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Fisiologia Veterinária
parte 2
Kamilly Pires da Silva
@kamynavet
Trato GastrointestinalTrato Gastrointestinal
Tem como função fornecer nutrientes,
eletrólitos, água.
Mortlidade, secreção, digestão,
absorção, armazenamento remoção
de produtos tóxicos.
FunçõesFunções
MortilidadeMortilidade
Digerir e absorver nutrientes
Nicho ecológico para bactérias,
fungos e protozoários.
Identifica e impede a entrada de
patógenos.
tolerância aos micro-organismos
comensais.
EstômagoEstômago
Estômago Simples ( cão e gato)
Estômago Pré- Gástricos (
Ruminantes)
Estômago Pró- Gástricos ( Equinos)
Cavidade OralCavidade Oral
Responsável pela apreensão de
alimentos, mastigação e deglutição.
Existem diferenças entre as formas
de apreensão de acordo com a
espécie.
Utilizam os dentes
para ajudar na
apreensão
Utiliza os lábios para
ajudar na apreensão.
Utiliza a língua.
Trato GastrointestinalTrato Gastrointestinal
Trajeto de músculos em quase todas
as direções
Papel sensorial - papilas gustativas
Função motora
Papilas Gustativas: células
especializadas que reagem a 5
diferentes sabores.
LínguaLíngua
MastigaçãoMastigação
Aumenta digestibilidade do alimento
Mistura do alimento com a saliva
Secreções salivaresSecreções salivares
• Glândulas acinosas
• Mucoide x serosa
• Mucoide: mucina, lubrificação (no cão:
sublinguais)
• Serosa: muita amilase, tampões, IgA,
lipase (no cão: parótida)
• Mista: ambas (no cão: submandibular)
• Controle n. hipoglosso (parótidas e n.
facial (demais)
• Secreção após estímulos:
• Contração células mioepiteliais
Trato GastrointestinalTrato Gastrointestinal
Reflexo complexo, parcialmente
voluntário
 Neurônios motores → impelem bolo
alimentar para parte posterior da língua
→ receptores faríngeos – bulbo –
involuntário → neurônios motores →
parte dorsal da língua e assoalho da
bola se elevam → palato mole elevado
dorsalmente (fechar nasofaringe)
→ aparato hioide se eleva → epiglote
move-se para baixo
DeglutiçãoDeglutição SN. EntéricoSN. Entérico 
É constituído por neurônios e células gliais
comumente agrupadas e envolvidas por
tecido conjuntivo propriamente dito,
formando estruturas denominadas de
gânglios entéricos que se conectam por
meio de fibras nervosas.
 - Regula e modula as funções de
movimento, de secreção e das atividades
das células endócrinas do trato
gastrintestinal (TGI), de forma
independente do sistema nervoso central
Componentes: é composto
principalmente por células gliais, as
células da glia entérica (CGE) e por
neurônios entéricos.
Trato GastrointestinalTrato Gastrointestinal
Intríseco eIntríseco e 
ExtrínsecoExtrínseco 
A modulação das funções do TGI pelo
cérebro é uma função tanto dos nervos
extrínsecos quanto dos nervos intrínsecos.
As vias extrínsecas são compostas pelo
sistema nervoso parassimpático e, em
menor escala, pelo sistema nervoso
simpático, sob o comando dos centros
autonômicos no tronco cerebral. Já as vias
intrínsecas resultam de células produtoras
de hormônios e de um plexo nervoso
“próprio”.
 As informações nervosas são
coordenadas e retransmitidas para o
músculo liso e para as células endócrinas
e secretoras. A ação do sistema nervoso
parassimpático sobre o sistema digestório
tem como função o aumento da atividade
global do TGI.
