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FARMACOLOGIA 
FARMACOCINÉTICA
Prof. Farm. Esp. Jamandoluz Leal
FARMACOCINÉTICA
• Estuda o caminho 
que a droga faz no 
organismo.
• É o estudo das 
etapas que a droga 
sofre desde a 
administração até a 
excreção.
FARMACOCINÉTICA
• Essas etapas são:
 Absorção
 Distribuição
 Metabolismo ou biotransformação
 Excreção.
Uma vez que a droga encontra-se no
organismo, essas etapas ocorrem de
forma simultânea sendo essa divisão
apenas de caráter didático.
FARMACOCINÉTICA
 Características que influenciam a 
farmacocinética:
• Peso molecular;
• Conformação estrutural;
• Grau de ionização;
• Lipossolubilidade ou hidrossolubilidade
 TUDO ISSO INTERFERE NA CAPACIDADE
DA MOLÉCULA EM ATRAVESSAS
MEMBRANAS CELULARES.
FARMACOCINÉTICA
Goodman e Gilman 12° edição
Transporte de fármacos
Transporte através da membrana
GRAU DE IONIZAÇÃO
Os fármacos em geral são ácidos ou bases fracas e,
quando em contato com uma solução, existem nas formas
ionizada e não-ionizada
Dependendo do pH dessa solução e do pKa do fármaco
ele terá maior ou menor ionização e isso vai influenciar na
travessia pelas membranas biológicas.
 Moléculas não ionizadas (forma molecular; 
protonada; apolar) mais lipossolúveis (difusão 
simples)
 Moléculas ionizadas (forma ionizada; 
desprotonada; polar)  mais hidrossolúvel
(transporte ativo; difusão facilitada)
pKa – Constante de Dissociação
•pKa é o pH em que as concentrações das formas 
ionizadas e não ionizadas são iguais.
•Quando o pH do meio é igual ao pKa da droga, a 
droga contém 50% das suas moléculas não 
ionizadas (lipossolúveis) e 50% ionizadas 
(hidrossolúveis)
•Uma molécula, naturalmente é protonada (não 
ionizada). Quando o pH do meio vai chegando 
próximo ao seu pKa, ela vai naturalmente 
dissociando e se tornando desprotonada 
(ionizada). Quando o pH do meio passa do seu 
pKa, ela já passa a ser mais ionizada 
(deprotonada) do que não ionizada (protonada).
EXEMPLO... “VARFARINA”
• CARÁTER : ÁCIDO FRACO
• pKa : 5
• No pH 5, a varfarina vai ter 50% de suas 
molécular ionizadas e 50% não ionizadas
• No pH mais ácido (5), as moléculas da 
varfarina ionizam mais (hidrossolúvel).
SEQUÊNCIA LÓGIA DO 
ENTENDIMENTO
•Portanto, para sabermos se um fármaco se
encontra mais protonado (forma molecular;
apolar; lipossolúvel) ou desprotonado (forma
ionizado; polar; hidrossolúvel), devemos ter as
seguintes informações:
• É ÁCIDO OU BASE?
• QUAL O PKA?
• QUAL O PH DO COMPARTIMENTO (DO MEIO)?
Entendendo na prática...
 José Ribamar faz uso contínuo de ácido acetilsalicílico
para controle da agregação plaquetária, entretanto
sempre esquecia de tomar a medicação, como
estratégia para não esquecer o medicamento José
Ribamar passou a toma-lo assim que acorda, ainda em
jejum. Após alguns dias com essa prática ele passou a
sentir fortes dores de estômago. Sabendo que
alterações gastrointestinais são reações adversas
esperadas com o uso de AAS, mas que José Ribamar
nunca havia sentido nada quando utilizava o
medicamento após se alimentar, estabeleça uma
correlação entre o efeito adverso exacerbado e a
alteração na forma de uso.
 Dados: AAS pKa=3,0
 Estômago pH = 2,0
 ATENÇÃO: o pH do estômago aumenta com a 
presença de alimentos.
VARIAÇÃO DA DISSOCIAÇÃO EM 
CADA COMPARTIMENTO
•FÁRMACOS ÁCIDOS, EM MEIOS ÁCIDOS 
(ESTÔMAGO), SOFREM POUCA IONIZAÇÃO, POIS O 
MEIO ÁCIDO JÁ CONTÉM MUITO H+ E A MOLÉCULA 
DO FÁRMACO NÃO PRECISA DOAR SEU H+. DESSA 
FORMA, O FÁRMACO FICA COM CARACTERISTICA 
LIPOSSOLÚVEL E APOLAR.
