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A metilergometrina é um agonista parcial dos receptores alfa-1 adrenérgicos e dos receptores serotoninérgicos (5-HT1 e 5-HT2). A sua ação sobre os receptores adrenérgicos e serotoninérgicos resulta em uma ativação das vias de sinalização intracelular que levam a uma contração uterina e a uma vasoconstrição periférica.
Na musculatura uterina, a metilergometrina atua diretamente nas células musculares lisas, promovendo um aumento na liberação de cálcio intracelular e consequente ativação das proteínas contráteis, o que leva à contração uterina. Essa ação uterotônica é importante no tratamento de hemorragias pós-parto, pois ajuda a reduzir o sangramento ao promover a contração do útero.
Além disso, a metilergometrina também promove uma vasoconstrição periférica, que ocorre através da ativação dos receptores alfa-1 adrenérgicos presentes nos vasos sanguíneos. Essa vasoconstrição periférica pode levar a um aumento da resistência vascular periférica e consequentemente a uma elevação da pressão arterial, que é um efeito colateral comum da metilergometrina.
A metilergometrina é um medicamento utilizado para tratar diversas condições médicas, principalmente relacionadas à saúde reprodutiva e vascular. Ela é um derivado sintético do ergot, um fungo que cresce em cereais como centeio. A metilergometrina possui propriedades uterotônicas, vasoconstritoras e anti-hemorrágicas, o que a torna útil em uma variedade de situações clínicas.
Uma das principais indicações para o uso de metilergometrina é no controle do sangramento excessivo após o parto (hemorragia pós-parto). Nessa situação, a medicação ajuda a contrair o útero, reduzindo o sangramento e prevenindo complicações sérias para a mãe.
A metilergometrina é um medicamento utilizado principalmente em obstetrícia e ginecologia, sendo indicado para o tratamento de diversas condições, tais como hemorragia pós-parto, atonia uterina, aborto incompleto, mastalgia cíclica e enxaqueca. Atonia uterina refere-se à incapacidade do útero de se contrair adequadamente durante ou após o parto, levando a uma retenção de sangue e risco de hemorragia. Em casos de aborto incompleto, a metilergometrina auxilia na expulsão dos restos fetais, evitando complicações como infecções e hemorragias. Além disso, pode ser indicada para o tratamento da mastalgia cíclica, que é a dor nos seios que ocorre em algumas mulheres durante o ciclo menstrual, e também em certas formas de enxaqueca, para reduzir a intensidade e a duração das crises.
A via de administração recomendada para o medicamento metilergometrina é a injeção intramuscular (IM), no entanto, também pode ser administrado por via oral e se for administrado por via intravenosa (IV), a dose deve ser aplicada lentamente durante um período não inferior a 60 segundos.
Os cuidados de enfermagem para o medicamento metilergometrina são Monitorar a pressão arterial: a metilergometrina pode causar hipertensão arterial, especialmente em pacientes com histórico de hipertensão. É importante realizar a monitorização da pressão arterial durante o tratamento, garantindo o controle adequado da pressão arterial.
Observar sinais de hemorragia: a metilergometrina é utilizada para prevenção e tratamento da hemorragia pós-parto. É importante observar sinais de hemorragia, como sangramento vaginal excessivo, para garantir o tratamento adequado.
Monitorar a frequência cardíaca: a metilergometrina pode causar taquicardia em alguns pacientes. É importante monitorar a frequência cardíaca durante o tratamento, para garantir a segurança do paciente.
Observar contrações uterinas excessivas: a metilergometrina pode causar contrações uterinas excessivas em algumas pacientes, o que pode levar a uma hipóxia fetal em casos de gestação em andamento. É importante observar as contrações uterinas durante o tratamento, para garantir a segurança do feto.
Administrar o medicamento junto às refeições: a metilergometrina pode causar náuseas e vômitos em alguns pacientes. A administração do medicamento junto às refeições pode reduzir a ocorrência desses efeitos colaterais.
Orientar sobre sinais de reações alérgicas: embora raras, as reações alérgicas podem ocorrer durante o tratamento com a metilergometrina. É importante orientar o paciente e a família sobre os sinais de reações alérgicas, como urticária, prurido e angioedema.
Avaliar a presença de doenças pré-existentes: a metilergometrina deve ser utilizada com precaução em pacientes com histórico de hipertensão, doença arterial coronariana, doença renal ou hepática, dentre outras condições. É importante avaliar a presença de doenças pré-existentes e as interações medicamentosas antes de iniciar o tratamento com a metilergometrina.
Avaliar a presença de gestação: a metilergometrina é utilizada em obstetrícia para prevenção e tratamento da hemorragia pós-parto e outras complicações obstétricas. É importante avaliar a presença de gestação antes de iniciar o tratamento, para garantir a segurança da mãe e do feto.
Observar o paciente após a administração: a metilergometrina pode causar tontura e vertigem em alguns pacientes. É importante observar o paciente após a administração do medicamento, garantindo a segurança do paciente.
Realizar a administração de acordo com a posologia: a metilergometrina deve ser utilizada somente sob orientação médica, respeitando as doses e as precauções específicas de cada apresentação. É importante realizar a administração de acordo com a posologia, garantindo a eficácia e a segurança do tratamento.

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