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SALA DE ESTAR
guia da casa
RENATA POCZTARUK
Uso EXCLUSIVO de Amanda Moreira, amandasilvam19@gmail.com #79736
Uso EXCLUSIVO de Amanda Moreira, amandasilvam19@gmail.com #79736
Guia da Casa - Sala de Estar 
 
Autora: Renata Pocztaruk 
Desenvolvimento de conteúdo: Amanda Baldi, Renata Lemos 
Desenvolvimento de imagens: Eduarda Pydd 
Diagramação | Editoração eletrônica: Tiemy Saito - Eska Design + Comunicação 
 
Este material foi desenvolvido com informações necessárias para mostrar a importância da arquitetura 
e decoração na vida das pessoas, através dele estamos iniciando a revolução da democratização da 
profissão, validando a importância de pensar e organizar a casa para viver melhor. 
 
Material publicado pela ArqExpress em Porto Alegre 
 
Reservados todos os direitos de publicação à ARQEXPRESS. 
Porto Alegre, RS – Brasil 
(51) 3377-8222 | euquero@arqexpress.com.br | www.arqexpress.com.br
Uso EXCLUSIVO de Amanda Moreira, amandasilvam19@gmail.com #79736
A todas as pessoas 
que buscam viver melhor.
VOCÊ MAIS FELIZ NA SUA CASA
Uso EXCLUSIVO de Amanda Moreira, amandasilvam19@gmail.com #79736
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Gaúcha, formada em Arquitetura e 
Urbanismo pela PUC-RS, estudou Design 
Industrial na UniRitter e é pós-graduada em 
Gestão Empresarial pela ESPM. Começou 
a empreender com 17 anos criando uma 
empresa de acessórios, mas sendo filha 
de uma grande arquiteta e de um dos 
maiores engenheiros da região, acabou se 
apaixonando por Arquitetura e Decoração 
com o passar dos anos. 
“A iluminação, a cor da parede, a 
escolha da decoração e a disposição dos 
móveis são capazes de levar mais qualidade 
de vida para as pessoas. Famílias que vivem 
em espaços bonitos, organizados e funcionais 
são mais felizes, mais produtivas e menos 
estressadas. Queremos ver as pessoas 
mais felizes, queremos ver as pessoas 
vivendo ainda melhor. Arquitetura não 
é luxo, arquitetura é necessidade.” 
Sonhadora, destemida, é es-
pontânea e com a sua comunicação des-
complicada e didática é capaz de simplificar 
a informação, tirando a complexidade do 
processo e mostrando como, sim, pode ser 
fácil. Em 2015, fundou a ARQEXPRESS com 
o objetivo de democratizar a arquitetura. 
Sua maior motivação é levar mais qualidade 
de vida para as pessoas. Dentro de sua em-
presa desenvolveu um braço de educação 
onde compartilha todo o seu conhecimen-
to e é reconhecida, hoje, como uma das 
maiores arquitetas do Brasil. 
“Sozinha não vou 
conseguir fazer esta 
grande revolução. 
Compartilho meu 
conhecimento para que 
mais indivíduos possam 
ser responsáveis por levar 
mais qualidade de vida 
para a vida das pessoas.”
RENATA POCZTARUK:
A rainha da arquitetura!
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No Brasil desde 2011, a Westwing é uma plataforma de casa, decoração e 
lifestyle. O modelo de negócios conhecido como shoppable magazine traz campanhas 
diárias de curta duração, com milhares de novos produtos todos os dias no ar, marcas 
e oportunidades exclusivas, além de fartas doses de inspiração. A Westwing oferece 
também uma curadoria de produtos fixa e diferenciada no site WestwingNow, com 
garantia de uma entrega mais rápida. Em 2021, a Westwing se tornou uma empresa 
de capital aberto na B3 e iniciou a sua expansão física, que conta hoje com 5 Westwing 
Stores no país. 
A Arqexpress foi fundada em 2015 com a missão de democratizar a arquite-
tura. Com um processo rápido, visando sempre à qualidade, trata cada projeto como 
único, buscando sempre levar mais qualidade para a vida das pessoas. Com escritório 
em Porto Alegre e Rio de Janeiro, possui também escritórios parceiros por todo o Brasil 
que atendem mais de 1000 clientes por ano.
“Pessoas que vivem em ambientes mais organizados, confortáveis e bonitos 
são mais felizes, e esse é nosso lema em cada projeto. Não é sobre a poltrona de 
design, e sim sobre se sentir no seu lar dentro da sua própria casa” - Renata Lemos 
Head de Arquitetura ArqExpress. 
www.arqexpress.com.br
www.westwing.com.br
 @arqexpress
 @westwing
Uso EXCLUSIVO de Amanda Moreira, amandasilvam19@gmail.com #79736
Uso EXCLUSIVO de Amanda Moreira, amandasilvam19@gmail.com #79736
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152
 
1. PLANEJAMENTO 
2. BRIEFING + PROGRAMA DE NECESSIDADES 
3. LEVANTAMENTO | MEDIÇÃO DO AMBIENTE 
4. ESTILOS DE DECORAÇÃO 
5. LAYOUT 
6. PASSO A PASSO PARA DESENVOLVER A SUA SALA 
7. QUAL PISO ESCOLHER 
8. COMO ESCOLHER CORES PARA O AMBIENTE 
9. REVESTIMENTO PARA PAREDES 
10. TETO
11. OPÇÕES DE LAYOUT PARA SALA DE ESTAR 
12. SOFÁ
13. POLTRONA
14. MESA LATERAL | CENTRO | APOIO 
15. RACK
16. BUFFET 
17. APARADOR
18. MESA DE JANTAR
19. CADEIRAS
20. BANCOS
21. MARCENARIA
22. DECORAÇÃO
23. ILUMINAÇÃO
24. CLIMATIZAÇÃO
25. ELÉTRICA
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#deumatcharqexpress
VOCÊ MAIS FELIZ NA SUA CASA
Uso EXCLUSIVO de Amanda Moreira, amandasilvam19@gmail.com #79736
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INTRODUÇÃO
Um espaço bonito chama a atenção de todos os olhos. Temos 
a tendência de entrar em um ambiente e olhar a cor da parede, o tipo de 
puxador, os itens de decoração, mas a verdade é que não basta ser bonito, 
o ambiente precisa ser prático e funcional.
Cada vez mais os espaços precisam ser multifuncionais, porque 
são responsáveis por abrigar as pessoas, suas atividades, suas diferentes 
necessidades de acordo com a rotina do dia a dia. Um ambiente bem pro-
jetado proporciona soluções e cumpre a sua finalidade: despertar diferentes 
sensações e emoções. Morar bem é sinônimo de bem-estar, morar bem é 
sinônimo de felicidade.
Por muito tempo arquitetura e decoração foram sinônimos de 
luxo. Hoje estamos aqui para dizer que a nossa missão é democratizar esse 
conceito, queremos ver todas as pessoas felizes nas suas casas. Estamos 
certos de que a escolha correta da cor, o tipo de iluminação, o conjunto de 
acabamentos, as texturas, a proporção, escolha do mobiliário e a decoração 
mudam completamente a forma como um ser humano se relaciona com o 
espaço. Ambientes funcionais, bonitos e organizados trazem bem-estar, 
melhoram o humor, aumentam a produtividade e proporcionam ainda mais 
felicidade para o lar, por isso a importância de planejar todo o processo. 
A maioria das pessoas não sabe por onde começar ou como es-
colher e combinar materiais, por isso criamos este material. Ele servirá de 
bússola para as escolhas da sua casa, guiando você quanto ao processo 
e orientando quanto às escolhas. Na decoração não existe certo e errado, 
é tudo uma questão de gosto, percepção, olhar e necessidades. 
Agora você vai poder morar do jeito com o qual você sempre 
sonhou. Esperamos que goste e que possa ajudar você a decorar e organizar 
a sua casa. Queremos ver você mais feliz, queremos ver você vivendo ainda 
melhor. 
ARQUITETURA NÃO É LUXO, 
ARQUITETURA É NECESSIDADE.
Com carinho, 
E EQUIPE 
Uso EXCLUSIVO de Amanda Moreira, amandasilvam19@gmail.com #79736
10
Você sabia que 80% das pessoas que estão pensando em se mu-
dar ou pensam em fazer alguma mudança em casa começam as escolhas pela 
sala?! Podemos dizer que a sala é o centro da casa, a sala é o cartão de visitas, 
e o seu planejamento envolve muitos elementos que vão além da escolha dos 
móveis planejados. 
A sala define e norteia o estilo dos demais ambientes, já que é 
o primeiro espaço a ser definido e escolhido. A setorização da casa se di-
vide em três grandes espaços: o espaço social, a área íntima e a parte de 
serviços. A sala é a estrela da área social, o espaço para receber visitas, para 
conviver, para confraternizar com a família, espaço para relaxar, descansar, 
entre muitas outras atividades que podem acontecer neste ambiente, sendo 
assim, ela merece um destaque e um cuidado especial no seu planejamento. 
Todos buscam uma sala bonita, uma sala que chame a atenção, uma 
salaOutros
Quantidade de bancos necessários: 1 2 3 ou +
Medida para o banco [LxAxP]: 
Modelo de banco: Banco linear Banqueta Puff
Qual material para o banco:
 Banco em laca Banco em madeira Banco em tecido
 Banco em palha Banco com futon Outros
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Se o mobiliário escolhido for mais arredondado, opte por 
mesas quadradas. Se o mobiliário for mais quadrado, escolha 
mesas arredondadas, criando assim movimento entre os 
itens escolhidos 
APARADOR
Você já possui um Aparador? Sim Não 
 Já tenho/Vou manter Comprar Novo Transformar/Modificar
Qual a finalidade para este Aparador? 
Medida para o aparador [LxAxP]: 
Material | Acabamento: 
 Apoio Decoração Outros
RACK
Você já possui um Rack? Sim Não 
 Já tenho/Vou manter Comprar Novo Transformar/Modificar
Como você imagina este Rack?
Medida para o rack [LxAxP]: 
Material | Acabamento: 
 Com gavetas
 Nicho 
 Prateleiras
 Portas + gavetas
 Com portas
 Outros
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ESTANTES
Você já possui uma estante? Sim Não 
Gostaria de utilizar uma estante? Sim Não 
A estante será: Comprada pronta Feita sob medida
Medida para estante [LxAxP]: 
Material | Acabamento: 
Altura padrão para mesa de jantar é de 70-75cm. Pessoas altas 
ou com deficiência precisam um padrão de altura personalizado. 
Cuidado com a posição dos pés da mesa de jantar. 
MESA DE JANTAR
Você já possui a mesa de jantar? Sim Não 
 Já tenho/Vou manter Comprar Nova Transformar/Modificar
Quantos lugares você precisa para sua mesa? 
 2 4 6 8 10 ou +
Medida para mesa [LxAxP]: 
Qual formato do tampo da mesa de jantar?
Qual material para a mesa de jantar?
 Madeira Vidro Laca Pedra Outro
 Quadrado Retangular Oval Redondo
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CADEIRA DE JANTAR
Você já possui as cadeiras de jantar? Sim Não 
 Já tenho/Vou manter Comprar Nova Transformar/Modificar
Quantas cadeiras você precisa? 
 2 4 6 8 10 ou +
Qual modelo para as cadeiras de jantar?
 Cadeira estofada Cadeira sem estofado 
 Cadeira com braços Cadeira sem braços 
 Cadeira com encosto alto Cadeira com encosto baixo/vazado 
Medida para cadeiras [LxAxP]: 
Material | Acabamento: 
BUFFET
Você já possui um buffet? Sim Não 
Qual modelo ideal de buffet para você?
Como você imagina este buffet? 
 Com portas Com portas e gavetas Com gavetas Outros
Medida para o buffet [LxAxP]: 
Material | Acabamento: 
 Comprar Novo Feito sob medida 
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ILUMINAÇÃO
O ambiente vai ter forro? Sim Não
Tipo de iluminação para o ambiente: 
Para a sala indicamos o uso de lâmpadas na temperatura de cor 
quente, você pode misturar tipos de lâmpadas, mas não deve 
misturar temperatura de cor em um mesmo circuito. 
 Iluminação Difusa
 lluminação Direta 
 lluminação Indireta 
 Iluminação Geral 
 Iluminação Decorativa 
 Iluminação de Destaque
INTERRUPTORES E TOMADAS
Interruptores:
 Simples [quantidade: ]
 Duplos [quantidade: ]
 Triplos [quantidade: ]
 Dimer [quantidade: ]
Tomadas:
 110V [quantidade: ]
 220V [quantidade: ]
 Antena de televisão [quantidade: ]
 Ponto de internet [quantidade: ]
 Tomadas 10A [quantidade: ]
 Tomadas 20A [quantidade: ]
Qual será o acabamento? 
Uso EXCLUSIVO de Amanda Moreira, amandasilvam19@gmail.com #79736
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QUAL PISO ESCOLHER ?
A escolha do piso é uma grande dúvida em qualquer ambiente. 
O tipo de piso ideal está diretamente relacionado ao uso do espaço, ao estilo e 
à sensação que você quer levar para o ambiente. A sala faz parte da área social, 
é o cartão de visitas da casa. Então, nesse ambiente o piso merece destaque. 
Escolha o material pensando na estética alinhada ao estilo, uso, gosto, funciona-
lidade e necessidades. Podemos utilizar pisos frios ou pisos quentes na sala, o 
que diferencia um material em relação ao outro é a sensação quanto ao toque.
Os pisos frios são representados pelas pedras, cerâmicas, por-
celanatos, granilite, cimento queimado e pisos líquidos; os pisos quentes 
são representados pelos amadeirados e derivados [madeira, laminado, 
vinílico e carpete]. A região em que você mora vai influenciar diretamente 
nesta decisão: em cidades muito quentes indicamos o uso de pisos frios; em 
cidades muito frias gostamos de indicar pisos quentes e em ambientes muito 
úmidos avalie bem a sua escolha.
Porcelanatos são muito utilizados em salas devido a sua resistên-
cia, estética, praticidade, facilidade de manutenção. A madeira ou pisos amadei-
rados estão sendo cada vez mais especificados para estes ambientes também. 
Existem diferentes opções de materiais, cores e acabamentos. Escolha o piso que 
mais atende a sua rotina e necessidades. Como já mencionamos, na decoração, 
não existe certo e errado, é uma questão de gosto, estilo e intenção.
A tonalidade do piso vai influenciar diretamente a escolha da cor das 
paredes e mobiliário que tiver sobre ele. Se você tiver um piso escuro, escolha 
um sofá mais claro, se o piso for claro, você pode optar por um tecido mais es-
curo para o sofá. Na hora da escolha pense sempre na composição do conjun-
to. Para paredes pode usar a mesma regra, um piso escuro combina com pare-
des mais claras, não deixando assim o ambiente fechado demais e vice-versa.
Se você procura conforto e praticidade, o uso de piso frio na 
sala é uma ótima opção. Se você quer deixar o ambiente mais 
aconchegante, opte por um piso amadeirado. 
Uso EXCLUSIVO de Amanda Moreira, amandasilvam19@gmail.com #79736
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Se a sua sala possui uma cozinha integrada, utilize o mesmo piso 
nos dois ambientes, dando assim a sensação de amplitude para o espaço. Caso 
você não queira utilizar o mesmo piso nos dois ambientes, opte por um mate-
rial completamente diferente, criando assim um contraste. Escolher um “piso 
parecido” não é uma boa escolha, ou você usa o mesmo ou você escolhe um 
totalmente diferente! O tamanho ideal do piso vai depender do formato do am-
biente e de paginação escolhida.
Em muitos casos não é necessário fazer a troca total de piso, 
existem algumas opções mais econômicas que podem atender você. Utilizar um 
tapete bem grande sobre o piso é uma boa opção, e aplicar um material dife- 
rente sobre o piso existente também. Piso em madeira natural como taco ou 
tabuão pode ser revitalizado, uma boa lixação e aplicação de um produto espe-
cífico podem deixar o revestimento novo. Pisos vinílicos são fáceis de fazer ma-
nutenção, é possível fazer a troca de uma única peça sem mexer no restante do 
material. Para quem tem piso de porcelanato em casa e gostaria de algumas 
alternativas, criamos algumas opções:
1. Colocar piso vinílico sobre o porcelanato: opção rápida e 
prática sem grandes intervenções. É necessário preencher as juntas do por-
celanato deixando a base lisa e regularizada para receber o material. Se você 
busca uma opção rápida, sem se incomodar, com certeza é a melhor solução. 
Sua espessura mínima não afeta o mobiliário fixo ou abertura das portas.2. Aplicar cimento queimado sobre o porcelanato: Neste caso 
também será necessário preencher as juntas e criar uma base nivelada antes de 
aplicar o produto. O material não interfere na altura do piso, porém o processo é 
mais demorado devido ao tempo necessário de secagem. Para quem busca um 
estilo contemporâneo, industrial ou rústico é a melhor opção, atenção apenas que 
com o passar do tempo pode apresentar fissuras devido à dilatação do material.
3. Instalação de piso laminado sobre o porcelanato: Esta es-
colha precisa um pouco mais de cuidado, é necessário preparar o piso para 
receber o material, e além disso provavelmente será necessário ajustar a altu-
ra das portas e prever arremates ou acabamentos nas interfaces com móveis 
embutidos e marcenaria.
Caso nenhuma das opções atenda suas necessidades, você pode 
retirar o material existente e assentar um novo material que atenda às suas 
expectativas.
Uso EXCLUSIVO de Amanda Moreira, amandasilvam19@gmail.com #79736
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A paginação de pisos, sejam eles de cerâmica, pedra, madeira, por-
celanato ou outros materiais, é o estudo de tamanho, cor, estampa, quan-
tidade de peças e disposição dos revestimentos dentro do ambiente. Por 
meio dela, é possível indicar o início e sentido da instalação do piso, evitando 
cortes e perdas desnecessárias de material. O estudo da paginação é também 
responsável pela beleza estética e harmonia do ambiente. Idealmente indica-
mos que a paginação inicie a partir da entrada do cômodo ou em transições 
de materiais, de modo que os recortes fiquem menos visíveis. Avalie sempre o 
local para inicio da paginação do piso.
Outro ponto importante é o encontro entre dois materiais no 
mesmo ambiente ou na troca de cômodo. Para definir com qual piso seguir, 
verifique qual piso fica aparente com a porta fechada, dessa forma fica fácil 
entender qual o limite que a instalação e a paginação devem seguir.
Diferentes materiais possuem diferentes espessuras. Quando 
houver o uso de diferentes tipos de piso na sala, fique atento à espessura das 
peças. Se não for prevista uma regularização no piso, para fazer o nivelamento 
entre as diferentes alturas haverá um pequeno degrau, sendo necessário uti-
lizar um filete ou soleira, podendo atrapalhar a estética e continuidade do piso. 
Caso você opte pelo uso de soleiras, escolha um material com 
a cor mais próxima do piso possível, evitando assim contraste 
de cores. Quando houver diferença de nível é indicado o uso 
de soleiras para um melhor acabamento.
Indique o início 
da paginação
Cuidado com 
a transição 
entre pisos
Uso EXCLUSIVO de Amanda Moreira, amandasilvam19@gmail.com #79736
56
Podemos dizer que pisos em grandes formatos estão “em esca-
la” em grandes espaços, e pisos em pequenos formatos estão em escala em 
pequenos espaços, esta constatação nada mais é que a proporção. Pro-
porção é a relação entre duas razões, podemos trabalhar com ela para aumen-
tar ou diminuir a percepção do espaço. A escala é imprescindível para a com-
posição harmônica do ambiente, por isso, na hora de escolher o tamanho 
do piso para o espaço fique atento à proporção: peças grandes em espaços 
pequenos podem acabar dando a sensação contrária ao esperado.
Peças maiores são mais bonitas e elegantes, mas o tamanho e o 
formato do espaço é que vão determinar qual o melhor tamanho e formato 
do piso. Na maioria dos projetos utilizamos revestimentos quadrados, mas 
se o ambiente for retangular indicamos também o uso de peças retangulares 
assentadas no mesmo sentido do ambiente. Ambientes quadrados indicamos 
peças com tamanhos quadrados. 
Os revestimentos possuem medidas predeterminadas no merca-
do. Uma boa dica para melhor aproveitamento do piso é escolher peças que 
sejam múltiplas do ambiente, ou seja, divida a medida do espaço pelos tama- 
nhos existentes até chegar a uma medida igual ou aproximada. Se o ambiente 
tem 360x360cm, peças de 60x60 e 90x90 são a melhor opção, devido ao ta-
manho múltiplo e ao formato. A paginação do piso também afeta a beleza a 
sensação do espaço.
Se você escolher um piso frio, para ambientes quadrados 
priorize peças quadradas. Ambientes maiores use formatos 
maiores. Pisos quentes podem seguir a paginação do corredor 
ou então iniciar a colocação perpendicular à porta. 
Paginação com 
piso 60x60
Paginação com 
piso 90x90 
Paginação com 
piso 120x60
Paginação 
em réguas: 
deve começar 
perpendicular a porta 
Uso EXCLUSIVO de Amanda Moreira, amandasilvam19@gmail.com #79736
57
Peças menores tendem a ser mais baratas, para quem busca econo- 
mizar. Quando o ambiente é pequeno, são uma boa opção. As peças 80x80 e 
90x90 são tamanhos que chamamos de “curinga” na hora da escolha. Se 
você tem receio de qual tamanho escolher, pode confiar nesta medida. 
Quando o piso for em réguas ou tacos você precisa ter um cuidado 
ainda maior com a paginação, principalmente por questões de acabamento. Es-
colha sempre a paginação de acordo com o sentido que você gostaria de alongar. 
Alguns tipos de paginação, como espinha ou escama de peixe, necessitam uma 
quantidade maior de peças. Preferencialmente comece a paginação sempre em 
paralelo à posição da porta, e cuidado com a transição entre ambientes. 
PISO FRIO
Como o próprio nome diz, os pisos frios promovem maior frescor 
nos ambientes, e dependendo das características climáticas da região acabam 
sendo um ótimo aliado para o calor. Resistentes, duráveis, fáceis de limpar, 
sua grande vantagem é a manutenção diária e praticidade.
Os pisos frios são representados pelas pedras [mármores, grani-
tos], porcelanatos [atualmente um dos pisos mais utilizados em salas], cerâmi-
cas, granilites, porcelanato líquido, ladrilho hidráulico e cimento queimado. 
Devido a sua frieza quanto ao toque, para trazer mais aconchego e conforto 
para o ambiente indicamos o uso de tapetes, cortinas e itens com tecido.
Quanto mais frias forem as escolhas, maior será o esforço 
para deixar o ambiente aconchegante.
Os pisos frios mais utilizados em salas são os porcelanatos, 
além de bonitos são muito resistentes, têm tamanhos e acabamentos variados. 
O piso da sala muitas vezes continua na cozinha, lavabo e circulações, por isso 
os pisos frios acabam sendo uma ótima escolha para esse tipo de integração. 
Na hora de escolher a cor, falaremos sobre isso a seguir, não se 
esqueça de avaliar a iluminação. Quanto mais neutra for a sua base, cor do 
piso e parede, mais atemporal será o seu ambiente!
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PORCELANATO
O porcelanato é de longe o “queridinho” para sala. Bonito, prático 
e com uma gama grande de opções, diferentes formatos e acabamentos, 
é fácil de limpar e possui opções de todos os preços, variando de acordo 
com a marca, o tamanho e a classe de uso. 
O modelo ideal vai depender do estilo e da composição de cores es-
colhidas, fique atento à classe de uso na hora da escolha. Peças maiores trazem 
uma aparência ainda mais elegante para o espaço, mas quem irá determinar o 
tamanho da peça é o tamanho do espaço, cuide com a proporção. Para ambien-
tes pequenos indicamos a compra de peças menores, ambientes maiores você 
pode escolher peças maiores. 
Procure escolher tamanhos de peças que sejam múltiplos aproxi-
mado do tamanho do ambiente, por exemplo, se a sua sala possui 240x240cm, 
peças de 60x60 ou 80x80 têm o melhor aproveitamento e há menos quan-
tidade de cortes, facilitando a instalação, evitando recortes e descartes 
desnecessários. Como já mencionamos, em ambientes quadrados priorize 
peças quadradas, em ambientes retangulares priorize peças retangulares. 
A vantagem do piso de porcelanato é que pode ser utilizado em 
todos os ambientes da casa, da sala aos quartos e áreas molhadas. Cuidado 
apenas com o tipo de acabamento escolhido, mas para quem busca um único 
revestimento em toda a casa é uma ótima opção.
O acabamento acetinado é indicado para qualquer cômodo. 
O acabamento com superfície polida não é indicado para ambientesúmidos, 
como cozinha e banheiros, nada impede que você utilize uma peça polida na 
sala e faça a transição para o mesmo material no acabamento acetinado na 
cozinha. Apenas na hora de escolher não deixe de considerar acabamento da 
superfície de acordo com as necessidades e o tipo de ambiente.
