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edudata 
 
 
 
 
 
 
 
CONSÓRCIO SP 1 
 
TESTE DE PROGRESSO 2022 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
06 de outubro de 2022 
"Direitos autorais reservados. Proibida a reprodução, ainda que parcial, sem autorização prévia". 
 
GABARITO COMENTADO COM REFERÊNCIAS 
BIBLIOGRÁFICAS 
 
Consórcio SP 1 – Teste de Progresso – outubro/2020 1 
1. (B) 
 
Comentários: 
O salbutamol é utilizado na asma como beta 2 agonista, tendo 
como efeito colateral o tremor de extremidades e taquicardia. 
O ipratrópio atua como antagonista dos receptores muscarínicos 
e a boca seca é o único efeito colateral. 
Solumedrol é um corticoide, que na crise de asma atua como anti-
inflamatório e pode causar hipopotassemia e não causa diarreia. 
Ipratrópio e salbutamol atuam em recepotres diferentes. 
 
Referências Bibliográficas: 
• RANG, H. P.; DALE, M.M.; RITTER, J. M. Farmacologia. 8. 
ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016 
 
2. (D) 
 
Comentários: 
Mulheres com vaginite aguda causada por T. 
vaginalis frequentemente têm corrimento devido a infiltração por 
leucócitos. A consistência do corrimento varia de acordo com a 
paciente, de fino e escasso a espesso e abundante. O sintoma 
clássico de corrimento amarelo, abundante, espumoso e 
mucopurulento ocorre em somente 20% dos casos. Há também 
odor vaginal anormal e prurido vulvar. A vagina e a cérvice podem 
ser edematosas e eritematosas, com erosão e pontos 
hemorrágicos na parede cervical conhecidos como colpitis 
macularis ou cérvice com aspecto de morango. O protozoário 
pode ser visualizado em microscopia óptica e o aspecto bolhoso 
da secreção é um sinal típico desse parasita. As demais alíneas 
referem-se a agentes infecciosos responsáveis por quadros de 
vaginite, porém, apesar de também provocarem corrimento 
vaginal, as características se diferem em relação ao odor, cheiro e 
a presença de bolhas. 
 
Referências Bibliográficas: 
• LÓPEZ, L. B. et al. Strategies by which some pathogenic-
trichomonads integrate diverse signals in the decision-making 
process. An Acad Bras, v. 72, p. 173-86, 2000. 
• AMATO NETO, V.; AMATO, V. S.; GRYSCHEK, Ronaldo 
Cesar Borges . Parasitologia: Uma Abordagem Clínica. 1. ed. 
São Paulo: Elsevier, 2008. v. 1. 456p 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. (A) 
 
Comentários: 
Este caso clínico trata de uma situação de hepatite viral, a 
icterícia nesta situação ocorre por alteração hepática. 
A glicuronil transferase é a enzima que capta a bilirrubina indireta 
e a conjuga com ácido glicurônico formando a bilirrubina direta ou 
conjugada. Na hepatite viral há deficiência desta enzima, levando 
ao aumento da bilirrubina indireta. 
Na icterícia por obstrução biliar há aumento da bilirrubina direta e 
não há alteração das enzimas hepáticas. 
O caso mostra número normal de hemácias e hematócrito, o que 
indica que a icterícia não é provocada por anemia hemolítica. 
 
Referências Bibliográficas: 
• Douglas, C.R. Tratado de Fisiologia Aplicado às Ciências 
Médicas – 6a ed (2006). Editora Guanabara Koogan, Rio de 
Janeiro. 
• Koeppen, B.M.& Stanton, B.A. Berne & Levy – Fisiologia – 6a 
ed. (2009) Elsevier, Rio de Janeiro. 
• Sato, M.A. Tratado de Fisiologia Médica – 1a ed (2021). 
Editora Guanabara Koogan/Grupo GEN, Rio de Janeiro. 
• Grossman, S., Porth C.M. Porth fisiopatologia. 9ª ed. Rio de 
Janeiro. Guanabara Koogan 2015 1 recurso online ISBN 978-
85-277-2839-3. 
 
4. (B) 
 
Comentários: 
O quilotórax resulta tanto da obstrução, ou dificuldade de 
escoamento do quilo, quanto da laceração do ducto torácico. Este 
ducto que tem início no abdome, na cisterna do quilo, ascende 
pelo mediastino posterior e pela abertura torácica superior. Em 
parte de seu trajeto, o ducto torácico entra na veia braquiocefálica 
esquerda. 
 
Referências Bibliográficas: 
• MOORE, K. L.; DALLEY, A. F.; AGUR, A. M. R. Moore 
anatomia orientada para a clínica. 7. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2014. 
• AUMULLER, G. Anatomia. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2009. 
• NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 7. ed. São Paulo: 
Artmed, 2015. 
 
5. (B) 
 
Comentários: 
O nervo glúteo superior inerva os músculos glúteo médio, glúteo 
mínimo e tensor da fáscia lata. Desses, o músculo glúteo médio é 
responsável pela abdução de quadril e pela estabilidade pélvica 
importante na marcha. 
 
Referências Bibliográficas: 
• MOORE, K. L.; DALLEY, A. F.; AGUR, A. M. R. Moore 
anatomia orientada para a clínica. 7. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2014. 
• AUMULLER, G. Anatomia. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2009. 
• NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 7. ed. São Paulo: 
Artmed, 2015. 
 
 
2 Consórcio SP 1 – Teste de Progresso – outubro/2020 
6. (A) 
 
Comentários: 
Todos os pacientes com oligospermia ou azoospermia devem 
receber aconselhamento genético. Entretanto, não são todas as 
opções de testes genéticos que devem ser realizadas. A testagem 
deve ser considerada de acordo com o contexto clínico de cada 
paciente. A diferenciação entre causas obstrutivas e não 
obstrutivas é de suma importância na seleção de testes genéticos 
apropriados. A história, exame físico, incluindo avaliação escrotal 
e exames laboratoriais séricos são fundamentais para esse 
delineamento para quantificar o volume testicular, sinais de 
hipogonadismo e valores laboratoriais anormais, especialmente 
hormônio folículo-estimulante (FSH) sérico. Em até 70% dos 
homens, essa investigação preliminar identificará uma causa de 
infertilidade. A primeira linha de investigação tem sido a análise 
citogenética por bandamento GTG, razão pela qual esta já 
aparece no enunciado, não tornando-a uma alternativa óbvia. O 
enunciado apresenta quadro de insuficiência testicular primária 
com oligospermia, e a avaliação inicial é cariótipo GTG e análise 
de microdelY. 
Ainda que sem obstrução aparente, a análise completa do gene 
CFTR é indicada, desde que haja volume de sêmen reduzido. 
A síndrome de Kallmann é compatível com hipogonadismo, 
porém a avaliação sérica indicaria redução nos níveis de LH; por 
se tratar de um quadro com grande heterogeneidade genética, 
seria mais indicado o diagnóstico por painel de genes. 
A síndrome de Kartagener é ciliopatia que ao espermograma fica 
evidenciada por motilidade reduzida ou ausente; e este quadro 
costuma ainda cursar com presença de infecções respiratórias 
recorrentes. 
 
Referências Bibliográficas: 
• Wosnitzer, M.S. - Genetic evaluation of male infertility. Transl 
Androl Urol 2014;3(1):17-26; doi: 10.3978/j.issn.2223-
4683.2014.02.04 
http://www.amepc.org/tau/article/view/3513/4359 
https://medlineplus.gov/ency/article/000395.htm 
 
7. (D) 
 
Comentários: 
A Necrose Tubular Aguda é a forma mais frequente de 
Insuficiência Renal Aguda, atingindo incidências altas nas 
Unidades Hospitalares. O conhecimento da nefrotoxicidade por 
antimicrobianos é importante para o adequado acompanhamento 
e orientações terapêuticas aos pacientes. Devido a capacidade de 
regeneração dos túbulos renais, a maioria dos casos pode ter 
reversão clínica, quando adequadamente diagnosticados e 
conduzidos. 
 
Referências Bibliográficas: 
• Robbins & Cotran - Patologia - Bases Patológicas das 
Doenças, 9ª ed., Elsevier/Medicina Nacionais, Rio de Janeiro, 
2016. 
• Mello, P. A. de, Rocha, B. G., Oliveira, W. N., Mendonça, T. 
S., & Domingueti, C. P. (2021). Nefrotoxicidade e alterações 
de exames laboratoriais por fármacos: revisão da literatura. 
Revista De Medicina, 100(2), 152-161. 
https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v100i2p152-161 
 
 
 
 
 
 
8. (C) 
 
Comentários: 
Na febre reumática não são os genes HLA-II envolvidos na 
fisiopatologia, pois cardiomiócitos não expressam HLA-II. 
A bactéria não está presente no miocárdio. 
 
Referências Bibliográficas: 
• Luiza Guilherme, Jorge Kalil, Madeleine Cunningham. 
Molecular mimicry in the autoimmune pathogenesis of 
rheumatic heart disease. Autoimmunity,o usg 
Doppler é inconclusivo ou não factível, tanto nos casos de alta 
probabilidade, como naqueles de baixa probabilidade com dímero 
D positivo. Veja protocolo abaixo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conforme o protocolo acima o Dímero D apresentaria indicação 
nos casos de pré-teste com baixa probabilidade, servido como 
triagem para a necessidade de usg doppler. Esse paciente 
apresenta alta probabilidade para TVP, portanto, sem indicação 
de ser realizado. O Dímero D é um exame sanguíneo que se 
encontra aumentado durante a formação de fibrina, dessa forma 
apresenta alta sensibilidade para TVP (95%), contudo ele pode 
estar aumentado em outras patologias, principalmente de caráter 
inflamatório, dessa forma apresenta baixa especificidade (35-
55%). O paciente em questão poderia apresentar dímero D 
aumentado já pelo processo inflamatório intestinal (Dç de Chron), 
mas também por encontrar-se em pós-operatório recente. Devido 
à baixa especificidade não se deve indicar o tratamento com 
anticoagulação plena para paciente que apresentem somente 
dímero D positivo. 
 
Referências Bibliográficas: 
• Kakkos, S. K., Gohel, M., Baekgaard, N., Bauersachs, R., 
Bellmunt-Montoya, S., Black, S. A., ... & ESVS Guidelines 
Committee. (2021). Editor's Choice–European Society for 
Vascular Surgery (ESVS) 2021 Clinical practice guidelines on 
the management of venous thrombosis. European Journal of 
Vascular and Endovascular Surgery, 61(1), 9-82. 
 
Consórcio SP 1 – Teste de Progresso – outubro/2020 17 
70. (C) 
 
Comentários: 
O protocolo de atendimento ATLS (Suporte Avançado de Vida no 
Trauma) do Colégio Americano de Cirurgiões padronizou o 
método de atendimento ABCDE baseado nas condições que mais 
ameaçam a vida do paciente (Via Aérea, Ventilação, Controle de 
Sangramento, Disfunção Neurológica e Exposição), no paciente 
em questão a Via Aérea (A) aparentemente está comprometida 
devido a “respiração ruidosa” devendo ser protegida de imediato 
(via aérea definitiva). Na ventilação (B) há ausculta diminuída a 
direita com indícios de penumotótax (hipertimpanismo a 
percussão) sendo indicada a drenagem torácica. Quanto ao 
controle da hemorragia (C) o paciente tem suspeita de fratura 
pélvica em livro aberto devendo ser realizado o fechamento 
pélvico temporário e uso restrito de cristaloides (no máximo 1 
litro). Pela disfunção neurológica (D) e exposição (E) há indícios 
de trauma cranioencefálico necessitando de transferência para 
serviço especializado. 
As demais alternativas não contemplam ou desviam a atenção ao 
Atendimento Inicial ao Traumatizado como preconiza o Programa 
ATLS. 
 
Referências Bibliográficas: 
• ATLS Manual do Aluno 10º edição - American College of 
Surgeons (Committee of Trauma). (2018). Advanced Trauma 
Life Support – 10th Edition. Chicago, IL (USA) 
 
71. (B) 
 
Comentários: 
O paciente com lesão na extremidade com dor de repouso e 
lesão trófica seca, sem sinais de infecção, deverá ser inicialmente 
revascularizado se possível e a lesão sendo seca, poderá ser 
aguardada a delimitação. 
Não se deve amputar ou desbridar uma lesão seca, sem sinais de 
infecção, em um membro isquêmico, pois não terá sangue 
suficiente para cicatrizar e ocorrerá piora da área de necrose. No 
caso de lesões infectadas onde o membro está em risco devido a 
infecção e o paciente com risco de septicemia, nesta situação 
poderíamos desbridar a lesão antes de revascularizar. 
 
Referências Bibliográficas: 
• Maffei FHA.Profilaxia da trombose venosa profunda e da 
embolia pulmonar. In:Maffei FHA, Lastória S, Yoshida WB, 
Rollo HA. Doenças vasculares periféricas. 3.ed. Rio de 
Janeiro: Medsi;2002.965 p. 
• Galego SJ, Bicalho TC, Tardivo JP. Pé diabético. In: Galego 
SJ, Correa JÁ, Kafejian-Haddad AP, Furst RVC. ABC de 
Angiologia e Cirurgia Vascular. 1.ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2021; p133-144 
• Galego SJ, Bicalho TC, Maffei JP. Doença arterial obstrutiva 
periférica. In: Galego SJ, Correa JÁ, Kafejian-Haddad AP, 
Furst RVC. ABC de Angiologia e Cirurgia Vascular. 1.ed. Rio 
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2021; p55-63. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
72. (C) 
 
Comentários: 
A presença de dor lombar forte irradiada para testículo, de início 
súbito, durante o sono sugere fortemente quadro de cólica 
ureteral devido a um cálculo. A febre sugere a associação com 
infecção urinária. 
A tomografia computadorizada, geralmente sem contraste é 
considerada padrão ouro para localização de cálculos nas vias 
urinárias. A ultrassonografia pode substitui-la, mas é operador 
dependente e tem menor especificidade em cálculos no ureter 
médio. A ressonância magnética não tem sensibilidade adequada 
para identificação de cálculos urinários. 
A presença de leucocitose com ou sem desvio a esquerda, 
proteína C reativa elevada e presença de leucocitúria no exame 
de urina tipo I sugerem a presença de infecção associada ao 
quadro de litíase. 
O diagnóstico da infecção é fundamental, pois transforma o 
quadro em emergência pelo risco de sepse e indica ao urologista 
a necessidade de drenagem da via urinária (passagem de cateter 
ureteral duplo J ou nefrostomia) sem a extração do cálculo. 
 
