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1 - CONCEITOS FILOSÓFICOS
Emile Durkheim: Trata da coerção social sobre formas de agir, pensar e sentir. No final do século XIX, Durkheim elaborou sua teoria sobre o “fato social”, que se caracteriza como algo coercitivo, exterior à vontade individual e geral. Trata-se de uma visão estruturalista, segundo a qual nossas maneiras de agir, pensar e sentir são condicionadas por determinadas “regras não escritas” que se impõem (por isso são coercitivas), independentemente de nossa vontade (por isso são exteriores) e de modo generalizado (há uma sensação de que todos agem assim). Desse modo, explica-se por que somos condicionados a pensar e agir de determinada forma, sem uma tomada de decisão autônoma e individual.
(Temas: coerção social, dificuldade de enfrentar determinados comportamentos e pensamentos enraizados na sociedade). 
Michel Foucault: Para ele, todas as relações são de poder, pois envolvem elementos de domínio e disputa. 
Jürgen Habermas: (filósofo alemão contemporâneo). Há duas formas de racionalidade. Uma é a racionalidade instrumental, que consiste em calcular custos e benefícios. É nesse sentido que chamamos de racional uma pessoa que seja organizada ou racional. Por outro lado, há a racionalidade comunicativa, ou agir comunicativo, que consiste na capacidade de deliberar em conjunto com os outros mediante a troca de argumentos e de razões. Segundo o autor, essa segunda forma de racionalidade tem sido desvalorizada, quando é essencial tanto para a vida ética quanto para a sustentação da democracia.
A internet é um canal de consolidação da democracia na contemporaneidade visto que possibilita a expressão das polifonias da sociedade civil para efetivação de fins comuns. Esse processo é expresso pelo teórico em pauta quando definiu como uma das qualidades do verdadeiro agir comunicativo o estabelecimento de consensos por possibilidades de discussão de temas públicos.
 Thomas Hobbes (autor de “Leviatã”): Para esse filósofo, o ser humano é naturalmente mau e egoísta. Segundo ele, todos nós somos movidos pela busca incessante por satisfação. Isso faz com que coloquemos os nossos interesses acima dos dos outros. Daí a famosa frase hobbesiana: “O homem é o lobo do homem”. De acordo com o pensador britânico, o único modo de impedir a guerra de todos contra todos, consequência inevitável do estado da natureza do homem, é através da instauração do Estado, instituição pública encarregada da manutenção da ordem mediante o uso da força. 
Jean-Jacques Rousseau: esse filósofo tem uma perspectiva muito diferente sobre a essência humana quando comparada à de Hobbes. Segundo esse filósofo iluminista, o homem é naturalmente bom, sendo corrompido pela sociedade. A culpa pelas mazelas existentes não está na natureza humana, mas sim na criação da propriedade privada, que propicia a instauração de conflitos e busca de interesses entre os homens.
Criou o mito do “bom selvagem”. 
(Tema: sociedade)
Aristóteles: Filósofo que viveu na Grécia Antiga. É considerado o “pai da lógica”. Foi discípulo de Platão, mas rompeu com os conceitos plantonistas de dualismo e metafísica. Acreditava em outro tipo de metafísica. Ao contrário de Platão, que não olhava muito para o mundo, Aristóteles olhou muito para a natureza. Um de seus conceitos é o silogismo. 
É possível a filosofia dialogar com a história da arte. O quadro “A escola de Atenas”, obra-prima do pintor renascentista Rafael tem no centro dois personagens: um é Aristóteles e o outro, Platão. Este tem as mãos apontadas para o céu, e aquele para a terra. O pintor propõe que precisa haver um diálogo entre essas duas esferas: uma filosofia que dialogue com o que está no mundo e uma que seja transcendente. Os demais personagens do quadro também são pensadores, cujo corpo, postura retratam um viés de se sua filosofia. 
Para ele, a virtude está sempre em um ponto de equilíbrio. Ou seja, a virtude se encontra sempre na justa medida entre dois vícios opostos. Assim, por exemplo, a virtude da paciência – que é a capacidade de suportar situações adversas – estaria entre o vício da ira, que é a falta de paciência e o vício da frouxidão, que é o excesso de paciência. Para ele, a justiça não consistem em tratar todos igualmente, mas em dar a cada um o que lhe é devido. Sua frase célebre: “Aos iguais tratar igualmente, aos desiguais tratar desigualmente, na medida de sua desigualdade”.
Karl Marx: Filósofo e sociólogo socialista da Prússia, do século XIX e um dos maiores críticos do capitalismo. Anteviu a globalização. Criou uma série de escolas, chamadas de marxismos. Para o marxismo, o sistema capitalista é fundamentado na exploração em que os proprietários dos meios de produção se beneficiam injustamente do suor e do trabalho de uma multidão de proletários. A condição na qual os trabalhadores são colocados pela exploração que sofrem chama-se alienação. Ela consiste no fato de que o trabalhador não se identifica mais consigo mesmo e nem se reconhece mais no fruto de seu trabalho. O trabalho é percebido como um peso, não tem qualquer significado para além do salário recebido no final do mês.
Para ele, o motor da História é a evolução dos meios de produção.
(Temas: sociedade de consumo, violência simbólica, o fetiche da mercadoria, a reificação do homem). 
Marx também desenvolve a tese do fetiche da mercadoria. Para ele, na Modernidade, o homem trata as mercadorias não mais como um produto (objeto produzido pelo homem), mas como objeto de adoração. Seu valor de uso (utilidade) passa a ser substituído por um valor simbólico que ultrapassa sua utilidade. Não se adquire o objeto real, mas um valor transcendente (status, felicidade, sucesso, amor) representado por ele. Por conseguinte, ocorre um processo de reificação humana, ou seja, os indivíduos são coisificados e as coisas personificadas. Vivemos uma época em que ocorre a mercantilização do homem e a humanização da mercadoria.
Defendeu os conceitos de:
· Materialismo dialético: (?)
· Alienação (que pode ser política, econômica, intelectual). O trabalho dentro do capitalismo produz alienação.
· “Mais valia”: É quando o patrão se apropria de um valor que deveria estar no bolso do trabalhador. Que valor é esse? O valor que está na mercadoria. (seria o lucro, que fica totalmente para ao patrão).
