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Prévia do material em texto

Profa. Luciana Loureiro
UNIDADE I
Farmácia Homeopática
 A homeopatia é uma especialidade médica reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina 
desde 1980.
 Farmacêutico para a assunção da Responsabilidade Técnica necessita comprovar o seu 
conhecimento na área, com a exceção aos profissionais que já exerciam esta atividade antes 
da publicação da Resolução do CFF n. 319/97.
 Precisa ter cursado a disciplina de Homeopatia no curso de graduação em Farmácia com o 
conteúdo de, no mínimo, 60 horas/aula, além de um estágio obrigatório em homeopatia de 
120 horas; ou ter concluído o curso de pós-graduação ou o curso livre reconhecidos pelo 
Ministério da Educação, e/ou CFF, ou possuir um título de especialista reconhecido 
pelo CFF.
Homeopatia – Farmácia
 Farmácia de manipulação.
 Indústria homeopática.
 Farmácia clínica.
 Ensino.
 Pesquisa.
 Serviço público.
 Assistência e atenção farmacêutica.
Áreas de atuação do farmacêutico homeopata
Fonte: http://portal.crfsp.org.br/comissoes-assessoras/562-homeopatia/acoes/8465-
cartilha-de-homeopatia.html. Acesso em: 02 ago. 2022.
Hipócrates – Pai da Medicina (460-370 a.C.):
 Poder curativo: vis medicatrix naturae;
 Unidade da doença, do doente, do remédio;
 Observação da morfologia, constituição temperamento, reações individuais;
 Lei da semelhança.
 Aristóteles (384-322 a.C.) e Galeno.
 Hahnemann (1755-1843).
História da Medicina
 Formado em Medicina.
 Tradução da Matéria Médica do médico William Cullen – uso da quina.
 Experimentação ingerindo, por vários dias, certa quantidade de quina – apresentação de 
sintomas típicos da malária.
 Experimentação de várias drogas em homens sadios.
 Processo de diluições para as drogas tóxicas e os venenos, para poder realizar as
suas experimentações.
Samuel Hahnemann – Fundador da Homeopatia 
Fundamentos:
 Lei da Semelhança;
 Experimentação no homem são;
 Doses mínimas – diluições;
 Remédio único.
 Publicações: Matéria Médica Pura,
O Organon da Arte de Curar.
Criação da Homeopatia – 1796
Fonte: https://www.amazon.com.br/Organon-
Arte-Curar-Samuel-Hahnemann/dp/8592254523. 
Acesso em: 01 ago. 2022.
 “Qualquer substância capaz de produzir no indivíduo, aparentemente, porém sensível, 
determinado quadro mórbido, é capaz de curar, em doses moderadas, um indivíduo 
sensibilizado por uma doença com quadro mórbido semelhante, excetuando-se as
lesões irreversíveis”. 
Fundamentos da Homeopatia – Lei dos Semelhantes
Fonte: 
http://slideplayer.com.
br/slide/51731/
 Também chamada de experimentação patogenética.
 É o procedimento de testar as substâncias medicinais em indivíduos sadios para elucidar os 
sintomas que irão refletir a sua ação.
 Drogas testadas nas doses tóxicas e dinamizadas, para a maior riqueza de sintomas.
Experimentação no homem sadio
Fonte: autoria própria.
Lei da Semelhança
Experimentação
no homem sadio
Doses mínimas (remédio único)
 Início emprego das tinturas – agravação dos sintomas.
 Diluição: testes de substâncias tóxicas e venenos.
 Dinamização: diluição + energização.
 Utilizando o agente mórbido artificial (medicamento), potencializado pela dinamização.
 Administrando um medicamento de cada vez, simples ou complexo, comparando um quadro 
determinado a um quadro similar.
Doses mínimas – Remédio único
Assinale a alternativa correspondente ao seguinte conceito:
É o remédio que abrange a totalidade dos sintomas de um homem doente, ou seja, aquele 
medicamento cuja patogenesia melhor coincidir com os sintomas apresentados pelo doente. 
a) Vitalismo.
b) Força vital.
c) Simillimum.
d) Patogenesia.
e) Experimentação no homem sadio.
Interatividade
Assinale a alternativa correspondente ao seguinte conceito:
É o remédio que abrange a totalidade dos sintomas de um homem doente, ou seja, aquele 
medicamento cuja patogenesia melhor coincidir com os sintomas apresentados pelo doente. 
a) Vitalismo.
b) Força vital.
c) Simillimum.
d) Patogenesia.
e) Experimentação no homem sadio.
Resposta
 Medicamentos como uma chave conversora.
