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Seu Progresso: 8 %
Aula 1
Direito Empresarial
 
Onde Chegar?
Compreender a importância
do conceito de empresa e
os desdobramentos que a
adoção deste implicou para
a legislação nacional.
O que Aprender?
A teoria da empresa.
Conceito de empresa.
 
12:16
Google Slides1
 
Teoria da Empresa
O escopo da nossa primeira aula é trazer o conceito hodierno de
empresa e suas principais características, possibilitando assim uma
diferenciação entre empresa, empresário e sociedade empresária.
Para o estudo do direito empresarial importante esclarecer desde logo
que a legislação italiana teve forte influência no conceito de empresário,
https://docs.google.com/presentation/?usp=slides_web
na codificação italiana, o legislador, reconhecendo que o Direito ainda
não havia conseguido formular o conceito jurídico de empresa,
conceituou apenas o empresário no art. 2.082, segundo o qual "É
empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica
organizada para a produção ou circulação de bens ou de serviços".
Asquini ao conceituar empresa, a dividiu em quatro perfis, que fez
publicar na Rivista del Diritto Commerciale (v.41-I, 1943), como sendo:
Perfil Subjetivo – Neste perfil a empresa se identificaria com o
empresário, cujo conceito está no artigo 2.082, transcrito acima.
perfil objetivo ou patrimonial – Conjunto de bens destinado ao
exercício da atividade empresarial.
perfil corporativo – A empresa seria uma instituição que reúne o
empresário e seus colaboradores visando um fim econômico comum.
perfil funcional - No perfil funcional identifica-se a empresa como
atividade empresarial – conjunto de atos tendentes a organizar os
fatores da produção para a distribuição ou produção de certos bens ou
serviços.
Para a teoria da empresa todo empreendimento organizado
economicamente para a produção ou circulação de bens ou serviços
está submetido à regulamentação do Direito Comercial.
Os professores Marcelo Bertoldi e Marcia Carla Pereira Ribeiro afirmam
que
A paulatina adoção, no Brasil, da teoria da empresa, nos moldes do
sistema italiano, é verificável em diversas leis mais modernas, tais
como a Lei 8.078/90 (Código de defesa do Consumidor, art. 3º) que
conceitua indistintamente como sendo fornecedor “toda pessoa física
ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os
entes despersonalizados, que desenvolvem atividades de produção,
montagem, criação, construção, transformação, importação,
exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação
de serviços.
Fábio Ulhoa Coelho destaca o conceito de empresa como sendo:
“Empresa é a atividade econômica organizada para a produção ou
circulação de bens ou serviços. Sendo uma atividade, a empresa não
tem a natureza jurídica de sujeito de direito nem de coisa. Em outros
termos, não se confunde com o empresário (sujeito) nem com o
estabelecimento empresarial (coisa)”.
O conceito de empresário do Código Civil pátrio praticamente repete o
conceito do italiano “Art. 966. Considera-se empresário quem exerce
profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou
a circulação de bens ou de serviços.”
Tomando a empresa em seu perfil subjetivo, o código civil conceitua o
empresário por traços definidos em três condições: exercício de
atividade econômica destinada à criação de riqueza pela produção de
bens ou de serviços para circulação; atividade organizada, através da
coordenação dos fatores da produção; e exercício profissional.
O comerciante e os atos de comércio não são mais os únicos
protagonistas como ocorria antes do Código Civil de 2002, pois o
fundamento da qualificação do empresário não é mais, "o exercício
profissional da mercancia" (art. 4º do Código Comercial de 1850).
Após a adoção da teoria derivada do direito italiano, a empresa passa a
ser relacionada à atividade econômica organizada de produção e
circulação de bens e serviços para o mercado, exercida
profissionalmente.
É de fácil entendimento, que a empresa, independentemente do setor
de atuação, é a grade responsável pela economia moderna, sobretudo
porque é a responsável pela produção e comercialização em massa,
além dos progressos tecnológicos.
Assim, a teoria da empresa, voltada para atividade enquanto pano de
fundo, mostra-se muito mais coerente com a dinamicidade das relações
empresariais, independentemente da prática ou não de atos ditos
mercantis.
O Código Civil de 2002 seguiu orientação do Código Civil Italiano de
1942, consagrando essa teoria no Livro II, do "Direito de Empresa". As
sociedades antes conhecidas por sociedades comerciais passam a se
denominar "sociedades empresárias".
Em suma pode-se afirmar que a classificação dos atos de comércio
levava em consideração a natureza do ato, se comercial ou não, já a
teoria da empresa volta os olhos para a atividade, que deve ser
econômica e organizada, para produção de bens ou serviços.
A importância em se reconhecer teoricamente as diferenças reside
justamente na aplicação, ou não, de várias leis nacionais destinadas
exclusivamente a sociedade empresária, ao empresário individual, etc.
 
