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AINES A inflamação se caracteriza por calor, rubor, tumor, dor e perda de função. Ela é dada como uma proteção do organismo para qualquer dano ao sistema, ela consegue se resolver sozinha. Pode ser uma sinalização do processo infeccioso e lesivo, onde pode ser prejudicial ao organismo. Os anti-inflamatórios podem minimizar a resposta inflamatória e minimiza os pilares inflamatórios. São os analgésicos que têm relação com a resposta inflamatória. Fases da inflamação Fase irritativa: ocorre devido a um agente químico, físico ou um microrganismo. → irritação Nessa fase, ocorre a sinalização química das células que morreram (extravasamento do plasma das células, devido ao rompimento de membrana). Ocorre a liberação dos mediadores químicos (substância do citoplasma da célula ou produzidas por hidrólise enzimática da membrana plasmática das células que morreram que morreram). Histamina ou serotonina; São os mediadores que causam os 4 pilares da inflamação, onde este sinalizam células que vão para o lugar agir. Fase vascular: vasodilatação, deixando espaço entre as células epiteliais para que ocorra a diapedese (migração das células de defesa do sangue para o local de ação). Fase exudativa: edema, por conta do extravasamento de plasma durante a vasodilatação. Hiperemia, ficar quente o local. Fase degenerativa (necrótica): digestão de células e tecidos mortos. Presença de leucócitos, que digerem as células que morreram ou atacando os agentes infecciosos. Fase reparativa: síntese dos tecidos que foram mortos. Os histamínicos geram um processo inflamatório sistêmico, por isso precisam de antialérgicos que combatem a histamina e a inflamação. Cascata do ácido araquidônico A digestão da membrana celular, onde os fosfolípideos são hidrolisados pela fosfolipase A2, quebrando em fosfolípideos menores (ácido araquidônico). O ácido araquidônico é um metabólito da digestão da membrana. Este ácido é hidrolisado pela COX (cicloxigenase) e LO (lipoxigenase). Duas enzimas que estão presentes nos tecidos, que saem para a corrente sanguínea, fazendo com que maioria dos tecidos tenham contato. A COX está presente na maioria dos tecidos, convertendo em 3 tipos: prostaglandinas, tromboxano e prostaciclina. Presente, principalmente, no pulmão, intestino, fígado. Já a LO converte em leucotrienos. Ela está no pulmão e trato urinário, sendo o Monteucaste (único no mercado que inibe a enzima), inibidor da LO, onde impede a cascata inflamató́ria, agindo como anti-inflamató́ria e anti-alérgico. → usado em asma, bronquite. PGI2→ vasodilatação (hiperemia) e hiperalgesia (dor inflamatória); PGE2→ Vasodilatação (Hiperemia); Hiperalgesia (dor inflamatória); Edema; inflamatório; Febre. (Prostaglandina). PGD2→ vasodilatação. (Prostaglandina) PGF2α e TXA2→ broncoconstrição. (Prostaglandina- PGF) Sempre se equilibram fisiologicamente: Proteção da Mucosa Gástrica (N2!!) A Prostaglandina e Prostaciclina cuida da manutenção da integridade da mucosa gástrica. A Prostaglandina, por meio de seu receptor, atua na célula parietal inibição, indireta, da produção excessiva de secreção gástrica pela bomba protônica H+. A Prostaciclina estimula o epitélio gástrico a produzir o muco e bicarbonato. Os anti-inflamatórios diminuem a produção de PG e PC, aumentando a predisposição de gastrite. Menos irritativos: paracetamol e dipirona. Mais irritativo para o estomago: nimesulida, loxicam e meloxican. Os análogos de PGE1, são ótimos pra gastrite- misoprostol/Citotec-, porém era algo extremamente abortivo. Ela continua no mercado, porém passou a ser utilizada em urgências dentro do hospital, onde mãe e feto estão correndo risco de vida (obstetra único que pode prescrever). → substância é controlado pelo exército brasileiro. Para o homem continuou com uma aplicação parenteral tópica, sendo uma injeção intravenosa que gera uma extensa ereção de até 12 horas, que pode causar necrose. Hoje em dia só é utilizado para pacientes para ou tetraplégicos. Anti-inflamatórios não esteroidais- AINES Não contém relação hormonal. Não alteram o hormônio. Finalidade: anti-inflamatórios, analgésicas e antipirética. Antitérmico: impedir a elevação da temperatura. Antipirética: reduz a temperatura. Ácido acetilsalicílico: AAS Vem do salgueiro, por meio de percolação ou decocção é extraído a salicina. A salicina é tóxica para o estomago. Sendo o AAS produzido para ser menos tóxico para o estomago. → Aspirina Os AINES inibem a COX, que diminuem a produção das substâncias que são produzidas pela COX. Estes aliviam a dor e febre; retardam ou interrompem o processo responsável pela lesão tecidual. Os AINES minimizam uma parte da produção de prostaglandina, tromboxano, etc. Tomando este a resposta inflamatória demora mais, porém sem a reparação é terminada em um tempo menor. Tomar o anti-inflamatório com o alimento, para evitar os efeitos colaterais gastrointestinais. Aumentam o sangramento, são hepatotóxico e estimulam o útero. AAS, risco de sangramento elevado. Existe a COX-1, Constitutiva e a COX-2, induzível. Sendo os efeitos fisiológicos e efeitos inflamatórios induzidos, respectivamente. → hipótese 1990. Procura de inibidores da COX-2, que viessem com a inibição da resposta inflamatória. Vioxx: idosos começaram a morrer de infarto, pois inibia-se seletivamente a COX-2, inibia a PC e indiretamente aumentava o tromboxano A2, gera agregação de plaqueta, onde gera um trombo e este se desloca até o coração e causa o infarto. Aspirina → excelente ani-agregante plaquetário, inibe a o tromboxano e aumenta a prostaglandina que causa vasodilatação. Evita os riscos cardiovasculares. Como analgésicos são melhores, porém o risco CV é maior → inibidores reversíveis seletivos da COX-2.