Compre sempre peças extras de porcelanato para futuras 
manutenções. Devido ao seu processo de queima, os lotes 
podem apresentar variação na tonalidade e o piso utilizado 
pode apresentar uma tonalidade diferente para sua reposição 
no futuro. 
Uso EXCLUSIVO de Amanda Moreira, amandasilvam19@gmail.com #79736
59
A superfície do porcelanato pode ser natural, polido, acetinado ou 
esmaltado. Se você tiver crianças, idosos ou pets que utilizam o ambiente, 
cuidado com o acabamento polido, ele pode se tornar escorregadio, não 
sendo indicado para esses casos. No guia de cozinha vamos falar mais 
especificamente sobre os tipos de acabamentos para superfícies: na sala 
de estar os acabamentos mais utilizados são o acetinado e polido, se você 
quer deixar o ambiente elegante, o acabamento polido é uma ótima opção, 
, se você quer um ambiente atemporal, mais clean e sem brilho, aposte no 
acabamento acetinado. 
#deumatcharqexpress
Nossas escolhas: Porcelanatos
O porcelanato com a superfície polida tende a ser mais escor-
regadio, além de refletir a iluminação, causando ofuscamento. 
Na hora de escolher opte sempre por acabamentos neutros, 
os pisos duram muitos anos nas nossas casas, faça uma escolha que você não 
corra o risco de enjoar rapidamente. Se você quer um ambiente mais amplo, 
opte por cores claras. Se houver entrada de bastante luz natural você pode 
escurecer um pouco a cor do material.
Na hora de comprar o porcelanato, dê preferência às peças retifi-
cadas, elas têm a borda reta, o que deixa o acabamento mais bonito, podendo 
ser assentadas com uma junta menor, dando a sensação de “tapete único” no 
ambiente. Existe a opção da bold para acabamento de borda, ela é mais irregu- 
lar e precisa um espaçamento maior para o seu assentamento. 
Preferencialmente a cor do rejunte deve acompanhar a cor do 
piso, quanto mais discreto o contraste, mais bonito ficará o ambiente. Gosta-
mos muito de continuar o mesmo piso da sala no lavabo e circulação, criando 
assim uma sensação de amplitude e unidade no conjunto.
Uso EXCLUSIVO de Amanda Moreira, amandasilvam19@gmail.com #79736
60
CERÂMICAS 
Material à base de argila, é irregular e mais frágil se comparado 
ao porcelanato. Muito utilizada no passado, acabou perdendo espaço com 
o desenvolvimento da tecnologia e surgimento do porcelanato, mas, ainda 
assim, encontramos muitas construções antigas com este material. É mais 
rústico, retrô e uma opção mais acessível, devido ao seu aspecto rústico, suas 
juntas são maiores e ficam evidentes no assentamento. 
LADRILHO HIDRÁULICO 
Peças artesanais que são vendidas individualmente, consequente-
mente mais caras. Devido ao seu processo manual de desenvolvimento são 
mas espessas e necessitam de uma mão de obra bem especializada para sua 
instalação. Seu assentamento é um pouco mais trabalhoso, é preciso as-
sentar peça por peça e exige um cuidado quando encontra outros reves-
timentos em função da sua espessura. Em salas acaba sendo utilizado em 
detalhes pontuais, ambientes integrados com varanda, hall de entrada ou até 
mesmo em cozinhas e lavabos integrados. Cuidado com o uso em todo o 
ambiente, pode acabar se tornando enjoativo. Em casas de campo e ambien-
tes mais rústicos são utilizados como uma espécie de tapete no próprio piso, 
dando vida e cor para o espaço. Este material precisa ser impermeabilizado 
peça para o uso. 
GRANILITE
É um piso monolítico, não tem juntas de marcação. É criado a partir 
de uma mistura de vários materiais como cimento e mármore, por isso tem 
boa resistência e aparência diversa. Enquanto a limpeza dele é fácil e o custo 
dele baixo, a mão de obra precisa ser especializada e a aplicação é demorada. 
Dependendo do tipo de pedra que for utilizada na composição, pode ter dife- 
rentes cores. O material ficou tão em alta que existem porcelanatos que imitam 
este acabamento. O acabamento pode ser polido ou fulget [mais áspero]. 
Este material tem sido muito utilizado em ambientes com o estilo 
contemporâneo e minimalista, seu uso é mais comum em ambientes corpora-
tivos; em ambientes residenciais acaba se optando pelo porcelanato que imita 
este tipo de acabamento. 
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CIMENTO QUEIMADO 
A aparência do cimento é muito marcante, tem personalidade, 
transmite força, frieza e rusticidade. Atualmente é comum a busca de aca-
bamentos que compartilhem as mesmas sensações do concreto, e o cimento 
queimado é um deles! O cimento queimado é o novo queridinho dos ambi-
entes rústicos, modernos e industriais. Resultante da mistura de argamassa 
feita de cimento, areia e água, pode ser aplicado em qualquer superfície bem 
nivelada. Seu processo é similar ao do contrapiso, a grande diferença é na 
sua camada de finalização, que traz um aspecto único e efeito manchado. 
Sua grande vantagem é que pode ser aplicado sobre outros materiais, e sua 
grande desvantagem é que devido a sua camada úmida não tem emendas e 
com o tempo pode apresentar rachaduras devido à dilatação do material. 
É um acabamento que precisa de uma mão de obra especializada 
para sua duração, o processo de secagem é mais longo e devido a sua beleza 
estética existem materiais no mercado como porcelanato e fórmica que imi-
tam este acabamento e podem ser também aplicados no piso. 
PISO LÍQUIDO
Este tipo de piso é feito com uma resina uniforme e impermeável 
e não possui emendas, é uma camada molhada que se aplica na superfície 
que se deseja revestir. Pode ser à base de epóxi ou uretano/poliuretano. 
A principal vantagem é sua rápida aplicação, além de ser fácil de limpar, per-
sonalizável e resistente. A base existente deve estar muito bem feita para re-
ceber este tipo de material. Seu uso não é tão comum em salas, mas para 
aplicar sobre um piso existente, preparando bem a base para assentamento 
é uma boa solução, não afeta a espessura do ambiente. Para quem não quer 
investir no cimento queimado, é uma ótima opção.
Escolha o tipo de piso que mais atender às suas necessidades 
e pense sempre na manutenção e praticidade. O segredo é um 
ambiente bonito, prático e funcional! 
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PISO EM PEDRA
Acabamento elegante, traz charme e requinte para o ambiente. 
Por ser um material natural é, consequentemente, mais caro, por isso não é 
tão utilizado, apesar de muito indicado para salas. Mármores e granitos são 
muito resistentes e têm uma vida longa, então pensando a longo prazo pode 
ser um investimento interessante. Sua manutenção exige cuidados, podendo 
ser revitalizado de tempos em tempos com um polimento. Cuidado com a 
escolha da pedra, materiais porosos como o mármore mancham com maior 
facilidade e precisam ser impermeabilizados. Para quem busca elegância e 
refinamento, é com certeza o material mais indicado.
PISO QUENTE 
Os pisos quentes são assim chamados por serem bons condu-
tores e apresentarem pouca troca de calor com o ambiente, fazendo 
com que o ambiente permaneça sempre na mesma temperatura. Se você 
busca aconchego e conforto, com certeza é o piso ideal para o seu ambiente. 
São ótimos materiais para melhorar as condições térmica e acústica da sala e 
para quem mora em regiões frias são os mais indicados. Para regiões úmidas 
ou casas com piso térreo é necessário fazer uma boa avaliação, caso contrário 
podem acabar deteriorando. 
Os pisos quentes são representados pelos pisos amadeirados ou 
carpetes, possuem opção em madeira natural como o taco e o tabuão ou ma-
deira industrializada como os pisos laminados e vinílicos. 
PISO EM MADEIRA
A madeira é um piso nobre, sonho de consumo de muitas pes-
soas, acaba não sendo a primeira opção devido aoseu preço. Traz conforto 
e aconchego, é atemporal e com certeza um dos pisos mais indicados para 
sala. Pode ser encontrado em diferentes formatos e acabamentos como tacos 
#deumatcharqexpress
Nossas escolhas: Pisos frios
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ou tábuão, é elegante, mas por ser um material natural, precisa um cuidado 
maior para manutenção e limpeza. Esse tipo de material não é resistente 
à água e para quem tem pet precisa muito cuidado, caso a limpeza não 
aconteça no ato pode absorver a urina, deixando cheiro no espaço. 
Suas diferentes tonalidades podem mudar por completo a sen-
sação do ambiente. Mesmo utilizando madeira no piso, podemos utilizar este 
material em outros elementos do ambiente, como marcenaria, móveis e deco- 
ração, as tonalidades não precisam ser iguais, mas precisam necessaria-
mente conversar entre si. O piso em madeira pode ser paginado de dife- 
rentes formatos, a quantidade de piso a ser comprada pode variar de acordo 
com a paginação escolhida.
O piso de madeira é tão nobre e único que muitas vezes dispensa 
até mesmo o tapete da decoração. É mais caro e menos acessível. Com o 
desenvolvimento da tecnologia e escassez da madeira foram surgindo novas 
opções de materiais industrializados que possuem a aparência de madeira, 
trazem um conforto semelhante, porém possuem diferentes características, 
como o vinílico e o laminado. 
Ambos os revestimentos, laminado ou vinílico, contam com carac-
terísticas muito interessantes, são ideais para ambientes internos 
como salas, são extremamente fáceis de limpar, são fáceis de 
instalar e podem ser aplicados sobre outros revestimentos.
Parquet Diagonal EscamaAlinhado/ 
contrafiado
Espinha 
de peixe
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PISO LAMINADO
Sua composição possui um material que é um substrato da madeira 
[HDF], dando a ele o acabamento amadeirado. Quanto maior for a camada do 
substrato, maior será a resistência do piso. Pelo fato de possuir madeira na sua 
composição, traz um aspecto mais natural se comparado ao piso vinílico. 
Sua espessura pode variar de 5 – 12mm e possui uma ampla gama 
de acabamentos e cores para o ambiente. Este piso é encontrado em réguas 
que podem ser coladas ou clicadas, sua grande vantagem é que, quando clica-
do, pode ser retirado e utilizado em outro ambiente. Sua instalação é rápida, 
podendo ser desmontado e reutilizado. Uma desvantagem do laminado é que 
ao pisar reverbera o barulho, gerando aquele “toc toc” no ambiente. Para mini- 
mizar esse ruído, indicamos sempre o uso de uma manta específica que deve 
ser comprada separadamente ao material. 
É um ótimo isolante térmico, e quando utilizado com a presença 
da manta se torna um ótimo isolante acústico. Traz aconchego para o ambi-
ente e é muito indicado para o uso nas salas. Existem opções resistentes à 
água, podendo ser aplicadas em áreas molhadas. Cuidado apenas com a 
aplicação desse material em casas térreas, existem alguns cuidados que pre-
cisam ter tomados para o seu uso.
Como já mencionamos, sua instalação é rápida, seu maior inconveni-
ente é que, devido aos recortes, é necessário o uso de rodapés e acabamentos 
inclusive entre pisos para dar o arremate final. Em ambientes lineares compridos 
será necessário prever juntas de dilatação a cada 20-25 metros [essa medida 
pode variar de acordo com o fabricante]. A instalação pode ser feita sob qualquer 
piso bem nivelado, menos sobre carpete, e em casos de manutenção não é pos-
sível trocar apenas uma peça, sendo necessário desmontar todo o ambiente.
#deumatcharqexpress
Nossas escolhas: Pisos Quentes
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PISO VINÍLICO
O piso vinílico possui pvc na sua composição. Sendo assim seu 
aspecto visual tem um acabamento plástico, menos natural. Sua insta-
lação é rápida, limpa e tem baixo custo, pode ser encontrado no formato 
de placas, réguas ou manta, em ambientes residenciais como salas o seu uso 
mais comum é o formato de réguas, podendo ser aplicado de forma clicada 
ou colada com diferentes paginações.
A espessura do piso vinílico é mínima, podendo variar de 2 -5mm, 
sendo uma ótima solução para ambientes que possuem pouco espaço para ins- 
talação do piso. É muito indicado para aplicação sobre outros materiais, já que 
sua espessura não compromete os níveis do ambiente. O vinílico tem capaci-
dade de diminuir a reverberação do som, além de ser um ótimo isolante 
térmico é resistente à água, mas não pode ficar submerso nela. É antialérgico, 
sendo ideal para idosos e quartos de crianças, além de ser muito recomendado 
para quem tem pet, e seu aspecto emborrachado o torna antiderrapante. 
Além de todo conforto que traz para o ambiente, sua grande van-
tagem é que em caso de manutenção é possível fazer a troca de uma única 
peça sem precisar mexer em todo piso. Esse tipo de piso não pode ser insta-
lado sobre madeira, epóxi ou pisos cerâmicos que estão soltando ou desco- 
lando. Para instalação do piso vinílico ou laminado, a superfície precisa 
estar bem preparada, seca e limpa, o sucesso da instalação vai depender 
do estado da superfície sobre o qual ele vai ser assentado, caso contrário 
com o tempo ele pode dilatar e apresentar frestas. 
O piso vinílico oferece uma resistência acústica maior se compara-
do ao laminado e também é mais resistente. Em compensação, o aspecto 
estético do laminado é mais bonito. Diferentes da indicação da etapa de insta-
lação para pisos frios ou madeira, indicamos que o piso vinílico ou lamina-
do sejam instalados como última etapa no processo, depois de finalizada 
toda parte civil, instalações elétricas, pintura e iluminação. Os dois materiais 
são ótimos para um ambiente como a sala, podendo, inclusive, ser integra-
dos com outros ambientes como cozinha, lavabo, hall e circulação. Os dois 
materiais são funcionais. Portanto escolha o que irá atender melhor às suas 
necessidades e necessidades do ambiente. 
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PISOS EM AMBIENTES INTEGRADOS 
Uma forma de ampliar o espaço é utilizando um mesmo piso 
em todo o ambiente. O piso e as paredes são as superfícies que mais apa-
recem no ambiente, sendo assim, a escolha de materiais e cores para estes 
dois pontos é de extrema importância e a má escolha pode acabar trazendo 
sensações desagradáveis para o espaço. 
 Cada vez mais estão sendo criados espaços integrando áreas 
sociais como a sala com a cozinha, transformando assim o ambiente em um 
espaço único de integração e socialização e, nestes casos, precisamos tomar 
cuidado na hora da escolha do piso nos dois ambientes. Para ampliar o espaço, 
indicamos o uso de um mesmo material nos dois ambientes, nossas indicações 
favoritas são: piso frio como porcelanato com acabamento acetinado, piso 
vinílico ou piso laminado resistente à água. Todos estes materiais podem ser 
utilizados sem nenhum tipo de receio. Pedras também são indicadas, fique 
atento apenas ao orçamento, pisos em madeira não são indicados, já que não 
são resistentes à água!
Utilizar um piso completamente diferente na cozinha é também 
uma solução e opção para espaços integrados, o que não indicamos é o uso 
de materiais que sejam similares, ou seja, dois pisos em porcelanato com to-
nalidades parecidas. Ou você opta por um mesmo piso ou então um piso 
completamente diferente, deixando assim o ambiente mais bonito! Alguns 
dos nossos “matchs” preferidos para diferentes pisos são: madeira na 
sala e ladrilho na cozinha, piso vinílico na sala e porcelanato na cozinha, 
piso em madeira na sala e porcelanato na cozinha. 
Para o hall de entrada e lavabo indicamos continuar com o mesmo 
piso da sala, ampliando e integrando os dois espaços. Escolher um revesti-
mento completamente diferente como um ladrilho, um piso de madeira com 
paginação espinha de peixe pode ser também interessante nestes locais, cri-
ando assim um “tapete” na recepção da casa ouum detalhe especial no lava-
bo. Se a circulação íntima não tiver uma porta, siga com o mesmo piso da sala, 
caso contrário você pode nesta divisão fazer a troca por outro material.
Não indicamos o uso de carpetes em ambientes sociais como 
a sala, devido a manutenção e dificuldade de limpeza. 
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TRANSIÇÃO ENTRE PISOS 
Não existe nada que comprometa mais a estética do ambiente que 
uma transição entre pisos mal feita ou mal escolhida. Se você tiver um piso na 
sala e outro na cozinha, lavabo ou corredor que estejam no mesmo nível, 
não é necessário o uso de soleiras. Enquanto engenheiros indicam utilizar 
soleira para dar acabamento, arquitetos não especificam soleiras para criar 
uma unidade e deixar o espaço elegante e mais bonito! 
Para que essa transição de materiais aconteça sem nenhum obstá-
culo, os diferentes pisos precisam estar no mesmo nível. Materiais diferentes 
têm espessuras diferentes, se não for planejado o assentamento dos mate-
riais de forma nivelada, você terá um desnível entre os diferentes materiais. 
Algumas soluções que podem ser adotadas na transição dos materiais: 
Como mencionamos acima, o uso de soleira não é obrigatório, 
se os diferentes materiais estiverem no mesmo nível, pode haver o encontro 
de topo sem nenhum tipo de acabamento. O piso laminado, dependendo 
do corte e início da paginação, precisa de uma peça para acabamento, não 
sendo possível deixar piso com piso se encontrando sem nenhum elemento.
O uso de um filete, ou seja, uma peça linear como o formato de 
um baguete, pode ser uma opção simples e discreta no encontro entre dois 
materiais, escolha um tom bem próximo ao piso. O uso de perfis entre os dois 
materiais é uma opção prática e simples, o acabamento pode variar de acordo 
com a escolha, pode ser uma peça em inox ou pintada e os formatos mais uti-
lizado são as peças em “L” ou “T”. Caso você queira optar pelo uso de soleira, 
escolha um material que não contraste com o piso. Por exemplo, se o seu piso 
é em madeira, escolha uma pedra marrom no mesmo tom.
Pisos no mesmo 
nível sem nenhum 
acabamento 
O uso de um 
filete 2x2 é uma 
boa opção para 
acabamento 
Perfil T ou L 
entre pisos 
Soleira da 
mesma cor ou 
tonalidade parecida
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QUAL COR ESCOLHER PARA O PISO 
 A escolha da cor, a escolha do tom do piso, é capaz de mudar com-
pletamente a sensação do ambiente. A iluminação natural afeta diretamente a 
decisão: quanto menor a incidência de luz natural, maior deverá ser o cuidado 
na hora da escolha da cor! Espaços pouco iluminados devem priorizar a esco- 
lha de pisos mais claros, para deixar o ambiente mais iluminado, não causando 
a sensação de achatamento do espaço. 
O piso não é um elemento que trocamos com frequência, cuidado 
com a escolha do material, revestimentos neutros são atemporais, é mais fácil 
trocar os elementos de decoração do que precisar fazer a troca do tipo de piso! 
Pisos claros são versáteis, iluminam e causam sensação de 
amplitude, são elegantes e atemporais, sua desvantagem é quanto à sujeira 
que fica aparente podendo manchar com maior facilidade. Pisos claros des- 
tacam a decoração, possibilitando assim o uso de cores e misturas mais 
fechadas e coloridas sem pesar o espaço. 
Pisos escuros trazem personalidade para a sala, mas ao mesmo 
tempo fecham o espaço compactando o ambiente. Sua grande vantagem é 
não deixar a sujeira em evidência, além da facilidade de manutenção. Pisos 
escuros são ideais para ambientes maiores, com pé-direito mais alto e bastante 
entrada de luz natural. 
Combinar cores e texturas não é uma tarefa fácil. Para facilitar a 
harmonia das combinações utilizamos o círculo cromático e a combinação de 
tom e subtons. Nas próximas páginas falaremos mais sobre isso. 
Quando o piso não é liso, sua textura, suas marcas e seus subtons 
é que irão nos auxiliar na escolha da cor da parede. Combinar piso claro com 
parede escura e vice-versa é uma aposta certeira na hora de compor o am-
biente. Quanto mais neutra for a sua base, mais fácil de compor com os 
demais elementos e decoração.
Assim como os materiais têm opções frias e quentes, as cores tam-
bém têm esta variação, a grande diferença é que, quanto aos pisos e materiais, 
a sensação está relacionada ao toque, e quanto às cores, está relacionado 
à sensação que trazem para o ambiente. 
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Quanto mais amarelo houver na mistura, mais quente será a cor, 
quanto mais azul, mais fria, sendo assim uma mesma cor pode ter uma tona- 
lidade mais quente ou mais fria, cuidado na hora de fazer a escolha. O melhor 
exemplo a se observar é o cinza: quando puro, ou seja, a mistura do branco com 
o preto, ele tende a ser neutro, quando em sua mistura encontramos o pigmento 
amarelo na cor, ele se torna um cinza quente, e quando encontramos o pigmento 
azul, ele se torna um cinza frio. São estes detalhes que precisam ser percebidos 
na hora de fazer as escolhas e combinações de tons para o ambiente. 
Uma mesma cor pode ser mais quente ou mais fria, e essa pig-
mentação afetará diretamente a sensação do ambiente.
O piso pode ter uma temperatura quanto ao toque fria e 
uma tonalidade de cor quente, ou seja, você pode escolher 
um porcelanato [material frio] em um tom bege [cor quente], 
bem como um piso laminado [material quente], com uma 
tonalidade fria [acinzentado], criando assim um balanço 
sensorial. Escolher um material frio com uma cor quente traz 
mais aconchego para o espaço. 
A escolha das tonalidades irá interferir diretamente nos 
próximos passos, quanto mais cores e materiais frios no 
ambiente, maior será o esforço para deixar o ambiente 
aconchegante, ao escolher um piso frio e uma cor fria para 
parede teremos que aplicar elementos como tecidos e 
madeiras para aquecer o ambiente, caso contrário ele pode 
parecer desconfortável. Na decoração, toda escolha tem uma 
intenção, a materialização deve acontecer de acordo com ela. 
CINZA FRIO
CINZA QUENTE
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COMO ESCOLHER CORES PARA O AMBIENTE
Somos influenciados constantemente pelo ambiente onde passa-
mos a maior parte do tempo. As cores fazem parte do nosso dia a dia, sendo 
capazes de transformar os espaços, dando mais sentido, mais significado e mais 
personalidade a eles. Cores comunicam. Cores nos alegram. Cores estimulam 
sensações e lembranças. Com a cor tudo faz mais sentido! 
Cores transmitem sentimentos e sensações. Elas podem trans-
formar um ambiente de forma elegante, expressiva, confortável ou podem tra- 
zer sensações desagradáveis, como o medo, tristeza, melancolia e irritação. 
As cores têm um efeito físico sobre o nosso corpo, por isso, quando 
falamos de cor, não podemos pensar nelas de forma isolada. Com as cores po-
demos criar pontos de interesse, camuflar pequenos defeitos, valorizar, aumen-
tar ou diminuir um ambiente. Se usada de maneira equivocada, ela pode causar 
efeitos indesejados, como alterar a sensação de distância e proximidade. Não 
existe certo ou errado quando estamos falando de cores, o importante 
é que exista uma intenção e que elas sejam escolhidas de forma certeira e 
consciente, de acordo com o efeito e com a sensação desejada para o projeto!
A combinação de cores é in-
dispensável em um projeto de decoração. 
O círculo cromático contém 12 cores, é 
uma ferramenta essencial para visu-
alização e definição da escolha da cor 
no espaço. O círculo se divide em cores 
primárias, secundárias e terciárias e a par-
tir dele conseguimos criar os diferentes 
tipos de harmonias, ou seja, diferentes 
formas de combinar as cores entre si. 
O que muitas pessoas não sabem é que 
seguindo o círculo, você não vai errar! 
TODA ESCOLHA DE COR TEM UMA INTENÇÃO!
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Como já mencionamos, existem cores frias,cores quentes e cores 
neutras. Cores quentes são aquelas que transmitem sensação de calor, estão 
associadas ao sol e ao fogo, e quando aplicadas deixam o ambiente alegre, vi-
brante, trazendo excitação e movimento. Se você tem a intenção de deixar o 
ambiente mais envolvente, com mais energia, mais personalidade, mais intenso, 
cores como o amarelo, vermelho e laranja são as escolhas ideais. 
Cores frias são aquelas que estão associadas ao gelo, à água, à lua, 
transmitindo a sensação de frio. O azul, o verde, o violeta aplicados no ambiente 
despertam a sensação de relaxamento, tranquilidade e introspeção. Diferente 
das cores quentes e frias, as cores neutras não transmitem sensação de frio 
ou de calor, isso porque elas têm pouca incidência de luz. Entre as cores neu-
tras podemos citar o preto, o branco e as tonalidades de cinza.
Na hora de fazer a escolha da cor, pense na intenção que você gos- 
taria de trazer para o ambiente e combine com a escolha do piso e teto, criando 
assim uma harmonia para o conjunto, não faça escolhas de forma isolada. 