InervaçãoInervação
ParassimpáticaParassimpática AnotaçõesAnotações
Trato GastrointestinalTrato Gastrointestinal
AtividadesAtividades
SecretorasSecretoras
Glândulas Salivares: 
• Saliva: lubrificação, função
antibacteriana, função digestiva,
resfriamento evaporativo
• Amilase salivar: onívoros; ausente em
carnívoros. Maior efeito em estômago
proximal, pela falta de atividade de
mistura que mantém um pH neutro a
ligeiramente básico
• Lipase sublingual: digere gordura,
presente em animais jovens, como
bezerros
• Ruminante: alta concentração de
bicarbonato, fosfato e alto pH
• Neutralização dos ácidos da
fermentação ruminal • 100 a 200L por dia
Secreções GástricasSecreções Gástricas
Quatro compartimentos funcionais
distintos
• Estômago esofágico: aglandular,
compartimento
• Estômago cardíaco: glandular, produção
de muco espesso e tampão
• Estômago próprio ou fúndico:
invaginações muito profundas na
submucosa;
células que produzem ácidos, enzimas
proteolíticas, hormônios e muco
• Estômago pilórico: glândulas produtoras
de muco e tampão; células G, produtoras
de gastrina em resposta à distensão
gástrica ou elevação do pH no estômago
FígadoFígado
• Componentes finais importantes: sais
biliares
• Conjugação do colesterol com um
aminoácido (comumente a taurina)
• Extremidade hidrofóbica e outra
hidrofílica
• Capacidade de produzir micelas, que
ajudam no processo de digestão e
absorção de gorduras
• Circulação êntero-hepática
Secreção biliarSecreção biliar
• Hepatócitos excretam bile nos canalículos
→ ducto biliar → vesícula biliar
• Espécies sem vesícula (equinos): bile flui
constantemente
• Ações de detoxificação
• Fase 1 – oxidação
• Fase 2 – conjugação com glucoronídio
 Bilirrubina
• Não conjugada: chega ao fígado ligada à
albumina e é removida do sangue sinusoidal
pelos hepatócitos
• Conjugada: hepatócitos conjugam com
ácido glicurônico → hidrossolubilidade,
excreção
nas fezes
Pré-ganglionar – ACh – estimular ou
inibir neurônio pós-ganglionar
Pós-glanglionar – Ach – ação nos
órgãos-alvo
sn. Autônomosn. Autônomo
e TGIe TGI
 Parassimpático eferente – principal
(“repouso e digestão”)
 Diretamente: ação nas células-alvo
 Indiretamente: modulação das
atividades
Simpático: única ação relevante
está condicionada ao fluxo
sanguíneo do sistema
Nervo vago (X):
Fibras eferentes parassimpáticas
Constituída por 2 neurônios
Músculos LisosMúsculos Lisos
Músculo submucoso:
1. Movimento das vilosidades
(encurtamento e alongamento)
M. liso circular e M. liso longitudinal:
1) Contrações segmentares –
compressão e mistura
2) Peristaltismo – propulsão do bolo
alimentar aboralmente: ação
coordenada
Trato GastrointestinalTrato Gastrointestinal
ContraçõesContrações
SegmentaresSegmentares
Movimento doMovimento do
Alimento no EsôfagoAlimento no Esôfago
• Condução da ingesta da boca ao
estômago (ou pré-estômago)
• M. cricofaríngeo – estriado, mantém
extremidade oral fechada
• Presença do bolo – estimula contrações
peristálticas
• Esfíncter inferior mantém-se fechado →
relaxamento
• Relaxamento mediado pelo Peptídeo
Vasoativo Intestinal (VIP –
neurotransmissor - SNE)
• Onda peristáltica esofágica +
relaxamento m. estomacal
PeristaltismoPeristaltismo
Trato GastrointestinalTrato Gastrointestinal
movimento domovimento do
Alimento no EstômagoAlimento no Estômago
• Contração e relaxamento do esfíncter
pilórico: velocidade de esvaziamento
gástrico
• Relaxa em resposta ao estímulo vagal
• Contrai em resposta à colecistina e
secretina
• Dietas ricas em gordura: aumentam
muito secreção de CCK
• Dietas ricas em proteínas: aumentam
secreção
• Dietas ricas em carboidratos: não
possuem efeito – “passa” mais rápido
• Camada adicional de musculatura
transversal: aumenta atividade de
mistura
• Distensão do fundo gástrico: ativação
SNE e sensitivos aferentes vagais que
causam ativação, pelo SNE e eferente
vagal → contração
• Onda peristáltica na parte média →
alimento em direção ao piloro →
esfíncter pilórico relaxa
momentaneamente → passagem de
material mais digerido e líquido →
rápida contração propele material sólido
para o fundo novamente.