 Binômio da saúde – doença.
 “Não é o medicamento que cura;
é o organismo, reagindo ao
medicamento que neutraliza a
moléstia semelhante a ele”.
Ação do medicamento homeopático
Doença natural
+
Doença artificial semelhante
___________________________________________
Piora inicial = Agravação de sintomas
Fonte: autoria própria.
Indivíduo são
Saúde
Indivíduo enfermo
Doença artificial
Medicamento
Ação morbífica Organismo reage, mas sem eficiência
Ação morbífica + Medicamento Reação maior do organismo
Saúde
Indivíduo são + Medicamento = Enfermidade artificial
(causa morb. artificial)
 Indivíduo são + Causa morb. natural = Indivíduo enfermo
Se
Sintomas enfermo = Sintomas medicamento
Então
Enfermo + Remédio = Cura
Fonte: Adaptado de: Kossak-Romanach (2003).
Ação do medicamento homeopático: Simillimum 
 Todo agente – medicamento – que age sobre a vida desarmoniza, mais ou menos, a força 
vital, produzindo certas alterações no estado de saúde do homem por um período, mais ou 
menos, longo (AP). A essa ação, a nossa força vital tenta opor a sua energia própria. Esta 
ação de resistência pertence à nossa força vital de conservação, sendo uma atividade 
automática – ação secundária ou reação (RS).
Ação dupla e inversa das drogas:
 AP – própria da droga (bioquímica);
 RS – próprio do organismo (natural, biológica, defesa).
Exemplo:
 Café: AP – excitação RS – aumento da sonolência diurna;
 Cantharis: AP – expulsão de urina 
RS –aliviar ou 
curar os doentes.
A missão do médico é curar – e esta cura deve ser:
 Rápida, suave e permanente.
 A doença é um sentir + agir + conservar-se MAL.
 É um desvio, uma desarmonia da força vital.
Homeopatia
 Sem a FV o corpo é incapaz de sentir + agir + conservar-se.
Está morto!
 “Enfermidade: homem colocado fora do seu estado de saúde, fora de seu equilíbrio. 
Doenças são aberrações dinâmicas que nossa vida espiritual experimenta [...]”.
 “A doença teria origem em um – desequilíbrio da força vital”.
 “A doença é um meio para o restabelecimento da saúde, não devendo ser extirpada e sim 
ajudada”. (Organon, parag. 72)
Doença
 São três os níveis dinâmicos que o ser humano identifica: o físico, o emocional e o mental: a 
força vital é que os mantém equilibrados.
 Obstáculos à cura – usar o medicamento tópico de forma paliativa.
 Ao remover a totalidade dos sintomas, antes da cura do problema original, além de não 
curar, impede-se a identificação do simillimum.
 Metástases mórbidas = perturbações causadas pela supressão, que, ao eliminar os 
sintomas, faz uma reversão da ação mórbida aos níveis mais profundos.
Níveis dinâmicos
Físico
Emocional
Mental
Fonte: autoria própria.
 Os sintomas devem desaparecer na ordem 
inversa do seu aparecimento.
 A cura progride do alto do corpo para baixo.
 A cura progride dos órgãos mais nobres 
para os menos nobres.
 O corpo exterioriza os sintomas (eczemas, 
urticárias, diarreias, vômitos etc.).
 Os antigos sintomas podem reaparecer.
Processos de cura – Leis de Hering
MEDICINA SUPRESSIVA
M
E
D
IC
IN
A
 P
A
L
IA
T
IV
A
MEDICINA EXONERATIVA
Mente
Fonte: Adaptado de: 
https://sofiabittencourt.com.br/leis-de-cura-
de-hering/. Acesso em: 01 ago. 2022.
Assinale a alternativa correspondente às seguintes definições:
I. Mantém o organismo em harmonia. Sem ela o organismo não age, não sente e desintegra-
se, sendo responsável pela integração dos diversos níveis dinâmicos da realidade humana;
II. Doutrina filosófica, segundo a qual os seres vivos possuem uma força particular que os 
mantém atuantes, distinta das propriedades físico-químicas do corpo.
a) I. Força vital; II. Organicismo.
b) I. Força vital; II. Vitalismo.
c) I. Saúde; II. Pluralismo.
d) I. Vitalismo; II. Patologia.
e) I. Binômio Saúde-Doença; II. Vitalismo.