A escolha do piso vai falar muito sobre a escolha da cor das pare-
des. Se você escolher um piso frio, para deixar o ambiente mais aconchegante 
escolha uma cor quente. Se o seu piso for quente, a escolha da cor da parede 
pode ser mais fria ou mais quente e com os demais elementos você será ca-
paz de criar aconchego e conforto para o espaço. Quando você entende isso, 
fica muito fácil e ao mesmo tempo divertido fazer a escolha das cores. 
Todo material tem uma cor. A madeira pode ter a sua matriz mais 
laranja, mais amarelada ou mais esverdeada, e dependendo do tom que ela 
puxar vai trazer uma sensação diferente para o espaço. Por isso é fundamen-
tal que você entenda as cores, suas sensações, antes mesmo de pensar 
em materializar o espaço. Assim fica mais fácil definir qual tipo de harmonia 
mais combina com a sensação que você quer levar para o ambiente. 
ACALMA ESTIMULA
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Cores harmoniosas são aquelas que funcionam bem em conjunto 
ou justapostas, produzindo uma atmosfera confortável e que faça uma pessoa 
se sentir bem dentro do ambiente! 
O círculo cromático é uma excelente ferramenta para ajudar 
na escolha da combinação de cores de forma harmônica. Quando a combi-
nação gera estranheza, geralmente é porque ela não está em harmonia, e para 
fazer a escolha da cor ideal e entender qual o tipo de harmonia que melhor fun-
ciona para o espaço, avalie sempre o objetivo final do ambiente, qual o tipo de 
atividade vai acontecer, qual o tipo de sensação você quer imprimir, isso porque 
uma mesma harmonia pode transmitir diferentes sensações no espaço, depen-
dendo da paleta de cor que você escolher. Para que você utilize esses conceitos 
de forma inteligente, é necessário saber exatamente qual a intenção esperada. 
O círculo cromático nos permite criar diferentes harmonias para o 
ambiente: para um ambiente mais suave o ideal é escolher cores que estão 
próximas umas das outras no círculo cromático, ou então uma mesma cor com 
diferentes tons. Para este tipo de sensação escolha harmonias monocromáticas 
ou análogas. Se você busca combinações mais marcantes, a harmonia comple-
mentar pode ser uma ótima opção. 
Uma única cor pode ser utilizada com uma variação de luminosi-
dade e saturação, além de composição com diferentes texturas e acabamentos, 
trazendo um efeito e resultado muito interessante para o ambiente. 
Continuamente novos materiais e novas técnicas vêm sendo desco- 
bertos, o que funciona hoje pode ser que amanhã não funcione mais. Então, 
para não errar, opte sempre pelo neutro e atemporal, desta forma você poderá 
sempre variar na decoração sem precisar intervir na estrutura.
Existem inúmeras possibilidades para compor e escolher mate-
riais. Faça uma escolha de que você goste e que se enquadre no seu estilo. 
Criamos algumas combinações para ajudar e orientar você ainda mais!
#deumatcharqexpress
Combinações e Matchs
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LUMINOSIDADE OU BRILHO
É a terminologia utilizada para descrever o quão clara ou escura uma 
cor é. Essa propriedade se refere à quantidade de luz percebida na cor e está di-
retamente relacionada à quantidade de preto ou branco numa determinada cor.
Quanto mais branco tiver na cor, mais ela irá refletir a luz. A variação 
na cor, portanto, se dará pela adição de branco ou preto. Quanto mais adicio-
narmos preto, a cor mais fechada se torna. Pode-se referir à luminosidade 
de uma cor como o valor dela.
A luminosidade ou brilho descreve o quão clara ou escura uma 
cor é. Quanto mais clara for a cor, mais ela irá refletir a luz.
SATURAÇÃO | INTENSIDADE
Propriedade que caracteriza a vivacidade ou palidez da cor. A quanti-
dade de cinza na cor irá definir a aparência da cor, tornando-a mais ou menos vi-
brante. As cores puras estão completamente saturadas. Quanto mais saturamos 
uma cor, maior é a sensação de vivacidade nela. 
Quanto mais cinza colocamos na cor, mais pálida ela fica. Em contra-
partida, quanto menos cinza a cor contiver, mais saturada ela será. 
+ SATURADO - SATURADO
A saturação caracteriza o quão viva uma cor é. Quanto mais 
cinza tiver na cor, mais pálida ela será. 
- BRANCO
REFLETE MENOS LUZ
+ BRANCO
REFLETE MAIS LUZ
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As paredes são o campo de maior visão no seu ambiente. Junto com 
o piso, é o acabamento que mais vai aparecer, portanto o grande segredo é tra-
tar este plano de forma que ele favoreça todas as demais escolhas. Não com-
pre revestimentos, materiais e móveis de forma isolada, pense sempre 
na harmonia do conjunto.
A escolha dos revestimentos do piso, parede e teto será a base para 
todas as demais escolhas do ambiente, e a forma como estes materiais serão 
aplicados vai afetar diretamente a sensação e a estética do espaço. Crie uma 
cartela de cores e, a partir destas escolhas, direcione todas as demais escolhas! 
As cores, acabamentos e texturas, além de deixarem os ambi-
entes mais bonitos, são um excelente recurso para criar a sensação de que 
os espaços sejam mais altos, mais baixos, maiores ou menores. A forma 
como pintamos o espaço permite alterar a percepção que temos do ambi-
ente sem mudar um centímetro da parede. Cores claras, por exemplo, deixam o 
espaço mais amplo, cores escuras tornam o ambiente mais fechado. A disposição 
das cores ou texturas em um ambiente altera a perspectiva, fazendo com que o 
cômodo possa parecer mais alto, mais longo ou mais largo. 
Se você quer ampliar um ambiente, o tom claro sempre irá favore-
cer, independente do material escolhido, seja tinta, laca ou tijolinho. Se seu 
objetivo é alargar, alongar ou destacar uma parede, todas essas sensações 
podem ser causadas pela escolha e forma como a cor ou textura será aplica-
da no espaço. Definindo isso, podemos mesclar os materiais para compor o 
ambiente e deixá-lo ainda mais bonito.
Não existe certo e errado quando falamos de decoração, 
é tudo uma questão de gosto e intenção! O piso e a parede 
são as maiores superfícies da sala, cuidado com a escolha e 
combinação dos materiais! Siga nossas dicas para você criar o 
seu match perfeito #deumatcharqexpress.
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 1. Ampliar o ambiente: Se você busca ampliar o ambiente, indica-
mos que pinte todas as paredes e o teto com cores claras. Dessa forma a luz 
irá refletir tornando o espaço maior aos olhos. A cor não precisa ser neces-
sariamente branca, mas deve ter um tom claro para a iluminação refletir mais. 
Para ambientes pequenos, o uso de tonalidades claras para ampliar o 
espaço é com certeza uma ótima solução.
Alonga 
o ambiente.
Encurta 
o ambiente.
Destaca 
uma parede.
Encurta
as paredes.
Alarga 
o ambiente.
Estreita 
o ambiente.
Amplia 
o ambiente.
Compacta 
o ambiente.
Rebaixa 
o ambiente.
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2. Compactar o ambiente: Fique atento ao escurecer o ambiente, 
a cor escura traz aconchego mas ao mesmo tempo compacta. As cores escu-
ras absorvem a luz natural, dando sensação de diminuição do espaço. Se o 
seu ambiente é grande com um pé-direito considerável, você pode usar deste 
recurso para deixá-lo mais compacto e aconchegante.
3. Rebaixar o teto: Se o pé-direito do ambiente [altura do piso ao 
teto] for alto e você tiver a intenção de deixar o espaço mais baixo, aplique uma 
cor escura no teto, dando assim a sensação de rebaixamento do pé-direito. 
Não indicamos que esse recurso seja utilizado em pé-direito com altura infe-
rior a 230cm.
4. Alongar o ambiente: Pintar as paredes em uma cor mais escura 
e deixar o teto claro traz a sensação de alongamento e pé-direito mais alto 
para o espaço. Para ambientes pequenos pode ser um recurso interessante, 
principalmente se o pé-direito for baixo.
5. Alargar o ambiente: Ao escurecer a parede do fundo e o teto, 
criando assim um “L” no ambiente e deixando as paredes laterais mais claras, 
o espaço parecerá mais largo e espaçoso. Essa é uma técnica que pode ser 
utilizada em corredores ou cômodos estreitos.
6. Estreitar o ambiente: Clareando a parede do fundo e teto e 
escurecendo as paredes laterais o espaço parecerá mais estreito aos olhos, 
ou seja, se você possui um espaço muito largo, com a aplicação de cores 
corrigirá a sensação de proporção para o espaço.
7. Encurtar o ambiente: Diferente do que muitos pensam, pintar 
a parede do fundo em uma cor mais escura não destaca a parede, e sim deixa 
o ambiente mais curto. Este recurso é indicado em ambientes profundos, 
deixando assim a parede mais próxima ao espaço.
Caso você queira escolher uma parede para aplicar uma cor 
diferente, escolha uma cor mais clara que as paredes laterais, 
caso contrário você vai causar sensação de encurtamento no 
espaço. 
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8. Destacar uma parede: Se você quiser destacar uma parede, 
deixe-a mais clara em relação às demais. Usar uma cor ou revestimento mais claro 
e um tom mais escuro nas paredes é uma ótima solução para criar este destaque.
9. Encurtar as paredes: Utilizar uma faixa ou rodapé mais escuro 
na parte inferior da parede traz a sensação de encurtamento para o ambi-
ente. Se a ideia é fazer as paredes serem menos longas, utilize rodapés altos 
ou cores escuras na parte inferior da parede. Para deixar a parede mais longa 
indicamos que sejam utilizados rodapés da mesma cor ou tom da parede.
REVESTIMENTOS PARA PAREDE
Bem como os pisos, os materiais também podem ser classificados 
quanto à temperatura. Materiais quentes retêm calor no ambiente, trazendo 
charme e aconchego, ajudam no conforto acústico à medida que auxiliam a 
abafar o som. Os materiais quentes que mais utilizamos são tecidos, madeiras 
e plaquetas de tijolo. Materiais frios são aqueles que ao toque sentimos a 
superfície gelada, como, por exemplo, pedras, porcelanatos, vidros e metais, 
sendo ideais para locais onde o calor é intenso. Cuidado na hora de escolher 
diferentes revestimentos para a parede! Toda escolha afeta diretamente a 
sensação do espaço. Combine elementos que funcionem bem em conjunto, 
produzindo assim uma atmosfera agradável para a casa. Conheça os materiais 
e entenda qual deles atende mais às suas necessidades.
MADEIRA
Madeira é um material nobre, combina com tudo e pode ser uti-
lizada de diferentes formas e em diferentes estilos de decoração. Madeira 
traz elegância, aconchego e conforto para o ambiente. Pode ser utilizada 
em pisos, revestimento de paredes, marcenaria e mobiliário solto. Cuidado 
ao mesclar diferentes tons. Podemos misturar diferentes cores de madeira 
desde que elas conversem entre si. 
Se você busca um revestimento nobre e atemporal, a madeira é 
uma ótima opção, combina com todos estilos e é fácil de compor. 
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A madeira como forma de revestimento é nobre e atemporal, 
conversa com praticamente todos os estilos, traz refinamento e deixa o 
espaço ainda mais aconchegante. Portanto, se você gosta, não tenha medo de 
usar. A madeira deixa sempre o ambiente mais aquecido, mais aconchegante. 
Podemos utilizar madeira em painéis lisos ou ripados, lambris, boiseries, entre 
outros. Revestir as paredes em madeira pode também se tornar um recurso 
caro, dependendo da escolha do tom pode acabar pesando o ambiente.
Podemos utilizar lâminas em madeira natural ou industrializada 
nos projetos. A lâmina natural tem como característica a durabilidade, é um 
material nobre e mais caro. A madeira industrializada possui um aspecto 
menos natural e maior resistência, com um valor bem mais acessível. As cores 
de madeira que mais utilizamos em projetos são carvalho, freijó, nogueira 
e cumaru. Acesse o nosso link com as nossas escolhas e combinações.
A madeira é muito utilizada como 
revestimento para as paredes, sua maior dúvida 
é quanto ao orçamento. 
Material refinado, está sendo muito 
aplicado na forma de painéis inteiros com portas 
ocultas no detalhamento, trazendo mais charme 
e harmonia para os ambiente. Este tipo de por-
ta escondida no painel chamamos de “porta mi-
metizada”. 
Puxadores em cava combinam super- 
bem com esta solução que mescla porta e painel. 
Painel com 
“porta mimetizada”
Painéis de madeira são mais caros, mas são capazes de esquentar 
o ambiente e deixá-lo ainda mais elegante! #deumatcharqexpress
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TECIDO, PAPEL OU ADESIVO DE PAREDE
Tecido nas paredes é um recurso muito utilizado em quartos e 
não tão utilizado em sala. Por ser um material maleável, requer uma mão de 
obra qualificada para sua instalação. É um material mais caro, mais nobre e 
combina com ambientes de estilo clássico. 
Papel ou adesivo de parede são um recurso de fácil uso, com um 
valor de mercado bem competitivo, capaz de mudar instantaneamente um 
ambiente. São de fácil limpeza, fácil aplicação e devem ser instalados 
como último item da decoração. Muito indicados para pessoas alérgicas 
em função da sua fácil manutenção, acabam sendo a escolha para decorar 
ambientes mais jovens. Existem diferentes desenhos e estampas, tipos de 
acabamentos e preços, deixam o ambiente mais alegre e com mais persona- 
lidade, são fáceis de trocar caso você enjoe.
Papel de parede, adesivo ou tecido podem ser aplicados em todas 
as paredes do ambiente ou em uma parede única. Caso você opte por 
instalar em todas as paredes, escolha uma estampa mais suave e menos 
cansativa. Caso queira aplicar o revestimento em uma única parede, escolha 
um plano que você queira destacar e com base no tom e subtons do papel 
ou tecido você pode escolher a cor para pintar ou revestir as demais paredes.
Esses materiais são muito utilizados no hall de entrada, lava-
bos, parede da circulação ou até mesmo na parede do sofá. Não gosta-
mos de indicar revestimento estampado para parede da televisão, ele pode 
acabar concorrendo com a imagem a ser transmitida causando sensação de 
desconforto. Cuidado com o uso de estampas muito marcantes, além de en-
joar são mais difíceis de combinar decoração, tapetes, quadros e almofadas. 
BOISERIES 
Técnica que insere molduras em relevo de diversos formatos na 
parede, é sinônimo de sofisticação e elegância. Utilizados para enfeitar as 
paredes, muitas pessoas têm dúvida quanto ao seu uso. Boiserie é uma 
técnica antiga, há muito tempo é utilizada. Então, fique tranquilo quanto a 
sua atemporalidade.
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PLAQUETAS DE TIJOLO 
Acabamento bem versátil e atual, tem diversas cores e diferentes tex-
turas. Pode ser instalado com argamassa ou até mesmo com silicone, seu 
valor é acessível e se encaixa perfeitamente em um ambiente mais moderno, 
rústico, industrial ou romântico. Tijolinhos trazem charme e aconchego para o 
ambiente, combinam muito bemcom cores, madeira e cimento queimado. 
Em salas gostamos muito de utilizá-los na parede atrás do sofá ou 
televisão, dando assim um detalhe especial, charmoso e diferenciado para o am-
biente. Seu toque é mais áspero, precisando apenas de cuidado com aplicação 
em espaços de circulação principalmente com o trânsito de crianças. Seu aspecto 
rugoso pode acabar machucando uma pessoa ao se encostar. Usando esse 
revestimento, você não precisa utilizar rodapé, leve o revestimento até o 
piso de forma contínua, dando assim o acabamento necessário para a parede. 
Sobre esse revestimento podemos ainda criar uma composição com quadros.
O tijolinho pode ser paginado de diferentes formas, e o fato da 
sala não ser um ambiente úmido permite o uso da junta seca, não sendo 
necessário utilizar rejunte. Sua tonalidade mais conhecida é a cor de tijolo 
mesmo, vermelha ou alaranjada, mas podemos encontrar essas plaquetas 
em diferentes cores e tonalidades. Adoramos indicar o acabamento branco e 
neve para plaquetas de tijolo. 
As molduras podem ser feitas em gesso, madeira, poliestireno e até 
mesmo em metal, sendo uma ótima opção para revestir paredes em um ambi-
ente clássico. Este tipo de escolha precisa de um projeto bem detalhado, 
a paginação pode ser livre, mas para deixar o ambiente harmônico e mais 
bonito procure sempre um alinhamento para fazer as divisões. O modelo e as 
cores podem variar de acordo com o projeto.
Boiserie Clássico Boiserie Moderno 
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CIMENTO QUEIMADO
Versátil, descolado, bonito e atemporal, pode ser aplicado no 
piso, parede ou teto, sua aplicação requer uma mão de obra especializada. 
Existem diferentes opções de materiais, como o tecnocimento, microcim ou 
então texturas que podem ser pigmentadas com diferentes cores. É prático, 
jovem, moderno, bonito e traz um superefeito para qualquer ambiente. 
Esse material pode ser utilizado em todo o ambiente ou então ape-
nas em uma única parede. Por ser um material frio, mescle com tecidos ou 
madeira para deixar o ambiente com o aconchego que ele merece. Gostamos 
muito de utilizar plaqueta de tijolo, cimento queimado e madeira na cor 
freijó para dar match! 
TINTA
A tinta é curinga e faz toda diferença para o ambiente. É com cer-
teza o recurso mais rápido e barato para promover grandes mudanças 
e transformar um espaço. Pode ser utilizada nas paredes, mas também nas 
esquadrias, portas, teto, móveis e detalhes, cuidado apenas com o tipo de 
acabamento. Diferentes cores podem trazer diferentes sensações para o 
ambiente, e a forma como ela será aplicada no espaço altera a perspectiva 
do espaço. Existem diferentes tipos de tinta, e dependendo da composição, 
a tinta se aplica melhor em determinados tipos de superfície.
Látex PVA: tinta solúvel em água, fácil de aplicar, tem a secagem rápida e por 
ser à base de água não tem cheiro forte, é pouco resistente e ideal para ambi-
entes internos e mais indicada para tetos. 
Tinta Acrílica: acabamento mais recomendado para salas, também é a base 
de água como a látex, porém é impermeável, sendo mais indicada para uso 
em paredes. Sua secagem é rápida, possui uma ótima cobertura e pouco 
cheiro. Pode ser encontrada em diferentes acabamentos como o fosco, 
acetinado e semibrilho. 
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Nossas escolhas: Revestimentos
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Acabamento fosco: não possui brilho algum, seu aspecto é aveludado e dis-
farça bem as imperfeições, sendo muito indicada para apartamentos aluga-
dos. Sua desvantagem é que não é de fácil limpeza. 
Acabamento acetinado: este	é	o	acabamento	que	mais	indicamos	para	sala, possui 
um brilho muito suave, quase inexistente e com cuidado pode ser lavada.
Acabamento semibrilho: como já diz o nome, reflete mais a luz e deixa 
qualquer imperfeição aparente, para o seu uso a parede precisa ser muito 
bem preparada, sua grande vantagem é a facilidade de limpeza. 
Tinta Lavável: é solúvel em água, sem cheiro, de fácil aplicação e, pelo fato de 
repelir os líquidos, não mancha com facilidade. Não é tão utilizada em salas, 
mas muito indicada para corredores, sendo ideal para cozinhas, ambientes 
com crianças, ambientes com animais e com tráfego intenso de pessoas. 
Tinta Esmalte: não é recomendada para uso em paredes, e sim para ferro 
e madeira, pode ser à base de água ou solvente e quando seca forma uma 
película protetora. Sua secagem é demorada e tem bastante cheiro. 
Tinta Epóxi: muito resistente e durável, pode ser aplicada em piso e parede, 
não é muito comum sua aplicação na sala, sendo muito indicada para pintar 
azulejos em cozinhas e banheiros. 
Na hora de escolher a cor, faça sempre o teste na parede, de preferên-
cia em mais de um local, assim você consegue enxergar a cor de ângulos e com lu-
minosidades diferentes. Espere a tinta secar, toda a cor escurece depois de seca. 
#deumatcharqexpress
Nossas escolhas: Cores
A temperatura de cor da lâmpada vai afetar diretamente na da 
cor na parede. Se a luz for mais quente ela vai puxar a pigmentação para 
o amarelo, se a luz for fria, vai acabar ficando mais azulada, cuidado com 
a escolha da iluminação! A escolha da cor dos móveis também vai interferir 
na cor da parede, se o seu sofá for, por exemplo, verde, as paredes vão ficar 
esverdeadas, por isso a importância de pensar nas escolhas de forma conjunta. 
Deixe as cores mais fortes e escuras para paredes menores e de-
talhes como uma porta ou uma janela, procure aplicar as cores mais claras 
nas maiores paredes do ambiente. De preferência opte por cores neutras. Dessa 
forma você consegue colorir o ambiente sem deixar que ele se torne enjoativo. 
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Na hora de escolher a cor para o ambiente, olhe sempre a cor 
mais escura da cartela para saber qual o tom que a tinta vai 
puxar. A cor na cartela nunca fica igual no papel e na parede, a 
tinta tende a escurecer depois que seca. Antes de pintar toda 
a parede faça sempre um teste de cor com diferentes opções 
para ter certeza da cor escolhida. Dependendo do tipo de 
iluminação que a parede recebe pode haver alteração do tom 
de uma parede para outra, sendo assim teste a cor escolhida 
em duas paredes diferentes, podendo assim perceber a 
mesma cor com quantidades diferentes de iluminação. 
Quando falamos de revestimento para as paredes, existem dois 
pontos que precisamos ter cuidado com o acabamento, o encontro do 
piso com a parede e o encontro com a parede e o teto. Para acabamento no 
piso utilizamos rodapé e acabamento com o teto utilizamos o rodateto.
O rodateto funciona como moldura para os tetos, ele é responsável 
por dar acabamento e proteção. Sua principal função é revestir a interseção 
da parede com o teto, dando acabamento e um toque decorativo sofisticado. 
Tem a mesma função do rodapé, porém no teto. Muito utilizado em ambientes 
clássicos, tem modelos lisos com linhas retas ou mais detalhados com formas 
mais curvas, podendo ser encontrado em diferentes materiais e com dife- 
rentes alturas. Quem irá determinar o melhor modelo é o conceito e estilo do 
ambiente. Se o seu teto precisa um melhor acabamento, com certeza é uma 
ótima solução. Este elemento não é obrigatório. 
A tinta é um acabamento simples, bonito, acessível e rápido de ser 
aplicado. Priorize as cores suaves e deixe as cores fortes para locais, detalhes 
e ambientes em que você não passa muito tempo, como hall, lavabo e corre-
dor. Quanto mais escura a cor, maior será a quantidade de demãos para 
cobrir a superfície na qual ela está sendo aplicada.
7-
15
cm
7-
10
cm
Rodapé Rodateto
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O rodapé tem função de dar acabamento entre o encontro do 
piso e parede, que muitas vezes pode apresentar falhas na execução e insta-
lação do piso. Ele protege o revestimento contra umidade e possíveis impac-
tos e tem também função estética no ambiente.Não é obrigatório o uso de 
rodapés, porém, sem ele, o encontro entre piso e parede pode acabar se 
tornando muito mais vulnerável, com necessidade de maior manutenção 
devido a batidas, quinas danificadas e até mesmo entrada de umidade.
Diferente do que muitos pensam, o rodapé deve acompanhar o 
acabamento da parede e não do piso, ele pode também acompanhar o alisar 
da porta. São três os principais tipos de rodapés existentes: rodapé conven-
cional, embutido ou invertido, para quem busca um acabamento mais discre-
to pode ser utilizado apenas um cordão ou filete.
TIPOS DE RODAPÉ
1. Rodapé Convencional: é o tipo mais comum e mais utilizado, 
por ser de fácil instalação e apresentar menor custo. Este tipo de elemento 
fica sobreposto à parede. Primeiro deve ser feita a instalação do piso, depois 
do revestimento da parede e por último o rodapé. Ele pode ser encontrado 
em diferentes acabamentos e diferentes alturas, a escolha vai depender sem-
pre do conceito e projeto
2. Rodapé Embutido: fica nivelado com a parede sem nenhum 
tipo de saliência, para sua instalação é preciso recortar e embuti-lo na parede, 
sendo necessário primeiro instalar o piso para depois embutir o rodapé.
Parede Parede Parede Parede
Rodapé 
convencional
Rodapé 
embutido
Rodapé 
invertido
Filete
Reboco Reboco Reboco Reboco
Rodapé Rodapé Cantoneira 
de alumínio Filete
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Em paredes com revestimento com madeira, tijolos, ladrilhos 
e porcelanatos, não é necessário o uso de rodapé, leve o reves-
timento até o piso dando assim o acabamento necessário. 