Immanuel Kant: Filósofo da Prússia do século XVIII. Considerado o filósofo mais importante da área do pensamento. Fez o que se considera uma “revolução copérnica” na epistemologia (área da filosofia que estuda a forma como o ser humano produz conhecimento). 
· Imperativo categórico: a ideia de encontrar uma atitude moral do ser humano e que tenha aplicação universal. E que seja um gesto gratuito, sem qualquer interesse. O gesto desinteressado, que consiste em fazer a coisa certa porque é o certo. (por exemplo, se eu pagar uma dívida para não ficar com o nome sujo não é imperativo categórico).
· Conceito epistemológico: “Não ver as coisas em si, ver as coisas em nós”. Todo conhecimento é uma interpretação e não um olhar objetivo.
Zygmunt Bauman defende na obra “Modernidade Líquida” o conceito de modernidade líquida na qual defende que as relações modernas são imediatas e se tornam cada vez menos concretas. A sociedade anterior vivia a modernidade sólida na qual os papéis sociais eram bem estabelecidos, as relações de trabalho mais claras e as noções de consumo sem tanto destaque. A liquidez dos nossos tempos afetou os relacionamentos interpessoais que foram invadidos pela lógica do consumo, isto é, quanto mais rápidos forem, melhores serão. Em suma, a modernidade líquida é a forma de vida de nossa sociedade capitalista que leva a volatilidade de consumo a todas as esferas sociais. E o individualismo seria uma das principais características da pós-modernidade.
· “Obsolescência programada”: A obsolescência programada é uma redução da vida útil de um bem ou produto provocado intencionalmente pelo produtor ou fabricante, obrigando assim, o consumidor adquirir um novo modelo vendido no mercado.
Nietsche: Todo problema social é derivado de umaconstrução histórica.
Max Weber: Para Weber, os indivíduos agem motivados por tradição (repetição impensada de comportamento por costume), por afeto (ação baseada num estímulo imediato como ira, entusiasmo, prazer, medo), por um fim racional (ato calculado para a obtenção de um resultado específico) ou por valores (atitudes fiéis a determinadas condições). Weber considera que o estado Moderno estabelece uma relação em que os homens dominam seus iguais, mantidos por uma violência legítima. Postula que o Estado exerce sua autoridade por meio da coerção física e psicológica. Desse modo, detém o monopólio da violência. Para ele, a concessão do uso da força pelo Estado pode ser estabelecida por meio de três tipos de dominação: a tradicional (transmissão de poder por costume ou cultura), a carismática (por meio da influência de líderes com forte apelo popular) e legal (por meio do aparelho burocrático do estado e do império da lei).
(Temas: estrutura de poder; o papel do estado e as formas de dominação).
Gilles Lipovestsky (autor de: “A era do vazio”, “ O Luxo eterno”): teórico da “Hipermodernidade”. Em seu último livro, “A felicidade paradoxal – Ensaio sobre a Sociedade do Hiperconsumo”, reflete sobre a sociedade de consumo total. Depois do aparecimento de capitalismo de massas no final do século XIX, e da “sociedade de abundância”, no pós-guerra”, hoje o mundo vive uma nova forma de consumo, marcada pela oferta permanente de produtos em escala e intensidade jamais observadas, Segundo ele, entrou-se assim num terceiro estágio do capitalismo, ao qual chamou de “a sociedade de hiperconsumo”. Estabeleceu-se uma nova relação do indivíduo com as coisas, com o tempo, consigo mesmo e com os outros. A vida presente sobrepôs-se às expectativas do futuro histórico; o hedonismo, às militâncias políticas. Segundo o autor, a febre do conforto ocupou o lugar das paixões nacionalistas e os lazeres substituíram a revolução. Em suma, o melhor-viver tornou-se uma paixão das massas, o objetivo supremo das sociedades democráticas, um ideal exaltado em cada esquina. O bem-estar tornou-se o novo deus, sendo o consumo o seu templo e o corpo a sua permanente liturgia. 
Nesta nova “era do hiperconsumo”, o apelo ao consumismo entranhou-se no cotidiano de todas as classes sociais e definiu uma forma de relacionamento do indivíduo consigo mesmo e com o outro, para o bem e para o mal. Numa sociedade onde as necessidades dos cidadãos estão em constante observação e a ser alvo de elaboradas estratégias de mercado, o filósofo considera que as pessoas são estimuladas, de forma manipuladora, a consumir. Essa sociedade gerou um tipo de homo consumericus: voraz, móvel, flexível, liberto das antigas culturas de classe, imprevisível nos seus gostos e nas suas comprar e sedento de experiências emocionais e de mais bem-estar, de marcas, de imediatidade, de comunicação.
René Descartes: Filósofo e matemático francês do século XVII. Considerado o pai do pensamento moderno. Pensador da dualidade: existe uma realidade “pensante” e uma “material”. A célebre frase: “Penso, logo existo” é indicativa da necessidade de as pessoas se identificarem com a “realidade pensante” e não com “a material”. Ele é um racionalista e acha que o conhecimento está dentro do ser humano, dormente. Por isso, segundo ele, as pessoas devem desconfiar de seus sentidos.
Defende o “ceticismo metodológico”: duvidar e libertar-se de tudo que é ensinado. “Tenha um método de descrer antes de aceitar a verdade”. Não existiria ciência sem Descartes.
Maquiavel: Filósofo, historiador e diplomata italiano que viveu nos séculos XV e XVI. Considerado o pai da ciência política moderna. 
Seu conceito mais famoso, embora não seja uma frase de sua autoria de fato é: Os fins justificam os meios. (Conceito muito presente em sua obra “O Príncipe”) 
Tem uma “antropologia pessimista” em relação ao ser humano, como Thomas Hobbes, que significa acreditar que o ser humano seja egoísta, voltado para seu umbigo e utilizador da lei do menor esforço. 
Defensor do Estado laico. Considerado o implantador da modernidade.
Guy Debord: (autor de “A sociedade do espetáculo”, 1967). Definiu o espetáculo como o conjunto das relações sociais mediadas pelas imagens. O ponto de partida do livro é uma crítica ferina e radical a todo e qualquer tipo de imagem que leve o homem à passividade e à aceitação dos valores preestabelecidos pelo capitalismo. 
