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Prof. Ronald Sclavi
UNIDADE I
Webjornalismo e 
Mobilidade
 São inúmeras as transformações que o jornalismo vem sofrendo no decorrer de sua história, 
do jornal impresso ao advento do rádio, da televisão e, agora, da internet. Vale a pena 
ressaltar que uma nova tecnologia não tomou o lugar da anterior; ao contrário, vivenciamos 
uma expansão do alcance das notícias pelos mais diversos meios de comunicação. 
 Assim, não podemos olhar para o jornalismo, inclusive aquele feito para os meios digitais, 
como um fenômeno concluído, mas em constante construção e reconfiguração.
 Esse cenário de revolução tecnológica abriu caminho para aquilo que chamamos de 
Era da Informação.
 Na primeira unidade, apresentaremos as informações relativas 
ao início da internet, sua construção, fases e características. 
Abordaremos também os conceitos do ciberespaço e 
cibercultura, uma vez que são esses os termos que indicam a 
produção digital e se configuram como um novo espaço de 
construção cotidiana.
Introdução
 Na segunda unidade, encontraremos as informações sobre os diferentes tipos de 
jornalismo, como o jornalismo móvel, colaborativo, multimídia, o ciberativismo e as 
características dos blogs.
 Por fim, na terceira unidade, contextualizamos as últimas tendências e práticas do 
jornalismo, principalmente, aquelas relacionadas às redes sociais, como: Twitter, Facebook, 
YouTube, Instagram e TikTok.
Esperamos que, ao fim desta unidade, você seja capaz de entender um pouco mais sobre os 
conceitos relacionados ao(s)/à(s):
 Primórdios e evolução da internet;
 Ciberespaço e cibercultura;
 Alcance e uso da internet no Brasil;
 Jornalismo digital;
 Informação e notícia na internet;
 Principais características do webjornalismo.
Introdução
 Castells (2003) afirma que a internet é o tecido de nossas vidas; assim, o autor ilustra a 
magnitude desta invenção tecnológica que revolucionou o mundo das comunicações.
 A história da criação e do desenvolvimento da internet é a história de uma aventura humana 
extraordinária. Ela põe em relevo a capacidade que têm as pessoas de transcender as metas 
institucionais, superar as barreiras burocráticas e subverter os valores estabelecidos no 
processo de inaugurar um mundo novo (CASTELLS, 2003, p. 15).
 O mundo vivia a chamada Guerra Fria, período de tensão Pós-Segunda Guerra Mundial em 
que os Estados Unidos e a União Soviética competiam pela hegemonia global. Este cenário 
político impulsionou inúmeros avanços tecnológicos, entre eles, a criação da rede 
interconectada de computadores que originou a internet.
 Foi em agosto de 1962, no MIT (Estados Unidos), que Licklider 
apresentou o seu conceito de “Rede Galáctica”.
 Licklider foi o primeiro chefe do programa de pesquisa de 
computador na Defense Advanced Research Projects Agency 
(Darpa), agência militar dos EUA, criada em 1958.
Surgimento da internet
 Novos pesquisadores se juntaram ao projeto e, em 1966, Lawrence G. Roberts participou da 
Darpa para desenvolver o conceito da rede de computadores, publicando o seu plano para a 
“Arpanet” 1967.
 A grande ideia dos EUA era criar uma forma de descentralização das informações de 
maneira que, caso os possíveis ataques acontecessem, as informações militares e 
tecnológicas não seriam perdidas.
 A resposta para a questão sobre quem foi o responsável pela 
criação e popularização da internet não é simples, 
principalmente, porque não foi uma ação isolada; a Arpa foi a 
criadora original, mas, durante os anos 1980, a agência 
abandonou o controle da internet. Assim, alguns sistemas 
assumiram a responsabilidade por sua criação, como a 
Fundação Nacional da Ciência, dos EUA, e as administrações 
de Bush e Clinton (ABBATE, 1999, p. 181).
Surgimento da internet
Surgimento da internet
 Rede NSFNET.
Fonte: Abbate (1999, p. 37).
 Quando a Arpanet se tornou obsoleta e foi retirada de operação, os EUA liberaram a internet 
de seu domínio militar e transferiram a sua administração para National Science Foundation. 
Assim, no início da década de 1990, novos provedores de internet surgiram e a internet 
cresceu como uma rede global (CASTELLS, 1999). 
 Passando por inúmeros desenvolvimentos tecnológicos, foi a criação do “www” que permitiu 
à internet se tornar o que vemos, hoje. Trata-se de “uma aplicação de compartilhamentos 
desenvolvida em 1990 por um programador inglês, Tim Berners-Lee, que trabalhava no 
Cern, o Laboratório Europeu para a Física de Partículas” (CASTELLS, 1999, p. 22).
Conforme afirma Castells (1999), a internet é um meio de comunicação que permitiu, pela 
primeira vez, a comunicação de muitos com muitos, em escala global:
 Três processos independentes se uniram, inaugurando uma 
nova estrutura social, predominantemente, baseada em redes: 
as exigências da economia por flexibilidade administrativa e 
por globalização do capital, da produção e do comércio; as 
demandas da sociedade, em que os valores da liberdade 
individual e da comunicação aberta tornaram-se supremos.
Surgimento da internet
 “WWW” é a abreviação das palavras world wide web, um sistema de comunicação interligado 
pela internet, acessado por um programa de computador conhecido como navegador. 
 Web não é sinônimo de internet; por internet entendemos a rede em que reside toda a 
informação, enquanto que a web é um “subconjunto de internet”, que contém a informação e 
que podemos acessar usando um navegador. A web é tida como um organismo vivo, em 
constante evolução. Desde o seu surgimento, até os dias de hoje, ela continua mudando 
e se aperfeiçoando.
Fases da internet
 Em 1989, um cientista revolucionário chamado Tim Berners-Lee iniciou a criação de um 
espaço global em que qualquer informação pudesse ser acessível pela rede, através de um 
identificador 14 Unidade I universal de documento. Seu sonho era desenvolver um espaço de 
informação comum no qual as pessoas pudessem comunicar compartilhando as informações 
(AGAHEI; NEMATBAKHSH; FARSAN, 2012). 
 Berners-Lee desenvolveu um conceito que pôde ser aplicado no mundo todo. Em 1990, 
propôs usar o hipertexto para conectar e acessar as informações de vários tipos, como uma 
teia de nós em que o usuário pode navegar à vontade (CHOUDHURY, 2014). 