3. Rodapé Invertido: este tipo de rodapé é feito com a instalação 
de uma cantoneira metálica embutida dentro da parede, criando um efeito 
de descolamento entre o piso e a parede. Sua instalação é mais complicada, 
já que é necessário cortar para embutir. Além de exigir uma boa mão de obra, 
sua instalação é mais demorada e mais cara. Esse tipo de rodapé não pode ser 
feito depois do piso colocado, caso contrário o negativo ficará sem acabamento. 
Instale o rodapé primeiro para depois fazer a instalação do piso. Em locais com 
estrutura aparente como pilares fica mais complicada a sua aplicação. Cuidado, 
antes de decidir verifique a possibilidade de utilizar este material.
4. Filete: se você não quer utilizar um rodapé e precisa fazer um 
acabamento, existe um perfil pronto chamado cordão, ou você pode aplicar 
um pequeno filete de 2x2cm para dar o acabamento.
MATERIAIS PARA RODAPÉ
Rodapé em MDF: Fácil de encontrar e de aplicar, pode ser com-
prado pronto ou feito por marceneiro, pode ser entregue cru, pintado, reves-
tido com laca, entre outras opções. São indicados para ambientes secos, pois 
em contato com água podem inchar. Este é o modelo que mais utilizamos, 
normalmente encomendamos a peça crua e pintamos com a mesma cor da 
parede, criando assim um plano único, alongando a parede. 
Rodapé em madeira: Elegante, pode ser liso ou com algum detalhe, 
é muito resistente. Seu custo é mais alto, sua manutenção é um pouco maior, 
é ideal para quem tem esquadrias em madeira e quer acompanhar o mesmo 
material com o rodapé. Alturas menores o tornam mais elegantes. Podem ser 
aplicados em ambientes pouco úmidos como cozinhas e área de serviço. 
Rodapé em pedra: Muito resistentes, refinados, são também mais 
caros. Devido a sua espessura podem acabar projetados para frente em relação 
ao alisar das portas, sendo necessário embuti-los um pouco na parede.
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O rodapé deve ser calculado em metros lineares, ou seja, 
meça o perímetro da parede em que você deseja instalá-lo 
para fazer o cálculo. Em um ambiente de 2x2 você vai precisar 
8 metros lineares. Calcule 10% a mais do material e desconte 
a área das portas.
A altura do rodapé vai depender do conceito e estilo do seu proje-
to. Em ambientes mais clássicos, utilizamos rodapés mais altos, cuidado ape-
nas com a altura do rodapé em relação ao pé-direito, peças escuras e altas 
podem achatar o espaço. Não existe certo e errado quando falamos de altura 
de rodapé, escolha de acordo com o seu gosto. Normalmente utilizamos 
peças lisas com altura de 7 – 15cm. O alisar, guarnição das portas, pode ser 
um bom direcionamento para escolher a altura e cor do rodapé.
Rodapé de poliestireno: Feitos de material reciclável, têm diferen- 
tes desenhos, alturas e cores, são fáceis de instalar e têm uma cavidade na 
parte de trás para passagem de fios, o que pode ser muito útil. Podem ser 
utilizados em todos os ambientes, inclusive em áreas úmidas [não indicamos 
o uso deste material na área do box]. 
Rodapé em cerâmica ou porcelanato: Práticos, fáceis de limpar, 
têm uma limitação quanto ao tamanho, criando emendas ao longo de sua 
extensão. Caso você opte por este modelo, case sempre a emenda do piso 
com o rodapé. Indicados para áreas úmidas, não são a melhor opção para 
ambientes como salas. 
#deumatcharqexpress
Nossas escolhas: Rodapés
O uso de peças escuras pode causar a sensação de encurtamento 
da parede. Lembre-se, o rodapé deve acompanhar a parede e não o piso. 
Utilizar uma peça que não gere contraste com a parede é uma forma de 
escondê-la. Em paredes com revestimento é dispensável o uso de rodapé, 
leve o material até o chão para um melhor acabamento.
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TETO 
A laje tem função estrutural, o forro tem função estética, e a es-
colha de qual acabamento usar no teto vai depender do seu gosto, necessidade 
e da sua intenção. O tipo de teto influencia na estética, na iluminação e no in-
vestimento do ambiente. O forro é utilizado para deixar o ambiente mais 
bonito, rebaixar o pé-direito e possibilitar uma iluminação planejada. 
A decisão de fazer um forro ou não depende única e exclusivamente do usuário. 
A sala é um ambiente multifuncional onde muitas atividades acon-
tecem, a criação de diferentes cenas para esses diferentes momentos é es-
sencial para deixar o ambiente mais atraente e acolhedor. A possibilidade de 
criar algum tipo de forro pode facilmente trazer esse conceito para o espaço. 
Caso você queira esconder algum elemento da estrutura, como uma viga, 
o forro é um ótimo recurso. 
Uma grande vantagem do uso de algum tipo de forro é per-
mitir a colocação de materiais para isolamento térmico ou acústico entre 
a laje e o teto, conseguindo dessa forma trazer mais conforto para o espaço, 
além de deixar o ambiente ainda mais bonito e aconchegante. 
Quanto mais claro for o forro, mais ele vai refletir a luz, e a sen-
sação de amplitude será maior; forros escuros tendem a diminuir o espaço. 
Ambientes com altura do teto mais baixa tendem a ser mais aconchegantes, 
cuidado apenas com a altura mínima para o pé-direito. Em salas indicamos 
que o pé-direito seja de 230-240cm ou mais. Existem diferentes materiais que 
podemos utilizar no teto: 
Forro em gesso: É o material mais utilizado para fazer o rebaixa-
mento do teto. É versátil, combina com todos os estilos, deixa o cômodo mais 
bonito, valoriza o espaço e possibilita um projeto de iluminação pontual e per-
sonalizado. Se o objetivo é fazer uma iluminação de impacto, com certeza é a 
melhor opção para o teto. 
O uso de qualquer tipo de forro encarece o processo como um 
todo. Diferente do que muitos pensam, é sim possível desen-
volver um ambiente sem forro bonito e charmoso, basta saber 
utilizar as outras fontes de iluminação como recurso. 
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O gesso esconde vigas, dutos de fiação e é um material que oferece 
isolamentos térmico e acústico muito eficientes. O forro em gesso permite 
diferentes opções de desenhos e detalhes, além disso existe o forro de gesso 
tradicional e o gesso acartonado, também conhecido como drywall.
Gesso convencional é feito pelo uso de placas moldadas em ges-
so que são encaixadas lado a lado e fixadas com uma estrutura de arame. Seu 
processode instalação é mais trabalhoso e gera muita sujeira, não tem muita 
resistência à umidade, não sendo indicado para ambientes como banheiros. 
Se o estilo do seu projeto é clássico, molduras mais rebuscadas e detalhes 
arredondados, o gesso convencional é mais indicado, ele é mais maleável 
além de mais barato, só não é indicado para lugares com variação de tem-
peratura, já que ele não funciona bem com dilatação. 
Drywall ou Gesso acartonado são placas de gesso fixadas em uma 
estrutura de perfis metálicos. Permitem a criação de diferentes detalhes e formas 
no teto, sua instalação é muito mais prática e sem sujeira. São ideais para grandes 
ambientes, precisando apenas prever juntas de dilatação para sua maior durabi-
lidade. Se o objetivo é um ambiente clean com linhas retas, o gesso acartonado 
é a melhor opção, sua instalação é mais rápida e mais limpa, sendo ideal caso o 
ambiente precise receber tratamento térmico e acústico. Para uma obra mais 
limpa, utilize este material. Para um melhor acabamento utilize a tabica. 
Tanto o gesso convencional quanto o acartonado precisam 
acabamento para sua finalização, ou seja, depois de sua instalação é 
necessário passar massa corrida, lixar e pintar. Não se esqueça de prever 
esta etapa e estes custos no seu processo!
Qualquer construção dilata, principalmente por conta da 
variação de temperatura do ambiente. Além de auxiliar na 
redução de rachaduras, a tabica traz também benefícios 
estéticos, causando um descolamento entre a parede e o 
forro, deixando o detalhe “mais leve”. A tabica é uma estrutura 
metálica galvanizada, entre 0,5 mm e 3 cm de comprimento, 
pode ser encontrada em diferentes cores e pintada de acordo 
com o projeto. Ela é colocada entre o forro e a parede para 
a sustentação de perímetro dos forros dilatados, causando 
também um deslocamento entre os dois elementos. 
Quando utilizamos o forro de gesso, sempre indicamos o uso da 
tabica, o gesso liso com tabica combina com todos ambientes. 
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Forro em pvc: Pensando em custo-benefício é com certeza a melhor 
opção, é fácil de instalar e tem um custo bem acessível comparado aos demais 
tipos de forro. Por ser em pvc, pode ser utilizado em ambientes úmidos ou 
secos, ele é comprado pronto, dispensa acabamentos e pinturas e sua insta-
lação é feita pelo encaixe das placas entre si. É um material reciclável e com 
alta durabilidade, sua grande desvantagem é não apresentar um bom isola-
mento acústico ou resistência a altas temperaturas, não sendo recomendado 
para áreas como cozinhas e churrasqueiras. 
Forro em madeira: Revestimento nobre e elegante, acaba sendo 
pouco utilizado devido ao seu alto custo. É atemporal e combina com diversos 
estilos de decoração. Para sua fixação é necessário criar uma estrutura inde-
pendente. Pode ser instalado de diversas formas, com chapas lisas, ripados ou 
lambris. Sua grande vantagem é a beleza. A madeira é capaz de destacar ainda 
mais o ambiente, não é recomendada para áreas molhadas, já que a umidade 
pode acabar desgastando o material. 
Forro de cimento: Para quem procura um ambiente mais rústico, 
industrial ou contemporâneo, o concreto aparente ou aplicação de cimento 
queimado no teto é uma ótima opção. Além de ser uma tendência moderna 
na decoração, o forro de cimento aparente se destaca por ser uma opção rápida 
e acessível. O concreto tem alta capacidade de absorção da luz, deixando o am-
biente mais escuro, exigindo assim maior uso de iluminação artificial. Para este 
estilo de forro gostamos de indicar o uso de luminárias na cor preta ou cinza! 
Na hora de escolher o tipo de forro, pense no estilo da deco- 
ração, nas questões técnicas e no custo-benefício. A mão de obra é de 
extrema importância para um acabamento com qualidade. Atente-se às carac- 
terísticas de cada material para escolher de acordo com o uso e ambiente, ava-
lie a complexidade de instalação de acordo com o tipo de obra ou transfor-
mação que você vai fazer. O gesso acartonado liso, sem detalhes e com tabica 
é uma escolha certeira para salas. Se você quiser investir um pouco mais, um 
forro de madeira liso ou ripado pode ser uma ótima opção. Em muitos projetos 
acabamos optando por não utilizar nenhum tipo de forro.
O uso de forro não é obrigatório no ambiente, sua função é 
estética, mesmo assim existem diversas formas de deixar a 
sala bonita mesmo sem nenhum tipo de forro. 
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CORTINEIRO
Cortinas são itens decorativos indispensáveis na sala. Além de 
trazer charme e aconchego, são responsáveis por promover privacidade e 
controlar a entrada da iluminação. O cortineiro tem a função de dar aca-
bamento para a cortina, e o tipo de teto vai determinar qual o melhor mode- 
lo a ser utilizado. A largura mínima para o cortineiro deve prever a medida da 
janela mais 10 a 20cm de espaço livre para cada lado, podendo assim colocar 
e retirar a cortina em casos de manutenção. A altura indicada para o cortineiro 
pode variar de 7–15cm. É indicado um espaço livre interno para fixação da 
cortina que deve variar de 10-20cm de profundidade entre o cortineiro e a 
janela. Esta medida deve ser prevista a partir do modelo e da quantidade de 
cortinas que serão utilizadas no ambiente. 
Para trazer a sensação de amplitude para o ambiente, quando pos-
sível, faça o cortineiro cobrindo toda a parede, dando assim a impressão de que 
a janela é maior. Para ambientes com forro indicamos a criação de cortineiros 
embutidos, que podem ser ou não iluminados; para ambientes sem forro po-
demos utilizar o cortineiro sobreposto. O uso de cortineiros não é obrigatório.
Cuidado para que a cortina não conflite com o móvel. Quando 
a janela tiver próxima ao armário ou mesa de cabeceira, 
afaste o mobiliário da parede para não ter interferência, este 
tipo de erro é supercomum. 
Existem diferentes tipos de cortineiro que podemos prever na sala 
ou em qualquer outro ambiente, antes de detalhar, defina o modelo e as medi-
das de acordo com o espaço e teto existente. 
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1. Cortineiro Embutido: Moderno, o modelo embutido é um dos 
mais utilizados na decoração. Caracteriza-se por prever um vão entre o forro 
de gesso e a parede em que a cortina ficará escondida, dando a impressão de 
que a cortina está saindo de dentro do teto. Neste modelo o trilho fica escon-
dido e percebemos apenas o tecido decorando e vestindo o ambiente.
2. Cortineiro Sobreposto: Este modelo fica abaixo do teto, dife- 
rente do modelo embutido, este fica visível. Sua função é dar acabamento e 
esconder o trilho, pode ser liso ou desenhado com algum detalhe. Para corti- 
neiros sobrepostos utilizamos uma moldura que pode ser em gesso, madeira, 
alumínio, outros materiais ou um bandô. Por estar abaixo do teto essa versão 
pode ser utilizada em ambientes com ou sem forro.
3. Cortineiro Iluminado: Tanto no modelo embutido ou sobre-
posto podemos prever uma iluminação indireta que irá promover charme e 
aconchego para o ambiente. Para esse modelo é necessário prever um ponto 
elétrico e um circuito independente para acionamento da iluminação.
A função do cortineiro é dar acabamento para a cortina, seu 
uso é indicado para cortinas ou persiana que vão até o teto. 
Cortinas que serão fixadas logo acima da janela não precisam 
cortineiro. O uso de cortineiro não é obrigatório! 
Cortineiro 
embutido
Cortineiro 
sobreposto 
Cortineiro 
iluminado
Sem 
cortineiro
10
-2
0c
m
10
-2
0c
m
10
-2
0c
m
10-20cm 10-20cm 10-20cm
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A sala de estar tem usos e funções diferentes. Então, na hora de 
fazer a escolha do mobiliário, as atividades que serão realizadas no espaço 
devem ser consideradas. Existe uma diferença grande entre uma sala 
de estar com televisão e uma sala de estar sem televisão, e a escolha dos 
móveis, como, por exemplo, oaconchegante, mas além disso, ela precisa ser confortável e prática. 
De nada adianta um ambiente maravilhoso que não seja funcional.
A rotina, o uso, a quantidade de pessoas, a dimensão do espaço 
vão determinar quais são as melhores escolhas para este e qualquer outro 
ambiente: uma família com crianças tem necessidades diferentes das de um 
casal de jovens que adora receber amigos, e o segredo do processo não é 
apenas fazer as escolhas mais bonitas, e sim organizar e planejar o processo 
para que o ambiente atenda às necessidades, os objetivos e as expectativas 
de cada usuário e caiba no bolso. 
Todo projeto e toda intervenção precisam de um planejamento, 
um processo com etapas bem definidas, com início, meio e fim. 
Antes de comprar piso, revestimentos, escolher marcenaria, faça 
um planejamento, entenda suas necessidades, seu estilo, seu gosto, 
dessa forma você minimiza a chance de ter problemas depois. 
Analise o ambiente, mapeie as prioridades, pesquise, conheça 
os estilos que mais encantam você. Dessa forma tudo fica mais fácil. 
Planejamento é o processo que vai orientar e organizar todas as atividades de 
forma a definir os objetivos finais e a ordem das etapas. O maior erro é sair 
fazendo sem antes planejar! 
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Quando estamos reformulando um ambiente, existem algumas 
opções de intervenções que podemos fazer. A reforma geral é mais complexa, 
é uma obra com alterações que podem contemplar de estrutura a instalações, 
é feita uma troca geral de revestimentos e acabamentos, uma mudança impac-
tante. Para este tipo de reforma indicamos sempre contratar um profis-
sional qualificado. A reforma parcial altera acabamentos sem mexer em 
estrutura ou instalações, e para quem pensa em trocar piso, revestimentos e 
acabamentos externos sem mexer em instalações é a melhor opção. Por fim, 
temos o tipo de reforma que chamamos de paginação, popularmente conhe- 
cida como maquiagem. Esse é o tipo de intervenção que traz grande impacto 
na decoração sem nenhum tipo de intervenção civil. Ela pode parecer mais sim-
ples, mas, se bem planejada, traz benefícios e diferenças inacreditáveis para o 
ambiente; a esse conceito chamamos de “DECOREXPRESS”.
Não importa se for uma reforma geral, uma reforma parcial ou 
uma paginação do ambiente, na hora de fazer qualquer mudança precisa-
mos pensar sempre nas necessidades e unidade do conjunto. Então, avalie 
o ambiente como um todo para ver o que realmente é necessário e faça a 
escolha de forma planejada, olhando sempre para o seu orçamento. 
Criamos este material para ajudar as milhares de pessoas que 
buscam mais qualidade em suas casas mas não sabem por onde começar.
Criamos este material para democratizar a informação e permitir que todos 
possam viver ainda melhor. Não é um material que vai ensinar você a reformar 
o ambiente, nossa ideia é passar informações importantes e valiosas, que 
vão fazer toda diferença e orientar você com a ordem das atividades e 
com as melhores escolhas. 
Um projeto é um conjunto de ações necessárias para concretizar 
um objetivo. O maior erro é sair comprando móveis e fazendo escolhas sem 
antes organizar o processo como um todo, e o que poderia ser simples e 
agradável acaba se tornando problemático e gerando muita dor de cabeça. 
Siga o passo a passo deste guia, aplique as dicas de acordo com a 
sua necessidade, no seu tempo, no seu jeito e de acordo com o seu orçamento 
e com certeza você vai encontrar uma forma de viver ainda melhor.
Ao longo do processo, ao longo das suas escolhas, 
poste nas redes sociais seu passo a passo usando o 
#vcmaisfeliznasuacasa para que a gente possa acompanhar 
e ajudar você! 
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Este material foi criado para ser utilizado de forma interativa. 
Ao longo dele vamos disponibilizar alguns QR Codes com uma curadoria 
desenvolvida para cada assunto, com intuito de ajudar, direcionar e facilitar 
o seu processo de decisão. Espero que gostem, além da seleção de produtos 
criamos ainda alguns “matchs” para vocês. 
Os ambientes têm diferentes usos, as pessoas têm diferentes ne-
cessidades. O primeiro passo para começar o processo é entender as suas 
necessidades e de que forma será utilizado o espaço, ou seja, quais as ativi- 
dades que vão acontecer no ambiente e o que será necessário prever, antes 
mesmo de comprar qualquer móvel. 
 O processo começa por um planejamento, uma avaliação do 
espaço, uma lista de necessidades, um briefing bem completo. Paralelo a essa 
etapa, podem ser feitos o levantamento e a análise do local, entendendo 
assim todas as possibilidades do espaço. Antes de desenvolver o projeto e 
escolher materiais, a busca por referências e escolha do estilo são impor-
tantes. Conhecendo seu estilo, fica mais fácil entender o de que você gosta, o de 
que você não gosta, facilitando as compras e as combinações da etapa posterior. 
A maioria das pessoas fica dando voltas e voltas, fazendo 
escolhas erradas e acaba se perdendo no meio do caminho. 
Todo processo começa pelo planejamento, ele é o mapa da 
casa, o layout é a sua bússola, e as escolhas são o caminho 
para você chegar ao seu objetivo final.
#deumatcharqexpress
Como usar o QR code
acesso ao QR Code 
para ter acesso as ima-
gens e nossa curadoria 
de produto
VOCÊ MAIS FELIZ NA SUA CASA
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O uso de cada espaço, as escolhas dos acabamentos, o local onde 
cada objeto será colocado, a circulação, a forma como as pessoas se movimen-
tam no ambiente, o fácil acesso às suas necessidades, a organização, todos esses 
detalhes precisam ser previstos em qualquer planejamento. Todos os espaços 
por mais diferentes que sejam têm objetivos e particularidades específicos, mas 
o objetivo final é sempre o mesmo, criar espaços mais confortáveis, bonitos, 
agradáveis, funcionais, que atendam às necessidades de quem irá utilizá-los e 
caibam dentro do orçamento. Diferente do que muitos pensam, podemos 
sim fazer modificações que façam toda diferença dentro do orçamento 
previsto e planejado! 
O sofá e a mesa de jantar são os maiores móveis da sala, eles nortearão 
as demais decisões deste ambiente, e com base na definição do seu tamanho 
e posição, podemos distribuir todos os outros móveis no espaço. A estrutura 
preexistente vai nos dar pistas de qual é o melhor local para posicioná-los. Por isso 
fique atento ao posicionamento das portas e circulações mínimas necessárias para 
melhor funcionamento do espaço. Em alguns casos o usuário já possui móveis. 
Dessa forma essas peças é que irão nortear as demais escolhas, podemos começar 
uma sala do zero ou então a partir de elementos e móveis já existentes. 
Planejamento: Organize as suas ideias, entenda qual seu objetivo e 
como o ambiente será utilizado. O sucesso de um projeto é alinhar 
estética, funcionalidade e orçamento. Comece pelo briefing e mapeie 
suas prioridades e necessidades. 
Levantamento: Conheça, entenda, analise o ambiente e suas 
possibilidades, tire todas as medidas do local, identifique os pontos 
importantes e fotografe, analise os seus móveis, escolha o que será ou 
não utilizado no novo projeto. 
Estilo e Referências: Pesquise, busque referências, entenda qual estilo 
combina mais com você, dessa forma fica muito mais fácil fazer as escolhas. 
Layout: Faça a distribuição do mobiliário no espaço, dessa forma fica fácil 
entender as necessidades e medidas do mobiliário para fazer as escolhas 
e materializar o ambiente. Layout não é um projeto. 
Materialização: Com certeza a etapa preferida por todos, esta é a hora de 
fazer as escolhas dos materiais, dos móveis e dos acabamentos. Não pule 
as etapas, primeiro faça o planejamento inicial e depois escolha cada item. 
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Indicamos que a escolha dos acabamentos comece pelo piso, 
depois a cor ou revestimentosofá para uma sala de estar, é diferente do sofá 
para uma sala de televisão. 
Em algumas casas e apartamentos maiores existe espaço para os 
dois tipos de ambientes; em ambientes menores o grande desafio é fazer a 
escolha do mobiliário de forma que o espaço consiga atender às diferentes 
necessidades e se torne multifuncional. Sendo assim, na hora da escolha do 
mobiliário leve em consideração as necessidades e atividades que são re-
alizadas dentro do espaço e fique atento à proporção, o resultado final da 
sala será resultado da soma de todas as escolhas. 
Definido o tipo de piso, parede e teto, comece pela escolha dos 
maiores móveis da sala, ou seja, o sofá e a mesa de jantar. O tamanho do 
ambiente e o layout é que vão determinar quais os móveis que deverão ser 
comprados e escolhidos. 
SALA DE ESTAR SEM TELEVISÃO 
Este tipo de sala é mais formal e normalmente utilizada para 
receber visitas. O layout pode variar de acordo com o tamanho do espaço. 
Tradicionalmente ele é conhecido pela presença de sofás e poltronas con-
fortáveis para sentar e conversar. 
Para esse tipo de ambiente indicamos o uso de sofás mais estrei- 
tos e poltronas menos reclinadas. Na hora de fazer a escolha do mobiliário 
e texturas, procure criar sempre um equilíbrio de formas e materiais, trazendo 
assim equilíbrio e movimento para o espaço. Se você optar por móveis mais 
quadrados, misture com peças redondas ou orgânicas para fazer essa mistura 
e quebra de simetria. Ao lado de um sofá mais quadrado, você pode sem-
pre optar por colocar uma mesa lateral redonda ou poltronas mais redondas, 
gerando assim harmonia e equilíbrio para a sala. 
O uso de bancos e puffs soltos é um ótimo recurso para criação 
de assentos extras para receber mais pessoas. 
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Não crie espaços fechados para esse tipo de sala, pense sempre no 
acesso e circulação do ambiente. O uso de poltronas soltas, bancos e móveis 
que permitam a permeabilidade é uma ótima opção. Deixar uma abertura, um 
espaço livre também é uma ótima solução para integração dos espaços. 
A composição do espaço não precisa ser simétrica, como falamos, 
equilibre sempre formas e materiais. Em uma sala de estar você pode variar 
poltronas, móveis soltos, mesas de diferentes formas, mas para deixar o espaço 
mais elegante, caso existam dois sofás no ambiente utilize peças iguais. 
SALA DE ESTAR COM TELEVISÃO 
A sala de tv é um ambiente mais informal, utilizado para relaxar, 
descontrair, ver televisão. O desafio deste espaço é conseguir criar um am-
biente bonito, aconchegante e confortável. Para esse ambiente a escolha 
do sofá é fundamental. Ele deve ser confortável, consequentemente a sua 
profundidade será maior, um sofá em chaise, um sofá em “L”, um puff de apoio 
são peças ideais para este ambiente. 