Referências Bibliográficas: 
• Swonke ML, Mahmoud AM, Farran EJ, Dafashy TJ, Kerr PS, 
Kosarek CD, Sonstein J. Early Stone Manipulation in Urinary 
Tract Infection Associated with Obstructing Nephrolithiasis. 
Case Rep Urol. 2018 Nov 25; 2018:2303492. doi: 
10.1155/2018/2303492. PMID: 30595937; PMCID: 
PMC6286750. 
• Diretrizes para Urolitíase - 
https://portaldaurologia.com.br/medicos/academia/assets/pdf/
Diretrizes_para_urolitiase.pdf 
 
73. (A) 
 
Comentários: 
Toda hemorragia digestiva deve ser internada, estabilizada. E a 
seguir realizar os exames endoscópicos. Os sinais não mostram 
quadro de sangramento grave ou alto ajudando a descartar HDA 
varicosa ou não varicosa. Peso e altura para se calcular O I.M.C. 
e verificar que paciente está com obesidade leve que é um fator 
de riso para doença diverticular assim como o sexo e idade em 
questão. Toque não identificou doença hemorroidária. 
 
Referências Bibliográficas: 
• Oakland, K. et al. Diagnosis and management of acute lower 
gastrointestinal bleeding: guidelines from the British Society of 
Gastroenterology. Gut, 2019. 68:776-789 
• Strate, LL. ACG Clinical Guideline: Management of Patients 
with Acute Lower Gastrointestinal Bleeding. Am J 
Gastroenterol. 2016 Apr; 111(4): 459–474. 
 
74. (D) 
 
Comentários: 
Os pacientes que fazem uso de anticoagulantes orais como a 
rivaroxabana, devem suspender o seu uso 48 horas antes de um 
procedimento cirúrgico maior e podem reiniciar a terapia assim 
que for afastado o risco de sangramento, o que ocorre geralmente 
12 horas depois da cirurgia. 
 
Referências Bibliográficas: 
• Shaw JR, Kaplovitch E, Douketis J. Periprocedural 
Management of Oral Anticoagulation. Med Clin North Am. 
2020 Jul;104(4):709-726. doi: 10.1016/j.mcna.2020.02.005. 
Epub 2020 May 12. PMID: 32505262. 
 
18 Consórcio SP 1 – Teste de Progresso – outubro/2020 
75. (B) 
 
Comentários: 
Existem vários escores clínicos para afastar ou confirmar 
apendicite aguda, em homens jovens, como no caso apresentado, 
usando o escore de Alvarado a pontuação atinge 8 pontos, 
suficiente para confirmar clinicamente a apendicite aguda. 
 
Referências Bibliográficas: 
• Moris D, Paulson EK, Pappas TN. Diagnosis and Management 
of Acute Appendicitis in Adults: A Review. JAMA. 2021 Dec 
14;326(22):2299-2311. doi: 10.1001/jama.2021.20502. PMID: 
34905026. 
• Bouali M, El Berni Y, Moufakkir A, El Bakouri A, El Hattabi K, 
Bensardi F, Fadil A. Value of Alvarado scoring system in 
diagnosis of acute appendicitis. Ann Med Surg (Lond). 2022 
Apr 19;77:103642. doi: 10.1016/j.amsu.2022.103642. PMID: 
35637993; PMCID: PMC9142662. 
 
76. (C) 
 
Comentários: 
Por se tratar de hidrocefalia secundária a meningite aguda a 
opção no momento é derivação ventricularexterna. 
 
Referências Bibliográficas: 
• Guias de Medicina Ambulatorial e Hospitalar da Unifesp –EPM 
Neurologia e Neurocirurgia 
• NITRINI & BACHESQUI, A neurologia que todo médico deve 
saber, Ed 2 
 
77. (A) 
 
Comentários: 
Na infecção da ferida operatória interessando apenas a pele e o 
tecido celular subcutâneo, a abertura da cicatriz, limpeza e 
curativos é suficiente para o tratamento, não havendo 
necessidade do uso de antibióticos. 
 
Referências Bibliográficas: 
• Ban KA, Minei JP, Laronga C, Harbrecht BG, Jensen EH, Fry 
DE, Itani KMF, Dellinger EP, Ko CY, Duane TM. Executive 
Summary of the American College of Surgeons/Surgical 
Infection Society Surgical Site Infection Guidelines-2016 
Update. Surg Infect (Larchmt). 2017 May/Jun;18(4):379-382. 
doi: 10.1089/sur.2016.214. PMID: 28541808. 
 
78. (B) 
 
Comentários: 
A região envolvida é a parieto ventricular esquerda, e por ser 
imagem hiperdensa trata-se de hematoma. 
 
Referências Bibliográficas: 
• Tratado de Neurologia e Neurocirurgia. Ed.Giacomelli A, 
Aguiar PH, Ramina R, Editora Athena, Ponta Grossa, 
Capitulo3, páginas 20-48, 2022 
 
 
 
 
 
 
79. (D) 
 
Comentários: 
Os efeitos estéticos e psicológicos é um questionamento que 
invariavelmente é abordado pelos pais; a posição anômala do 
testículo aumenta as chances de ocorrer torção funicular; e, a 
deficiência da espermatogênese nestes pacientes é comum e 
multifatorial, sendo a alteração da temperatura um destes fatores. 
 
Referências Bibliográficas: 
• Urologia fundamental - Sociedade Brasileira de Urologia. 1ª 
edição. São Paulo: Planark, 2010. 
 
80. (A) 
 
Comentários: 
Seguindo o diagrama de Lund e Browder para o cálculo da 
superfície corporal queimada (SCQ), e considerando que a face 
(rosto) apresenta apenas queimadura de 1º grau, podemos 
afirmar que apenas o membro superior esquerdo deve ser usado 
para este cálculo segundo o enunciado da questão, sendo assim 
corresponde a 9% em sua totalidade; como apenas a face 
anterior do membro foi acometida, o cálculo final é de 4,5%. 
 
Referências Bibliográficas: 
• Cirurgia Plástica, volume 6, 3ª edição, editora Elsevier, 
Neligan. 
 
81. (C) 
 
Comentários: 
Gestantes têm o mesmo risco que não gestantes de 
apresentarem câncer do colo do útero ou suas lesões 
precursoras. O achado dessas alterações durante o ciclo grávido 
puerperal reflete a oportunidade do rastreamento durante o pré-
natal. Apesar de a JEC no ciclo gravídico-puerperal encontrar-se 
exteriorizada na ectocérvice na maioria das vezes, o que 
dispensaria a coleta endocervical, a coleta de espécime 
endocervical não parece aumentar o risco sobre a gestação 
quando utilizada com técnica adequada. O rastreamento em 
gestantes deve seguir as recomendações de periodicidade e faixa 
etária como para as demais mulheres, devendo sempre ser 
considerada uma oportunidade para a procura do serviço de 
saúde para realização de pré-natal. 
 
Referências Bibliográficas: 
• BEREK, Jonathan S; NOVAK, Emil. Berek and Novak's 
gynecoloy. 16. ed. Stanford: Wolters Kluwer, 2020. 
• Diretrizes brasileiras para o rastreamento do câncer do colo 
do útero / Instituto Nacional de Câncer. Coordenação Geral de 
Ações Estratégicas. Divisão de Apoio à Rede de Atenção 
Oncológica – Rio de Janeiro: INCA, 2020. 
• Atualização de nomenclatura brasileira para laudos 
citopatológicos de colo uterino e áreas ano-genitais. 
Sociedade Brasileira de Citopatologia. SBC, 2020. 
 
 
 
Consórcio SP 1 – Teste de Progresso – outubro/2020 19 
82. (A) 
 
Comentários: 
ASC-US (células escamosas atípicas de significado 
indeterminado) estão relacionadas à prevalência de NIC 2 e 3 em 
6,4% a 11,9%, sendo a atipia mais encontrada nos resultados de 
exames citológicos. São de evolução benigna e a conduta 
orientada pelas diretrizes brasileiras é a repetição semestral em 
mulheres acima de 30 anos de idade. 
 
Referências Bibliográficas: 
• Instituto Nacional de Câncer (Inca). Diretrizes brasileiras para 
o rastreamento do câncer do colo do útero. Rio de Janeiro: 
Inca; 2016. 
• Brasil. Ministério da Saúde. Informe técnico da ampliação da 
oferta das vacinas papilomavírus humano 6, 11, 16 e 18 
(recombinante) – vacina HPV quadrivalente e meningocócica 
C (conjugada) [Internet]. Brasília: MS; [citado 2018 Jan 18]. 
Disponível em 
https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018/ 
marco/14/Informe-T--cnico-HPV-MENINGITE.pdf 
• Colpocitologia oncológica no rastreamento do câncer do colo 
uterino – Protocolos Febrasgo, ginecologia, n* 34, 2021 
 
83. (C) 
 
Comentários: 
Os padrões hormonais se referem à fase lútea, sobretudopelo 
nível de progesterona, o que indica ter ocorrido ovulação. Com 
relação aos distratores: não há fração beta do HGC para se 
pensar em gravidez, não deve ter menstruação na fase lútea e 
tampouco as gonadotrofinas estão elevadas como sói acontecer 
no climatério. 
 
Referências Bibliográficas: 
• Endocrinologia Feminina. César Eduardo Fernandes/ Luciano 
de Melo Pompei-Baruei, SP: Manole. 2016. 
• Tratado de Ginecologia FEBRASGO. Editores César Eduardo 
Fernandes, Marcos Felipe Silva de Sá; coordenação Agnaldo 
Lopes da Silva Filho et al – 1ª edição- Rio de Janeiro; Elsevier, 
2019. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
84. (D) 
 
Comentários: 
A adolescente tem o direito à privacidade e à autonomia em sua 
consulta, tendo ainda a garantia do sigilo do que for ali 
conversado. No entanto, o profissional que a atende, deve contar 
com a presença de uma auxiliar de sala. 
A melhor escolha de método é aquela que leve a maior segurança 
para a paciente e para essa adolescente que já faz uso de 
preservativo e deseja hormonal, deve-se escolher a melhor 
forma/dose/via e sabe-se que existe segurança no uso desses 
métodos. 
O uso dos DIUs/SIUs são uma ótima opção para adolescentes, 
constituindo nos LARCs (que são os contraceptivos reversíveis de 
longa duração), que levam a maior eficácia, uma vez que não 
dependem da usuária. 
Se a adolescente não conhece os métodos existentes para a sua 
faixa etária, deverá ser a eles apresentada para uma decisão 
compartilhada. Cabe ao médico orientar quanto à escolha e não 
impor o método. 
 
Referências Bibliográficas: 
• Endocrinologia Feminina. César Eduardo Fernandes/ Luciano 
de Melo Pompei-Barueri, SP: Manole. 2016. Pag.341-52. 
• Tratado de Ginecologia FEBRASGO. Editores César Eduardo 
Fernandes, Marcos Felipe Silva de Sá; coordenação Agnaldo 
Lopes da Silva Filho et al – 1ªedição- Rio de Janeiro; Elsevier, 
2019. Pag. 821-27. 
• Manual SOGESP de Assistência Ginecológica a Adolescentes 
– São Paulo: SOGESP, 2021. 
 
85. (A) 
 
Comentários: 
A rotina inicial de casais inférteis sempre inclui a avaliação do 
casal como minimamente a pesquisa do espermograma e dos 
fatores canaliculares e ovulatórios. Com relação aos distratores: o 
fato do parceiro referir ter tido um filho não dispensa a pesquisa 
de sua condição de fertilidade, a dosagem de CA-125 não tem 
força como exame subsidiário para fazer ou descartar a hipótese 
de endometriose. O USG não se presta para concluir sobre a 
permeabilidade das tubas, a HSG é o exame mais adequado. 
 
Referências Bibliográficas: 
• Infertilidade – Propedêutica do casal infértil. Ferriani et al. 
2020. Ferraretti AP et al. ESHRE working group on Poor 
Ovarian Response Definition. ESHRE consensus on the 
definition of 'poor response' to ovarian stimulation for in vitro 
fertilization: the Bologna criteria. Hum Reprod. 2011;26(7): 
1616-24 
 
 
 
20 Consórcio SP 1 – Teste de Progresso – outubro/2020 
86. (D) 
 
Comentários: 
Na abordagem dos nódulos mamários palpáveis, o exame de 
imagem recomendado para mulher acima dos 40 anos é a 
mamografia e a ultrassonografia pode ser indicada como 
complementação diagnóstica nos casos inconclusivos. O achado 
classificado como BI-RADS 3 na ultrassonografia infere baixa 
probabilidade de malignidade do nódulo e a recomendação éque 
estes achados sejam reavaliados em 6 meses. A ressonância 
mamária está recomendada em casos inconclusivos da 
ultrassonografia ou em situações em que a mulher apresente 
risco elevado para câncer de mama que não é o caso da paciente 
em questão, pois o antecedente familiar é de 2º grau e pós-
menopausa. 
 
Referências Bibliográficas: 
• https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/29924/2/SISTEMA%
20BI-RADS_CONDUTAS.pdf 
• https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/parametros_tecnic
os_prevencao_cancer_mama.pdf 
• American College of Radiology. Breast Imaging Reporting and 
Data System (BI-RADS®). 4th ed. Reston, VA: American 
College of Radiology, 2003. 
• Zugaib, Marcelo, Francisco, Rossana Pulcineli. Zugaib 
Obstetrícia, 4ª edição, editora Manole, 2020. 
• Sá, Marcos Felipe e Fernandes, César Eduardo. Tratado de 
Obstetrícia da Febrasgo. Editora Elsevier, 2019. 
 
87. (C) 
 
Comentários: 
Esta questão faz o aluno pensar em situações que podem ocorrer 
rotineiramente em relação ao ciclo menstrual. Este achado de 
USG tem muita probabilidade de se tratar de um cisto funcional 
(ovulatório) devido a data da última menstruação, portanto o 
correto é não sermos agressivos de imediato e repetirmos o 
exame de ultrassom logo após o período menstrual. 
 
Referências Bibliográficas: 
• Ball E, Khan KS. Recent advances in understanding and 
managing chronic pelvic pain in women with special 
consideration to endometriosis. F1000Res. 2020 Feb 4;9: 
F1000 Faculty Rev-83. 
• Chaichian S, Kabir A, Mehdizadehkashi A, Rahmani K, 
Moghimi M, Moazzami B. Comparing the Efficacy of Surgery 
and Medical Therapy for Pain Management in Endometriosis: 
A Systematic Review and Meta-analysis. Pain Physician. 2017 
Mar;20(3):185-195. 
• Nisenblat V, Bossuyt PM, Farquhar C, Johnson N, Hull ML. 
Imaging modalities for the non-invasive diagnosis of 
endometriosis. Cochrane Database Syst Rev. 2016 Feb 
26;2(2):CD009591. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
88. (B) 
 
Comentários: 
Pacientes em menopausa com queixa importante de fogachos 
podem receber reposição hormonal desde que se inicie antes dos 
60 anos, dentro da janela de oportunidade (início dos sintomas 
com menos de 10 anos), sem contraindicação para o tratamento. 
As principais contraindicações são trombose, câncer de mama, 
sangramento vaginal de causa desconhecida. A presença de 
mioma isoladamente, assintomático, não contraindica o 
tratamento. A categoria Bi-rads® 2 também não é contraindicação 
ao tratamento. Como a paciente não é histerectomizada, é 
obrigatório o uso de progesterona em associação ao tratamento 
estrogênico. 
 