Para o filósofo, a sociedade da época estava contaminada pelas imagens, que são sombras do que efetivamente existe, tornando-se mais fácil verificar a realidade no reino das imagens que no plano do real. “Toda a vida das sociedades nas quais reinam as modernas condições de produção se apresenta como uma imensa acumulação de espetáculos. Tudo que era vivido diretamente tornou-se uma representação”. O espetáculo, segundo ele, consiste na multiplicação de ícones e imagens, principalmente através dos meios de comunicação de massa, mas também dos rituais políticos, religiosos e hábitos de consumo, de tudo aquilo que falta à vida real do homem comum: celebridades, atores, políticos, personalidades, gurus, mensagens publicitárias – tudo transmite uma sensação de aventura, felicidades, grandiosidade e ousadia. Os meios de comunicação de massa são “a manifestação superficial mais esmagadora da sociedade do espetáculo, que faz do indivíduo um ser infeliz, anônimo e solitário em maio à massa de consumidores. O espetáculo é a aparência que confere integridade e sentido a uma sociedade esfacelada e dividida”.
 Mas ele também deixou claro que é impossível a separação entre essas relações sociais e as relações de produção e consumo de mercadorias, ocasionando o “fetichismo da mercadoria”, em que a felicidade é identificada com o consumo. 
(Temas: imagem, alienação, redes sociais, conectividade, informação)
Theodor Adorno, Max Horkheimer e Herbert Marcuse, filósofos da Teoria Crítica (também conhecida como escola de Frankfurt), defendem que o capitalismo contemporâneo controla todas as esferas da vida. Tudo é determinado por uma ideologia que nos faz impregnados da forma de pensar do capital.
“Indústria cultural”: A indústria cultural, segundo Adorno e Horkheimer, possui padrões que se repetem com a intenção de formar uma estética ou percepção comum voltada ao consumismo. Segundo esse pensamento, a mídia passa ser um dos veículos de massificação cultural.
Althusser: A exploração social e a manutenção do domínio social se dá através da atuação dos Aparelhos Ideológicos de Estado. Para ele, a mídia constitui-se em um desses aparelho e, nesse sentido, é uma perpetuadora de ideologias que favorecem uma classe em detrimento de outras. 
Pierre Bourdieu (sociólogo francês): Tem uma concepção relacional e sistêmica do social e crítico mordaz dos mecanismos de reprodução das desigualdades sociais. Considera a estrutura social como um sistema hierarquizado de poder e privilégio, determinado pelas relações materiais (salário, renda), simbólicas (status), e culturais (escolarização) entre os indivíduos. Segundo ele, o diferente posicionamento dos grupos nessa estrutura social deriva da desigual distribuição de recursos e poderes de cada um. Por recursos e poderes, Bourdieu entende mais especificamente o capital econômico (renda, salário, imóveis), o capital cultural (saberes e conhecimentos reconhecidos por diplomas e títulos), o capital social (relações sociais que podem ser revertidas em capital, que podem ser capitalizadas), o capital simbólico (prestígio e honra). Assim, a posição de privilégio (ou não privilégio) ocupada por um indivíduo ou grupo é definida de acordo com o volume e a composição desses capitais adquiridos ou incorporados ao longo de suas trajetórias sociais. O conjunto desses capitais seria compreendido a partir de um sistema de disposições de cultura (nas suas dimensões material, simbólica e cultural, entre outros), denominado por ele de habitus. 
(Temas: educação, cultura, desigualdade social. Meritocracia, violência simbólica, capital cultural, formação de habitus)Fritjof Capra: Segundo esse físico e teórico de sistemas, é certo que a nova economia enriqueceu uma elite mundial de especuladores financeiros, empresários e profissionais da alta tecnologia. Nos níveis mais altos, ocorreu uma acumulação de riqueza sem precedentes na história, e o capitalismo global também beneficiou algumas economias nacionais, especialmente em certos países asiáticos. No todo, porém, seus efeitos sociais e econômicos têm sido desastrosos. 
Pós-verdade: Algo que denota circunstâncias nas quais fatos objetivos têm menos influência para definir a opinião pública do que o apelo à emoção ou às crenças pessoais. Em outros termos: a verdade perdeu o valor. Não nos guiamos mais pelos fatos. Mas pelo que escolhemos ou queremos acreditar que é verdade. O mundo da internet tem se revelado fértil para a propagação de mentiras – sempre interessadas.
Estado (instituição fixa: Legislativo, Executivo e Judiciário) X Governo (transitório)
2 - CITAÇÕES (verificar se são transcrições ipsis litteris ou paráfrases)
Max Weber: “O trabalho enobrece o homem”. 
Thomas Hobbes: “O homem é o lobo do homem”.
Oscar Wilde: “O descontentamento é o primeiro passo na evolução de um homem ou de uma nação”.
Paulo Freire: “Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda”. (Tema: educação)
“Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua própria construção”.
Jean Jacques Rousseau: “A natureza fez o homem feliz e bom, mas a sociedade deprava-o e torna-o miserável”. 
“O homem nasce livre, mas por toda parte se encontra acorrentado”.
Constituição Federal de 1988: “Todo poder emana do povo”.
Albert Einstein: “Tornou-se aterradoramente claro que a nossa tecnologia ultrapassou a nossa humanidade”.
Papa Francisco: “Os direitos humanos são violados não só pelo terrorismo, pela repressão, pelos assassinatos, mas também pela existência de extrema pobreza e estruturas econômicas injustas, que originam as grandes desigualdades”.
Nelson Mandela: “A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo”.
Clement Attlee: A democracia não é apenas a lei da maioria, é a lei da maioria respeitando o direito das minorias”.
Michel Foucault: “O novo não está no que é dito, mas no acontecimento de sua volta.”
Confúcio: “Se queres prever o futuro, estuda o passado”.
“Não corrigir nossas falhas é o mesmo que cometer novos erros”.
Victor Hugo: “Quem conduz e arrasta o mundo não são as máquinas, são as ideias”.
