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OS DESAFIOS DOS ALUNOS DO 6º ANO DA ESCOLA DR. ROMEU DE 
ANDRADE COM A DISCIPLINA MATEMÁTICA 
 
 
 
MARCIELEN BRITO DOS SANTOS 
 
 
 
 
 
RESUMO: Este trabalho tem como objetivo mostrar os desafios e as formas de superação que 
os alunos do 6º ano do ensino fundamental, na escola Doutor Romeu de Andrade no município 
de Óbidos, estado do Pará, encontram na disciplina de Matemática. O estudo teve abordagem 
qualitativa, onde se desenvolveu um levantamento de dados realizado no 1º semestre de 2022, 
onde o principal instrumento de coleta de dados foi um questionário aberto com seis (06) 
perguntas sobre os desafios da disciplina Matemática, sendo aplicado a vinte (20) alunos do 6º 
ano. O estudo também envolveu pesquisa bibliográfica, para a construção de um referencial 
teórico visando o tema e a melhor forma de se chegar às conclusões deste trabalho. Finalizamos 
o levantamento de dados apresentando as informações coletadas através de gráficos e de 
análise crítica utilizando o referencial teórico como base para explicar tais dados. Diante dos 
resultados obtidos foi possível perceber que estes alunos enfrentam desafios como infraestrutura 
precária, falta de acompanhamento da família e falta de hábito de estudo, dentre outros. Desse 
modo entende-se que é preciso que professores, alunos e comunidade geral encontrem juntos 
meios para que se facilite o processo de ensino aprendizagem na disciplina Matemática. 
 
 
 
 
PALAVRAS-CHAVE: Alunos, desafios, matemática, ensino fundamental. 
 
 
ABSTRACT: This work aims to show the challenges and ways of overcoming that students in the 
6th year of elementary school, at the Doutor Romeu de Andrade school in the municipality of 
Óbidos, state of Pará, find in the discipline of Mathematics. The study had a qualitative approach, 
where a data survey was carried out in the second semester of 2016, where the main instrument 
of data collection was an open questionnaire with six (06) questions about the challenges of the 
discipline Mathematics, being applied to twenty (20) 6th year students. The study also involved 
bibliographic research, for the construction of a theoretical framework aimed at the theme and the 
best way to reach the conclusions of this work. We conclude the data collection by presenting the 
information collected through graphs and critical analysis using the theoretical framework as a 
basis to explain such data. In view of the results obtained, it was possible to perceive that these 
students face challenges such as precarious infrastructure, teachers without adequate training, 
lack of family follow-up and lack of study habits, among others. Thus, it is understood that it is 
necessary that teachers, students and the general community find together ways to facilitate the 
teaching process of learning in the mathematics discipline. 
 
KEYWORDS: students, challenges, mathematics, elementary school. 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
_________________ 
¹ Acadêmica do Curso de Ensino de Matemática da instituição de ensino superior particular- (UNICSUL) Universidade 
Cruzeiro do Sul – Pólo de Óbidos; 
 
 
A matemática sempre esteve presente na vida do homem, se olhar ao 
nosso redor podemos perceber sua presença em vários objetos, ela é uma 
ciência que relaciona a lógica com situações práticas habituais, ela está presente 
na rotina do ser humano através de coisas que nem sempre percebemos, assim 
afirma (D’AMBRÓSIO, 2003): 
 
Olhar, classificar, comparar é princípios da matemática. Se alguém 
estender uma mão cheia de balas e outra com poucas para que 
uma criança escolha, ela reconhece a diferença de quantidades e 
vai optar pela mão cheia. Isso é uma aplicação cotidiana e prática 
da matemática. 
Essa disciplina é vista como uma das mais complexas por muitos alunos, 
pois os mesmos passam por muitos desafios que dificultam o seu aprendizado. 
Nesse contexto, Silva (2006), relata que as dificuldades dos alunos em 
compreender os conteúdos matemáticos podem ser causadas por diversos 
motivos. Entre eles, a falta de hábitos de estudos. Afirma Passos (2008), que essa 
dificuldade também está relacionada à falta ou pouca comunicação entre os 
alunos e os professores nas aulas de matemática. Segundo Narvaz (2006), um 
fator que influencia o desinteresse nos alunos em relação à disciplina de 
Matemática é a falta de contextualização das atividades e a supervalorização de 
fórmulas, fazendo com que os alunos não relacionem a Matemática desenvolvida 
na escola com seu cotidiano. Preocupados com esses fatores citados acima, 
decidiu-se escolher este tema. 
Este presente artigo irá mostrar através de um levantamento de dados e 
análise, os desafios e as formas de superação que os alunos do 6º ano do ensino 
fundamental na Escola Doutor Romeu de Andrade na Comunidade do 
Repartimento, município de Óbidos no estado do Pará encontram na disciplina 
de matemática. 
Este artigo foi dividido em quatro sessões sendo que na primeira sessão 
relatamos o ensino da matemática e seus desafios no ambiente escolar, 
destacando os aspectos básicos que visam relacionar observações do mundo 
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real com as representações, na segunda sessão descrevemos as Metodologia 
desenvolvidas no trabalho, na terceira sessão foi colocados os resultados e 
discussões dos dados coletados e na sessão quatro colocamos as observações 
e conclusões do trabalho. 
 
