Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

CURSO SERVIÇO SOCIAL - BACHARELADO
SERVIÇO SOCIAL E INTERDISCIPLINARIDADE.
MACAPÁ
2016
BENEZAIDE BARBOSA MARQUES
GISELE ALMEIDA DA SILVA
PATRICK ADRIANO B. DA SILVA
SERVIÇO SOCIAL E INTERDISCIPLINARIDADE.
Trabalho apresentado a Universidade Paulista como requisito parcial para obtenção de nota na disciplina Serviço Social Interdisciplinar do curso de Serviço Social 4° semestre.
 Orientadora: Nadabe Cordeiro.
MACAPÁ
2016
SERVIÇO SOCIAL E INTERDISCIPLINARIDADE
O referido livro nos mostrar o papel do assistente social dentro de uma equipe interdisciplinar que atende pessoas portadoras de deficiência e sua família. Devido à complexidade e desgaste do tratamento tanto por parte da família quanto da equipe, que em muitas vezes coloca a ansiedade de atender e melhorar a qualidade de vida do paciente sem saber dos valores, duvida e ansiedades e em muitas vezes desinformação do “pra que fazer”. Nos mostra o valor do trabalho do assistente social, dentro de uma equipe interdisciplinar.
A interdisciplinaridade situa-se, portanto, em um nível avançado de cooperação e coordenação, de forma que todo conhecimento seja valorizado, com relações de intersubjetividade de copropriedade baseadas em uma atitude de diálogo. Nesta interação e articulação entre as diversas áreas do saber envolvidas, é preciso haver respeito à autonomia e à criatividade inerentes a cada uma destas áreas, para que não sejam influenciadas ou excluídas deste processo.
A interdisciplinaridade parece indicar um amadurecimento entre as áreas acerca da incompletude que cada uma delas carrega invariavelmente. Como lembra Fazenda (1995) a interdisciplinaridade se define como um regime de copropriedades, de interação, que viabilizará diálogo entre os atores envolvidos.
Para efetivar a chamada interdisciplinaridade é fundamental para qualquer profissão ater-se para o fato de que não se encontra isolada de outras profissões, além disso, ter a plena consciência de que para bem interagir com as mesmas, é sempre necessário saber definir e ser competente em seu campo. Este é um elemento fundamental para que haja, de fato, troca entre os saberes – o que define a equipe interdisciplinar.
Esta pesquisa constitui-se da reflexão proposta pela mesa temática cujo foco constitui-se no diálogo entre a psicologia, pedagogia e o serviço social. Ora, o que seria mais instigante para os profissionais das diferentes áreas, do que a oportunidade de praticar a interdisciplinaridade nesse exato e privilegiado debate, no próprio evento. 
A prática interdisciplinar exige muito mais que a presença de profissionais de diferentes formações em uma mesma equipe ou projeto, demanda, sobretudo, o abandono de posturas profissionais sectárias e centralizadoras. O que significa afirmar que entender a própria profissão, sua base, ideias e práticas como superiores quando comparadas a quaisquer outras, é o primeiro passo rumo a qualquer outra direção ou destino, exceto à interdisciplinaridade. Ser um bom profissional, zeloso pelas orientações técnicas e profissionais, parece ser atributo necessário para todos. 
Afinal, é esta condição que nos habilita para a apropriação de nossa área e de sua condução nos diferentes espaços sócio ocupacionais. Ainda, esse também é um dos modos através dos quais construímos o now how para ensinar ao outro profissional quais são nossas possibilidades e limites. Contudo, como outra demanda absolutamente importante, encontra-se no exercício de aprendizagem – companheiro de todo o processo de ensino. Sim, aprender com os conhecimentos das outras áreas e apropriar-se deles com o devido respeito de conhecimentos diferentes, e também legítimos, é o que também materializa a interdisciplinaridade.
