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METODOLOGIA DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO AULA 1 – A CONSTRUÇÃO DA LINGUAGEM Prezado (a) aluno (a), Nesta aula, veremos como a construção da linguagem assume um papel central na jornada de aprendizagem, desenvolvimento e nos processos culturais que configuram nossa comunicação. A linguagem é mais do que simples palavras; é a base da nossa capacidade de expressar pensamentos, sentimentos e ideias, bem como de compreender o mundo que nos cerca. Além disso, examinaremos como a linguagem é uma ferramenta poderosa para a construção de identidade cultural e como as nuances linguísticas podem influenciar significativamente a forma como interagimos uns com os outros. Bons estudos! 1 A CONSTRUÇÃO DA LINGUAGEM A linguagem surge da necessidade humana de se comunicar. Desde tempos remotos, o ser humano buscou a comunicação como meio de interagir com o ambiente e suprir suas necessidades. Para que essa comunicação ocorra, são fundamentais três elementos: o emissor, a mensagem e o receptor. O processo de comunicação começa com o emissor, que é a fonte da mensagem. Em uma organização, o emissor é alguém que possui informações, necessidades ou desejos e tem a intenção de comunicá-los a uma ou mais pessoas. Sem um motivo, um propósito ou um desejo, o emissor não tem razão para enviar a mensagem. A mensagem é a forma física pela qual o emissor codifica a informação. Essa mensagem pode adotar qualquer formato que seja compreensível pelos sentidos do receptor. Por exemplo, a fala pode ser ouvida, as palavras escritas podem ser lidas, os gestos podem ser vistos ou percebidos pelo tato. O receptor é a pessoa cujos sentidos percebem a mensagem transmitida pelo emissor (BEGER, 1999). Nos primeiros anos de vida, a criança passa por duas fases distintas em seu desenvolvimento. Nos primeiros três meses, a criança emite vocalizações que não têm caráter linguístico, repetindo vogais e produzindo sons guturais. Entre o terceiro e o sexto mês, a criança começa a demonstrar entonações e ritmos variados, demonstrando prazer ao balbuciar. A partir do sexto mês, ocorre a fase de pré- conversação, na qual a criança vocaliza, especialmente quando está livre para fazê- lo sem a interferência de adultos. Essa fase se estende até o nono mês. Ao completar um ano de idade, a criança já é capaz de localizar a fonte sonora, reage a negativas, interage ao ouvir músicas, começa a compreender ordens simples e algumas palavras, solicita objetos e é nesse estágio que a primeira palavra pode surgir. O desenvolvimento da linguagem atinge marcos significativos nos primeiros anos de vida da criança. A partir dos 2 anos de idade, ocorrem avanços significativos: as crianças começam a proferir suas primeiras palavras e a compreendê-las de maneira mais precisa. Elas também identificam e nomeiam objetos, reconhecem algumas partes do próprio corpo (PIAGET, 1976). Nesse estágio, elas dão início ao uso de frases simples e passam a se referir a si mesmas pelo próprio nome. Até os 3 anos, o desenvolvimento continua, e a criança já é capaz de formar frases mais elaboradas, compreender conceitos como “onde” e “como”, nomear ações representadas por figuras e agrupar objetos semelhantes. Além disso, começam a incorporar em sua fala verbos, preposições e adjetivos, enriquecendo ainda mais seu vocabulário e capacidade comunicativa. Espera-se que, até os 5 anos de idade, a criança adquira domínio sobre todos os fonemas da língua, o que representa um marco importante no desenvolvimento da linguagem (PIAGET, 1976). 