Interatividade
Assinale a alternativa correspondente às seguintes definições:
I. Mantém o organismo em harmonia. Sem ela o organismo não age, não sente e desintegra-
se, sendo responsável pela integração dos diversos níveis dinâmicos da realidade humana;
II. Doutrina filosófica, segundo a qual os seres vivos possuem uma força particular que os 
mantém atuantes, distinta das propriedades físico-químicas do corpo.
a) I. Força vital; II. Organicismo.
b) I. Força vital; II. Vitalismo.
c) I. Saúde; II. Pluralismo.
d) I. Vitalismo; II. Patologia.
e) I. Binômio Saúde-Doença; II. Vitalismo.
Resposta
Doenças agudas:
 São manifestações ou processos mórbidos súbitos, rápidos, intensos de alterações do 
equilíbrio vital, podendo ter uma cura espontânea ou levar à morte;
 Podem surgir no indivíduo devido às condições desfavoráveis, como a suscetibilidade do 
terreno, as doenças epidêmicas, infecções, indisposições causadas por desvios alimentares ou 
higiênicos, doenças traumáticas ou de natureza cirúrgica;
 Não dependem dos estados miasmáticos para eclodirem, mas das condições da força vital;
 Na prescrição em quadro agudo é necessário distinguir os sintomas antigos que se modificam 
e os sintomas novos que surgem com o agudo atual, procurando o simillimum
do momento.
Classificação das doenças
Enfermidades crônicas artificiais (iatrogênicas):
 Produzidas artificialmente por tratamentos alopáticos mediante as 
intoxicações medicamentosas;
 Muitas vezes, chegam ao consultório os pacientes que tomam cinco remédios, um para cada 
sintoma, causando não a cura da doença, mas a supressão dos sinais, sendo que a doença 
permanece intacta ou, até, agravada.
Temos, ainda, as enfermidades de origem cirúrgica, produzidas pelo uso da anestesia:
 De origem física, produzidas pelas radiografias, radioterapia etc.;
 E aquelas causadas por soros e vacinas.
Doenças crônicas
Enfermidades crônicas naturais:
 São aquelas que, abandonadas a si mesmas e não tratadas, vão progredindo até o fim de 
sua existência;
 São produzidas por agentes infecciosos crônicos (miasmas);
 Não são erradicadas nem por constituição física robusta, regime de vida ordenado ou força 
vital mais energética;
 São transmitidas às outras pessoas por contágio ou hereditariedade; permanecem latentes 
durantes anos, especialmente, até a puberdade, dando a impressão de bom estado
de saúde;
 E reaparecem por acontecimentos ou circunstâncias 
desfavoráveis, fatores emocionais, tratamento médico 
inadequado e envelhecimento.
Doenças crônicas
 Miasmas, ou diáteses crônicas, não são, propriamente, doenças, mas estados diatésicos que 
condicionam o organismo a apresentar certas enfermidades. Um paciente poderá ter um 
miasma ou uma combinação deles.
 Representa a predisposição, congênita ou adquirida, que os tecidos têm de reagir de modo 
especial a certos estímulos, como a expressão da suscetibilidade individual, ou seja, 
miasmas é o estado crônico patológico que evolui dentro de padrões reativos, caracterizado 
por elevada predisposição a determinadas doenças (FONTES et al., 2018, p. 32).
 Constituem etapas fisiopatológicas do mesmo desequilíbrio, que progride por um ambiente 
hostil e sobrecargas internas. Saturado, o organismo procura um alívio através de descargas 
de toxinas.
 Segundo Kossak-Romanack (1984), em 1826, Hahnemann 
identificou três miasmas responsáveis pela eclosão das 
doenças crônicas: psora, sicose e sífilis.
Miasmas crônicos
 “Sarna”.
 Instala-se quando o organismo esgota as suas possibilidades defensivas procurando um 
alívio por meio de fenômenos episódicos e alternantes de descarga de toxinas.
 O estado reacional da psora refere-se às alergias e manifestações cutâneas, serosas
e mucosas.
 1º nível de eliminação: através da pele, do tubo digestivo, dos pulmões e rins.
Psora 
 “Gonorreia”. 
 Instala-se quando o organismo altera a quantidade ou qualidade das eliminações, ou quando 
bloqueia as toxinas, em órgãos ou regiões circunscritas.
 É proliferativa, originando as neoformações.
 O estado reacional da sicose se relaciona com as excrescências verrucosas (verrugas, 
condilomas etc.).
Sicose
 “Cancro”.
 Instala-se quando o organismo tenta livrar-se das toxinas ou adaptar-se ao estresse 
persistente sacrificando os próprios tecidos – úlceras, fístulas etc.
 Processos de destruição das fibras elásticas estão na base das lesões cutâneas do luetismo, 
levando à evolução de ulcerações da pele ou das mucosas, características da instalação
do cancro.