O processo de ensino-aprendizagem, sem autoritarismo ou licenciosidade é essencial para a construção do fazer interdisciplinar. Nesse sentido, a apresentação do serviço social - de sua trajetória histórica, de algumas de suas potencialidades e limites, e ainda, seus e princípios orientadores hegemônicos - trata-se de um enorme desafio. Pois há muita riqueza tanto em pesquisas como em diversas experiências de práticas profissionais no interior da própria profissão. Desejo, refletir humildemente acerca desse diálogo, que só pode apontar para um amadurecimento histórico, dentro e fora da categoria dos assistentes sociais. Qualquer área será sempre, sobretudo, incompleta, pois o conhecimento e também o saber, multiplicam-se na medida em que se questionam, conflitam, contradizem, ou apenas: complementam-se.
 A interdisciplinaridade se manifesta na profissão por meio da interlocução com outras fontes de conhecimento, como a psicologia, a sociologia e o direito e em ações práticas. No que diz respeito à prática profissional interdisciplinar, observamos que no início das intervenções do serviço social esse profissional era percebido como auxiliar das demais profissões, ou com uma condição subalterna.
Fragmentação do saber originou profissionais cada vez mais especializados, cujas competências isoladas não conseguem atender às exigências e complexidades dos problemas atuais. Desta forma, cresce, desde a década de 60, o debate que defende a necessidade de se atribuir um enfoque interdisciplinar à formação e à intervenção profissional. Nas décadas de 1970 e 1980, este debate cresceu de forma lenta e ganhou maiores proporções apenas no final da década de 1990, adquirindo hoje ampla repercussão nos mais variados campos do conhecimento.
Apesar de a discussão ter evoluído, esta tendência não é acompanhada, no mesmo patamar de intensidade, pelas produções bibliográficas publicadas. Outra observação pertinente é o fato de que as discussões teóricas contidas nestas, ainda não deram conta de esgotar as implicações da interdisciplinaridade, uma vez que se percebe uma não unanimada-de quanto a um método, ideal e adequado, para a prática interdisciplinar.
Portanto, a sistematização de estudos sobre este tema é revestida desimportante relevância, visto que novas contribuições constituem-se em um auxílio para a compreensão desta nova tendência, atualmente utilizada como um modismo para designar diversas iniciativas, que nem sempre se constituem verdadeiramente como interdisciplinares.
As equipes de trabalho são pré-condição para a sua existência, sendo constituídas por profissionais com qualificações diversas, que interagem de forma a estabelecerem uma troca intensa, pautada em objetivos comuns, com interdependência, coesão e cooperação.
Apesar de ambas as abordagens estarem relacionadas e possibilitarem uma exploração intensiva das suas particularidades, concentrar-se-á, nesta discussão, nas reflexões referentes à segunda abordagem.
Reafirmando o caráter complexo da interdisciplinaridade, observa-se que há a possibilidade de efetuar seu estudo a partir de duas abordagens distintas que, segundo Nogueira (1997), embora apresentem uma interdependência, possuem objetivos e procedimentos diferenciados.
As equipes de trabalho são pré-condição para a sua existência, sendo constituídas por profissionais com qualificações diversas, que interagem de forma a estabelecerem uma troca intensa, pautada em objetivos comuns, com interdependência, coesão e cooperação.
Apesar de ambas as abordagens estarem relacionadas e possibilitarem uma exploração intensiva das suas particularidades, concentrar-se-á, nesta discussão, nas reflexões referentes à interdisciplinaridade situa-se, portanto, em um nível avançado de cooperação e coordenação, de forma que todo conhecimento seja valorizado, com relações de intersubjetividade de copropriedades baseadas em uma atitude de diálogo. Nesta interação e articulação entre as diversas áreas do saber envolvidas, é preciso haver respeito à autonomia e à criatividade inerentes a cada uma destas áreas, para que não sejam influenciadas ou excluídas deste processo.
Ressalta-se, contudo, que não há— dentre as características observadas alguma que provoque estranheza quando relacionada àproposta deformação teórico-metodológica e técnico operativa do profissional de Serviço Social, mas, em contrapartida, observação destas nos faz questionar até que ponto o meio acadêmico incentiva o desenvolvimento das mesmas e/ou é adequado às reais exigências para o trabalho interdisciplinar.