1.1 Aprendizagem, desenvolvimento e processos culturais A cultura é uma construção social que está intrinsecamente ligada à linguagem e está em constante evolução. Como afirmado por Agar (2002), a cultura está embutida na linguagem, e a linguagem está impregnada de cultura. Portanto, a linguagem, carregada de elementos culturais, também passa por mudanças contínuas. A cultura é, essencialmente, um sistema conceitual, cuja expressão se manifesta nas palavras quando as pessoas utilizam a linguagem. No entanto, a linguagem não é um ente isolado; não se limita a ser apenas um conjunto de palavras e regras que governam a formação de frases. A linguagem é, na verdade, uma prática social. Assim, as formas pelas quais produzimos significado com a linguagem, seja falando, escrevendo ou compreendendo, estão intrinsecamente ligadas às interações e ações que ocorrem no contexto em que a atividade linguística se desenrola. A linguagem é uma atividade que não apenas cria significado, mas também constitui o conhecimento e, portanto, é uma força transformadora, como apontado por Smolka (1999, p. 57). Através da linguagem, durante as interações com outros indivíduos, somos capazes de compreender o mundo que nos cerca. Utilizamos a linguagem para formular e reformular nossa visão de mundo, sociedade e até mesmo de nós mesmos. Homens e mulheres moldam suas identidades por meio das palavras, pois possuem a habilidade de discernir, refletir, criar, inventar, fazer escolhas, tomar decisões, organizar pensamentos e agir. Em suma, é por meio da interação e ação que os seres humanos constroem, transformam, criam e recriam suas próprias identidades, enquanto dialogam e atribuem significados às suas ações e palavras (GOMES, 2005). Particularmente no ambiente escolar, as palavras desempenham papéis múltiplos: servem como meio de comunicação, organizam ações e interações, transportam novos conhecimentos e se tornam objeto de estudo em si. A reflexão sobre o que foi lido e escrito, bem como sobre como e em que circunstâncias esse patrimônio cultural foi adquirido, leva os alunos a adquirirem consciência sobre o funcionamento da linguagem escrita, suas distinções em relação à linguagem oral e suas diversas funções na cultura. Entende-se, assim, que a experiência da linguagem é eminentemente prática, uma vez que se utiliza a linguagem para atingir objetivos específicos e atribuir significados. Trata-se, portanto, de uma linguagem que é produzida e interpretada no contexto do mundo real, ou seja, nas salas de aula e nas culturas em que estamos inseridos (CAMERON, 2001). A aprendizagem é, portanto, percebida como um processo que se constrói por meio da linguagem, nas interações e ações que ocorrem entre professores e alunos, tanto em nível individual quanto coletivo. Através da linguagem, os conceitos do cotidiano gradualmente evoluem para se tornarem conceitos científicos, à medida que novas palavras são adquiridas e os significados das palavras comuns se expandem para incorporar novas interpretações. Dessa maneira, a aprendizagem pode ser vista como um processo discursivo que implica a elaboração conceitual das palavras, o que só é possível quando as pessoas se encontram e utilizam a linguagem em seus grupos culturais. Assim, aprender a ler e a escrever vai muito além da aquisição de habilidades básicas de decifração e escrita de palavras e textos simulados. É, essencialmente, um processo de construção, aquisição e atribuição de significado ao que está sendo aprendido, por meio do uso funcional da linguagem, tornando-o relevante e significativo para os alunos. Portanto, no contexto do ensino e da aprendizagem da leitura e escrita, é crucial enfatizar a criação de ambientes sociais que incentivem a formação de zonas de desenvolvimento proximal. Estas zonas representam espaços de oportunidades que se baseiam nas habilidades e competências já adquiridas pela criança, direcionando- as em direção a um desenvolvimento efetivo, com a ajuda ou mediação de alguém mais experiente, como é o caso do professor. Nesses ambientes, as crianças aprendem de forma interativa a utilizar, testar e manipular a linguagem, aplicando-a para atribuir sentido aoque leem e escrevem (GOMES, 2005). Nesse sentido, torna-se crucial ir além do mero associacionismo no que diz respeito à alfabetização e ao letramento, bem como em relação a outros processos envolvidos no aprendizado e na utilização da linguagem. O associacionismo, ao destacar de maneira tão enfática a mecânica da leitura do que está escrito, acaba por obscurecer a própria linguagem escrita em si, ou seja, a linguagem como um sistema específico de