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TÓPICO 3 — AMBIENTES DE APRENDIZAGEM EFETIVA
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Bluestein (2014) e Freiberg (2014) discutiram a mudança que deve ocorrer 
no pensamento sobre a gestão de sala de aula para tais salas de aula. Claramente, 
o gerenciamento da sala de aula é mais participativo em uma sala de aula 
centrada no aluno, com os alunos envolvidos no estabelecimento de padrões de 
comportamento. Com a mesma clareza, o tipo de comportamento esperado será 
diferente.	É	impossível	imaginar	uma	sala	de	aula	centrada	no	aluno	e	silenciosa,	
por exemplo. Ainda assim, em outros aspectos, os requisitos para gerenciar salas 
de aula centradas no aluno não são tão diferentes daqueles para gerenciar as 
tradicionais. As regras ainda são necessárias e devem ser comunicadas de forma 
consistente aos alunos e aplicadas de forma consistente. Se os alunos em salas 
de aula centradas no aluno estão profundamente envolvidos e motivados pela 
variedade, atividade e natureza social das atividades em sala de aula, então as 
ações disciplinares serão menos necessárias. Inevitavelmente, no entanto, o mau 
comportamento de certos alunos interromperá o aprendizado de outros, e você 
deve ter estratégias para ajudar os alunos a cumprir as normas com as quais todos 
os membros da turma concordaram.
3 QUE PRÁTICAS CONTRIBUEM PARA UMA GESTÃO EFICAZ 
DA SALA DE AULA?
 
A pesquisa tem mostrado consistentemente que o planejamento básico do 
senso comum e o trabalho de base ajudam muito a prevenir o desenvolvimento de 
problemas disciplinares. Medidas simples incluem começar o ano adequadamente, 
organizar	a	sala	de	aula	para	um	ensino	eficaz,	definir	regras	e	procedimentos	
de aula e tornar as expectativas de conduta claras para os alunos (WENTZEL; 
BROPHY, 2014). Além disso, o estabelecimento de conexões atenciosas entre 
professores e alunos ajuda a estabelecer um tom cooperativo na sala de aula que 
reduz os problemas de disciplina (BORICH, 2014).
 
Diferentes	 níveis	 de	 ensino	 e	 grupos	 de	 alunos	 apresentam	 diferentes	
preocupações de gestão. Por exemplo, com alunos mais jovens, os professores 
precisam se preocupar em familiarizar os alunos com as normas e comportamentos 
que são esperados na escola (WEINSTEIN; MIGNANO, 2007). Programas com 
foco no estabelecimento de expectativas consistentes de comportamento em 
toda a escola e na construção de relacionamentos positivos e sucesso escolar 
por	meio	do	uso	de	aprendizagem	cooperativa	têm	sido	eficazes	na	melhoria	do	
comportamento de crianças do ensino fundamental (BURKE et al., 2011).
 
No ensino fundamental e médio, os alunos podem compreender os 
princípios	 que	 fundamentam	 as	 regras	 e	 procedimentos	 e	 podem	 concordar	
racionalmente em observá-los (WEINSTEIN; MIGNANO, 2007). Ao mesmo 
tempo, alguns adolescentes resistem à autoridade e dão mais importância às 
normas dos colegas. Comportamento agressivo, evasão escolar e delinquência 
também aumentam à medida que os alunos entram na adolescência. Nos anos 
finais,	departamentalização,	rastreamento	e	promoção	de	turmas	podem	se	tornar

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