 Esta primeira geração da web durou de 1989 a 2004, sendo definida, também, como uma 
teia de conexões de informação (CHOUDHURY, 2014).
 Nesse momento, o principal objetivo das empresas era marcar 
a sua presença on-line. 
 Na década de 1990, predominavam os sites com o conteúdo 
estático e pouca interatividade, já que o usuário era, apenas, 
um leitor sem participação e interação.
Web 1.0
 Uso dos protocolos HTML, HTTP e URI.
 Apenas a leitura de conteúdo.
 Objetivo de estabelecer a presença on-line.
 Tornar as suas informações disponíveis para qualquer pessoa.
 Páginas de web estáticas.
 Uso básico da linguagem de marcação em hipertexto.
Web 1.0
 Uma das grandes características dessa nova fase da web é que ela passou a ser centrada 
nas pessoas, se tornou participativa e deixou de ser uma ferramenta para a leitura, 
possibilitando novas formas de interação. Nesse momento, a web se tornou bidirecional. 
A possibilidade interativa adotada pela web, em sua versão 2.0, revolucionou os meios de 
comunicação e a própria vida em sociedade.
 Na primeira década de 2000, os usuários passaram a produzir e compartilhar os conteúdos, 
os sites e as interfaces que permitiam mais interação. Houve o surgimento das redes sociais 
e de sites colaborativos, como o YouTube.
Web 2.0
Fonte: Adaptada de: Choudhury (2014, p. 897).
 John Markoff, um jornalista do New York Times, lançou o termo Web 3.0, em 2006, 
conceituando uma nova geração da sociedade em rede. Sua ideia básica era definir uma 
estrutura de dados e vinculá-los de maneira eficaz, a partir da integração e da reutilização de 
aplicativos, conectando, integrando e analisando os dadospara um novo fluxo de 
informações (AGAHEI; NEMATBAKHSH; FARSAN, 2012). 
 A Web 3.0 apresentou uma nova revolução no consumo da internet; ela ganhou o nome de 
Web Semântica e passou a funcionar através de uma nova forma de interatividade entre o 
computador e as pessoas.
 A Web Semântica surgiu a partir de esforços dos próprios 
criadores da “www”, como Tim Berners-Lee, e de uma equipe 
dedicada ao melhoramento contínuo da rede que trabalhavam 
para melhorar, estender e padronizar o sistema, os idiomas e 
as ferramentas já desenvolvidas (AGAHEI; NEMATBAKHSH; 
FARSAN, 2012).
Web 3.0
Vamos a um exemplo para tornar esse conceito de Web Semântica mais claro: 
 Antes, ao realizar uma pesquisa na internet, você digitava uma única palavra-chave, 
como “futebol”, e precisava percorrer inúmeros sites para achar, exatamente, a 
informação que buscava;
 Hoje, através da Web Semântica, o computador consegue ler as sentenças e estabelecer as 
relações de significado, possibilitando as buscas mais diretas; então, podemos perguntar: 
Qual foi o jogador que mais marcou gols, em 2007? E esperar uma resposta assertiva.
Web 3.0
 Ainda que existam divergências entre os autores sobre a melhor maneira de classificar as 
fases da internet, e o marco exato de transição entre uma e outra, muitos concordam que a 
Web 4.0 está, diretamente, ligada aos agentes eletrônicos ultrainteligentes. 
 As máquinas passam a não, apenas, compreender de forma inteligível os conteúdos, mas se 
tornam capazes de reagir e tomar as decisões, como qual site conectar primeiro, construindo 
uma teia de informações e conexões, altamente, inteligentes. 
 Outra característica marcante da Web 4.0 é a popularização 
da Inteligência Artificial, principalmente, através dos 
assistentes, como a Siri, do sistema iOS, nos iPhones, ou a 
Cortana, da Microsoft para Androids.
Web 4.0, Web 5.0 e o futuro da internet
 A Web 4.0 é tida como uma versão com menos intervenção humana, mas que funciona a 
partir de aplicativos e dispositivos inteligentes que se conectam com outras máquinas. 
 A Web 5.0 é um processo em construção, sem uma definição exata do que ela se tornará. 
Pode ser considerada uma web simbiótica, descentralizada, com robôs pessoais, em que se 
torna possível navegar sozinho em uma realidade virtual em terceira dimensão.
 Vale ressaltar que as tecnologias atuais, ainda não são 
“emocionalmente sensíveis”, sem a capacidade de ler as 
emoções humanas; entretanto, vivemos um avanço 
tecnológico tão acelerado que este futuro pode não estar tão 
distante assim. Existem estudos recentes que mostraram os 
computadores julgando com certa precisão as emoções e 
expressões faciais, a partir de fotografias e vídeos. 
(MARTINEZRUIZ; MOSER, 2019).
Web 4.0, Web 5.0 e o futuro da internet
 O hipertexto possibilitou uma nova linguagem, uma nova forma de consumir a informação, 
mais livre e individualizada, uma vez que ele permite que cada leitor trilhe os seus próprios 
caminhos em uma leitura não linear.
Lévy (1993) define, também, o hipertexto como um conjunto de nós ligados por conexões. 
Bolter (1991) enfatiza os princípios da não linearidade e da interatividade. Bairon (1995) o 
define como a “matriz de textos potenciais” estruturada em rede. Ainda, para Lévy:
 Os nós podem ser palavras, páginas, imagens, gráficos ou 
parte de gráficos, sequências sonoras, documentos complexos 
que podem ser, eles mesmos, hipertextos. Os itens de 
informação não são ligados linearmente, como uma corda com 
nós, mas cada um deles ou a maioria deles, estende as suas 
conexões em estrela, de modo reticular (LÉVY, 1993, p. 33).
Hipertexto
Koch (2009, p. 25) apresenta as seguintes características dos hipertextos: 
 Não linearidade ou não sequencialidade como a característica central; 
 Volatilidade pela natureza do suporte; 
 Espacialidade topográfica; 
 Fragmentariedade; 
 Multissemiose; 
 Multicentramento a partir de um deslocamento indefinido de tópicos; 
 Interatividade; 
 Intertextualidade; 
 Conectividade;
 Virtualidade.