Émile Durkheim: “O indivíduo só poderá agir à medida que aprender a conhecer o contexto em que está inserido, a saber, quais são suas origens e as condições de que depende. E não poderá sabê-lo sem ir à escola, começando por observar a matéria bruta que está lá representada”. 
José Murilo de Carvalho: Os direitos sociais no Brasil são sempre retardatários.
Martin Luther King: “Todo progresso é precário, e a solução para um problema coloca-nos diante de outro problema”.
Otto von Bismarck (chanceler alemão): “A política é a arte do possível”.
 (Tema: política)
Jaak Bosmans (representante da FALASP – Federação das Academias de Letras e Artes do Estado de São Paulo): “A globalização encurtou as distâncias métricas, aumentando muito mais as distâncias afetivas”. 
(Tema: globalização)
Karl Marx (filósofo alemão): “O Governo do Estado moderno é apenas um comitê para gerir os negócios comuns de toda a burguesia”. 
(Tema: economia global)
“O prazer encontra-se cada vez mais “fora do indivíduo” e a fetichização da mercadoria é cada vez maior”.
“A história da sociedade até os nossos dias é a história da luta de classes”.
Bertolt Brecht: “Numa época em que a humanidade se desumaniza, nunca diga: isso é normal a fim de que nada passe a ser imutável”.
Darcy Ribeiro (antropólogo, escritor e político brasileiro): “O Brasil, último país a acabar com a escravidão, tem uma perversidade intrínseca na sua herança, que torna a nossa classe dominante enferma de desigualdade, de descaso”. 
(Tema: desigualdade social)
Sócrates: “O que deve caracterizar a juventude é a modéstia, o pudor, o amor, a moderação, a dedicação, a diligência, a educação. São estas as virtudes que devem formar o seu caráter”.
 (Tema: juventude) 
Paul Watson (cofundador e diretor da fundação Greenpeace): “A inteligência é a habilidade das espécies para viver em harmonia com o meio ambiente”. 
(Tema: meio ambiente)
Virginia Woolf (escritora): “De tudo que existe, nada é tão estranho quanto as relações humanas, com suas mudanças, sua extraordinária irracionalidade”. 
(Tema: relações humanas)
Albert Einstein (físico): “Tornou-se aterradoramente claro que a nossa tecnologia ultrapassou a nossa humanidade”
 (Tema: tecnologia)
Ricardo Reis (heterônimo de Fernando Pessoa): “Para ser grande, sê inteiro: nada teu exagera ou exclui. Sê todo em cada coisa”. 
(Tema: Homem inteiro X homem fragmentado (hoje))
Aristóteles: “O homem é um ser social, fadado a viver em sociedade; e é, sobretudo, na cidade, que constrói sua identidade”.
“A dúvida é o princípio da sabedoria”.
Michael Sandel (filósofo político norte-americano): “Existem três obstáculos no caminho da construção de uma sociedade mais justa: a corrupção, a lacuna crescente entre ricos e pobres e a tendência sutil de assumirmos valores de mercado em nossas vidas”. 
Boaventura Souza Santos: “Temos o direito a ser iguais quando a nossa diferença nos inferioriza; e temos o direito a ser diferentes quando a nossa igualdade nos descaracteriza. Daí a necessidade de uma igualdade que reconheça as diferenças e de uma diferença que não produza, alimente ou reproduza as desigualdades”. 
Luis Vaz de Camões: “Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades/ Muda-se o ser, muda-se a confiança”.
Jacques Le Goff: O homem medieval enxerga o mundo pelas lentes da Igreja católica.
Voltaire. (Françis-Marie Arouet, conhecido como Voltaire, autor de “Tratado da Tolerância: a propósito da morte de Jean Calas”, 1763): “Posso não concordar com uma só palavra sua, mas defenderei até a morte o seu direito de dizê-la.” 
Henri Bergson: O riso é sempre humilhante para quem dele é objeto.
Norberto Bobbio (autor de “O futuro da democracia”): “A cidadania é uma luta diária; e hoje não basta apenas elencar e fundamentar direitos, é preciso, efetivá-los. Este é o desafio de nosso tempo”.
Pitágoras: “Quando se constrói uma escola se destrói um presídio”.
Immanuel Kant: “As coisas têm preço, porém o homem possui dignidade”.
"Educai as crianças e não será preciso punir os homens."
“O homem não é nada além daquilo que a educação faz dele”.
“É no problema da educação que assenta o grande segredo do aperfeiçoamento da humanidade”.
Antônio Gramsci (sociólogo marxista italiano): “A tendência democrática de escola não pode consistir apenas em que um operário manual se torne qualificado, mas em que cada cidadão possa se tornar governante”.
August Comte (sociólogo positivista – fundador da filosofia): “Toda educação humana deve preparar cada um a viver para os outros”.
Jean Piaget (epistemólogo suíço): “O principal objetivo da educação é criar pessoas capazes de fazer coisas novas e não simplesmente repetir o que as outras gerações fizeram”.
George Bourdeau: “Liberdade é a ausência de todo e qualquer constrangimento”.
Rudolf von Ihering: “O fim do direito é a paz; o meio de atingi-lo, a luta”.
Mario Sergio Cortella
Luiz Felipe Pondé
Leandro Karnal (historiador) 
Citações: https://educacao.uol.com.br/noticias/2019/10/28/aprenda-a-usar-citacao-na-prova-de-redacao-do-enem.htm
Aristóteles, filósofo grego:"A educação tem raízes amargas, mas os seus frutos são doces.
Cora Coralina, escritora, poetisa e contista brasileira: "Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina."
 Padre Antônio Vieira, religioso da Companhia de Jesus: "A boa educação é moeda de ouro. Em toda a parte tem valor."
Sir Arthur Lewis, economista britânico: "Educação nunca foi despesa. Sempre foi investimento com retorno garantido."
Katarina Tomasevski, relatora especial da ONU sobre o direito à educação:"A educação é a chave para abrir outros direitos humanos."
Claire Fagin, enfermeira e educadora norte-americana:
"O conhecimento lhe dará a oportunidade de fazer a diferença."