Trato GastrointestinalTrato Gastrointestinal
MotilidadeMotilidade
Intestino DelgadoIntestino Delgado
Reduz motilidade
- Quimo entra no duodeno e o distende
- Aumento da osmolaridade dos
líquidos no duodeno
- Redução parassimpática vagal
- Secreção de colecistina e secretina
Aumenta motilidade
- Hormônio Gastrina, sintetizado
em reposta à distensão.
Fibras vagais respondem à distensão
- Centro superior do cérebro em
resposta à visão, odor ou sabor
• Principal estímulo para contração:
distensão• Inicialmente, contrações segmentares
predominam; em seguida, peristálticos a
curta distância (SNE)
• Contrações peristálticas mais longas:
coordenação entre aferentes sensitivos
vagais e fibras eferentes
parassimpáticas
• Gastrina (secretado por células
enteroendócrinas quando estômago
cheio) → aumento
• CCK (produzida por estímulo pelo tipo
de dieta) → aumenta
• Secretina (céls enteroendócrinas
duodenais em resposta à queda do pH)
→ reduz
• Complexo Motor Migrante (CMM)
• Atividade motora básica no intestino
durante jejum ou entre refeições
• Fase I – sem contrações
• Fase II – contrações intermitentes e
irregulares
• Fase III – fortes contrações
peristálticas
• Auxiliar a impedir migração de
bactérias do íleo para o duodeno
• Transferência do alimento do íleo para:
• Cólon maior – válvula ileocólica –
ruminantes, cães e gatos
• Ceco – papila ileal – equinos, suínos,
coelhos, ratos
• Distensão do íleo e hormônio gastrina:
estímulos para abertura das válvulas
• Distensão do cólon e cedo: estímulos
para contração mais firme dos
esfíncteres
Trato GastrointestinalTrato Gastrointestinal
DefecaçãoDefecação
• Reflexo temporário que interrompe a
continência fecal
• Reto geralmente vazio
• Onda peristáltica é iniciada por fibras
eferentes parassimpáticas dos nervos
pélvicos → fezes no reto → esfíncter
interno do ânus relaxa → pressão sobre
o esfíncter externo do ânus (músculo
estriado) → necessidade consciente de
defecar
Clinica MédicaClinica Médica
• Indigestão vagal
• Tipo I: falha na eructação
• Tipo II: falha no transporte omasal
• Tipo III: falha no fluxo pilórico
• Tipo IV: indigestão por gestação
avançada
Função antibacteriana:
Anticorpos e enzimas
antimicrobianas
(lisozimas)
Trato GastrointestinalTrato Gastrointestinal
Glândulas SalivaresGlândulas Salivares
• Saliva: lubrificação, função
antibacteriana, função digestiva,
resfriamento evaporativo
• Amilase salivar: onívoros; ausente em
carnívoros. Maior efeito em estômago
proximal, pela
falta de atividade de mistura que
mantém um pH neutro a ligeiramente
básico
• Lipase sublingual: digere gordura,
presente em animais jovens, como
bezerros
• Ruminante: alta concentração de
bicarbonato, fosfato e alto pH
• Neutralização dos ácidos da
fermentação ruminal
• 100 a 200L por dia
Secreções GástricasSecreções Gástricas
• Quatro compartimentos funcionais
distintos
• Estômago esofágico: aglandular,
compartimento
• Estômago cardíaco: glandular,
produção de muco espesso e tampão
• Estômago próprio ou fúndico:
invaginações muito profundas na
submucosa; células que produzem
ácidos, enzimas proteolíticas, hormônios
e muco
• Estômago pilórico: glândulas
produtoras de muco e tampão; células
G, produtoras de gastrina em resposta à
distensão gástrica ou elevação do pH no
estômago
Trato GastrointestinalTrato Gastrointestinal
Estômago FúngicoEstômago Fúngico
• Fovéolas gástricas → células
glandulares entremeadas por células
principais e parietais
• Célula principal
• Produz precursor enzimático
proteolítico: pepsinogênio
• Fora da célula, é clivado pelo ácido