Hipertexto
 Em 1987, as entidades privadas e governamentais se uniram em um acordo para a criação da 
Rede Brasil de Interconexão de Sistemas Abertos, chamada Brisa. Já em 1988, a Fundação de 
Amparo à Pesquisa de SP (Fapesp), juntamente com o Laboratório Nacional de Computação 
Científica (LNCC – UFRJ), passaram a ter “acesso” à internet. 
Em 1995, o governo federal editou uma nota conjunta do Ministério das Comunicações, em que 
definiu o que é a internet:
 A internet é um conjunto de redes interligadas, de abrangência mundial. Através da internet 
estão disponíveis os serviços, como: correio eletrônico, transferência de arquivos, acesso 
remoto aos computadores, acesso às bases de dados e aos diversos tipos de serviços de 
informação, cobrindo, praticamente, todas as áreas de interesse da sociedade (BRASIL, 1995).
 Assim, a internet comercial teve início no Brasil, em 1995, tendo 
um rápido crescimento em volume de tráfego e número de 
usuários, principalmente, entre aqueles que possuíam 
microcomputadores e linhas telefônicas, imprescindíveis para o 
acesso (CARVALHO, 2006).
Internet no Brasil
 Afonso (2002) enfatiza que, em países como o Brasil, o acesso à internet não seguiu os 
mesmos moldes comerciais de países desenvolvidos, uma vez que a aquisição individual de 
dispositivos sempre foi cara; assim houve diferentes abordagens, como: formas coletivas de 
acesso local, programas de acesso em escolas e outros espaços públicos, como 
as bibliotecas.
 Para visualizarmos as condições da internet, hoje, no Brasil, 
separamos alguns dados do IBGE sobre o acesso e o 
consumo. Esses dados foram retirados da Pesquisa Nacional 
por Amostra de Domicílios, realizada pelo IBGE, em 2019, e 
são importantes porque revelam o alcance que a internet tem, 
no Brasil. O IBGE é uma das fontes de dados mais confiáveis 
no Brasil; por isso, sempre vale a pena conferir as 
suas estatísticas.
Internet no Brasil
Domicílios em que havia a utilização de internet (%):
Internet – Domicílios no Brasil
Fonte: IBGE (2021).
Brasil
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
82,7
86,7
55,6
86,5
76,0
38,4
74,3
81,3
51,9
84,9
88,8
64,6
84,9
87,5
67,2
86,4
88,9
62,1
Total
Urbana
Rural
Usuários por grupo de idade (%):
 A pandemia foi responsável por 
aumentar o número de usuários 
da internet; por isso, estima-se 
que, na próxima pesquisa 
do IBGE, teremos um aumento 
desses números.
Internet – Por grupos de idade
Fonte: IBGE (2021).
10 a 13 anos
14 a 19 anos
20 a 24 anos
25 a 29 anos
30 a 39 anos
40 a 49 anos
50 a 59 anos
60 anos ou mais
75,0
77,7
88,6
90,2
91,0
92,7
90,7
92,6
87,9
90,4
84,6
80,5
67,9
82,7
38,7
45,0
2018
2019
 Quando Pierre Lévy conceitua o ciberespaço afirma que ele é um universo em que seres 
humanos se alimentam, navegam e habitam, um universo de redes digitais através de novas 
fronteiras culturais (LÉVY, 1999, p. 17).
 Inúmeros autores conceituam o ciberespaço. Santos et al. (2003) o definem como um 
conjugado de computadores que constituem a própria internet. Rabaça e Barbosa (2001), 
como um universo virtual, que funciona a partir de informações armazenadas que circulam 
por toda rede interligada, através de uma dimensão virtual de realidade. Para Gennari 
(1999), é sinônimo do espaço cibernético. Ramal (2002) o entende como a estrutura virtual 
transnacional de comunicação interativa.
Segundo Lévy (1999, p. 32):
 As tecnologias digitais surgiram, então, como a infraestrutura 
do ciberespaço, um novo espaço de comunicação, de 
sociabilidade, de organização e de transação, mas, também, 
um novo mercado da informação e do conhecimento.
Ciberespaço e cibercultura
 Para definir a cibercultura podemos começar a partir das noções básicas daquilo que é cultura; 
para o dicionáriode significados, a “cultura é compreendida como os comportamentos, as 
tradições e os conhecimentos de determinado grupo social” (CULTURA, [s.d.]).
O conceito de cultura não é tão simples; por isso, vale citar Morin:
 Há um sentido etnográfico em que a cultura se apoiaria ao tecnológico e reagruparia as 
crenças, os ritos, as normas, os valores e os modelos de comportamentos 
(MORIN, 2006, p. 75);
 Assim, para Lévy (2000, p. 113), a cibercultura é “o conjunto de técnicas materiais e 
intelectuais, de práticas, de atitudes, de modos de pensamento e de valores que se 
desenvolvem, juntamente, com o crescimento do ciberespaço”;
 O ciberespaço (que também chamarei de “rede”) é o novo meio 
de comunicação que surge da interconexão mundial dos 
computadores. O termo especifica não, apenas, a infraestrutura, 
material da comunicação digital, mas, também, o universo 
oceânico de informações que ela abriga, assim como os seres 
humanos que navegam e alimentam esse universo 
(LÉVY, 1999, p. 17).
Ciberespaço e cibercultura
Lévy (1998) entende o computador como uma ferramenta de experiência e pensamento:
 A mediação digital remodela certas atividades cognitivas fundamentais que envolvem a 
linguagem, a sensibilidade, o conhecimento e a imaginação inventiva. A escrita, a leitura, a 
escuta, o jogo e a composição musical, a visão e a elaboração das imagens, a concepção, a 
perícia, o ensino e o aprendizado, reestruturados por dispositivos técnicos inéditos, estão 
ingressando em novas configurações sociais (LÉVY, 1998a, p. 17).
Ciberespaço e cibercultura
Uso dos protocolos HTML, HTTP e URI; tornar as suas informações disponíveis para qualquer 
pessoa; páginas de web estáticas e uso básico da linguagem de marcação em hipertexto. 
Estas são características da:
a) Web 1.0.
b) Web 2.0.
c) Web 3.0.
d) Web 4.0.
e) Web 5.0.
Interatividade
Uso dos protocolos HTML, HTTP e URI; tornar as suas informações disponíveis para qualquer 
pessoa; páginas de web estáticas e uso básico da linguagem de marcação em hipertexto. 