Referências Bibliográficas: 
• BEREK, Jonathan S; NOVAK, Emil. Berek and Novak's 
gynecoloy. 16. ed. Stanford: Wolters Kluwer, 2020. 
• Consenso Brasileiro de Terapêutica Hormonal da Menopausa, 
Pompei LM, Machado RB, Wender MCO, Fernandes CE. 
SOBRAC, FEBRASGO, 2018, 159p. 
 
89. (D) 
 
Comentários: 
O tratamento da mastite inclui o uso de antibioticoterapia; os 
germes mais comuns são Staphylococcus aureus produtor de 
penicilinase, estreptococos, e menos comumente germes gram 
negativos. A clindamicina é uma das opções para o tratamento. 
Não se deve suspender a amamentação. O uso de compressas 
quentes ou frias não parece trazer benefícios, podendo lesar a 
pele. A drenagem mamária está justificada apenas na presença 
de abscesso mamário. 
 
Referências Bibliográficas: 
• Zugaib, Marcelo, Francisco, Rossana Pulcineli. Zugaib 
Obstetrícia, 4ª edição, editora Manole, 2020. 
• Sá, Marcos Felipe e Fernandes, César Eduardo. Tratado de 
Obstetrícia da Febrasgo. Editora Elsevier, 2019. 
 
90. (A) 
 
Comentários: 
A cirurgia de Le Fort (Colpocleise) é um procedimento cirúrgico 
obliterativo em que se retira um retângulo da mucosa das paredes 
vaginais anterior e posterior e sutura local. O procedimento é de 
curta duração e muito eficiente, com indicação precisa em casos 
de prolapsos uterinos mais severos, em que a paciente não tem 
mais interesse em atividade sexual e é portadora de doenças 
severas. 
 
Referências Bibliográficas: 
• Manual de ginecologia e Obstetrícia da SGOB, segunda 
edição, 2017. Página 361. 
 
 
 
Consórcio SP 1 – Teste de Progresso – outubro/2020 21 
91. (D) 
 
Comentários: 
A condução clínica de mastite/abscesso lactacional envolve o uso 
de antibióticos, anti-inflamatórios e ações físicas para redução do 
processo inflamatório. Além disso o diagnóstico de coleção 
purulenta é importante para nortear a drenagem. Os distratores 
envolvem conceitos errôneos, pois a mamografia não deve ser 
usada como propedêutica em lactantes, a lactação não deverá 
ser interrompida e a setorectomia corresponde a sobretratamento 
para abscesso de mama. 
 
Referências Bibliográficas: 
• Allaitement maternel (partie III): complications de l’allaitement 
— Recommandations pour la pratique clinique L Marcellina & 
AA Chantry. Journal de gynécologie obstétrique, volume 44, 
issue 10, décembre 2015, pages 1084—1090. DOI de l’article 
original: http://dx.doi.org/10.1016/j.jgyn.2015.09.029. 
 
92. (B) 
 
Comentários: 
A anemia é definida durante a gestação por valores de 
hemoglobina abaixo de 11g/dL, motivo pelo qual o resultado do 
exame desta gestante é considerado normal. O nível de 
hemoglobina pode diminuir no decorrer da gestação devido à 
hemodiluição fisiológica. 
 
Referências Bibliográficas: 
• Zugaib M, Francisco RPV. Obstetrícia. 3a edição. São Paulo: 
Manole, 2016 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
93. (A) 
 
Comentários: 
O TOTG está com valor alterado, o que já caracteriza dmg. O 
exame feito com 25 semanas e o valor de TOTG de jejum não foi 
superior a 126, portanto, não é diabete pré-existente. O TOTG já 
é exame que fecha o diagnóstico quando um valor está fora dos 
valores considerados normais. 
Glicemia em jejum ≥ 126 mg/dL ou HbA1c ≥ 6,5% sugerem o 
diagnóstico de Diabetes Mellitus prévio a gestação. 
Glicemia de jejum entre 92 mg/dL e 125 mg/dL sugere o 
diagnóstico de Diabetes Mellitus Gestacional 
Glicemia de jejumda pré-eclâmpsia. As 
plaquetas acima de 100.000, também são consideradas normais. 
Elevação de creatinina com níveis > 1,1mg/dL caracteriza o 
quadro como grave. Portanto, alternativa correta (C). 
 
Referências Bibliográficas: 
• Tratado de Obstetrícia FEBRASGO – 2019 
• Preeclampsia: Clinical features and diagnosis 
• Phyllis August, MD, MPH, Baha M Sibai, MD. All topics are 
updated as new evidence becomes available and our peer 
review process is complete. Literature review current through: 
Apr 2022. | This topic last updated: May 05, 2022. 
 
 
 
22 Consórcio SP 1 – Teste de Progresso – outubro/2020 
95. (B) 
 
Comentários: 
A pré-eclâmpsia é uma doença multifatorial e multissistêmica, 
específica da gestação, classicamente diagnosticada pela 
presença de hipertensão arterial associada a proteinúria ou na 
ausência dessa, podendo atingir órgãos-alvos ou sistêmicos 
(trombocitopenia, disfunção hepática, insuficiência renal, edema 
agudo de pulmão iminência ou eclâmpsia) ou o compartimento 
placentário ou fetal (restrição de crescimento fetal, sofrimento 
fetal agudo ou crônico, etc). Se manifesta em gestante 
normotensa, após a 20ª semana da gravidez. Em situações de 
gravidade, pode evoluir para eclampsia, acidente vascular 
cerebral hemorrágico, síndrome HELLP, insuficiência renal, 
edema agudo de pulmão e morte. 
 
Referências Bibliográficas: 
• https://www.febrasgo.org.br/media/k2/attachments/REVISTAZ
FEMINAZ-Z2019ZVOLZ47ZNZ5.pdf 
• https://www.febrasgo.org.br/media/k2/attachments/12-
PRE_ECLAyMPSIA.pdf 
 
96. (B) 
 
Comentários: 
No caso da fecundação quem produz a progesterona é a placenta 
a partir da 12ª semana de gestação. 
 
Referências Bibliográficas: 
• https://www.febrasgo.org.br 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
97. (A) 
 
Comentários: 
Tratar o casal imediatamente e solicitar exames confirmatórios 
mensalmente. 
Quando se realiza um paralelismo entre o controle da transmissão 
vertical do HIV e da sífilis, observamos um programa exitoso na 
primeira infecção e, infelizmente, dados desastrosos em relação 
ao controle da segunda. A orientação é de tratar enquanto 
aguarda exames confirmatórios. A transmissão vertical (TV) da 
sífilis é das maiores dentre as doenças infecciosas na gestação. 
Observa-se uma taxa de 40% de mortalidade perinatal. 
Aguardar TPHA para confirmar e depois tratar. 
O tratamento deve ser imediato após resultado positivo do Teste 
rápido. Considera-se que a doença tratada antes de 16 semanas 
previne a infecção fetal. Aquela tratada após as 16 semanas, 
provavelmente estará abordando um feto potencialmente 
infectado, e há possibilidade da demora do resultado do teste 
treponêmico ou a falta do retorno na consulta de pré-natal. 
Tratar paciente com eritromicina na sífilis terciária. 
A eritromicina apresenta uma passagem transplacentária errática 
e a sua utilização na grávida com diagnóstico de sífilis deve ser 
desencorajada. 
Se o teste do parceiro for negativo, não há necessidade do 
mesmo ser tratado. 
Os parcerios sexuais de gestantes com sífilis, mesmo que com 
resultado negativo devem ser tratados. Podem estar infectados, 
mesmo apresentando testes imunológicos não reagentes, e a 
melhor escolha é a penicilina benzatina. 
 
Referências Bibliográficas: 
• Ministério da Saúde - Protocolo clínico e diretrizes 
terapêuticas da transmissão vertical do HIV, sífilis e hepatite 
B. Ministério da Saúde, 2021. 
• Arnesen L, Serruya S, Durán P. Gestational syphilis and 
stillbirth in the Americas: a systematic review and metanalisis. 
Rev Panam Salud Publica. 2015; 37(6):422-9. 
• Lago E. Current perpectives on prevention of mother to child 
transmissdion of syphilis.Cureus 8 (3): e525, 2016. 
 
98. (B) 
 
Comentários: 
O esquema de vacinação do calendário do Ministério da Saúde 
recomenda de rotina, caso não imune, vacinações contra hepatite 
B, tríplice bacteriana, influenza e COVID-19. Podem ser 
utilizadas, caso necessário, contra pneumococo, meningococo e 
raiva. A vacina de febre amarela é utilizada na situação de viagem 
para áreas de risco. A vacina de rubéola é contraindicada na 
gravidez, devendo ser utilizada no puerpério, nas pacientes não 
imunes. 
 
Referências Bibliográficas: 
• Zugaib, Marcelo, Francisco, Rossana Pulcineli. Zugaib 
Obstetrícia, 4ª edição, editora Manole, 2020. 
• Sá, Marcos Felipe e Fernandes, César Eduardo. Tratado de 
Obstetrícia da Febrasgo. Editora Elsevier, 2019. 
 
 
 
Consórcio SP 1 – Teste de Progresso – outubro/2020 23 
99. (C) 
 
Comentários: 
A perda fetal recorrente pode estar relacionada à: malformações 
uterinas, alterações genéticas, trombofilias, incompatibilidade de 
antígeno materno-paterno. Neste caso, a história de duas 
curetagens prévias, com perdas sucessivas cada vez mais 
precoces, com pouca história de dor, em trabalho de parto 
extremamente rápido, com fetos nascidos vivos, sem aparente 
alteração morfológica, mas com óbito pela insuficiência 
respiratória pela prematuridade extrema, o diagnóstico suspeito 
de incompetência ou insuficiência istmo cervical deve ser 
aventado, com orientação importante neste sentido em uma futura 
gravidez. 
 
Referências Bibliográficas: 
• Zugaib, Marcelo, Francisco, Rossana Pulcineli. Zugaib 
Obstetrícia, 4ª edição, editora Manole, 2020. 
• Sá, Marcos Felipe e Fernandes, César Eduardo. Tratado de 
Obstetrícia da Febrasgo. Editora Elsevier, 2019 
 
100. (D) 
 
Comentários: 
A ultrassonografia não exclui o diagnóstico de bolsa rota, já que o 
índice de líquido amniótico poderá ser normal, principalmente em 
casos de rotura alta. 
A via de parto natural, nesses casos, é a mais indicada. A 
corticoindução será mandatória até as 34 semanas. A penicilina 
cristalina será prescrita imediatamente se SWAB desconhecido, já 
que se trata de uma gestação pré-termo. 
 
Referências Bibliográficas: 
• Cartilha Ministério da Saúde, 2021 
 
101. (D) 
 
Comentários: 
De acordo com o manual dengue: Diagnóstico e Manejo Clínico 
Adulto e Criança, do Ministério da Saúde, 5ª edição, através das 
manifestações clínicas e laboratoriais conseguimos fazer um 
diagnóstico diferencial com as arboviroses transmitidas pelo 
mesmo vetor. Dessa forma, as alterações laboratoriais presentes 
nos pacientes portadores de dengue, de forma expressiva, 
encontramos a leucopenia, a neutropenia e a trombocitopenia. 
Em relação as manifestações clínicas, encontramos a dor 
retrorbitária presente em grande expressão nos pacientes 
portadores de dengue, em relação a outras manifestações que 
podem ocorrer, porém de forma menos intensa. 
 
Referências Bibliográficas: 
• Brasil. Ministério da Saúde. Dengue: diagnóstico e manejo 
clínico: adulto e criança. Ministério da Saúde, Secretaria de 
Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das 
Doenças Transmissíveis. 5. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 
2016. 58p 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
102. (A) 
 
Comentários: 
Uma epidemia de fonte comum é difundida pelo mesmo veículo 
(água e alimentos, por exemplo). Há inexistência de mecanismo 
de transmissão hospedeiro-hospedeiro, ou seja, propagação 
pessoa-pessoa. Costuma apresentar velocidade explosiva 
(progressão rápida) e localizada. 
 
Referências Bibliográficas: 
• ROUQUAYROL, M. Z.; SILVA, M.G. C. (Org). Epidemiologia & 
Saúde. 7. ed. Rio de Janeiro: MedBook, 2013. 
• ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE. Módulos de 
Princípios de Epidemiologia para o Controle de Enfermidades. 
Módulo 5: pesquisa epidemiológica de campo – aplicação ao 
estudo de surtos. Brasília: Ministério da Saúde: Organização 
Pan-Americana da Saúde; 2010. Disponível em: 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/modulo_principios
_epidemiologia_5.pdf 
 
103. (C) 
 
Comentários: 
A questão aborda o acesso universal da paciente na aps e fosse 
referenciada para outros níveis da rede, contemplando a 
integralidade. 
 
Referências Bibliográficas: 
• Apostila MEDCURSO,2021 - questões adaptadas pela Profa. 
Tânia Pupo 
 
104. (B) 
 
Comentários: 
Segundo o “ABC do SUS”, a partir da nova constituição (1988), a 
única condição para se ter direito de acesso, aos serviços e ações 
de saúde, é precisar deles. Nessa Constituição fica estabelecido o 
Sistema Único de Saúde - SUS, de caráter público, formado por 
uma rede de serviços regionalizada, hierarquizada e 
descentralizada, com direção única em cada esfera de governo, e 
sob controle dos seus usuários. 
 
Referências Bibliográficas: 
• ABC dos SUS. Doutrinas e Princípios. Ministério da Saúde - 
Secretaria Nacional de Assistência à Saúde. 
Disponível em: 
http://www.pbh.gov.br/smsa/bibliografia/abc_do_sus_doutrinas
_e_principios.pdf. Acesso em: 06.06.2022. 
• Constituição Federal de 1988. 
Disponível em: https://www10.trf2.jus.br/comite-estadual-de-
saude-rj/legislacao/constituicao-de-
1988/#:~:text=Art.,sua%20promo%C3%A7%C3%A3o%2C%2
0prote%C3%A7%C3%A3o%20e%20recupera%C3%A7%C3%
A3o. Acesso em: 06.06.2022. 
 
