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22 Manual do Professor 187 132. Veja o esquema: Do Princípio da Conservação da Quantidade de Movimento, temos: p=antes � p=depois ⇒ m1v1 � m2v2 � pdepois ⇒ 4 � 104 � 1 � � 3 � 104 � 0,5 � pdepois ⇒ pdepois � 5,5 � 104 kg � m/s Resposta: alternativa c. 133. Analogamente aos exercícios anteriores, temos: p=0 � p= ⇒ m1v1 � � (m1 � m2)v ⇒ 2,0 � 10 � � (2,0 � 3,0)v ⇒ 20 � 5,0v ⇒ v � 4,0 m/s Resposta: alternativa c. 134. Do Princípio da Conservação da Quantidade de Movimento, temos p=0 � p=. Adotando como positivo o sentido da velocidade v====, temos: m1v1 � m2v2 � p ⇒ 0,10 � 5,0 � 0,20 � 3,0 � p ⇒ ⇒ p � �0,10 kg � m/s ou, em módulo, p � 0,10 kg � m/s Resposta: alternativa e. 135. Como a chuva cai verticalmente, ela não altera a quantidade de movimento do sistema na direção horizontal. Portanto, do Prin- cípio da Conservação da Quantidade de Movimento, na direção horizontal, temos: p=0 � p= ⇒ mcaixotevcaixote � (mcaixote � mágua)v ⇒ 2,0 � 0,40 � � (2,0 � 2,0)v ⇒ 0,80 � 4,0v ⇒ v � 0,20 m/s Resposta: alternativa c. 136. Analogamente ao exercício anterior, temos: p=antes � p=depois ⇒ Mv � (M � m)v� ⇒ 4 � 1 � (4 � 1)v� ⇒ ⇒ v� � 0,8 m/s Resposta: alternativa b. 137. Pelo Princípio da Conservação da Quantidade de Movimento, pantes � pdepois. Aplicado ao esquema da figura, adotando-se como positivo o sentido para a direita, temos: Mv1 � mv2 � (M � m)v� ⇒ ⇒ 5,0 � 1,0 � 1,0 � 8,0 � (5,0 � 1,0)v� ⇒ 5,0 � 8,0 � 6,0v� ⇒ ⇒ �3,0 � 6,0v� ⇒ v� � �0,50 m/s Portanto, o peixe maior terá a velocidade de 0,50 m/s, orientada para a esquerda. Resposta: alternativa a. 138. Sendo mg a massa dos gases ejetados com velocidade vg � 5 000 m/s e ms � 1 000 kg a massa da sonda, com velocidade vs � 20 m/s, do Princípio da Conservação da Quantidade de Movimento, podemos escrever p====0 � p====. Como, antes de ser ligado o propulsor, a sonda estava em repouso, p0 � 0. Adotando como positivo o sentido da velocidade dos gases, temos: 0 � mgvg � msvs ⇒ msvs � mgvg ⇒ 1000 � 20 � mg � 5 000 ⇒ ⇒ mg � ⇒ mg � 4,0 kg Observação: O enunciado não deixa claro em relação a que referencial a sonda se move com velocidade de 20 m/s. Por isso adotamos todas as velocidades em relação ao referencial inercial, para o qual a sonda está, de início, em repouso. Resposta: alternativa b. 139. a) Supondo que o sistema (canhão � bala) inicialmente esteja em repouso e que seja isolado na direção horizontal, p = � p =0. Sendo mb a massa da bala, mc a massa do canhão e adotando como positivo o sentido da velocidade da bala, vb, temos: mbvb � mcvc � 0 ⇒ 300vc � 15 � 60 � 0 ⇒ vc � �3 m/s b) Se o canhão se afasta para trás com velocidade vc � �3,0 m/s e a bala vai para a frente com velocidade vb � 60 m/s, a velocidade de recuo do canhão em relação à bala é a dife- rença entre as duas velocidades. Veja a figura: vbc � 60 � (�3) ⇒ vbc � 63 m/s c) �EC � � EC Mas: EC � 0 (energia cinética do sistema antes do disparo) � � ⇒ � 28 350 J (energia cinética do sistema depois do disparo) Portanto, a variação da energia cinética do disparo é �EC � 28 350 J. 140. a) Em A e B temos: � mgh ⇒ � 2 � 10 � 1 ⇒ � 20 J A energia potencial elástica em A é: � ⇒ � � 3 200(0,1)2 ⇒ � 16 J e em B é nula (não há mola). A energia cinética em A é nula (v � 0), em B é igual à ener- gia potencial elástica em A, pois não há perdas por atrito nem transformação da energia cinética em potencial. Se não há perdas, pois não há atrito, não há outra forma de energia a considerar. b) Pelo Princípio da Conservação da Energia Mecânica, temos, entre os pontos B e C: � ⇒ � � � ⇒ 20 � 16 � � ⇒ 36 � � ⇒ v � 6 m/s Esta é a velocidade com que o bloco de massa m atinge o bloco maior, de massa M. m1 m2 = m2v2 0 20 000 5 000 ----------------- (J) (J) EC (J) Outra Etotal (J) A 20 16 0 0 36 B 20 0 16 0 36 vc � �3 m/s vb � 60 m/s EC � EC � 1 2 -----mcvc 2 1 2 -----mbvb 2 EC � EPg EPg EPg EPel 1 2 -----kx2 EPel 1 2 ----- EPel EPg EPel EMB EMC EPB ECB EPC 0 ECC 1 2 -----mv2 1 2 ----- 2v2 MP_Gaspar_181a189 Page 187 Thursday, January 24, 2008 9:27 AM Observação: O enunciado não deixa claro em relação a que referencial a sonda se move com velocidade de 20 m/s. Por isso adotamos todas as velocidades em relação ao referencial inercial, para o qual a sonda está, de início, em repouso. 23 188 200 Questões de Vestibular c) Inicialmente determinamos a velocidade inicial do conjunto de blocos depois da colisão em C. Do Princípio da Conser- vação da Quantidade de Movimento, temos p � p0. Sendo V a velocidade do bloco M, temos: MV � mv � (M � m)v0 ⇒ 4 � 0 � 2 � 6 � (4 � 2)v0 ⇒ ⇒ 12 � 6v0 ⇒ v0 � 2 m/s A energia cinética inicial do conjunto é: � ⇒ � � 6 � ⇒ � 12 J (I) O trabalho da força de atrito no trecho CD é, portanto: � �EC ⇒ � 0 � 12 ⇒ � �12 J Da definição de trabalho, temos: � faL � cos 180° ⇒ � �fa � 2,0 ⇒ � � ��(m � M)g � 2,0 ⇒ � �� � 6 � 10 � 2 ⇒ � � �� � 120 (II) De (I) e (II), temos: �� � 120 � �12 ⇒ � � 0,10 141. a) Na parte horizontal dos trilhos, a quantidade de movimento do sistema formado pelos dois carrinhos se conserva durante a colisão: p=antes � p=depois ⇒ 4m � 2,5 � m � 0 � 5mv ⇒ 10m � 5mv ⇒ ⇒ v � 2,0 m/s b) Do Princípio da Conservação da Energia Mecânica, temos: � ⇒ � � � ⇒ ⇒ � ⇒ H � ⇒ ⇒ H � 0,2 m 142. a) Falso † � Fd � cos �; o trabalho depende do deslocamento e do ângulo �. b) Falso, pois EC é uma grandeza escalar. c) Verdadeiro, pois a força é a mesma na subida e na descida, mas o sentido do deslocamento é invertido na descida. d) Verdadeiro p= � mv=; os módulos serão iguais mas os vetores não o se- rão, obrigatoriamente. e) Falso, pois p= � mv=. f) Verdadeiro, pelo Princípio da Conservação da Quantidade de Movimento. 143. Pelo gráfico podemos concluir que os carrinhos moviam-se como indica o esquema abaixo: Do Princípio da Conservação da Quantidade de Movimento, te- mos p=0 � p=. De acordo com o referencial adotado, temos: m2v2 � m1v1 � � ⇒ m2 � 4 � m1 � 2 � m2 � 1 � � m1 � 3 ⇒ 3m2 � 5m1 Resposta: alternativa e. 144. Veja a figura: A quantidade de movimento inicial da esfera é, em módulo, p0 � mv0. Sendo v0 � 36 km/h � 10 m/s, m � 0,2 kg e ado- tando o referencial da figura, temos: p0 � �0,2 � 10 ⇒ p0 � �2,0 kg � m/s Depois do choque elástico a velocidade tem o mesmo módulo (a energia cinética se conserva). Logo, de acordo com o referen- cial da figura, o módulo e o sinal da quantidade de movimento serão: p � �mv ⇒ p � �2,0 � 10 ⇒ p � �2,0 kg � m/s Como os vetores têm o mesmo sentido, pode-se fazer a diferen- ça vetorial algebricamente, respeitando os sinais do referencial adotado. Temos, então: �p � p � p0 ⇒ �p � �2,0 � 2,0 ⇒ �p � �4,0 kg � m/s Observação: O sinal indica que a variação �p tem sentido oposto ao sentido positivo do referencial. Resposta: alternativa e. 145. Antes da colisão, temos: A energia cinética antes da colisão é: EC � ⇒ Ki � Depois da colisão obtemos: fa=D C L vf � 0 � v0 M m EC0 1 2 -----mv0 2 EC0 1 2 ----- 22 EC0 †fa †fa †fa †fa †fa †fa †fa †fa (4m � m) v� � 0 (4m � m) H B A v = EMA EMB ECA EPA 0 ECB 0 EPB 1 2 ----- (4m m)v2� (4m m)gH� v2 2g -------- v2= �v1= 2 1 v2 � 4 m/s antes do choque v1 � 2 m/s v2= 2 1 v�2 � 1 m/s v�1 � 3 m/s depois do choque � v1=� � m2v2 � m1v1 � v0= p0= (–) v = (–) p = antes depois v0=m 4m v � 0 � 1 2 -----mv0 2 1 2 -----mv0 2 m v�0 � 0 4m � v�= MP_Gaspar_181a189 Page 188 Thursday, January 24, 2008 9:27 AM m2v2 m1v1 ⇒ m2 4 m1 2 m2 1 m1 3 ⇒⇒ 3m2 5m1 m2v2 m1v1 d) Verdadeiro p= mv=; os módulos serão iguais, mas os vetores não obri- gatoriamente. 