Estas são características da:
a) Web 1.0.
b) Web 2.0.
c) Web 3.0.
d) Web 4.0.
e) Web 5.0.
Resposta
 Em um primeiro momento, o jornalismo digital, apenas, transpunha os conteúdos publicados 
nos veículos tradicionais; nos dias de hoje, está com novas formatações, softwares e 
profissionais, que criam os conteúdos exclusivos para o digital e utilizam uma formatação 
diferenciada para cada tipo de plataforma presente na mão dos usuários, através de 
diferentes estratégias.
Antes de pensarmos na origem do jornalismo digital, vamos retomar, muito brevemente, a 
origem do próprio jornalismo. Segundo a sistematização de Quintero (1994), há três vertentes 
divergentes sobre o seu início:
 O jornalismo existe desde a Antiguidade, por haver trocas regulares e organizadas de 
informações atuais;
 O jornalismo é uma invenção da Modernidade e está, 
diretamente, ligado à aparição da tipografia;
 O jornalismo existe desde o século XIX, a partir de dispositivos 
técnicos, como as impressoras e as rotativas, que permitiram a 
massificação dos jornais.
Jornalismo digital
Existem inúmeras terminologias que servem para designar a atividade jornalística na world 
wide web; entre elas, podemos citar:
 Jornalismo eletrônico, uma vez que utiliza os dispositivos eletrônicos;
 Jornalismo digital, ao empregar a tecnologia digital;
 Jornalismo multimídia, pela pluralidade dos formatos aplicados;
 Ciberjornalismo, por estar no ciberespaço, construindo a cibercultura;
 Jornalismo on-line, por aplicar as tecnologias de transmissão de dados em rede;
 Webjornalismo, por ser formatado a partir da web.
 De acordo com Arnaud Soares Lima Junior (2007), as notícias 
eletrônicas localizadas em rede nascem antes do “www”, 
tendo a primeira experiência sido realizada, em 1971, pelo 
Correio Central Britânico.
 Nos EUA, a experimentação do sistema eletrônico de 
notícias veio pelo Knight Ridder, em Miami, em 1981 
(LIMA JUNIOR, 2007).
Jornalismo digital
 O Brasil também se aventurou em transmissões de rede através da Telesp, em 1982, por 
intermédio do videotexto, inspirado na experiência francesa da Minitel, um sistema que 
chegou a alcançar 20 mil usuários.
Ferrari (2002) pontua que o início da atividade jornalística on-line se caracteriza pela criação 
derivada de produtos já consolidados da grande indústria da comunicação brasileira:
 O primeiro site jornalístico brasileiro foi o do Jornal do Brasil, 
criado em maio de 1995, seguido pela versão eletrônica do 
jornal O Globo. Nessa mesma época, a Agência Estado, 
agência de notícias do Grupo Estado, também colocou na 
internet a sua página (FERRARI, 2002, p. 25).
Jornalismo digital
Jornalismo digital
Fonte: Baldessar (2009, p. 9).
Na perspectiva de Silva Jr., também podemos falar de três fases de desenvolvimento:
 Transpositivo: segue, diretamente, o modelo impresso;
 Perceptivo: ainda se estabelece o modelo transpositivo; entretanto, há uma agregação de 
recursos possibilitados pelas tecnologias em rede e uma percepção dos elementos 
diferentes possibilitados pela rede;
 Hipermidiático: lança mão de recursos hipertextuais, e da convergência dos suportes e 
disseminação em diferentes plataformas.
 Podemos, ainda, dividir o webjornalismo em distintas gerações – primeira, segunda, 
terceira e quarta. 
 Para conseguirmos entender o que cada uma dessas fases 
representa e como mudou a rotina jornalística, vamos nos 
aprofundar um pouco em cada uma delas.
Etapas da evolução do jornalismo digital
 A primeira geração do webjornalismo é demarcada pela simples transposição das principais 
notícias e reportagens, previamente, publicadas na versão impressa; exatamente por isso, 
ele ficou conhecido como jornalismo transpositivo.
A seguir, temos a imagem do layout da primeira versão do The Wall Street Journal. Neil Budde 
criou um software para ser distribuído em um disco rígido, em serviço dial-up:
Webjornalismo da primeira geração
Fonte: https://www.wsj.com/
Observemos, agora, um exemplo brasileiro do início das produções jornalísticas para a web. 
Vejam, na figura a seguir, a página do NetEstado, em 09/12/1995:
Webjornalismo da primeira geração
Fonte: acervo digital do jornal O 
Estado de S. Paulo.
 Esta fase tem início no final dos anos 1990, quando a própria estrutura da internet começou 
a se aperfeiçoar. Aqui, novas experiências começaram a acontecer e, mesmo que o modelo 
dominante, ainda, estivesse atrelado ao jornal impresso, novas características passaram a 
ser exploradas pelos produtores.
 Pavlik (2001) também aponta a utilização dos hiperlinks nessa segunda geração do 
webjornalismo. Passaram a existir alguns recursos interativos, como os buscadores e os 
índices clicáveis eletrônicos, em que o leitor passava a selecionar diferentes conteúdos.
Outra característica inovadora foi a utilização do e-mail (MIELNICZUK, 2003, p. 34):
 O e-mail passa a ser utilizado como uma possibilidade de 
comunicação entre o jornalista e o leitor, ou entre os leitores, 
através de fóruns de debates e a elaboração das notícias 
passa a explorar os recursos oferecidos pelo hipertexto. A 
tendência, ainda, é a existência de produtos vinculados não só 
ao modelo do jornal impresso enquanto produto, mas, 
também, às empresas jornalísticas cuja credibilidade e 
rentabilidade estavam associadas ao jornalismo impresso.
Webjornalismo da segunda geração
 Na terceira fase, o jornalismo se converteu quase que, totalmente, em hipermidiático, através 
da utilização de recursos hipertextuais, e da convergência dos suportes e disseminação em 
diferentes plataformas. As experimentações que tiveram início na segunda geração do 
jornalismo se consolidaram nessa terceira geração, transformando o fazer 
jornalístico permanentemente.
Webjornalismo da terceira geração
Fonte: 
https://www.estadao.com.br/ Se realizarmos uma comparação entre a interface do jornal, em 1995, como mostrado 
anteriormente, quando abordamos os aspectos da primeira geração, com essa versão, em 
2002, percebemos mudanças significativas em relação à forma e ao conteúdo. 
