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Sintaxe
escrevem. Em sua carta, especialistas 
pedem que as autoridades federais dos 
EUA tomem as rédeas do assunto, como 
já fizeram para impedir a difusão de 
exames caseiros do novo coronavírus 
que não tinham aval científico. “Parte do 
interesse nestas vacinas caseiras surge 
aparentemente da crença de que a 
experimentação consigo mesmo não 
precisa respeitar as normas e os 
critérios éticos. É uma crença totalmente 
falsa”, disparam.
[...] “Promover este tipo de produto 
como uma possível solução sem ter
provas viola o método científico, é 
reprovável”, ressalta Federico de 
Montalvo Jääskeläinen, presidente do 
Comitê de Bioética da Espanha. “Mesmo 
se funcionasse, só significaria que 
dispararam no ar e acertaram no prato 
por acaso”, acrescenta. O especialista 
concorda com seus colegas norte- 
americanos sobre o perigo que estes 
cientistas representam na luta contra a 
pior pandemia deste século. “Que a 
vacina demore não é o nosso maior 
problema. Onde arriscamos a saída 
desta pandemia é na confiança da 
população em relação às vacinas. Esta 
gente está minando essa confiança 
com uma narrativa antissistema. Se 
uma parte da população comprar estas 
mensagens, pode haver um enorme 
dano à saúde pública”, conclui.
Disponível em: https://bityli.com/dt36e. 
Acesso em: 18 set. 2020 (adaptado).
Releia o trecho a seguir.
“[...] um cientista que já esteve ligado à 
Universidade Harvard e cuja principal 
motivação é conseguir uma imunização 
[...].”
O pronome destacado concorda com
A) um cientista
B) Universidade Harvard
C) principal motivação
D) imunização
Ano: 2023 Banca: INQC Instituição:
COMDEP - RJ901
O boleirês que domina o português
Talvez a maneira em que o futebol se 
expressa mais intensamente no 
cotidiano do brasileiro, além de si 
mesmo, é no vocabulário. E de uma 
maneira como quase ninguém percebe, 
porque já se tornou corriqueiro. As 
expressões que nasceram nos estádios 
foram incorporadas no linguajar 
comum. Da crônica esportiva ou da 
própria conversa de arquibancada, 
ganharam as ruas e os livros, em um 
conceito cultural muito mais 
abrangente.
A linguagem específica do futebol é 
fenômeno estudado faz tempo. Por 
exemplo, o primeiro “Dicionário do 
Futebol”, para explicar os verbetes 
tradicionais do boleirês, surgiu quando o 
Uruguai sequer havia levantado a Jules 
Rimet pela primeira vez: em 1929, escrito 
e organizado pelo jornalista Haroldo 
Maranhão. Ao mesmo tempo, os
dicionários comuns adicionavam 
significados futebolísticos para tantas 
outras palavras.
“Chutar”, por exemplo. Mais do que o ato 
em si de bater com o pé, se tornou 
sinônimo de arriscar ou dar um palpite. 
O mesmo acontece com vários termos 
que, literalmente, representam o que 
acontece dentro de campo, mas servem 
de metáfora para vários assuntos da 
vida. É o caso de “show de bola”, “suar a 
camisa”, “dar um chapéu”, “tirar de 
letra” e tantas outras expressões que se 
tornaram corriqueiras além do futebol. 
Demonstram a importância do esporte 
para a cultura. E também tornam a 
língua mais rica e viva, adaptando-se 
com as mudanças da sociedade.
Dos 228,5 mil verbetes listados pelo 
Dicionário Houaiss, 502 possuem a 
palavra “futebol” em suas explicações. 
Número significativo da força do jogo 
sobre o português, especialmente pelas 
variações que ganham conforme a 
região do país. “O brasileiro é um povo 
que expressa sua emoção de uma
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