutura. A primeira concessão de rodovia federal ocorreu no ano de 1994, quando a Ponte Rio-Niterói passou a ser tarifada. Segundo consta nos relatórios oficiais, a ANTT administra 22 contratos de concessão federal. Concessionária Rodovias Extensão (km) 1 Autopista Fernão Dias BR-381/MG/SP 562,1 2 Autopista Fluminense BR-101/RJ 320,1 3 Autopista Litoral Sul BR-376/PR - BR-101/SC 405,9 4 Autopista Planalto Sul BR-116/PR/SC 412,7 5 Autopista Régis Bittencourt BR-116/SP/PR 401,6 6 CCR ViaCosteira BR-101/SC 220,42 7 CONCEBRA BR-060/153/262/DF/GO/MG 1.176,5 8 CONCER BR-040/MG/RJ 179,9 9 CRT BR-116/RJ 142,5 10 ECO101 BR-101/ES/BA 475,9 11 ECOPONTE BR-101/RJ 13,2 12 ECOSUL BR-116/293/RS 457,3 13 ECO050 (antiga MGO Ro- dovias) BR-050/GO/MG 436,6 14 Ecovias do Cerrado BR-364/365/MG/GO 437 QUADRO 4. RODOVIAS FEDERAIS SOB CONCESSÃO ESTRADAS 23 SER_ENGPROD_EST_UNID1.indd 23 19/11/2020 14:17:39 15 MS VIA BR-163/MS 847,2 16 Nova Dutra BR-116/RJ/SP 402 17 Rodovia do Aço BR-393/RJ 200,4 18 Rota do Oeste BR-163/MT 850,9 19 Transbrasiliana BR-153/SP 321,6 20 Via 040 BR-040/DF/GO/MG 936,8 21 Via Bahia BR-116/324/BA 680,6 22 ViaSul BR-101/290/386/448/RS 473,4 TOTAL 10354,26 Fonte: ANTT, [s. d.]. (Adaptado). As rodovias federais são em geral, muito extensas e de difícil acompanha- mento pelo poder público. Apenas em concessões, há mais de 10 mil quilôme- tros destinados para operação privada, dado que a manutenção das rodovias federais, que sofrem desgaste rápido advindo do alto volume de tráfego, depen- dendo de altos recursos e grande supervisão, passou a ser um impasse para o poder público. O modelo de concessão passou a ser então uma forma de lidar com a situação, sendo que, dentro da concessão, as empresas detentoras devem atuar de forma a garantir a boa operação da rodovia durante o tempo de concedido, realizar progressos como duplicações e prestar atendimento aos usuários da via. Em troca, são autorizadas pelo poder público a taxar a utilização da via nas praças de pedágio. Conceitos para projetos planialtimétrico e altimétrico de vias urbanas e rodovias Quando se pensa na idealização de um projeto geométrico de rodovias, ele é considerado um processo de múltiplas etapas, estudos multidisciplinares, adequações constantes no projeto e que esse processo depende também, do local encontrado. De uma forma geral, o projeto é composto por três fases distintas. A primeira a ser considerada no projeto geométrico é a formulação ESTRADAS 24 SER_ENGPROD_EST_UNID1.indd 24 19/11/2020 14:17:39 do anteprojeto da rodovia, que mostra se as condições encontradas são cor- relatas ou não ao projeto almejado. O anteprojeto rodoviário, é um projeto preliminar que é composto de: • Estudos de viabilidade técnica, social e econômica; • Avaliação da topografia da região a ser cortada; • Identificação dos pontos técnicos de passagem; • Composição e projeção do tráfego no futuro (em geral, 10 anos a mais, após o término da construção); • Geologia e perfil geotécnico do solo a ser utilizado; • Hidrologia e índice pluviométrico local; • Relação dos impactos ambientais a serem causados. Nesta etapa, são con- siderados vários cenários de anteprojeto, para que seja escolhido o de melhor custo/benefício. Aferida a viabilidade do projeto, diante de todas essas condicionantes, pas- sa-se para o projeto de implantação da rodovia, que dá início à etapa de criação dos projetos: • Geométrico (curvas, rampas); • De terraplanagem (movimentação de terra); • De drenagem; • De obras de arte especiais (pontes, viadutos, passarelas); • De pavimentação; • Interseções e integração da rodovia ao meio ambiente (paisagismo); • Desapropriação, se necessário. Ao final da execução da etapa de projetos, se procede o fechamento dos trabalhos, realizando um memorial descritivo do projeto, mencionando todos os métodos e condi- ções consideradas, orçamento previsto e utilizado, o plano de execução feito e as medidas de manu- tenção futura da via, de forma geral, contendo toda descrição do projeto geométrico adotado, que deve ser técnica, econômica e socialmente possível. A etapa do anteprojeto é uma das que mais tem influência na definição da geometria a ser implantada para o traçado da rodovia, junto com a avaliação topográfica local. ESTRADAS 25 SER_ENGPROD_EST_UNID1.indd 25 19/11/2020 14:17:39 Conceitos teóricos e práticos sobre o levantamento topográfico O projeto geométrico de uma estrada, em resumo, é a delimitação da área de interesse do traçado frente aos elementos físicos da região. O levan- tamento topográfi co tem o papel de buscar o melhor trajeto que perpasse o terreno natural, favorecendo condições de segurança e conforto ao dirigir (aceleração, frenagem), propiciando o melhor tráfego possível sobre a plata- forma da rodovia, e tudo isso com o menor impacto ambiental possível. Para tanto, é necessário entender que a rodovia é composta de infra e superestrutura. A infraestrutura rodoviária é composta pela etapa de cons- trução da rodovia que implica as ações de terraplenagem (corte e aterro) e tudo que a antecede. Assim, o terreno ajustado, que fi ca adequado após o processo, é base para implementação da superestrutura rodoviária, que é a formalização do pavimento. A parte que corresponde à infraestrutura é dependente da defi nição do traçado da rodovia e das condições em que o terreno se encontra. Logo, o levantamento topográfi co é necessário para a implementação do projeto geométrico, que visa os trechos de reta – tangentes, nas planícies, e os trechos curvos – curvas horizontais, nas zonas montanhosas ou on- duladas, sendo interdependente assim, do relevo. É interessante perceber que, quanto menos curvas o projeto geométrico tiver, melhor é a condição de trabalho, operação e usabilidade da via, além dos custos de execução serem diminuídos. Defi nida a necessidade de levantamento topográfi co, os trabalhos de infraestrutura em