símbolos e signos. Por outro lado, de acordo com Vygotsky (1982 e 1989), a compreensão e a maestria da escrita como forma de linguagem representam um ponto crítico e decisivo no desenvolvimento cultural da criança. A aprendizagem da leitura e da escrita é um processo que se define não apenas pelas ações dos alunos e professores, mas também pelos pensamentos e discussões que ocorrem em torno desse processo. Portanto, é fundamental compreender o significado da leitura para os participantes envolvidos na situação de leitura, examinando os critérios e procedimentos que eles utilizam para definir o que constitui ou não um ato de leitura, em diferentes contextos de uso, conforme sugerido por Castanheira (2004). Portanto, é fundamental considerar nas práticas de leitura e escrita na sala de aula não apenas a escrita como um fenômeno social, abrangendo suas funções, configurações e dimensão simbólica, mas também o processo de conceituação e elaboração desses aspectos pelos alunos. É importante compreender suas experiências e usos da leitura e da escrita, bem como analisar as ações e interações que se desenvolvem no ambiente escolar cotidiano (GOMES, 2005). Isso nos leva a refletir que o ensino e a aprendizagem não se limitam apenas à decifração e à produção de palavras e textos, mas envolvem, sobretudo, o domínio de uma forma de linguagem, de interação verbal, de atividade e de trabalho simbólico. Portanto, para além da concepção inovadora de aprendizagem como construção de conhecimento, assumida por Ferreiro e Teberosky e Ferreiro e Palácio, é fundamental considerar a concepção transformadora da linguagem, uma vez que não se pode pensar a elaboração cognitiva da escrita independentemente da sua função, do seu funcionamento, da sua constituição e da sua constitutividade na interação social (SMOLKA, 1999, p. 60). Isso implica no ensino e aprendizagem da linguagem escrita em vez de se limitar ao ensino isolado das letras, conforme destacado por Vygotsky (1982 e 1989). Isso destaca a importância das interações sociais entre alunos e professores, bem como entre os próprios alunos, no processo de construção da capacidade de fazer, usar, praticar e compreender a leitura e a escrita como processos discursivos. Conforme Smolka (1999, p. 63) ressalta: “a criança aprende a ouvir, a entender o outro por meio da leitura; aprende a falar, a expressar o que deseja através da escrita”. Para discutir o processo de aquisição e desenvolvimento da linguagem, é fundamental ter um entendimento prévio sobre os processos de pensamento. Isso requer uma compreensão da capacidade de simbolização e da formação de conceitos. Segundo Atkinson, et al., (2002), a linguagem é a utilização organizada e combinada de palavras com o propósito de comunicação, principalmente para expressar o pensamento. O autor salienta que a linguagem é uma característica universal da espécie humana, o que permite que as pessoas dominem e utilizem um sistema linguístico bastante complexo. O uso da linguagem abrange dois aspectos distintos: a produção e a compreensão. A produção da linguagem envolve a transformação de um pensamento em uma sentença que é expressa por meio de sons. Por outro lado, a compreensão da linguagem inclui a habilidade de ouvir os sons, atribuir significados a esses sons na forma de palavras e, a partir disso, criar uma sentença para extrair significado. Ambos esses aspectos fazem parte do processo de aquisição da linguagem e estão relacionados aos níveis de sintaxe (a estrutura das sentenças), semântica (a transmissão de significado) e fonologia (os sons da fala), como explicado por Atkinson et al. (2002). No entanto, é essencial destacar que a linguagem não se limita apenas à comunicação e à transmissão de ideias por meio das palavras, embora essas sejam fundamentais no desenvolvimento cognitivo. A linguagem também abrange a comunicação não verbal, que engloba gestos, ações e movimentos que expressam emoções sociais. Devido à sua finalidade de comunicar principalmente o pensamento, Piaget (1967) examinou aspectos relacionados à aquisição e ao desenvolvimento da linguagem