Enquanto em salas de estar indicamos o uso de sofás com 
75-90cm de profundidade, em salas com televisão a profun-
didade ideal é de 90cm ou mais. 
Na sala de televisão o sofá fica de frente para a parede da televisão. Em 
uma sala mais estreita, o sofá fica encostado em uma parede e a televisão na pare-
de oposta. A profundidade da sala é que vai determinar a profundidade do sofá. 
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Em um ambiente maior o sofá pode acabar ficando no centro do 
espaço, de costas para outro ambiente. Nestes casos recomendamos o uso de 
algum elemento para não deixar as costas do sofá aparentes [um banco, 
uma poltrona, um aparador ou buffet], mas cuidado com a altura do sofá, en-
costos muito altos podem acabar se tornando uma barreira visual no espaço. 
Se o sofá estiver de encontro a uma parede, a altura do seu encosto não afeta 
a estética. Se o sofá ficar solto no ambiente, sim.
Em ambientes menores a sala de tv funciona também como sala 
de estar. Nesse caso, cuidado com o uso de sofás muito profundos, pode 
se tornar desconfortável para receber visitas. Sofás de 90-95cm são ideais 
para esse tipo de sala, e uma boa dica é utilizar um puff solto em frente ao 
sofá para trazer mais conforto em momentos de relaxamento e servir de apo-
io como mesa para receber visitas. 
A quantidade de lugares na sala deve estar alinhada com a quan-
tidade de moradores da casa. A melhor posição para o sofá e televisão é 
perpendicular à janela, fazendo que a iluminação entre de forma lateral ao 
ambiente, não causando ofuscamento na tela. Evite posicionar a televisão em 
frente à janela.
A sala tem ligação direta com a porta de entrada. O hall de entrada 
faz parte da sala e precisa ser planejado no conjunto do ambiente, podemos 
ter um hall de entrada na saída do elevador ou na entrada da casa. Pense 
sempre na funcionalidade. Esse espaço deve contemplar uma área para colo-
car documentos, chaves, bolsas e sapatos. 
Posicione o sofá sempre em frente 
ao eixo da televisão, um puff no 
centro funciona super bem! 
Posicione a janela sempre na 
lateral da televisão. Coloque um 
móvel atrás do sofá para que as 
costas não fiquem aparentes! 
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Um mesmo ambiente pode ter diferentes possibilidades, 
comece sempre pela disposição do mobiliário e escolha o 
layout que mais atende às suas necessidades.
OPÇÕES DE LAYOUT PARA SALA DE ESTAR
Para uma sala com televisão, um sofá 
com chaise e uma poltrona com puff 
são uma ótima opção! 
Cuidado com o tamanho das poltronas 
se você utilizar duas peças lado a lado. 
Não deixe as costas do sofá expostas 
para o ambiente, utilize sempre um 
elemento para dar acabamento. 
O uso de banco na extensão da janela 
é um ótimo recurso para decoração e 
criação de assentos extras na sala. 
Nunca feche os quatro lados 
do ambiente. Utilize sofás iguais 
em um mesmo ambiente.
Respeite sempre os espaços 
de circulação necessários. 
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O hall de entrada dentro do apartamento precisa conversar 
com a sala e com a casa, sendo assim, mesmo que você 
queira ousar, materialize o espaço de forma harmônica, 
utilizando detalhes e elementos que conversem ou estejam 
em repetição no restante do ambiente.
#deumatcharqexpress
Nossas escolhas: Hall Elevador
HALL DE ENTRADA COM ELEVADOR
Neste espaço podemos utilizar cores, materiais e combinações que 
talvez não usaríamos em nenhum outro ambiente da casa. Por ser um local 
de passagem, ele permite extravagâncias. Um aparador, um banco, quadros, 
iluminação, madeira, papel de parede e uso de cores são uma boa opção para 
o hall, que acaba sendo o convite de entrada para casa. 
HALL DE ENTRADA DENTRO DO APARTAMENTO
Para este espaço a nossa maior dica é criar um elemento que sirva de 
apoio para colocar chaves, documentos, bolsas ou tudo aquilo que seja útil e funcio-
nal para o momento de entrada e saída da casa. O uso de um aparador com vege- 
tação, quadros, um móvel em marcenaria com espelho e um móvel tipo chapelaria 
são composições que podem funcionar e deixar o espaço ainda mais bonito.
O hall de entrada além de bonito precisa ser funcional, muitas 
vezes ele funciona como cartão de visita para a casa, mostrando logo na 
entrada a identidade do morador. 
 Prever espaço para colocar os sapatos antes de entrar em casa, 
local para apoio de bolsas, casacos e chaves podem ser uma ótima opção para 
deixar o ambiente mais prático e a casa mais funcional. Na hora de planejar 
este cantinho, pense na sua funcionalidade e nos espaços necessários para 
tornar a sua rotina mas prática. 
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SALA DE JANTAR
A sala de jantar é um ponto muito importante em todos os lares. 
Antes de escolher os móveis para esse ambiente, precisamos pensar na sua 
melhor posição dentro do espaço, levando sempre em consideração a funcio-
nalidade. Sua posição indicada é perto da cozinha, de modo que facilite e haja 
conexão entre cozinhar e servir.Não sendo uma regra, acaba sendo a decisãomais comum na maioria dos ambientes. 
O tamanho da mesa vai depender da quantidade de pessoas 
que vão utilizar, além do do tamanho e do formato da sala. Se o ambiente 
for retangular, indicamos uma mesa retangular ou oval. Ambientes quadrados 
combinam com mesas quadradas ou redondas. Alguns casais jovens optam 
por acoplar a mesa de jantar ao balcão, deixando assim a sala maior. Escolha 
o layout que mais vai atender às suas necessidades. 
O erro mais comum que vemos na escolha da mesa de jantar é 
optar por um móvel grande demais para o espaço. O tamanho da mesa deve 
sempre obedecer ao espaço de circulação em volta dela. Para que uma pes-
soa sente, e a cadeira abra e feche de forma confortável, você precisa prever 
pelo menos 90cm livres em volta da mesa. Independente do formato da 
mesa, fique atento sempre ao espaço de circulação. 
Caso a mesa esteja posicionada em um ambiente de passagem, 
indicamos uma circulação livre de 120cm, medida ideal para uma pessoa sen-
tada [60cm], e mais 60cm livres para passagem por trás dela. Em ambientes mais 
apertados usar uma mesa redonda ou oval é uma ótima opção, a ausência de 
quinas permite uma circulação mais livre pelo espaço. 
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90 90
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Canto Alemão é uma forma 
de usar melhor o espaço, aproveitando 
um dos cantos da sala e transformando 
em um banco, não precisando se 
preocupar com a circulação livre para 
abertura da ca- deira. Você pode utilizar 
mesa quadrada, redonda ou retangular. 
A profundidade do banco deve ser de 
40-45, sobre ele é muito comum o uso 
de um futon! Sua altura deve ser de 
40-45cm, 30cm menor que o tampo da 
mesa de jantar. 
A medida da mesa vai depender da quantidade de pessoas que 
você precisa sentar, considere pelo menos 60-80cm por pessoa para fazer 
o cálculo. Cuidado com o tamanho da cadeira e com o posicionamento dos 
pés. Se você utilizar a cabeceira para uma pessoa sentar, a medida da mesa 
precisa ser maior. 
Quando pensamos na funcionalidade da sala de jantar, um buffet 
ou aparador para apoio é muito importante, principalmente se você gosta 
de receber e fazer eventos. Utilizar quadros e espelhos acima deste móvel é 
uma ótima solução para decorar este canto da sala. 
Muitas pessoas questionam sobre o uso de tapetes na sala de jantar. 
Devido à dificuldade de manutenção e higiene, acaba não sendo uma escolha práti-
ca para o dia a dia, mas, caso você queira utilizar, escolha um material que seja de 
fácil manutenção e considere a medida da mesa mais 60-80cm ao redor dela para 
prever o tamanho do tapete, cobrindo assim a mesa e a posição das cadeiras.
O tapete tem a função de marcar ambiente, a mesa de jantar 
por si só já é um elemento que preenche o espaço, não sendo 
necessário o uso deste acessório para fazer a marcação do jantar. 
Em ambientes menores uma solução simples é utilizar a mesa de jantar 
encostada na parede [quadrada ou retangular, não encoste mesas redondas ou 
ovais na parede], dessa forma você consegue aproveitar melhor o espaço. O uso do 
canto alemão também é indicado para melhor aproveitamento do espaço. 
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SOFÁ 
O sofá é o maior móvel da sala, ele influencia e pode ser o ponto de 
partida de toda a decoração. Existem diferentes modelos, tamanhos e tipos 
de sofás, você precisa entender como ele será utilizado. Escolha um modelo 
que atenda ao uso do ambientes e às suas necessidades. O sofá mais reto 
é sempre mais clássico e atemporal, e os sofás mais baixos e mais arre-
dondados trazem um ar despojado para o ambiente. 
O cuidado que precisamos tomar na hora de escolher não é apenas 
quanto à estética, e sim quanto à proporção e uso. Para uma sala com TV você 
pode escolher um sofá mais profundo, retrátil, reclinável; já em uma sala de 
estar o ideal é escolher sofás menos profundos, permitindo que as visitas 
fiquem sentadas, não inclinadas, como o outro modelo.
O tamanho do ambiente vai determinar a medida final do 
sofá. Na hora de escolher, cuidado com a largura e com a profundidade final. 
A altura do assento e encosto devem também ser avaliados. Escolha sempre 
a maior medida possível para o sofá, levando sempre em consideração todos 
os pontos que levantamos acima. 
Sofás retos têm design mais clássico e atemporal. 
Sofás mais baixos e arredondados trazem um ar mais moderno 
e despojado. Sofás mais profundos são mais confortáveis, mas 
roubam o espaço de circulação, são ideais para ambientes com 
televisão, mas em salas muito pequenas podem ficar apertados, 
cuidado sempre com a distância entre o sofá e a televisão. 
Sofás com encosto mais altos dão mais conforto para as costas, 
sendo indicados para ambientes que vão de encontro a uma 
parede ou outro sofá, caso contrário podem se tornar uma bar-
reira no ambiente. Sofás com encosto mais baixo são mais des- 
colados. A altura do assento pode variar, assentos mais baixos 
imprimem um ar mais moderno e contemporâneo, assentos 
mais altos são clássicos e ideais para pessoas de mais idade! 
A profundidade do braço imprime também o estilo do sofá, 
braços mais largos roubam espaço no ambiente mas podem 
servir também para apoio e um lugar para sentar. Sofás 
grandes não são necessariamente mais confortáveis. 
A escolha do tecido correto é fundamental para uma maior 
durabilidade. Fique atento também às questões técnicas, como 
a estrutura interna e densidade da espuma. Eles podem mudar 
completamente a durabilidade e o conforto do sofá. Ergonomia 
e conforto são muito pessoais, se você tiver oportunidade prove 
o sofá antes mesmo de comprar. 
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SOFÁ CURINGA: Este modelo é mais clássico e atemporal, combina com 
praticamente todos os estilos, por isso chamamos de “curinga”. Seus traços 
são mais retos e sua estrutura fica afastada do chão, sendo também ideal 
para ambientes pequenos. 
SOFÁ EM BLOCO: Este modelo é mais robusto, a estrutura fica muito perto 
do chão, deixando assim o ambiente mais despojado e com um ar mais 
moderno, por ter o assento mais baixo não são indicados para pessoas 
com mais idade. São mais pesados e mais marcantes. Se você escolher esse 
modelo, use poltronas mais leves. Para salas pequenas opte por modelos 
mais leves e afastados do chão.
Sofás com pés aparentes que deslocam a estrutura do chão 
são ótimos para ambientes pequenos, eles não interrompem 
o desenho do piso e isso prolonga o ambiente.
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3 SOFÁ COM CHAISE: Modelo desenvolvido para apoio dos pés, muito 
utilizado em salas de televisão. O sofá com chaise é flexível e traz dupla 
funcionalidade para o ambiente, pode agregar mais lugares ou servir 
para colocar os pés e relaxar. Esse modelo funciona muito bem para 
ambientes retangulares.
#deumatcharqexpress
Nossas escolhas: Sofás
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SOFÁS MODULADOS: São muito versáteis, permitem que você mude a 
configuração da sua sala de tempos em tempos, e em caso de mudança 
é muito fácil readaptá-los, comprando mais módulos de acordo com a 
sua necessidade. 
SOFÁ RETRÁTIL: Modelos retráteis são inclináveis e ideais para quem 
gosta de se acomodar para assistir à televisão, ao mesmo tempo precisam 
de um espaço maior livre para reclinar. Não são os modelos mais bonitos, 
mas acabam sendo muito usados pelo conforto que eles trazem para o 
usuário! Antes de comprar, confira as medidas finais com ele aberto, de 
forma que ele não interrompa ou bloqueie a circulação. A mesma regra 
de espaço deve ser adotada para sofá-cama!
SOFÁ CLÁSSICO: Uma das coisas em que você precisa prestar atenção na 
hora de comprar um sofá é o tamanho dos braços e encosto, tanto a largura 
quanto a altura. Esses detalhes mudam completamente o estilo do móvel. 
 O sofá clássico é chique e atemporal. Os braços finos e as linhas 
retas caracterizam esse estilo. Braços maiores ocupam mais espaço, mas 
podem servir também deassento ou apoio. Indicamos sempre sofás em que 
o braço fica alinhado na metade do encosto, como esse modelo! Cuidado 
com os sofás com o encosto muito alto, podem acabar se tornando uma 
barreira visual quando soltos no ambiente!
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Cuidado com a 
profundidade do sofá 
em relação ao espaço 
[proporção]. Calcule 
a medida do sofá 
aberto no espaço e 
calcule um espaço 
livre para circulação! 
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Existem diversos modelos e opções de sofá, o importante é entender 
sempre qual será o uso da peça. Dessa forma fica mais fácil escolher se o sofá 
precisa ser mais bonito ou mais confortável. 
Sofá em L tem uma grande procura, é ideal para contornar as 
extremidades de uma ambiente. Cuidado para que ele não se torne uma bar-
reira dentro do espaço. São muito utilizados em espaços onde o objetivo é 
acomodar mais pessoas, e ideais para home	theaters. O uso de um puff central 
com este modelo de sofá caracteriza perfeitamente uma sala de estar com 
televisão, sua única desvantagem é que os cantos muitas vezes acabam não 
acomodando uma pessoa de forma confortável. 
O sofá em ilha serve simultaneamente dois ambientes, sendo uma 
ótima opção para ambientes com pilares atravessados ou ambientes maiores 
integrados. Para o uso desse tipo de sofá, é necessário um espaço grande, pois 
além dos módulos é necessário circulação livre dos dois lados! 
Na hora de escolher o tecido, olhe a composição, o que define a 
durabilidade é a composição do tecido e não a cor. Tecidos naturais como 
algodão, lã, linho são mais macios e confortáveis, mas mais frágeis, perdendo 
a cor com mais facilidade. Para aumentar a durabilidade escolha um tecido 
misto, ou seja, uma mistura de fibra sintética com fibra natural. 
Se você tem pet opte por um tecido mais fechado, sem trama, 
indicamos o uso de sarja e lona. Quem tem gato pode apostar no suede, 
talvez não seja a melhor opção estética, mas é por ser um tecido sintético e 
bem resistente. 
Use um puff acoplado ao sofá deixando o ambiente multifun-
cional, para ver tv use o puff junto ao sofá, e quando tiver vi- 
sita, o puff pode apoiar uma bandeja e funcionar como a 
mesa de centro e apoio. 
Uma opção para quem quer renovar o móvel ou tem crianças e pets 
é utilizar capa no sofá. Ela pode renovar ou até mesmo proteger o tecido. A capa 
pode ser feita de qualquer tecido, mas se sua intenção é ter a opção de tirar e 
lavar com facilidade, a sarja com certeza é a melhor opção. Impermeabilizar o 
sofá pode ser também uma maneira de protegê-lo. 
Uso EXCLUSIVO de Amanda Moreira, amandasilvam19@gmail.com #79736
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Cuidado ao comprar um sofá inteiro que não pode ser 
desmontado. Dependendo do tamanho da escala ou elevador, 
será necessário fazer o içamento do sofá. Na hora de comprar 
o sofá certifique-se se ele vem montado ou pode ser montado 
no local para não ter problemas quanto ao transporte.
DICAS PARA ESCOLHER O SOFÁ. 
1. Fique atento às medidas da sala e escolha o sofá na maior medida possível.
2. Calcule o tamanho ideal do sofá de acordo com as medidas do ambiente.
3. Defina seu uso principal para definir a profundidade.
4. Defina o modelo e formato do sofá, fique atento às medidas do assento, 
 braços e encosto.
5. Escolha o tipo de tecido.
6. Confirme se ele passa na escada ou elevador.
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Nossas escolhas: Sofás
PEÇA INTEIRA
CHAISE
La
rg
ur
a 
br
aç
o 
5 
– 
30
cm
 160-250cm
100-120cm 140-160cm 75-110cm
110cm 52cm
60
-1
00
cm
45
cm
180 – 420cm Maior que 180cm
BIPARTIDO
CHAISE EM VISTA MEDIDAS COMUNS
2 ASSENTOS C/ 1 BRAÇO
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POLTRONA 
As poltronas são as peças que vão trazer personalidade para a 
sala de estar. Normalmente escolhemos essa peça depois da escolha do sofá. 
O tamanho do espaço vai determinar qual modelo, tamanho e quantidade de 
poltronas você vai usar. 
Cuidado para combinar as linhas e formas das poltronas com os 
demais móveis da sala. Se as linhas do sofá forem mais arredondados, es-
colha poltronas com design que conversem com esse formato. As poltro-
nas não precisam fazer par com o sofá. Se os sofás forem robustos, escolha 
poltronas mais leves para fazer uma boa composição. 
A poltrona é um elemento de destaque na sala. Visualize-a como 
uma peça de design no ambiente e não apenas um lugar para sentar, princi-
palmente se o ambiente tiver espaço para uma peça única. Se você procura 
um móvel para investir, a poltrona é uma boa opção. Para transformar 
uma poltrona simples em uma poltrona de leitura basta incluir um puff à peça.
Um mesmo ambiente pode ter diversas formas de utilizar uma 
poltrona. Na hora de dimensionar os móveis lembre-se sempre de que a pol-
trona não deve passar o braço do sofá, e em ambientes menores ou salas de 
televisão utilizá-la na diagonal com um puff pode ser uma ótima opção. 
É muito mais fácil trocar o tecido de uma poltrona do que de 
um sofá. Se você procura usar cores e estampas no ambiente, 
a poltrona é peça perfeita para explorar. 
Você pode utilizar 
um par de poltronas 
menores
Em ambientes maiores 
podemos utilizar 
poltrona dos dois lados
Você pode utilizar 
uma poltrona única 
e maior 
Uso EXCLUSIVO de Amanda Moreira, amandasilvam19@gmail.com #79736
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DICAS PARA ESCOLHER A POLTRONA IDEAL 
#deumatcharqexpress
Nossas escolhas: Poltronas
1. Se você é uma pessoa alta, procure uma peça proporcional a sua estatura! 
2. Para poltronas de leitura escolha peças mais largas e de preferência com 
 braços. 
3. Se você quer uma poltrona confortável, para relaxar, escolha uma opção com 
 braços. 
4. Poltronas menores liberam mais espaço de circulação na sala. 
5. A posição das poltronas na sala não deve avançar os braços do sofá.
6. Uma poltrona de design pode fazer toda diferença no seu ambiente. 
7. O modelo do sofá vai interferir diretamente no modelo de escolha da sua 
 poltrona. Se for um sofá muito robusto, escolha uma poltrona mais leve, se 
 for um sofá mais tradicional, você pode escolher uma poltrona toda estofada. 
 O desenho do sofá e da poltrona precisa ter uma leitura equilibrada!
8. Poltrona é uma peça em que você pode ousar na cor e tecido, por ser um móvel 
 menor, fica mais fácil fazer a troca caso você enjoe! 
9. A poltrona precisa estar em harmonia com as linhas e cores do ambiente. 
 Assim, na hora de escolher, pense no conjunto, no ambiente como um todo!
As poltronas podem ser as grandes protagonistas da sala ou então 
simplesmente atuarem como coadjuvantes, mas antes de tudo elas devem 
ser confortáveis. Sente e experimente a peça antes de comprar. Se você quer 
que ela seja um elemento realmente de destaque, opte por uma cor no seu 
tecido, para deixar o ambiente mais clean e atemporal. Escolha um tom que 
converse com o sofá. Lembre-se sempre do “match ideal”, ela precisa estar em 
harmonia com o estilo e demais elementos do ambiente.
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POLTRONA CURINGA é aquela que vai bem com tudo. Ela é confortável 
e pode ser utilizada em vários estilos. Combina tanto com os sofás mais 
leves quanto com os mais pesados. 
POLTRONA CLÁSSICA: Esse modelo costuma ser em madeira e ter 
estofado com um tamanho mais imponente, seu encosto é alto, trazendo 
ainda mais personalidade para a sala. Ideal para uso em ambientes 
espaçosos com linguagem neste estilo. São mais pesadas e robustas. 
MODELO DE POLTRONA
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POLTRONA ESTOFADA: Por ser toda em tecido, precisa cuidado para 
escolhas do sofá, para que o ambiente não fique tão pesado. Seu modelo é 
mais clássico, e suas medidas são maiores. Seu encosto alto torna a peça 
bastante confortável. Em ambientes pequenos pode ficar desproporcional. 
Esse modelo é ideal para se acomodar, para ler e assistir à televisão.
Este modelo é ideal para usar em conjunto com um estofado 
mais tradicional com a estrutura afastada do chão. Por ter enconsto alto 
epor ser 100% estofada, pesa no ambiente, se usada em conjunto com 
um sofá mais robusto.
POLTRONA INDUSTRIAL: Com base em metal ou madeira, costumam 
ser poltronas com design leve. Funcionam em ambientes que sigam esse 
estilo de forma geral. Com sofás mais pesados podem fazer um contraste 
interessante.
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POLTRONA CURINGA 
POLTRONA CLÁSSICA
#deumatch
#deumatch
POLTRONA ESTOFADA
POLTRONA INDUSTRIAL
#deumatch
#deumatch
Criamos aqui alguns “matchs” para você combinar poltronas 
com modelos de sofá sem errar! Faça sua escolha e não es-
queça de postar utilizando a hashtag #deumatcharqexpress 
para que a gente possa acompanhar! 
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POLTRONA CONCEITUAL: Essa é a poltrona ideal para quem só pode ter 
uma na sala. Como o próprio nome já diz, ela é conceitual, marca presença 
e tem design memorável. É muito comum esse modelo não ter braços.
POLTRONA | CADEIRA: A poltrona estilo cadeira é leve, multifuncional 
e tem modelo para todos os bolsos! Você pode usá-la na sala de estar e, 
quando precisar de mais cadeiras na mesa de jantar, basta levá-la à mesa. 
POLTRONA CLÁSSICOS DO DESIGN: é aquela que marcou época com 
desenho famoso, já dura gerações. Algumas custam caro e podem ser o 
maior investimento da casa, e com o tempo só valorizam como grandes 
obras de arte. Outras caíram em domínio público e são produzidas até 
por fábricas populares, tornando o bom design acessível para todos. Quem 
conhece e aprecia design vai reconhecê-la.
CADEIRA DE BALANÇO: Foi criada há mais de 200 anos, e por ser uma 
peça que provoca certo relaxamento seu uso foi crescendo e modificando 
ao longo dos anos. Hoje encontramos cadeiras de balanço específicas 
para amamentação e também as mais usadas no momento, poltronas 
suspensas. Que apesar de não terem a estrutura de piso provocam o 
relaxamento do mesmo balanço. As poltronas suspensas causam grande 
impacto na decoração, sendo muitas vezes a peça central do ambiente. 
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#deumatcharqexpress
Nossas escolhas: Poltronas
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POLTRONA CONCEITUAL#deumatch
POLTRONA | CADEIRA#deumatch
POLTRONA CLÁSSICOS DO DESIGN#deumatch
CADEIRA DE BALANÇO#deumatch
O segredo do “match perfeito” é treinar o olhar para que 
as combinações sejam harmoniosas. O desenho, as linhas, 
o estilo dos móveis devem conversar entre si. 
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MESA LATERAL | CENTRO | APOIO 
As mesas são muito utilizadas para compor a decoração do ambiente. 
Sua principal função é servir de apoio. Na hora de escolher a mesa ideal é necessário 
avaliar o tamanho do espaço aliado à escolha de todos os demais móveis do ambi-
ente e necessidades. Existem mesas de diversos tamanhos, diversos modelos, 
alturas, formas e acabamentos, e o segredo é conseguir criar uma harmonia 
entre as formas e os acabamentos, levando assim para a sala o resultado esperado.