•FÁRMACOS ÁCIDOS, EM MEIOS BÁSICOS (SANGUE E 
URINA), SOFREM IONIZAÇÃO FACILMENTE E 
PASSAM A TER UM CARÁTER POLAR E 
HIDROSSOLÚVEL.
CONCLUSÃO IMPORTANTE
•FÁRMACO ÁCIDO É MELHOR 
ABSORVIDO EM LOCAL ÁCIDO 
(ESTÔMAGO)
•FÁRMACO BÁSICO É MELHOR 
ABSORVIDO EM LOCAL BÁSICO 
(INTESTINO DELGADO)
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
 Várias formas farmacêuticas;
 Diferentes velocidades de absorção;
 Início da ação;
 Concentração sanguínea máxima;
 Duração da ação.
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
ABSORÇÃO
•ABSORÇÃO É A PASSAGEM DO FÁRMACO 
DO LOCAL DE ADMINISTRAÇÃO PARA A 
CORRENTE SANGUÍNEA
•A VIA PARENTERAL ENDOVENOSA NÃO 
CONTÉM FASE DE ABSORÇÃO.
ABSORÇÃO
•Teoricamente, fármacos que são ácidos fracos
(p. ex., ácido acetilsalicílico) são mais
rapidamente absorvidos de um meio ácido
(estômago) que fármacos que são bases
fracas (p. ex., quinidina). Contudo,
independentemente de o fármaco ser ácido
ou básico, a maior parte da absorção ocorre
no intestino delgado, uma vez que a área de
superfície é mais ampla e as membranas são
mais permeáveis
1.Lipossolubilidade: fármacos lipossolúveis podem atravessar
as membranas por processos passivos, como a difusão
simples;
2. Hidrossolubilidade: fármacos hidrossolúveis vão depender
de mecanismos envolvendo a participação ativa de
componentes de membrana, como canais, difusão facilitada,
transportes ativos (dependentes de ATP) e vesicular.
3. Estabilidade química da molécula da droga: fármacos
instáveis no pH gástrico, fármacos sensíveis à enzimas.
4.Tamanho e peso da molécula da droga;
5.Carga elétrica da molécula da droga (polaridade, ionização,
pH do meio).
FATORES QUE INTERFEREM 
NA ABSORÇÃO DE FÁRMACOS
FATORESQUE INTERFEREMNO PROCESSODE 
ABSORÇÃO DEFÁRMACOS
6. Forma farmacêutica (comprimido, cápsulas, soluções
etc.) em que a droga é administrada;
7. Velocidade
administrada
de dissolução
por via oral,
da droga, quando 
compatibilidade com
secreções gastrointestinais;
8. Concentração da droga no local de absorção
9. Área superficial (estômago ou intestino...)
10. Água na ingestão
• A ÁGUA FACILITA A DISSOLUÇÃO DO FÁRMACO, O QUE
FAVORECE A ABSORÇÃO DO FÁRMACO (ISSO SÓ VALE PARA
FORMA FARMACEUTICA SÓLIDA)
PASSAGEM DE UM FÁRMACO NÃO-
IONIZADO ATRAVÉS DA MEMBRANA
Ionização XpH
 O pH da urina pode variar de 4,5-8,0. 
Em urina ácida
 Fármacos ácidos  não ionizados  apolar
(reabsorvido)
 Fármacos básicos  ionizados  polar
(excretado)
Em urina básica
 Fármacos ácidos  ionizados  polar
 Fármacos básicos  não ionizados  apolar
Na prática...
 Uma criança de 5 anos achou uma caixa de AAS
infantil, como ela já sabia que tinha um sabor
adocicado ingeriu vários comprimidos. Ao
perceberem o que a criança tinha feito os pais
correram para emergência, onde a criança recebeu
carvão ativado para evitar que mais fármaco fosse
absorvido e recebe também bicarbonato de sódio
por via intravenosa para alcalinizar a urina até
um pH de 7,5.
 Sabendo que o AAS é um fármaco ácido, sugira
uma explicação para a utilização do bicarbonato de
sódio:
SEGURA AÍ!