2. DESENVOLVIMENTO 
 
O ensino da matemática e seus desafios no ambiente escolar 
A matemática é uma disciplina do currículo que fornece meios eficazes 
para o aluno compreender e atuar no mundo que o cerca, pois ela é uma 
ferramenta essencial na solução de vários tipos de problemas vivenciados tanto 
no cotidiano quanto no ambiente escolar. 
O conhecimento matemático faz parte do patrimônio cultural da 
humanidade, pois é componente importante na construção dos conhecimentos 
do indivíduo. Por causa disso, o seu ensino deve ser meta prioritária do trabalho 
docente, procurando desenvolver nos alunos competências para compreender 
adquirindo raciocínio lógico e transformar a realidade. 
No ensino da matemática destacam-se aspectos básicos que visam 
relacionar observações do mundo real com representações, por meio de 
esquemas, gráficos, tabelas e figuras. E tais representações devem relacionar-
se com princípios e conceitos matemáticos. 
Assim, a aprendizagem matemática está ligada à compreensão do 
significado, para isso vários recursos didáticos como jogos, livros, vídeos, 
calculadoras, computadores e outros materiais tem um papel importante no 
processo ensino-aprendizagem. Contudo, eles precisam estar integrados a 
situações que levem o aluno ao exercício da análise e da reflexão, para adquirir 
a base matemática desde os anos iniciais na escola. 
Para adquirir essa base, é preciso que o aluno saiba contar, comparar, 
medir, calcular, resolver problemas, construir estratégias, comprovar e justificar 
resultados, argumentar logicamente, conhecer formas geométricas, organizar, 
analisar, interpretar criticamente as informações e conhecer formas 
diferenciadas de abordar problemas. 
Diante desse argumento, compreende-se que ensinar matemática é 
importante porque ela está presente em tudo o que nos rodeia enquanto cidadão, 
em casa, na rua, nas várias profissões, na cidade, no campo e até mesmo nas 
várias culturas o ser humano necessita da matemática. E ao ingressar no 6º ano 
do ensino fundamental, o aluno já deve ter essa base, pois é preciso que as 
crianças aprendam comunicar ideias, desenvolver atitudes matemáticas, 
falando, dramatizando, escrevendo, desenhando, representando, construindo 
tabelas, diagramas e gráficos, fazendo pequenas estimativas, trabalhando tudo 
isso individualmente, em duplas ou pequenas equipes, colocando o que pensamrespeitando o pensamento dos colegas. 
No entanto, hoje, grande parte das escolas enfrentam vários desafios 
juntamente com os alunos voltados para o ensino da Matemática, que vão além 
da comunicação oral e escrita, da assimilação rápida de cálculos, resolvendo e 
propondo problemas. 
Nesse sentido, Scoz (2002, p. 151) diz que: 
 
É dramático constatar que o número de alunos com reais problemas 
de aprendizagem são bem maior do que se poderia esperar. 
Justamente por não terem tido suas dificuldades iniciais prontamente 
atendidas, por sua vez desenvolveram vínculos negativos como objeto 
de conhecimento e passaram, efetivamente a ter problemas para 
aprender. 
 
Diante de tantos problemas e desafios que configuram o ensino-
aprendizagem da Matemática, é necessário que todos os professores despertem 
o interesse para uma prática eficaz e conjunta a partir de ações pedagógicas que 
motive os alunos, a aprender os conteúdos que estão sendo ministrados nas 
escolas. 
Enfim, a falta de prática metodológica tem feito com que os problemas de 
aprendizagem sejam confundidos com os desafios encontrados no processo de 
desenvolvimento e aprendizagem dos alunos na disciplina matemática, que até 
hoje ainda é vista pelos professores e por grande parte dos alunos como a 
disciplina mais difícil e complicada da escola. 
 
