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ALGODÃO – RESUMO
Importância 
Composição- fibra (35% do peso da produção)
Caroço (65%) – semente
- Rico em óleo (18-25%)
- 20 – 25% de proteína bruta
O caroço de algodão é um sub-produto obtido nas máquinas algodoeiras, após a retirada da pluma, e tem grande utilidade na nutrição de ruminantes.
Gossipol: é um composto polifenólico de cor amarela que foi isolado pela primeira vez em 1899. O gossipol é produzido por glândulas de pigmento presente nas hastes, folhas e sementes do algodão. Gossipol resulta em diversos efeitos tóxicos em animais vertebrados, mas proporciona a planta uma resistência a pragas. A intoxicação pelo gossipol pode causar esterilidade dos reprodutores, debilidade muscular, edema cardíaco e outros prejuízos econômicos decorrentes da queda do desempenho, a toxicidade pode ocorrer após o período de ingestão, variando de um a três meses.
Botânica
- Dicotiledônea
- Hirsuta (pelos) ou Glabra (Sem pelos)
- Anual ou perene
- Herbácea, arbustiva ou arbórea.
Mais plantado
Ordem: Malvales Juss.
Família: Malvaceae Juss.
Gênero: Gossypium L.
- 50 espécies classificados
- 17 são endêmicas da Australia – número básico de cromossomos (n=13)
GOSSYPIUM HIRSUTUM
Espécies que produzem fibra comercial:
G. hirsutum e G. barbadense – Tetraploides (4 conjuntos completos de cromossomos)
G. herbaceum e G. Arboreum – Diploides (2 conjuntos completos de cromossomos)
Morfologia do Algodoeiro
- Apresenta ramos frutíferos e vegetativo, dois tipos de folhas (associadas ao ramo reprodutivo ou ao vegetativo).
Ramo vegetativo monopodiais
Continua emitindo folhas
Podem ramificar e produzir outros
Geralmente estão na base e dão origem ao simpodial
Ramo frutífero simpodial
Após originar o prófilo (pequenas folhas que surgem na base da gema próxima a axila da folha verdadeira) e uma folha verdadeira, termina com uma flor.
Surge a partir do 5º ao 7º nó
Apresenta seguimento sucessivos
Em ziguezague
*O ramo não floresce de uma vez só, e sim de dentro para fora, em forma circular/espiral.
São três tipos folhas, a cotiledonares, os prófilos e as folhas verdadeiras
Sistema Radicular
- Pivotante, bastante desenvolvido e vigoroso.
- É importante no armazenamento de fotoassimilados.
- Poder chegar a 2,5m de profundidade, concentrando a sua maior parte os primeiros 30cm a 50 cm de profundidade.
Folha
- Devido ao hábito de crescimento do algodoeiro ocorre dissincronia entre os frutos em crescimento (drenos) e as folhas frutíferas (fonte de produção de assimilados), ocorrendo queda de frutos jovens.
Flor
- Isolada e peduncular
Apresentam padrão de surgimento característico, ocorrendo o aparecimento em espiral
Inicialmente ocorre a primeira flor do primeiro ramo frutífero, depois a primeira do segundo ramo frutífero, em seguida a primeira do terceiro ramo frutífero, voltando para o primeiro ramo com a segunda flor do primeiro ramo frutífero, ocorrendo um intervalo de floração vertical entre ramos frutíferos e um intervalo de floração horizontal, em cada ramo frutífero.
- Intervalo de emissão de flores é variável com as condições ambientais e cultivar.
Após a polinização, as flores mudam de creme para rosa, devido a deposição de antocianinas cujo sinal representa o início da fertilização.
Fruto
Quando jovem – maçã
Depois que abre – capulho
Carimã – fruto mumificado (pragas ou condições climáticas)
- Apresenta de três a cinco lóculos, cada lóculo tem seis a oito sementes
Fibra – constitui uma única célula que contém 95% de celulose, 1,3% de proteínas, ceras. Vem da epiderme da semente 
- Fase vegetativa (V) grande parte do sucesso depende desta fase – vários estádios.
. Estabelecimento da cultura
. Adubação, semeadura, CPD e CR
- Fase de botão floral
- Fase de florescimento
. Fase de maior crescimento vegetativo
. CPD
. Adubação de formação
. Gerenciamento do crescimento
. Máximo potencial
Preparo do solo
- Normalmente é realizado no início do período chuvoso.
Fatores a serem considerados:
- Sistema de gestão do solo: preparo convencional com movimentação, cultivo mínimo, cobertura vegetal e plantio direto exigem processos próprios para atenderem a seus objetivos.
