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Insuficiência respiratória 1 Insuficiência respiratória quando a maioria das doenças respiratórias neonatais se manifesta? NEONATAL 028 DIAS nas primeiras horas de vida os sintomas podem representar algo benigno → retardo na adaptação ou sinal de algo grave Laringotraqueomalácia : estridor inspiratório e com respiração paradoxal. quais os sintomas e sinais respiratórios observados no período neonatal? padrão respiratório trabalho respiratório cor → cianose o que o padrão respiratório avalia ? FC taquipneia ritmo e periodicidade da respiração → apneia, respiração periódica como são as retrações torácicas? intercostal, subcostal, supraesternal e esternal o que envolve o trabalho respiratório? batimento de asas nasais gemido expiratório head bobbing retrações torácicas o que é a taquipneia ? Insuficiência respiratória 2 no período neonatal os valores normais variam de 40 a 60 respirações por minuto é um sinal precoce presente na maior parte das doenças com comprometimento do parênquima pulmonar, incluindo a síndrome do desconforto respiratório, pneumonia e atelectasia . quando considera taquipneia ? quando , em repouso ou durante o sono, a FR se mantém persistentemente acima de 60 movimentos por min o que é apneia? distúrbio do ritmo da respiração pausa respiratória superior a 20 segundos , ou entre 10 e 15 segundos se acompanhada de bradicardia , cianose ou queda da saturação de oxigênio a apneia da prematuridade raramente se manifesta antes de 48 horas de vida e sua incidência está diretamente relacionada a IG do que a apneia deve ser diferenciada ? da respiração periódica, que é um padrão respiratório particular do RN pré-termo, caracterizado por períodos de 10 a 15 segundos de mov. respiratórios, intercalados por pausas com duração de 5 a 10 segundos cada, sem repercussões cardiovasculares. o que é o batimento de asas nasais ? abertura e fechamento cíclico das narinas durante a respiração espontânea gemido expiratório é um sinal muito comum nos RNs acometidos pela SDR o que é o gemido expiratório? resulta do fechamento parcial da glote durante a expiração pra manter a CRF e prevenir o colapso alveolar nas situações de perda de volume pulmonar O que é Head Bobbing? sinal de aumento do trabalho respiratório e representa movimento para cima e para baixo da cabeça, a cada respiração, pela contração da musculatura acessória do pescoço Insuficiência respiratória 3 o que são as retrações torácicas ? descolamento para dentro da caixa torácica. entre a costela → intercostal últimas costelas inferiores → subcostal margem superior → supraesternal gemência → insuficiência respiratória, mãe acha que é dor IR causas: CAUSAS metabólica (hipoglicemia), cardiovascular (cardiopatias congênitas) neuromuscular (amiotrofia espinhal AME, via aéreas ou pulmonar causas de dificuldade respiratória de via aérea superior: Insuficiência respiratória 4 paralisia de cordas vocais (choro rouco logo depois que nasce), atresia de coanas e laringotraqueomalácia. quando as retrações torácicas aparecem ? quando os pulmões se apresentam com complacência baixa → + duro, ou quando tem obstrução das VAS ou alterações estruturais do tórax como pode classificar a cianose ? localizada ou periférica, generalizada ou central acrocianose → aparece nas regiões plantares e palmares → sinal benigno e comum no período neonatal como identificar os sinais de alerta da insuficiência respiratória? obstrução de vias aéreas → gasping, sufocação e estridor falência respiratória → apneia, esforço respiratório débil colapso circulatório → bradicardia, hipotensão arterial, má perfusão periférica má oxigenação → cianose, hipoxemia ou palidez quais as principais doenças respiratórias no período neonatal? imaturidade pulmonar → síndrome do desconforto respiratório intercorrências do processo do nascimento → síndrome da aspiração do mecônio, taquipneia transitória do RN, síndrome de escape de ar , pneumonias alteração no desenvolvimento e crescimento pulmonar antenatal → malformações pulmonares, hipoplasia pulmonar o que é a síndrome do desconforto respiratório ou doença da membrana hialina? mais frequente no RN pré-termo, mais comum nos prematuros com menos de 28 semanas de gestação, do sexo masculino, em filhos de mãe diabética e nos que sofreram asfixia ao nascimento qual a principal causa da SDR? Deficiência quantitativa e qualitativa do surfactante alveolar quando o surfactante é sintetizado? Insuficiência respiratória 5 a partir da 20ª semana gestacional pelas células epiteliais tipo II, produção aumenta durante a gestação , atingindo pico por volta da 35ª semana o RN pré-termo com idade gestacional inferior a 35 semanas tem portanto, deficiência da quantidade total de surfactante pulmonar o que resulta a falta de surfactante? resulta em aumento da tensão superficial e da força da retração elástica, levando a instabilidade alveolar com formação de atelectasias progressivas e diminuição da complacência. o que as atelectasias fazem na SDR? → diminuem a relação ventilação perfusão, aumentando shunt intrapulmonar e levando a hipoxemia, hipercapnia e acidose inicia como