É preciso que o aluno perceba a Matemática como um sistema de 
códigos e regras que tornam a linguagem de comunicação e ideias e 
permite modelar a realidade e interpretá-la. Assim, os números e a 
álgebra como sistema de códigos, a geometria na leitura e 
interpretação do espaço, a estatística e a probabilidade na 
compreensão de fenômenos em universos finitos ligados às 
aplicações. (BRASIL, 1999, p. 251) 
 
Diante do que os PCN’s sugerem aos professores compreende-se que o 
processo de ensino e aprendizagem da Matemática não se restringe ao simples 
cálculo de equações e funções, mas sim, capacitar o indivíduo a refletir sobre 
suas possibilidades de compreensão lógica, com autonomia, aplicando-a de 
maneira significativa e adequada. 
Assim, os desafios dos alunos na disciplina Matemática são os seguintes: 
Nas aulas teóricas os alunos resistem muitas vezes a não copiarem os assuntos, 
pois segundo eles, não tem utilidade no seu dia-a-dia, outros relatam que não 
conseguem assimilar os conteúdos e o professor passa a ser considerado o 
terror da disciplina e da escola. Entretanto, estes desafios são de alta gravidade 
para o desenvolvimento intelectual dos alunos. 
Para superar tais desafios, o ensino de matemática deve desenvolver nos 
alunos: o pensamento numérico, o pensamento algébrico; o pensamento 
geométrico, o raciocínio proporcional, o raciocínio combinatório, o raciocínio 
estatístico e probabilístico, a competência métrica, as conexões e integração dos 
conceitos matemáticos estudados em cada eixo temático, a atitude positiva em 
relação à matemática e a comunicação. 
Além disso, o conteúdo trabalhado deve apresentar significado, levando 
o aluno a sentir que é importante saber o que está sendo ensinado e que este 
conteúdo será útil para que ele entenda o mundo matemático e o mundo em que 
vive. 
Por outro lado, percebe-se que, é preciso gerar no aluno um 
conhecimento que ultrapasse as paredes da escola. Afinal, não basta apenas 
ensinar o aluno a fazer o cálculo, é preciso interpretar, desenvolver o raciocínio 
lógico e a criatividade do aluno. Além disso, é preciso realizar atividades em sala 
de aula que levem os alunos não apenas a resolver contas, mas também a 
entender o significado dessas contas. 
Dessa forma, o aluno começará a entender como a matemática pode 
melhorar o seu dia a dia e de que forma ele pode aplicar esse conhecimento 
para que não seja dominado pelos desafios que surgem ao longo do processo 
ensino aprendizagem da matemática em sua vida escolar e acadêmica. 
Entretanto, o grande desafio das escolas hoje é que há resistência às 
mudanças no método de ensino da matemática e que grande parte dos 
professores ainda utilizam apenas a memorização de regras. Enquanto que a 
educação matemática deve ser trabalhada não somente com algoritmos, mas 
também com a construção de conceitos e raciocínio lógico. 
Por isso, é importante que a escola, antes de iniciar o ano letivo discuta a 
educação matemática proposta pelo sistema e a possível montagem de uma 
proposta para a escola, tendo como ponto de partida a formação matemática do 
aluno e a superação de possíveis desafios encontrados pelos próprios alunos. 
Trabalhando dessa forma, acredita-se que a escola estará propondo 
condições que possam contribuir para a organização dos espaços de 
aprendizagem de matemática, possibilitando aos alunos novas metodologias de 
ensino por meio de pesquisas utilizando as novas tecnologias existentes que 
atraem a atenção dos alunos hoje. 
Afinal, é notório que, os professores, quando valorizados pela 
comunidade escolar e capacitados profissionalmente, podem sim, transformar a 
atual situação precária do ensino da matemática em nossas escolas e em nosso 
país, por meio da inovação. 
Segundo pesquisas e resultados da OBMEP, quando entregam medalhas 
de ouro aos alunos temos várias escolas e vários profissionais que estimulam o 
ensino da matemática dessa forma. E ao analisar o ensino hoje principalmente 
na Matemática que vem sendo praticado nas escolas, percebe-se que a escola 
continua agindo de modo tradicional. 
Além disso, em grande parte das escolas os alunos são avaliados com os 
modos e tipos de avaliações tradicionais apesar de existir diversas abordagens 
avaliativas modernas. 
Para Resende (2005) “o professor ainda atua na contramão, é necessário 
que ele reveja sua posição na atual modernidade, caso contrário o aluno 
se divorcia precocemente dos conhecimentos da atual Matemática". Agindo 
assim, a prática educativa nos dias atuais vem se perdendo e aos poucos o 
processo avaliativo diagnóstico entra nas escolas. 
Dessa forma, a produção do conhecimento matemático promovido pelos 
alunos é tema de grandes discussões, porque a Matemática atual requer um 
novo perfil de professor. E hoje, sabe-se que não há mais lugar para o 
autoritarismo e com isso, é preciso quebrar o tradicionalismo e implantar o 
exercício do raciocínio lógico e criativo nos alunos desde os anos iniciais. Haja 
vista que no 6º ano do ensino fundamental, o aluno precisa ter domínio da 
matemática. 
Vejamos a seguir através do levantamento de dados os resultados obtidos 
e as discussões coletadas com os alunos de 6º ano do ensino fundamental, com 
base no referencial teórico sobre o tema deste artigo. 
 