Sífilis
Quadro 2 – Comparações dos miasmas crônicos 
Psora Sicose Sífilis
Estado metal
Alterações do ego, com 
a ansiedade, o medo e a 
angústia. Afeta 
a emotividade.
Reações afetivas 
pervertidas, reações 
depressivas com 
melancolia. Problema 
na memória e alimenta 
ideias fixas.
Distúrbios do intelecto, 
reações agressivo-
destrutivas contra si 
mesmo e contra os 
outros. Afeta 
a inteligência.
Fisiopatologia
Hiperfunção, 
hipersensibilidade e 
transtornos reversíveis.
Perversão dos tecidos 
e hiperplasia.
Hipofunção, 
hipossensibilidade e 
transtornos irreversíveis.
Modalidades de 
agravação
Ao meio-dia e antes 
da menstruação.
Desde a meia-noite até 
o amanhecer e pela 
supressão de verrugas.
Do ocaso do sol até 
meia-noite, pela 
transpiração e por 
úlceras suprimidas.
Alterações cutâneas
Erupções vesiculosas e 
sempre pruriginosas, 
escabióticas ou não.
Condilomas Cancro duro
Medicamentos com 
patogenesias semelhantes
Sulphur Thuya occidentalis Mercurius solubilisNosódios miasmáticos Psorinum Medorrhinum Syphillinum
Alívio dos sintomas
Pelas eliminações 
fisiológicas.
Excreções patológicas e 
aparecimento de 
formações verrucosas.
Excreções patológicas, e 
pelo aparecimento de 
ulcerações cutâneas 
e mucosas.
Fonte: Adaptado de: 
Kossak-Romanach (1984).
Sintoma primário não lesional, hiperexcitação das funções vitais com a exaltação da 
suscetibilidade às doenças, destacando-se os quadros de alergias e as manifestações 
cutâneas, serosas e mucosas. Este quadro destaca-se em qual alternativa?
a) Doenças agudas.
b) Cancerinismo.
c) Sicose.
d) Psora.
e) Sifilinismo.
Interatividade
Sintoma primário não lesional, hiperexcitação das funções vitais com a exaltação da 
suscetibilidade às doenças, destacando-se os quadros de alergias e as manifestações 
cutâneas, serosas e mucosas. Este quadro destaca-se em qual alternativa?
a) Doenças agudas.
b) Cancerinismo.
c) Sicose.
d) Psora.
e) Sifilinismo.
Resposta
 Para encontrarmos os sintomas que mais interessam em cada paciente, os sintomas que 
mais diferenciam uma pessoa de outra, é necessário colher uma história clínica completa e 
cuidadosa. A isso denominamos de anamnese.
 Passos de uma consulta médica convencional = consulta médico homeopata: ver o doente, 
ouvir as suas queixas, perguntar, examinar, solicitar os exames complementares que ajudem 
a concluir o diagnóstico nosológico etc.
 Porém, o verdadeiro conhecimento do doente (a sua totalidade) só é conseguido após uma 
escuta atenta da história de vida relatada. O homeopata necessita saber como aquela 
pessoa pensa, como age, quais são os seus gostos, os sonhos, medos, costumes, 
sentimentos, as expressões, vontades etc. Só assim poderá chegar a encontrar um 
medicamento, dentre os milhares conhecidos, que mais se 
assemelhe ao doente em questão.
 Além do diagnóstico clínico (patológico),
o homeopata visa ao diagnóstico
individual, um diagnóstico constitucional
e um diagnóstico medicamentoso.
Consulta homeopática – Anamnese 
Fonte: https://img.pebmed.com.br/wp-
content/uploads/2017/03/medico-600x454.jpg.webp
 Compilação dos sintomas desenvolvidos pelas drogas na experimentação do homem são, da 
farmacologia, da terapêutica, toxicologia e toxicomanias. 
Apresentam:
 Sintomas: são perturbações do equilíbrio que o doente relata inerente aos seus sentidos. É a 
manifestação anômala na maneira de sentir e agir por parte do organismo, acessível aos 
sentidos do observador;
 Modalidades de um sintoma são a condição de agravação ou a melhora de um sintoma;
 Causalidade ou etiologia representa a condição ou o fator responsável por sintomas, até
então, inexistentes.
Matéria médica homeopática
Fonte: 
https://livros
homeopatia.
com/wp-
content/uplo
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/MMHI-1.jpg
Fonte: 
https://imag
es.tcdn.co
m.br/img/im
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261/estudo
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Fonte: 
https://cdn.n
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Classificação:
 Subjetivos: quando podem ser percebidos, apenas, pela pessoa que os comunica 
(ex.: medos, sensações, ilusões...);
 Objetivos: quando podem ser notados por um observador (ex.: alterações da pele, 
movimentações, pressão arterial...).