em seus estudos sobre a gênese do conhecimento. Ele observou que a linguagem por si só não é suficiente para explicar o pensamento, pois este tem suas raízes na ação e nos mecanismos sensório-motores, que, de acordo com o autor, desempenham um papel mais significativo do que o fator linguístico. Porém, [...] não é menos evidente que quanto mais refinadas as estruturas do pensamento, mais a linguagem será necessária para complementar a elaboração delas. A linguagem, portanto, é condição necessária, mas não suficiente para a construção de operações lógicas. Ela é necessária, pois sem o sistema de expressão simbólica que constitui a linguagem, as operações permaneceriam no estado de ações sucessivas, sem jamais se integrar em sistemas simultâneos ou que contivessem, ao mesmo tempo, um conjunto de transformações solidárias. Por outro lado, sem a linguagem as operações permaneceriam individuais e ignorariam, em consequência, esta regularização que resulta da troca individual e da cooperação (Piaget, 1967, p. 92). De forma geral, quando se trata dos diversos tipos de fala, que representam uma das expressões da linguagem, é importante destacar a fala privada, aquela que se refere à conversa consigo mesmo, não tendo a intenção principal de comunicar com os outros. Essas autoras elucidam as perspectivas de Piaget e Vygotsky em relação a esse tipo de fala, observando que, enquanto para Piaget, a fala privada é denominada egocêntrica devido ao fato de a função simbólica não estar completamente desenvolvida, resultando na falta de distinção entre palavras e ações representadas por palavras; Vygotsky a considera como um elo de integração entre linguagem e pensamento, à medida que ela se intensifica ao longo do desenvolvimento. Conforme Vygotsky (1998), as pesquisas sobre esses estágios conduziram à conclusão de que, à medida que as crianças se desenvolvem e direcionam sua fala para comunicações específicas com os outros, como pedir comida ou brinquedos, elas começam a direcionar a fala para si mesmas, o que leva à internalização das palavras e à formação da fala interior. A fala interior envolve pensamentos verbais que orientam o comportamento e a cognição, desempenhando um papel fundamental no desenvolvimento e funcionamento psicológico humano, e, por conseguinte, na construção do conhecimento. A habilidade de representação simbólica requerida pela linguagem escrita evidencia a relação que essa forma de linguagem mantém com a fala interior e a fala oral, ambas componentes intrínsecas da linguagem em sua totalidade. A escrita segue a progressão da fala interior, que por sua vez é precedida pela fala oral, ocupando uma posição intermediária entre essas duas formas de expressão. A fala interior é condensada e sucinta, possuindo um caráter preditivo e sendo familiar ao sujeito que a utiliza para pensar, enquanto a escrita deve apresentar um caráter explicativo a fim de ser compreendida adequadamente. A transição da fala interior (que é compacta) para a fala oral (que é detalhada) ocorre por meio de um processo de semantização intencional, ou seja, uma “estruturação deliberada da rede de significados” (Vygotsky, 1998, p. 124). Como é possível notar, os estudos relacionados à aquisição e desenvolvimentoda linguagem, apresentados até agora, têm como ponto de partida de alguma forma os processos de pensamento, o período que precede a linguagem, a formação de conceitos, os processos de aprendizado e socialização. Nesse contexto, a autora Magro (1996) também contribui para a discussão sobre a linguagem e suas funções. Conforme seus argumentos, a linguagem no mundo ocidental foi entendida como um meio de simbolização e mediação de elementos e relações que envolvem tanto o ambiente externo quanto interno ao ser humano. Mesmo que haja variações na maneira como essa configuração ocorre, ela enfatiza a importância da característica de mediação, representação e simbolização inerente à linguagem. As características mencionadas acima foram determinantes para que cientistas e filósofos se dedicassem ao estudo e à investigação da natureza da linguagem, com o objetivo