3. DISCUSSÃO /ANÁLISES DOS RESULTADOS 
É possível perceber que as dificuldades nos alunos, do 6º ano, se dão por 
vários fatores tendo em vista que, essa transição do 5º ano para o 6º ano, é um 
dos momentos em que os alunos se deparam com uma realidade totalmente 
diferente, pois os mesmos estão acostumados a lidar com apenas um professor 
na sala de aula administrando todas as disciplinas. O tempo para desenvolver um 
assunto é mais prolongado e desenvolvido em quatro horas diárias, enquanto que 
no 6º ano as aulas são administradas por vários professores, sendo que os 
mesmos têm somente 45 minutos para à aplicação dos assuntos. No entanto, o 
aluno que está vindo do 5º ano terá essa dificuldade de adaptação, de saber 
diferenciar conteúdos e professores. 
Diante dessas constatações, percebeu-se que os alunos do 6º ano passam 
por esse dilema que para muitos se tornou difícil a superação e chegam até a 
reprovação. Por causa disso, decidiu-se escolher este tema buscando as causas 
e possíveis informações que possam ajudar o aluno a superar esse trauma. 
Entretanto, sabe-se que uma das coisas que mais facilitam a vida de um 
estudante é desenvolver o hábito de estudo, mais com essas mudanças de 
professores durante uma manhã ou uma tarde dificulta ainda mais a vida deum 
aluno, pois o mesmo já estava dentro de uma rotina de ter apenas um professor 
durante suas aulas. 
A comunicação é um fator importante para interação e discussão dos 
conteúdos. O fato de o aluno participar por meio de sua fala ou questionamento 
permite ao professor identificar a sua dificuldade e saná-la. A falta ou pouca 
comunicação em sala de aula pode contribuir para que os alunos apresentem 
dificuldades na disciplina. 
Passos (2008) indica que atualmente essa comunicação ainda acontece 
timidamente e com pouca intencionalidade o que dificulta a relação ensino-
aprendizagem. Quando a maioria dos alunos passa para o 6º ano eles trazem 
consigo essa timidez de perguntar algo ao seu professor. E um desses motivos 
é que muitas vezes o aluno não sabe como fazer essa pergunta, outro motivo é 
que tem alguns professores que não tem a paciência de repetir sua explicação. 
Quando o professor utiliza situações-problemas desprovidas de 
significado, essas podem não ter o mesmo sentido e nem tampouco o mesmo 
valor para o aluno conforme indica Muniz (2008). Ainda sobre esse aspecto, 
Soares (2003), cita que a qualidade no ensino que um professor ministra está 
associado à sua capacidade de relacionar os conhecimentos transmitidos, 
fazendo aparecer nas respostas dos alunos os saberes adquiridos, ao invés de 
passar conteúdos para que os alunos simplesmente memorizem e depois 
esqueçam. 
Para buscar informações a respeito do tema deste artigo foi utilizado para 
o levantamento de dados, um questionário contendo seis (06) perguntas, sendo 
aplicado a vinte (20) alunos matriculados no 6º ano do Ensino Fundamental da 
Escola Dr. Romeu de Andrade, Comunidade Repartimento, Município de 
Óbidos-Pará. 
O universo da pesquisa foi constituído de trinta (30) alunos matriculados 
no 6º ano, sendo escolhidos os vinte e cinco (25) alunos de forma aleatória que 
corresponde a 83% desse universo, porém deste total houve um retorno apenas 
de vinte (20) questionários perfazendo um total de 67% dos alunos. Desse modo, 
houve um retorno satisfatório dos questionários o que corresponde a uma 
amostragem considerada representativa para o que está se investigando. 
Quanto ao sexo 55% foram do feminino o que corresponde a dez (12) alunas e 
oito (08) foram do sexo masculino perfazendo um total de 45% dos alunos. 
Analisando os dados referentes à primeira pergunta do questionário, a 
qual tratou saber se os alunos gostam de Matemática, o resultado foi o seguinte: 
40% que corresponde a oito (08) alunos afirmaram que sim, enquanto 60% que 
equivale a doze (12) alunos afirmaram que não gostam da disciplina. Vejamos o 
gráfico a seguir: 
 Gráfico 1: Você gosta de Matemática? Justifique. 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: Brito, 2022. 
 