clorídrico em pepsina
• Produção de renina: recém nascidos
• Célula parietal
• Produz ácido gástrico – HCl
(degradação hidrolítica)
• Produz Fator Intrínseco: auxilia na
absorção de vit. B12
• Células enteroendócrinas ou
enterocromafins
• Entre as células e mais profundamente
na lâmina própria
Células Parietais eCélulas Parietais e
Secreção de ÁcidoSecreção de Ácido
• Absorvem cloreto e o bombeiam para o
lúmen
• Cloreto pode entrar na célula em troca
de íon bicarbonato ou ser
cotransportado com Na ou K
• Caso haja alta demanda, o processo
passa a ser ativo, consumindo energia
• Mantém pH em torno de 1,6
• Três fatores ativam mecanismo para
aumentar secreção de cloreto
1. Histamina produzida por células
enteroendócrinas quando pH aumenta
muito (receptores H2)
2. Gastrina produzida por células
enteroendócrinas na região pilórica por
distensão ou pH
3. Nervo vago: aferentes vagais
detectam distensão gástrica ou
alterações de osmolaridade →
transmite para o bulbo → eferentes
estimulam células parietais e células G
Colecistocinina
Diminuem
secreção
de HCl
Secretina
Trato GastrointestinalTrato Gastrointestinal
Estômago FúngicoEstômago Fúngico
• Fovéolas gástricas → células
glandulares entremeadas por células
principais e parietais
• Célula principal
• Produz precursor enzimático
proteolítico: pepsinogênio
• Fora da célula, é clivado pelo ácido
clorídrico em pepsina
• Produção de renina: recém nascidos
• Célula parietal
• Produz ácido gástrico – HCl
(degradação hidrolítica)
• Produz Fator Intrínseco: auxilia na
absorção de vit. B12
• Células enteroendócrinas ou
enterocromafins
• Entre as células e mais profundamente
na lâmina própria
Produzida em resposta à
entrada de gorduras e aa ou a
mudanças na osmolaridade
Produzida no duodeno, em
resposta ao pH baixo, não
inibe a produção de ácidos:
corrigir pH duodeno
Trato GastrointestinalTrato Gastrointestinal
FígadoFígado
• Órgão acessório
• Diversas funções
• Síntese de albumina, proteínas de fase
aguda, fatores de coagulação
• Detoxificação
• Uma das funções do fígado: produção
de ácidos biliares
Secreções do FígadoSecreções do Fígado
• Componentes finais importantes: sais
biliares
• Conjugação do colesterol com um
aminoácido (comumente a taurina)
• Extremidade hidrofóbica e outra
hidrofílica
• Capacidade de produzir micelas, que
ajudam no processo de digestão e
absorção de gorduras
• Circulação êntero-hepática
• Hepatócitos excretam bile nos
canalículos → ducto biliar → vesícula
biliar
• Espécies sem vesícula (equinos): bile
flui constantemente
• Ações de detoxificação
• Fase 1 – oxidação
• Fase 2 – conjugação com glucoronídio
• Bilirrubina
• Não conjugada: chega ao fígado
ligada à albumina e é removida do
sangue sinusoidal pelos hepatócitos
• Conjugada: hepatócitos conjugam com
ácido glicurônico → hidrossolubilidade,
excreção nas fezes
• Produção e contração da VB
estimuladas por colecistocinina
• Em resposta à presença de gorduras e
aminoácidos no duodeno
• Pouco ou nenhum alimento no lúmen
intestinal → esfíncter de Oddi se fecha
→ bile desviada para a vesícula biliar
• Vesícula absorve sódio, cloreto e
bicarbonato; absorção passiva de água
Trato GastrointestinalTrato Gastrointestinal
PâncreasPâncreas
• Digestão de amido, proteínas e
triglicerídeos
• Enzimas secretadas na forma inativa
para evitar autodigestão da célula →
ativação no duodeno
• Produção e secreção estimuladas pela
colecistocinina (CCK) em resposta à
presença de gordura e aa no duodeno
• Amilase
• Lipase
• Quimotripsinogênio
• Tripsinogênio
