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1 Juhlen Maísa Michels Stange - jhls.dis@hotmail.com - CPF: 093.315.009-12 2 Você acaba de adquirir o Método CLQ de Direito Administrativo para o Concurso do TRE – Unificado, cargo: Analista Judiciário – Área Judiciaria. Esse material é totalmente focado no certame e aborda principais pontos dessa disciplina. Assim, trabalharemos os assuntos mais importantes para a sua prova, a partir de uma metodologia exclusiva, na qual você terá a teoria, a legislação cobrada pelo edital e ao final, questões de fixação do conteúdo. Ao escolher nosso material que combina a teoria, legislação e questões de fixação, você está garantindo uma preparação completa e eficiente. Essa abordagem integrada ajudará você a desenvolver um entendimento mais sólido e aprimorado do assunto, além de fornecer uma robusta base para alcançar resultados positivos no concurso. Desta forma, em um único material, você estudará pelos três pilares da aprovação! Caso tenha qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando seus questionamentos para o seguinte e-mail: cadernomapeado@gmail.com. Bons Estudos! Rumo à Aprovação!! Juhlen Maísa Michels Stange - jhls.dis@hotmail.com - CPF: 093.315.009-12 mailto:cadernomapeado@gmail.com 3 SUMÁRIO CADERNO MAPEADO ................................................................................................................................... 4 DOMÍNIO PÚBLICO ....................................................................................................................................... 4 1) Introdução.................................................................................................................................................. 4 2) Bens Públicos ............................................................................................................................................ 4 2.1) Conceito de bens públicos .................................................................................................................. 4 2.2) Espécies de bens públicos ................................................................................................................... 5 2.3) Características dos bens públicos ..................................................................................................... 6 2.4) Uso privativo de bens públicos ......................................................................................................... 6 3) Terras Devolutas ....................................................................................................................................... 7 4) Tombamento ............................................................................................................................................. 8 5) Servidão Administrativa ......................................................................................................................... 8 6) Requisição Administrativa ..................................................................................................................... 9 7) Ocupação temporária .............................................................................................................................. 9 8) Desapropriação ......................................................................................................................................... 9 QUESTÕES MAPEADAS .............................................................................................................................. 11 Gabarito Comentado .................................................................................................................................. 13 Juhlen Maísa Michels Stange - jhls.dis@hotmail.com - CPF: 093.315.009-12 4 CADERNO MAPEADO Iniciaremos os estudos do dia com a teoria, através do nosso Caderno Mapeado. Neste ponto inicial, te disponibilizamos a teoria esquematizada e facilitada para que você, concurseiro, entenda a matéria antes de estudar a lei orgânica. Importante a sua atenção durante o estudo, pois a nomenclatura utilizada pelo edital nem sempre é a mesma utilizada pela legislação, mas o material segue os temas cobrados no certame. DOMÍNIO PÚBLICO 1) Introdução Neste momento estudaremos o assunto domínio público: afetação e desafetação, regime jurídico, aquisição e alienação, utilização dos bens públicos pelos particulares. 1 – Domínio Público: bens públicos; terras devolutivas; tombamento; servidão administrativa; requisição administrativa; ocupação temporária; desapropriação. 2) Bens Públicos 2.1) Conceito de bens públicos Segundo o Código Civil, bens públicos são os de domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de Direito Público Interno, os demais são bens particulares, não importando a pessoa a que pertencem. Já na doutrina administrativa temos três correntes que trazem a definição de bens públicos, vejamos: Corrente exclusivista Corrente inclusivista Corrente mista Segundo essa corrente os bens públicos são os pertencentes ao patrimônio das pessoas jurídicas de direito público (Administração Pública direta, autarquias e fundações - quando criadas por lei). Segundo essa corrente os bens públicos são os pertencentes à Administração Pública direta e indireta. Segundo essa corrente os bens públicos são todos os que pertencem a pessoas jurídicas de direito público, e que sejam afetados à prestação de um serviço público. Juhlen Maísa Michels Stange - jhls.dis@hotmail.com - CPF: 093.315.009-12 5 Tome Nota! A primeira corrente é a majoritária no Brasil. 