 
 
24 Consórcio SP 1 – Teste de Progresso – outubro/2020 
105. (A) 
 
Comentários: 
A promoção de saúde, na prevenção primária, envolve ações 
gerais de cuidados de saúde tais como orientações quanto a 
alimentação, atividade física e saúde mental enquanto a proteção 
específica foca em ações de prevenção direcionada para uma 
doença ou agravo, como a vacinação. Na prevenção secundária, 
observa-se rastreamento e diagnóstico de novos casos e a 
prevenção terciária foca na reabilitação de complicações já 
instaladas. 
A prevenção quaternária, em contrapartida, foca em ações que 
visam evitar danos associada às intervenções médicas e de 
outros profissionais da saúde como excesso de medicação ou 
cirurgias desnecessárias. Ela é observada em todos os momentos 
do serviço de saúde e não somente nos cuidados paliativos. 
 
Referências Bibliográficas: 
• ROUQUAYROL, Maria Zelia; SILVA, Marcelo Gurgel Carlos 
Da (Org.). Epidemiologia e saúde. 8. ed. Rio de Janeiro: 
Medbook, 2018. 
• PERREIRA, Mauricio Gomes. Epidemiologia: teoria e prática. 
Rido de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018. 
 
106. (C) 
 
Comentários: 
De acordo com o art. 7º da lei nº 8.080, de 19 de setembro de 
1990, a integralidade de assistência, é entendida como conjunto 
articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e 
curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em 
todos os níveis de complexidade do sistema. 
 
Referências Bibliográficas: 
• Brasil. Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990. Lei Orgânica 
da Saúde. Dispõe sobre as condições para a promoção, 
proteção e recuperação da saúde, a organização e o 
funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras 
providências. Brasília, set. 1990. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
107. (A) 
 
Comentários: 
É preciso tratar de forma menos invasiva os pacientes idosos, em 
especial aqueles com comorbidades que possam comprometer a 
duração e/ou a qualidade de vida, possibilitando dietas mais 
liberais, escolha de medicamentos com menor taxa de eventos 
adversos, menor rigor no monitoramento glicêmico e, 
consequentemente, metas glicêmicas mais flexíveis, com 
glicemias a qualquer momento (glicemia randômica) abaixo de 
180 mg/dL e hemoglobina glicada (HbA1c) > 7% (C). 
Limitações econômicas, sociais ou familiares podem inviabilizar 
esquemas terapêuticos complexos necessários ao controle 
glicêmico ideal. A individualização e o posto-chave, considerando-
se haver ou não critérios para fragilidade, ser ou não o paciente 
institucionalizado, haver demência associada ou não etc. Nessas 
situações, seriam aceitáveis valores glicêmicos de jejum de até 
150 mg/dL e pós-prandiaisO ensaio clínico randomizado é o que melhor descreve a eficácia 
de um tramento, enquanto o coorte serve para avaliar as 
consequências de uma doença ou tratamento. 
 
Referências Bibliográficas: 
• Medicina baseada em evidências aplicada à prática do médico 
de família e comunidade. Capítulo 29. Airton Tetelbom Stein. 
Tratado de Medicina de Família e Comunidade, 2ª edição 
2019 
• Diretrizes metodológicas: Sistema GRADE –Manual de 
graduação da qualidade da evidência e força de 
recomendação para tomada de decisão em saúde. Ministério 
da Saúde, 2014 
 
111. (B) 
 
Comentários: 
O perfil da situação de saúde do Brasil é de tripla carga de 
doenças, pela presença concomitante das doenças infecciosas e 
carenciais, das causas externas e das doenças crônicas que 
demandam uma atenção mais completa, não só focada em 
agravos agudos ou doenças crônicas. 
A alternativa (B) é a única que apresenta situação em que há 
agravos de doença crônica não transmissível (DM), risco de 
acidente (queda) e doença infecciosa (Covid-19). 
As ademais apresentam apenas um ou dois aspectos de 
problemas. 
 
Referências Bibliográficas: 
• As redes de atenção à saúde. Eugênio Vilaça Mendes, Rev 
Med Minas Gerais 2008; 18(4 Supl 4): S3-S11 
• O cuidado das condições crônicas na atenção primária à 
saúde: o imperativo da consolidação da estratégia da saúde 
da família. / Eugênio Vilaça Mendes. Brasília: Organização 
Pan-Americana da Saúde, 2012. 
 
112. (B) 
 
Comentários: 
De acordo com o artigo 39 do capítulo V do código de ética 
médica, é vedado ao médico opor-se à realização de junta médica 
ou segunda opinião solicitada pelo paciente ou por seu 
representante legal, por isso a alternativa B é correta. A 
alternativa A é incorreta, pois não há indicação de internação 
psiquiátrica, além de infringir o código de ética médica. A 
alternativa C é incorreta, pois não há nada previsto no código de 
ética médica que impeça reavaliação, junta médica e mudança de 
diagnóstico realizado por outro médico. A alternativa D é 
incorreta, pois é vedado ao médico, de acordo com o Art. 34 do 
capítulo V do código de ética médica, deixar de informar ao 
paciente o diagnóstico, o prognóstico, os riscos e os objetivos do 
tratamento, salvo quando a comunicação direta possa lhe 
provocar danos, devendo, nesse caso, fazer a comunicação a seu 
representante legal. 
 
Referências Bibliográficas: 
• https://portal.cfm.org.br/images/PDF/cem2019.pdf 
 
 
https://portal.cfm.org.br/images/PDF/cem2019.pdf
 
26 Consórcio SP 1 – Teste de Progresso – outubro/2020 
113. (A) 
 
Comentários: 
De acordo com a Vigilância Epidemiológica, a doença Sífilis só 
deve ser notificada quando confirmada. Para tanto, nesse caso há 
necessidade de se investigar tratamento anterior para descartar 
cicatriz sorológica. 
 
Referências Bibliográficas: 
• Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia, 
Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde. Secretaria de 
Vigilância em Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes 
Terapêuticas para Prevenção da Transmissão Vertical do HIV, 
Sífilis e Hepatites Virais [recurso eletrônico] / Ministério da 
Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e 
Insumos Estratégicos em Saúde, Secretaria de Vigilância em 
Saúde. – 2. ed. rev. – Brasília: Ministério da Saúde, 2022. 
 
114. (C) 
 
Comentários: 
A razão de mortalidade materna é calculada ao dividirmos o 
número de óbitos maternos pelo número total de nascidos vivos. 
 
Referências Bibliográficas: 
• ROUQUAYROL, M.Z; ALMEIDA FILHO, N; LUZ, F. A. 
Epidemiologia & saúde. Editora: Artes Médicas; 7ª ed. 2013. 
Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786557830
000/cfi/47!/4/4@0.00:0.00 
• MARTINS, A.A.B, et al. EPIDEMIOLOGIA. Editora: SAGA; 
Porto Alegre, 2018. Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595023
154/cfi/0!/4/4@0.00:46.7 
 
115. (D) 
 
Comentários: 
O termo hipertireoidismo refere-se ao aumento da síntese e 
liberação dos hormônios tireoidianos pela glândula tireoide. As 
manifestações clínicas comumente encontradas no 
hipertireoidismo são: nervosismo, sudorese excessiva, 
intolerância ao calor, fadiga, perda de peso, fraqueza e distúrbios 
menstruais. 
A determinação dos níveis do TSH, por meio de metodologia 
ultrassensível, é o método mais sensível para diagnóstico de 
hipertireoidismo. Sempre que possível, deve ser solicitada a 
determinação da fração livre da tiroxina (T4L), visto que 
anormalidades nas proteínas carreadoras dos hormônios 
tireoidianos podem alterar a concentração total do T4 e T3. 
No hipertireoidismo franco, tanto o T4L quanto o T3 séricos estão 
aumentados e o TSH está praticamente indetectável. 
O fármaco de primeira escolha para tratamento do 
hipertireoidismo é o metimazol, podendo ser prescrito e manejado 
pelo médico da família (atenção básica). 
 
Referências Bibliográficas: 
• MAIA, A.L.; WARD, L.S. e colaboradores. Consenso brasileiro 
para o diagnóstico e tratamento do hipertireoidismo: 
recomendações do Departamento de Tireoide da Sociedade 
Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. Arq Bras 
Endocrinol Metab 57 (3) – abril 2013. 
• DIAS, D.S.R.; CUNHA, J.C.R. e colaboradores. Crise 
tireotóxica: revisão da literatura / thyrotoxic crisis: review of the 
literature. Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.8, n.4, 
p.24711-24721, apr 2022. 
116. (B) 
 
Comentários: 
Trata-se de um ferimento grave para Raiva por ter sido 
dilacerante. Em ferimentos graves causados por mamíferos 
domésticos (porco) a prevenção contra a Raiva deve ser feita com 
soro-vacinação antirrábica. Em todo acidente com mamíferos 
devemos nos ater a 2 prevenções, Raiva e Tétano. Neste caso, 
deve-se também aplicar a vacina Dupla adulto. Pelo Ministério da 
Saúde, a vacina Tríplice Bacteriana do adulto está indicada para 
gestantes e profissionais da saúde. 
 
Referências Bibliográficas: 
• Secretaria de Estado da Saúde – Coordenadoria de Controle 
das Doenças – Instituto Pasteur - NOTA TÉCNICA 03- 
IP/CCD/SES-SP – 30/11/2020 – Profilaxia da Raiva Humana. 
 
117. (A) 
 
Comentários: 
Em todo caso de violência contra mulher, seja agressão física, 
verbal ou sexual, a paciente deve ser acolhida da melhor forma, 
sendo examinada e orientada a procurar a delegacia mais 
próxima para realizar um boletim de ocorrência. Após isso deve 
ser encaminhada ao serviço de IML para realizar corpo de delito. 
O médico tem o dever de realizar a notificação em duas vias, para 
que uma seja anexada no prontuário e outra encaminhada ao 
serviço social. 
A mulher perante a lei se representa. Assim, somente ela poderá 
realizar a denúncia na Delegacia de Polícia. O profissional de 
saúde realizará a notificação apenas para o Sistema de 
informação da Saúde – SES/DF. No entanto, poderá orientar a 
mulher a realizar a denúncia em qualquer Delegacia de Polícia. 
 
Referências Bibliográficas: 
• https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_atendime
nto_vitimas_violencia_saude_publica_DF.pdf 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_atendimento_vitimas_violencia_saude_publica_DF.pdf
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_atendimento_vitimas_violencia_saude_publica_DF.pdf
 
Consórcio SP 1 – Teste de Progresso – outubro/2020 27 
118. (C) 
 
Comentários: 
No enfrentamento da pandemia do COVID-19, o país 
acompanhou a atuação diferente que tiveram os gestores, 
municipais, estaduais e federal de saúde, estando essa diferença 
embasada na Lei 8080/90. Compete ao Gestor Federal a 
definição de critérios, parâmetros e métodos para o controle da 
qualidade sanitária de produtos, substâncias e serviços de 
consumo e uso humano, o que foi feito através da ANVISA, que é 
uma agência ligada ao gestor federal. 
Compete ao Gestor Federal a coordenação da rede de alta 
complexidade que inclui as UTI’s e da rede de laboratórios de 
saúde pública regionais,que geralmente são responsáveis pelo 
isolamento viral. 
Compete ao Município o planejamento, a gestão e a execução 
direta dos serviços públicos de saúde, o que incluiu a elaboração 
e execução do plano local de enfrentamento do COVID-19 e a 
aplicação dos imunobiológicos aprovados pela ANVISA. 
 
Referências Bibliográficas: 
• BRASIL. Ministério da Saúde. Lei n. 8.080, de 19 de setembro 
de 1990: [lei orgânica da Saúde]. Dispõe sobre as condições 
para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a 
organização e o funcionamento dos serviços correspondentes 
e dá outras providências. Diário Oficial [da] República 
Federativa do Brasil], Brasília, DF, p. 18.055, 20 set. 1990. 
Disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8080.htm 
 
119. (C) 
 
Comentários: 
A Atenção Primária à Saúde, favorece a LONGITUDINALIDADE 
DO CUIDADO (relação clínica de longa duração), graças à 
possibilidade do atendimento rotineiro dos casos, pela facilidade 
maior de acesso às Unidades Básicas de Saúde, que se 
constituem dessa forma, em ótimos locais para estreitamento de 
vínculos, o que favorece a busca de ações terapêuticas conjuntas 
entre usuário e equipe de saúde, que superam questões 
biológicas, uma vez que o vínculo pressupõe relações mais 
próximas e claras, com sensibilização pelo sofrimento do outro. 
 
Referências Bibliográficas: 
• BRASIL, Ministério da Saúde. Política Nacional de Atenção 
Básica. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, 
estabelecendo a revisão de diretrizes para a organização da 
Atenção Básica, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). 
Portaria nº 2436 de 21 de setembro de 2017. 
Disponível em: 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prt2436_22
_09_2017.html 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
120. (D) 
 
Comentários: 
A medicina baseada em evidências fornece subsídios técnicos e 
científicos para o auxílio à tomada de decisão clínica, que deverá 
estar integrada à realidade local ou individual do paciente 
(levando em consideração características ou limitações locais ou 
até mesmo situações culturais). A vivência clínica e experiência 
do profissional médico assistente também tem sua relevância e 
deve ser considerada e respeitada no âmbito da tomada de 
decisão. 
As preferências individuais ou familiares devem ser levadas em 
consideração, o compartilhamento de decisão é importante, o que 
não significa que devem sempre ser acatadas. As definições de 
medicina baseada em evidências nem sempre são aplicáveis às 
diferentes realidades, devendo ser interpretadas à luz da situação 
e individualidades de cada situação ou caso. As inovações 
científicas na área da saúde têm progredido em ritmo acelerado, o 
que reforça a importância do embasamento do ato médico em 
princípios científicos atualizados, visando a correta tomada de 
decisões na condução clínica. 
 
Referências Bibliográficas: 
• Medicina baseada em evidências: breve aporte histórico sobre 
marcos conceituais e objetivos práticos do cuidado. Hist. 
cienc. saúde - Manguinhos 28 (1) • Jan-Mar 2021. 
• O fluxo da informação na prática clínica dos médicos 
residentes: análise na perspectiva da medicina baseada em 
evidências. Ciência da Informação, v.38, n.3, p.177-191, 2009.2006 Feb;39(1):31-9 
 
9. (C) 
 
Comentários: 
Trata-se de acidose mista, pois possui bicarbonato abaixo do 
nível da normalidade, com pCO2 acima do esperado, 
caracterizando distúrbio misto, provavelmente devido à sepse 
(acidose láctica) e retenção de CO2 devido à DPOC de base. 
 
Referências Bibliográficas: 
• KNOBEL, E.; Condutas no Paciente Grave.; Ed Atheneu, 
2016. 
 
