ESCOLAS DO PENSAMENTO

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UNIFIP-PATOS/PB
CURSO: DIREITO
DISCIPLINA: PSICOLOGIA JURIDICA 
DOCENTE: VOLFFRANIAD P.D. DE SÁ
DISCENTE: VENILSON ROSA DO CARMO
Introdução:
A Psicanálise é uma abordagem teórica e terapêutica desenvolvida por Sigmund Freud no final do século XIX, em Viena, Áustria. Sua origem remonta aos estudos de Freud sobre a mente humana, a interpretação dos sonhos e a influência dos processos inconscientes no comportamento humano. A ênfase da Psicanálise está na compreensão dos processos mentais inconscientes, conflitos internos e na importância da sexualidade na formação da personalidade
Freud acreditava que a mente humana era composta por três elementos: o id, ego e superego . O id consiste em instintos mais primitivos, enquanto o ego é o componente da personalidade acusado de lidar com a realidade. O superego é a parte da personalidade que mantém todos os ideais e valores que internalizamos de nossos pais e cultura. Freud acreditava que a interação desses três elementos foi o que levou a todos os comportamentos humanos complexos.
Teóricos:
Embora, Sigmund Freud seja considerado o principal expoente da Psicanálise.  Outros grandes pensadores psicanalíticos como: Anna Freud, Carl Jung, Erik Erikson destacaram-se no que concerne a elaboração e desenvolvimento de teorias fundamentais que ainda são amplamente estudadas e aplicadas na psicologia. 
Anna Freud: 
a filha mais nova de Sigmund Freud, Anna Freud, também foi uma psicóloga influente que teve um grande impacto sobre a psicanálise, psicoterapia e psicologia infantil.
Anna Freud fez mais do que viver sob a longa sombra de seu pai. Em vez disso, ela se tornou uma das psicanalistas mais importantes do mundo. Ela é reconhecida como a fundadora da psicanálise infantil, apesar do fato de que seu pai muitas vezes sugeriu que as crianças não poderiam ser psicoanalizadas, indo contra as ideias de Melanie Klein também.
Ela também se expandiu no trabalho de seu pai e identificou muitos tipos diferentes de mecanismos de defesa que o ego usa para se proteger de ansiedade. Enquanto Sigmund Freud descreveu uma série de mecanismos de defesa, foi sua filha Anna Freud que forneceu a aparência mais clara e abrangente aos mecanismos de defesa em seu livro O Ego e os Mecanismos de Defesa (1936). Muitos destes mecanismos de defesa (tais como a negação, repressão e supressão) tornaram-se tão bem conhecidos que eles são usados frequentemente na linguagem cotidiana.
Carl Jung: 
Nascido em Kesswil, Suíça, Carl Jung foi treinado como um psiquiatra após receber seu MD da Universidade de Basel. Ele então começou a investigação sobre técnicas psicanalíticas e teorias como a associação de palavras e começou a correspondência com Sigmund Freud em 1906. Os dois se encontraram mais tarde e, eventualmente, apresentaram a teoria psicanalítica juntos em 1909.
O relacionamento deles terminou em 1913, quando Jung rompeu com Freud, renunciou suas posições profissionais e começou a exploração de suas próprias teorias da psicologia, religião e o que é conhecido hoje como inconsciente coletivo. Embora muito do seu trabalho posterior seja muito detalhado e intelectual, termos como introvertido e extrovertido, partes de sua teoria, são comumente expressões usadas hoje.
Erik Erikson:
Erik Erikson nasceu em Frankfurt, na Alemanha, e estudou psicologia com Anna Freud (filha de Sigmund Freud), no Instituto Psicanalítico de Viena. Ele se mudou para os Estados Unidos e tornou-se um cidadão dos EUA em 1939, onde ensinou em diversas universidades importantes, incluindo Harvard, Yale e a Universidade da Califórnia em Berkley.
Ele é mais conhecido por seus escritos sobre psicologia infantil. Ele desenvolveu uma teoria de estágio muito parecida com os Estágios do desenvolvimento psicossexual de Sigmund Freud, mas, em vez de impulsos sexuais, Erikson estava preocupado mais com os aspectos sociais do desenvolvimento. Ele desenvolveu sua teoria do desenvolvimento psicossocial onde ele divide a vida humana em oito etapas. Através de suas teorias, o termo ‘crise de identidade’ foi derivado, como ele viu cada etapa como tendo tanto um resultado negativo ou um positivo, constituindo uma crise em cada estágio de desenvolvimento.
Ligação com o direito: 
	A Psicanálise possui algumas contribuições para o campo do Direito. Essas contribuições podem ser observadas, por exemplo, nas áreas de psicologia forense, mediação e na compreensão do comportamento humano no contexto jurídico. Alguns pontos de ligação entre a Psicanálise e o Direito incluem:
Entendimento do comportamento criminoso: A Psicanálise pode fornecer insights sobre os fatores psicológicos subjacentes ao comportamento criminoso. Ao analisar os processos inconscientes e os conflitos internos, é possível compreender melhor as motivações e os traumas que podem levar alguém a cometer um crime.
Avaliação psicológica de indivíduos envolvidos em processos legais: A Psicanálise pode ser aplicada na avaliação psicológica de pessoas envolvidas em processos legais, como vítimas, acusados e testemunhas. A compreensão dos processos inconscientes e das dinâmicas psicológicas pode auxiliar na compreensão dos comportamentos, das motivações e das sequelas emocionais relacionadas a eventos traumáticos.