40%
60%
Sim
Não
Mediante a análise do gráfico 1 é possível verificar que a maioria dos 
alunos dessa turma de 6º ano não gostam de Matemática e se justificaram 
dizendo que apesar de acharem a disciplina importante não gostam porque é 
difícil e eles tem dificuldades para calcular. Segundo Carvalho (1994, p. 15), “a 
Matemática se contrapõem aquela que considera o conhecimento em constante 
construção e os indivíduos, no processo de interação social com o mundo, 
reelaboram, complementam, complexificam e sistematizam os seus 
conhecimentos”. 
Os dados referentes à segunda pergunta do questionário, que tratou das 
dificuldades que os alunos enfrentam ou enfrentaram para aprender Matemática, 
os resultados revelam o seguinte: 60% que equivale a doze (12) alunos 
afirmaram que as dificuldades são enormes, pois os mesmos alegam que as 
aulas não despertam interesse e acabam tendo pouca atenção por parte dos 
alunos. Além disso, foi possível perceber que estes alunos enfrentam outros 
desafios como: a infraestrutura que eles consideram precária, falta de 
acompanhamento da família e falta de hábito de estudo. Desse modo entende-
se que é preciso que professores, alunos e comunidade geral encontrem juntos 
meios para que se facilite o processo de ensino aprendizagem na disciplina 
Matemática. Por outro lado, 40% relatam que para eles não existe dificuldade, 
com certeza este percentual representa os oito (08) alunos que tem afinidade 
com a disciplina e os métodos aplicados durante as aulas pelo professor. 
Vejamos o gráfico com as dificuldades dos alunos abaixo: 
 
Gráfico 2: Você enfrenta ou enfrentou alguma dificuldade na Matemática? 
Qual? 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Brito, 2022. 
5%
10%
25%
20%
40%
Muitos assuntos
Divisão
Mutiplicação e divisão
Falta de atenção dos alunos
Alunos que não apresentam
dificuldade
 
Ao analisar o gráfico 2, percebeu-se que dos 60% que equivale aos doze 
(12) alunos que afirmaram que as dificuldades são enormes; sendo que 5% 
disseram que a dificuldade está em muitos assuntos que são repassados pelo 
professor e vai acumulando conteúdo, 10% está na operação divisão, 25% 
afirmaram que a dificuldade está nas operações de multiplicação e divisão e 20% 
disseram que é a falta de atenção do aluno durante a explicação do professor 
enfrentam são na Segundo Parra (1996, p.15) “Aos professores de Matemática 
compete selecionar em toda Matemática existente, a clássica e a moderna, 
aquela que possa ser útil aos alunos em cada um dos diferentes níveis da 
educação”. Desta forma, deve-se lembrar de que as dificuldades de 
aprendizagem no ensino da Matemática estão na forma como os professores 
selecionam os conteúdos, que em muitos casos, não chamam a atenção e não 
apresentam nenhum sentido para os alunos. 
De acordo com o que se questionou na terceira pergunta, interrogando de 
que maneira os alunos superam os desafios que surgem nessa disciplina, as 
respostas foram as seguintes: 40% dos investigados que correspondem a oito 
(08) alunos afirmaram que não tem ideia de como superar um desafio, pois 
nunca sentiram nenhuma dificuldade na disciplina Matemática, 40% que 
corresponde a oito (08) alunos afirmaram que superam as dificuldades 
perguntando para a professora e os colegas até tirar as dúvidas existentes sobre 
o assunto e 20% que corresponde a quatro (04) alunos disseram que superam 
os desafios estudando a disciplina em casa e prestando mais atenção durante a 
aula na explicação do professor. Vejamos o gráfico abaixo: 
 
Gráfico 3: De que maneira você supera os desafios que surgem nessa 
disciplina? 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: Brito, 2022. 
40%
20%
40%
Não tem ideia
Perguntando ao professor e os
colegas
Estudando em casa e prestando
atenção na explicação do professor
 