topografi a são divididos em duas etapas. Num primeiro momento, no anteprojeto, o levantamento da região é feito com precisão menor. Isto se dá porque, nesse primeiro momento, a escolha do melhor traçado para a via é feita diante de vá- rios levantamentos topográfi cos, com base no que melhor se enquadra aos requisitos técnicos de projeto. Nessa etapa o levantamento é feito com aerofotogrametria. ESTRADAS 26 SER_ENGPROD_EST_UNID1.indd 26 19/11/2020 14:17:39 Logo que essa etapa é vencida e a melhor diretriz do traçado é definida, se dá início a utilização de levantamentos planialtimétricos de grande precisão para composição do projeto básico. Essa etapa conta, além da aerofotogra- metria, com o procedimento in loco de análise planialtimétrica (estação total ou nivelamento topográfico), para traçar a linha de referência da composi- ção real da estrada que passará naquele local, com a demarcação de piquetes a cada 20 m, e leitura nas demarcações. Assim são encontradas as diferenças de nível e modelos digitais para pos- terior representação gráfica e base do projeto executivo. O DNIT dá em suas Instruções de Serviço – IS 204 e IS 205, contidas dentro do Manual IPR-726, de 2006, as diretrizes dos serviços de topografia quanto às etapas de projeto. O Quadro 5 descreve as definições técnicas das demandas de topografia duran- te as fases de projeto. Fase Caracterização Fase do projeto preliminar A fase compreende a confecção do modelo topográfico digital do terreno. Preferencialmente, é adotado o processo aerofotogramétrico, que envolve: • Definição da área a ser voada e coberta por aerofotos existentes na escala aproximada de 1:25.000; • Realização de cobertura aerofotogramétrica na escala 1:15.000; • Execução de apoio terrestre; • Elaboração de restituição aerofotogramétrica; • Definição de produto final cartográfico. Fase do projeto básico A fase objetiva, a partir da elaboração do modelo digital do terreno,15,0 10,0 15,0 10,0 10,07,5 7,5 3,0 22,5 30,0 45,0 60,0 75,0 200 175 150 125 100 75 50 25 20 15 10 7,5 5,0 2,5 ESTRADAS 124 SER_ENGPROD_EST_UNID4.indd 124 23/11/2020 10:43:28 6. Repetir a operação para outro diâmetro se a primeira tentativa não resultar em solução técnica economicamente adequada para o projeto específi co. Em seguida, deve-se proceder o cálculo de determinação do número de furos para o dreno raso longitudinal (N). Esse dado é importante para entender qual será a des- carga passível de ser drenada por metro linear do dreno, equivalente a um metro na base drenante. A Equação 8 proporciona tal número. (8)N = Q 0,85 . A Onde: A = a área de cada orifício; N = número de furos por metro linear de dreno. A abertura dos furos, segundo recomendações do IPR 724, deve variar entre 0,60 e 10,0 mm, levando em conta o diâmetro da brita escolhida para envolver o furo, sendo que esta não deve adentrar no mesmo. Assim, a permanência da água na camada drenante é fi xada em 1 hora. A velocidade no trecho precisa ser calculada a partir da Equação 9: (9)V = K . I ne Onde: V = velocidade de percolação (m/s); K = coefi ciente de condutividade hidráulica; I = gradiente hidráulico; ne = porosidade efetiva do material usado. Drenagem subterrânea A partir da drenagem do pavimento, ainda existem camadas posteriores que ne- cessitam de estabilidade para a garantia da segurança da estrutura. Nesse sentido, o sistema de drenagem subterrânea constitui-se do conjunto de dispositivos necessários para impedir a deterioração de subleitos e pavimentos, tais como drenos profundos e drenos sub-horizontais que são projetados com o objetivo de interceptar e rebaixar as águas das camadas aquíferas profundas e as águas superfi ciais que possam infi ltrar nos subleitos, conduzindo-as até locais convenientes para deságue (DER-SP, 2006). Para um sistema de drenagem subterrânea adequado, emprega-se uma série de dispositivos com objetivos específi cos (Quadro 4). ESTRADAS 125 SER_ENGPROD_EST_UNID4.indd 125 23/11/2020 10:43:28 Elemento Características Drenos profundos Têm por objetivo principal interceptar o fl uxo da água subterrânea através do rebaixamento do lençol freático, impedindo-o de atingir o subleito. São instala- dos, preferencialmente, em profundidades da ordem de 1,50 a 2,00 m, tendo por fi nalidade captar e aliviar o lençol freático e, consequentemente, proteger o corpo estradal. Devem ser instalados nos trechos em corte, nos terrenos planos que apre- sentem lençol freático próximo ao subleito, bem como nas áreas eventualmente saturadas próximas ao pé dos taludes. Os materiais empregados nos drenos pro- fundos diferenciam-se de acordo com as suas funções, a saber: a) Materiais fi ltrantes: areia, agregados britados, geotêxtil etc.; b) Materiais drenantes: britas, cascalho grosso lavado etc.; c) Materiais condutores: tubos de concreto (porosos ou perfurados), cerâmicos (perfurados), de fi brocimento, de materiais plásticos (corrugados, fl exíveis perfura- dos, ranhurados) e metálicos. Há casos em que não são colocados tubos no interior dos drenos. Nesses casos eles são chamados de “drenos cegos”. Os drenos profundos devem ser instalados nos locais onde haja necessidade de interceptar e rebaixar o lençol freático, geralmente nas proximidades dos acostamentos. Nos trechos em corte, recomenda-se que sejam instalados, no mínimo, a 1,50 m do pé dos taludes, para evitar futuros prob- lemas de instabilidade. Podem, também, ser instalados sobre os aterros, quando ocorrer a possibilidade de aparecimento de água livre, bem como quando forem encontradas camadas permeáveis sobrepostas a outras impermeáveis, mesmo sem a presença de água na ocasião da pesquisa do lençol freático. Drenos em espinhas de peixe São drenos destinados à drenagem de grandes áreas, pavimentadas ou não, normalmente usados em série, em sentido oblíquo em relação ao eixo longitudinal da rodovia ou área a drenar. Geralmente são