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O dia internacional da luta pela saúde da mulher é no dia 28 de maio, onde buscam conscientizar as mulheres sobre esse tema, foi definido no IV Encontro Internacional Mulher e Saúde, ocorrido em 1984, na Holanda, ocasião em que a morte materna apareceu com toda a sua magnitude.
Os especialistas tornaram esse dia de amplitude global, pois buscam falar tanto sobre esse tema como também a respeito da redução da mortalidade materna, trata dos cuidados que se devem ter com as mulheres! A morte materna é um fator que mostra a qualidade de vida em um País, por isso quanto mais desenvolvido for o País menos mortes maternas terá.
Estas ações poderiam contribuir na realidade social da nossa região de forma que cuidar da vida das mulheres e mães deve ser um ponto essencial para todo mundo.
No Brasil temos O projeto “Amora’s: Assistência à saúde da mulher na meia idade” tem o intuito de promover o apoio e educação em saúde para mulheres entre 35 a 59 anos, período no qual ocorre, geralmente, a fase de climatério e menopausa. Durante a pandemia, os encontros quinzenais abordam conteúdos sobre anatomia do sistema genital feminino e ciclo ovariano para as mulheres que estão nesse processo. Além disso, as atividades também são direcionadas para percepção e autoconhecimento corporal, assim como exercícios com abordagem fisioterapêutica, esse projeto nasceu de uma inquietação de Juerila Barreto, coordenadora do projeto. “ 
A extensão teve início em 2000 e seguiu até 2011, quando passou por um período de pausa. As atividades retornaram em 2019 e, atualmente, contam com a parceria do Núcleo de Pesquisas Homeopáticas e Fitoterápicas (NEPHF) e do Instituto Paraibano de Envelhecimento (IPE).
Na minha região o projeto Amora’s seria muito benéfico pois, atua de forma educativa nas comunidades com intuito de capacitar as mulheres sobre os instrumentos de proteção e defesa dos seus direitos, tornando-as multiplicadoras deste conhecimento e estimulando a prevenção e erradicação da violência doméstica e familiar contra as mulheres. A saúde mental feminina é um tema de grande relevância, pois em inúmeras famílias brasileiras as mulheres são os pilares, fazendo o papel de pai, mãe e provedora dos lares, em função disso muitas vezes a sobrecarga emocional afeta diretamente a sua saúde mental.
O ODS 3 tem como objetivo assegurar a saúde e o bem-estar da população. Entre as ações que poderiam ser tomadas para o cumprimento do ODS 3, até 2030, reduzir em um terço a mortalidade prematura por doenças não transmissíveis via prevenção e tratamento, promover a saúde mental e o bem-estar, a saúde do trabalhador e da trabalhadora, e prevenir o suicídio, alterando significativamente a tendência de aumento.
Na minha cidade foi proposto pelo CRAS, através da Assistente Social Luana Dalbosco o projeto “CUIDANDO DA MULHER”, que tem por objetivo cuidar da saúde mental da mulher, onde a partir da compreensão que cada mulher carrega da maternidade, e a busca pelo fortalecimento emocional e mental dessas mulheres, pois a saúde mental define o nosso bem-estar emocional, psicológico e social. Afeta a maneira como pensamos, sentimos e agimos quando enfrentamos a vida. Também ajuda a determinar como lidamos com o stress, nos relacionamos com os outros e tomamos decisões.
O projeto tem se mostrado bastante benéfico, pois desenvolve estratégias a serem seguidas e O apoio familiar, do cônjuge e/ou dos filhos destacou-se como outra estratégia que contribuiu, de acordo com a maioria dos participantes, para lidarem com as dificuldades vivenciadas decorrentes dos casos de saúde mental.
Com certeza essa estratégia poderia ser transformada em uma política pública, através da criação de uma rede de apoio com equipe multidisciplinar, envolvendo a família e a sociedade.

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