A partir das respostas apresentadas pelos alunos no gráfico 3, cabe 
ressaltar também que esse percentual, 40% dos alunos que afirmam 
positivamente que não tem ideia para superar os desafios são aqueles que tem 
maior facilidade e domínio em relação a disciplina e não apresentam nenhum 
tipo de dificuldade. 
Segundo Carvalho (1994, p. 15) “o professor deixa de ser o centralizador 
da avaliação, abrindo espaço para que o homem participe do julgamento da 
exatidão dos seus procedimentos e das suas conclusões”. Nesse sentido, o 
aluno passa a buscar em si mesmo, ou nos colegas apoio para superar os 
desafios e tirar suas próprias conclusões sobre o assunto ministrado na aula de 
matemática pelo professor. 
Os dados referentes a quarta pergunta do questionário, que tratou da 
opinião dos alunos para saber que conteúdos do 6º ano dificultaram o ensino da 
Matemática, os resultados revelam o seguinte: 25% que equivale a cinco (05) 
alunos afirmaram que o conteúdo as operações: adição, subtração, 
multiplicação, divisão, potenciação e radiciação dificultaram o ensino, pois os 
mesmos alegam que não sabiam calcular as operações desde o ensino 
fundamental menor; 25% que equivale a cinco (05) alunos relatam que para eles 
o conteúdo mais difícil foi Mínimo Múltiplo Comum (M.M.C) e Máximo Divisor 
Comum (M.D.C); 20% que corresponde a quatro (04) sentiudificuldade no 
conteúdo divisibilidade; 15% que são três (03) alunos foi na composição e 
decomposição de numerais e 15% que corresponde a três (03) alunos sentiu 
dificuldade na transformação de medidas. Vejamos o gráfico com os conteúdos 
do 6º ano abaixo: 
 
Gráfico 4: Conteúdos do 6º ano dificultaram o ensino aprendizagem da 
Matemática? 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Brito, 2022. 
15%
25%
20%
25%
15%
Composição e decomposição de
numerais
M.M.C e M.D.C
Divisibilidade
As operações
Transformação de medidas
 
A partir das respostas apresentadas pelos alunos no gráfico 4, vale 
ressaltar 85%, ou seja a maior parte dos alunos afirmam que dentre os 
conteúdos do 6º ano, os que mais causaram desafios são justamente aqueles 
que envolvem cálculos dentro das operações, divisibilidade, M.M.C e M.D.C e as 
transformações que são feitas no sistema de medidas. Por outro lado, percebeu-
se também que tais conteúdos são trabalhados no ensino fundamental menor e 
que desde então os alunos já trazem esses desafios. 
Com relação a quinta pergunta do questionário, que interrogava os alunos 
para saber se eles superaram ou não os desafios em relação aos conteúdos que 
dificultaram o ensino aprendizagem da Matemática do 6º ano, os resultados 
obtidos revelam que 40% que corresponde a oito (08) alunos superaram os 
desafios estudando com os colegas os conteúdos, enquanto que 60% 
equivalente a doze (12) alunos não conseguiram superar tais desafios e 
acreditam estar reprovados nesse ano letivo devido tais desafios no ensino 
aprendizagem da Matemática, que segundo alguns alunos eles enfrentam 
dificuldades desde os anos iniciais do ensino fundamental. Observe o gráfico a 
seguir com os percentuais referentes a esse questionamento: 
 
Gráfico 5: Você superou ou não os desafios em relação aos conteúdos que 
dificultaram o ensino aprendizagem da Matemática do 6º ano? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: Brito, 2022. 
Diante das respostas dadas pelos alunos no gráfico 5, compreende-se 
que a maior parte dos alunos não conseguiram superar os desafios adquiridos 
com os conteúdos do 6º ano, os que causam aversão pela disciplina e até 
mesmo a reprovação do aluno neste ano letivo. 
40%
60%
Superou os desafios
Não superou os desafios
Ao analisamos a sexta pergunta do questionário que buscou saber a 
opinião dos alunos ao perguntar como eles gostariam que fosse a Matemática 
do 6º ano, as respostas foram as seguintes: 50% dos investigados que 
correspondem a dez (10) alunos afirmaram que Matemática é importante para 
o nosso dia-a-dia, 15% que correspondem a três (03) alunos relatou que 
gostariam que a Matemática fosse fácil de aprender na escola, sem atividade 
avaliativa e 20% que equivalem a quatro (04) alunos afirmaram que Matemática 
não deveria existir na escola. Enquanto isso, três alunos que equivale a (15%) 
revela que a Matemática deveria ser uma matéria popular, este percentual de 
alunos comparece pouco as aulas ou não tem nenhum projeto para sua vida 
pessoal e nem a profissional. Vejamos o gráfico a seguir: 
 
Gráfico 6: Como você gostaria que fosse a Matemática do 6º ano? 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Brito, 2022. 
 