de pequena pro- fundidade e, por esse motivo, sem tubos, embora possam eventualmente ser usados com tubos. Podem ser exigidos em cortes, quando os drenos lon- gitudinais forem insufi cientes para a drenagem da área. Podem ser projeta- dos em terrenos que receberão aterros e nos quais o lençol freático estiver próximo da superfície. Podem também ser necessários nos aterros quando o solo natural for impermeável. Conforme as condições existentes, podem desaguar livremente ou em drenos longitudinais. Colchão drenante O objetivo das camadas drenantes é drenar as águas, situadas a pequena profundidade do corpo estradal, em que o volume não possa ser drenado pelos drenos “espinha de peixe”. São usadas: a) Nos cortes em rocha; b) Nos cortes em que o lençol freático estiver próxima do greide da terra- plenagem; c) Na base dos aterros onde houver água livre próxima ao terreno natural; d) Nos aterros constituídos sobre terrenos impermeáveis. A remoção das águas coletadas pelos colchões drenantes deverá ser feita por drenos longitudinais. Têm por objetivo principal interceptar o fl uxo da água subterrânea através do Têm por objetivo principal interceptar o fl uxo da água subterrânea através do rebaixamento do lençol freático, impedindo-o de atingir o subleito. São instala- Drenos Têm por objetivo principal interceptar o fl uxo da água subterrânea através do rebaixamento do lençol freático, impedindo-o de atingir o subleito. São instala- dos, preferencialmente, em profundidades da ordem de 1,50 a 2,00 m, tendo por Drenos profundos Têm por objetivo principal interceptar o fl uxo da água subterrânea através do rebaixamento do lençol freático, impedindo-o de atingir o subleito. São instala- dos, preferencialmente, em profundidades da ordem de 1,50 a 2,00 m, tendo por fi nalidade captar e aliviar o lençol freático e, consequentemente, proteger o corpo estradal. Devem ser instalados nos trechos em corte, nos terrenos planos que apre- profundos Têm por objetivo principal interceptar o fl uxo da água subterrânea através do rebaixamento do lençol freático, impedindo-o de atingir o subleito. São instala- dos, preferencialmente, em profundidades da ordem de 1,50 a 2,00 m, tendo por fi nalidade captar e aliviar o lençol freático e, consequentemente, proteger o corpo estradal. Devem ser instalados nos trechos em corte, nos terrenos planos que apre- sentem lençol freático próximo ao subleito, bem como nas áreas eventualmente profundos Têm por objetivo principal interceptar o fl uxo da água subterrânea através do rebaixamento do lençol freático, impedindo-o de atingir o subleito. São instala- dos, preferencialmente, em profundidades da ordem de 1,50 a 2,00 m, tendo por fi nalidade captar e aliviar o lençol freático e, consequentemente, proteger o corpo estradal. Devem ser instalados nos trechos em corte, nos terrenos planos que apre- sentem lençol freático próximo ao subleito, bem como nas áreas eventualmente saturadas próximas ao pé dos taludes. Os materiais empregados nos drenos pro- fundos diferenciam-se de acordo com as suas funções, a saber: Têm por objetivo principal interceptar o fl uxo da água subterrânea através do rebaixamento do lençol freático, impedindo-o de atingir o subleito. São instala- dos, preferencialmente, em profundidades da ordem de 1,50 a 2,00 m, tendo por fi nalidade captar e aliviar o lençol freático e, consequentemente, proteger o corpo estradal. Devem ser instalados nos trechos em corte, nos terrenos planos que apre- sentem lençol freático próximo ao subleito, bem como nas áreas eventualmente saturadas próximas ao pé dos taludes. Os materiais empregados nos drenos pro- fundos diferenciam-se de acordo com as suas funções, a saber: a) Materiais fi ltrantes: areia, agregados britados, geotêxtil etc.; Têm por objetivo principal interceptar o fl uxo da água subterrânea através do rebaixamento do lençol freático, impedindo-o de atingir o subleito. São instala- dos, preferencialmente, em profundidadesa definição da geometria da rodovia e o fornecimento dos elementos topográficos necessários para o projeto básico. Os levantamentos devem ter precisão compatível com a escala 1:2.000 e envolver: • Implantação da rede de apoio básico com marcos de concreto; • Implantação e nivelamento da rede de referência de nível; • Levantamento planialtimétrico cadastral do terreno; • Locação de pontos do eixo do traçado selecionado que permita sua perfeita identificação no campo; • Levantamento planialtimétrico cadastral dos locais de jazidas, interseções, seções transversais urbanas, dispositivos de drenagem etc. QUADRO 5. ATRIBUIÇÕES DOS SERVIÇOS DE TOPOGRAFIA NAS FASES DE PROJETO ESTRADAS 27 SER_ENGPROD_EST_UNID1.indd 27 19/11/2020 14:17:39 Fase do projeto executivo A etapa envolve a consideração e a definição dos elementos geométricos pertinentes, e procedimentos concernentes à locação de eixo, na forma de: 1) Elementos geométricos • Elementos planimétricos: as unidades básicas dos traçados devem ser arcos de circunferência de raio e desenvolvimento mais amplos quanto possível. Entretanto, para as curvas circulares não serem confundidas visualmente com as tangentes, recomenda-se um raio máximo de 5.000 metros; • Elementos altimétricos: o perfil longitudinal da estrada deve ser suave e uniforme, evitando-se as constantes quebras do alinhamento vertical e os pequenos comprimentos de rampas diferentes. 