2.2) Espécies de bens públicos Os bens públicos são divididos em bens de: Bens de uso comum do povo São bens que servem para uso geral das pessoas, não há uma finalidade específica. Como, mares, estradas, ruas e praças. Bens de uso especial São bens que possuem uma finalidade específica, são edifícios ou terrenos os quais são utilizados para estabelecimento ou a serviço da Administração Pública federal, estadual, territorial ou municipal. Tome Nota! De acordo com o que informa a jurisprudência, as terras ocupadas pelos indígenas são consideradas de uso especial, devido a necessidade de preservação da área. Bens dominicais São bens que fazem parte do patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como terrenos de marinha, terras devolutas, prédios de renda, títulos da dívida pública e outros. Bens Públicos Uso comum do povo Uso especial Bens dominicais Juhlen Maísa Michels Stange - jhls.dis@hotmail.com - CPF: 093.315.009-12 6 2.3) Características dos bens públicos Por integrarem o patrimônio da Administração Pública os bens públicos possuem algumas características, vejamos: Imprescritibilidade Impenhorabilidade Não onerabilidade Alienabilidade condicionada o Estado não perde o patrimônio por abandono ou decurso do tempo, por este motivo os bens públicos não podem ser usucapidos. são bens que não podem ser penhorados, não é possível que o Poder Judiciário ordene a venda de bens públicos. bens públicos não podem ser hipotecados para garantir o pagamento de dívidas do Estado. somente os bens dominicais podem ser alienados. De acordo com o Código Civil: Art. 100. Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar. Art. 101. Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei. 2.4) Uso privativo de bens públicos Existem três principais formas de um particular utilizar de forma privativa os bens públicos: Autorização de uso: se dá por conveniênciae oportunidade, ou seja, é um ato discricionário; é precário, pode ser revogado a qualquer tempo; predomina o interesse particular. Permissão de uso: é ato discricionário; precário; há predominância do interesse público, embora ainda subsista o interesse particular. Concessão de uso: é precedido por licitação, por este motivo há um contrato; há prazo determinado; é preferencialmente utilizado para o exercício de atividades de utilidade pública de maior vulto; as hipóteses de rescisão estão previstas em lei e a extinção antes do prazo gera indenização. Juhlen Maísa Michels Stange - jhls.dis@hotmail.com - CPF: 093.315.009-12 7 Concessão de uso especial para fins de moradia: foi prevista pela MP 2.220/2001. O fundamento desta é o direito à moradia, previsto no art. 6º da CF. Os requisitos são: posse por cinco anos até 30/06/2001; imóvel de até 250 m²; uso para fins de moradia; o possuidor não ser proprietário de imóvel urbano ou rural. É um direito real, o qual, deve ser formalizado mediante termo administrativo ou sentença judiciária. É um ato administrativo vinculado, pois se trata de um direito subjetivo do ocupante que preenche os requisitos previstos na MP. Além disso, a Administração poderá transferir o ocupante para outro imóvel. 3) Terras Devolutas São terras que nunca tiveram dono ou já tiveram e não tem mais. O Ministro Aliomar Baleeiro, em voto no RE 51.290⁄GO (relator Min. Evandro Lins e Silva, j. 24.9.1968, p. 24.09.1968), diz que: As terras do Brasil foram objeto de conquista e posse, por Pedro Álvares Cabral para o Rei de Portugal. Ela passou a ser uma fazenda do Rei, ficando no domínio real até a Independência, quando foi transferida para o Patrimônio Nacional, lá permanecendo até o tempo do Império, até que o art. 64 da Constituição de 1891 a distribuiu aos Estados em cujos limites se encontrava. Então, os Estados, como sucessores da nação brasileira, e a nação brasileira, como sucessora do patrimônio pessoal do Rei de Portugal, não necessitam trazer nenhum título. O título é a posse histórica, o fato daquela conquista da terra. A terra, no Brasil, originariamente era pública. O Rei desmembrou pedaços, áreas enormes, as chamadas sesmarias, e doou-as. Houve esse processo até quase a Independência. Depois da Independência, estabeleceu-se que não poderiam ser mais objeto de doações ou concessões. Deveriam ser vendidas. Ora, o Rei de Portugal não dava terras. Ele fazia uma espécie de concessão aos sesmeiros, para sua efetiva utilização econômica. O que queria era fundar um império. Queria que o sujeito trouxesse dinheiro, homens, ferramentas, animais, lavrasse a terra, valorizasse-a, com o que o rei receberia seus impostos, tanto