Vá Mais Longe
DOS ATOS DE COMÉRCIO À TEORIA DA EMPRESA: UMA
ABORDAGEM TEÓRICA Alexandre de Mendonça Nascimento , Carla
Bonomo , Pedro Teófilo de Sá
http://www.unoeste.br/site/enepe/2014/suplementos/area/Humanar
um/Direito/DOS%20ATOS%20DE%20COM%C3%89RCIO%20%C3%
80%20TEORIA%20DA%20EMPRESA.pdf
http://www.unoeste.br/site/enepe/2014/suplementos/area/Humanarum/Direito/DOS%20ATOS%20DE%20COM%C3%89RCIO%20%C3%80%20TEORIA%20DA%20EMPRESA.pdf
http://www.unoeste.br/site/enepe/2014/suplementos/area/Humanarum/Direito/DOS%20ATOS%20DE%20COM%C3%89RCIO%20%C3%80%20TEORIA%20DA%20EMPRESA.pdf
(http://www.unoeste.br/site/enepe/2014/suplementos/area/Humanarum/Dire
ito/DOS%20ATOS%20DE%20COM%C3%89RCIO%20%C3%80%20TEORIA%
20DA%20EMPRESA.pdf) .
TEORIA DA EMPRESA EM DIREITO E ECONOMIA - Eduardo Goulart
Pimenta
https://www.cidp.pt/publicacoes/revistas/ridb/2012/08/2012_08_4913_4
942.pd
 
Agora é sua vez
Posteriormente as leituras e reflexões participe da discussão em nosso
ambiente virtual CANVAS. Lembre-se de explicar e justificar sua
reflexão, bem como, interagir com seus colegas.
 
Questão para Simulado:
Sobre a teoria da empresa, os requisitos para ser empresário e os
conceitos do Código Civil, analise as afirmativas abaixo.
I. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade
econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de
serviços.
II. O incapaz não pode ser empresário e nem poderá continuar a
empresa antes exercida por ele enquanto capaz, por seus pais ou pelo
autor de herança, caso esteja representado ou assistido.
III. Podem exercer a atividade de empresário os que estiverem em
pleno gozo da capacidade civil e não forem legalmente impedidos.
 
Assinale a alternativa correta.
http://www.unoeste.br/site/enepe/2014/suplementos/area/Humanarum/Direito/DOS%20ATOS%20DE%20COM%C3%89RCIO%20%C3%80%20TEORIA%20DA%20EMPRESA.pdf
http://www.unoeste.br/site/enepe/2014/suplementos/area/Humanarum/Direito/DOS%20ATOS%20DE%20COM%C3%89RCIO%20%C3%80%20TEORIA%20DA%20EMPRESA.pdf
A) As afirmativas I, II e III estão corretas
B) Apenas as afirmativas I e II estão corretas
C) Apenas as afirmativas II e III estão corretas
D) Apenas as afirmativas I e III estão corretas
 
Veja a resposta logo abaixo, mas antes procure resolver e discutir com
os colegas no Fórum da Disciplina.
(https://dombosco.instructure.com/courses/11241/discussion_topics/4049
1)
 
Referências 
BERTOLDI. Marcelo, PEREIRA RIBEIRO, Marcia Carla Pereira. Curso
avançado de direito comercial. 10ª edição, revista, atualizada e
ampliada. Revista dos Tribunais. 2016. São Paulo.
COELHO, Fábio Ulhoa. CURSO DE DIREITO COMERCIAL. Volume 1.
Editora Revista dos Tribunais. 21ª edição. 2017. São Paulo.
COMPARATO, Fábio Konder. Função social da propriedade dos bens
de produção. Revista de Direito Mercantil. v. 63.. São Paulo: Editora
Revista dos Tribunais, 1983.
COMPARATO, Fábio Konder. Estado, empresa e função social. Revista
dos Tribunais.v. 732. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais,1996.
GONÇALVES NETO, Alfredo de Assis. Lições de direito societário:
regime vigente e inovações do novo Código Civil. 2ª ed. São Paulo:
Juarez de Oliveira, 2004.
Resposta
https://dombosco.instructure.com/courses/11241/discussion_topics/40491
(https://portal.rybena.com.br)
GONÇALVES NETO, Alfredo de Assis. Direito de empresa: comentários
aos artigos 966 a 1.195 do Código Civil. 6ª ed. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2016.
LEÃES, Luiz Gastão Paes de Barros. A disciplina do Direito de Empresa
no novo Código Civil Brasileiro. Revista de Direito Mercantil. v.128. São
Paulo: Malheiros, 2002.
MUNIZ, Joaquim de Paiva. Novos princípios de Direito Contratual e
seus potenciais efeitos econômicos. Revista de Direito Empresarial
IBMEC. v.3. Rio de Janeiro: Editora Lumen Júris, 2004.
 
(https://dombosco.instructure.com/co
urses/11241/pages/pagina-inicial)
(https://dombosco.inst
courses/11241/pages/a
 
https://portal.rybena.com.br/
https://dombosco.instructure.com/courses/11241/pages/pagina-inicial
https://dombosco.instructure.com/courses/11241/pages/aula-2

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