 Nesse momento, teve-se início o jornalismo participativo, consolidando a prática da interação 
do público com a notícia.
Webjornalismo da terceira geração
Uma marca fundamental para entendermos a quarta geração do webjornalismo é a utilização 
de banco de dados, que partem da tecnologia dinâmica da internet, juntamente das linguagens 
de programação que possibilitam as estruturas flexíveis de navegação e correlação de dados:
 Nessa fase, a utilização de tecnologias de banco de dados associadas aos sistemas 
automatizados para a apuração, edição e veiculação de informações são os elementos 
marcantes para o webjornalismo. Nela, ocorre a efetiva industrialização dos processos 
jornalísticos para a web que, até então, eram elaborados de forma intuitiva e artesanal 
(SANTI, 2009, p. 187);
 Agora, existe a possibilidade de correlacionar os “metadados”, 
ferramentas que guiam os usuários para identificar e relacionar 
as informações dentro das informações (SANTI, 2009).
Webjornalismo: quarta e quinta geração
 Percebemos, então, que essa nova geração do webjornalismo pedia um profissional com visão 
mais ampla, que compreendesse as características do ciberespaço; não bastava só saber 
contar uma história, mas saber contá-la dentro dos conceitos próprios da cibercultura.
 Um “arquiteto da informação”, portanto, ao elaborar um sistema de publicação que contemple 
os modelos distintos de narrativa, precisaria analisar desde as estruturas do hipertexto 
jornalístico, as possibilidades e tipologias de ligações sistematizadas pela pesquisa, bem como 
as características de cada gênero jornalístico em sua função social para, então, estabelecer as 
possibilidades de múltiplas estruturas narrativas (SANTI, 2009, p. 189). 
Santi (2009, p. 189) também conceitua muito bem o papel desse novo jornalista:
 Esse “novo” jornalismo, principalmente, em sua quarta geração, 
liberta os profissionais dos pontos de vista 
limitados, expressos por especialistas e fontes oficiais, 
pois possibilita àqueles buscarem as informações na 
origem dos acontecimentos;
 A consolidação do jornalismo mobile é a grande marca da 
quinta geração do jornalismo.
Webjornalismo: quarta e quinta geração
 O jornalismo digital é aquele relacionado às novas tecnologias, a utilização das ferramentas 
digitais são notícias produzidas para o ambiente on-line que utilizam, ainda, de ferramentas 
como dispositivos móveis, diferentes plataformas e suportes para uma publicação digital.
 Assim, entre os pilares que sustentam essa nova dinâmica jornalística podemos enfatizar 
que a “hipertextualidade, a interatividade e a dimensão multimídia são os pilares da 
representação digital no jornalismo” (TEIXEIRA; MINEIRO; SOARES JR., 2021, p. 23).
Para Steensen e Westlund (2014), o jornalismo digital enfrenta as crises relacionadas às novas 
configurações; entre elas, os autores destacam:
 Modelo de receita, uma vez que os anunciantes 
migraram para outras plataformas;
 Maior ênfase nos dados dos usuários e nas 
métricas de público;
 Mudanças nos padrões de distribuição, já que as empresas 
jornalísticas não são mais as proprietárias das plataformas 
de distribuição das notícias;
 Maior vulnerabilidade do jornalismo à manipulação.
Jornalismo digital no ambiente da cibercultura
 O jornalismo digital é, ainda, feito a partir das mesmas dinâmicas vistas anteriormente, 
quando tratamos das fases do webjornalismo, principalmente, a partir da terceira geração.
Ao pensar a sua lógica nunca podemos esquecer:
 Hipertextualidade: influência na adequação e estrutura de conteúdos, hierarquização da 
informação e aprofundamento dos fatos;
 Multimidialidade: adaptação da natureza dos conteúdos, versatilidade dos recursos 
de mídia e adequação do formato;
 Interatividade: necessidade de feedback dos conteúdos e possibilidade de 
personalizar a informação;
 Frequência de atualização: adaptação da necessidade real de 
atualização dos conteúdos;
 Conteúdo: garantia de segmentação da mensagem 
jornalística, diferente tratamento jornalístico da informação e o 
enriquecimento da informação mediante às potencialidades 
dos recursos tecnológicos.
Jornalismo digital no ambiente da cibercultura
 Dados do IBGE, divulgados em 2019, apontam que 82,7% da população brasileira utiliza a 
internet. Dessa porcentagem, 99,5% faz o acesso a partir do celular, tornando o 
equipamento o mais utilizado para a conexão no Brasil. Essas estatísticas deixam claro por 
que o jornalismo precisou se adequar de maneira rápida e eficiente ao modelo mobile.
 Temos uma nova dinâmica mediada pelas possibilidades de interação com o conteúdo, 
principalmente, relacionadas às possibilidades de individualização de conteúdo.
Liuzzi (2014) apresenta cinco conceitos principais que marcam a utilização desses dispositivos:
 Fragmentação do consumo do conteúdo;
 Itinerantes, acessam o conteúdo de qualquer lugar;
 Processo de produção e consumo de 
informação alternadamente;
 Público mais participativo e que valoriza a interação;
 Replicação de conteúdo em várias plataformas.
Jornalismo para os dispositivos móveis
 A nova infraestrutura disponível, somada aos aplicativos e à linguagem HTML, e os 
princípios da computação ubíqua, tornaram a forma de trabalho mais flexível. Assim a 
produção jornalística incorporou essa infraestrutura culminando no “repórter móvel”, que 
adotou as redes de alta velocidade, as tecnologias portáteis e os serviços de nuvem 
(TEIXEIRA; MINEIRO; SOARES JR., 2021).
 Essa lógica reconfigurou a prática jornalística e a própria relação com o público, por 
demandar as atualizações constantes e pela oportunidade de o público participar das 
produções, contribuindo com os conteúdos e as informações, que foram agregadas à 
rotina diária.
Jornalismo para os dispositivos móveis
Nessa fase, o jornalismo se converteu quase que, totalmente, em hipermidiático, através da 
utilização de recursos hipertextuais, e da convergência dos suportes e da disseminação em 
diferentes plataformas. Falamos do:
a) Webjornalismo de primeira geração.
b) Webjornalismo de segunda geração.
c) Webjornalismo de terceira geração.
d) Webjornalismo de quarta geração.
e) Webjornalismo de quinta geração.