2) Locação do eixo do projeto Para a locação do eixo de uma estrada, são necessárias plantas do projeto básico, cadernetas de exploração, elementos de apoio terrestre – quando o projeto básico for feito em plantas aerofotogramétricas –, a relação de altitudes e localização dos marcos geodésicos. A locação do eixo é feita com estaqueamento de 20 em 20 metros e com estacas fracionárias nos pontos singulares do projeto, margens de travessia de cursos d’água, estradas de ferro, fundo de talvegues etc. Fonte: DNIT, 2006. (Adaptado). O levantamento topográfico é, portanto, um estudo presente em todas as fases de projeto, sendo demandado em cada uma delas em diferentes níveis. A equipe de topografia acompanha todo o processo de implementação da estrada verificando todos os critérios de precisão usados, porque a marcação bem definida sobre as interferências naturais do terreno, dá base para a for- mação das curvas necessárias para mudanças de direção. Quanto mais ondulado e montanhoso o projeto, maior a necessidade das curvas e de auxílio da equipe de topografia. O Gráfico 1 indica a questão de auxílio da topografia, mostrando como as retas terminam no projeto para dar início às curvas. As retas são terminadas (como exemplo, no trecho A→B), e as curvas são traçadas (como no trecho B→D). No entanto, a linha ainda continua em direção A→C e esta condição mostra os ângulos de projeto. Pontes Filho define os traçados e os ângulos, dizendo que o alinhamen- to central no gráfico se caracteriza pelo seu comprimento e posição relativa (quando se refere à deflexão - Δ) ou absoluta (quando se refere ao azimute - α). A definição das incógnitas na curva do Gráfico 1 são: • Trechos retilíneos A→B, D→E e G→H são as tangentes; • Trechos retilíneos B→C, C→D, E→F, F→G são as tangentes externas; ESTRADAS 28 SER_ENGPROD_EST_UNID1.indd 28 19/11/2020 14:17:40 • Δ1 e Δ2 são ângulos de deflexão; • α1, α2 e α3 são os azimutes dos alinhamentos; • Arcos B→D e E→G serão os desenvolvimentos das curvas horizontais. GRÁFICO 1. ELEMENTOS GRÁFICOS AXIAIS DO TRAÇADO GRÁFICO 2. AZIMUTE E O COMPRIMENTO DE UM ALINHAMENTO Fonte: PONTES FILHO, 1998. Fonte: PONTES FILHO, 1998. N A B Δ1 Δ2 α1 α2 α3 C D E F G H N E Ni+1 Pi+1 Ni Ei Pi Azi L ΔE ΔN Ei+1 O alinhamento dado gera distâncias e ângulos de projeto. No caso, as me- didas de distância são definidas pelas estacas cravadas nos pontos de re- ferência. Já os azimutes (α) são ângulos que podem variar de 0 a 360°, em sentido dos ponteiros do relógio. Pontes Filho define os azimutes como o comprimento do alinhamento a partir das coordenadas retangulares N e E, vistas no Gráfico 2. O valor do azimute é deduzido por meio de equações re- lacionadas aos ângulos e às direções N e E. ESTRADAS 29 SER_ENGPROD_EST_UNID1.indd 29 19/11/2020 14:17:40 Com a composição topográfica do traçado, os azimutes dão forma às mu- danças de direção desse traçado e mais tarde se transformarão nas curvas do projeto. O levantamento planialtimétrico por fim, propicia a visão do projeto de duas formas. Em perfil longitudinal, conforme o Gráfico 3, é possível acom- panhar a cota em que estão as estacas de interesse e as áreas necessitadas de corte e aterro ao longo do traçado. GRÁFICO 3. PERFIL LONGITUDINAL DE UM TERRENO Fonte: PONTES FILHO, 1998. A hcorte hcorte haterro haterro Terreno Menores custos Melhoria das características técnicas Greides B É possível perceber, ainda no Gráfico 3, três formas de observação desse terreno. A primeira é o terreno natural, tal como ele é, com declives e aclives. A segunda já delimita o terreno com suavização proposta por cortes e ater- ros, contudo, demonstra rampas muito íngremes para subidas e descidas. A terceira é uma proposta ideal de aplainamento do terreno por onde a rodovia irá passar – greide, compondo-o numa subida com inclinação mais favorável ao desenvolvimento do tráfego de veículos, por meio de corte e aterro. Já em seção transversal, é possível ver a altura das estacas de interesse em relação à linha poligonal, ou seja, em determinado ponto do eixo longitudinal. Em seção transversal, se conhece a composição do trecho observado, de corte, como no Diagrama 3, aterro ou misto. ESTRADAS 30 SER_ENGPROD_EST_UNID1.indd 30 19/11/2020 14:17:40 DIAGRAMA 3. SEÇÃO TRANSVERSAL EM CORTE Fonte: PONTES FILHO, 1998. Off set 2,0 2,50 2,5 1,23,6 3,6 7,20 m Off set 1:1 1:1 5% 5%2% 2% O Diagrama 3, em se tratando da representação da seção transversal num determinado ponto, traz todo o detalhamento da faixa estradal. Mostra a faixa de rolamento e sua largura prevista em ambos os sentidos, a inclinação de 2% para escoamento de água advinda de chuva, evitando a aquaplanagem, e ca- nal de escoamento, bem como os off sets, ou término do domínio da estrada. Escolha do traçado de rodovias O estudo que dá o traçado das rodovias é um elemento chave do projeto geométrico, pois defi ne a porção do terreno natural na qual a faixa de rola- mento passa. Por se tratar de uma inclusão dentro de um sistema natural, é de se esperar que sejam conhecidas as intervenções necessárias diante das condições encontradas in loco, como as adequações referentes ao tipo de rele- vo, o estudo das condições geológicas e o perfi l geotécnico do solo na terraple- nagem, bem como a hidrologia histórica da região, de forma a prever eventos futuros que possam interferir na usabilidade da rodovia, e por fi m, o impacto ambiental do projeto. Outro fator a ser lembrado na concepção do projeto é o fator social, já que a estrada infl uencia a comunidade pela qual perpassa, abrindo novos acessos e, portanto, gerando novos povoados, com tendência a se tornarem maiores com o tempo. Economicamente, a abertura de uma nova estrada aumenta a comunicação entre entes federativos, promovendo a troca de mercadorias e a circulação monetária. ESTRADAS 31 SER_ENGPROD_EST_UNID1.indd 31 19/11/2020 14:17:40 Não obstante, além dos fatores positivos mencionados, há o fator eco- lógico. O dano ambiental causado pela abertura de uma estrada é grande e preocupa com relação à fauna, flora e recursos hídricos interferidos por ela. É necessário que o estudo do traçado de uma estrada contemple as etapas de reconhecimento e exploração, de maneira consciente, buscando o equilíbrio entre as partes. Ao fim da escolha do traçado, espera-se que a via atenda aos requisitos de segurança e conforto dos usuários, de acordo com o