Por meio dos dados apresentados no gráfico 6, percebeu-se que dessa 
forma, as atividades avaliativas empregadas pelos professores vêm sendo 
rejeitadas pelos alunos, pois se observa que os professores ainda continuam 
avaliando o aluno pelo valor da nota, não levando em consideração os aspectos 
que caracterizam uma avaliação inclusiva e não exclusiva, desconsiderando as 
etapas da avaliação sugeridas pelos estudiosos da área da educação. 
Diante desse entendimento, Neto (2001, p. 51) afirma que: “A avaliação 
deve ser um processo contínuo, diagnóstico como assessório da monitoração 
que o professor faz ao desenvolvimento do aluno”. Para tanto, os alunos devem 
ser avaliados de diferentes formas para que assim possa mostrar o seu 
aprendizado. 
50%
20%
15%
15% Importante
Não deveria existir na escola
Fácil de aprender
Matéria popular
Na perspectiva de que a avaliação possa ajudar o aluno a progredir Haidt 
(1999, p. 288) expõe princípios básicos que norteiam esse processo: 
 
a) Avaliação é um processo contínuo e sistemático; b) A avaliação é 
funcional, porque se realiza em função dos objetivos previstos; c) A 
avaliação é orientadora, por que indica os avanços e dificuldades dos 
alunos; d) A avaliação é integral, pois considera o aluno como um ser 
total e integrado e não de forma compartilhada. 
 
Para este autor, estes princípios básicos norteadores da avaliação no 
processo da aprendizagem são decorrentes de uma concepção pedagógica e 
que diante da necessidade de melhorar o processo avaliativo no ensino da 
Matemática, faz-se necessário avançar na integração desta disciplina com 
outras áreas do conhecimento, para estimular a inserção das novas tecnologias 
no processo avaliativo promovendo a interação entre os alunos e o que mais 
existir de moderno no ensino da Matemática. 
Afinal, as mudanças na avaliação da Matemática é um processo que ainda 
caminha em passos lentos, pois ainda temos hoje os professores de matemática 
que continuam avaliando os alunos apenas de forma curricular e esquecem que 
estes alunos precisam ser avaliados para a vida e não apenas por um sistema 
avaliativo que promove a exclusão dos alunos do meio escolar. Segundo os 
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s): 
 
A avaliação pode assumir um caráter eminentemente formativo, 
favorecedor do processo pessoal e da autonomia do aluno, integrada 
ao processo de ensino aprendizagem, para permitir ao aluno 
consciência de seu próprio caminhar em relação ao conhecimento e 
permitir ao professor controlar melhor a sua prática pedagógica. 
(BRASIL, 1999, p. 268) 
 
De acordo com os PCN’s, a avaliação da Matemática requer do professor 
cada vez mais compromisso com o processo de ensino dos alunos, mas para 
isso o professor deve ter domínio da Matemática. E esse domínio, é um processo 
em que o professor consegue à medida que vai promovendo ações pedagógicas 
de acordo com a realidade de cada aluno. 
Entretanto, para que isso aconteça é necessário que a escola faça um 
trabalho coletivo entre professor, escola e alunos. Afinal, grande parte dos 
professores que temos hoje nas escolas, sabe que avaliar é um processo 
contínuo e lento que se processa por meio da aprendizagem do aluno. 
 
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Dentre os desafios encontrados nos alunos do 6º ano, percebeu-se que 
estes se dão por vários fatores tendo em vista que, na transição do 5º ano para o 
6º ano, os alunos se deparam com uma realidade totalmente diferente, pois os 
mesmos estão acostumados no 5º ano a lidar com apenas um professor na sala 
de aula ministrando todas as disciplinas em quatro horas diárias. Enquanto que 
no 6º ano as aulas são ministradas por vários professores, sendo que os mesmos 
têm somente 45 minutos para à aplicação dos assuntos. No entanto, o aluno que 
está vindo do 5º ano terá essa dificuldade de adaptação, de saber diferenciar 
conteúdos e professores. 
Diante dessas constatações, percebeu-se que os alunos do 6º ano 
passam por esse dilema que para muitos se tornou difícil a superação e chegam 
até a reprovação. Por causa disso, decidiu-se escolher o 6º ano, pesquisando 
sobre este tema, buscando e analisando as causas e possíveis informações que 
possam ajudar o aluno a superar esse trauma. 
Buscando pelo menos amenizar essa problemática, o ensino da 
matemática nas escolas requer e necessita de um constante aperfeiçoamento 
tais como: uma formação para os professores, incluindo oficinas de matemática 
e a formação continuada, pois é muito importante o investimento na formação 
inicial e continuada dos professores no sentidode buscarem inovações e 
estudos atuais no ensino de matemática, no sentido de reorientar a sua atuação 
docente, por que sabemos que profissionais qualificados desempenham sua 
função com qualidade. 
Na atualidade percebe-se a desmotivação do ensino, pois a maioria dos 
professores utilizam métodos ultrapassados que não chamam a atenção do 
aluno para entender a disciplina. E, apesar de estarmos no meio rural, onde ainda 
há uma carência muito grande em relação ao uso de tecnologias, tais como os 
computadores, aplicativos e internet, é bem sabido que estas tecnologias são 
mais do que simples suportes para o professor, como cita as Orientações 
Curriculares Nacionais que “o uso adequado das novas tecnologias é 
imprescindível, quando se pensa num ensino de qualidade e eficiente para 
todos” (BRASIL, 2006, p.56). 
Outros aperfeiçoamentos estão em uma infraestrutura adequada, 
melhorando estrutura do prédio e ventilação nas salas de aula; 
acompanhamento da família nos estudos, criando projetos que envolvam a 
família na escola; hábito de estudo, motivando os alunos a criarem na escola e 
em casa um horário para estudo dos assuntos que sentem dificuldades e outros. 
É necessário também que, todos os profissionais que estão envolvidos no 
processo trabalhem em sintonia, proporcionando o pleno desenvolvimento dos 
alunos, pois é na escola que se constrói a interação, a aprendizagem e se 
prepara o indivíduo para atuar no mundo. 
Com relação ao levantamento de dados desenvolvido sobre os desafios 
dos alunos do 6º ano do ensino fundamental com a disciplina matemática, 
conclui-se que muitos alunos têm passado por situações constrangedoras nesse 
processo, tais como a falta de estratégias para calcular as operações, os 
múltiplos e divisores, a divisibilidade e a transformações no sistema de medidas. 
É interessante registrar que em muitos casos os professores não recebam apoio 
da direção ou coordenação pedagógica das escolas para minimizar esses 
problemas. Entretanto, não basta somente o professor fazer a sua parte, pois se 
percebeu nas respostas dos alunos que cada um deve buscar meios para 
superar os desafios encontrados na disciplina. 
 Portanto, conclui-se que, mudar a metodologia é ideal para facilitar a 
aprendizagem matemática desde os anos iniciais para que ao ingressar no 
ensino fundamental maior, precisamente no 6º ano, o aluno não traga tantos 
desafios em si e se trouxer saiba como adquirir meios para superá-los, pois se o 
professor mudar a maneira de explicar e de exemplificar os conteúdos da 
matemática, o aluno em defasagem conseguirá entender as explicações 
anteriores, os assuntos serão compreendidos com mais eficácia e os desafios 
serão superados ou pelo menos amenizados. 
 