• Elastase
• Endócrino x Exócrino
• Célula acinar: capaz de produzir
todas as mais de 10 enzimas
pancreáticas
• Grânulos de zimogênio
• Célula centroacinar: modificar a
composição eletrolítica do líquido
secretado pelas cels acinares
• Aumento da concentração de
bicarbonato
• Célula mioepitelial: ao redor do
ácino
• Secretina é o principal estímulo
hormonal das células centroacinares e
do ducto
Intestino DelgadoIntestino Delgado
• Criptas, vilosidades e microvilosidades
– aumento da área de digestão e
absorção
• Abaixo da lâmina basal → lâmina
própria (tec. conjuntivo frouxo)
• Glândulas de Brunner – células
acinares (muco) e ductais (adicionam Na
e K, removem Cl)
• Controladas pela secretina – liberada
pelas células enteroedócrinas
• Submucosa do íleo
• Placas de Peyer – agregados de
linfócitos B e T, macrófagos e células
dendríticas
• Vigilância imune
Trato GastrointestinalTrato Gastrointestinal
Células daCélulas da
Cripta IntestinalCripta Intestinal
• Células-tronco pluripotentes
• Enterócitos das criptas – secretam Cl,
Na e água – facilitar absorção por
outras células
• Migram da cripta até a extremidade da
vilosidade, quando mudam de fenótipo
• Células caliciformes – secretam muco
– migram para forada cripta – mais
numerosas
no íleo
• Células enteroendócrinas –
permanecem na base da cripta,
mantendo contato com o
lúmen
• Contém grânulos secretores;
hormônios liberados na corrente
sanguínea; podem
ter efeito parácrino também
• CCK, secretina, peptídeo intestinal
vasoativo
• Células de Paneth – não migram; vida
relativamente longa
• Proteção para célula-tronco
• Produz e libera substâncias
antimicrobianas
• Cães, gatos e porcos NÃO possuem
essas células
• Células M ou células em cúpula
• Não provém das células-tronco –
origem desconhecida
• Entremeadas aos enterócitos
AnotaçõesAnotações
Alteram especificamente
a taxa
de reabsorção ou
secreção
É a medida da depuração de uma
substância que é filtrada livremente
pelos glomérulos e não sofre reabsorção
ou secreção tubular
Trato urinárioTrato urinário
Excretora : eliminação de resíduos
metabólicos 
Endócrina: síntese de calcitriol, 
renina e eritropoetina.
Reguladora: regulação do balanço
hidroeletrolítico, regulação do
equilibrio ácido básico, conservação
de nutrientes gliconeogênese
• Ambos recebem aproximadamente
25% do DC (90% cortical, 10% medula)
• Filtração sanguínea = excretam
dejetos metabólicos e retêm as
substâncias filtradas necessárias
ao organismo
• Respondem a alterações:
• Hídricas
• Eletrolíticas
• Acidobásicas
• Produção de hormônios que regulam a
pressão arterial sistêmica e a produção
de eritrócitos
IntroduçãoIntrodução
• Primeira etapa da filtração
• Rede de capilares compacta que
retém componentes celulares e
proteínas de médio a alto peso
molecular enquanto expele um fluido
quase idêntico ao plasma em
composição hídrica e eletrolítica
• Filtrado glomerular
• Taxa de Filtração Glomerular (TFG)
• A formação da urina → plasma
atravessa a barreira de filtração
glomerular (endotélio capilar
fenestrado, membrana nasal
glomerular, epitélio glomerular
(podócitos e pedicelos)) → alcança a
cápsula de Bowman
Filtração GlomerularFiltração Glomerular
Taxa de FiltraçãoTaxa de Filtração
GlomerularGlomerular
Trato urinárioTrato urinário
SRAA: A função dele é manter a pressão arterial
equilibrada e garantir o balanço hídrico do
organismo, ou seja, a quantidade de água e
sódio que o organismo deve manter ou eliminar,
lembrando que o sódio é o principal mineral
envolvido no controle da pressão arterial.