A interdisciplinaridade passou a ser entendida como uma condição fundamental no Ensino e na Pesquisa, porém, ainda ocorre nas áreas do conhecimento e também no mundo do trabalho, uma visão comum de que a interdisciplinaridade seria apenas um processo de ‘resolução de problemas’, que por serem complexos, não poderiam ser trabalhados numa única disciplina. Todavia, na práxis profissional tal concepção é extremamente prejudicial, ocorrendo uma visão de que a Inter, seria usada para “resolver todos os casos sociais”, como a proposta é muitas vezes inviável dentro das instituições sociais, os profissionais acabam por desistir de vivenciar o real objetivo da prática interdisciplinar. 
Toda esta realidade contemporânea vivenciada de acirramento da questão social vem ampliar as demandas não somente para o assistente social, mas para outros profissionais, cuja intervenção exige uma proposta de trabalho em equipe. Isto para subsidiar e oferecer respostas qualificadas frente às faces e manifestações das desigualdades sociais, bem como para a viabilização de propostas de políticas públicas viáveis para o desenvolvimento sustentável, que correspondam às dimensões socioambientais, culturais, econômicas, políticas e éticas de cada região, respeitando suas particularidades, necessidades e que promovam o acesso à justiça nos modos de vida de cada indivíduo.
Partindo do pressuposto de que a “interdisciplinaridade como postura e como perspectiva de articulação dos conhecimentos é uma necessidade cada vez mais incontestável no mundo do trabalho" (RODRIGUES, 1999,p. 42), é impossível pensar a ação do assistente social fora dessa relação.
Esta profissão apresenta-se como uma área fértil para a propagação desta tendência, uma vez que o caráter interdisciplinar se faz presente inclusive no processo de formação e produção do conhecimento do assistente social e o acompanha, de forma acentuada, em suas ações profissionais.
Portanto, o Serviço Social, ao buscar novas formas de executar seu trabalho, direciona seu envolvimento na ação interdisciplinar, compartilhando um espaço de troca mútua entre as especificidades do conhecimento e ultrapassando, no atendimento da complexidade das suas demandas, os limites de sua especialidade.
Por fim, é extremamente importante reafirmar que estar atento para este espaço cria a possibilidade do Serviço Social expandir seu campo de atuação para áreas ainda desconhecidas ou pouco exploradas pela profissão. Nesta relação de troca de saberes, o Serviço Social tem a oportunidade de socializar com as demais áreas do conhecimento as suas reais especificidades e habilidades e, dependendo da competência do profissional, até romper como "preconceito" que estas áreas historicamente atribuem à formação de assistente social.
A prática interdisciplinar é uma mudança de atitude de cada profissional, fato que implica uma nova visão de mundo, um novo olhar para com o outro e principalmente uma mudança no ambiente que os envolve. Não consiste apenas numa postura nova, mais principalmente numa atitude capaz de internalizar o diálogo, a troca de saberes, a diversidade. E a realização de um trabalho capaz de envolver a todos na conquista por um novo modelo de sociedade que vise à luta pela justiça social, que reconheça a importância do respeito e compromisso ético quanto à questão social. Assim, é necessário vivenciar a interdisciplinaridade, o que implica uma inter-relação entre justiça social e a relação ético-profissional.
image1.png
 
 
 
CURSO 
SERVIÇO SOCIAL 
-
 
BACHARELADO
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
S
ERVIÇO 
S
OCIAL
 
E INTERDISCIPLINARIDADE
.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MACAPÁ
 
2016
 
 
 
 
CURSO SERVIÇO SOCIAL - BACHARELADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SERVIÇO SOCIAL E INTERDISCIPLINARIDADE. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MACAPÁ 
2016

Mais conteúdos dessa disciplina