BIODISPONIBILIDADE
 É a fração do fármaco administrado que
alcança a circulação sistêmica.
 Ela é expressa como a fração do fármaco
administrado que tem acesso à circulação
sistêmica na forma química inalterada, ou
seja, é a quantidade da droga disponível
para ser utilizada pelo organismo.
 Por exemplo, se 100 mg de um fármaco
forem administrados por via oral, e 70 mg
desse fármaco forem absorvidos
inalterados, a biodisponibilidade é 70%.
BIODISPONIBILIDADE
 De grande interesse médico;
 Sofre grande influência do processo de absorção.
 FORMA FARMACÊUTICA
 VIA DE ADMINISTRAÇÃO
 ESTADO DE MÁ-ABSORÇÃO DO PACIENTE
 SOLUBILIDADE DO FÁRMACO (lipo ou hidro);
 INSTABILIDADE QUÍMICA (enzimas;acidez);
 NATUREZA DA FORMULAÇÃO DO FÁRMACO (ácido ou 
base);
 BIOTRANFORMAÇÃO HEPÁTICA DE PRIMEIRA 
PASSAGEM.
 PRESENÇA DE ALIMENTOS E INGESTÃO DE ÁGUA
 INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA (OMEPRAZOL)
 IDADE
EXERCÍCIO - BIODISPONIBILIDADE
• SABE-SE QUE A DIPIRONA EM SOLUÇÃO ORAL TEM UMA 
CONCENTRAÇÃO DE 500 mg/ml.
• (1 ML = 20 gotas)
• Um médico prescreve uma dose via oral de 1.000 mg a cada 8 
horas.
• Quantas gotas seriam necessárias para se alcançar essa dose de 
1.000 mg? 
• Suponhamos que a dipirona via oral zerou no estoque no hospital e 
no momento sótemos dipirona em ampola intravenosa. Sabendo 
que a biodisponibilidade da dipirona é de 90%, e que uma ampola 
de 1 ml contém 500 mg de dipirona, quantos ml de dipirona 
intravenosa seriam necessária para fazer esse ajuste de via de 
administração? Lembrando que a biodisponibilidade de 
medicamentos via intravenosa é de 100%.
EXERCÍCIO - BIODISPONIBILIDADE
• SABE-SE QUE A DIPIRONA EM SOLUÇÃO ORAL TEM UMA 
CONCENTRAÇÃO DE 500 mg/ml.
• (1 ML = 20 gotas)
• Um médico prescreve uma dose via oral de 1.000 mg a cada 8 
horas.
• Quantas gotas seriam necessárias para se alcançar essa dose de 
1.000 mg? (R= 2 ML = 40 gotas)
• Suponhamos que a dipirona via oral zerou no estoque no hospital e 
no momento só temos dipirona em ampola intravenosa. Sabendo 
que a biodisponibilidade da dipirona via oral é de 90%, e que uma 
ampola de 1 ml contém 500 mg de dipirona, quantos ml de dipirona 
intravenosa seriam necessária para fazer esse ajuste de via de 
administração? (R = a dose que chega no sangue quando se ingere 
1.000 mg via oral, é de 900 mg. Precisaria de 1,8 ml de solução 
intravenosa para se ter 900 mg de dipirona)
Distribuição
 É a passagem de um fármaco da
corrente sanguínea para os tecidos.
 Após a absorção do fármaco, uma fração
deste se liga a proteínas plasmáticas
(principalmente a albumina) ou proteínas
de tecidos, formando um complexo
reversível. A outra fração circula
livremente pelo fluido biológico.
DISTRIBUIÇÃO
 A albumina é o principal carreador dos
fármacos ácidos, enquanto a
glicoproteína ácida α1 liga-se aos
fármacos básicos
 É importante frisar que apenas a 
porção livre, dissolvida no plasma, é 
farmacologicamente ativa.
• Quanto maior a taxa de ligação, maior a chance de efeito
adverso quando ocorre alterações nos níveis séricos de
albumina.
• Também ocorre interação medicamentosa quando há
competição pela albumina, principalmente nos fármacos com
alta taxa de ligação (um fármaco desloca o outro fármaco que
estava ligado na albumina, deixando ele na forma livre)
(paracetamol)
Anti-inflamatório –(artrite)
vasodilatador
Sedativo hipnotico
cardiotonico
Dislipdemia
antibiótico
diurético
antibiótico
anestésicos
Dislipdemia
hormonal
imunossupressor
hipoglicemiante
Relaxante musc.