- Sistema de cultivo do algodão: algodão primeira safra, algodão segunda safra, algodão sequeiro ou irrigado, algodão em espaçamento largo, algodão em espaçamento estreito (adensado), algodão para colheita escova ou pente ou stripper.
- Época de semeadura: ínicio, meado e final do período ideal para a semeadura
. Depende da variedade escolhida
. Deve atender a portarias estaduais de instruções normativas
Garantir uma boa semeadura: qualidade da semente, condições e tecnologia da semeadora.
Melhoramento genético
- Melhorar a qualidade da fibra
- Resistência a doenças e pragas
- Hibridação: como forma de explorar e ampliar a variabilidade genética
- Bulk: método de condução de população segregante, bulk dentro de família, ou genealógico.
Os métodos de melhoramento do algodoeiro são agrupados em: seleção massa, seleção genealógica, seleção pedigree-massal, seleção recorrente, hibridação, retrocruzamento e uso de vigor híbrido.
Padrão mínimo a ser apresentado
- Alto rendimento
- Resistência de fibra acima de 28gf/tx
- Finura entre 3,9 e 4,5 de micronaire
- Uniformidade acima de 80%
- Alongamento acima de 7%
- Porcentagem de fibra curtas menor que 4,5%
- Reflectância acima de 75%
- Graus de amarelecimento menor que 10%
- Fiabilidade acima de 2200
- Maturidade acima de 80%
- Comprimento de fibras acima de 28m 
Variedades Transgênicas
- Características apresentadas nas variedades
. Resistência a insetos
. BT
. Controla pragas como curuquerê do algodão (Alabama), lagarta das maçãs, lagarta rosada e lagarta do cartucho.
. Evento BT
Tolerância a herbicidas
Roundup Ready ou RR – tolerante a glifosato, só pode ser aplicado até o estádio V4.
Roundup Ready Flex – com ele pode pulverizar durante todo o ciclo
Glytol
Liberty Link ou LL – possui tolerância ao glufosinato de amônio, produto não seletivo e de amplo espectro. Resistente durante todo o ciclo
Manejo das variedades tolerantes a herbicidas
. Para que não ocorra resistência por parte dos herbicidas é importante alternar o uso de cultivares tolerantes a diferentes princípios ativos
Resitência a insetos
Bolgard I 
Bolgard II
- Uso de áreas refúgio
Reguladores de Crescimento
. Algodão – planta de crescimento indeterminado. Com adequada disponibilidade de água e nutrientes, sem tem o crescimento vegetativo excessivo, o que favorece o apodrecimento de frutos e abscisão de botões, flore e frutos.
. Finalidade: não crescer excessivamente e prejudicar o manejo
. Altura para colheita mecanizada: 1,30
. Os reguladores reduzem a concentração do ácido giberélico, o alongamento e a divisão celular.
Produtos - substâncias
PIX: cloreto de mepiquat
TUVAL: cloreto de clormequat
Parcelamento da dose: 
1ª aplicação: 10%
2ª aplicação: 20%
3ª aplicação: 30%
4ª aplicação: 40%
. Replicar quando haver retomada do crescimento
. Cuidados a partir do aparecimento dos 1º botões florais
Desfolhantes
- Na época da colheita, se o algodoeiro ainda estiver com um número elevado de folhas, botões florais, flores e frutos jovens, que interferem negativamente na operacionalização e na qualidade do produto colhido, o uso de desfolhantes toma-se quase indispensável na maioria dos casos. Como vantagens, podem ser citadas: facilitar o planejamento da colheita e a utilização de máquinas; melhorar o desempenho da colheita; reduzir a umidade das sementes, fibra e proporcionar a obtenção de um produto mais limpo.
- A desfolha deverá ser feita, quando o último fruto que compensa ser colhidos, esteja fisiologicamente maduro.
Produtos – Tiazuron + diuron
Maturadores
Este grupo é constituído por substâncias que liberam etileno, inibem a biossíntese e, consequentemente, a movimentação de auxinas, o que acelera o processo de maturação dos frutos do algodoeiro.
Principal utilizado – ethephon
. Além de acelerar a maturação dos frutos, o ethephon provoca a abscisão de folhas, mas não se recomenda a utilização desse produto como desfolhante.
. Ao aplicar o ethephon, recomenda-seprimeiro a desfolha do algodoeiro, para que o produto possa atingir diretamente os frutos.
Pragas do algodoeiro
- Pulgão do algodoeiro - Aphis gossypii
. Ataques tardios 
. São sugadores de seiva – curvatura do limbo foliar
. Honey dew – são secreções açucaradas liberadas pelos pulgões que podem atrair fungos (fumagina).
