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Fundamentos dos Sistemas de Transporte 1 Aula 7 Características Tecnológicas dos Modais Modal Ferroviário (Terminais) TERMINAIS FERROVIÁRIOS No transporte ferroviário há vários tipos de terminais, cada um com uma função específica, os quais são descritos a seguir. Desvio Ferroviário Desvio ferroviário é o local destinado ao estacionamento e ultrapassagens dos trens. Pode ser vivo ou morto, diferenciando-se pelo fato do vivo possuir saída para ambos os lados, enquanto o morto tem apenas uma opção de saída. O comprimento útil do desvio é determinado em função do número de veículos ferroviários a desviar. 2 Desvio VIVO: Quando dá saída para os dois lados MORTO: Quando só tem saída para um lado, ficando uma das pontas com um para - choque de desvio. Pátios Ferroviários Para a montagem de um trem é necessário uma organização racional e rápida dos vagões, condições que exigem grandes superfícies, equipamentos adequados e operação eficiente. Essas áreas são denominadas de pátios ou estações de triagem, cruzamentos ou terminais. Para o dimensionamento dessas áreas é fundamental o conhecimento do número de trens que chegam e partem por dia, número de veículos por trem, tempo de permanência dos vagões no pátio para carregamento e descarga e ainda o conhecimento das necessidades de manutenção das locomotivas e vagões, bem como das instalações de abastecimento das locomotivas. DESVIO FERROVIÁRIO 3 DESVIO FERROVIÁRIO 4 5 ▪ Pátio de Cruzamento: São pátios destinados apenas ao cruzamento dos trens; ▪ Pátio de Triagem: Locais em que ocorre o entroncamento de duas ou mais linhas ou ramais da ferrovia; ▪ Pátios Terminais: Locais em que ocorre a manutenção de locomotivas ou estacionamento; ▪ Pátio Gravidade: Em pátios modernos de triagem, com grande movimentação de trens, é usado o sistema de separação dos vagões por gravidade. PÁTIOS FERROVIÁRIOS 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 AMV – Aparelho de Mudança de Via 45 Mecanismo manual da "chave de desvio" dos trilhos para os trens mudarem de via no pátio ferroviário. A partir da esquerda: alavanca (com o queijo), tirante que transmite o movimento, agulhas ligadas pela trela 46 Detalhe da "ponta de diamante" no "coração" ou "jacaré", no centro do Aparelho de Mudança de Via (AMV), onde as rodas dos trens cruzam o trilho da outra via. Observe os "contratrilhos", junto aos trilhos externos, dos dois lados 47 Detalhe das "agulhas" — pontas de trilhos que se movimentam para guiar o trem para uma via ou para a outra. O tirante (à esquerda) transmite o movimento da alavanca para a trela, que move as agulhas, mantendo-as paralelas 48