nível de serviçodese- jado, dados pela AASHTO na página 36 do livro A policy on geometric design of highways and streets de 2018, referente à classificação técnica adotada. EXPLICANDO • Nível A: escoamento veicular livre, com baixo volume (densidade de tráfego baixa) e sem restrições devido à presença de mais veículos, alta velocidade dentro do permitido; • Nível B: escoamento veicular estável, mas a velocidade já começa a ser restringida pela presença de mais veículos, motoristas com razoável liberdade de escolha de velocidade dentro do permitido, boas condições de ultrapassagem; • Nível C: escoamento veicular estável, mas com velocidade controlada com o alto volume do tráfego, sem escolha de velocidade e faixa; • Nível D: escoamento veicular começa a ficar instável, com velocidade ainda tolerável, mas afetada pelo volume de tráfego e restrições temporá- rias na rodovia; • Nível E: escoamento veicular tido como instável, alto volume de tráfego, uso pleno das faixas, sem capacidade de ultrapassagem. Nível de satura- ção da via; • Nível F: escoamento veicular forçado, de baixa velocidade, e com volu- me de tráfego abaixo do volume de saturação da via. Situação de forma- ção de engarrafamento: extensas filas que não possibilitam a manobra. Finalizada a obtenção de todos os dados referentes à topografia e bem pla- nejadas todas as ações sobre as informações encontradas, o Departamento de Estradas de Rodagem de São Paulo, na página 5 do Relatório Técnico: Projeto de Engenharia para Implantação de Rodovias de 2005, define que deve ser formula- do um projeto preliminar do traçado geométrico, tendo como objetivo funda- mental apresentar ao órgão titular responsável, as informações obtidas sobre a seleção da diretriz a ser detalhada na fase subsequente. ESTRADAS 32 SER_ENGPROD_EST_UNID1.indd 32 19/11/2020 14:17:40 Reconhecimento do terreno O estudo de reconhecimento do terreno no qual deve passar a rodovia visa descobrir por onde se dá o melhor traçado, considerando todas as atribuições da região, desde o ponto inicial ao ponto final da via. É um estudo complexo, dispendioso e minucioso, que implica diretamente o su- cesso da redução de custos, redução da intervenção ambiental e ligação social e logística entre centros urbanos. A análise tenta delimitar os locais de interesse para a passagem do traçado, a partir das informações obtidas previamente no anteprojeto, como condições sociais, hidrológicas, topo- gráficas, geológicas e geotécnicas, que influenciam no projeto geométrico. O estudo costuma ser feito em faixas de 2 a 3 km de largura para a estrada projetada, visan- do observar o melhor local de implementação dentre as alternativas encontradas. Um esquema de um estudo de reconheci- mento é visto no Gráfico 4, mostrando a existên- cia de três elementos de projeto, a diretriz geral, a diretriz parcial e os pontos de passagem obrigatórios. GRÁFICO 4. DIRETRIZES DO TRAÇADO DE RODOVIAS Fonte: BRANDALIZE, [s. d.]. Morro Diretriz geral Banhado 1 2Rio A B C ESTRADAS 33 SER_ENGPROD_EST_UNID1.indd 33 19/11/2020 14:17:40 Detalhando o Gráfico 4, a diretriz geral liga de forma contínua o início do trecho de interesse A ao final B. A condição de projeto é muito difícil de ser alcançada, pois, em se tratando de uma reta, só seria possível num terreno plano, sem interferência externa nem a necessidade de pontos de passagem que fizessem o desvio do traçado original. Já o traçado nos pontos A-C-B, delimitam a diretriz parcial, que começa a considerar o relevo como fator independente e influenciável no projeto, além de um ponto de passagem denominado C. No Gráfico 4, há uma tentativa, com a diretriz parcial, de desvio da topografia acentuada pelas curvas de nível do denominado morro, mas que continua sendo um traçado insuficiente, se observada a passagem do traçado em duas vezes sobre rio, o que necessi- taria de duas obras de arte (pontes) e uma passagem sobre um reservatório extenso de água. Tais condições aumentam o orçamento da obra e, portanto, não são desejáveis. Por fim, o traçado nos pontos A-1-2-C é o que é mais razoável em termos de viabilidade econômica, ao se desviar dos pontos de altitude, que ocasio- nariam rampas e cortes, do curso d’água – que, no caso, necessitaria apenas de uma obra especial fazendo um desvio do reservatório. Tudo isso ligando aos pontos de passagem, determinados por fatores de ordem técnica, política, econômica, histórica ou ecológica, principalmente para dar acesso público a locais de interesse, como pontos turísticos, povoa- dos e cidades estratégicas que podem dar suporte às demandas do fluxo vei- cular, desvio de áreas de proteção, entre outros. A diretriz do traçado é influenciada pela região em que será locada, pela classe da rodovia, que dispõe os atributos inerentes a ela, e os pontos de passagem. É importante ressaltar que, conforme a classificação técnica das vias, o relevo local influencia na finalização da velocidade e consequente mo- bilidade final da via, ou seja, sempre que possível, deve-se optar pela situa- ção de relevo menos tortuoso possível, de acordo com o seu VMD de veículos. O estudo do traçado pode encontrar os seguintes relevos, em que a escolha também pode influenciar na diminuição de custos levando em conta a quantidade de movimentação de terra ne- cessária a cada um: ESTRADAS 34 SER_ENGPROD_EST_UNID1.indd 34 19/11/2020 14:17:40 • Relevo plano: distâncias de reta longas e maior visibilidade. A neces- sidade de obras (pontes, viadutos) é diminuída nesse tipo de relevo, o que propicia a diminuição de custos. É definido da seguinte forma: 10 m de cota a cada km percorrido; • Relevo ondulado: há a necessidade de cortes e aterros constantes para adequação ao projeto da rodovia e há também a composição de rampas e curvas, que podem aumentar os custos pela movimentação de terra. Defini- do por 10 a 40 m de cota para cada km