10. (A) 
 
Comentários: 
Todo o epitélio simples cilíndrico da mucosa gástrica está em 
contato direto com o tecido conjuntivo frouxo formando as criptas 
e glândulas gástricas, contendo células musculares lisas e células 
linfoides constituindo a mucosa do estômago. 
Todos os órgãos do trato digestivo a camada submucosa é 
constituída de tecido conjuntivo moderadamente denso, sendo 
que este tecido conjuntivo só é encontrado no trato digestivo. 
A camada muscular do órgão é composta por fibras musculares 
lisas orientadas em três direções principais. A camada externa é 
longitudinal, a média é circular e a interna é oblíqua. 
O estômago fica abaixo do diafragma, sendo a quarta camada 
chamada de serosa constituída de tecido conjuntivo frouxo e 
epitélio simples pavimentoso e não adventícia de tecido 
conjuntivo frouxo apenas. 
 
Referências Bibliográficas: 
• JUNQUEIRA, L. U.; CARNEIRO, J. Histologia BÁSICAQ – 
Texto e Atlas. 13. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 
2017. 
 
11. (D) 
 
Comentários: 
A hipersensibilidade tipo I tem relação com a participação de 
anticorpos do tipo IgE e a fase de ativação com degranulação do 
mediador químico, histamina, pode induzir ao choque anafilático 
sistêmico em minutos. 
 
Referências Bibliográficas: 
• ROITT, Ivan Maurice; GUBERT, Ida Cristina; BROSTOFF, 
Jonathan; MALE, David K., Imunologia. Barueri: Manole, 2003. 
• ABBAS, Abul K.; LICHTMAN, Andrew H., Imunologia básica : 
funções e disturbios do sistema imunológico. Rio de Janeiro: 
Saunders Elsevier, 2009. 
• ABBAS, Abul K.; LICHTMAN, Andrew H.; ANDRADE, Arnaldo 
Feitosa Braga de; PILLAI, Shiv, Imunologia celular e 
molecular. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. 
 
Consórcio SP 1 – Teste de Progresso – outubro/2020 3 
12. (B) 
 
Comentários: 
A lâmina mostra a fibrose intersticial devido a proliferação de 
fibroblastos estimulados pela maior ação de hormônios como 
AGTII, endotelinas, aldosterona e por citocinas pró inflamatórias. 
O peptídeo natriurético responde por um efeito antifibrótico e, 
portanto, não estimula a fibrose intersticial apresentada. 
 
Referências Bibliográficas: 
• Pontes, M.R.N. & Leães, P.E. Remodelamento Ventricular: 
dos mecanismos moleculares e celulares ao tratamento. 
Revista da Sociedade de Cardiologia do Rio Grande do Sul – 
Ano XIII n° 03 Set/Out/Nov/Dez 2004. 
 
13. (A) 
 
Comentários: 
Trata-se de Insuficiência de adrenais primária, visto que a 
hiperpigmentação está associada aos níveis elevados de ACTH, 
uma vez que na deficiência de secreção de cortisol pelas 
adrenais, falta o feed-back regulador no eixo hipotálamo hipófise, 
e assim, aumenta o estímulo para liberação de ACTH, que tem 
receptor nos melanócitos, estimulando maior liberação de 
melanina, intensificando a pigmentação da pele e mucosas. Além 
disso, a insuficiência primária das adrenais induz a redução do 
efeito mineralocorticoide, levando aos achados bioquímicos de 
hiponatremia e hipercalemia. O córtex da adrenal na camada 
fasciculada é responsável pela secreção de cortisol e a camada 
glomerular pela secreção de aldosterona. 
 
Referências Bibliográficas: 
• VILLAR, Lucio. Endocrinologia clínica. 6.ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2017. Impresso e Virtual (Minha 
Biblioteca). 
 
14. (B) 
 
Comentários: 
O nó ou nodo sinoatrial (sinusal) é irrigado pelo ramo do nó ou 
nodo sinoatrial (sinusal) oriundo da artéria coronária direita. 
 
Referências Bibliográficas: 
• MOORE, K. L.; DALLEY, A. F.; AGUR, A. M. R. Moore 
anatomia orientada para a clínica. 7. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2014. 
• AUMULLER, G. Anatomia. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2009. 
• NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 7. ed. São Paulo: 
Artmed, 2015. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15. (D) 
 
Comentários: 
Como a descoberta precoce de casos é essencial para reduzir a 
transmissão e prevenir as incapacidades, é muito importante 
aplicar na prática médica o conhecimento sobre as manifestações 
e diagnósticos diferenciais da hanseníase. Por iniciativa da 
Organização Mundial da Saúde (OMS), o tratamento para a 
hanseníase é disponibilizado gratuitamente em todo o mundo e 
para todos os pacientes. Atentar para o diagnóstico de 
hanseníase em lesões cutâneas é competência fundamental para 
os profissionais de saúde. 
 
Referências Bibliográficas: 
• Robbins & Cotran - Patologia - Bases Patológicas das 
Doenças, 9ª ed., Elsevier/Medicina Nacionais, Rio de Janeiro, 
2016. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância 
em Saúde. Departamento de Vigilância e Doenças 
Transmissíveis. Guia prático sobre a Hanseníase. 1ª Edição. 
Brasília, 2017. 
 
16. (C) 
 
Comentários: 
A placenta é um anexo embrionário derivado diretamente do 
trofoblasto após o desenvolvimento das vilosidades coriônicas. O 
sinciciotrofoblasto humano é o tecido responsável pela secreção 
de gonadotrofina coriônica humana, que entra na corrente 
sanguínea materna e age principalmente nos ovários, causando 
desenvolvimento do corpo lúteo. Esse hormônio, em altas 
concentrações também é responsável pela formação de cistos 
tecaluteínicos nos ovários que podem ser observados ao 
ultrassom. A mola hidatiforme é a doença trofoblástica gestacional 
mais frequente e nela ocorre proliferação exacerbada do 
trofoblasto, com elementos fetais ausentes ou difíceis de serem 
observados. 
 
Referências Bibliográficas: 
• Garner EI, Goldstein DP, Feltmate CM, Berkowitz RS. 
Gestational trophoblastic disease. Clin Obstet Gynecol. 
2007;50(1):112-22. 
• Gemer O, Segal S, Kopmar A, Sassoon E. The current clinical 
presentation of complete molar pregnancy. Arch Gynecol 
Obstet. 2000;264(1):33-4. 
• Benson CB, Genest DR, Bernstein MR, Soto-Wright V, 
Goldstein DP, Berkowitz RS. Sonographic appearance of first 
trimester complete hydatidiform moles. Ultrasound Obstet 
Gynecol. 2000;16(2):188-91. 
• Genest DR, Laborde O, Berkowitz RS, Goldstein DP, 
Bernstein MR, Lage J. A clinicopathologic study of 153 cases 
of complete hydatidiform mole (1980-1990): histologic grade 
lacks prognostic significance. Obstet Gynecol. 1991;78(3 Pt 
1):402-9. 
 
 
 
4 Consórcio SP 1 – Teste de Progresso – outubro/2020 
17. (A) 
 
Comentários: 
Doença Encefálica Vascular (Acidente Vascular Cerebral – AVC) 
comprometeu a artéria cerebral média esquerda devido a 
transição de fibras para o lado oposto decussação (via de fibras 
motoras), ramo da carótida interna e que afetará o giro 
somatomotor (giro pré central) com foco no Homúnculo Sensório-
Motor ou “Homúnculo de Penfield”. 
 
Referências Bibliográficas: 
• MOORE, K. L.; DALLEY, A. F.; AGUR, A. M. R. Moore 
anatomia orientada para a clínica. 7. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2014. 
• AUMULLER, G. Anatomia. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2009. 
• NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 7. ed. São Paulo: 
Artmed, 2015. 
 
18. (C) 
 
Comentários: 
A resposta correta é Neisseria meningitidis, que são diplococos 
gram-negativos que podem causar desde infecção generalizada 
(meningococemia), manifestando petéquias na epiderme do 
paciente, até meningite causando febre alta, cefaleia, rigidez de 
nuca e outros sinais. Em infecções do SNC por bactérias o líquor 
tem característica turva. Haemophilus influenza pode causar 
infecção do SNC, preferencialmente em crianças de 4 meses a 5 
anos de idade, porém, apresentam-se morfologicamente como 
pequenos bastonetes gram-negativos. Streptococcus 
pneumoniae, também pode causar, além de pneumonia e 
septicemia, infecções do SNC. Porém Streptococcus pneumoniae 
é um coco gram-positivo, assim comoStaphylococcus aureus e S. 
epidermidis. 
 
Referências Bibliográficas: 
• JAWETZ, E. et al. Microbiologia médica. 21. ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 
• TRABULSI, L. R.; ALTERTHUM, F. (Ed.). Microbiologia. 5. ed. 
São Paulo: Atheneu, 2010. 
• FOCACCIA, R. (Ed.). Veronesi: tratado de infectologia. 3. ed. 
rev. atual. São Paulo: Atheneu, 2006. 2 v. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19. (D) 
 
Comentários: 
A resposta correta é a Klebsiella pneumoniae, da família 
Enterobacteriaceae, um bastonete gram-negativo, que apresenta 
cápsula, lactose positivo e suas colônias são muito mucoides 
devido a presença da cápsula. 
Streptococcus pneumoniae, também pode causar pneumonia em 
etílicos, bem como em indivíduos hospitalizados e 
imunocompetentes, sendo nestes a causa mais importante no 
desenvolvimento de pneumonia adquirida na comunidade. Porém 
Streptococcus pneumoniae é um coco gram-positivo. Nocardia 
abscessos, também pode causar pneumonia em indivíduos 
imunocomprometidos, porém, é uma bactéria gram-positivo 
filamentosa, parcialmente álcool-ácido resistente. Clostridium 
difficile, é um bastonete gram-positivo que habita o intestino de 
alguns indivíduos e quando em desequilíbrio causa desde uma 
colite branda até uma colite pseudomembranosa. 
 
Referências Bibliográficas: 
• JAWETZ, E. et al. Microbiologia médica. 21. ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 
• TRABULSI, L. R.; ALTERTHUM, F. (Ed.). Microbiologia. 5. ed. 
São Paulo: Atheneu, 2010. 
• FOCACCIA, R. (Ed.). Veronesi: tratado de infectologia. 3. ed. 
rev. atual. São Paulo: Atheneu, 2006. 2 v. 
 
20. (C) 
 
Comentários: 
P. Vivax e P. Ovale dão origem após invadir os hepatócitos, as 
formas dormentes denominadas hipnozoítos, responsáveis pelas 
recaídas tardias da malária, que ocorrem após períodos variáveis 
de incubação, em geral de 45 a 90 dias. 
O medicamento cloroquina visa a interrupção da esquizogonia 
sanguínea, responsável pela patogenia e pelas manifestações 
clínicas. Porém, é necessário proporcionar a erradicação de 
formas latentes do parasito no ciclo tecidual (hipnozoítos) das 
espécies P. Vivax e P. Ovale. Por isso o ideal é associar 
primaquina ou tafenoquina. 
 
Referências Bibliográficas: 
• Neves, D, P. Parasitologia Humana. 13ª Edição. São Paulo, 
2016. 
• BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em 
Saúde. Departamento de Imunização e Doenças 
Transmissíveis. Guia de Tratamento da Malária no Brasil, 
2019. 
 
 
 
Consórcio SP 1 – Teste de Progresso – outubro/2020 5 
21. (A) 
 
Comentários: 
Temos uma paciente de mais de 70 anos, hipertensa e diabética 
(atenção aos fatores de risco de doenças cardiovasculares!), com 
um déficit focal agudo (desvio de rima labial para direita e 
hemiparesia à esquerda). O evento aconteceu há 2 horas, então 
ainda estamos dentro de uma janela terapêutica razoável. Ela 
está discretamente hipertensa, com demais sinais vitais normais 
Seria interessante ter o registro da glicemia capilar neste 
momento (disglicemias são capazes de provocar um “stroke 
mimic”, já que pode originar déficits focais). 
Neste momento uma tomografia de crânio se faz necessária para 
diferenciar um evento isquêmico de um hemorrágico. A banca nos 
fornece um corte tomográfico sem nenhuma alteração (um AVC 
hemorrágico apareceria como uma hiperdensidade – o sangue 
brilha! – já um AVC isquêmico antigo apareceria como uma área 
de hipodensidade parenquimatosa). Na maioria das vezes essa 
primeira tomografia tem como objetivo justamente excluir um AVC 
hemorrágico. Sabemos que em alguns momentos (especialmente 
com o passar do tempo) já é possível identificar 
alterações/assimetrias sugestivas de um AVC isquêmico (como 
alteração no ASPECTS ou o sinal da artéria cerebral média 
hiperdensa, como demonstrado abaixo). Dessa maneira 
descartamos as alternativas que incluem AVE hemorrágico. 
Nessa situação — déficit focal agudo, visto bem pela última vez 
há 2 horas — estamos diante de uma paciente com indicação de 
trombólise (está dentro da janela de 4h30). 
A trombólise endovenosa está indicada para os pacientes que 
preenchem TODOS os seguintes critérios: 
• ≥18 anos; 
• Déficit neurológico focal súbito; 
• Ictus ≤ 4h30min; 
• Glicemia “normal” (entre 60 e 400) – excluir stroke mimic 
antes. 
• Ausência de sangramento na TC; 
• Ausência de contraindicações. 
(A) Correta. Se não houver contraindicações, está indicada a 
trombólise com alteplase – seria o tratamento indicado frente a 
um paciente com diagnóstico de AVC isquêmico com déficit focal 
presenciado há menos de 4h30min. 
E quais seriam essas contraindicações? 
Para começar, vamos elencar todas as contraindicações 
absolutas, ou seja, aquelas que, quando presentes, você não 
pode trombolisar de jeito nenhum: 
•DOI: 10.1056/NEJMoa1515510 
• BRASIL. Diretrizes de atenção à reabilitação da pessoa com 
acidente vascular cerebral. 1ª ed. Brasília: Ministério da 
Saúde, 2013. 72 p. 
• BRASIL. Linha de Cuidados em Acidente Vascular Cerebral 
(AVC) na rede de Atenção às Urgências e Emergências. 
Brasília: Ministério da Saúde, 2012. Disponível em: 
 
• BRASIL. Manual de rotinas para atenção ao AVC. Brasília: 
Ministério da Saúde, 2013. 54 p. ISBN: 978-85-334-1998-8. 
Disponível em: 
bócio, com vascularização 
aumentada e com ausência de nódulos. 
O tratamento inicial é feito com drogas antitireoidianos como 
Tapazol e Propiltiouracil e não Levotiroxina. 
Espera-se diminuição do Tsh e aumento de T4 livre no 
hipertireoidismo. 
 