A mesa de centro é muito utilizada na sala de estar tradicional. Ela 
ocupa o espaço central do cômodo e serve como apoio para todos os móveis 
em volta dela. Em ambientes mais clássicos são utilizados modelos grandes 
e peças únicas, em ambientes mais contemporâneos estão sendo utilizadas 
peças menores criando uma composição. A escolha e seleção pode ser feita 
de acordo com o estilo e projeto. A mesa de apoio ou lateral pode ser dis-
tribuída em diferentes locais e de diferentes formas no ambiente.
Na sala de estar com televisão muitas vezes não utilizamos mesa 
de centro, ela acaba sendo substituída por um puff ou algum tipo de apoio 
para os pés. Importante é entender a finalidade do ambiente antes de esco- 
lher o móvel e o material. Uma mesa com tampo de vidro não é funcional se o 
seu objetivo é utilizar o móvel para apoio dos pés. 
A mesa de centro é uma peça maior ou até mesmo uma com-
posição de peças. As mesas laterais, como o próprio nome diz, são utilizadas 
ao lado dos móveis, sua medida irá variar de acordo com o espaço e necessi-
dade. As mesas de apoio não têm um lugar fixo, podem mudar de posição na 
sala de acordo com a necessidade do ambiente e do usuário.
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3
1 Mesa lateral 
Mesa de centro2
Mesa de apoio3
190cm
270cm
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A relação de tamanho entre o sofá e a mesa de centro deve ser 
de 1/3 a 2/3 do tamanho do sofá, ou seja, se o sofá tem 270cm, a medida 
ideal da mesa é de 90 -180cm de largura, e a profundidade pode variar de 
acordo com o espaço livre na sala! A altura da mesa deve estar alinhada ou 
mais baixa que o assento do sofá, esta não deve ser mais alta.
Se os móveis da sala forem mais arredondados, escolha 
mesas mais quadradas. Se o mobiliário for muito quadrado, 
opte por mesas em diferentes formatos, arredondadas, 
ovais e orgânicas, quebrando assim a simetria e trazendo 
movimento para o ambiente.
Na hora de escolher a mesa, você pode optar por uma peça única 
ou então criar um conjunto com alturas e formas variadas. Criar uma com-
posição com diferentes tamanhos e alturas pode trazer charme e movi- 
mento. Um banco, um puff, um baú, entre outros objetos, podem funcionar 
como mesa de apoio ou fazer parte da composição do centro do ambiente, 
além de servirem como assento extra para o espaço. 
A escolha do material para as mesas é uma grande dúvida, elas 
podem ser em vidro, madeira, metal, pedra, mármore, laca, entre outros ma-
teriais. Entenda o uso antes de fazer a escolha. O tipo de piso influenciará 
diretamente na escolha do material da mesa. 
A mesa em pedra ou mármore é elegante e funciona como ob-
jeto de destaque na sala, ela sozinha já tem uma presença superelegante. 
Mesas em vidro são versáteis, mais frágeis, não pesam no ambiente, funcio-
nam bem como apoio, já que são fáceis de limpar. O charme da mesa de vidro 
é utilizar modelos de dois andares, onde a base fique livre para o apoio, mas o 
andar mais baixo sirva para colocar objetos de decoração. 
As mesas em madeira são atemporais. Se a lâmina for natural, pre-
cisa de um certo cuidado com apoio de líquidos e copos, caso contrário pode 
manchar, são ótimas para compor com outros materiais, funcionam para todos 
os tipos de mesa. Mesas em metal são atuais, resistentes e leves, ideais para 
apoio. A laca permite o uso de cores no ambiente, são mais frágeis mas funcio-
nam superbem para qualquer modelo de mesa, centro, lateral ou apoio. Peças 
em alto brilho são muito utilizadas na sala. Existe uma infinidade de opções, 
escolha sempre pensando no seu uso e na composição do conjunto!
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O	layout e escolha do mobiliário vão determinar o melhor formato 
para as mesas. Se a sala for quadrada, uma mesa redonda ou quadrada no 
centro preenche muito bem o espaço; numa sala mais linear podemos fazer 
uma composição ou utilizar uma mesa oval ou retangular. Cuidado com as 
quinas, principalmente se houver crianças. Se a sala for retangular, indicamos 
utilizar uma mesa retangular ou oval. Duas peças menores quadradas podem 
fazer uma composição legal, e uma mesa e um puff lado a lado podem funcio-
nar muito bem para o espaço também. 
A mesa lateral é ótima para incrementar qualquer decoração, 
além de otimizar o espaço serve também de apoio. A decisão da escolha vai 
depender sempre da necessidade e do estilo do ambiente. Elas podem ser 
mais discretas, repetindo as linhas e os desenhos dos demais móveis, ou 
você pode optar por uma nova forma e uma cor para quebrar a monotonia. 
É muito mais fácil ousar em peças pequenas do que em móveis maiores, 
porque, se você enjoar, pode trocar.
As mesas laterais são normalmente mais altas que as mesas de 
centro, servindo de apoio lateral para sofás e poltronas ou então apoio para 
qualquer parte do ambiente. Os formatos e materiais podem variar e as peçasnão precisam ser iguais. Diferente do que muitos pensam, você pode utilizar 
um modelo de um lado do sofá e outro modelo do lado oposto. Ambientes 
clássicos tendem a ser mais simétricos e fazer a repetição de elementos dos 
dois lados. Os mesmos materiais que utilizamos para as mesas de centro po-
dem ser aplicados nas mesas laterais e de apoio.
As mesas laterais e de apoio compõem a decoração, são 
versáteis e multifuncionais e não devem faltar no ambiente. 
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MESA QUADRADA: As mesas quadradas têm bastante presença no espaço, 
sua única desvantagem são as quinas que podem acabar atrapalhando a 
circulação. Cuidado com os cantos vivos neste formato de mesas. Ideais 
para ambientes maiores, funcionam muito bem como peças grandes e 
únicas para o ambiente. Em um ambiente muito estreito, se não forem 
compostas com outras peças, podem acabar perdidas no espaço.
MESA RETANGULAR: As mesas retangulares são ótimas para compor 
ambientes mais estreitos e compridos. Para mesa de centro devem ter 
uma medida de até 2/3 do tamanho do sofá. Podem ser utilizadas na 
lateral do sofá, acompanhando o tamanho do braço. Neste local utilizar 
nichos como mesa é também superfuncional.
MESA REDONDA: Pode ser usada de forma única ou num conjunto, criando 
uma composição com diferentes alturas, tamanhos e materiais. Ideal para 
ambientes que necessitam de uma circulação maior e combina perfeita-
mente com móveis mais retos, quebrando assim as linhas e deixando o 
ambiente mais leve. Esse formato é ideal para mesas de apoio que precisam 
ser facilmente movimentadas. 
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#deumatcharqexpress
Nossas escolhas: Mesa de Centro 
+ Mesa lateral + mesa de apoio 
Acesse ao QR Code para ter 
acesso a curadoria de móveis 
que fizemos para vocês!
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MESA ORGÂNICA: As mesas orgânicas trazem modernidade e personali- 
dade ao espaço, são uma ótima opção para quem quer quebrar a monotonia 
do ambiente e trazer um elemento de design para sala. Funcionam muito 
bem para mesa de centro e atualmente estão sendo muito usadas como 
mesas de apoio também.
COMPOSIÇÃO DE MESAS: Misturar diferentes tipos de mesa traz charme 
e movimento para o espaço. Em uma sala com televisão o uso de um puff 
com uma mesa mais alta de apoio é uma ótima solução. Em uma sala de 
estar, utilizar mesas com alturas e materiais diferentes deixa o ambiente 
refinado e elegante. Cuidado com o formato e tipo de pés, é importante 
que as peças “se casem” para uma complementar a outra! 
MESA OVAL: A mesa oval traz movimento e elegância ao ambiente, além de 
favorecer a circulação. Para quem tem crianças em casa é uma ótima solução.
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#deumatch
#deumatcharqexpress
Nossos matchs preferidos
Você pode usar um puff com 
mesas de apoio mais altas 
fazendo uma composição 
Você pode mesclar 
móveis com diferentes 
alturas para trazer mais 
movimento para o ambiente.
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RACK 
Os racks são uma mistura entre aparador e estante para aco-
modar a televisão e os equipamentos necessários. Eles podem ser utilizados 
com ou sem painel, e além de terem a função de apoio para televisão, deco-
ram e servem de apoio para sala.
Os racks costumam ser baixos e compridos, podendo ser deta- 
lhados de forma personalizada ou então comprados prontos. Racks compri-
dos alongam o ambiente. Em ambientes pequenos, racks suspensos podem 
ser uma ótima solução para ampliar o espaço, opções menores liberam es-
paço nas extremidades, podendo colocar outros móveis como um puff, uma 
poltrona, planta ou algum outro elemento.
A profundidade e o tamanho ideal vão depender da medida da 
parede e dos equipamentos que serão utilizados. Quanto menor a profundidade, 
maior o espaço de circulação, mas não adianta prever uma profundidade muito 
pequena se não couberem os equipamentos necessários. Se sua sala for estreita, 
você pode usar apenas uma prateleira, para economizar, utilizar um nicho como 
apoio também funciona. Quanto maior a quantidade de gavetas e portas, maior 
será o custo do móvel. Indicamos 40-60cm de profundidade. A altura de insta-
lação vai depender se a televisão ficar apoiada no rack ou fixa na parede.
Se a TV ficar sobre o rack indicamos uma altura de até 70cm. 
Se a TV ficar na parede, a altura pode ser até 60cm.
40-60cm
50
-7
0c
m
A largura depende da parede. Se o 
ambiente for pequeno faça o móvel 
suspenso. Cuide sempre da proporção.
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m
12
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m Al
tu
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te
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ro
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a 
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sã
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A televisão não precisa estar no centro do rack, posicione-a sempre 
de forma que ela fique centralizada com o sofá. O rack tem função princi-
pal de apoiar a televisão e seus equipamentos, sendo mais utilizado em 
salas com TV. Utilizar uma mesa de trabalho ou frigobar acoplados a este 
móvel é super- funcional, cuidado apenas com as medidas e alturas.
Não existe nada mais desagradável que fiação aparente. Quando va-
mos planejar um ambiente com televisão, é muito importante prever as toma- 
das e passagem de tubulação para conexão do cabo HDMI. Se não houver 
um painel, essa instalação precisa ser feita por dentro da parede ou por meio 
de uso de calhas.
É necessário definir a posição dos equipamentos para depois fazer 
o detalhamento do móvel e posicionamento dos pontos. Esses podem ficar 
acima do rack, dentro do rack ou sobre um nicho ou prateleira.
Rack com adega: 
A altura do móvel deve 
acompanhar a altura do eletro. 
cuidado na hora de detalhar 
Em um nicho:
Dimensione a altura e 
profundidade do móvel de 
acordo com os aparelhos 
Prateleira acima da TV: 
Não esqueça de prever 
as tomadas logo acima 
da prateleira e faça a 
passagem do cabo HDMI 
Acima ou dentro do Rack:
Não esqueça de fazer a furação 
para apoiar os equipamentos 
sobre o rack. Se eles ficarem 
dentro do móvel, as portas 
precisam ser vazadas 
Rack com mesa de trabalho:
Deixe um espaço de 60-80cm 
para cadeira e a altura indicada 
para o tampo é de 70-75cm 
60-80cm
70
-7
5c
m
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Uma solução rápida sem fazer nenhum tipo de obra é utilizar 
um painel para fazer a passagem dos fios. Caso você opte por colocar al-
gum tipo de revestimento na parede, você vai precisar posicionar e prever os 
pontos necessários antes da instalação do revestimento e do rack. Para uma 
solução mais rápida pode ser utilizada uma calha externa, mas o visual 
não fica tão bonito. Para ambientes industriais o uso de canos galvanizados 
aparentes pode ser uma ótima opção.
Definir a altura e tamanho da televisão é fundamental para o con-
forto do ambiente. Idealmente indicamos que a televisão fique posicionada a 
130-150cm do piso – medindo pelo eixo da televisão – e a medida da televisão 
pode variar de acordo com a distância entre o sofá e a televisão.
Escolha a televisão de acordo com a distância do sofá em relação ao 
aparelho. Indicamos que ela seja instalada a 120-140cm do seu eixo. Para a ins- 
talação é necessário fazer a ligação entre a TV e os aparelhos para conectar o 
cabo HDMI. Chamamos esta ligação de “túnel” e se não houver painel é necessário 
abrir um rasgo na parede e passar um conduíte de uma polegada para passagem 
destes fios. Em caso de manutenção será necessário abrir a parede. 
Você pode posicionar o aparelho sobre o rack, na parte interna 
do rack ou na prateleira acima dele, cuidado apenas com a 
passagem da fiação e a previsão de pontos elétricos necessários!
Al
tu
ra
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o 
ei
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Al
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o 
m
óv
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0-
14
0c
m
60
-7
5c
m
Não posicione as tomadas 
centralizadas na televisão, 
desloque os pontos para 
não haver interferência 
com a televisão
Utilize um conduíte 
de uma polegada por 
dentro da parede para 
passagem do HDMI 
Posicione as tomadas de 
formaque elas fiquem 
escondidas dentro do 
móvel, não esqueça de 
prever o acesso para as 
mesmas
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BUFFET
Diferente dos racks que servem de apoio para televisão, o buffet e os 
aparadores servem de apoio para mesa de jantar. Os buffets são peças maiores 
com portas e gavetas, e além de servir como apoio funcionam como local 
para armazenar louças e utensílios para o jantar. Sua posição ideal é ao lado 
ou atrás da mesa de jantar e sua função é apoiar os pratos das refeições para 
deixar o espaço da mesa mais livre. Cuidado com a circulação livre entre a mesa e 
o buffet, este móvel deve seguir a linguagem da mesa de jantar.
O buffet pode ser comprado pronto ou feito sob medida. Na maioria 
dos casos acabamos indicando o uso de marceneiros para desenvolver um projeto 
detalhado de acordo com o que será armazenado. Meça suas bandejas, pratos de 
servir, liste tudo que você gostaria de armazenar neste espaço para determinar a 
medida ideal para ele. Buffets são mais profundos que os aparadores e sua al-
tura deve regular com a altura da mesa de jantar. Sua largura vai depender do 
tamanho da parede onde será armazenado e do espaço para circulação.
Seu design deve conversar com o ambiente, pode ser desenvolvi-
do em diferentes materiais. Tampos em pedra são muito funcionais, além de 
deixar o espaço requintado. O buffet pode ser um ponto de destaque neste 
ambiente, portas em couro, palha, laca, ripadas são uma ótima opção para 
acabamento.
Sua altura deve ser similar à mesa de jantar, com 65-80cm de 
altura, e a profundidade pode variar de 40-60cm, o que vai determinar o 
comprimento é a área livre para colocá-lo. Este móvel pode ser suspenso 
ou com pés, cuidado apenas com a fixação devido ao peso da louça. 
O tampo do buffet é uma ótima superfície para decorar: colocar 
uma bandeja, objetos de decoração, um abajur ou vegetação alegra e ves- 
te o espaço. Na parede acima do buffet, quadros e espelhos com uma boa 
iluminação dão ainda mais charme para o móvel.
O buffet pode ser suspenso 
ou com pés. se ele for 
suspenso, cuidado com a 
fixação devido ao peso se 
ele for até o chão indicamos 
que os pés tenham 
5-15cm de altura 
65
-8
0c
m
Al
tu
ra
40-60cm
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Deixe uma área livre mínima 
de 100-120cm entre a mesa e o móvel que 
você escolher. Aparadores são peças mais 
leves, buffets são ideais para quem precisa 
mais espaço para armazenamento. 
APARADOR
O aparador pode ser posicionado em diferentes locais, sala de jan-
tar, no hall, atrás do sofá. Sua maior utilidade é servir de apoio para mesa 
de jantar ou entrada da casa. Este móvel não precisa ser muito profundo, 
podendo ser substituído por uma prateleira, um nicho, um móvel pronto ou 
até mesmo uma peça sob medida. 
A mesa de jantar tem altura entre 70-75cm, a medida indicada 
para o aparador é de 5 -10cm mais alta que a mesa. Sua profundidade 
pode variar de 30-50cm. Escolha o móvel de acordo com o tamanho da sala e 
profundidade do que você deseja apoiar.
Em muitos ambientes o aparador acaba servindo de apoio para o 
bar ou canto do café. Outra opção é colocar uma adega ou cervejeira abaixo 
deste móvel, neste caso cuidado com as alturas. Na hora de escolher o aca-
bamento para este móvel pense nos demais elementos para criar o “match”, 
ele pode ser feito em vidro, madeira, pedra, ferro, laca, entre outros mate-
riais. A cor vai depender do conjunto. 
Idealmente esta peça fica encostada na parede, atrás ou ao lado 
da mesa de jantar e é necessário prever uma circulação confortável de forma 
que não atrapalhe a pessoa sentada na mesa de jantar. Indicamos que esta 
medida tenha 100cm ou mais. Em cima desta peça indicamos o uso de es-
pelhos e quadros para compor a decoração. 
#deumatcharqexpress
Nossas escolhas: 
Buffet + Aparadores
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MESA DE JANTAR 
A mesa e as cadeiras promovem a interação entre os amigos e a família 
nos momentos de refeições. Junto com sofá, é o maior móvel da sala. Antes de es-
colher a mesa, precisa ser definido quantas pessoas irão sentar. A mesa de jantar 
deve acomodar todos os moradores da casa. Um erro comum é querer colocar 
uma mesa bem maior no espaço pensando nos dias de festa e no uso diário acaba 
ficando uma mesa enorme ocupando um super espaço. Avalie bem a decisão. 
O tamanho e formato da sala é que irão definir qual a medida e o 
formato ideal da mesa de jantar. Leve em consideração sempre a circulação 
livre em volta da mesa. As mesas deve ficar soltas no ambiente com uma cir-
culação livre de todos os lados com 90cm. Caso seja necessário, você pode uti-
lizar uma das pontas encostada na parede, em uma ilha ou com um canto alemão. 
Existem modelos de mesas dobráveis e extensíveis. 
MESA RETANGULAR
Indicada para ambientes retangulares, pode ser utilizada de diversas 
formas, alonga um ambiente e combinando com pendentes lineares ou duas peças 
redondas sobre elas. Nas suas quinas podemos utilizar cadeiras maiores ou até 
mesmo bancos sem encosto. Cuide sempre com o espaço de circulação. 
4 lugares
Medida mínima 
130X90cm 
6 lugares
Medida mínima 
150-160X100cm 
8 lugares
Medida mínima 
180-240x110cm
Mesa de jantar no 
centro do ambiente
Mesa de jantar 
encostada na parede
Mesa de jantar 
junto com a ilha
Mesa de jantar 
com canto alemão
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4 lugares
Medida mínima 
100x100cm 
6 lugares
Medida mínima 
120x120cm 
8 lugares
Medida mínima 
150x150cm 
Tanto em mesas 
quadradas quanto em retangu-
lares, recomendamos que você 
tenha uma distância livre de 60-
70cm para cada cadeira. Para aco-
modar uma pessoa na ponta, consid-
ere pelo menos 20cm a mais de cada 
lado. Para acomodar duas pessoas 
na cabeceira a medida deve ser 
120cm ou mais. 
O espaço necessário para uma pessoa sentar confortavelmente 
é de 60cm de largura e 40cm de profundidade [para colocar os pés], 
sendo assim na hora de dimensionar a mesa de jantar pense sempre nestas 
medidas, quanto menor a mesa maior deve ser o cuidado para escolha das 
cadeiras. Estas medidas podem ser consideradas em mesas ou bancadas! 
Cuidado na escolha dos pés da sua mesa retangular ou 
quadrada, para que não tenha conflito entre eles e as cadeiras.
MESA QUADRADA 
Ideais para famílias maiores, mesas quadradas não são ideais para 
famílias pequenas, ocupam muito espaço e dificultam a interação.
60-70cm 60-70cm 20cm20cm
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MESA REDONDA 
Funcional e ideal para melhor aproveitamento do espaço, só não deve 
ficar encostada em uma parede. Funciona no centro ou no canto do ambiente e 
também em espaços quadrados e pequenos. Suas bordas arredondadas evi-
tam acidentes e criam uma circulação mais livre, por ter o pé central não 
conflita com as cadeiras, podendo sempre acomodar mais um lugar! 
MESA OVAL 
Mesas ovais são ideais para ambientes retangulares ou espaços 
grandes onde elas podem ficar soltas. Seu design deixa o ambiente ain-
da mais sofisticado. A ausência de quinas favorece a circulação, deixando o 
espaço maior e mais confortável. Sua desvantagem é que a cabeceira desta 
mesa pode se tornar desconfortável para sentar. 
110-120cm 
 4 pessoas
130-140cm 
6 pessoas
150cm ou mais 
8 pessoas
160-90cm 
De 4 a 6
180-100cm 
De 6 a 8
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A escolha do piso da sala de jantar vai ajudar a determinar o me- 
lhor acabamento para o móvel. Quando o ambiente tiver um piso quente, o uso 
de tampo em pedra acaba deixando o espaço bonito e harmônico. Se o piso for frio, 
a escolha de um acabamento mais quente como a madeira fica muito interessante. 
Podemos, sim, misturar diferentes tipos de madeira no mesmo ambiente, cuidado 
apenas para que as cores e tonalidades conversem entre si. Procureutilizar uma 
mesa com linhas mais suaves, caso contrário o ambiente pode ficar muito pesado. 
Uma composição de cores com contraste também funciona, um piso 
mais escuro com um tampo mais claro e vice-versa. Não recomendamos uti-
lizar a mesma cor no piso e no tampo, principalmente se for uma cor escura! 
A escolha do material deve compor com os demais elementos do seu ambiente. 
ACABAMENTOS PARA MESA DE JANTAR
Lâmina de madeira natural: As mesas em madeira são atempo-
rais e combinam com vários estilos. Leve sempre em consideração o design	da 
peça: mesas com linhas mais suaves são mais leves e atemporais. Quando o 
piso é frio é uma ótima escolha para aquecer o ambiente; se o piso for ama-
deirado, combine tons de forma que eles conversem; usar o mesmo tom no 
piso e na mesa pode acabar deixando o ambiente cansativo. 
Tampo em vidro: Material leve e permeável, são versáteis, resistentes, 
práticos e fáceis de limpar. O tampo pode ser transparente ou não, neste caso vale 
investir em um pé bem bonito, para dar ainda mais destaque para o elemento. 
Tampo em pedra: A pedra é nobre, consequentemente mais cara. 
São fáceis de limpar, trazem personalidade para o ambiente, tornando-se 
um objeto de destaque. Indicamos a escolha de peças com a superfície polida 
para evitar manchas. Mesas em pedra são mais pesadas, sendo mais difícil de 
trocá-las de posição.
Tampo em laca: Acabamento sofisticado porém frágil, pode ser 
feito em diversas cores, mas devido a sua quantidade de camada de pintura 
pode acabar não sendo a melhor opção para tampos. Utilizar um vidro da cor 
do tampo ou incolor sobre a mesa é uma forma de protegê-la. 
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PASSO A PASSO PARA ESCOLHER A MESA DE JANTAR: 
1. Quantas pessoas vão usar a mesa de jantar? 
2. Escolha a medida de acordo com a circulação ideal livre em 
 torno da mesa.
3. Escolha o formato da mesa de acordo com o espaço.
4. Escolha o acabamento da mesa.
5. Verifique o tipo e posição dos pés da mesa escolhida.
6. Escolha a cadeira de acordo com a medida da mesa.
7. Verifique a altura do assento em relação à mesa.
8. Escolha o acabamento e tecido das cadeiras.
#deumatcharqexpress
Nossas escolhas: Mesa de Jantar
As mesas podem ter quatro pés ou um pé central, a escolha do pé 
influencia diretamente a posição e tamanho das cadeiras. A escolha da cade- 
ira deve ser feita a partir da escolha da mesa, cuidado com as medidas. 
 O tamanho da mesa vai determinar a medida máxima da cadeira. Se 
você tem um espaço livre por pessoa de 60cm, a cadeira não deve ser maior 
que 45cm de largura.
Cuidado com a altura do assento em relação à altura do tampo, deixe 
um espaço confortável para as pernas com uma altura entre 25-30cm, ou seja, se 
sua mesa tem 75cm, a altura do assento da cadeira deve ser de 45-50cm.
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CADEIRAS 
As cadeiras chamam mais atenção que a mesa de jantar: são elas 
que vão trazer personalidade e charme para o ambiente. Na hora de 
escolher a cadeira, é necessário avaliar o tamanho e o design da peça, além 
do acabamento da mesa de jantar e o tipo de piso no ambiente. Existem 
diferentes modelos, tamanhos e acabamentos, elas podem ou não ter braços. 
Cadeiras com braços são maiores, consequentemente ocupam mais 
espaço. Avalie o conforto da cadeira antes de comprar. 