(suplementação de albumina do ovo)
(idosos)
antibiotico
ansiolítico
Analgésico opióide
antiepilético
Corticóide
antiarritmico
antidiabético
sedativo
cardiotônico
ansiolítico
diurético
antieplético
antiinflamatório
antiinflamatório
A distribuição de uma droga 
absorvida depende de vários fatores:
 Fluxo sanguíneo(só chega onde chega sangue).
 Permeabilidade a barreiras (lipo ou hidrossoluvel).
 Ligação a proteínas (albumina e glicoproteina alfa 1).
 Débito cardíaco (bombeamento de sangue).
 Permeabilidade capilar (inflamação).
 Volume tecidual (tamanho do paciente e quantidade 
de gordura).
 Os fármacos lipossolúveis se movem mais 
facilmente através das membranas 
biológicas. Esses fármacos podem se 
dissolver nas membranas lipídicas e, por isso, 
permeiam toda a superfície celular.
Gordura 
(Se fica reservado, não faz efeito)
DISTRIBUIÇÃO
 Inicialmente fígado, rins, cérebro e outros 
órgãos bem irrigados recebem a maior parte 
do fármaco;
 A liberação aos músculos, à maioria das 
vísceras, à pele e aos tecidos adiposos é mais 
lenta.
Distribuição
 Os fármacos pouco lipossolúveis,
possuem baixa capacidade de permear
membranas biológicas, sofrendo assim
restrições em sua distribuição.
 Já as substâncias muito lipossolúveis
podem se acumular em regiões de tecido
adiposo, prolongando a permanência do
fármaco no organismo.
DISTRIBUIÇÃO
 REDISTRIBUIÇÃO  Redistribuição do 
fa ́rmaco do seu local de ac ̧a ̃o para outros 
tecidos ou locais
 Tiopental (anestesico) fármaco altamente 
lipossolúvel  atinge concentração máxima 
no cérebro no decorrer de 1 minuto após a 
injeção intravenosa  há pouca ligação do 
tiopental aos componentes cerebrais 
redistribuição  início e término da 
anestesia são rápidos.
DISTRIBUIÇÃO
 Barreira hematoencefálica  junções de 
oclusões contínuas  quanto mais 
lipofílico maior a probabilidade de 
ultrapassar a barreira hematoencefálica.
FIXAÇÃO DECONTEÚDO
3 -Biotransformação ou metabolismo
 É a transformação do fármaco em outra(s)
substância(s), por meio de alterações químicas,
geralmente sob ação de enzimas inespecíficas.
 A biotransformação ocorre principalmente:
• fígado ***,
• rins,
• pulmões
• tecido nervoso.
METABOLIZAÇÃO
• A FASE DE METABOLIZAÇÃO TEM BASICAMENTE 3
FUNÇÕES:
• 1 – TRANSFORMAR SUBSTÂNCIAS ATIVAS EM INATIVAS
• 2 – TRANSFORMAR SUBSTÂNCIAS INATIVAS EM ATIVAS
(PRÓ-FARMACOS)
• EFEITO PRÉ-SISTÊMICO (MELHOR EFICÁCIA OU MEIA
VIDA MAIOR)
• 3 – PROPORCIONAR A ELIMINAÇÃO DO FÁRMACO
• 85% DOS FÁRMACOS NÃO CONSEGUEM SER
ELIMINADOS SEM SER METABOLIZADOS
• OBS : ALGUNS FÁRMACOS SÃO ELIMINADOS NA SUA
FORMA ATIVA (CIPROFLOXACINO / NORFLOXACINO,
USADO EM INFECÇÃO URINÁRIA)
Sedativo - convulsão
Sedativo 
Relaxante musc. intubação
anticonvulsivo
antihipertensivo
corticóide
corticóide
Sedativo - convulsão
aniarritmico
analgésico
Analgésico (paracetamol)
Efeito de primeira passagem
Efeito de primeira passagem
 O fármaco deve passar sequencialmente pelo
lúmen gastrintestinal, pela parede intestinal e pelo
fígado antes de atingir a circulação geral.