3 - OBRAS:
“Admirável Mundo Novo” (Aldous Huxley): Nesse livro, as pessoas são fabricadas e divididas em castas. São pré-condicionadas biologicamente e condicionadas psicologicamente, cada um “pertence” a todos. Não há vontade, há domínio. Extrai-se da obra a tese de que a ciência deve estar a favor da humanidade, procurando resolver os problemas relacionados com o ser humano e nunca contribuir para a autodestruição. 
“Alice no país das maravilhas” (Lewis Carroll): Crítica à racionalidade. Em Wonderlando, Alice acha que as regras de England se aplicam lá também. Acha que as regras racionais são universais e se aplicam em qualquer lugar. Esta é a incoerência da modernidade: achar que existe uma noção de verdade que, ao ser descoberta, pode ser disseminada pelo mundo. Alice se interessa pela vida, não pela teoria. 
Frankenstein (Mary Shelley). Frankenstein é uma obra que possui diversas implicações religiosas. Um aspecto a ser destacado é aquele que envolve o homem brincando de Deus ao fabricar seu próprio Adão. O livro também trabalha a questão do preconceito e da dificuldade de aceitação do outro. De certo modo, Mary mostra como a aparência, muitas vezes, está acima de emoções e sentimentos.
Memórias Póstumas de Brás Cubas (Machado de Assis)
O Cortiço (Aluísio Azevedo)
Til (José de Alencar)
O retrato de Dorian Gray (Oscar Wilde)
Dom Quixote (Miguel de Cervantes)
Macbeth (William Shakespeare)
Hamlet (William Shakespeare) 
1984 (George Orwell)
4 - LEIS:
Constituição de 1988: Aprovada pela Assembleia Nacional Constituinte em 22 de setembro de 1988 e promulgada em 5 de outubro de 1988, a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 é a lei fundamental e suprema do Brasil, servindo de parâmetro de validade a todas as demais espécies normativas, situando-se no topo do ordenamento jurídico.  Ficou conhecida como "Constituição Cidadã".
Cláusulas pétreas são dispositivos que não podem ser alterados, nem por meio de emenda constitucional (no Brasil, PEC).
O PRINCÍPIO DA ISONOMIA ou igualdade está previsto no artigo 5º que diz que todos os cidadãos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza.
PRINCÍPIO DA DIGNIDADE HUMANA – O jurista brasileiro Ingo Sarlet afirma que esse princípio se traduz na “qualidade reconhecida a cada ser humano que o faz merecedor do mesmo respeito e consideração por parte do Estado e da comunidade, implicando, neste sentido, um complexo de direitos e deveres fundamentais que assegurem a pessoa contra todo e qualquer ato de cunho degradante e desumano”.
É a condição de acesso aos direitos sociais (educação, saúde, segurança, moradia) que permite ao cidadão desenvolver suas potencialidades de forma ativa, organizada e consciente da construção da vida coletiva do estado democrático.
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
XV - e livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens. (Estabelece o que se convencionou a chamar de direito de ir e vir de todos os cidadãos brasileiros). 
Estatuto do Índio
Estatuto da Pessoa com deficiência
Um dos fundamentos da República Federativa do Brasil é a garantia da formação de uma sociedade livre, justa e solidária.
5 - FILMES:
A lista de Schindler 
Black Mirror (série de televisão britânica de ficção científica, que revela o lado obscuro das telas e da tecnologia).
6 - FATOS HISTÓRICOS
Holocausto
Nazismo
Revolução Francesa
Revoluções Industriais 
Idade Média
Padrões da Grécia Antiga
7 - MITOS
Ícaro
	Ícaro era filho de Dédalo, o genial arquiteto e inventor, que trabalhava para o Rei Minos, na Ilha de Creta. Foi Dédalo quem projetou o labirinto onde vivia o temível Minotauro, e foi também ele quem ensinou a Princesa Ariadne como ajudar Teseu a entrar e sair do labirinto sem se perder em seus corredores.
	Depois que Teseu derrotou o Minotauro (essa história a gente conta outro dia...), Dédalo foi preso no labirinto, junto com seu filho, Ícaro.
	Para conseguirem fugir, ele teve a ideia de construir asas feitas com penas de gaivotas coladas com cera de abelhas. E, como era um grande inventor, suas asas realmente funcionaram e os dois saíram voando do labirinto e fugiram de Creta.
	Porém, ao sentir-se livre como um pássaro, voando pelos céus, Ícaro pensou que era tão poderoso quanto um deus e voou cada vez mais alto, sem ouvir os conselhos de seu pai, que alertava para o perigo de um voo tão ousado.
	O castigo pela ousadia não demorou. Pouco a pouco, o calor do sol foi derretendo a cera e descolando as penas, desfazendo as asas. Sem poder ajudar o filho, Dédalo assistiu horrorizado enquanto Ícaro despencava das alturas até cair no mar Egeu, onde acabou se afogando.
	Mas o sonho de voar como os pássaros não morreu junto com Ícaro, pelo contrário. Continuou a inspirar outros inventores tão geniais quanto o lendário Dédalo, entre eles Leonardo da Vinci e o brasileiro Santos-Dumont, o inventor do avião.
Minotauro
	Teseu foi um dos maiores atenienses dos mitos e um dos maiores heróis da Grécia. Filho do rei de Atenas Egeu e de Etra, cujo nome significa “o homem forte por excelência”.
	Segundo o mito, Minos reinava na ilha de Creta. Um dia, Poseidon, o deus dos mares, deu-lhe um touro, o qual o rei Minos deveria sacrificar; no entanto, ele desobedeceu o pedido de Poseidon e guardou o touro para si. Foi quando a esposa de Minos, Pasífae se apaixonou pelo animal. Acredita-se que essa paixão foi uma vingança de Poseidon ou de Afrodite, a deusa do amor.
	Em Creta, também vivia um célebre arquiteto, o inventor Dédalo. Este homem foi quem ajudou Pasífae a atrair o touro para uma oca novilha de bronze, na qual ela se uniu ao animal. Dessa relação, nasceria o Minotauro - monstruoso homem com cabeça de touro.
	Quando Minotauro nasceu, Minos, envergonhado, fez com que Dédalo construísse um labirinto para ali deixar o menino monstruoso. O labirinto tinha inúmero corredores, salas e galerias, todos criados de uma maneira para nunca se achar a saída e confundir até o mais sábio dos homens. Além disso, o labirinto era controlado pelo próprio Dédalo.