Trato urinárioTrato urinário
Taxa de Filtração Glomerular
• Determinada pela pressão média de
filtração líquida, a permeabilidade da
barreira de filtração e a área disponível
para filtração
• Pressão hidrostática do sangue dos
capilares - favorece a filtração
• Pressão oncótica do fluido no espaço
de Bowman
• Pressão hidrostática no espaço de
Bowman
• Permosseletividade
• Normalmente componentes celulares
e proteínas do tamanho da albumina ou
maiores são retidos
• Água e solutos são espontaneamente
filtradas
• Fatores que influenciam essa
permeabilidade
• Carga elétrica: forma catiônica (+) é
filtrada mais facilmente – barreira é
seletiva a cargas dos capilares
• Formato e deformabilidade
Filtração GlomerularFiltração Glomerular fatores sistêmicosfatores sistêmicos
• Peptídeos natriuréticos atriais
• Produção nos átrios
• Natriurese e diurese → redução da
volemia
• Estimulação beta-adrenérgica →
ativação SRAA ( Sistema Renina-
Angiotensina-Aldosterona)
• Estimulação alfa-adrenérgica →
vasoconstrição
• Fator de crescimento similar à insulina
e proteína dietética elevada →
aumentam TFG
Trato urinárioTrato urinário
Representação SraaRepresentação Sraa
1 Etapa - Quando a pressão
arterial está baixa, a renina
é acionada nos rins 
2 Etapa - A renina vai até
o fígado e faz a
biotransformação do
angiotensinogênio em
angiotênsina
3 Etapa - Nos pulmões é
encontrada a enzima
conversora de Angiotensina
( ECA) , responsável por
converter Angiotensina I em
Angiotensina II
4 Etapa - A Angiotensina
II tem a função de
vasoconstrição e
produção de aldosterona,
que é responsável pela
retenção de sódio e água,
elevando a pressão
arterial
5 Etapa - A Angiotensina II
atua sobre o hipotálamo,
aumentando a sede e
ingestão de água. Estimula a
secreção do hormônio
antidiurético que aumenta a
reabsorção de água nos
ductos coletores
6 Etapa - A Angiotensina II
atua diretamente sobre as
arteríolas, levando a
vasoconstrição
Créditos: Enfermagem Ilustrada
Supressão da liberação de renina
Redução da pressão de perfusão capilar
glomerular
Contração celular mesangial
Trato urinárioTrato urinário
fatores Intrísecosfatores Intrísecos
• Feedback tubuloglomerular
• Aparelho justaglomerular: mácula
densa + arteríolas aferente e eferente
+ região mesangial extraglomerular
Maior fornecimento de NaCl: estimulo
produção de agentes vasodilatadores
por células da mácula densa (óxido
nítrico e prostaglandina E2) →
modulação da constrição arteriolar e
mesangial → atenuação da resposta →
evitar reduções excessivas de redução
na TFG 
Endotélio
Fatores
vasoconstritores : Endotelina,
tromboxano A2, AT II
Fatores
vasodilatadores :ON, PGE2,
prostaciclina
Óxido nítrico:
- Prevenção de lesão renal
- Extinção de EROs
- Inibição da vasoconstrição intrarrenal
- Inibe a hipertensão glomerular,
proliferação de células mesangiais,
produção da matriz mesangial
Absorção de SolutosAbsorção de Solutos
• Maior parte do ultrafiltrado deve ser
reabsorvido:
Beagle, 10kg, 53,3L de ultrafiltrado
Seria necessária ingestão diária de 454g
de sais e de mais de 50L de água para
manter o equilíbrio entre líquidos e sais!
Trato urinárioTrato urinário
Túbulo ProximalTúbulo Proximal
• No ducto coletor terminal, quando a
urina é formada, aproximadamente 99%
da água e do sódio foram reabsorvidos.
