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no sangue; também presentes nos ductos Célula B ou beta – basófilas = ± 70% das células da ilhota, centrais, produtoras de insulina, grânulos. irregulares, induz o armazenamento de energia nos tecidos (glicogênese e lipogênese), diminuem a taxa de glicose no sangue parácrina Célula D ou delta = menos de 5% na ilhota, posição variável, produz gastrina e somatostatina, inibidoras da secreção das outras células da ilhota por secreção Célula F (ou Cél PP ou Polipeptídica Pancreática) = raras, cerca de 1-2%, posição variável na ilhota e espalhadas pelo pâncreas exócrino, produzem polipeptídio pancreático de função ainda não estabelecida. FÍGADO Segundo maior órgão do corpo (depois da pele) É a maior glândula, com cerca de 1,5 Kg Perfundido por cerca de 1,5 L de sangue/min Dupla irrigação – 80% chega pela veia porta, sangue ¯[O2], - nutrientes provenientes das vísceras; 20% chega pela artéria hepática, rico em O2; gorduras complexas (quilomícrons) vêm pelo sistema linfático Funções do fígado (hepatócito): Produção de bile (ácidos ou sais biliares), derivados do colesterol e atuam como agentes emulsificantes no intestino, facilitando a absorção de gorduras e vitaminas lipossolúveis pela mucosa. (Os sais biliares são quase todos reabsorvidos no íleo e devolvidos pelo sistema porta venoso aos hepatócitos que os ressintetizam e complementam o que falta) Adiciona pigmentos biliares à síntese da bile – estes pigmentos têm origem na destruição de hemácias por vários macrófagos no baço, medula óssea e células de Küpffer (do fígado), que removem a porção heme (Fe) da hemoglobina. Realiza a detoxificação de compostos naturais (hormônios esteróides), medicamentos, álcool, aminoácidos degradados em amônia e convertidos em uréia para eliminação pelos rins. Produz proteínas plasmáticas, exceto imunoglobulinas Metaboliza gorduras para o organismo (por cooperação da célula de Ito, também localizada nesse órgão) Armazena: Fe, ácido fólico, vitamina B12, glicose (sob forma de glicogênio), etc. Cápsula do órgão invagina (no porco) e divide o fígado em lóbulos com formato hexagonal ou pentagonal. Na maioria dos mamíferos a arquitetura em lóbulos é preservada mas sem a presença expressiva do conjuntivo, substituída pela presença de fibras reticulares no espaço de Disse Ramos da artéria hepática, nos septos, capilarizam-se em sinusóides que correm da periferia ao centro do lóbulo irrigando e terminando na veia central ou centro-lobular que por sua vez drena para ramos da veia porta na volta para os septos. Arquitetura do fígado: Os sinusóides hepáticos intercalam os hepatócitos dispostos em prateleiras alinhadas da margem ao centro do lóbulo. Os hepatócitos emitem microvilosidades para o amplo espaço pericapilar dos sinusóides, chamado ESPAÇO DE DISSE. Neste espaço pericapilar, nas paredes dos sinusóides, ou mesmo em seu interior podem ser encontradas as Células de Küpffer (macrófagos). Neste espaço ocorrem fibras reticulares e colágenas sintetizadas pelas Células de Ito ou “células gordas”, ali localizadas. Estas células também cooperam com o hepatócito no metabolismo lipídico do fígado, acumulando e metabolizando gorduras que depois passam ao hepatócito para processamento final. cordão de hepatócitos (1) cordão de hepatócitos (2) canalículo biliar espaço de Disse = MEMBRANA BASAL DO SINUSÓIDE endotélio capilar Nos vértices de conjuntivo ao redor do lóbulo hepático são visualizados os componentes da tríade-porta ou portal: 1 ramo da artéria hepática, 1 ramo da veia porta e 1 ducto biliar, freqüentemente acompanhados de vasos linfáticos. Os ductos biliares do espaço-porta têm origem nos canalículos biliares, pequenos espaços restritos por junções oclusivas e desmossomos, criados por entre os hepatócitos do lóbulo e que para lá projetam microvilosidades e secretam a bile. ESPAÇO-PORTA espaço-porta e tríade portal veia central Célula de Ito ou “célula gorda” do Espaço de Disse Célula de Küpffer – macrófago fixo presente na parede dos sinusóides hepáticos ou no espaço de Disse Bibliografia utilizada: Junqueira, L.C.U. & Carneiro, J. Histologia Básica. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan – 11ª ed., 2008. Gartner, L.P. & Hiatt, J.L. Tratado de Histologia. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan – 2ª ed., 2003. Kierszenbaum, A.L. Histologia e Biologia Celular – uma introdução à patologia. Elsevier, 2ª ed., 2008. Ross, M.H. & Pawlina, W. Histologia Texto e Atlas. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan – 5ª ed., 2008. image1.jpg image2.jpg image3.jpg image4.jpg image5.jpg image6.jpg image7.jpg image8.jpg image9.jpg image10.png image11.jpg image12.jpg image13.png image14.jpg image15.jpg image16.png image17.jpg image18.jpg image19.png image20.jpg image21.jpg image22.jpg image23.jpg image24.jpg image25.png image26.png image27.png image28.jpg image29.jpg image30.jpg image31.jpg image32.jpg image33.jpg image34.jpg image35.png image36.jpg image37.png image38.png image39.png image40.jpg image41.jpg image42.jpg image43.png image44.png image45.png image46.png image47.png image48.png image49.jpg image50.jpg image51.png image52.png image53.png image54.png image55.png image56.png image57.png image58.jpg image59.jpg image60.jpg image61.jpg image62.jpg image63.jpg image64.jpg image65.jpg image66.jpg image67.jpg image68.jpg image69.jpg image70.jpg image71.jpg image72.jpg image73.jpg image74.jpg image75.png image76.png image77.png image78.png image79.jpg image80.jpg image81.jpg image82.jpg image83.jpg image84.png image85.jpg image94.png image95.png image96.png image97.png image98.png image99.png image100.png image101.png image102.png image103.png image86.png image104.png image105.png image87.png image88.png image89.png image90.png image91.png image92.png image93.png image106.png image107.jpg image108.png image109.png image110.jpg image111.jpg image112.png image113.png image114.jpg image115.png image116.png image117.png image118.png image119.jpg image120.png image121.jpg image122.png image123.png image124.png image125.jpgno sangue; também presentes nos ductos Célula B ou beta – basófilas = ± 70% das células da ilhota, centrais, produtoras de insulina, grânulos. irregulares, induz o armazenamento de energia nos tecidos (glicogênese e lipogênese), diminuem a taxa de glicose no sangue parácrina Célula D ou delta = menos de 5% na ilhota, posição variável, produz gastrina e somatostatina, inibidoras da secreção das outras células da ilhota por secreção Célula F (ou Cél PP ou Polipeptídica Pancreática) = raras, cerca de 1-2%, posição variável na ilhota e espalhadas pelo pâncreas exócrino, produzem polipeptídio pancreático de função ainda não estabelecida. FÍGADO Segundo maior órgão do corpo (depois da pele) É a maior glândula, com cerca de 1,5 Kg Perfundido por cerca de 1,5 L de sangue/min Dupla irrigação – 80% chega pela veia porta, sangue ¯[O2], - nutrientes provenientes das vísceras; 20% chega pela artéria hepática, rico em O2; gorduras complexas (quilomícrons) vêm pelo sistema linfático Funções do fígado (hepatócito): Produção de bile (ácidos ou sais biliares), derivados do colesterol e atuam como agentes emulsificantes no intestino, facilitando a absorção de gorduras e vitaminas lipossolúveis pela mucosa. (Os sais biliares são quase todos reabsorvidos no íleo e devolvidos pelo sistema porta venoso aos hepatócitos que os ressintetizam e complementam o que falta) Adiciona pigmentos biliares à síntese da bile – estes pigmentos têm origem na destruição de hemácias por vários macrófagos no baço, medula óssea e células de Küpffer (do fígado), que removem a porção heme (Fe) da hemoglobina. Realiza a detoxificação de compostos naturais (hormônios esteróides), medicamentos, álcool, aminoácidos degradados em amônia e convertidos em uréia para eliminação pelos rins. Produz proteínas plasmáticas, exceto imunoglobulinas Metaboliza gorduras para o organismo (por cooperação da célula de Ito, também localizada nesse órgão) Armazena: Fe, ácido fólico, vitamina B12, glicose (sob forma de