percorrido; • Relevo montanhoso: essa condição tem mudanças abruptas de relevo, o que faz com que o pavimento estradal fique em cotas muito variadas, de- mandando muito aterros e cortes para tentar aplainar a estrada. Assim, fica com diferença de cota maior que 40 m por km percorrido. As condições geológicas e geotécnicas permitem reconhecer os atri- butos que influenciam as obras de terraplenagem, corte e aterro diante das formas de relevo em contraponto ao projeto definido. Já o entendimento da hidrologia local dá condições de optar pela melhor forma de traçado que di- minua a necessidade de obras de arte especiais, como as pontes, assim como visto no Gráfico 4. A verificação de propriedades e construções no traçado também é um fator que requer atenção especial, uma vez que parte do orçamento tem que ser destinada para indenizações pela desapropriação. As interferências no ecossistema são um fator de preocupação de acordo com a página 3 de Pro- jeto geométrico de rodovias, de Pimenta e Oliveira, editado em 2004, uma vez que a estrutura da estrada, de grande comprimento e pequena largura, é um agente agressivo ao meio ambiente, dividindo o ambiente em duas áreas isoladas. As formas mais utilizadas de reconhecimento para abordagem des- tas questões são: o reconhecimento terrestre, reconhecimento por mapas e cartas, e o reconhecimento por aerofotogrametria. Reconhecimento terrestre Utiliza os métodos convencionais de engenharia em solo, como o uso de estação total e outros métodos convencionais. É realizado quando não exis- tem bons levantamentos e, nesse caso, o responsável percorre o local do tra- çado, visando os pontos de coleta de dados mais indispensáveis para o proje- to, observando ângulos do traçado e obstáculos a ultrapassar. ESTRADAS 35 SER_ENGPROD_EST_UNID1.indd 35 19/11/2020 14:17:40 Reconhecimento por mapas ou cartas Uso de mapas e cartas estabelecidos por instituições como o Instituto Bra- sileiro de Geografi a e Estatística (IBGE). É uma possibilidadede dar início aos trabalhos preliminares, realizando o projeto dentro do escritório de engenha- ria. O problema desse método é que, as cartas disponibilizadas geralmente não têm boa precisão, isso é, os mapas e cartas possuem pequena escala, e, portanto, tem um nível de detalhamento menor. Nesses modelos, é possível verifi car a presença de cursos d’água, o relevo e a topografi a incidente no local e em algumas cartas temáticas. Também é possível aferir a geologia do local. O Departamento de Estradas de Rodagem de São Paulo defi ne que os estudos preliminares devem ser desenvolvidos sobre plantas existentes em escala 1:10.000. Reconhecimento por aerofotogrametria Faz uso de imagens capturadas por sensoriamento remoto dos VANT’s – Veículos Aéreos Não Tripulados, que mapeiam a região formando plantas planialtimétricas, com boa escala das imagens geradas. Essa é a opção mais precisa, de menor custo e de menor tempo gasto. Tem bons resultados ao criar um mosaico das fotografi as de precisão, que são agrupadas e transfor- madas em MDT – Modelo Digital de Terreno, feito com o apoio terrestre, isso é, criação de pontos de referência para orientar o modelo. Exploração para o projeto geométrico Após a escolha do traçado dada pelas etapas do reconhecimento do ter- reno, é feito um levantamento mais preciso de forma a encontrar os pontos críticos do desenho geométrico escolhido. Essa etapa não é feita em conjunto com a anterior, por simples economia, uma vez que fazer a exploração do trecho após o seu reconheci- mento prévio, reduz gastos a uma só opção. A faixa de estudo é diminuída para 100 a 200 m no entorno do traçado da diretriz, condição para aumentar a confi abilidade e precisão do estudo feito anteriormente (2 a 3 km). ESTRADAS 36 SER_ENGPROD_EST_UNID1.indd 36 19/11/2020 14:17:40 São observadas demandas de infraestrutura e superestrutura para ope- ração da rodovia, vendo se realmente o traçado escolhido corresponde às expectativas de projeto. É nessa etapa, também, que é observada a delimi- tação do traçado das rodovias e obtidos os principais elementos do projeto geométrico, que são os dados longitudinais e transversais. Dos perfi s longitudinais, saem os elementos altimétricos do projeto, como as retas tangentes e curvas horizontais, e também os elementos planimétri- cos, mostrando os greides da estrada e as curvas verticais. Das seções trans- versais saem as seções de corte, aterro ou seções mistas do leito estradal. Elementos do projeto geométrico Quando se fala na elaboração do projeto geométrico, é imprescindível a consulta ao material técnico disposto pelo DNIT na forma dos dois manuais de Diretrizes Básicas de Elaboração de Estudos e Projetos Rodoviários, na forma dos IPR-726 e IPR-727, ambos de 2006, defi nindo as atribuições bási- cas de projeto. Sobre a abordagem dos elementos do projeto, a estrutura de estradas numa seção transversal é vista no Diagrama 4, que esquematiza as funções dos atributos de projeto essenciais para uma pista única. DIAGRAMA 4. ELEMENTOS DO PROJETO GEOMÉTRICO DE RODOVIAS Fonte: MANZOLI, [s. d.]