Interatividade
Nessa fase, o jornalismo se converteu quase que, totalmente, em hipermidiático, através da 
utilização de recursos hipertextuais, e da convergência dos suportes e da disseminação em 
diferentes plataformas. Falamos do:
a) Webjornalismo de primeira geração.
b) Webjornalismo de segunda geração.
c) Webjornalismo de terceira geração.
d) Webjornalismo de quarta geração.
e) Webjornalismo de quinta geração.
Resposta
 As inovações tecnológicas nos levaram ao mundo “pós-industrial”, em que a informação e o 
conhecimento passam a ser reconhecidos como poderosos capitais capazes de influenciar, 
diretamente, a economia global e toda a vida em sociedade. Foi a passagem das tecnologias 
analógicas para as digitais que alteraram os fluxos comunicativos e contribuíram para a 
construção dessa nova sociedade.
Mas o que é, exatamente, a informação?
 Se pensarmos semanticamente, a informação pode ser definida a partir de três aspectos: 
um dado significativo sobre algo que resulte de uma investigação sistemática; 
comunicação e recepção;
 Hassan (2008) afirma que a expressão “sociedade da 
informação” é muito breve e simplista para expressar todo o 
conceito que o envolve. A visão dessa sociedade passa por 
aspectos políticos, econômicos, tecnológicos e sociais, 
evidenciados pela onipresença da internet e da tecnologia 
móvel de uma mensagem.
Sociedade da informação
As principais características que definema sociedade da informação são:
 Tecnológica: as evoluções tecnológicas inseridas em nosso dia a dia contribuíram para a 
sociedade da informação;
 Econômica: a informação passou a desempenhar um papel central na economia;
 Sociológica: muitos autores consideram uma nova ordem social mediada pela lógica da 
sociedade informacional;
 Espacial: a noção espacial foi reconstruída a partir das redes que conectaram o mundo 
instantaneamente. Existe uma nova lógica que rompeu a organização tempo/espaço, a 
localização física passou a ter cada vez menos importância;
 Cultural: novas práticas culturais passaram a ser construídas, 
o próprio aumento da circulação de informações, o acesso a 
uma ampla gama de notícias e entretenimento reconfiguraram 
essas práticas.
Sociedade da informação
 A internet reconfigurou a maneira de se produzirem os conteúdos textuais, iniciando uma 
nova lógica discursiva que afetou todos os produtos midiáticos, inclusive, os 
produtos jornalísticos.
 A famosa expressão “o meio é a mensagem”, do canadense Marshall McLuhan, consegue 
condensar muito bem a lógica por trás do raciocínio, que nos mostra que o suporte (no caso 
o digital) desempenha um papel fundamental na estabilização da produção textual on-line.
 McLuhan (1972) defende a ideia de que a própria tecnologia é 
responsável por criar a ambiência da mensagem, quando o 
autor afirma que os meios eletrônicos são “extensões do 
homem”; ele enfatiza a maneira como a tecnologia influencia a 
vida, e reconfigura o agir e as produções da sociedade, de 
modo que o mundo foi transformado em uma “aldeia global”, 
onde a tecnologia é ativa no processo de remodelação social.
O texto e a notícia na internet
Para pensar a escrita para internet é necessário considerar alguns aspectos fundamentais que 
a sustentam:
 As ferramentas de acesso, como o computador, o teclado, os smartphones, tablets e 
programas de interface;
 A materialidade do código: os signos que compõem a lógica, a semiótica por trás da 
ferramenta, os seus ícones, índices e símbolos;
 A arquitetura hipertextual, que já foi discutida no tópico 1.2.5 deste livro-texto e será 
aprofundada logo à frente;
 O espaço enunciativo que, necessariamente, se 
alinha à ferramenta, a arquitetura hipertextual e a 
materialidade do código.
O texto e a notícia na internet
Edo (2009) elenca sete principais características da informação on-line:
1. Interativa: participação direta e imediata com o público, em que todos podem ser 
remetentes destinatários;
2. Personalizada: pela possibilidade de seleção ativa dos conteúdos por parte dos usuários;
3. Documentada: porque os múltiplos links abrem possibilidades de acesso aos 
diferentes assuntos;
4. Atualizada: porque a notícia pode ser publicada assim que produzida;
5. Integra todos os formatos jornalísticos por ser um meio multimídia;
6. Facilitação de serviços diversos e processos 
realizados pelo computador;
7. Nova concepção de design que vai além da estética e 
prioriza a facilitação da navegação para o leitor.
O texto e a notícia na internet
 A internet representa uma nova ordem em relação à quantidade de informação, um processo 
evolutivo com implicáveis sociais, políticas, econômicas e institucionais, que envolvem as 
questões relativas à produção, análise e distribuição da informação. Suas páginas permitem 
longevidade à informação, permanência e constância (KOEHLER, 1999).
 Se há muita informação disponibilizada na internet, fica muito difícil determinar uma única 
metodologia capaz de comprovar a confiabilidade e a autenticidade da informação; assim, 
reforçamos a constante necessidade de que cada mensagem precisa ser avaliada 
cuidadosamente. Lembrando que qualquer um pode publicar as informações na internet; 
assim, não há a filtragem, o que torna qualquer conteúdo publicável.
 Para Tomaél et al. (1999, p. 279-281), os critérios de avaliação 
da informação on-line são muito semelhantes àqueles adotado 
para as fontes impressas; os autores também reuniram um 
tutorial que auxiliam esse processo a partir de três grupos: 
conteúdo, forma e processo.
Fontes de informação na internet: critérios de qualidade
Entre os critérios de conteúdos os autores elencam:
 Validade, fidedignidade e confiabilidade das informações;
 Precisão ligada à validade e à correção das informações;
 Autoridade e reputação da fonte;
 Singularidade pela quantidade de informações primárias;
 Completeza pelo grau de finalização da informação;
 Cobertura da profundidade e amplitude;
 Características de navegação como facilidade de orientação dos usuários pelas páginas;
 Apoio ao usuário com o suporte para a solução de problemas;
 Integridade do site;
 Integridade do sistema.
