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A
infância
no Brasil
República
CURSO: Pedagogia.
DISCIPLINA: Sociedade, Cultura e Infância
PERÍODO: 1°
PROFESSORA: Esp. Juliet Rezende 
Cláudio Costa
ACADÊMICAS: Emanuele Cristina, Ludimila
Pimenta, Nayara Cristielly, Maria Eduarda C.
Thayslene Karine. 
 A infância no Brasil República:
Em 1889 com o surgimento da República, novos
rumos passaram a ser tomados a favor da infância
devido o grande número de crianças desvalidas e
abandonadas, recorrentes do final do Império.
Médicos e juristas, com um notável saber jurídico
tomaram frente em defesa das crianças, sendo
assim, concretizado nos primeiros 30 anos da
Repúlblica, o Código de menores.
1.2.3
O significado da palavra menor até o séc. XIX era
utilizado apenas para assinalar os limites etários,
que as impediam de ter direito a emancipação
paterna ou assumir responsabilidades civis e
canônicas.
De 1920 até hoje, a palavra passou a referir a
criança à situação de abandono e marginalidade,
além de definir sua condição civil e jurídica bem
como seus direitos. 
Em 1980 surgiu um novo códi-
go penal estabelecendo que 9
anos era o limite mínimo para 
acusação do agente do crime.
Entre 9 e 14 anos, os menores
cumpriam regime educativo e 
disciplinar, o qual era exercido
sem divisão etária tendo assim
maiores e menores dividindo
uma mesma cela, expondo-os 
antecipadamente ao crime.
No final do séc. XIX os juristas brasileiros
criaram uma lei de proteção ao menor e 
em 1902 - projetaram institutos disciplina-
res (albergues) para crianças julgadas
criminosas. 
Várias foram as
mudanças 
e os benefícios 
ocorridos entre
as décadas de
20 a 90 na
Constituição
Brasileira em
defesa do
menor:
1921 - lei orçamentaria 4.242 autorizou o
serviço de assistência de proteção a
infância abandonada. Responsabilidade
criminal para 18 anos;
1934 - proibição do trabalho para menores
de 14 anos, trabalho noturno aos menores
de 16 e nas indústrias insalubres, aos
menores de 18 anos;
1940 - Decreto Lei 2.848 fixada a idade
de 18 anos como marco que separa a
menoridade da responsabilidade penal;
1964 - Política Nacional do Bem Estar
do Menor (Lei 4.513 de 01/12/64) a
comunidade opera com o governo a
procurar soluções para o problema do
menor
1965 - proibição do trabalho para menores de
12 anos e obrigatoriedade do ensino primário
público às crianças entre 7 e 14 anos; 
1978 - Ano Internacional da Criança; 
1980 - denúncias contra o extermínio de
menores, fundação do MNMMR (Movimento
Nacional de Meninos e Meninas de Rua); 
1990 - Estatuto da Criança e do Adolescente
(ECA) promulgado;
1996 Lei n. 9.394/96 Lei das Diretrizes e
Bases da Educação Nacional - decretada e
sancionada pelo presidente da República; 
1998 - Criação do PCN para a Educação
Infantil (Priori, 1991). 
Direito à vida e à saúde;
 
Direito à liberdade, ao respeito e à dignidade;
 
Direito à convivência familiar e comunitária;
 
Direito à educação, à cultura, ao esporte e ao lazer;
 
Direito à profissionalização e à proteção no trabalho.
O ECA estabelece 5 direitos fundamentais:
Apesar das várias conquistas que a infância obteve, ainda
tem-se presente na atualidade, sérios problemas que
impossiblitam o respeito de tal:
Há altos e crescentes índices de 
marginalização, que apontam para uma reali-
dade onde menores estão sem escola, anal-
fabetos, em situações de violência, fome e 
assassinatos.
Tem-se também um outro sério problema
em relação as crianças da burguesia contem-
porânea, onde a ausência familiar acarreta 
num consumo desenfreado das mídias, 
levando a consequências, como o suicídio. 
 
“As leis que temos em defesa dos
menores são boas, porém é necessário
que se faça valer tais, com mais
dignidade e respeito”
Se a criança não tem condições mínimas
para a leitura do mundo, de ser um sujeito
crítico e criativo, a humanidade continuará
formando cidadãos sem sensibilidade e sem
senso crítico. Para a criança ser
considerada como sujeito de seu meio, é
necessário respeitá-la como tal, dialogar
com ela e ouvi-la
“É de fundamental importância
deixar a criança ser criança”
Obrigada pela
presença!

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