 Essa sequência é um requerimento anatômico, pois
o sangue que perfunde todo o tecido
gastrintestinal é drenado para o fígado via veia
porta hepática.
As drogas podem ser metabolizadas 
de diversas maneiras
 Mais comumente, são metabolizadas em
metabólitos inativos que são depois excretados;
 Outros podem ser convertidos em metabólitos que
apresentam atividade aumentada
 Outros medicamentos ainda podem ser
administrados inativos, denominados pró-
fármacos, que só se tornam ativos quando são
metabolizados (codeína em morfina).
 Outros metabólitos tornam-se tóxicos.
Biotransformação ou metabolismo
 Fármacos lipofílicos não
podem ser facilmente
excretados do organismo.
 Quando chegam aos rins os
compostos lipofílicos
filtrados pelos glomérulos
são reabsorvidos e voltam
para circulação sistêmica
quando passam pelos
túbulos renais.
 Com o processo de
metabolização os fármacos
tornam-se mais hidrofílicos,
facilitando sua eliminação.
METABOLIZAÇÃO ESSENCIAL
PARA ELIMINAÇÃO
PARA O FÁRACO SER ELIMINADO, ELE PRECISA SER
METABOLIZADO E ESTAR NA FORMA HIDROSSOLÚVEL
(LIPOSOLÚVEL) (HIDRO-SOLÚVEL)
Biotransformação ou metabolismo
Metabolismos de FASE I : convertem o fármaco original em um 
metabólito mais polar através de oxidação, redução ou hidrólise.
Metabolismos de FASE II : As reações de conjugação da fase II 
resultam na formação de uma ligação covalente entre um grupo 
funcional do composto original ou do metabólito da fase I e o ácido 
glicurônico, sulfato, glutationa, aminoácidos ou acetato formados 
pelos processos endógenos.
ÁCIDO ACETILSALICÍLICO (ASPIRINA) É UM PRÓ-FÁRMACO. O “ÁCIDO SALICÍLICO” 
É A MOLÉCULA ATIVA.
A TÍTULO DE CURIOSIDADE... ASSUNTO DE QUÍMICA
A TÍTULO DE CURIOSIDADE... ASSUNTO DE QUÍMICA
Biotransformação ou metabolismo
Indução 
enzimática do 
fármaco A 
para o B
Aumenta a 
síntese e 
atividade do 
CYP
Aumenta o 
metabolismo 
do fármaco B
Diminui o 
efeito 
terapêutico do 
fármaco B
Na prática...
1. A fenitoína é um forte indutor 
enzimático, induzindo por exemplo 
as enzimas que metabolizam o 
omeprazol. Qual o resultado clínico 
quando os dois medicamentos são 
administrados concomitantemente?
FENITOÍNA = ANTIEPILÉTICO
OMEPRAZOL = DIMINUI ACIDEZ ESTOMACAL
Biotransformação ou metabolismo
 Os sistemas enzimáticos envolvidos no metabolismo 
dos fármacos estão localizados principalmente no 
fígado, embora todosostecidos examinados 
tenham alguma atividade metabólica.
 A reação de fase I ocorre noretículo 
endoplasmático da célula e a fase II pode ocorrer 
tanto no retículo quanto no citosol.
Essasreações do metabolismo são realizadas pelas 
CYPs(milhares de isoformasdo citocromo P450) e
por várias transferases.
METABOLIZAÇÃO DO ALCOOL
• O ÁLCOOL É METABOLIZADO NO FÍGADO POR UMA ENZIMA
CHAMADA ALCOOL DESIDROGENASE (P4502e1), QUE TRANSFORMA
ELE EM ACETALDEÍDO.
• O ACETALDEÍDO É METABOLIZADO POR UMA OUTRA ENZIMA
HEPÁTICA CHAMADA ALDEÍDO DESIDROGENASE, QUE VAI
TRANSFORMA-LO EM ÁCIDO ACÉTICO, QUE É ELIMINADO PELA
URINA
• EXISTEM ANÁLISES EM PERÍCIA CRIMINAL ONDE SE COLETA URINA E
SE PROCURA ÁLCOOL OU ÁCIDO ACÉTICO, PARA SABER SE O
INDIVÍDUO CONSUMIU ALCOOL NO DIA ANTERIOR.