Referências Bibliográficas: 
• http://projetodiretrizes.org.br/5_volume/25-Hipertireoidismo.pdf 
 
30. (A) 
 
Comentários: 
Há princípios fundamentais no Código de Ética Médica, artigos 
publicados e referenciais bioéticos que orientam essa decisão. 
Esse debate relacionado à priorização de atendimentos em 
escassez de recursos tomou vulto no início da pandemia da 
Covid-19. 
Beneficência a pacientes acidentados deve levar em conta suas 
possibilidades de recuperação em relação às lesões que 
apresentam. 
Não se pode discriminar quaisquer pacientes em função de suas 
faixas etárias em situações de urgência e emergência. 
Os protocolos internacionais de avaliação de risco para pacientes 
em áreas de urgências e emergências fizeram cair por terra o 
quesito “ordem de chegada” – first come first aid (primeiro a 
chegar primeiros socorros). 
Considerar, com profundidade, o princípio da “Justiça” na 
distribuição de recursos em casos como este. 
 
Referências Bibliográficas: 
• CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA (CFM - Brasil). Código 
de ética médica. Resolução CFM n° 2.217, de 27 de setembro 
de 2018, modificada pelas Resoluções CFM nº 2.222/2018 e 
2.226/2019. 
• Iniciação à bioética / Sergio Ibiapina Ferreira Costa, Gabriel 
Oselka, Volnei Garrafa, coordenadores. – Brasília: Conselho 
Federal de Medicina, 1998 
 
31. (B) 
 
Comentários: 
Pacientes idosos que desenvolvem anemia ferropriva, na maioria 
das vezes apresentam perda sanguínea crônica pelo trato 
gastrointestinal. A causa mais comum é a hemorroida seguida 
pela doença péptica ulcerosa e câncer de cólon. Como câncer de 
cólon direito não costuma alterar o hábito intestinal, todo paciente 
acima de 50 anos com diagnóstico de anemia ferropriva deve ser 
submetido a colonoscopia e caso normal, realizar endoscopia 
digestiva alta. 
 
Referências Bibliográficas: 
• Hoffbrand, A.V; MOSS, P. A. H. Fundamentos em 
hematologia. 6. Ed. Porto Alegre: Artmed, 2013 
 
 
 
8 Consórcio SP 1 – Teste de Progresso – outubro/2020 
32. (D) 
 
Comentários: 
Resposta correta: o quadro clínico de instalação aguda em 
indivíduo jovem, sem comorbidades, sem sinais clínicos de 
gravidade. A imagem mostra lesão de lobo médio, com 
borramento da silhueta cardíaca e desenho nítido da cissura 
interlobar horizontal à direita (imagem A), poupando o espaço 
retrocardíaco no perfil (imagem B), caracterizando uma lesão de 
lobo médio. O diagnóstico é de Pneumonia Adquirida na 
Comunidade, sem sinais de gravidade e o tratamento deve ser 
ambulatorial, com a utilização de betalactâmico. 
Demais alternativas: o quadro clínico de tuberculose prevê a 
presença de tosse e demais sintomas respiratórios e sistêmicos 
mais prolongados (caracteristicamente há mais de 3 semanas) e 
acompanhados de perda ponderal, febre vespertina, sudorese 
noturna, que não foram relatados. A imagem radiológica da lesão 
de lobo inferior mostra o apagamento da curvatura do diafragma 
ipsilateral e consolidação retrocardíaca, não presentes no caso. A 
fluoroquinolona respiratória deve ter a sua indicação restrita a 
pacientes com pneumonia com comorbidades ou maior gravidade 
(neste caso em associação com um betalactâmico). 
 
Referências Bibliográficas: 
• Prática Pneumológica - 2ª Ed. 2016. Autor: Aide, Miguel 
Abidon, Maciel, Renato. Editora Guanabara Koogan. 
• Recomendações para o manejo da pneumonia adquirida na 
comunidade 2018. J Bras Pneumol. 2018;44(5):405-424. 
 
33. (C) 
 
Comentários: 
A hipertensão arterial é uma afecção que corresponde a mais da 
metade dos atendimentos em unidades básicas de saúde e por 
isso a aferição da mesma é condição mínima em uma consulta. 
Sua técnica é fundamental para a boa prática médica. 
 
Referências Bibliográficas: 
• Série Cadernos de Atenção Básica nº 15 – Série A. Normas e 
Manuais Técnicos Tiragem: 1.a edição – 2006 
 
34. (B) 
 
Comentários: 
Trata-se de um quadro de IC que tem no Ecocardiograma o 
principal exame de imagem. A terapêutica inicial deve procurar o 
alívio dos sintomas de congestão (Furosemida) e diminuir a 
frequência cardíaca (Carvedilol). 
 
Referências Bibliográficas: 
• Diretriz Brasileira de Insuficiência Cardíaca Aguda e Crônica – 
Sociedade Brasileira de Cardiologia. Arq Bras Cardiol. 2019 
Jan;112(1):116. doi: 10.5935/abc.20190004. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
35. (C) 
 
Comentários: 
Trata-se de um caso de Estenose Mitral de etiologia reumática, 
cujos sintomas clássicos são a dispneia, taquicardia e hemoptise. 
O tratamento inicial deve objetivar o alívio dos sinais de 
congestão e Carvedilol para diminuir a frequência cardíaca e 
aumentar o tempo diastólico com melhora dos parâmetros 
clínicos. 
 
Referências Bibliográficas: 
• Atualização das Diretrizes Brasileiras de Valvopatias – 2020 – 
Sociedade Brasileira de Cardiologia - Arq. Bras. Cardiol. 115 
(4), Out 2020. 
 
36. (D) 
 
Comentários: 
O único medicamento dual para a recaptação de serotonina e 
norepinefrina é a duloxetina. As demais alternativas estão 
incorretas pois o paracetamol é analgésico, o nimesulide é anti-
iflamatório não hormonal e o corticosteroide é anti-iflamatório 
hormonal, os quais não tem ação na etiologia da doença. 
 
Referências Bibliográficas: 
• Calandre, E. P., Rico-Villademoros, F., & Slim, M. (2015). An 
update on pharmacotherapy for the treatment of fibromyalgia. 
Expert opinion on pharmacotherapy, 16(9), 1347-1368. 
 
37. (A) 
 
Comentários: 
Trata-se de paciente com diagnóstico de dengue com 5 dias de 
evolução, hemodinamicamente estável e que apresenta dor 
abdominal contínua e de forte intensidade, que surgiu após a 
defervescência da febre. A apresentação dessa evolução clínica 
caracteriza a dengue C (dengue com pelo menos um sinal de 
alarme – nesse caso, a dor abdominal). O manejo clínico envolve 
reposição volêmica endovenosa imediata, mesmo sem a 
realização de exames complementares, com 10 ml/kg de soro 
fisiológico na primeira hora. O paciente com dengue C deve 
permanecer em leito de internação até estabilização, no mínimo 
por 48 horas. 
 
Referências Bibliográficas: 
• MINISTÉRIO DA SAÚDE. Dengue: diagnóstico e manejo 
clínico: adulto e criança [recurso eletrônico] / Ministério da 
Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de 
Vigilância das Doenças Transmissíveis. 5. ed. Brasília: 
Ministério da Saúde, 2016. 
 
38. (C) 
 
Comentários: 
Trata-se de um quadro clínico e imagem típicos de um hematoma 
subdural crônico, devido à localização anatômica evidente, além 
de área hipodensa na tomografia, descartando assim, as outras 
hipóteses diagnósticas como a contusão cerebral, o hematoma 
epidural e a hemorragia subaracnoidea que apresentam área 
hiperdensa na TC. 
 
Referências Bibliográficas: 
• SABISTON. Tratado de cirurgia: A base biológica da prática 
cirúrgica moderna. 19.ed. Saunders. Elsevier. 
 
Consórcio SP 1 – Teste de Progresso – outubro/2020 9 
39. (B) 
 
Comentários: 
Esta questão refere-se à interpretação de uma sorologia de 
hepatite B, em pessoas que foram vacinadas. 
Diferenciar pessoa curada e vacinada, através da presença de 
anti-HBC AG nos pacientes que tiveram contato com o vírus. 
Perfil de paciente vacinada não contém anti-HBcAg, o anticorpo 
contra o core do núcleo, que quando presente significa contato 
com o vírus. 
Portanto ela recebe a vacina, que é o HBsAg e faz um anti-
HBsAg. Desta forma seu perfil sorológico será: HBsAg (-) anti-
HBcAg (-) anti-HBsAg(+). Alternativa correta 
A hepatite B crônica, em fase de imunotolerância, ocorre 
principalmente quando a infecção é adquirida por transmissão 
vertical. Pode se prolongar por muitos anos, e é o padrão de 
transmissão da China. Apresenta HBsAg (+) anti-HBcAg (+) 
HBeAg (+) anti-HBeAg(-) e anti-HBsAg (-). Este perfil mostra a 
presença do HBeAg (+), que significa alta replicação viral, porém 
neste período de imunotolerância, as transaminases estão 
normais. 
A Hepatite B crônica em fase imunorreativa, tem o mesmo perfil 
da questão anterior, porém perdendo a característica de 
imunotolerância, seus antígenos passam a ser visíveis pelo 
sistema imunológico e aparece lesão hepática, com elevação das 
transaminases e evolução para fibrose. Em algumas pessoas 
após esta fase imunorreativa, elas perdem o HBeAg e fazem o 
anti-HBeAg, que pode significar um período de acalmia 
inflamatória ou se houver a mutação pré-core, manter a agressão 
hepática com evolução para fibrose. 
Paciente com Hepatite B curada, apresentará a perda do antígeno 
de superfície (HBsAg), manterá o marcador de contato com o 
vírus (anti-HBcAg) e apresentará o anticorpo que significa 
evolução para cura (anti-HBsAg). 
 
Referências Bibliográficas: 
• Infectologia. Bases clínicas e tratamento Reinaldo Salomão, 
edição 2017 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
40. (D) 
 
Comentários: 
Questão que nos pergunta, basicamente, onde está a doença de 
nosso paciente: no trato gastrointestinal, parênquima pulmonar, 
coração ou vasculatura pulmonar. 
Vamos interpretar o caso de nosso paciente: tosse crônica (há 
mais de 8 semanas), que piora AO DECÚBITO. 
Já que nosso paciente não apresenta nenhum dos sinais de 
alarme da tosse, que tal checarmos nosso fluxograma, adaptado 
do CHEST, 2017, e checarmos quais são as prováveis causas de 
tosse de nosso paciente? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Veja que nosso paciente não faz uso de sitagliptina, iECA e não 
tem histótico de tabagismo. O esperado da radiografia de tórax na 
asma, na bronquite eosinofilica e na síndrome da tosse de das 
vias aéreas superiores é a normalidade. Entretanto, uma parcela 
dos pacientes portadores de Doença do Refluxo Gastroesofágico 
(DRGE) podem apresentar a doença secundária a uma HÉRNIA 
DE HIATO, estrutura apresentada na radiografia de tórax da 
questão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Seta amarela: parede gástrica 
• Seta verde: nível hidroaéreo 
Portanto, devemos procurar nas alternativas um exame 
compatível com a propedêutica para hérnia de hiato. 
(D) Correta 
Endoscopia Digestiva Alta (EDA) seria o exame de eleição no 
caso supracitado. 
A broncoscopia com lavado seria o exame de eleição caso a 
doença estivesse no parênquima pulmonar, que não é o caso. 
Não temos argumentos que nos legitimem a considerar um 
problema cardiovascular em nosso paciente. Doenças da 
vasculatura pulmonar não são uma suspeita em nosso caso. 
 
Referências Bibliográficas: 
• Michaudet C, Malaty J. Chronic Cough: Evaluation and 
Management. Am Fam Physician. 2017 Nov 1;96(9):575-580. 
PMID: 29094873. 
 
10 Consórcio SP 1 – Teste de Progresso – outubro/2020 
41. (A) 
 
Comentários: 
Trata-se de Síndrome inflamatória multissistêmica Kawasaki - like, 
justificada pela síndrome gripal (sintomas em outros membros da 
família) febre prolongada, rash cutâneo com exacerbação em 
região perineal e adenopatia unilateral cervical, além da língua em 
morango e a complicação é a arterite de coronárias. Embora haja 
antecedentes de IVAS, não se confirma pelo quadro clínico 
descrito a ocorrência de estreptococcia e respectiva complicação 
não supurativa, doença reumática, pois não temos os Critérios de 
Jones definidos. Não se trata de escarlatina (outra complicação 
não supurativa de estreptococcia) pois não cursa com conjuntivite 
seca. O rash, apesar de parecido, não se intensifica em períneo e 
pode haver o sinal de Pastia e Filatov, não descritos neste caso. 
Não há qualquer menção ao uso de salicilatos durante a IVAS. 
 
Referências Bibliográficas: 
• https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/_22196c-
DocCient_-_Doenca_de_Kawasaki.pdf 
• http://www.sopape.com.br/data/conteudo/arquivos/21170cGP
A__Atualzacao_sobre_Sarampo.pdf 
• Tratado de Pediatria - 4. Ed. 
a. Seção 14 - Infectologia, capítulo 15. Viroses 
Exantemáticas, p 965. 
b. Seção 22 - Reumatologia, capítulo 10. Doença de 
Kawasaki, p.1825. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
42. (D) 
 
Comentários: 
Criança apresenta marcos esperados para a idade, exceto a fala. 
Quanto à linguagem, apresenta contato visual e aponta o que 
quer. O restante dos marcos está dentro do esperado para a 
idade. Seguindo a orientação do Ministério da Saúde do Brasil 
(vide marcos e orientações da caderneta da criança abaixo), essa 
mãe deve ser orientada a estimular a criança e retornar em 30 
dias para reavaliação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências Bibliográficas: 
• Caderneta de Saúde da Criança, Ministério da Saúde, 2020 
• Campanha da Caderneta da Criança - Avaliação do 
desenvolvimento 18-24 meses, Sociedade Brasileira de 
Pediatria. 
https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/22594b-DC_-
_Camp_Caderneta_da_Crc___Aval._Desenv._18a24m.pdf 
 
 
 
Consórcio SP 1 – Teste de Progresso – outubro/2020 11 
43. (A) 
 
Comentários: 
Uma vez que a criança irá para área endêmica de febre amarela, 
ela deve receber a vacina de febre amarela, que não deve ser 
ministrada juntamente com a tríplice viral (deve haver intervalo de 
um mês entre elas, por interferência na imunidade). Como as 
vacinas de 12 meses devem ser dadas, faz-se então a meningo C 
e pneumo 10V (esperadas para esta faixa etária) e dá-se 
preferência para a vacina de FA (pela viagem), que deveria ter 
sido dada aos 9 meses. 
 
Referências Bibliográficas: 
• Norma Técnica do Programa de Imunização, Secretaria do 
Estado de Saúde p Estado de São Paulo, 2021 
https://www.saude.sp.gov.br/resources/cve-centro-de-
vigilancia-epidemiologica/areas-de-
vigilancia/imunizacao/2021/norma_de_imunizacao_2021_2.pd
f 
 
44. (C) 
 
Comentários: 
Caso uma das medidas seja a saturação de O2 menor que 95% 
ou a diferença entre a oximetria do membro superior direito da de 
algum dos membros inferiores maior do que 3%, deve ser feita 
nova aferição dentro de 1 hora, para verificar se a alteração foi 
um dado momentâneo ou se é confirmatório em mais uma 
aferição. Após uma hora, realiza-se o procedimento novamente, e 
se, na segunda aferição, a saturação for menor que 95%, em um 
dos membros, há necessidade da investigação diagnóstica 
cardiológica com ecocardiograma. 
 