Fontes de informação na internet: critérios de qualidade
 Por hipermídia entendemos uma escritura complexa, em que diferentes blocos de 
informação estão interconectados, em que uma enorme quantidade de informações está 
vinculada criando uma rede multidimensional de dados. Uma tecnologia que engloba 
recursos e permite ao usuário a navegação por diversas partes (LEÃO, 1999).
 A hipertextualidade é a utilização do hipertexto, tópico abordado anteriormente enquanto 
estudávamos a lógica da formação da internet. Agora, vamos nos aprofundar um pouco mais 
nesse conceito e aplicá-lo à prática jornalística digital.
Para Barthes, o hipertexto é considerado um “texto plural”, e essa pluralidade também está na 
quebra do poder do autor; as suas características podem ser sintetizadas em:
 Visão de um texto sem limites;
 Possibilidade de ligação entre os textos por associações 
de palavras;
 Proposição de fragmentar a narrativa;
 Reconfiguração do papel do autor;
 Empoderamento do leitor.
Hipermídia e hipertextualidade
Lévy (1996) sintetizou seis princípios básicos para descrever e explicar a lógica do hipertexto, 
sendo eles:
 Metamorfose: permanente construção; mesmo que pareça estável, a sua composição está 
em constante constituição;
 Heterogeneidade: as suas conexões são heterogêneas; encontramos imagens, sons, 
palavras etc.;
 Multiplicidade: organização de forma fractal, em que as partes separadas repetem os traços 
do completo; assim, os nós compõem toda uma rede;
 Exterioridade: não possui uma unidade orgânica; o seu 
crescimento ou a sua diminuição dependem de um 
exterior indeterminado;
 Topologia: caminhos que ligam a “vizinhança”;
 Mobilidade de centros: a rede possui vários centros que são 
pontas luminosas móveis trazendo ramificações infinitas.
Hipermídia e hipertextualidade
 As redes sociais podem ser definidas como formas de comunicação eletrônica (como sites 
para as redes sociais, rede e microblog) por meio do qual os usuários criam comunidades 
on-line para compartilhar as informações, ideias, mensagens pessoais e outros conteúdos.
 Como síntese, podemos afirmar que a rede social é uma estrutura social composta por 
indivíduos, organizações, associações, empresas ou outras entidades sociais, designadas 
por atores, que estão conectadas por um ou vários tipos de relações que podem ser de 
amizade, familiares, comerciais, sexuais etc. Nessas relações, os atores sociais 
desencadeiam os movimentos e fluxos sociais, através dos quais partilham as crenças, a 
informação, o poder, o conhecimento, o prestígio etc. (FERREIRA, 2011, p. 213).
 Para Costa (2003), a rede é uma forma de organização que se 
caracteriza, principalmente, pela sua horizontalidade, a qual 
afeta um modo de relacionamento livre de hierarquias. Elas 
são estruturas invisíveis e informais que perpassam 
momentos da vida social.
Redes sociais: da conexão à informação
 Capra (2002) enfatiza a importância das redes na Era da Informação, uma vez que os 
processos sociais se organizam cada vez mais em torno de redes.
 As interações, que movimentam as redes, são representadas por relações sociais,econômicas, de trabalho etc., que, essencialmente, possibilitam o compartilhamento de 
informação e de conhecimento. Dependendo dos interesses que movimentam as interações 
na rede, esta pode ser seccionada em grupos que, geralmente, são profícuos para a própria 
rede, isto por mobilizarem os atores que estejam envolvidos com uma temática específica. 
Favorecem, igualmente, as ligações entre os atores com o poder de direcionar os fluxos de 
informação aos indivíduos que partilham de interesses comuns, 
proporcionando maiores condições para a inovação. O 
direcionamento dos fluxos de informação pode fortalecer e 
delinear uma rede, propiciando a sinergia às funções nela 
desdobradas (TOMAÉL et al., 1999, p. 102).
Redes sociais: da conexão à informação
 No Brasil, as redes sociais contribuíram muito pela adesão da internet por grande 
parte da população.
 O Orkut, pioneiro a ganhar espaço no Brasil, foi criado pelo turco Orkut, em 2004, e se 
manteve como líder em acesso, até ser ultrapassado pelo Facebook, em 2012.
 Uma reportagem produzida por Karina Sousa, para a revista Exame, publicada em 2020, 
aponta que, a cada segundo, 14 pessoas começaram a usar uma rede social pela primeira 
vez e que o Instagram é o campeão em novos usuários. A jornalista, ainda, afirma que se 
engana quem acha que as redes sociais são uma moda passageira da população jovem, 
uma vez que, em 2020, 53% da população mundial estava presente em alguma rede social.
 Os gatewatchers são incapazes de controlar os portões pelos 
quais as informações passam, mas, em vez disso, ficam de 
olho nos portões e passam o que flui por esses portões 
para outras pessoas, que, então, fazem a escolha sobre a 
relevância e a utilidade do tópico (BONNET; 
WESTERMAN, 2020).
Redes sociais: da conexão à informação
Uma escritura complexa, em que diferentes blocos de informação estão interconectados e que 
uma enorme quantidade de informações está vinculada, criando uma rede multidimensional de 
dados. Uma tecnologia que engloba os recursos e permite ao usuário a navegação por 
diversas partes (LEÃO, 1999). Esse é o conceito de:
a) Hipertextualidade.
b) Hipermídia.
c) Hiperdistribuição.
d) Hipomídia.
e) Transmídia.
Interatividade
Uma escritura complexa, em que diferentes blocos de informação estão interconectados e que 
uma enorme quantidade de informações está vinculada, criando uma rede multidimensional de 
dados. Uma tecnologia que engloba os recursos e permite ao usuário a navegação por 
diversas partes (LEÃO, 1999). Esse é o conceito de:
a) Hipertextualidade.
b) Hipermídia.
c) Hiperdistribuição.
d) Hipomídia.
e) Transmídia.
Resposta
 Interatividade. 
 Customização e personalização.
 Multimidialidade.
 Instantaneidade e atualização.
 Utilização da base de dados.
Características do webjornalismo
 A lógica da informação on-line está, diretamente, ligada à interatividade; definimos a 
interatividade como a possibilidade de o usuário interagir com o emissor e com a própria 
mensagem. A interatividade é um dos pilares da cibercultura, e, definitivamente, reconfigurou 
as rotinas de produção jornalísticas.