• OBS: O ACETALDEÍDO É EXTREMAMENTE TÓXICO, MUITO
LIPOSSOLÚVEL, ATRAVESSA BARREIRA HEMATOENCEFÁLICA,
DEMORA PARA SER BIOTRANSFORMADO E CAUSA SINTOMAS COMO
DEPRESSÃO DO SNC (COMA ALCOOLICO), DESIDRATAÇÃO, NÁUSEA,
DOR NO CORPO, VÔMITO, FOTOSENSSIBILIDADE,
FONOSENSIBILIDADE, DIARRÉIA, CEFALÉIA PULSÁTIL (RESSACA).
• O ALCOOL TAMBÉM INIBE A LIBERAÇÃO DE GLICOSE PELO FÍGADO
(HIPOGLICEMIA).
FATORES QUE PODEM AFETAR O 
METABOLISMO DE UM FÁRMACO
 Algumas doenças podem reduzir o metabolismo:
Cirrose, e a insuficiência cardíaca, que diminui a
circulação até o fígado;
 A genética: possibilita a algumas pessoas a
capacidade de metabolizar drogas rapidamente,
enquanto outras as metabolizam mais lentamente;
 O ambiente: também pode alterar o metabolismo de
drogas. Ex., fumaça de cigarro, ambiente estressante
(doença prolongada ou cirurgia);
 Idade: lactente têm o fígado imaturo e pacientes
idosos apresentam uma redução do tamanho do
fígado, fluxo sanguíneo e na produção de enzimas.
 Interação medicamentosa : inibição ou indução de
enzimas
FATORES QUE PODEM AFETAR O 
METABOLISMO DE UM FÁRMACO
 Interação medicamentosa : inibição ou indução de
enzimas
 O uso constante de alcool faz o organismo
aprender a se defender disso, produzindo mais
enzimas e metabolizando o alcool mais rápido,
sendo necessário uma dose maior para fazer o
mesmo efeito. Isso também acontece com
medicamentos, o que chamamos de tolerância
metabólica por indução enzimática.
 A indução cruzada é quando se utilizam 2
medicamentos ao mesmo tempo, sendo que um
deles induzem ou inibem a produção de enzimas
que metabolizam o segundo fármaco
(fenobarbital - anticonvulsivo induz enzimas que
metabolizam a losartana - antihipertensivo).
Excreção ou eliminação
Eliminação
 As principais modalidades pela as quais as
drogas deixam o organismo são: excreção
renal, excreção biliar, excreção pulmonar
(anestésicos gasosos).
 Outras vias de excreção são representadas
pelo suor, saliva, lágrimas, leite materno,
fezes, secreção nasal etc.
Eliminação
 As substâncias excretadas nas fezes são 
predominantemente fármacos ingeridos por via 
oral que não foram absorvidos, ou metabólitos dos 
fármacos excretados na bile.
 Para ser melhor excretada pela urina, a 
molécula deve ser hidrossolúvel, estar ionizada 
e ter baixo peso molecular (para atravessar a 
barreira glomerular).
(bicarbonato de sódio é alcalinizante de urina)
(acidificar a urina não é muito usual, mas pode ser 
utilizado vit. C)
(sedativo)
(antiinflamatório)
(malária)
(malária)
(diurético)
(antibiótico)
(antibiótico)
(ritalina; venvanse)
(antidepressivo)
(analgésico opióide)
FARMACOCINÉTICA CLÍNICA
 Biodisponibilidade fração do fármaco absorvido na 
forma original para a circulação sistêmica;
 Volume de distribuição medida do espaço
aparentemente disponível no organismo para conter o 
fármaco, de acordo coma quantidade administrada e 
a concentração presente na circulação sistêmica;
 Depuração medida da eficiência do organismo 
para eliminar o fármaco da circulação sistêmica;
 Meia-vida de eliminação tempo necessário 
para que a concentração plasmática seja 
reduzida a 50%.
DEPURAÇÃO
 O médico deseja manter a concentração do fármaco
em equilíbrio na circulação sistêmica, dentro de uma
faixa que tenha o efeito terapêutico e minimize os
efeitos tóxicos do medicamento.
 Para isso, a taxa de administração deve ser igual a taxa
de eliminação.
 DEPURAÇÃO é a medida da capacidade do organismo
em eliminar um fármaco.
 consiste em uma medida da eficiência do organismo na
eliminação de um fármaco.