Referências Bibliográficas: 
• Diagnóstico precoce de cardiopatia congênita crítica: oximetria 
de pulso como ferramenta de triagem neonatal. 
Departamentos de Cardiologia e Neonatologia da SBP. 
Disponível em: http://www.sbp.com.br/pdfs/diagnostico-
precoceoximetria.pdf. Acesso: 11/12/2013. Mahle WT, 
Newbuerger JW, Matherne GP, Smith FC, Hoke TR, Koppel R, 
et al. Role of pulse oximetry in examining newborns for 
congenital heart disease. A scientific statement from the 
American Heart Association and American Academy os 
Pediatrics. Circulation 2009:120;447-58 
 
45. (D) 
 
Comentários: 
Trata-se de quadro clínico compatível com insuficiência cardíaca 
congestiva em recém-nascido sindrômico com características 
dismórficas sugestivas de Síndrome de Down e que, 
provavelmente, apresenta uma cardiopatia congênita estrutural 
com defeito do septo atrioventricular, descompensando nesse 
momento com a queda do padrão fetal, sendo necessário um 
ecocardiograma para elucidação diagnóstica. 
 
Referências Bibliográficas: 
• Das BB. Current State of Pediatric Heart Failure. Children 
(Basel). 2018;5(7):88 
 
 
 
 
 
 
46. (B) 
 
Comentários: 
O hipotireoidismo por tireoidite autoimune (Hashimoto) é a causa 
mais frequente de hipotireoidismo adquirido diagnosticado na 
adolescência. Por se tratar de uma doença autoimune, pode 
apresentar outros casos na família e pode estar associado a 
outras doenças autoimunes, como alopecia areata, vitiligo,diabetes melitus tipo I. O exame da tireoide mostra geralmente 
um tireóide aumentada de volume, com aumento da consistência 
devido ao infiltrado linfocitário característico dessa doença. A 
hipoplasia da tireóide poderia se apresentar mais precocemente e 
com volume reduzido da glândula. Defeitos de síntese 
geralmente levam a bócios maiores, como vistos na deficiência de 
iodo ou de enzimas como a tireoperoxidase, sem aumento da 
consistência. A tireoidite subaguda teria uma história de febre, dor 
à palpação e gânglios cervicais aumentados. 
 
Referências Bibliográficas: 
• Tratado de Pediatria 4ª edição, vol 1 pag 677. Endocrinologia 
na Prática Pediátrica 3ª edição, pag 285 
 
47. (C) 
 
Comentários: 
Na adolescência, o aparecimento de doenças tiroidianas é 
comum, principalmente aquelas causadas por doenças 
autoimunes. A presença de excesso de hormônio tireoidiano leva 
à sinais de hipertireoidismo, sendo que a doença de graves é a 
mais frequente, apresentando em mais de 90% dos casos a 
positividade para o anticorpo contra o receptor de TSH, mas pode 
apresentar também os Ac antitireoperoxidase e antitireoglobulina 
positivos. À palpação da tireoide mostra um bócio pequeno, com 
aumento da consistência. A exoftalmia não é obrigatória, estando 
presente em 50% dos casos. Na doença de Plummer 
encontramos uma tireoide normal, com um nódulo único com 
função autônoma, não tem anticorpos positivos. A Tireoidite de 
Hashimoto pode se apresentar como uma tireotoxicose 
(“Hashitoxicose”), mas o ac contra receptor de TSH estaria 
ausente. O Carcinoma papilífero da tireoide não está relacionado 
a aumento da secreção de hormônios tireoidianos. 
 
Referências Bibliográficas: 
• Tratado de Pediatria 4ª edição, vol 1 pag 678. Endocrinologia 
na Prática Pediátrica 3ª edição, pag 290 
 
 
 
12 Consórcio SP 1 – Teste de Progresso – outubro/2020 
48. (A) 
 
Comentários: 
Trata-se de uma paciente com vômitos e diarreia gravíssimos, ela 
não aceita líquidos e alimentos há um dia e continuou com perdas 
importantes, seu exame físico apresenta taquicardia, 
rebaixamento de consciência, crise convulsiva, pulsos finos e 
perfusão periférica de 5 segundos. O tratamento inicial para 
choque hipovolêmico é expansão 20 ml/Kg, endovenosa, aberta. 
Provavelmente, essa criança está com acidose metabólica grave, 
por perder bicarbonato nas fezes e em seu exame físico ela está 
taquipneica sem ter história de quadro respiratório. Além da 
acidose provavelmente está com hipocalemia por perda 
significativa nas fezes, o que a faz sentir fraqueza em membros. 
 
Referências Bibliográficas: 
• SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Diarreia aguda: 
diagnóstico e tratamento. In: Guia Prático de Atualizações. 
Departamento Científico de Gastroenterologia. n. 1, março de 
2017. 
• NOGUEIRA P.C.K.; MATSUMOTO T.; STUGINSKI L.A. 
Acidose e Alcalose Metabólicas. In: CARVALHO W. B.; 
HIRSGHHEIMER M.R.; MATSUMOTO T. Terapia Intensiva 
Pediátrica. 3a Edição. São Paulo: Editora Atheneu, 2006. 
Volume 1, 765-775. 
• CARLOTTI A.P.C.P. Abordagem Clínica dos Distúbios do 
Equilibrio Ácido-base. Revista.fmrp.usp. Ribeirão Preto, v. 45, 
pg 244-262, jun 2012. 
• FURONI R.M., Neto S.M.P., GIORGI R.B., GUERRA E.M.M. 
Distúrbios do Equilíbrio Ácido-Básico. 
Rev.Fac.Ciênc.Méd.Sorocaba. Sorocaba, v.12, n.1, p. 5-12, 
fev 2010. 
• ÉVORA P.R.B., GARCIA L.V. Equilíbrio Ácido-Base. 
Revista.fmrp.usp. Ribeirão Preto, v. 41, n.3, p. 301-311, 2008. 
 
49. (B) 
 
Comentários: 
O paciente em questão deve iniciar a suplementação de ferro com 
1mg/kg/dia visto que o mesmo foi um RN AT AIG, com 6 meses 
de vida, pois se encontra em aleitamento materno exclusivo. 
 
Referências Bibliográficas: 
• https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/23172c-
Diretrizes-Consenso_sobre_Anemia_Ferropriva.pdf 
 
50. (D) 
 
Comentários: 
A questão sugere um quadro de sepse precoce com 
comprometimento do SNC, os agentes etiológicos mais 
frequentes neste caso são os germes que colonizam a flora 
gênito-urinária materna, especialmente Streptococcus do grupo B 
e E. coli. Outros agentes podem estar associados a quadros de 
sepse com comprometimento do SNC, porém no caso de sepse 
tardia com manifestações clínica e laboratorial após 48 horas de 
vida, entre eles gram negativos (Klebisiella, Pseudomonas, entre 
outros) e gram positivos (S. aureus, entre outros) e até sepse 
fúngica. 
 
Referências Bibliográficas: 
 
 
 
 
51. (B) 
 
Comentários: 
O sopro fisiológico está presente na ausculta cardíaca em até 
85% das crianças na faixa etária do paciente descrito; é de baixa 
intensidade, não há presença de ruídos acessórios ou alterações 
de bulhas. Fica mais audível em estado circulatório hipercinético 
(febre / anemia). 
 
Referências Bibliográficas: 
• BURNS, D. A. R. Tratado de Pediatria. 4.ed, Barueri: 2017 
 
52. (C) 
 
Comentários: 
As manifestações clínicas da leucemia aguda são secundárias à 
proliferação excessiva de células imaturas (blásticas) da medula 
óssea, que infiltram os tecidos do organismo, tais como: 
amígdalas, linfonodos, pele, baço, rins, sistema nervoso central 
(SNC) e outros. Na presença de um ou mais dos sinais e dos 
sintomas como: febre, dor óssea, dor articular, dor generalizada, 
hepatoesplenomegalia, linfadenomegalia) faz-se necessária a 
investigação por hemograma. Quando observadas alterações em 
duas ou mais séries do hemograma (no caso acima: anemia, 
leucopenia, neutropenia, plaquetopenia e presença de células 
imaturas) o paciente deve ser avaliado em caráter de urgência 
pelo hematologista devido à grande probabilidade de Leucemia 
Aguda, para ser submetido a exames diagnósticos, como o 
mielograma, e outros exames complementares. 
A Mononucleose é uma doença viral, causada pelo Epstein Barr 
vírus, podendo ocorrer cefaleia, mialgia (principalmente 
paravertebral superior e cervical) e dor de garganta (15% a 20% 
dos casos não tem dor de garganta). A febre é o sinal 
predominante na doença e ocorre em cerca de 87,3% dos casos, 
normalmente no hemograma encontramos leucocitose com 
presença de linfócitos atípicos, no caso acima o paciente 
apresenta pancitopenia com presença de células imaturas. 
A PTI comumente ocorre após alguma infecção viral, uso de 
medicações ou de causa idiopática; porém, o seu diagnóstico é 
de exclusão e a única alteração que deve ser encontrada no 
hemograma é a plaquetopenia. 
 
Referências Bibliográficas: 
• Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. 
Departamento de Atenção Especializada e Temáticas. 
Protocolo de diagnóstico precoce do câncer pediátrico 
[recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de 
Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Especializada e 
Temáticas. – Brasília: Ministério da Saúde, 2017. 29 p.: il. 
 
 
 
Consórcio SP 1 – Teste de Progresso – outubro/2020 13 
53. (B) 
 
Comentários: 
Na atenção à vítima de abuso sexual orienta-se evitar que a 
criança tenha que repetir sua narrativa várias vezes a outros 
profissionais, para que não amplie seu sofrimento (revitimização). 
A realização de exames complementares deve ser feita com base 
na história e suspeita clínica, independentemente de haver lesões 
genitais ao exame físico. Todo o histórico deve ser registrado em 
prontuário, bem como exame físico e complementares, 
independentemente da confirmação de autoria do abuso. O 
exame físico deve ser minucioso, incluindo todo o corpo: cabeça, 
pescoço, tronco, membros, pele; em busca de sinais de violência. 
 
Referências Bibliográficas: 
• BRASIL. Secretaria de Estado de Saúde do Pará / SESPA. 
UNICEF. Protocolo de Atenção Integral a Crianças e 
Adolescentes Vítimas de Violência. Uma abordagem 
interdisciplinar na saúde. 2010. Disponível em: 
https://crianca.mppr.mp.br/arquivos/File/publi/unicef/protocolo_
atencao_criancas_vitimas_violencia.pdf [acesso Agosto/2022] 
• BRASIL. Ministério da Saúde. Ministério da Justiça. Secretaria 
de Políticas para as Mulheres. NormaTécnica. Atenção 
Humanizada às Pessoas em Situação de Violência Sexual 
com Registro de Informações e Coleta de Vestígios. Brasília. 
DF. 2015. 1ª Ed. Disponível em: 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/atencao_humaniz
ada_pessoas_violencia_sexual_norma_tecnica.pdf [acesso 
Agosto/2022] 
• BRASIL. SUS. Universidade Federal do Triângulo Mineiro. 
Hospital de Clínicas. Empresa Brasileira de Serviços 
Hospitalares EBSERH. Protocolo Assistência Às Mulheres e 
Meninas Vítimas de Violência Sexual. Set 2021. Disponível 
em: https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-
universitarios/regiao-sudeste/hc-uftm/documentos/protocolos-
assistenciais/AssistnciasMulhereseMeninasviolnciasexualfinal.
..pdf [acesso Agosto/2022] 
 
54. (A) 
 
Comentários: 
A queixa de dificuldade escolar é condição frequente na faixa 
etária descrita e podem estar associadas a diferentes causas; 
dentre elas, as mais comuns são as dificuldades auditas (Otite 
Média com Efusão, ou os casos frequentes de otites médias 
agudas). 
Além destas, a hipertrofia de adenoide pode estar associada a 
dificuldade escolar devido a modificações do padrão de sono e 
comportamental, cronicamente mantidos. 
A dificuldade diagnóstica para os casos associados aos 
Transtornos de Déficit de Atenção com hiperatividade (T.D.H.A.), 
justificam a proposta de investigação clínica detalhada logo no 
início dos sintomas associados a dificuldades escolares, ou 
mesmo no meio familiar. 
 
Referências Bibliográficas: 
• Halper R & Sukiennik R - Dificuldades de aprendizado e 
linguagem. Tratado de Pediatria: Sociedade Brasileira de 
Pediatria- 4a Ed. Barueri, SP:Manole, 2017. pág.: 289-294. 
• Ramos BD, Costa-Ferreira MID, Guedes MC, Alvarez AM - 
Processamento auditivo e transtornos de aprendizagem. 
Tratado de Pediatria: Sociedade Brasileira de Pediatria- 4a 
Ed. Barueri, SP:Manole, 2017. pág.: 1639-1649. 
• Sih T – Otite Média com efusão - Tratado de Pediatria: 
Sociedade Brasileira de Pediatria- 4a Ed. Barueri, SP:Manole, 
2017. pág: 1662-1666. 
 
55. (C) 
 
Comentários: 
Caso descreve um quadro de crise febril, forma mais comum de 
crise epiléptica na infância. São crises epilépticas que ocorrem 
dos 3 meses aos 5 anos em vigência de febre na ausência de 
infecção do SNC, desordem neurológica e distúrbio metabólico. 
As crises febris são classificadas como simples e complexas. As 
crises simples representam a maioria dos casos e são tônico-
clônica generalizadas, com duração menor que 15 minutos, não 
recorrem no mesmo quadro febril e não evoluem com pós 
comicial prolongado com sinais focais, conforme apresentado no 
caso. As demais crises são conhecidas como complexas ou plus. 
Crises febris simples são eventos benignos, geralmente 
autolimitados, sem prejuízo neurológico nem risco relevante de 
óbito, porém 30 a 40% das crianças apresentam recorrência das 
crises em novos eventos febris. O padrão de herança genética é 
variável, presente em aproximadamente 40% dos casos, 
principalmente nos quadros de crise febril simples. 
O diagnóstico das crises febris é clínico e voltado a detecção do 
foco infeccioso de base. A AAP e a SBP recomendam a 
realização de punção lombar em todas as crianças abaixo de 12 
ou 18 meses, independente de foco infeccioso isolado com a 
finalidade de descartar quadro de meningite, uma vez que os 
sinais meníngeos nesta faixa etária podem estar ausentes e a 
clínica de meningite é inespecífica; 
 
Referências Bibliográficas: 
• Subcommittee on Febrile Seizures; American Academy of 
Pediatrics. Neurodiagnostic evaluation of the child with a 
simple febrile seizure. Pediatrics. 2011;127(2):389-94. 
• Machado MR, Carmo AL, Antoniuk SA. Crise febril na infância: 
uma revisão dos principais conceitos. Residência Pediátrica 
2018;8(supl 1):11-16. 
• Leung AKC, Hon KL, Leung TNH. Febrile seizures: an 
overview. Drugs in Context 2018; Jul 16;7: 212536 
 
56. (D) 
 
Comentários: 
A pneumonia afebril do recém-nascido e lactente jovem tem como 
agente etiológico, por contato em canal de parto, a Chlamydia 
trachomatis, que pode apresentar antecedendo o quadro, 
conjuntivite. 
Os demais agentes etiológicos não correspondem à clínica e faixa 
etária em questão. 
 