. Área externa esquerda Valeta de proteção Crista de corte Rampa de corte Talude Faixa lateral / acostamento Faixa lateral / acostamento Sarjeta V V H H Leito ou superfície da base Área externa direita Valeta de proteção Crista do aterro Saia do aterro Pé do aterro Pavimento Eixo da estrada Off set Off set Subleito ou base Sub-base Faixas de tráfego Pista de rolamento Plataforma ESTRADAS 37 SER_ENGPROD_EST_UNID1.indd 37 19/11/2020 14:17:40 Já o Quadro 6 exibe as definições dos principais elementos de estradas e outros importantes, mas não representados, necessários para o entendimen- to e composição do projeto geométrico, contidos no Manual de Implantação Básica de Rodovia, o IPR-742, de 2010, mais exatamente na página 46. Elemento Definição Faixa de domínio É a faixa que se desapropria para a construção da estrada, prevendo uma largura suficiente que permita, no futuro, sua expansão, facilitando também a execução de serviços de manutenção e a proteção das obras. Vedo É o tapume da estrada para protegê-la contra a invasão de animais de certo porte e também fixar os limites da faixa de domínio, garantindo a sua posse. O vedo pode ser uma cerca de arame farpado, um muro de pedra arrumada, uma cerca viva etc. Valeta de proteção dos cortes É a valeta que se constrói entre a crista do corte e o limite da faixa de domínio, para desviar as enxurradas das encostas para fora da estrada. É uma auxiliar da sarjeta e evita que a sarjeta fique sobrecarregada. Rampa do corte É a parte fortemente inclinada da seção transversal do corte. Se o corte é em seção plena, existem duas rampas. É também chamado de talude de corte. Saia do aterro É a parte inclinada da seção transversal do aterro. Se o aterro é em seção plena, existem duas saias. Pé do corte ou do aterro É o extremo inferior da rampa do corte, ou saia do aterro. Crista do corte ou do aterro É a interseção da rampa do corte com o terreno natural. Quando a seção é toda em corte, há duas cristas de corte. Caso a seção seja mista, há apenas uma crista. Crista de aterro é a borda saliente da seção de uma estrada em aterro. Quando a seção é toda em aterro, existem duas cristas de aterro, mas, se a seção é mista, só há uma crista de aterro. Terreno marginal É o terreno contíguo situado ao longo da faixa de domínio de uma estrada de rodagem. Faixa marginal É cada uma das faixas de terreno compreendida entre a crista do corte e o limite da faixa de domínio, no caso da seção em corte, ou entre o pé do aterro e o limite da faixa de domínio, no caso da seção em aterro. Recuo É a distância na qual se permitem construções estranhas à estrada, a contar do limite da faixa de domínio. É assunto regulamentado para cada estrada ou trecho de estrada. Faixa terraplenada É a área compreendida entre as linhas de offsets. É a faixa correspondente à largura, que vai: De crista a crista do corte, no caso de seção plena em corte; Do pé do aterro ao pé do aterro, no caso de seção plena em aterro; Da crista do corte ao pé do aterro, no caso da seção mista. QUADRO 6. DEFINIÇÃO DOS ELEMENTOS BÁSICOS CONSTITUINTES DE UMA RODOVIA EM PISTA SIMPLES ESTRADAS 38 SER_ENGPROD_EST_UNID1.indd 38 19/11/2020 14:17:40 Plataforma É a faixa da estrada compreendida entre: Os dois pés dos cortes, no caso da seção em corte; De crista a crista do aterro, no caso da seção em aterro; Do pé do corte à crista do aterro, no caso da seção mista. No caso dos cortes, a plataforma compreende, também, a sarjeta. Acostamento É a faixa que vai da borda do pavimento até a sarjeta, no caso da seção da estrada em corte, ou a faixa que vai da borda do pavimento até a crista do aterro, no caso da seção em aterro. Destina-se à proteção da borda do pavimento, estacionamento do veículo na estrada e pista de emergência. Sarjeta É uma valeta rasa, com seção em V aberto, situada ao pé do corte e destinada a receber as águas pluviais da plataforma e da faixa que vai da valeta de proteção até o pé do corte. Banqueta de proteção do aterro É um prisma de terra que se constrói junto à crista dos aterros para servir de anteparo às rodas dos veículos automotores, no caso de derrapagem, e também para impedir que as enxurradas corram pelos aterros altos, provocando erosão. Defensa É uma cerca baixa, robusta, com moirões de madeira de lei ou de aço, com pranchões ou chapas de aço corrugado dispostos na horizontal, pregados nos mourões do lado interno da estrada. São colocadas nas cristas de aterros altos (mais de 2,50 m de altura), em curvas perigosas, e destinam-se a impedir, num acidente, que o veículo saia da plataforma da estrada, com consequências mais danosas para o veículo, passageiros ou cargas. Proporciona maior segurança para o tráfego. Pista É a faixa pavimentadada estrada por onde trafegam os veículos automotores. As estradas de rodagem podem ter uma única pista (pista simples) ou duas pistas (pista dupla). No segundo caso, cada pista tem o tráfego num único sentido, permitindo maior segurança. No caso de pistas duplas, elas são contíguas (paralelas) ou independentes. Faixas de tráfego É a parte da pista necessária à passagem de veículo automotor típico. Cada pista deve ter, pelo menos, duas faixas de tráfego, a fim de permitir o cruzamento de dois veículos ou a passagem de um veículo pelo outro. No caso de transposição de serras, as estradas podem ter ainda uma faixa adicional, a terceira faixa, destinada à subida de veículos lentos. Borda do pavimento É a beirada da pista, como o nome indica. Abaulamento É a inclinação transversal de cada trecho reto da seção transversal, sempre expresso em porcentagem. A seção transversal da pista de uma estrada de rodagem em tangente deve ser abaulada (convexa), para facilitar o escoamento das águas pluviais. A seção transversal é constituída de dois trechos retos simétricos em relação ao centro da pista, inclinados para cada margem, com uma ligeira concordância no vértice. Nas estradas pavimentadas, o abaulamento empregado é, em geral, de 1% a 3%, não devendo ir além de 3%, para não prejudicar a estabilidade do veículo. Nas estradas de pistas paralelas, o pavimento geralmente não é abaulado, pois cada pista tem inclinação transversal única, para permitir somente escoamento lateral das águas, no sentido da borda externa. Estender a denominação abaulamento para a inclinação desse tipo de pista é uma impropriedade, pois a superfície de cada pista é plana e não abaulada. ESTRADAS 39 SER_ENGPROD_EST_UNID1.indd 39 19/11/2020 14:17:40 Superelevação ou Sobrelevação É a inclinação transversal da pista de uma estrada em curva, para fazer face à força centrífuga do veículo automotor em movimento. É sempre expressa em porcentagem. Pela norma do DNIT a