	Os anos se passaram e o Minotauro cresceu no labirinto, longe de outras pessoas. Após Minos vencer a batalha contra Atenas, exigiu um tributo dos perdedores: todos os anos Atenas deveria enviar sete rapazes e sete moças para serem devorados pelo Minotauro no labirinto. Disposto a pôr um fim a essa situação, o herói ateniense Teseu foi para Creta junto com os jovens que estavam destinados a morrer nas mãos de Minotauro.
	Quando chegou a ilhar de Creta, Teseu despertou a paixão de Ariadne, filha de Minos e Pasífae. Ariadne, então, quis arrumar uma maneira de salvar o seu herói. Ela lhe deu um novelo com um fio feito por Dédalo, o também criador do labirinto. O fio deveria ser desenrolado conforme ele penetrasse o labirinto e, assim, depois de matar o Minotauro, ele conseguiria encontrar o caminho de volta. Além disso, ela lhe deu uma espada mágica, com a qual Teseu conseguiria matar o Minotauro com apenas um golpe. 
	E assim aconteceu, ele decepou a cabeça do monstro com a espada de Ariadne. Teseu saiu do labirinto vitorioso e salvando todos os seus patrícios. Com a vitória, Teseu regressou a Atenas levando Ariadne consigo, porém, isso não durou muito. Durante a viagem, pararam na Ilha de Naxos, onde Teseu abandonou Ariadne, deixando-a adormecida. Não se sabe ao certo porque ele fez isso e nem se sabe ao certo o que houve com a princesa. Alguns mitos dizem que ela desapareceu, em outros dizem que ela foi resgatada pelo deus do vinho, Dionísio, que fez dela sua esposa no Olimpo.
	Quanta a Dédalo, foipreso com seu filho no mesmo labirinto. Agora os dois só pensavam em encontrar o caminho para sair dali e fugir de Creta.
Caixa de Pandora
	O mito da Caixa de Pandora começa com a história de Zeus, Prometeu e Epimeteu, em uma época onde não existiam mortais, apenas deuses e titãs.
	Prometeu e seu irmão Epimeteu eram titãs, que juraram lealdade à Zeus e aos deuses olímpicos e ficaram ao seu lado durante a guerra entre os titãs. Como recompensa por sua lealdade, Zeus deixou que Prometeu e Epimeteu criassem as primeiras criaturas para viver na Terra. Epimeteu criou os animais e deu a cada um uma habilidade especial e uma forma de proteção.
	Prometeu demorou mais tempo, moldando o homem do barro e da água, e quando ele terminou já não havia sobrado nenhuma proteção para dar ao homem, pois seu irmão havia usado todas. Mas Prometeu sabia que o homem precisava de algo para se proteger e perguntou à Zeus se ele poderia deixar o homem utilizar o fogo.
	Zeus negou seu pedido, dizendo que o fogo pertencia apenas aos deuses. Porém Prometeu, convencido de sua ideia, roubou o fogo dos deuses e entregou aos homens.
Pandora: a primeira das mulheres
	Prometeu foi punido pelos seus atos sendo amarrado em uma montanha, onde todos os dias uma águia comia seu fígado, que crescia novamente durante a noite. Mas Prometeu não foi o único a ser punido. Zeus acreditava que os humanos também tinham culpa por aceitarem o dom do fogo de Prometeu, e, para punir o homem, Zeus criou a primeira mulher, que foi chamada de Pandora. 
	Ela foi moldada para se parecer com a bela deusa Afrodite, e recebeu diversos dons de todos os deuses, como a sabedoria, beleza, bondade, paz, generosidade e saúde.
	Zeus então a enviou para a Terra para ser esposa de Epimeteu, e embora Prometeu o tivesse alertado para nunca aceitar presentes dos deuses, o titã ficou encantado com a beleza da mulher e quis se casar com ela de qualquer maneira.
Caixa de Pandora: a maldição dos deuses
	Como presente de casamento, Zeus deu uma caixa para Pandora, mas advertiu que ela nunca poderia abri-la. Pandora, que foi criada para ser curiosa, não pode ficar longe da caixa, e depois de muito resistir, sucumbiu ao desejo de abrir o presente.
	Nesse momento, coisas horríveis saíram da caixa, incluindo a ganância, inveja, ódio, dor, doença, fome, pobreza, guerra e a morte.
	Quando Pandora viu o que havia feito, rapidamente ela fechou a caixa, deixando apenas uma coisa dentro. Pandora então escutou uma voz chamando-a da caixa, suplicando que fosse solta. Epimeteu concordou que nada que estivesse dentro da caixa poderia ser pior do que os horrores que já haviam sido liberados, então eles a abriram mais uma vez.
	Tudo o que restava na caixa era a esperança, que voou da caixa, tocando as feridas criadas pelos males e curando-as. Embora Pandora tenha liberado dor e sofrimento no mundo, ela também permitiu que a esperança surgisse na humanidade.
	Porém, esse mito tem muitas versões, e em uma delas Pandora não teria aberto novamente a caixa, e por isso a esperança permanece até hoje guardada.
	Por que havia Esperança na Caixa de Pandora?
	Muito se questiona sobre a presença da Esperança junto aos males, na Caixa de Pandora. Na maioria das vezes ela é interpretada por um lado positivo, pois nossa Esperança estará sempre guardada conosco, nos impedindo de desistir. Daí surge o famoso ditado que diz que “a esperança é a última que morre”.
	Porém, Nietzsche trouxe uma nova interpretação ao mito, onde a Esperança também seria uma forma de punição dos deuses, pois assim, por mais torturados que eles fossem, eles teriam esperança de que iria melhor e assim continuariam a se deixar torturar.
	O que esse mito nos conta
	A história da Caixa de Pandora é um mito de origem, ou seja, a tentativa de explicar o início de algo. Os antigos gregos usaram esse mito não apenas para alertar sobre as fraquezas do homem, mas também para explicar as coisas terríveis que acontecem à humanidade, como a doença e a guerra.