Na mesa de jantar devemos considerar um espaço de 60-70cm 
para cada pessoa sentada. Esta medida vai afetar diretamente a escolha 
do tamanho da cadeira. A altura do assento da cadeira também é importante 
analisar, em relação entre assento e altura da mesa deve ter 25-30cm 
livres. Ao escolher peças com braços, cuidado para que a altura final seja 
compatível com o tampo e pés da mesa, caso contrário pode não funcionar. 
É comum escolher cadeiras com braços que depois não entram embaixo da 
mesa, causando dor de cabeça e desconforto. Por isso planeje e verifique 
todas as medidas antes de fazer qualquer escolha.
Avalie a altura do encosto, encostos altos podem esconder a beleza 
da mesa de jantar, além de bloquear a permeabilidade do ambiente, dando a 
sensação de que o espaço é ainda menor. Recomendamos que o encosto da 
cadeira seja 10-20cm mais alto que a altura da mesa de jantar. Cadeiras 
com a estrutura vazada ou encosto em palha são indicadas para todos os am-
bientes, principalmente se eles forem pequenos. Quanto menor o ambiente 
maior a preocupação com a escolha do tamanho da cadeira.
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A escolha do material deve compor com o restante do ambiente. 
Cuidado com a escolha do tecido: por ser um ambiente com contato direto 
com comidas e bebidas, impermeabilizar essas peças é sempre uma ótima 
opção. O uso de tecido com cores é um ótimo recurso para dar vida e alegrar o 
espaço. Cadeiras em madeira, cadeiras com palha, cadeiras em couro natural 
são resistentes e indicadas para mesas de jantar; cadeiras estofadas podem 
não ser muito duráveis se não forem impermeabilizadas. 
As cadeiras da mesa de jantar não precisam ser todas iguais, crie 
uma harmonia entre as peças. Se você busca um ambiente mais despojado, 
você pode escolher modelos diferentes, porém elas devem preferencialmente 
ter a mesma cor. Se você quer utilizar cores variadas, escolha todas as peças 
do mesmo modelo e varie o acabamento da cor ou tecido. 
É muito comum o uso de peças diferentes nas cabeceiras e iguais 
nos demais lugares. Nesses casos você pode utilizar peças com braço nas 
cabeceiras e sem braço no centro da mesa. Para ambientes que apresen-
tam problemas de espaço e circulação, o uso de bancos nas pontas ou 
laterais pode ser uma ótima opção.
1. Considere um espaço de 60 - 70cm por pessoa na mesa de 
 jantar: quanto menor for o espaço, menor deve ser a 
 cadeira escolhida.
2. Uma pessoa precisa 30-40cm livres para colocar as pernas 
 embaixo da mesa, cuidado com a profundidade da mesa e 
 posicionamento dos seus pés.
3. Se a cadeira ficar muito perto da parede, tome cuidado que 
 pode sujar e manchar toda a parede. Indicamos uma 
 circulação livre em volta da mesa de pelo menos 80-90cm.
4. A altura entre o assento e o tampo deve ser pelo menos 
 25-30cm livre, cuidado com a altura dos braços em relação 
 à altura do tampo da mesa de jantar.
5. O encosto da cadeira não deve passar de 20cm a altura da 
 mesa, principalmente em espaços pequenos.
6. Deixe o uso de cadeiras maiores para a cabeceira da mesa.
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ENCOSTO ALTO: apesar de serem muito confortáveis, elas têm um peso 
visual significativo, escondendo a mesa e “cortando a linha de visão”. 
Opte por esse modelo apenas se sua sala for muito grande e com pou-
cos móveis nela!
CADEIRA ESTOFADA: esse tipo de cadeira pode ser dos mais diversos 
estilos, sejam elas mais tradicionais ou com design arrojado. Na hora de 
escolher a sua, opte por um tecido de fácil limpeza e impermeabilize o 
material. Para deixar o ambiente mais leve, opte por modelos estofados 
com encosto baixo ou vazado. 
ENCOSTO VAZADO: cria uma integração entre os espaços, solução ide-
al para ambientes pequenos. Cadeiras com encosto fechado criam um 
bloqueio no espaço e escondem a mesa. Podem ser feitos com diversos 
materiais, seja em palhinha, estofado ou madeira. 
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4
3
2
CADEIRA EM AÇO OU FERRO: são modelos leves e que combinam 
muito bem com estilo moderno e industrial. Teste a cadeira antes de 
comprar, este modelo tende a ser menos confortável. Existem diversos 
modelos, inclusive opções com estofados. Cadeiras de aço inox são mais 
caras que as de alumínio, porém mais resistentes.
#deumatcharqexpress
Nossas escolhas: Cadeiras
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CADEIRA EM PALHA: pode ter o encosto vazado ou não, a presença da 
palha torna a peça mais leve, trazendo permeabilidade para o ambiente. 
Combinam com quase todosos estilos, são leves e práticas. 
CADEIRA MEDALHÃO: muito utilizadas em projetos clássicos, são menos 
procuradas em estilos contemporâneo. São robustas e cheias de detalhes, 
ideais para ambientes maiores. Para não pesar tanto no ambiente, você pode 
utilizar esse modelo para as cabeceiras, existe o modelo com ou sem braços.
CADEIRA GIRATÓRIA: práticas e confortáveis, são informais e indicadas para 
ambientes mais descolados, ocupam mais espaço por serem giratórias. São 
muito utilizadas em ambientes integrados, com a mesa junto à bancada. Os pés 
podem ser em diferentes materiais. Elas têm uma variedade de acabamentos. 
CADEIRA COLORIDA: Podem ser de madeira, metal ou plástico. Dão 
vida, cor e deixam o ambiente mais divertido, não combinam com todos 
os estilos. São leves e combinam com uma decoração mais descolada. 
Algumas peças podem não ser tão confortáveis. 
CADEIRA EM MADEIRA: cadeiras em madeira combinam com todos os ti-
pos de mesa. Existem modelos mais leves até designs mais pesados, escolha 
de acordo com o seu ambiente. Experimente esse modelo de cadeira, pois 
elas podem ser muito confortáveis como extremamente desconfortáveis. 
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BANCO 
Banco é um assento sem encosto – são multifuncionais, deco-
rativos e versáteis. Na decoração da sala, utilizamos muito este móvel para 
criar mais espaços de assentos. Eles podem ser colocados entre ambientes, 
nas laterais e até mesmo em frente às mesas de centro. Podemos utilizá-los 
encostados em janelas e varandas, entre diversas outras possibilidades. Este 
móvel pode ser comprado pronto ou feito sob medida. 
Os bancos podem ser em madeira, estofados, em ferro, toras, com 
palha no assento, almofadas, futon, entre outros. Podem ser também lineares 
ou estilo banquetas. São ótimas peças para distribuir no ambiente, servindo 
de assento extra, apoio ou decoração. São versáteis e muito úteis, na medida 
em que podem ser facilmente deslocados e posicionados em todo o espaço, 
funcionando até mesmo como assento extra no jantar. 
1
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5
1 Banco tipo puff 
misturado na composição 
das mesas de centro.
3 Banco dividindo ambientes 
deixando o espaço 
permeável e integrado.
5 Banco como assento 
na mesa de jantar ou 
canto alemão.
2 Banco como rack 
ou encostado 
à parede.
4 Banco atrás do sofá 
vestindo as costas do móvel 
em ambientes lineares.
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Nossas escolhas: Bancos 
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Na sala os itens mais comuns em marcenaria são o painel de tele-
visão, rack, prateleiras, estantes, buffet, aparadores, cristaleiras. Escolha 
uma paleta para marcenaria, varie a composição de cores repetindo detalhes, 
criando assim uma unidade entre as peças, ou seja, você pode utilizar o mesmo 
acabamento no rack e buffet e variar o modelo da porta, o estilo e linguagem dos 
móveis será o mesmo. Mesa de jantar, mesas de centro, mesas laterais, bancos 
soltos, são móveis em que priorizamos sempre a compra de peças prontas.
MARCENARIA
Móveis feitos sob medida são a melhor maneira de aproveitar 
e otimizar os espaços, criando soluções personalizadas para o ambiente. 
Na hora de escolher a marcenaria, avalie a qualidade do fornecedor, o aca-
bamento escolhido, o detalhamento, custo e o prazo de entrega. Móveis em 
marcenaria têm normalmente um grande prazo de entrega, sendo assim, 
coloque esses itens na sua lista de prioridades no processo. 
A escolha do tipo de profissional, acabamento e do tipo de módulo 
afeta diretamente o valor da marcenaria. Nichos são mais baratos, portas 
têm valor intermediário e gavetas são extremamente funcionais, mas 
acabam sendo mais caras. Você pode comprar móveis soltos, contratar uma 
marcenaria ou loja de planejados. Para quem mora de aluguel ou costuma 
mudar de casa com frequência, deve optar por móveis soltos, prontos ou que 
possam ser facilmente montados e desmontados. Se você quiser desenvolver 
o móvel personalizado, a marcenaria é a melhor opção. 
A escolha do acabamento influenciará diretamente o valor final do 
móvel. Os acabamentos mais utilizados em salas são madeira [lâmina natural 
ou industrializada], laca [fosca, acetinada ou alto brilho], vidro ou espelho, 
palha e couro.
+ BARATO
* os valores dos materiais podem variar em diferentes regiões 
+ CARO
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ACABAMENTOS DE MARCENARIA
ARMÁRIOS EM LÂMINA NATURAL:
A madeira é um material nobre e com alta durabilidade, é mais 
cara, mas veste o ambiente trazendo mais conforto e personalidade. É um ma-
terial resistente capaz de esquentar ainda mais a sala. Os móveis em madeira 
podem ser lisos, ripados, com lambris, tramas ou desenhos de acordo com o 
projeto. Esse material é versátil e tem uma gama de acabamentos. 
Puxadores embutidos e esculpidos são muito utilizados nesses 
detalhamentos. A criação de detalhes pode trazer ainda mais beleza e sofis-
ticação para o ambiente. Em salas podemos utilizar a madeira também para 
revestir paredes, criar ripados, painéis para televisão, entre outros. Você pode 
escolher um acabamento e replicar em todos os móveis de marcenaria. 
ARMÁRIOS EM MADEIRA INDUSTRIALIZADA 
Para quem busca praticidade e custo-benefício, com certeza é o 
material mais indicado para móveis na sala, são conhecidos como lamina-
dos ou melaminas. Existem acabamentos que reproduzem a cor da madeira, 
porém com o aspecto sintético. Além disso existem no mercado diferentes 
cores e padronagens para este tipo de acabamento. Seu prazo de entrega é 
menor, já que o material já vem pronto, e seu custo é mais acessível. Puxa-
dores externos funcionam melhor com esse tipo de material, dependendo do 
tipo de cava pode não ficar com um bom acabamento.
ARMÁRIOS EM LACA
Na sala podemos utilizar a laca sem nenhum tipo de receio. Ma-
terial nobre, com um toque suave, pode ser produzido em qualquer cor, 
a laca é sonho de consumo de muitas pessoas, muitas vezes acaba não sen-
do a escolha em função do seu preço e prazo de entrega. Este material é 
mais frágil, mas superindicado para sala de estar. Cuidado apenas com a ma-
nutenção. O acabamento da superfície pode ser fosco, acetinado e em alguns 
detalhes em alto brilho.
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OUTROS ACABAMENTOS: 
As portas de armário podem ter uma grande diversidade de detalhes 
e acabamentos. Couro, vidro, espelho, palha, pedras e outros materiais têm sido 
muito utilizados para destacar ainda mais o elemento no ambiente. 
Os puxadores são detalhes que fazem toda a diferença na sala 
e devem sempre ser explorados como elemento de decoração. Podem 
ser embutidos, com cava detalhada, insertados ou de sobrepor. Uma forma 
de criar unidade na sala é utilizar esse elemento em diferentes móveis, crian-
do assim uma harmonia no conjunto.
#deumatcharqexpress
Acabamentos Marcenaria
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DECORAÇÃO
Quando falamos de decoração podemos dividir os objetos 
necessários para compor o ambiente em duas fases ou dois grandes grupos. 
Primeira fase: elementos maiores como tapete, quadros e almofadas, e a 
segunda fase com adornos e elementos decorativos como livros, objetos, 
vegetação, ou seja, decoração de forma geral. O grupo um veste o ambiente, 
e o grupo dois enfeita o espaço. 
Com os acabamentos do piso, parede, teto e escolha do mobiliário, 
podemos entrar na etapa final de decoração. Nessa fase já temos a paleta e 
acabamentos dos grandes móveis definidos e a partir disso podemos fazer as 
demais escolhas. Priorize a escolha dos itens da fase um e deixe o segundo 
grupo para o momento final. Objetos de decoração não precisam ser todos 
comprados: trazer elementos que contem histórias e estejam associados a mo-
mentos e lembranças é muito interessante para personalização do ambiente. 
A decoração é capaz de vestir o ambiente e trazerpersonalidade. É a etapa preferida de todo processo. 
Importante apenas entender que a sua finalização depende 
de todas as demais etapas e escolhas. As cortinas, tapetes, 
quadros e almofadas [grupo 1] são responsáveis por vestir, 
dar charme e aconchego para o ambiente. Os adornos, 
vasos, livros, enfeites [grupo 2] trazem vida, enfeitam e dão 
personalidade para sala.
TAPETES 
O tapete tem a função de delimitar o ambiente, criar unidade, 
dar acabamento e trazer aconchego, valorizando ainda mais a decoração. 
Dependendo da escolha dos demais elementos, ele se torna mais ou menos 
necessário. Se o piso for frio, para esquentar o ambiente o uso de tapete e te-
cidos é indispensável. O uso de tapetes não é obrigatório, mas além de vestir 
ele decora e deixa o ambiente mais confortável.
A medida do tapete deve ser planejada de forma que todos os 
móveis soltos tenham uma parte pelo menos apoiados sobre ele, não é 
necessário levá-lo até o rack. Tapetes grandes dão a sensação de amplitude, 
tapetes pequenos acabam deixando a impressão de que o espaço é menor. 
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Coloque uma tela antiderrapante em todos os tapetes, dessa 
forma você evita acidentes. 
Os formatos mais utilizados em salas de estar são retangu-
lares e quadrados. Tapetes redondos funcionam em ambientes isolados, 
como um canto de leitura ou um espaço de destaque na sala, são capazes de 
delimitar a área, trazer movimento e beleza. Essas peças têm medidas padrão 
ou podem ser feitas de acordo com ambiente. Tapetes sob medida tendem a 
ser mais caros. 
Sala de jantar não é um ambiente muito recomendado para o 
uso de tapetes. Caso você opte por utilizar esse elemento, ele deve preferencial-
mente “abraçar” a mesa de jantar com a cadeira. Indicamos que você considere 
uma medida de 100-120cm maior que a mesa para o tapete na sala de jantar. 
Os tapetes com até 10mm chamamos de pelo curto, sendo mais 
fácil a sua manutenção; tapetes com 10-20mm são chamados de pelo médio; 
tapetes mais altos são chamados de pelo longo. Quanto mais alto o pelo, 
mais difícil de fazer a manutenção. Cuidado com a escolha em ambientes com 
pessoas alérgicas e pets. 
Analise o espaço, o uso, a rotina e escolha de acordo com a ne-
cessidade do ambiente. Tapetes com pelo curto são ideais para áreas sociais, 
são mais fáceis de limpar e conservar. O tapete felpudo, pelo longo, é mais 
confortável e traz um maior conforto acústico, sendo mais indicado para am-
bientes com menos trânsito de pessoas e áreas íntimas. Os tapetes são óti-
mos aliados para o conforto acústico, abafam o som, diminuem o eco e 
isolam melhor o ambiente de ruídos. 
Quanto maior 
o tapete maior a 
sensação do espaço
Deixe pelo menos 
uma parte do sofá e 
poltrona sobre o tapete 
Tapetes pequenos 
diminuem o espaço
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A escolha do tipo de tapete e das suas cores deve ser feita após a 
materialização dos demais itens, como escolha do piso, parede, sofá, poltro-
nas, marcenaria e móveis soltos, deve ser o último item a ser escolhido. 
Existem tapetes sintéticos, naturais e mistos. Os de fibras natu-
rais têm um toque sedoso, são bonitos e confortáveis, ideais para andar so-
bre eles, ao mesmo tempo são mais delicados e em contato com o sol podem 
perder a cor, sisal, algodão, seda e lã são os modelos naturais mais utilizados. 
Os de fibras sintéticas são resistentes ao sol e à água, não desbotam, porém 
o seu aspecto é bem mais artificial e o seu toque muitas vezes acaba não sen-
do muito confortável, são os mais indicados para quem tem criança ou pet. 
Os materiais mais comuns são nylon, polipropileno, poliéster, pvc e pet. 
Os tapetes sintéticos acabam sendo os mais indicados para a sala, eles mes-
clam os dois materiais e são fáceis de lavar e têm um toque macio e delicado. 
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Nossas escolhas: Tapetes
É interessante criar um contraste entre o tapete, seja com 
sofá ou com piso. Se piso, sofá e tapetes estiverem no mesmo 
tom, você terá um ambiente sem vida. Piso claro e sofá claro, 
escolha um tapete mais escuro ou colorido. Piso claro e sofá 
escuro, opte por um tapete um pouco mais escuro que o piso 
ou mesclado que tenha o tom do piso misturado com mais 
alguma cor. Piso escuro, opte por um tapete mais claro. Piso 
escuro e tapete escuro, escolha um tapete mais claro.
Se você procura esquentar o ambiente e torná-lo mais 
aconchegante, o uso de tapete é uma ótima opção, principal-
mente se o seu piso for frio. O tapete e as cortinas de tecido 
vestem, colorem e esquentam o ambiente!
 Se sua sala é mais monocromática, você pode escolher e ousar em 
tons nesses acessórios, dessa forma você traz ainda mais vida para o ambiente. 
Se o ambiente já for bem colorido, prefira cores neutras e mais sólidas, aposte 
sempre nas texturas! Para ambientes muito grandes você pode fazer também 
uma composição de tapetes! 
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A escolha do tapete, almofada e quadros deve conversar. 
Encontre a cor dentro da paleta que vai ser a base para esses elementos e 
faça uma mescla com as demais escolhas. Por exemplo, se você escolheu um 
quadro, busque as referências de cores desse quadro para as almofadas e 
tapetes, criando assim uma atmosfera decorativa que converse entre si. 
Neste exemplo os quadros possuem azul, terracotta e um tom rosado, 
o tapete escolhido tem o tom azul e rosado mesclado, e as almofadas puxam para 
o marrom e terracota também presente no quadro. Usando essa regrinha da 
tripla combinação, você não vai errar, lembre-se apenas que essas escolhas 
devem ser feitas com base na paleta de cores e acabamentos principal.
ALMOFADAS 
Almofada é um item perfeito para mudar completamente o am-
biente. Este acessório é a forma de trazer cor, texturas e mais movimento 
para o ambiente. É muito mais fácil trocar as almofadas que o tecido do sofá, 
então se você quer ousar e tem dúvidas de como fazer, invista neste acessório. 
A quantidade de almofadas vai depender do tamanho do seu sofá, crie 
composições assimétricas nas extremidades ou centro do sofá. 
Quadros com 
a cor desejada
Tapete no tom 
dos quadros
Almofadas puxando 
tom do quadro
Almofada 
quebra-rim
Almofada 50x50 e 
40x40 na frente1 almofada 
60x601 almofada
3 almofadas
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Composições com tamanhos de almofadas diferentes deixam 
o ambiente mais elegante. Não compre todas as almofadas do mesmo ta-
manho, componha de forma que as maiores fiquem nas pontas do sofá e na 
frente as menores. Misture almofadas maiores [60x60 – 50x50] com almofa-
das médias [40x40] e finalize com um quebra rim [meia almofada com 30x60]. 
As cores e texturas devem fazer parte da cartela de cor da decoração. 
Use os subtons dos quadros e tapetes para fazer uma combinação perfeita.
PASSO A PASSO PARA ESCOLHER AS ALMOFADAS
1. Escolha a quantidade de almofadas de acordo com o tamanho 
 do seu sofá e crie uma paleta que combine com o ambiente. 
2. Não posicione todas as almofadas no mesmo lado. 
3. Brinque com medidas e texturas das almofadas. 
4. Mantas podem compor o sofá junto com almofadas, você 
 pode usá-las no assento, no encosto ou no braço.
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Nossas escolhas: Almofadas
SOFÁ COM 
MENOS DE 2,1m
3 almofadas
DICA: use 2 quadradas 
e 1 retangular
SOFÁ COM 2,1 A 2,2m
4 almofadas
DICA: use 3 quadradas 
e 1 retangular
SOFÁ MAIOR QUE 2,2m
5 almofadas
DICA: misture 4 quadradas 
e 1 retangular
Almofada é um item perfeito para dar uma cara nova na sala, em 
geral o tecido do sofá é liso ou neutro. As almofadas são uma forma de entrar 
com mais cor e mais textura na decoração da sala, funcionam como um acessório 
que veste a sala! Se você quer ousar nas cores e estampas, use estas peças para 
dar este toque, até mesmo porque, caso você enjoe, são fáceis de trocar!
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138
QUADROS 
Quadros são uma solução versátil que traz personalidade e bele-
za para os espaços, além de transformar o ambiente de forma rápida, fácil 
e econômica. Um quadro pode fazer toda diferença em qualquer ambiente, 
podendo ser utilizado de diversas formas. Eles transformam as paredes, criam 
uma perspectiva, um ponto de interesse, dão vida e personalidade, podendo 
trazer diferentes sensações de acordo com a escolha da cor, textura ou gravura. 
Pinturas, gravuras, imagens, telas, pôster e impressões são algu-
mas das opções de tipos de quadros que podemos utilizar. Às vezes o sim-
ples fato de mudar a gravura, o tipo de moldura ou até mesmo a posição do 
quadro pode mudar totalmente a cara do ambiente. 
Os quadros podem ter modelo retrato, paisagem ou panorâmicos, 
podendo ter diversas medidas e diferentes formatos com os mais variados 
tipos de imagens, como desenho geométrico, paisagens, figuras abstratas, 
imagens urbanas, tipografias, temas específicos, entre outros. Combine-os 
de acordo com o estilo e restante da decoração. O vão em que o quadro 
será instalado vai determinar qual o melhor formato para a peça. 
 O primeiro ponto a definir é a posição, tamanho e quantidade de 
quadros que vão ser usados na parede. A largura ideal deve ocupar pelo 
menos 2/3 da largura do móvel que ele está compondo, ou seja, se o 
quadro for posicionado sobre o sofá, sua medida máxima deve ter 2/3 do ta-
manho do sofá, podendo ser uma peça única ou uma composição. Indicamos 
que o quadro fique afastado de 10-15cm do encosto do sofá e não centraliza-
do na parede, o seu olhar vai determinar qual a opção que mais conversa com 
os demais elementos, criando uma composição que torne o ambiente mais 
harmônico e agradável.
Um quadro único Composição com 
dois quadros
Composição 
com 3 quadros 
13
0-
15
0c
m
 d
o 
pi
so
10
-2
0c
m
2/3 tamanho sofá
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14
0-
16
0c
m
Os quadros podem ser posicionados sobre o sofá, aparadores,	buffets, 
parede da mesa de jantar ou em paredes grandes e livres na sala de diferentes 
formas. Em paredes livres indicamos respeitar a altura de 140-160cm do eixo 
da peça para fixação [lembrando que a medida do eixo é a medida do centro do 
quadro]. Sempre que possível crie alinhamentos. Se você posicionar um quadro 
ao lado de uma porta, por exemplo, alinhe sua altura com o limite dela. 
DICAS PARA PENDURAR O QUADRO
1. Antes de pendurar, faça a medição do espaço para definir o formato e 
 tamanho da peça.
2. Selecione a imagem e estilo que mais combinam com o projeto.
3. Simule a composição no piso antes de fixar os quadros na parede.
4. Para marcar na parede o lugar do quadro use uma fita crepe ou faça uma 
 marcação com um lápis, se possível use um laser, para garantir que o 
 quadro fique reto, ou meça diferentes pontos para garantir a precisão.
5. Defina qual será o método de fixação deste quadro.
6. Se a parede for de dry wall, você terá que utilizar uma bucha específica para 
 a fixação do quadro.
7. Para que o quadro fique firme na parede, use dois pontos para fixação.
#deumatcharqexpress
Nossas escolhas: Quadros
Fixar quadro 
 na parede
Apoiar quadros 
sobre o móvel 
Quadros 
suspensos
Quadros sobre 
uma calha 
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CORTINA| PERSIANA 
O papel das cortina é trazer privacidade, controlar a luminosidade, 
decorar e deixar o ambiente mais aconchegante. As cortinas ajudam também 
a proteger os móveis do sol! A escolha da cortina vai depender do ambiente e de 
suas necessidades. Avalie o modelo e o tipo de tecido que mais vai atender você. 