 QUANDO SE CONHECE A CONCENTRAÇÃO
DESEJÁVEL DE UM FÁRMACO NO ESTADO DE
EQUILÍBRIO NO PLASMA, SUA TAXA DE DEPURAÇÃO
DETERMINA A FREQUÊNCIA COM QUE ELE DEVE SER
ADMINISTRADO.
Na prática...
 Clearance de creatinina comparação da 
concentração de creatinina nosanguecoma 
concentração de creatinina presente na amostra de 
urina de 24 horas da pessoa.
 Se o clearance está alterado o farmacêutico 
recomenda avaliação pelo nefrologista e indica 
alteração de dose dos medicamentos com possível 
ação nefrotóxica.
Na prática...
Mulher de 65 anos, 60 Kg, com diagnóstico 
prévio de enfisema pulmonar encontra-se 
internada para tratamento de uma infecção sem 
agente infeccioso isolado. Está fazendo uso de 
polimixina B com posologia de 15.000 UI/Kg de 
12/12 horas. O ClCr da paciente encontra-se 
em 70 ml/min/1,73m².
Dados: Valores normais de ClCr para mulheres: 85 a 125 
mL/min/1,73 m² Dosagem máxima de polimixina: 25.000 
UI/Kg/dia
1. Analise o caso da paciente, e faça sua 
orientação justificando-a.
Volume aparente de distribuição 
(Vd)
 É um volume hipotético de líquido no qual o 
fármaco se dissemina.
 O volume distribuiçãode
do fármaco no organismo à
(V) relaciona a
suaquantidade 
concentração (C) no sangue ou plasma.
 Volume 
conter 
mesma
de líquido que seria necessário para
todo o fármaco presente no corpo na
concentração dosada no sangue ou
plasma.
Cálculo doVd
 Monocompartimental (corpo considerado homogeneo,
IV)
VD= Quantidade do fármaco biodisponível (dose) 
Concentração plasmática
Ex: Se 100 mg de um fármaco X é 
administrado IV e seu Cmáx é 2 mg/L, qual 
seu volume?
Cálculo doVd
 Monocompartimental (corpo considerado homogeneo,
IV)
VD= Quantidade do fármaco biodisponível (dose) 
Concentração plasmática
Ex: Se 100 mg de um fármaco X é 
administrado IV e seu Cmáx é 2 mg/L, qual 
seu volume? (VD = 50L)
Volume de distribuição
 Observe que quanto maior a concentração
plasmática, menor será o volume de distribuição. E
quanto menor a concentração plasmática, maior
será o volume de distribuição. (VD E C SÃO
INVERSAMENTE PROPORCIONAIS)
 Quanto maior o volume de distribuição maior a
atração do fármaco pelos tecidos e menor sua
concentração plasmática.
 Na prática clínica, Vd já vem padronizado pela
indústria e não tem tanta relevância quanto proteínas
plasmáticas e reservatórios
VOLUMEDEDISTRIBUIÇÃO DE 
ALGUNS FÁRMACOS
Na prática...
Um indivíduo de 70 kg recebeu 500 μg de digoxina 
emseucorpo, a concentração plasmática dosada é 
de 0,75 ng/mL.
a. Qual o volume de distribuição do fármaco?
b. A afinidade deste fármaco com os tecidos é alta 
ou baixa?
Umindivíduo de 70 kg recebeu 500 μg (0,5 mg) de
digoxina emseucorpo, a concentração plasmática dosada é 
de 0,75 ng/mL (0,00075 mg/L).
a. Qual o volume de distribuição do fármaco?
1 micrograma = 0,001 mg -(500 mcg = 0,5 mg)
1 L = 1000 ML, LOGO
0,75 ng em 1 ml -> 750 ng / L (0,75 X 1000)
1 nanograma = 0,000001 mg –(750 ng = 0,00075 mg)
VD = DOSE / C -> VD = 0,5 / 0,00075
VD = 666,667 L
a. A afinidade deste fármaco com os tecidos é alta ou
baixa?
É ALTÍSSIMA (DISTRIBUI MUITO PARA OS TECIDOS)
EXERCÍCIOS
EXERCÍCIOS 1 – certo
2 - b
EXERCÍCIOS
EXERCÍCIOS 1 – a
2 - a
EXERCÍCIOS
EXERCÍCIOS Reposta : C