. Vetor de virose – vermelhão e azulão (mosaico das nervuras)
Controle
. Destruição das soqueiras e tigueiras
. Eliminar plantas daninhas hospedeiras de vírus
. Eliminação de plantas com virose (quando possível)
. Tratamento de sementes
. Aplicação de inseticidas (dimetoato, carbossulfan)
Tripes -Frankliniella schultzei
. Sucção da seiva
. Ataque severos causam: folhas de aspecto coriáceo e quebradiças, com os bordos para cima.
. Baixa umidade favorece o desenvolvimento e crescimento da praga.
. Período crítico: 10 a 20 dias
. Tratamento de semente com inseticidas
Curuquerê-do-algodoeiro – Alabama argilácea 
. Mariposa marrom-avermelhada 
 -Ataque-
. Ao eclodir as lagartas se alimentam raspando as folhas e, após a primeira troca de pele passam a parte superior da folha, onde se alimentam de todo o tecido foliar.
. Ataque na época da abertura das maçãs, ocorre maturação forças, diminuindo a resistência das fibras, e as fezes podem manchar as fibras.
. Em infestação: Lagartas + escuras
Controle
. Pulverização foliar com inseticidas e uso de cultivares Bt.
. Transgênicos
. Tiametoxam para tratamento de sementes
Lagarta-das-maças – Heliothis virescens and Helicoverpa armigera
H.v – Se movimentam em sentido descente nas plantas, danificando os botões florais e as flores, depois ataca as maçãs pequenas e grandes. Estruturas atacada caem.
Controle 
. Inseticidas e Tecnologia Bt
H.a – Muito problemática
. Polifagia, alta fecundidade, alta mobilidade local
. Causa danos em todas as estrutura e estágios, mas preferem os botões florais e maçãs jovens.
Controle
. Bt
Complexo Spodoptera -
. Spodoptera frugiperda
. Spodoptera eridanea
. Spodoptera cosmiodes
. Apresentam alto grau de politofagia
S.f: as lagartas tem coloração verde-escura e cabeça preta.
. Inicialmente raspam a face inferior das folhas, as deixando necrosadas
. Ciclo larval se completa entre 15 e 18 dias
S.e: a mariposa é cor pardo-acizentada, a lagartas quando maiores apresentam quatro pontos escuros sobre o dorso.
S.c: possuem as asas anteriores cinza-claro, mosqueadas longitudinalmente e margeadas por uma franja.
S.e e S.c: atacam no início da emissão dos botões e durante o florescimento.
S.f: pode atacar plântulas
Bicudo-do-algodoeiro – Anthonomus grandis
. Uma das pragas de maior potencial a cultura do algodão.
. Passam o período larval dentro dos botões florais
. Quando adultos se alimentam dos botões e na ausência deste, em alta população passam a se alimentas de maçãs.
. Podem se refugiar entrando em diapausa (150-180d) até que comece a nova safra.
. Fase crítica: 40 e 90 dias após a emergência.
. Provoca intensa queda de botões
Controle
. Destruição de soqueira e tigueras com o intuito de baixar a população.
. Aplicação de inseticidas nas bordaduras da área com o aparecimento dos primeiros botões.
. Quando possível fazer a coração de botões florais caídos, principalmente nas bordaduras.
. Armadilhas antes da semeadura e após a colheita; utilizar soqueira isca, com a aplicação sequencial de inseticidas.
. Inseticidas fosforados e piretróides
Principais doenças
Mancha da Ramulária 
(Falso Míldio)
Disseminação 
. Pelo vento, pela água e pelo trânsito de máquinas e pessoas.
Condições favoráveis
. Temperaturas de 12ºC a 32ºC e alta umidade do ar (Acima de 80%)
. Noites úmidas seguidas de dias secos.
 Principal doença do cerrado
. Surge a partir do 1º botão floral e o ínicio do florescimento.
. Surge nas folhas + velhas após a emissão das 1ª maçãs
. Lesões angulares -> necrose, abertura prematura dos capulhos
. Restos de cultura: inóculo primário
Controle
. Manejo dos restos de cultura, químico, estrobilurinas- 1º sintomas – ate C3, cultivar resistente BRS 371 RF resistente à doença e tolerante a glifosato.
Ramulose 
. Causada por fungo (Colletotrichum gossypii South var. cephlosporioides)
. Primeiros sintomas ocorrem nas folhas mais novas. 
. Manchas necrótica circulares ou alongadas.
. “Mancha estrela”, tecido necrosado rompe-se, originando perfurações nas folhas.
. Após o surgimento das primeiras lesões em folhas, ocorre a morte do meristema apical do ramo afetado
Mancha de alternaria
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