Quanto à localização, os sintomas podem ser:
 Mentais: (manifestações psíquicas, afetividade,
inteligência, ilusões...);
 Gerais: (sintomas da interação com o ambiente. Ex.: 
transpiração, sensibilidade ao tempo, sexualidade,
apetite, sede...);
 Locais: (próprios de cada órgão ou região do corpo. Ex.: 
dores, inflamações, pruridos...).
Classificação dos sintomas – Expressões da reação da energia vital
 Muitos médicos da medicina convencional também fazem uma anamnese completa. Porém, 
os sinais e sintomas comuns, e patognomônicos, bastam para que formulem o diagnóstico e 
instituam a terapêutica.
 Os sintomas modalizados, peculiares e raros interessam, apenas, ao homeopata, posto que 
este busca o diagnóstico individual da perturbação da energia vital para descobrir a 
medicação mais apropriada para cada caso.
 Por isso, se fala que “o homeopata ainda nem iniciou a sua história clínica quando o alopata
já terminou”.
Anamnese
 Os autores homeopatas concordam que os sintomas mentais são os de maior valor (a 
personalidade, o intelecto, a afetividade etc.); depois, os sintomas gerais (a relação com o 
clima, alimentação, transpiração, sexualidade etc.); e, por último, os sintomas locais e físicos. 
Ressalte-se que os sintomas mais antigos (que se manifestam há mais tempo) têm mais 
valor do que os sintomas recentes.
Hierarquização dos sintomas
 Medicamentos policrestos: muitas aplicações.
 Medicamentos incompatíveis e complementares.
 Medicamentos antimiasmáticos.
 Medicamento de fundo ou de terreno.
 Medicamentos constitucionais: constituições fluórica, carbônica, sulfúrica, fosfórica.
 Medicamentos homeopáticos oficinais.
Tipos de medicamentos
 Inespecificidade farmacológica. 
 Falta de concentração do medicamento.
Críticas à homeopatia
1 parte da TM + 99 partes do insumo inerte ↑↓ 1 CH (10-2)
1 parte da 1 CH + 99 partes do insumo inerte ↑↓ 2 CH (10-4)
1 parte da 2 CH + 99 partes do insumo inerte ↑↓ 3 CH (10-6) …
1 parte da 11 CH + 99 partes do insumo inerte ↑↓ 12 CH (10-24)
E, assim, continuamente, por diluições sucessivas.
 Fitoterapia, antroposofia e florais não são homeopatia.
 Homeopatia: tratamento muito demorado.
 É necessário ter fé.
 Não podemos misturar a homeopatia com a alopatia.
Mitos
Condição de agravação ou melhora de um sintoma. Assinale a alternativa que condiz
com esta definição:
a) Causalidade.
b) Anamnese.
c) Complexismo.
d) Modalidade.
e) Patogenesia.
Interatividade
Condição de agravação ou melhora de um sintoma. Assinale a alternativa que condiz
com esta definição:
a) Causalidade.
b) Anamnese.
c) Complexismo.
d) Modalidade.
e) Patogenesia.
Resposta
 Associação Brasileira de Farmacêuticos Homeopatas (ABFH). Manual de Normas Técnicas 
para Farmácia Homeopática – Ampliação dos aspectos técnicos e inovações na prática 
farmacêutica homeopática. 5. ed. São Paulo, 2019. 
 BRASIL. Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo. Departamento de Apoio 
Técnico e Educação Permanente. Comissão Assessora de Homeopatia. Homeopatia. 
Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo. São Paulo: Conselho Regional de 
Farmácia do Estado de São Paulo. 3. ed. 2019. Disponível em: 
http:www.crfsp.org.br>images>cartilhas>homeopatia. Acesso em: 01 ago. 2022.
 FONTES, O. L. et. al. Farmácia Homeopática: teoria e prática. 5. ed. rev. e atual. Barueri: 
Manole, 2018.
 HAHNEMANN, S. Organon da arte de curar. 6. ed. São Paulo: 
Robe, 1996.
 KOSSAK-ROMANACH, A. Homeopatia em 1000 conceitos. 
São Paulo: Elcid, 1984.
 KOSSAK-ROMANACH, A. Imunomodulação, Ultradiluições 
Hahnemannianas e Isoterapia. São Paulo: Elcid, 2003.
Referências
ATÉ A PRÓXIMA!

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