	
8 - OBRAS DE ARTE
9 - COMO UTILIZAR O REPERTÓRIO CULTURAL
Ao utilizar conceitos e citações de terceiros, o vestibulando evidencia dominar vasto conhecimento cultural e fortalece sua tese com argumentos consistentes, pois são considerados argumentos de autoridade. Todavia, ao utilizar esse procedimento, deve ter o cuidado de se manter fiel ao texto de que está se valendo bem como de relacioná-lo de maneira lógica com a tese ou o debate proposto.
· Conforme já afirmado pelo filósofo iluminista e contratualista francês Jean-Jacques Rousseau, o Estado, enquanto representante de uma vontade geral, tem por função assegurar os direitos dos cidadãos. Em se tratando da mobilidade urbana no Brasil, do direito de ir e vir, vê-se que o Estado não está cumprindo o seu papel no asseguramento desse direito.
· Além disso, destaca-se o machismo como impulsionador da violência contra a mulher. Ao considerarmos a definição do sociólogo Durkheim de que o fato social é uma maneira coletiva de agir e de pensar, dotada de exterioridade, generalidade e coercitividade, pode-se definir o machismo como um fato social, uma vez que o preconceito de gênero, formado pelo pensamento de que o homem é superior à mulher, pode ser analisado a partir do pensamento do autor. Assim sendo, é possível admitir que se uma criança vive em uma família que pratica esse preconceito, tenderá a adotá-lo em sua prática social.
· É indubitável que a lógica de mercado esteja entre as causas da má condição dos idosos no Brasil. Nesse âmbito, a produtividade transformou-se em algo mais importante do que os indivíduos que compõem a sociedade. Nesta perspectiva, atualiza-se o pensamento de Karl Marx, o qual afirmou que o sistema de mercado é cruel, explorador e paradoxal, haja vista que, quando o homem envelhece e deixa de produzir, o sistema não proporciona suporte adequado àqueles que o serviram durante muito tempo. Assim, resta claro que a lógica de mercado embasa e sustenta a situação de negligência na qual os indivíduos da terceira idade estão submetidos.
· Nesse sentido, verificam-se duas principais consequências decorrentes dessa discriminação em relação à diversidade familiar. A princípio, constata-se a garantia de determinados direitos civis somente àqueles que se enquadram no modelo tradicional de família. Tal limitação de garantia de direitos contraria o pensamento de Jean Jacque Rouseau, que afirmou já no século XVIII caber ao Estado a função de garantir plenamente os direitos a todos os cidadãos, uma vez que muitas famílias são excluídas pelo caráter conservador de práticas de nossas instituições governamentais. 
· (Tema: Educação) Na modernidade, os filósofos iluministas Kant e Rousseau enfatizaram a importância da educação para a emancipação humana. Ambos afirmaram o papel que a educação desempenha na promoção da autonomia dos indivíduos. Caberia a ela encaminhar os indivíduos no cultivo da razão e do esclarecimento, o que deveria culminar no uso público da razão, na participação política, na prática da cidadania.
· (Tema: Esportes) Os filósofos, desde a Antiguidade, como se pode verificar em certos diálogos de Platão, por exemplo, chamaram a atenção para a necessidade de o homem desenvolver-se plenamente, o que significa aperfeiçoar todas as suas potencialidades que, por sua vez, significa cultivar-se tanto espiritual quanto fisicamente. Nesse sentido, o esporte cumpre um papel de grande importância, uma vez que permite aos indivíduos cultivar suas potencialidades físicas e sociais.
· (O fetiche da visão de mundo do consumidor – Fuvest 2013). Ainda na década de 1940, Theodor Adorno elaborou o conceito de “indústria cultural”, o qual, atualmente, compreenderia todo conteúdo veiculado pelo cinema, indústria fonográfica, televisão, redes sociais, telefonia móvel, meios cujo enorme potencial de veicular imagens e ideias sempre vinculadas a produtos capitalizáveis promove uma disseminação recorde de hábitos e comportamentos consumistas. 
· (Tema: Meio ambiente). Segundo Sartre, filosofo francês, o serhumano é livre e responsável, cabendo a ele escolher seu modo de agir. Logo, com o avanço do sistema capitalista, recai sobre o homem o compromisso de tornar o mundo mais sustentável. No século XXI, a preocupação com a gestão de resíduos na sociedade brasileira, necessária para a melhoria da saúde pública, reflete essa realidade.
· Como bem ilustrou o físico Isaac Newton, toda ação gera uma reação de mesma intensidade. No contexto do tema apresentado, a ação antrópica provoca reações que trazem consigo problemas aos seres humanos e ao ecossistema. A nós, a principal consequência gerada pela ausência da gestão de lixo, segundo o Ministério do Meio Ambiente, são as enchentes, causadas, na maioria das vezes, pelo entupimento de bueiros por sacolas plásticas e produtos industriais. O descarte irresponsável de metais pesados, por exemplo, leva peixes à morte.
· (Tema: Política) Na contemporaneidade, a humanidade tornou-se uma massa de consumidores. Para Aristóteles, a vida ética é alcançada pelo meio justo, isto é, pelo afastamento dos excessos dos radicalismos. Atualizando esse pensamento do célebre filósofo grego, pode-se afirmar que, nessa lógica atual do consumismo excessivo, o homem é afastado da condição de questionar os modelos nos quais está inserido, tendo sua ética corrompida.
· Conforme já afirmado pelo filósofo iluminista e contratualista Jean-Jacques Rousseu, o Estado, enquanto representante de uma vontade geral, tem por função assegurar os direitos dos cidadãos. Em se tratando da atual conjuntura do Brasil, e mais especificamente do problema da saúde no Brasil, vê-se que o estado caminha para o não asseguramento desses direitos.
· (Participação política – FUVEST 2012). Segundo Aristóteles, “o homem é um animal político” e, nesse sentido, o ser humano está fadado a viver em sociedade e a se relacionar com os outros. Para isso, porém, é preciso que se supere o individualismo humano, o qual, por sua vez, tem se fortalecido com a ascensão do sistema capitalista e tem feito o altruísmo e o pensamento a longo prazo perderem, cada vez mais, lugar no mundo contemporâneo. 