que reservava certos direitos regaleanos. Basta o fato de não terem cumprido suas obrigações – como, geralmente, não cumpriam – para com a Coroa portuguesa, para que caíssem em comisso, por diferentes maneiras. Para uma terra ser considerada deve haver comprovação mediante estudo da área. Atualmente prevalece o entendimento de que o Estado deve comprovar o caráter devoluto das terras sem registro em nome de particulares, vejamos decisão do Superior Tribunal de Justiça: CIVIL. USUCAPIÃO. ALEGAÇÃO, PELO ESTADO, DE QUE O IMÓVEL CONSTITUI TERRA DEVOLUTA. A ausência de transcrição no Ofício Imobiliário não induz a presunção de que o imóvel se inclui no rol das terras devolutas; o Estado deve provar essa alegação. Precedentes do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça. Recurso especial não conhecido. Juhlen Maísa Michels Stange - jhls.dis@hotmail.com - CPF: 093.315.009-12 8 4) Tombamento De acordo com o IPHAN, “o tombamento é o instrumento de reconhecimento e proteção do patrimônio cultural mais conhecido, e pode ser feito pela administração federal, estadual e municipal. Em âmbito federal, o tombamento foi instituído pelo Decreto-Lei nº 25, de 30 de novembro de 1937, o primeiro instrumento legal de proteção do Patrimônio Cultural Brasileiro e o primeiro das Américas, e cujos preceitos fundamentais se mantêm atuais e em uso até os nossos dias. De acordo com o Decreto, o Patrimônio Cultural é definido como um conjunto de bens móveis e imóveis existentes no País e cuja conservação é de interesse público, quer por sua vinculação a fatos memoráveis da história do Brasil, quer por seu excepcional valor arqueológico ou etnográfico, bibliográfico ou artístico. São também sujeitos a tombamento os monumentos naturais, sítios e paisagens que importe conservar e proteger pela feição notável com que tenham sido dotados pela natureza ou criados pela indústria humana. A palavra tombo, significando registro, começou a ser empregada pelo Arquivo Nacional Português, fundado por D. Fernando, em 1375, e originalmente instalado em uma das torres da muralha que protegia a cidade de Lisboa. Com o passar do tempo, o local passou a ser chamado de Torre do Tombo. Ali eram guardados os livros de registros especiais ou livros do tombo. No Brasil, como uma deferência, o Decreto-Lei adotou tais expressões para que todo o bem material passível de acautelamento, por meio do ato administrativo do tombamento, seja inscrito no Livro do Tombo correspondente”. O processo administrativo do tombamento pode ser iniciado por provocação do proprietário, quando o tombamento é classificado como voluntário. Além de poder ser por iniciativa da própria administração ou por provocação de terceiro, não proprietário, é chamado de tombamento de ofício. 5) Servidão Administrativa É direito real público que autoriza o uso da propriedade para execução de obras e serviços de interesse coletivo. Maria Sylvia Zanella di Pietro conceitua servidão administrativa como sendo "o direito real de gozo, de natureza pública, instituído sobre imóvel de propriedade alheia, com base em lei, por entidade pública ou por seus delegados, em face de um serviço público ou de um bem afetado a fim de utilidade pública". Via de regra a servidão tem caráter permanente e não existe indenização a ser paga, exceto quando houver prejuízo ao proprietário. Juhlen Maísa Michels Stange - jhls.dis@hotmail.com - CPF: 093.315.009-12 9 6) Requisição Administrativa A requisição administrativa está fundamentada constitucionalmente no art. 5º, XXV: “no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano”. Também, é prevista no art. 1.228, § 3º, do Código Civil: O proprietário pode ser privado da coisa, nos casos de desapropriação, por necessidade ou utilidade pública ou interesse social, bem como no caso de requisição, em caso de perigo público iminente. 7) Ocupação temporária É a utilização transitória de imóveis de particulares, para a execução de obras públicas ou atividades públicas. Tem fundamento no art. 36 do Decreto-lei n. 3.365/1941. 8) Desapropriação A desapropriação é o procedimento de transferência da propriedade de terceiro para o Estado, por razões de interesse social ou utilidade pública, geralmente há o pagamento de indenização. O procedimento da desapropriação se dá em duas fases: administrativa; judicial. A fase administrativa é iniciada com a declaração de utilidade pública ou interesse social, mediante decreto. Os efeitos da declaração de utilidade pública ou interesse social são: direito de penetração no imóvel; início do prazo de caducidade do decreto; indicação do estado em que se encontra o bem para fixação do valor da indenização. O fundamento constitucional da desapropriação é o art. 5º, XXIV. E os fundamentos legais são: Lei geral das desapropriações Desapropriação por interesse social - Decreto-lei n. 3.365/1941 Lei n. 4.132/1962. Além das desapropriações já citadas, existem as desapropriações especiais previstas no ordenamento jurídiconacional: Juhlen Maísa Michels Stange - jhls.dis@hotmail.com - CPF: 093.315.009-12 10 Desapropriação