glicogênio), etc. Cápsula do órgão invagina (no porco) e divide o fígado em lóbulos com formato hexagonal ou pentagonal. Na maioria dos mamíferos a arquitetura em lóbulos é preservada mas sem a presença expressiva do conjuntivo, substituída pela presença de fibras reticulares no espaço de Disse Ramos da artéria hepática, nos septos, capilarizam-se em sinusóides que correm da periferia ao centro do lóbulo irrigando e terminando na veia central ou centro-lobular que por sua vez drena para ramos da veia porta na volta para os septos. Arquitetura do fígado: Os sinusóides hepáticos intercalam os hepatócitos dispostos em prateleiras alinhadas da margem ao centro do lóbulo. Os hepatócitos emitem microvilosidades para o amplo espaço pericapilar dos sinusóides, chamado ESPAÇO DE DISSE. Neste espaço pericapilar, nas paredes dos sinusóides, ou mesmo em seu interior podem ser encontradas as Células de Küpffer (macrófagos). Neste espaço ocorrem fibras reticulares e colágenas sintetizadas pelas Células de Ito ou “células gordas”, ali localizadas. Estas células também cooperam com o hepatócito no metabolismo lipídico do fígado, acumulando e metabolizando gorduras que depois passam ao hepatócito para processamento final. cordão de hepatócitos (1) cordão de hepatócitos (2) canalículo biliar espaço de Disse = MEMBRANA BASAL DO SINUSÓIDE endotélio capilar Nos vértices de conjuntivo ao redor do lóbulo hepático são visualizados os componentes da tríade-porta ou portal: 1 ramo da artéria hepática, 1 ramo da veia porta e 1 ducto biliar, freqüentemente acompanhados de vasos linfáticos. Os ductos biliares do espaço-porta têm origem nos canalículos biliares, pequenos espaços restritos por junções oclusivas e desmossomos, criados por entre os hepatócitos do lóbulo e que para lá projetam microvilosidades e secretam a bile. ESPAÇO-PORTA espaço-porta e tríade portal veia central Célula de Ito ou “célula gorda” do Espaço de Disse Célula de Küpffer – macrófago fixo presente na parede dos sinusóides hepáticos ou no espaço de Disse Bibliografia utilizada: Junqueira, L.C.U. & Carneiro, J. Histologia Básica. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan – 11ª ed., 2008. Gartner, L.P. & Hiatt, J.L. Tratado de Histologia. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan – 2ª ed., 2003. Kierszenbaum, A.L. Histologia e Biologia Celular – uma introdução à patologia. Elsevier, 2ª ed., 2008. Ross, M.H. & Pawlina, W. Histologia Texto e Atlas. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan – 5ª ed., 2008. image1.jpg image2.jpg image3.jpg image4.jpg image5.jpg image6.jpg image7.jpg image8.jpg image9.jpg image10.png image11.jpg image12.jpg image13.png image14.jpg image15.jpg image16.png image17.jpg image18.jpg image19.png image20.jpg image21.jpg image22.jpg image23.jpg image24.jpg image25.png image26.png image27.png image28.jpg image29.jpg image30.jpg image31.jpg image32.jpg image33.jpg image34.jpg image35.png image36.jpg image37.png image38.png image39.png image40.jpg image41.jpg image42.jpg image43.png image44.png image45.png image46.png image47.png image48.png image49.jpg image50.jpg image51.png image52.png image53.png image54.png image55.png image56.png image57.png image58.jpg image59.jpg image60.jpg image61.jpg image62.jpg image63.jpg image64.jpg image65.jpg image66.jpg image67.jpg image68.jpg image69.jpg image70.jpg image71.jpg image72.jpg image73.jpg image74.jpg image75.png image76.png image77.png image78.png image79.jpg image80.jpg image81.jpg image82.jpg image83.jpg image84.png image85.jpg image94.png image95.png image96.png image97.png image98.png image99.png image100.png image101.png image102.png image103.png image86.png image104.png image105.png image87.png image88.png image89.png image90.png image91.png image92.png image93.png image106.png image107.jpg image108.png image109.png image110.jpg image111.jpg image112.png image113.png image114.jpg image115.png image116.png image117.png image118.png image119.jpg image120.png image121.jpg image122.png image123.png image124.png image125.jpg