Referências Bibliográficas: 
• Souza ELS, Ribeiro JD, Ferreira S, March MFBP. Pneumonias 
Comunitárias. Em Tratado de Pediatria: Sociedade Brasileira 
de Pediatria / [organizadores Dennis Alexander Rabelo Burns 
[et al]] - 4.Ed.- Barueri, SP: Manole, 2017. Pg. 1735-1739. 
 
 
 
14 Consórcio SP 1 – Teste de Progresso – outubro/2020 
57. (B) 
 
Comentários: 
A UAC é a complicação mais frenquentes em crianças 
acometidas com aij tipo oligoarticular com aan +. a uaa é mais 
comum em pacientes com aijj tipo era, sindrome de ativação 
macrofágica é uma complicação rara da aij sistêmica. A MISC é 
uma complicação de algumas doenças como Lupus, AIJ 
sistêmica, LLA, Covid-19. 
 
Referências Bibliográficas: 
• Sen ES, Ramanan AV. Juvenile idiopathic arthritis-associated 
uveitis. Clin Immunol. 2020 Feb; 211:108322. doi: 
10.1016/j.clim.2019.108322. Epub 2019 Dec 9. PMID: 
31830532. 
 
58. (A) 
 
Comentários: 
Na icterícia colestática ocorre hiperbilirrubinemia direta podendo 
haver discreto aumento da BI devido ao hepatócito reduzir a sua 
captação, pois a BD é citotóxica para o hepatócito. Espera-se 
aumento de transaminases devido ao processo inflamatório 
causado pela citotoxicidade da bilirrubina, aumento de gama gt e 
fosfatase alcalina devido ao quadro obstrutivo. O exame 
diagnóstico padrão ouro de atresias de vias biliares é a biópsia 
hepática que pode detectar hipoplasia de vias biliares intra-
hepáticas e/ou extra-hepáticas. 
 
Referências Bibliográficas: 
• Cloherty, 2015. Manual de Neonatologia, sétima edição. 
https://www.spsp.org.br/site/asp/recomendacoes/Rec_42_Col
estase.pdf.2009. 
 
59. (C) 
 
Comentários: 
A icterícia neonatal é às custas de aumento de bilirrubinemia 
indireta, tardiamente. Não há isoimunização RH (coombs 
negativos) nem BO, pois o cooms e o eluato são negativos. 
Portanto, é uma icterícia fisiológica ou própria do RN. 
 
Referências Bibliográficas: 
• Cloherty, 2015. Manual de Neonatologia, Sétima edição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
60. (D) 
 
Comentários: 
O lactente apresenta quadro clínico sugestivo de Doença do 
Refluxo Gastroesofágico (DRGE) pois apresenta episódios 
recorrentes de regurgitação associado à algumas repercussões 
como baixas ganho de peso (queda na curva de peso/idade), 
otites e sibilâncias recorrentes. Além disso, é um prematuro (fator 
de risco para DRGE). O fato de não ter apresentado controle com 
medidas posturais e dietéticas, associado às repercussões 
clínicas das regurgitações, descartam a hipótese de Refluxo 
Fisiológico do Lactente. A fibrose cística não é a principal 
hipótese pois a criança tem um teste do pezinho normal (doença 
coberta pela triagem neonatal). A atresia de esôfago costuma ser 
acompanhada de engasgos, disfagia e pneumonias de repetição. 
A estenose hipertrófica do piloro é uma doença que se manifesta 
nas primeiras semanas de vida, com vômitos em jato, massa 
epigástrica palpável (oliva pilórica) e espessamento pilórico 
observado em ultrassonografia (que estava normal no caso 
acima). 
 
Referências Bibliográficas: 
• Sociedade Brasileira de Pediatria. Refluxo e Doença do 
Refluxo Gastroesofágico em Pediatria. Guia Prático de 
Orientação. Out, 2021. 
 
61. (A) 
 
Comentários: 
Esta questão aborda a utilização correta dos fios e para cada 
tecido ou camada deve-se escolher o fio apropriado. Nos vasos 
menores do subcutâneo para as ligaduras mais superficiais 
utiliza-se o fio de algodão. Para a aponeurose que é um tecido 
mais resistente damos preferência ao fio de maior resistência que 
suporte tração por tempo mais prolongado e o PDS neste 
contexto se enquadra bem. Para a pele, a fim de evitar cicatriz 
exagerada o monocryl está bem indicado. 
 
Referências Bibliográficas: 
• SABISTON:tratado de cirurgia, v.2: a base biológica da 
prática cirúrgica moderna: inclui acesso on-line em inglês. 18. 
ed. Rio de Janeiro: Saunders, 2010. 2 v 
• SCHWARTZ, Seymour I; SHIRES, G. Tom; SPENCER, Frank 
C. Princípios de cirurgia, v.2. 6. ed. Rio de Janeiro: McGraw-
Hill, 1996. 
• AGUILAR-NASCIMENTO, Jose Eduardo De. Acerto: 
acelerando a recuperação total pôs - operatória. 2. ed. Rio de 
Janeiro: Rubio 2012. 245 p 
 
 
 
Consórcio SP 1 – Teste de Progresso – outubro/2020 15 
62. (D) 
 
Comentários: 
Paciente apresenta uma hérnia com sinais de complicação. A dor 
e vermelhidão e tais sinais flogísticos podem indicar sofrimento de 
alça. Neste sentido, o melhor a se fazer seria indicar cirurgia de 
urgência, correção da hérnia inguinal e avaliar se há ou não 
sofrimento de alça. Em caso de necrose de alça está indicada a 
realização de enterectomia segmentar. Nesta situação a melhor 
opção recai sobre técnica de Lichtenstein. 
 
Referências Bibliográficas: 
• SABISTON: tratado de cirurgia, v.2: a base biológica da 
pratica cirurgica moderna: inclui acesso on-line em inglês. 18. 
ed. Rio de Janeiro: Saunders, 2010. 2 v 
• SCHWARTZ, Seymour I; SHIRES, G. Tom; SPENCER, Frank 
C. Princípios de cirurgia, v.2. 6. ed. Rio de Janeiro: McGraw-
Hill, 1996. 
• AGUILAR-NASCIMENTO, Jose Eduardo De. Acerto: 
acelerando a recuperação total pôs - operatória. 2. ed. Rio de 
Janeiro: Rubio 2012. 245 p 
• PETROIANU, Andy. Anatomia cirúrgica. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 1999. 785 p 
• POHL, Frederico Filgueiras; PETROIANU, Andy. Tubos, 
sondas e drenos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000, 
2009. 547 p 
• PETROIANU, Andy. Urgências clinicas e cirúrgicas. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. 1360 p 
• SPERANZINI, Manlio Basílio; OLIVEIRA, Mario Ramos De. 
Manual do residente de cirurgia. 3. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara, 1988. 627 p 
• GOFFI, Fabio Schmidt. Técnica cirúrgica: bases anatômicas, 
fisiopatológicas e técnicas da cirurgia. 4. ed. São Paulo: 
ATHENEU, 1996, 2004, 2007. 822 p 
• WAY, Lawrence W et al. Cirurgia: diagnóstico e tratamento. 
11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2004. xx, 1216p. 
ISBN 8527709082. 
 
63. (B) 
 
Comentários: 
Explicação: paciente com fatores de risco importante para 
colelitiase (idade; obesidade; sexo feminino), com quadro clínico 
sugestivo de cólica biliar, piorado com provável processo 
infeccioso, associado a febre aferida ao exame físico e sinal de 
Murphy positivo. Achados estes que sugerem o diagnóstico de 
colecistite aguda. Frente a uma paciente com esta suspeita, deve-
se colher exames laboratoriais em geral, esperando algumas 
alterações como leucocitose, com desvio à esquerda, elevação de 
provas de resposta inflamatória como PCR e VHS, leve alteração 
de enzimas hepáticas. Para confirmação diagnóstica, o US 
abdominal geralmente é o método de escolha, por ser fácil, rápido 
e geralmente disponível para o diagnóstico. A conduta frente a 
uma colecistite aguda é cirúrgica – colecistectomia por 
videolaparoscopia. 
 
Referências Bibliográficas: 
• Coelho, Júlio Cezar Uili aparelho digestivo: clínica e 
cirurgia/júlio coelho. 4a edição - São Paulo: editora Atheneu, 
2012. Vários colaboradores bibliografia isbn 978-85-388-0296-
9 
 
 
 
 
 
64. (D) 
 
Comentários: 
Nesta questão pede se que aluno saiba que as neoplasias do 
terço distal do esôfago estão associadas ao adenocarcinoma, e 
cujos fatores de risco são a metaplasia intestinal, esôfago de 
Barret, obesidade e hérnia hiato grande. 
 
Referências Bibliográficas: 
• SABISTON: tratado de cirurgia, v.2: a base biológica da 
pratica cirúrgica moderna: inclui acesso on-line em inglês. 18. 
ed. Rio de Janeiro: Saunders, 2010. 2 v 
• SCHWARTZ, Seymour I; SHIRES, G. Tom; SPENCER, Frank 
C. Princípios de cirurgia, v.2. 6. ed. Rio de Janeiro: McGraw-
Hill, 1996. 
• AGUILAR-NASCIMENTO, Jose Eduardo De. Acerto: 
acelerando a recuperação total pós-operatória. 2. ed. Rio de 
Janeiro: Rubio 2012. 245 p 
• PETROIANU, Andy. Anatomia cirúrgica. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 1999. 785 p 
• POHL, Frederico Filgueiras; PETROIANU, Andy. Tubos, 
sondas e drenos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000, 
2009. 547 p 
• PETROIANU, Andy. Urgências clinicas e cirúrgicas. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. 1360 p 
• SPERANZINI, Manlio Basílio; OLIVEIRA, Mario Ramos De. 
Manual do residente de cirurgia. 3. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara, 1988. 627 p 
• GOFFI, Fabio Schmidt. Técnica cirúrgica: bases anatômicas, 
fisiopatológicas e técnicas da cirurgia. 4. ed. São Paulo: 
ATHENEU, 1996, 2004, 2007. 822 p 
• WAY, Lawrence W et al. Cirurgia: diagnóstico e tratamento. 
11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2004. xx, 1216p. 
ISBN 8527709082. 
 
65. (C) 
 
Comentários: 
Em casos de cefaleia pós-raqui existem alguns fatores de risco, 
como mulher, jovem, calibre maior da agulha de raquianestesia, 
múltiplas punções, entre outros. A conduta inicial é um tratamento 
de suporte com repouso no leito, hidratação venosa com solução 
cristaloide mais vigorosa e pode-se fazer uso também de 
analgésicos comuns. Em caso de refratariedade a esse 
tratamento inicial e com cefaleia debilitante, indica-se o blood-
patch, que é um procedimento que deve ser realizado por médico 
anestesiologista, em centro cirúrgico, em que se utiliza o sangue 
do paciente imediatamente aspirado e injeta no espaço 
subaracnoide, após punção lombar. 
 
Referências Bibliográficas: 
• Fundamentos de Anestesiologia Clínica 1ª Edição - Paul G. 
Barash 
• Anestesiologia 4ª Edição - James Manica 
 
 
 
16 Consórcio SP 1 – Teste de Progresso – outubro/2020 
66. (B) 
 
Comentários: 
O paciente apresenta abertura ocular ao estímulo doloroso (2 
pontos), retirada inespecífica do MSD ao estímulo doloroso, não 
localizando a dor, (4 pontos) e não emite sons, mesmo não 
estando intubado (1 ponto). A questão não fornece dados sobre a 
abertura e reatividade das pupilas, portanto, o valor final da ECG 
é de 7 pontos. A conduta com esse valor do GLASGOW é a 
intubação orotraqueal para proteção da via aérea. Apesar da 
principal causa de choque no paciente politraumatizado ser o 
hemorrágico, o paciente apresenta hipotensão com frequência 
cardíaca normal e sem vasoconstrição periférica. Esses dados 
associados ao mecanismo de trauma sugerem choque 
neurogênico (um tipo de choque distributivo). 
 
Referências Bibliográficas: 
• ATLS 10ª edição. 
 
67. (C) 
 
Comentários: 
A drenagem torácica fechada é o procedimento de escolha no 
caso de um hemotórax. Se o volume drenado for acima de 
1.500ml (imediato) ou 200ml /h em 2 a 4 horas, há indicação de 
toracotomia e drenagem torácica aberta ou secundária. Não há 
indicação de punção diagnóstica, nem de punção para outros fins 
como alívio ou mesmo drenagem. 
 
Referências Bibliográficas: 
• ATLS 10° edição 
• Utiyama, E; Otoch, J.P; Rasslan,S; Biroloni, D. Propedêutica 
Cirúrgica . 2 Ed, Manole. São Paulo, 2007. 
• Paes Júnior, J. e Bianchi, P. G. Diagnóstico clínico e 
terapêutica das urgências cirúrgicas. Ed Roca, São Paulo, 
2006. 
 
68. (A) 
 
Comentários: 
O diagnóstico de pneumotórax é clínico e o tratamento é a 
drenagem de tórax em selo d’água, sem a necessidade de 
nenhum exame de imagem para realizar o tratamento, apenas 
uma radiografia simples de controle pós-drenagem. 
 
Referências Bibliográficas: 
• SABISTON. Tratado de cirurgia: A base biológica da prática 
cirúrgica moderna. 19.ed. Saunders. Elsevier. 
 
69. (D) 
 
Comentários: 
Toda suspeita de Trombose Venosa Profunda (TVP) deve ser 
submetida à um pré-teste, no caso o escore de Wells para TVP, 
sendo que para o caso o paciente apresenta alta probabilidade 
para TVP (pelo menos 3 pontos). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nos casos de alta probabilidade de TVP o exame para o 
diagnóstico é um método de imagem, no caso, a ecografia 
vascular, que deve ser o primeiro a ser solicitado. A 
angiotomografia ou angiorressonância é indicada quando

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