• Taxa de excreção fracionada: taxa de
líquido de reabsorção e secreção tubular
de uma substância
• Ex. Sódio – avaliar integridade funcional
dos túbulos renais em casos de IRA
• Reabsorve pelo menos 60% das
substâncias filtradas
• Estrutura e proximidade aos capilares
peritubulares
→ facilita movimentação através de
duas vias: paracelular e transcelular
(mediado por carreadores)
• Células com microvilosidades → borda
em escova
• No lado sanguíneo: invaginações na
membrana
plasmática basolateral
• Aumento da capacidade para
multiplicidade de transportadores de
soluto e aumento de exposição
aos fluidos luminais e intersticiais – via
transcelular
• Transporte pela via paracelular, através
das zônulas de oclusão
• Difusão passiva ou por arrasto por
solvente
• Atingem o espaço intercelular lateral
• Forças de Starling
• Pressão oncótica plasmática
peritubular alta e pressão hidrostática
peritubular baixa
• Favorecem a absorção de fluido e
solutos
• Reabsorção de solutos → transporte
ativo primário e secundário
Trato urinárioTrato urinário
• Captação de Na+ por transporte
primário ou secundário
• Reabsorção de bicarbonato
• Reabsorção de 60 a 85% do HCO3
filtrado
• Ocorre através do intermédio da
anidrase carbônica → no interior da
célula há dissociação
em H+ e HCO3 → H+ é secretado e HCO3
passa pela membrana basolateral
• Reabsorção de cloreto
• Gradiente químico e elétrico favorecem
a reabsorção
• Zônula de oclusão muito permeável ao
cloreto
• Canais de cloreto
• Íons potássio e cálcio
• Cálcio: reabsorção de 65% por via
paracelular, por gradiente eletroquímico
e arrasto por solvente
• Potássio: mecanismos passivos, por via
paracelular
• Peptídeos
• Grande proporção é degradada por
peptidases na borda em escova, no
lúmen tubular → aa
• Co-transporte com sódio
• Transportadores específicos (PEPT1 e
PEPT2)
• Proteínas de baixo peso molecular
• Insulina, glucaglon, paratormônio etc
• Reabsorção por endocitose mediada
por receptores
• Secreção de íons orgânicos
• Produtos de resíduos endógenos,
medicamentos ou toxinas endógenas
• Absorção basolateral e secreção apical
• Componentes orgânicos: sais biliares,
oxalato, urato, creatinina, prostaglandinas,
epinefrina
• Medicamentos:antibióticos (penicilina G,
trimetoprim), diuréticos, antivirais, morfina e
derivados...
• Secreção de alguns antibióticos →
importante em casos de foco infeccioso
urinário
TÚBULO CONTORCIDO PROXIMAL
RAMO DESCENDENTE DA ALÇA DE
HENLE
• Mudança de estrutura do epitélio tubular é
abrupta e dramaticamente alterada na
porção final do túbulo proximal
• Mitocôndrias em abundância –
transportes de grandes volumes de
várias substâncias
• Ramo descendente (delgado) da alça de
Henle
• Transportadores específicos de água e
solutos
• Permeabilidade passiva
• Concentração de urina
Trato urinárioTrato urinário
 Ramo ascendente da alça de Henle
• Diversas mitocôndrias e invaginações
• Alta capacidade para transporte ativo
de solutos
• Túbulo contorcido distal
• Densa matriz mitocondrial
• Epitélio mais alto
• Reabsorvem Na+, Cl-
, Ca+2 e Mg +2
• Ao final do túbulo contorcido distal,
cerca de 90% dos solutos foram
reabsorvidos e a osmolalidade é
reduzida – hipotonicidade
• Segmentos diluidores
• Independentemente da condição de
volemia do animal
Ductos ColetoresDuctos Coletores
• Segmento conector contém diversos
tipos de células epiteliais
• Túbulos coletores → ducto coletor →
pelve renal
• Dois tipos de células principais:
• Célula intercalada
• Célula principal – mais abundante,
reabsorção de NaCl pela bomba sódio-
potássio ATPase
pela membrana basolateral
• Controle da excreção líquida de K+
• Mas também podem reabsorver K –
processo ativo → troca de H+ por K+
Trato urinárioTrato urinário
• Sinais sistêmicos e intrarrenais
• Túbulo proximal: reabsorção da maioria
dos solutos e água, mas a taxa de
reabsorção
de sódio, cloreto, fosfato e outros →
regulação por hormônios
• Túbulo distal e ducto coletor: controle
da taxa terminal de excreção de
eletrólitos e água
• Hormônios principais: angiotensina II