de desenvolver línguas mais perfeitas e lógicas. A autora citada anteriormente indica que essas pesquisas e investigações resultaram em concepções que encaram a língua de duas maneiras: como um conjunto finito de regras capazes de gerar sentenças infinitas e como uma estrutura de signos. Segundo ela, essas concepções, embora possam parecer abstratas e formais, acabam apenas recriando um mito da linguagem. Esses estudos foram considerados essenciais para que os indivíduos pudessem participar efetivamente de comunidades linguísticas e fossem capazes de compartilhar seus pensamentos com os outros. Desta forma, sendo as ações especificadas pelo domínio emocional e entrelaçadas com a linguagem que acontece no espaço das interações, as palavras também se relacionam às ações. Maturana (2001) argumenta que as palavras estão intrinsecamente relacionadas a outras palavras, situações e ações, destacando que seus significados são relativos às ações que elas coordenam. Em outras palavras, as palavras desempenham o papel de nós nas redes de coordenação consensual de ações. Quando essas redes operam em uma dinâmica específica de coordenação de ações, ocorre a simbolização. Isso explicita que fazer parte da linguagem implica também estar imerso em um domínio de reflexão, formulação e organização de experiências, não se restringindo apenas a um domínio de coordenação de ações. O desenvolvimento da linguagem, ao ser observado, revela um processo de formulação de hipóteses sobre a estrutura e o funcionamento linguístico. Esse processo culmina com a entrada da criança na escola, que é o ambiente ideal para aprimorar a competência linguística das crianças, oferecendo-lhes a oportunidade de explorar um conhecimento inicialmente tácito e inconsciente. Através da aquisição dos princípios do sistema alfabético de escrita, esse conhecimento se torna mais acessível à consciência (MIRANDA, 2012). A compreensão de que a língua é composta por unidades de segunda articulação, ou seja, fonemas e sílabas, representa um passo fundamental para ampliar a variedade de usos da língua em diferentes contextos de comunicação. De acordo com Miranda (2012), a aquisição da escrita alfabética permite às crianças atualizar os conhecimentos que já possuem sobre a gramática sonora da língua, e o erro (orto) gráfico desempenha um papel crucial ao revelar esse processo de revisão. São os erros que também permitem aos pesquisadores e professores reconstruir as hipóteses que as crianças formulam sobre o sistema de escrita. Dessa forma, o processo de aquisição da escrita está intrinsecamente relacionado à aquisição da linguagem falada, assim como o sistema fonológico está relacionado ao sistema alfabético. Isso justifica a importância de investigações que explorem essas interações. Com base nessa concepção da aquisição da linguagem, tanto oral quanto escrita, o desenvolvimento dos estudos do Grupo de Estudos em Aquisição da Linguagem Escrita (GEALE) não poderia prescindir do seu principal objeto de análise: o erro (orto) gráfico. A utilização de parênteses, que isola o elemento “orto-”, tem o propósito de destacar a distinção existente entre erros relacionados às regras do sistema ortográfico em si - que envolvem as diversas relações entre fonemas e grafemas, definidas de forma contextual ou arbitrária - e erros cometidos na fase inicial do desenvolvimento da escrita, frequentemente motivados por questões representacionais ou influência da linguagem falada, ou seja, relacionados à fonologia da língua (MIRANDA, 2012). REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AGAR, M. Language shock: understanding the culture of conversation. New York: Harpers Collins Published, 2002. ATKINSON, R. L., et al. Introdução à psicologia de Hilgard. 13. ed. Porto Alegre: Artmed, 2002. BERGE, L. Estudo do emprego de técnicas da análise transacional e da programação neolinguística na melhoria da comunicação pessoal e organizacional. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção). Universidade Federal de Santa Catarina, 1999. CAMERON, D. 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