 Ela encurtou o espaço que havia entre o emissor/receptor, dando ao receptor a possibilidade 
de diálogo com os grandes meios de comunicação, transformando o modelo básico da 
comunicação de massa de um para muitos em muitos para muitos.
Interatividade
 Hoje, as interfaces da web, inclusive, de páginas jornalísticas, podem exibir 
diferentes informações e opções para as pessoas diferentes, de acordo com as suas 
necessidades e preferências.
 Essas diferenças são impulsionadas pelas escolhas do próprio usuário, também por 
inferências feitas pelo sistema ou, ainda, por uma combinação de ambas. Essa combinação 
serve para deixar o sistema mais responsivo.
 Na customização, o usuário faz escolhas explícitas que controlam a aparência do sistema. 
Nessa perspectiva a customização assume a forma de um “painel de controle” em que as 
escolhas do usuário determinam os elementos que estarão na interface.
 Já na personalização, é o sistema que analisa o 
comportamento do usuário e se adapta para “acomodá-lo”. 
Para isso, os dados históricos do usuário são utilizados. 
Customização e personalização de conteúdo
 Por multimidialidade nos referimos a utilização combinada de várias mídias, incorporando as 
fotos, os vídeos, os sons, os infográficos etc.
Empinotti (2015) afirma que podemos entender a multimidialidade de três maneiras diferentes: 
 Multiplataforma: coordenação logística dos meios diferentes para conseguir 
um resultado conjunto;
 Polivalência: perfil do jornalista que acumula várias funções;
 Combinação de linguagens: combinação de linguagens para transmitir a informação.
Multimidialidade
 Como memória, nos referimos ao armazenamento de informação, sempre, realizado 
pelas empresas jornalísticas, que foi ampliado graças à tecnologia digital, 
ocasionando o seu barateamento.
 A memória no jornalismo, na web, pode ser recuperada tanto pelo produtor de informação 
quanto pelo utente, através de arquivos on-line providos com motores de busca (search 
engines) que permitem múltiplos cruzamentos de palavras-chaves e datas (indexação). Sem 
as limitações de espaço, em uma situação de extrema rapidez de acesso e alimentação 
(instantaneidade e interatividade), e de grande flexibilidade combinatória (hipertextualidade), 
o jornalismo tem na web a sua primeira forma de memória múltipla, instantânea e cumulativa 
(PALÁCIOS, 2002, p. 7).
 O jornal Folha de S.Paulo possui, em seu acervo digital, os 
100 anos de publicações do grupo, possuem um banco de 
dados on-line muito completo e gratuito. Essa busca pode ser 
realizada por tópico ou data.
 O jornal Estadão também adotou essa prática e possui um 
acervo que oferece as opções de busca muito interessantes, 
como, por exemplo, a pesquisa de matérias censuradas.
Memória
Fonte: acervo digital do jornal O 
Estado de S. Paulo.
 Não são mais horas ou dias concretos que determinam a publicação do conteúdo. Antes, o 
leitor precisava esperar um mínimo de tempo para ver as notícias nas capas dos jornais; já 
hoje, este conceito foi revisto e esta atualização passou a ser quase que simultânea com o 
próprio acontecimento, enfatizando esse caráter de instantaneidade aprimorado, 
principalmente, pelas redes sociais.
 A informação na rede é contínua, os textos são atualizados, e novas informações 
complementam ou substituem a anterior; essa atualização contínua trouxe ao jornalismo 
digital um dinamismo tão inerente que se vinculou à própria definição do cibermeio 
(LÓPEZ GARCÍA, 2005).
 Sobre a relação entre o tempo e o processo produtivo no 
webjornalismo, a pressão do tempo faz parte do trabalho 
minuto a minuto. Soma-se ao contexto a necessidade de 
vencer a concorrência em tempo, ineditismo e quantidade de 
material produzido, e informar o leitor conectado à internet por 
múltiplas plataformas, assim como sugere o chamado “fetiche 
da velocidade” (FERNANDES; JORGE, 2017, p. 23).
Instantaneidade e atualização contínua
 Existem, assim, algumas características que foram suprimidas pelo webjornalismo e que 
garantiam um maior tempo para a circulação das notícias nos outros meios. No jornal 
impresso, o tempo de produção precisa de um intervalo entre as edições, que, geralmente, 
acontece em um dia. Já na televisão e no rádio, existem intervalos comercias e transmissão 
de outras atrações. A web não possui intervalos entre a veiculação de notícias, inclusive, as 
sinalizações de data e hora, em que a matéria que foi publicada funciona como um 
sinalizador de quanto tempo o veículo não publica nada, aumentando a pressão por um 
intervalo de tempo cada vez mais curto (FERNANDES; JORGE, 2017).
Instantaneidade e atualização contínua
 A utilização de bases de dados não é uma novidade no jornalismo, uma vez que os 
jornalistas sempre precisam retomaras informações para compor as suas notícias e 
reportagens; entretanto, o ambiente digital reformulou esse conceito. A consulta desses 
dados não está mais vinculada, apenas, aos depósitos, às coleções de documentos ou ao 
repositório de informações.
 No webjornalismo, as bases de dados se tornam definidoras da estrutura e da organização 
das informações, influenciando na forma com que as notícias tomam, relacionadas às novas 
características multimidiáticas e ao jornalismo participativo.
Utilização da base de dados
 Ainda que não existam fórmulas mágicas, podemos considerar que as bases confiáveis são 
aquelas inseridas em sites tradicionais e confiáveis de informação; como exemplo, podemos 
citar os sites dos jornais tradicionais e de universidades renomadas que constroem enormes 
bancos de dados nas mais variadas temáticas.
Utilização da base de dados
O usuário faz escolhas explícitas que controlam a aparência do sistema. Nessa perspectiva a 
customização assume a forma de um “painel de controle”, em que as escolhas do usuário 
determinam os elementos que estarão na interface. Falamos de qual característica 
do webjornalismo?
a) Responsividade.
b) Hipertexto.
c) Interatividade.
d) Personalização.
e) Customização.
Interatividade
O usuário faz escolhas explícitas que controlam a aparência do sistema. Nessa perspectiva a 
customização assume a forma de um “painel de controle”, em que as escolhas do usuário 
determinam os elementos que estarão na interface. Falamos de qual característica 
do webjornalismo?
a) Responsividade.
b) Hipertexto.
c) Interatividade.
d) Personalização.
e) Customização.
Resposta
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Referências
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