urbanística sancionatória Desapropriação rural para reforma agrária Desapropriação confiscatória art. 182, § 4º, III, da CF e Lei n. 10.257/2001, art. 8º; art. 184 da CF e Lei n. 8.626/1993 e Lei Complementar n. 76/1993; art. 243 da CF e Lei n. 8.257/1991 É importante saber que, os Estados não podem desapropriar bens fora de seu território; os municípios não podem desapropriar fora de seus territórios, sob pena de vulneração da autonomia dos demais entes federativos. Juhlen Maísa Michels Stange - jhls.dis@hotmail.com - CPF: 093.315.009-12 11 QUESTÕES MAPEADAS Finalizaremos os estudos do tema com algumas questões de fixação! Responder as questões de fixação é importante para consolidar os conhecimentos adquiridos. Não tenha medo de errar, pois agora estamos treinando! Vamos lá! Domínio Público 1 (Inédito 2023) Os bens públicos são os de domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de Direito Público Interno. ( ) Certo ( ) Errado 2 (Inédito 2023) Os bens públicos são divididos em dois grupos, bens de uso comum do povo e bens de uso especial. ( ) Certo ( ) Errado 3 (Inédito 2023) Os bens de uso especial são bens que servem para uso geral das pessoas, sem que haja uma finalidade específica. ( ) Certo ( ) Errado 4 (Inédito 2023) Os bens públicos podem ser penhorados e vendidos. ( ) Certo ( ) Errado 5 (Inédito 2023) A Autorização de uso ocorre por conveniência e oportunidade, ou seja, é um ato vinculado. ( ) Certo ( ) Errado 6 (Inédito 2023) A Concessão de uso é precedida por licitação, por este motivo há um contrato. ( ) Certo ( ) Errado Juhlen Maísa Michels Stange - jhls.dis@hotmail.com - CPF: 093.315.009-12 12 7 (Inédito 2023) O tombamento é o instrumento de reconhecimento e proteção do patrimônio cultural mais conhecido, e pode ser feito apenas pela administração federal. ( ) Certo ( ) Errado 8 (Inédito 2023) Em regra, a servidão administrativa tem caráter temporário e há uma indenização. ( ) Certo ( ) Errado 9 (Inédito 2023) A ocupação temporária é a utilização permanente de imóveis de particulares, para a execução de obras públicas ou atividades públicas. ( ) Certo ( ) Errado 10 (Inédito 2023) A desapropriação é o procedimento de transferência da propriedade de terceiro para o Estado, por razões de interesse social. ( ) Certo ( ) Errado Juhlen Maísa Michels Stange - jhls.dis@hotmail.com - CPF: 093.315.009-12 13 Gabarito Comentado 1 - Os bens públicos são os de domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de Direito Público Interno. Gabarito: Correto. Comentário: A questão está correta, inclusive os demais são bens particulares, não importando a pessoa a que pertencem. 2 - Os bens públicos são divididos em dois grupos, bens de uso comum do povo e bens de uso especial. Gabarito: Errado. Comentário: Os bens públicos são divididos em bens de uso comum do povo, bens de uso especial e bens dominicais. 3 - Os bens de uso especial são bens que servem para uso geral das pessoas, sem que haja uma finalidade específica. Gabarito: Errado. Comentário: A questão trouxe a definição de bens de uso comum do povo e não de bens de uso especial. 4 - Os bens públicos podem ser penhorados e vendidos. Gabarito: Errado. Comentário: Uma das características dos bens públicos é a impenhorabilidade, ou seja, são bens que não podem ser penhorados, não é possível que o Poder Judiciário ordene a venda de bens públicos. 5 - Autorização de uso ocorre por conveniência e oportunidade, ou seja, é um ato vinculado. Gabarito: Errado. Comentário: A autorização de uso é um ato discricionário. 6 - A Concessão de uso é precedida por licitação, por este motivo há um contrato. Juhlen Maísa Michels Stange - jhls.dis@hotmail.com - CPF: 093.315.009-12 14 Gabarito: Correto. Comentário: A questão está correta, além do que já foi citado na concessão de uso há prazo determinado, é preferencialmente utilizado para o exercício de atividades de utilidade pública de maior vulto. 7 - O tombamento é o instrumento de reconhecimento e proteção do patrimônio cultural mais conhecido, e pode ser feito apenas pela administração federal. Gabarito: Errado. Comentário: O tombamento poderá ser feito tanto pela administração federal, estadual ou municipal. 8 - Em regra, a servidão administrativa tem caráter temporário e há uma indenização. Gabarito: Errado. Comentário: Via de regra a servidão tem caráter permanente e não existe indenização a ser paga, exceto quando houver prejuízo ao proprietário. 9 - A ocupação temporária é a utilização permanente de imóveis de particulares, para a execução de obras públicas ou atividades públicas. Gabarito: Errado. Comentário: É a é a utilização temporária de imóveis de particulares. 10 - A desapropriação é o procedimento de transferência da propriedade de terceiro para o Estado, por razões de interesse social. Gabarito: Correto. Comentário: A desapropriação é o procedimento de transferência da propriedade de terceiro para o Estado, por razões de interesse social ou utilidade pública, geralmente há o pagamento de indenização. Juhlen Maísa Michels Stange - jhls.dis@hotmail.com - CPF: 093.315.009-12