5. REFERÊNCIAS 
 
BRASIL. Orientações Curriculares Nacionais, ciências da natureza, 
Matemática e suas tecnologias. Brasília: MEC, 2006, p. 135 (Volume 2 ). 
 
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Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática, ensino fundamental. 
Brasília: MEC / SEM, 1999. 
 
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edição. São Paulo: Cortez, 1994. 
 
D’AMBRÓSIO, Beatriz. S. Como estudar matemática hoje? Temas e Debates. 
SBEM. Ano II, Nº. 2, Brasília, 2003, p. 15-19. 
 
HAIDT, R. C. C. Curso de didática geral: Série educação. 6ª ed. São Paulo: Ed. 
Ática, 1999. 
 
MUNIZ, C. A. Teorias das Situações Didáticas. Programa Gestão da 
Aprendizagem Escolar. Gestar II,TP3, Matemática. Brasília, 2008, p. 250. 
 
NARVAZ, M. B. Ressignificando práticas docentes numa abordagem 
Etnomatemática. Dissertação (Mestrado em Educação em Ciências e 
Matemática) – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, 2006, p. 
127. 
 
NETO, Ernesto Rosa. Didática da matemática. 11 ed. São Paulo: Ática, 2001. 
 
PARRA, Cecília. Didática da matemática: Reflexão psicopedagógica. Porto 
Alegre: Artes Médicas,1996. 
 
PASSOS, C. L. B. A comunicação nas aulas de Matemática revelada nas 
narrativas escritas em diários reflexivos de futuros professores. União 
Revista Interações, n.8, 2008, p.18-36. 
 
RESENDE, Juliana. Professor de Matemática instiga raciocínio criativo. 
1995. Documento eletrônico, Disponível em: 
http://www.matematicahoje.com.br Acesso feito em: 26-11-2016. 
 
SCOZ, B. Psicopedagogia e a realidade escolar: o problema escolar de 
aprendizagem. 10o edição. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002. 
 
SILVA, M. R. L. Investigação das dificuldades em aprender Matemática de 
alunos de 1ª à 4ª séries na cidade de Monte Carmelo – MG. In: VI SEMANA 
DA MATEMÁTICA, Uberlândia, Minas Gerais. Resumos... Uberlândia: 
Faculdade de Matemática/Universidade Federal de Uberlândia, 2006. 
 
SOARES, M. T. C. A formação do professor pela pesquisa na universidade 
e na escola: Investigando situações de ensino da matemática. In: 
CONGRESSO ESTADUAL PAULISTA SOBRE FORMAÇÃO DE 
EDUCADORES. Águas de Lindóia. Anais. São Paulo: UNESP, 2003, p. 15. 
 
http://www.matematicahoje.com.br/

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