superelevação varia de 2% a 10%, conforme o raio de curvatura da estrada. As normas citadas denominam a superelevação de inclinação transversal das curvas, fugindo ao critério ocidental que emprega palavra correspondente à superelevação. Superlargura É o alargamento da estrada nas curvas, em relação à largura adotada nos trechos em tangente. Só se emprega nas curvas com pequenos raios de curvatura. Fonte: DNIT, 2010. Esses elementos são necessários dentro do projeto para que aconteça o conforto e a segurança do usuário da via. Vários componentes listados são importantes para a efetiva manutenção e conservação da via. Porém, ainda há mais pontos importantes ao projeto geométrico que não estão represen- tados no diagrama e no quadro, embora sejam inerentes à composição do projeto geométrico. Veículo de projeto O veículo de projeto, ou veículo tipo, é um veículo de categoria bem defini- da que tenha representação, em geral, da maioria dos veículos que trafegam pela pista. De acordo com Pontes Filho, o veículo de projeto tem influência nos casos: • Largura do veículo de projeto: influencia na largura da pista de rola- mento, acostamentos e ramos de interseções; • Distância entre eixos do veículo de projeto: influi no cálculo da super- largura e determinação dos raios mínimos internos e externos das pistas; • Comprimento total do veículo de projeto: influencia na largura dos canteiros, e na extensão das faixas de espera; • Relação peso bruto/potência do veículo de projeto: define o valor má- ximo de rampa e a necessidade de faixa adicional para subidas. Velocidade de projeto (Vp) É a velocidade máxima que um veículo padrão em trânsito pode usar, sen- do mantidas a sua segurança ao dirigir e o conforto no uso e manobras na via, em condições normais. Pontes Filho define como a velocidade selecionada para fins de projeto da via que condiciona as principais condições da mesma, tais como curvatura, superelevação, distâncias de visibilidade da qual depen- de a operação segura do veículo. ESTRADAS 40 SER_ENGPROD_EST_UNID1.indd 40 19/11/2020 14:17:40 A velocidade de projeto é dependente do relevo encontrado, que influi inteiramente no projeto geométrico. Por isso, é desejável que o trecho seja em sua maioria reto, e que as curvas aplicadas tenham amplo espectro para manobra. É importante que estradas enquadradas em classes mais altas, te- nham uma boa velocidade de projeto, uma vez que sua finalidade é justamen- te proporcionar mobilidade, o que em trechos de alta curvatura diminuiria esse objetivo. Velocidade de operação (Vo) A velocidade de operação é referente à velocidade média do trecho sob todas as condições de segurança definidas na via. Pelas condições de relevo encontradas em diferentes pontos da via e as variações de tráfego, esta cos- tuma ser a velocidade utilizada para definir a capacidade de uso da via em detrimento da outra. O estudo dessa velocidade é necessário, pois o veículo não consegue percorrer todo o trecho da rodovia com a velocidade de projeto estipulada. Distância de visibilidade Pimenta e Oliveira associam diretamente a extensão da estrada que pode ser vista à frente pelo motorista com a segurança do tráfego. É imprescindível que o projeto geométrico aborde condições de boa visibilidade para os moto- ristas. As distâncias de visibilidade estão divididas em: • Distância de visibilidade de frenagem (Df): distância de visibilidade mínima para que o veículo em movimento possa parar no momento em que o motorista avista um impedimento no percurso. Pontes Filho conta que a Df é a soma de duas parcelas: A D1 que é a distância percorrida entre o instante da percepção até a reação, e D2 que é a distância percorrida a partir da reação (frenagem); • Distância de visibilidade de ultrapassagem (Du): em rodovias de pista única, o projeto geométrico deve contemplar seções frequentes em que tenha visibilidade possível para que aconteça a ultrapassagem dos veículos em alta velocidade sobre os de menor velocidade. Pimenta e Oliveira dizem que a Du é o comprimen- to de estrada necessário para que um veículo possa ultrapassar outro pela faixa de tráfego oposta, com segurança. ESTRADAS 41 SER_ENGPROD_EST_UNID1.indd 41 19/11/2020 14:17:40 Traçado das pistas As pistas são compostas por trechos de reta e trechos de curva, elementos projetados para facilitar as manobras e a tomada de decisão do condutor. Por isso, não se aconselha a projeção de uma curva após a saída de outra. Dessa forma, no Diagrama 5, é possível ver uma síntese das diferenças dos traçados necessários na composição de rodovias e suas representações em planta, per- fi l e visão espacial. Verifi ca-se ainda que as curvas da estrada são classifi cadas como horizontais ou verticais (no caso de rampas) e também são classifi ca- das quanto à sua concavidade ou convexidade conforme o traçado. DIAGRAMA 5. DEFINIÇÃO DOS ELEMENTOS EM PLANTA E PERFIS Tangente Trecho reto Tangente com inclinação longitudinal única Tangente Curva Concavidade em tangente Tangente Curva Concavidade em tangente Curva Trecho reto Curva horizontal com inclinação longitudinal única Curva Curva Concavidade com curva horizontal Curva Curva Convexidade com curva horizontal Fonte: DER/SC, 2000. EM PLANTA EM PERFIL ELEMENTO ESPACIAL ESTRADAS 42 SER_ENGPROD_EST_UNID1.indd 42 19/11/2020 14:17:41 Algumas questões a evitar no projeto geométrico: • Terrenos para os quais o teste ISC – Índice de Suporte Califórnia, que mede a capacidade de suporte daquele solo para serviço, for considerado de baixa capacidade de suporte (alta compressibilidade); • Locais de corte em material rochoso de baixa categoria, encostas íngre- mes sujeitas a desmoronamento; • Terrenos brejosos, pantanosos, sujeitos a inundações e de muita carga orgânica; • Cortes exagerados no terreno, que possam causar danos desnecessários ao meio ambiente; • Rampas íngremes, longas, assim como curvas