respiratória e depois mista. qual o QC da SDR? Aumento do trabalho respiratório logo após o nascimento e se intensificam nas primeiras 24horas, atingem pico por volta de 48h e melhoram após 72horas Insuficiência respiratória 6 como a evolução clínica da SDR pode ser modificada ? pela adm antenatal de corticoide, assistência ventilatória precoce e uso de surfactante exógeno. como é o quadro radiológico da SDR? Infiltrado reticulo-granular difuso (vidro moído) distribuído uniformemente nos campos pulmonares quando devemos considerar o dx de SDR? Evidência de prematuridade e imaturidade pulmonar início do desconforto respiratório nas primeiras 3 horas de vida complacência pulmonar reduzida necessidade de oxigênio inalatório e ou suporte ventilatório não invasivo ou invasivo por mais de 24 horas radiografia de tórax → parênquima pulmonar com velamento reticulogranular difuso e broncogramas aéreos entre 624 horas de vida qual o tto da SDR? Estabilização metabólica, reposição precoce de surfactante e ventilação mecânica não agressiva taquipneia transitória do RN o que é ? ou síndrome do pulmão úmido, caracterizada por desconforto respiratório leve a moderado, geralmente com evolução benigna, pelo retardo na absorção do líquido pulmonar principal risco → parto cesareo, prematuro qual o QC da taquipneia transitória do RN ? aumento do trabalho respiratório, desconforto respiratório nas primeiras horas após nascimento, melhora a partir de 24 a 48 horas raio x → aumento da trama vascular pulmonar broncodisplasia qual o caso : Insuficiência respiratória 7 neném que nasceu prematuro e fica dependente do oxigênio após 36 semanas de gestação. qual o tto da taquipneia transitória do RN? Evolução benigna, com resolução do quadro habitualmente em 3 dias. grupo de risco síndrome da aspiração meconial : RN com idade gestacional maior que 40 semanas (termo ou pós termo) RN que sofreu asfixia → sofreu asfixia tem que estar escrito que quando rompeu a bolsa tinha mecônio o que acontece quando temos aspiração meconial? leva a fenômenos obstrutivos e inflamatórios quando espesso → pode levar a obstrução de grandes vias aéreas quando partículas menores → aparece atelectasias temos a entrada de ar nos alvéolos mas não a saída, esse aprisionamento leva a hiperinsuflação qual o QC da aspiração meconial ? RN termo ou pós-termo com hx de asfixia perinatal e líquido amniótico meconial, sintomas respiratórios de inicio progressivo e cianose grave. qual o quadro radiológico da aspiração meconial? áreas de atelectasia com aspecto granular grosseiro alternado com áreas de hiperinsuflação em ambos os campos pulmonares. qual o shunt da hipertensão pulmonar, e por que a criança fica cianótica ?se passar por hipóxia o canal não fecha, shunt direita esquerda, sangue não consegue ser oxigenado pela alta resistência → criança fica cianótica Qual o quadro característico da persistência da circulação fetal? doença/ cianose que piora quando chora, piora no manuseio e piora quando agita. como diferenciar a persistência da circulação fetal do fallot ou transposição de grandes vasos? Insuficiência respiratória 8 para diferenciar de fallot tem que fazer eco-cardiograma , vai medir a pressão na a.pulmonar PAM média em torno de 45, se der 70 por exemplo quer dizer que tem hipertensão pulmonar, e no eletro sobrecarga de câmaras direitas, Raio x mais preto → hipofluxo pulmonar. neném com PCA depois da hipertensão pulmonar o shunt vira esquerda- direito persistência da circulação fetal ou hipertensão pulmonar qual o mecanismo: neném nasce e mantém o padrão de circulação fetal tem alta resistência vascular intra útero. canal arterial tem que fechar , e a resistência vascular tem que diminuir → principal fator de risco é hipóxia primária → por hipóxia secundária → qualquer doença cardiopulmonar. quais as considerações sobre os casos da imagem? Insuficiência respiratória 9 caso 1 sepse , o que ajuda a diferenciar de pneumonia é o raio x caso 2 sindrome de aspiração meconial, mecônio obstrui fica aéreas pretas no raio x, se o meconio obstrui totalmente faz áreas de atelectasia caso 3 taquipneia transitória → cesárea eletiva primeira doença → taquipneia transitória Insuficiência respiratória 10 caso 4 hipertensão pulmonar, cianose que piora com o manuseio. pra dizer se primária ou secundária precisa de mais exames último caso → aumento da área cardíaca e hiperinsuflação → taquipneia transitória do RN bebe faz broncopneumonia , qual medicação usar: se não conta Idade gestacional considera termo → ampicilina e gentamicina. qual a resposta da imagem abaixo? prof vai dizer que a ecografia morfológica do bebê é normal, se piora com o choro ou manuseio considera hipertensão pulmonar piora súbita , e ventilou com pressão positiva e não melhorou → pensar em pneumotórax pneumonia neonatal quais as características? precoces até 48 horas de vida → predomínio de gram negativas tardia → gram positivas como a pneumonia neonatal pode ser classificada ? adquiridas antes do nascimento ou congênitas → intrauterino, secundária a infecção materna Insuficiência respiratória 11 adquiridas durante o nascimento → devido a colonização no canal de parto