24 Manual do Professor 189 Do Princípio da Conservação da Quantidade de Movimento, temos: p=antes � p=depois ⇒ � ⇒ v� � Logo, a energia cinética do sistema passa a ser: � � ⇒ � ⇒ Kf � A razão é, então: � ⇒ � 0,25 Resposta: alternativa b. 146. a) Falso Do Princípio da Conservação da Energia Mecânica aplicado à esfera A, no trecho AB, temos: � � � ⇒ � ⇒ ⇒ vA � ⇒vA � ⇒ vA � 4 m/s b) Falso, ver item anterior. c) Verdadeiro, ver item anterior. d) Verdadeiro, pois esse é o conceito de colisão elástica ou perfeitamente elástica. e) Verdadeiro Do Princípio da Conservação da Quantidade de Movimento, temos: p=0 � p= ⇒ � � ⇒ vA � � (I) Da condição de choque perfeitamente elástico, � 1, temos: � � vA (II) De (I) e (II), obtemos: � vA ⇒ � 4 m/s f) Verdadeiro, pois, se � 4 m/s, obtemos também � 0. g) Falso, pois contradiz a afirmação anterior. 147. a) A situação descrita é representada na figura: Como v====1 é constante, pode-se notar da figura que, entre duas colisões sucessivas, qualquer ponto do bloco B efetua um deslocamento �x � 60 cm, logo, temos: v1 � ⇒ �t � ⇒ �t � 4s b) Como a colisão é frontal, perfeitamente elástica e entre corpos de mesma massa, podemos concluir, analogamente aos exercícios anteriores, que, a cada choque, um dos corpos pára e “transfere” sua velocidade para o outro. Por- tanto, desprezando-se o intervalo de tempo da colisão, no instante t1 � 2s (1ª colisão) a caixa C pára e o bloco B ad- quire velocidade vB � 0,15 m/s. Isso significa que as quantidades de movimento da caixa e do bloco são alternadas. Isto é, quando a caixa tem vc � 0,15 m/s, o bloco tem vb � 0 e, quando a caixa tem vc � 0, o bloco tem vb � 0,15 m/s, ou seja, quando a quan- tidade do movimento da caixa é pc � mcvc � 20 � 0,15 � � 3,0 kg � m/s, a do bloco é pb � 0 e vice-versa. Como essa permuta ocorre a partir do instante t � 2s, graficamente, obtemos: Como a situação é ideal, a energia total E do sistema é cons- tante e é igual à energia cinética da caixa ou do bloco. Podemos determiná-la calculando, por exemplo, a energia cinética inicial da caixa: E � ⇒ E � � 20(0,15)2 ⇒ E � 0,225 J Graficamente, obtemos: 148. a) Desprezando a resistência do ar, pelo Princípio da Conserva- ção da Energia, podemos calcular vB logo após o choque: mv0 4mv� v0 4 ------- EC � 1 2 ----- 4m[ v0 4 -------] 2 EC � 1 8 -----mv0 2 1 8 -----mv0 2 Kf Ki ------- Kf Ki ------- 1 8 -----mv0 2 1 2 -----mv0 2 ----------------- Kf Ki ------- EPgA ECA 0 EPgB 0 ECB mgL 1 2 -----mvA 2 2gL 2 10 0,8� � mvA mvA � mvB � vA � vB � vB � vA �� vA vB� -------------------- vB � vA � vB � vB � vB � vA � �15 15 75 C x (cm) 0 v1=t1 � 2s B �x �t ---------- 60 15 -------- pc (kg � m/s) 3 0 2 4 6 8 10 20 t (s) pb (kg � m/s) 3 0 2 10 20 t (s) 12 14 16 18 4 6 8 12 14 16 18 1 2 -----mCv0 2 1 2 ----- E (J) 0,225 0 10 20 t (s) A 0,20 mB vB= MP_Gaspar_181a189 Page 189 Thursday, January 24, 2008 9:27 AM b) Como a colisão é frontal, perfeitamente elástica e entre corpos de mesma massa, podemos concluir, analogamente aos exercícios anteriores, que, a cada choque, um dos corpos para e “transfere” sua velocidade para o outro. Portanto, desprezando-se o intervalo de tempo da colisão, noinstante t1 = 2s (1ª colisão) a caixa C para e o bloco B adquire velocidade vB = 0,15 m/s.