(AT II), aldosterona, hormônio
antidiurético (ADH), paratormônio (PTH),
vitamina D3 e calcitonina
• Angiotensina II
• Receptores AT tipo 1: aumento da
reabsorção de sódio em todos os
segmentos, exceto ramo delgado da
alça de Henle
• Ativação de receptores de AT tipo 2
aumenta excreção renal de sódio
• Aldosterona
• Mineralocorticoide
• Células do segmento conector e nas
células principais dos ductos coletores
• Aumenta reabsorção de sódio →
aumenta reabsorção de água
• Liberação estimulada pela
hipercalemia – papel importante na
homeostase do potássio
• Aumento da secreção
Transporte de SolutosTransporte de Solutos
• Hormônio antidiurético (ADH) (ou
vasopressina)
• Liberado na depleção de volume
• Retém sódio e água, a partir do ramo
ascendente espesso e do ducto coletor
• Óxido nítrico (NO)
• Aumenta o Na renal e a excreção de
água por inibição de mecanismos de
reabsorção de sódio
• Endotelina I
• Produção renal (ductor coletor, nas
células endoteliais e no ramo
ascendente espesso)
• Aumenta excreção de água e NaCl
• Peptídeo natriurético atrial (ANP)
• Inibe liberação de aldosterona e renina,
aumenta a excreção renal
• Paratormônio (PTH)
• Reduz absorção de fosfato e aumenta
sua excreção renal
• PTH, Vit. D e Calcitonina
• Reabsorção de cálcio
Equilibrio HídricoEquilibrio Hídrico
• Formação da urina concentrada
• Geração de interstício medular
hipertônico
• Maior permeabilidade à água do ducto
coletor na presença de
ADH
Trato urinárioTrato urinário
• Túbulo proximal → reabsorve maior
parte do ultrafiltrado
• Remoção de solutos cria gradiente
osmótico
• Borda em escova e invaginações:
grandes áreas altamente permeáveis à
água
• Aquaporina (AQP)-1
• Elevada pressão oncótica e baixa
pressão hidrostática nos capilares
peritubulares favorecem a
movimentação de águas e soluto do
fluido intersticial para o sangue
• Excreção de urina concentrada ou
diluída
1. Geração de interstício medular
hipertônico, que permite a excreção de
urina concentrada
2. Diluição do fluido tubular pelo ramo
ascendente espesso e pelo túbulo
contorcido distal,
o que permite a excreção de urina diluída
3. A inconstância na permeabilidade à
água do ducto coletor em resposta ao
ADH que determina a concentração final
da urina
• Rins podem responder imediatamente
à alterações nos níveis de ADH.
• Hipertonicidade do interstício medular
• Reabsorção de substâncias
osmoticamente ativas pelos túbulos
da medula
• Remoção de água do interstício
medular pelo vasos retos
Trato urinárioTrato urinário
• Néfrons superficiais
• Alças de Henle curta
• Possuem um ramo descendente fino
que está paralelo ao ramo ascendente
espesso
• Não possuem um ramo ascendente fino
• Néfrons justaglomerulares
• Alça de Henle longa, que entram
profundamente na medula interna
• Expressão de transportador de água e
ureia específicos que contribuem na
formação da hipertonicidade medular e
habilidade de concentrar urina
Equilibrio HídricoEquilibrio Hídrico
• Reabsorção de cloreto de sódio pelo
ramo ascendente espesso medular gera
hipertonicidade medular
• Reabsorção de ureia pelo ducto coletor
medular interno e a reciclagem de ureia
melhoram a hipertonicidade medular
• A troca contracorrente dos vasos retos
remove água do interstício medular sem
reduzir a hipertonicidade medular
• Reabsorção ativa de cloreto de sódio
no ramo ascendente espesso e no túbulo
contorcido distal dilui o fluido tubular
Equilibrio ÁcidoBásicoEquilibrio ÁcidoBásico
Pulmões: • Remoção do CO2 pela respiração,
reação deslocada para a esquerda
• Redução da concentração de H+
Rins: • Realizam a excreção do H+ excedente,
o tamponamento rápido pulmonar e por
tampões é limitado
• Funcionamento baseado em três frentes:
• Anidrases carbônicas que disponibilizam
prótons e bicarbonato para o transporte
• Transportadores que movem o H+ das
células epiteliais para o fluido tubular e
bicarbonato para o fluido intersticial
• Tampões que minimizam as elevações na
concentração de H+ no fluido tubular

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