· Em sua obra “Modernidade líquida”, o sociólogo Z. Bauman retrata o esfacelamento do tecido e suas consequências no âmbito dos relacionamentos humanos através da metáfora da liquefação das relações interpessoais e da liberdade do indivíduo. Tudo derrete-se irreversivelmente, tomando, paradoxalmente, a amorfabilidade do estado líquido. Partindo dessa observação para analisar a conjuntura atual, nota-se que, assim como é descrito pelo pensador polonês, as relações sociais tornam-se cada vez mais líquidas. Dessa forma, gradativamente prevalecem valores como o egoísmo, em detrimento de outros como o altruísmo. 
· (Trabalho) Para o pensamento materialista histórico-dialético, cujo principal representante é Karl Marx, o trabalho é o princípio fundante do homem, dado que é por meio dele que o homem se autoconstrói, ao transformar a natureza e criar a realidade na qual vive. Nesse sentido, o homem humaniza-se ao passo que, ao longo da história, vai criando o seu mundo a partir do trabalho. Torna-se evidente, assim, que o trabalho está intimamente atrelado à ideia de realização do homem. No entanto, ao se considerar a prática do trabalho na contemporaneidade, é possível afirmar que o homem tem efetivado essa autorrealização?
· Assim como procedeu Nietzche, em sua “Genealogia da moral”, ao buscar no passado a gênese dos problemas vigentes na sociedade moderna-contemporânea, pode-se, ao voltar-se para o passado do Brasil, encontrar as raízes do problema _____________.
· Verifica-se que, em tal dinâmica de produção, essa exploração, dada a sua forte imposição, acaba por ser naturalizada a ponto de deixar submetido o homem a um estado de completa alienação e opressão, num mesmo sentido que aquele exposto por Platão, em sua Alegoria da caverna, na qual o filósofo grego tentou mostrar o quanto os homens encontram-se aprisionados e distanciados da realidade autêntica. Do mesmo modo que estes homens de Platão, encontra-se o homem nos dias de hoje, isto é, num estado de completo aprisionamento e distante de uma autorrealização.
· O desenvolvimento da estrutura capitalista trouxe, juntamente com a sociedade de consumo, o aprofundamento das desigualdades sociais e do individualismo, os quais acabaram por provocar o aumento da violência e um isolamento desesperado, representado nos bairros fechados, nas cercas elétricas, na desconfiança permanente, numa sociedade que retoma a premissa de Thomas Hobbes de que o homem é o lobo do homem.
· Outrossim, é válido salientar que a violência de gênero está presente em todas camadas sociais, camuflada em pequenos hábitos cotidianos. Ela se revela não apenas na brutalidade dos assassinatos, mas também nos atos de misoginia e ridicularização da figura feminina em ditos populares, piadas ou músicas. Essa é a opressão simbólica da qual trata o sociólogo Pierre Bordieu: a violação aos Direitos Humanos não consiste somente no embate físico, o desrespeito está – sobretudo – na perpetuação de preconceitos que atentam contra a dignidade da pessoa humana ou de um grupo social (Redação nota 1000 Enem) 
· (Amarra social) As amarras do ________________________________ são responsáveis por _________________________ na vida do homem moderno. De acordo com Rousseau, o homem nasce livre, mas por toda parte encontra-se acorrentado. A partir desta ideia fica claro que _____________________________
· (Ineficácia do processo educativo) A falha no sistema educativo está entre as principais causa desse problema. O filósofo Francis Bacon dizia que o conhecimento é poder, por isso, ao renegar aos jovens uma educação de qualidade, estão lhe sendo tirados instrumentos para atuarem como agentes da história e serem inseridos no mercado de trabalho.
· (Preconceito) Segundo a tábula rasa de John Locke, todo indivíduo nasce como uma folha em branco, sem conhecimento, e o adquire por meio da experiência. Sendo assim, ao ser exposto a experiência ________________ como no caso de __________________, o homem passa a assumir essa ideia de ___________.
· (Ética, “jeitinho brasileiro”) Sérgio Buarque de Holanda, em “Raízes do Brasil”, fala sobre o brasileiro e uma característica presente no seu modo de ser: a cordialidade. Porém, o homem cordial não é uma pessoa gentil, mas aquele que age movido pela emoção no lugar da razão e põe de lado a ética e a civilidade. A partir dessa ideia, é possível verificar a presença das pequenas corrupções diárias as quais são responsáveis por _____________________
· (Imediatismo das relações sociais) Fator importante reside no fato de que as pessoas estão vivendo tempos de “modernidade líquida”, conceito proposto pelo sociólogo Zygmunt Bauman, o qual evidencia o imediatismo das relações sociais. Nesse diapasão___________
· (Desrespeito às leis) Cabe ressaltar que __________________________ burla preceitos constitucionais. De acordo com a Constituição de 1988, _______________
· (Conflitos no corpo social) Os conflitos sociais derivados de ______________ são cada vez mais visíveis. Contrariando a busca por uma cultura de paz proposta por Paulo Freire, em seu livro “Pedagogia do Oprimido”, hoje_________
· (Dignidade humana) Segundo Immanuel Kant, em sua teoria do Imperativo Categórico, os indivíduos deveriam ser tratados, não como coisas que possuem valor, mas como pessoas que têm dignidade. Partindo desse pressuposto, ______________
· (Influência da mídia) Adorno, sociólogo que estudou a Indústria Cultural, defende que a mídia cria certos estereótipos que tiram a liberdade de pensamento dos espectadores, forçando imagens, muitas vezes errôneas, em suas mentes. Esse processo é o responsável ______________________ 
· (Coisificação) O homem moderno parece viver plenamente em seu processo de reificação explicado por Marx, no século XIX. Ao alienar-se, o homem esvazia-se de toda sua humanidade e passa a tratar a si e aos outros como objetos substituíveis. Isso é verificado em __________________
· (Ideologiasdisseminadas no meio social) O Filósofo francês Michel Foucault, em aus microfísica do discurso, aludia ao fato de que por trás de todo discurso há sempre uma ideologia sendo disseminada. Dessa forma, ao examinar ___________________, percebe-se que____________________________
· (Construção histórica) É indubitável que as influências históricas estão entre as principais causas do problema. Partindo do procedimento genealógico de Nietsche entende-se que todo problema social é derivado de uma construção passada, por isso__________________________________ .
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