A orientação solar do ambiente afetará diretamente a escolha do 
tipo e material da cortina ou persiana. Para ambientes com muita entrada de 
sol o tecido indicado é a tela solar. Se você quer criar uma atmosfera mais 
escura, principalmente em ambientes com televisão, instalar uma cortina com 
blackout é uma ótima opção. Para vestir e decorar a sala trazendo ainda 
mais aconchego, a melhor opção é uma cortina em tecido. 
As cortinas ou persianas podem ficar aparentes ou escondidas, vai 
depender do tipo de teto e detalhe que será criado para dar esse acabamento. 
Caso o ambiente tenha forro, não se esqueça de prever um cortineiro, caso 
contrário você pode usar uma modura para escondê-lo, ou até mesmo deixar 
o acabamento aparente. Não existe regra. Escolha a opção que mais atende a 
sua necessidade, preocupando-se também com o aspecto visual do ambiente. 
Em alguns casos utilizam-se dois modelos de cortina, uma para 
bloquear o sol ou a claridade e outra para decorar, cuidado apenas com o 
espaço para a fixação e tamanho do cortineiro. Em alguns casos, é necessário 
fazer o reforço no forro para fixação das cortinas. 
CORTINAS
Feitas em tecido, as cortinas podem ser fixadas com trilhos ou 
varões. Normalmente o trilho é utilizado de forma oculta, diferente do varão, 
que é instalado de forma exposta. Se o ambiente tiver um cortineiro, prefira 
o uso de trilhos a varão. Se você quer deixar o ambiente com um ar mais mo- 
derno, clean, o trilho, mesmo que aparente, é a melhor opção. Indicamos o 
uso do trilho suíço, ele precisa ser preso no teto. Para ambiente onde isso não 
é possível o ideal é escolher um varão ou então usar uma persiana. 
O cálculo para o tamanho da cortina deve ser o dobro da medida da 
janela mais 20cm. Por exemplo, se a janela tiver 120cm você vai precisar de duas 
peças de 260cm. A altura da cortina vai depender do pé-direito, quanto mais alta 
for a fixação da cortina, maior será a sensação do pé-direito. Em alguns casos, 
é necessário fixar a cortina logo acima da janela, dessa forma o ambiente pode 
parecer um pouco achatado. 
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141
A bainha da cortina pode ficar arrastando no chão, ou seja, 1 ou 
2cm maior que a altura final dela, ou 1cm acima do piso. Não indicamos o uso 
de cortina na altura da janela, leve-a até o chão! 
O tecido ideal vai depender da orientação solar do ambiente. Os teci-
dos mais utilizados são os naturais, mistos ou sintéticos. Os tecidos naturais são 
lindos, mas com a incidência do sol podem desbotar e durar menos. Para estes 
casos os tecidos mistos são os mais indicados. Os tecidos sintéticos são de fácil 
limpeza, mas possuem um toque menos agradável. O linho ou a gaze de linho 
são os materiais que mais recomendamos para cortinas de tecido. 
A cor da cortina vai depender do efeito que você quer dar para 
o ambiente. A cortina branca ou off-white é curinga, caso você queira criar um 
plano onde ela suma, escolha um tecido que seja o mais próximo possível do 
tom da parede. A escolha dos demais itens de decoração, como tapete, al-
mofadas e quadros, vai afetar na escolha de decisão da cor e acabamen-
to do tecido, escolha esses elementos de forma conjunta.
As pregas definem o volume da cortina, quanto maior o número 
de pregas, mais ela vai se projetar para frente da parede, sendo necessário 
maior espaço no cortineiro e circulação. Cuidado com a circulação livre entre o 
sofá e a parede quando a cortina for muito volumosa. Existem diferentes tipos 
de prega no mercado, as mais utilizadas em nossos projetos são prega 
americana e wave. 
Pré-lave o tecido antes de cortar e fazer as cortinas, dessa 
forma não se corre o risco de encolher após a primeira 
lavagem. As cortinas devem ser retiradas e lavadas 
anualmente, escolha um tecido que seja resistente. 
#deumatcharqexpress
Nossas escolhas: 
Cortinas + Persianas
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PERSIANAS 
As persianas auxiliam no controle da temperatura e luminosi-
dade do ambiente, protegem os móveis, além de garantir a privacidade 
dos espaço. A vantagem do uso delas em relação às cortinas é o material, 
podem ser em pvc, alumínio, bambu, madeira ou tecido. 
Se você procura uma persiana neutra, que combina com 
qualquer ambiente, levedas paredes, seguidos do tipo de teto. Esses 
três compõem o que chamamos de “caixa do ambiente”, eles dependem de 
uma mão de obra para sua instalação e são imprescindíveis para que o am-
biente fique pronto. Na hora de planejar o processo, priorize sempre toda e 
qualquer atividade civil, antes mesmo de escolher a marcenaria, os móveis ou 
de comprar qualquer elemento de decoração. 
O foco deste material não é obra ou reforma, mas gostaríamos de 
deixar registrado que se for necessário qualquer tipo de intervenção civil no 
processo, como quebra de parede, alteração de estrutura, passagem de insta-
lações elétricas, iluminação, ar-condicionado, entre outras coisas relacionadas 
à obra, indicamos que essas etapas aconteçam anteriormente à fase de aca-
bamentos, evitando assim gastos desnecessários e retrabalho. Avalie sempre 
a necessidade de contratar um profissional qualificado para ajudar e orientar 
você nesta fase anterior ao acabamento! 
Planejamento é o primeiro passo para a organização do projeto. 
Nele serão definidas todas as etapas e fases, de forma a orientar e organizar 
todas as atividades alinhadas ao objetivo final. O planejamento é o segredo para o 
sucesso do seu projeto. É comum decidir mudar ambiente e já olhar móveis para 
comprar, o tipo de piso para colocar, mas a verdade é que antes disso deve ser 
feita toda uma organização. Dessa forma a chance de dar problema acaba sendo 
bem menor. Essas falhas, que parecem pequenas, acontecem de forma rotineira, 
prejudicando o orçamento, e poderiam ser evitadas com um bom planejamento.
Para iniciar o processo é importante entender quais são os 
objetivos finais, as prioridades, necessidades e como é o dia a dia de 
quem usa. Para não deixar nenhum ponto de fora, indicamos que a etapa 
comece pelo briefing, ou seja, um “raio-x” completo, antes mesmo de fazer 
qualquer escolha ou tomar qualquer decisão.
[ESTÉTICA + FUNCIONALIDADE] X ORÇAMENTO 
De nada adianta fazer um ambiente bonito que não seja 
funcional. De nada adianta fazer escolhas que inviabilizem 
a finalização do ambiente. Planeje de forma que o seu 
espaço fique bonito, atenda às suas necessidades e caiba 
no seu bolso. #vcmaisfeliznasuacasa
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	 Quantas	pessoas	irão	utilizar	a	sala	de	estar?
	 Você	assiste	à	TV	na	sala?	Quais	equipamentos	são	utilizados	junto	à	TV?	
	 Você	recebe	muitas	visitas?	
	 A	família	possui	algum	tipo	de	hobby?	Leitura?	Videogame?	Culinária?	Outros?	
	 Possui	animal	de	estimação?	
	 Gostam	de	plantas?	
	 Quais	as	cores	de	que	você	mais	gosta?	Quais	as	cores	que	você	detesta?	
	 O	que	não	pode	faltar	na	sua	sala	de	estar?	
	 O	que	será	armazenado	na	sala?	Precisa	de	armários?	Balcão?	Cristaleira?	
	 Você	gosta	de	um	ambiente	com	muita	luz?	Pouca	luz?	
	 Você	recebe	muitos	amigos?
	 Quantas	pessoas	você	precisa	sentar	normalmente	no	sofá	ou	mesa	de	jantar?
	 Você	trabalha	em	home office?	Precisa	de	um	espaço	de	trabalho	na	sala?	
	 Quais	são	as	atividades	mais	usuais	na	sala	de	estar?	
	 Você	costuma	fazer	jantares?	Precisa	de	algum	espaço	para	apoio	para	estes	eventos?
	 Quanto	você	pretende	investir	no	seu	ambiente?
	 Algum	ponto	de	destaque	para	a	sala?
	 Já	buscou	referência	de	estilos	e	projetos	para	sua	sala?	
 
Diferentes usuários e diferentes espaços têm diferentes ne-
cessidades. O tamanho da sala e as atividades que vão aconte-
cer no espaço vão determinar quais serão as necessidades e a 
melhor forma de distribuir o mobiliário no espaço. 
BRIEFING + PROGRAMA DE NECESSIDADES
O briefing é fundamental em qualquer projeto, nele vamos levantar 
as reais necessidades para definir e planejar o ambiente. Um bom profissional 
começa pelo briefing, entendendo as necessidades do cliente, quem utilizará e 
de que forma o espaço será utilizado, conhecendo a rotina e as atividades que 
acontecerão nele. Se você está pensando em transformar a sua sala, sugerimos 
que comece desta forma também. O briefing é a etapa que chamamos de 
diagnóstico e raio-x, com base nele fica mais fácil definir o layout e seguir 
para fase de escolhas e materialização. 
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Podemos começar a decoração do zero ou então a partir de móveis 
ou peças existentes. Para o planejamento da sala é importante pensar se 
existe algum item que será aproveitado ou até mesmo reformado antes mes-
mo de fazer as compras e escolhas. Este checklist servirá para orientar você. 
Preencha-a de acordo com a sua realidade: 
Defina as suas prioridades, priorize investir no que você não tem, 
dessa forma você consegue finalizar o seu espaço e depois aos poucos pode 
ir trocando os itens existentes por novos. 
NÃO TENHO JÁ TENHO VOU REFORMAR
 Sofá 
 Poltrona 
 Mesa lateral 
 Mesa de centro 
 Mesa de apoio
 Puff	
 Rack 
 Banco
 Banqueta
 Estante
 Aparador
 Buffet
 Minibar
 Mesa de jantar
 Cadeiras
 Tapete 
 Quadros 
 Cortina/persiana
 Outros
 Sofá 
 Poltrona 
 Mesa lateral
 Mesa de centro 
 Mesa de apoio
 Puff 
 Rack 
 Banco
 Banqueta
 Estante
 Aparador
 Buffet
 Minibar
 Mesa de jantar
 Cadeiras
 Tapete 
 Quadros 
 Cortina/persiana
 Outros
 Sofá 
 Poltrona 
 Mesa lateral 
 Mesa de centro
 Mesa de apoio 
 Puff 
 Rack 
 Banco
 Banqueta
 Estante
 Aparador
 Buffet
 Minibar
 Mesa de jantar
 Cadeiras
 Tapete 
 Quadros 
 Cortina/persiana
 Outros
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Em qualquer planejamento de reforma ou repaginação é essencial 
que sejam coletadas todas as informações do local antes de iniciar o processo. O 
levantamento é uma das etapas mais importantes, e quanto maior o número de 
informações, menor será a chance de erros no decorrer do processo. Conhecer 
o local, suas medidas e suas características é uma etapa básica do passo a passo.
LEVANTAMENTO | MEDIÇÃO DO AMBIENTE 
1. PLANTA BAIXA
A planta baixa pode ser solicitada para construtora ou retirada na 
prefeitura. Caso você não tenha o documento, você pode fazer um desenho do 
espaço e complementar com as medidas e informações necessárias. No Guia de 
Levantamento criamos um passo a passo para ajudar você, caso tenha dúvidas! 
#deumatcharqexpress
Baixe o Guia de Levantamento
As seguintes informações não podem faltar: 
Nesta fase conseguimos analisar apenas o que está aparente, 
estruturas e sistemas não aparentes não podem ser registrados na medição. 
Sendo assim, solicite sempre a planta de pontos e estrutural. Você precisa 
levantar os seguintes dados para uma boa medição: 
 Medição do perímetro [medidas gerais do espaço]
 Largura e comprimento [meça as espessuras das paredes quando possível]
 Posicionamento e quantidade de tomadas|Interruptores 
 Posicionamento e quantidade de pontos de iluminação 
 Altura do pé-direito 
 Ponto de água, ar-condicionado e outros [quando houver] 
 Medidas de móveis existentes 
 Lista de acabamentos existentes no local 
 Posicionamento e dimensão das portas e janelas 
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 Portas – largura, altura e sentido de abertura
 Janelas – largura, altura, peitoril [altura do piso até o início da janela] e 
 tipo de abertura
 Outras informações 
2. SISTEMA CONSTRUTIVO DAS PAREDES
 É muito importante procurar saber qual o tipo de parede do ambiente. 
Alguns sistemas construtivos têm limitações. Por exemplo, se a parede for em 
gesso, precisará reforço para fixar armários; se for parede estrutural não pode 
ser demolida ou aberto nenhum tipo de vão. Caso você consiga identificar pilares 
e vigas, indique-os na planta também! Qual o sistema construtivo das paredes?
3. VENTILAÇÃO E ILUMINAÇÃO NATURAL
 A orientação solar e a ventilação são aspectos muito importantes em 
qualquer projeto. O conforto térmico e acústico é fundamental para qualquer 
ambiente. Toda sala deve ter uma abertura parae clean, a persiana rolô é a nossa indicação, ela 
possui uma estrutura única que é retrátil, fina e se enrola por completo na 
parte superior, deixando a janela exposta. Pode ser feita com uma variedade 
imensa de materiais, entre eles, tela solar, blackout, diferentes cores e até 
mesmo estampas. A tela solar possui diferentes tramas, normalmente usa-
mos a trama 5%, para quem busca uma maior privacidade escolha a trama 
mais fechada com 1%. 
A largura da cortina deve ser pelo menos 20cm maior que a lar-
gura da janela [considere 10cm a mais para cada lado]. Elas podem ser fixas 
no teto ou acima da janela, caso você não leve a peça até o teto, a altura de 
instalação indicada é 10cm acima da janela. Seu comprimento deve passar pelo 
menos 10cm também, se a janela tiver 100cm, a medida indicada para cortina é 
de 120cm. Se houver cortineiro, fixe ela no teto e deixe 10cm passando a janela. 
Persianas não precisam ir até o chão, ao menos que seja uma porta-janela.
10
cm
10
cm
10
cm
10cm 10cm 10cm 10cm
Cortina fixada no teto deve 
cobrir toda janela passando 
10cm no comprimento e 10cm 
de cada lado da largura 
Você pode fixar a cortina 
10cm acima da janela, neste 
caso a medida final deve ser 
10cm maior em todos os lados
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143
As persianas romanas possuem um visual mais clássico. Feitas 
com gomos, estes se dobram à medida que vão sendo suspensas, trazendo 
volume e movimento para o ambiente. Combinam com qualquer estilo e têm 
um efeito decorativo, podem ser feitas com tecidos nobres como seda e fibras 
naturais bem como tela solar, blackout e outros tecidos. Para quem quer deixar 
o ambiente mais elegante, é uma ótima opção. As medidas da peça devem 
seguir o mesmo padrão apresentado acima para cortinas rolô.
A persiana painel é uma ótima solução para grandes vãos ou 
vãos de passagem. São verticais e possuem inúmeras formas de abertura e 
recolhimento. São fixadas sobre um trilho superior que é praticamente imper-
ceptível, esta fixação deve ser feita no teto. São versáteis, mas acabam sendo 
menos utilizadas em salas.
Fabricadas com lâminas, também conhecidas por aletas, as per-
sianas horizontais podem ser feitas em diferentes materiais e medidas. 
As persianas em alumínio são práticas, mais baratas, podem ser encontradas 
em diferentes cores, e as lâminas podem ter 25, 50, 70mm. São fáceis de limpar 
e instalar, sua medida deve prever 20cm a mais na largura e altura. Este tipo de 
persiana pode ser fixada logo acima da janela ou no teto. Em sua versão mais 
fina, acabam sendo mais frágeis e se não tiver o devido cuidado podem amassar. 
Persianas em madeira são mais nobres, mais caras e mais pe-
sadas, são mais indicadas para sala que os modelos em alumínios e ideais para 
quem gosta de controlar a intensidade de luz dentro do ambiente. Por serem 
mais pesadas, em algumas situações precisam um reforço para sua fixação. A ma-
deira traz aconchego para sala, além de controlar a intensidade e entrada de luz. 
Se você tiver janelas desalinhadas no seu ambiente você pode 
corrigir através da medida das persianas, ou seja, mesmo que a janela seja 
menor, faça duas persianas maiores de forma que elas pareçam iguais. Se a 
sua janela for muito pequena, um truque é você usar uma persiana maior para 
deixar o ambiente mais proporcional.
O tamanho da persiana deve ter pelo menos 10cm a mais 
para todos os lados, você pode levar a persiana até o teto, 
mas não deve levá-la até o chão, a não ser que seja uma 
porta-janela! 
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ADORNOS DE DECORAÇÃO 
Elementos que trazem personalidade e identidade para sua casa, 
a escolha dos pequenos objetos de decoração deve contar um pouco da sua 
história. Com diferentes objetos, adornos, livros, quadros, pratos, cerâmi-
cas e esculturas você torna o espaço único, as escolhas e tipo de decoração 
podem mudar completamente o ambiente. 
Decoração não é apenas sobre entrar em uma loja e 
escolher diversos itens, a sua história deve fazer parte 
deste momento. Lembranças, heranças de famílias, objetos 
comprados em viagens, coleções, fotografias, todos estes 
elementos devem compor a decoração e trazer a sua 
personalidade para o ambiente. 
Alguns ambientes têm grandes estantes, uma mesa de centro, apara-
dor, outros somente uma prateleira, e isso influencia diretamente na quantidade 
de adornos que você vai usar na sua sala. Seu olhar vai determinar quais 
móveis precisam ser decorados e produzidos, objetos espalhados pelo am-
biente sem uma lógica não ficam valorizados em si, passam batido, enquanto 
quando bem colocados chamam atenção. Estantes, prateleiras, mesas de centro, 
aparadores e buffets	são áreas na sala que normalmente pedem adornos. 
Misturar livros em pé, deitados, juntos ou separados, com adornos 
sobre eles ou ao lado é uma forma de decorar e trazer movimento para uma 
prateleira ou estante. 
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LIVROS: Livros são grandes aliados na decoração, peças que dão vo- 
lume em uma estante e que colorem uma mesa. Em mesas de centro aposte em 
livros grandes de capa dura que fiquem deitados com uma peça em cima, como 
uma lupa, um pincel ou uma caixa. Para estantes, prateleiras e móveis misture 
tamanhos, disponha de diferentes formas, em pé ou deitado, e componha com 
outros elementos de decoração para criar vida e charme para o local.
VASOS: Misture cores e materiais. Pense em peças que podem ser 
úteis para colocar flores mas que quando não estiverem com flores podem ser 
usadas sozinhas e ainda assim ficarem decorando. Use vasos mais altos em 
cima de aparadores ou racks. Em mesas de centro use vasos baixos e cachepôs.
QUADROS: Além dos quadros nas paredes também usamos mui-
tos quadros em prateleiras e estantes de forma apoiada, misturados a objetos 
eles decoram e dão movimento. Essas peças devem ser menores, não precisam 
ser fixas, podem ser apoiadas sobre buffets, racks, estantes, dando um colorido 
e personalidade para o ambiente.
VEGETAÇÃO: Plantas, folhas e flores são uma forma de alegrar e 
trazer vida para o ambiente. Use sempre elementos “verdes” na composição da 
sua estante ou decoração, eles se misturam com os demais objetos deixando o 
ambiente ainda mais bonito. 
Caixas, estantes, bandejas, cachepôs, porta-retratos, esculturas, 
enfeites entre outros objetos, também podem e devem ser utilizados como 
elementos de decoração, não existe regra!
KIT DECOR PERFEITO: Para uma prateleira de 2m você pode con-
siderar 2-3 livros médios deitados com um vaso sobre ele, um elemento mais 
alto em uma das pontas, pode ser um quadro, um vaso bonito ou um porta- 
retrato, um vaso com vegetação e mais dois ou três enfeites médios. Distribua e 
mescle cores de forma harmônica!
#deumatcharqexpress
Nossas escolhas: 
Decoração + Adornos
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A decoração precisa de harmonia e ritmo, na hora de escolher os 
objetos é importante entender o equilíbrio entre os elementos e a forma que eles 
estão distribuídos no espaço. Por exemplo, em mesas de centro, aparadores e 
prateleiras, se você usar uma peça alta de um lado, do lado oposto você deverá 
usar uma peça mais baixa, equilibrando a composição como um todo. Chama-
mos esta regra de “arrumação em X”, como demonstra o desenho abaixo.
“ARRUMAÇÃO EM X”
Cruze os elementos e diferentes alturas, neste exemplo em 
uma extremidade temos uma planta pendente baixa e na 
sua diagonal uma peça mais alta. No lado oposto temos um 
quadro mais alto com um elemento mais baixo na diagonal, 
criando assim uma harmonia em x. 
Espaços de respiro são muito importantes para a harmonia de 
uma composição, muitas vezes o erro é encher demais as prateleiras, o 
que faz com que a atenção de cada peça se perca. Preencher todos espaços e 
frestas não significa decorar, é preciso aprender a conviver com o vazio, esses 
espaços de respirosfazem com que cada peça seja mais vista de todos os 
ângulos e, por consequência mais valorizada. 
Misture cores, diferentes peças, diferentes alturas e diferentes 
materiais, traga para a decoração elementos que contem a sua história e tragam 
a sua personalidade para o espaço.
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A passagem de fiação deve ser feita anteriormente ao 
fechamento do forro escolhido. O tipo de lâmpada vai afetar 
diretamente a forma como o espaço será iluminado. 
ILUMINAÇÃO 
A iluminação é capaz de alterar completamente a maneira como 
se percebe um ambiente. Temos a tendência de entrar em um ambiente e olhar 
a cor da parede, os itens de decoração, mas a verdade é que luz muda tudo. A ilu-
minação pode melhorar o ambiente, levantar o espaço ou pode gerar muito 
desconforto. Quanto menor for a quantidade de luz natural, maior será o esforço 
para iluminar o ambiente artificialmente, sendo assim, o tamanho e posição da 
janela afetam diretamente o planejamento. A sala engloba diferentes atividades, 
desta forma a escolha da iluminação deve prever uma variação de fontes lumi-
nosas para atender aos diferentes momentos e necessidades.
O projeto de iluminação deve ser desenvolvido a partir do layout 
finalizado. O posicionamento das luminárias de forma aleatória, sem prever 
a distribuição do mobiliário no espaço, corre o risco de falhar, não existe situ-
ação mais desagradável que a distribuição de pontos de luz em cima do sofá 
ou uma poltrona, por exemplo. A escolha dos materiais e revestimentos tam-
bém deve ser levada em consideração. Materiais que refletem, como espelho, 
podem causar ofuscamento, cores escuras absorvem a iluminação. 
O tipo de teto afeta diretamente a escolha do tipo de luminária 
e distribuição dos pontos. Se o ambiente não possui nenhum tipo de forro, 
o projeto ficará mais limitado, o ponto existente na laje vai determinar a 
posição da iluminação, e para trazer charme e aconchego você vai precisar 
criar outros pontos de interesse, como uso de arandelas, abajures, iluminação 
nos móveis e espelhos. Se o ambiente possui forro, fica simples fazer a dis-
tribuição das luminárias no ambiente, podendo assim criar diferentes cenas e 
trazer diferentes sensações para o espaço.
 A cor do forro, do piso, no mobiliário e objetos também irá 
afetar diretamente no cálculo da iluminação. Quanto mais escuros forem os 
elementos do ambiente, maior será a absorção da iluminação e maior deverá 
ser o esforço para iluminar o ambiente.
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Na hora de escolher a lâmpada fique atento a todas as informações 
na embalagem. A temperatura de cor afeta diretamente a sensação do ambi-
ente, ela pode ser mais fria ou mais quente. Lâmpadas amareladas trazem mais 
conforto e aconchego, sua temperatura pode variar entre 2700-3000K. As lâm-
padas mais azuladas são ideais para locais em que precisamos mais iluminação 
e atenção. Mesas de trabalho indicamos 4000K, em salas indicamos o uso de 
lâmpadas com a temperatura de cor quente, luz amarelada. 
A intensidade de uma lâmpada é medida em lumens, quanto maior 
a quantidade de lumens, maior será o fluxo luminoso da lâmpada. Não confun-
da intensidade da lâmpada com consumo de energia, watts não indica a quan-
tidade de luz, e sim quanto a lâmpada consome. Quanto maior o número de 
watts, maior o gasto. Na hora de comprar a lâmpada fique atento à voltagem, as 
lâmpadas podem ser 127, 220v ou bivolt. IRC é o índice de reprodução de cor, 
quanto maior o IRC mais fiel será a cor que enxergamos.
Dependendo da forma que você quer iluminar o ambiente você vai 
precisar de lâmpadas diferentes. Para iluminar a sala, distribua a iluminação de 
três diferentes maneiras, criando diferentes momentos com a luz. A primeira 
delas é a iluminação geral, responsável por iluminar todo o ambiente, a segun-
da chamamos de iluminação de destaque, responsável por destacar algum 
ponto de interesse na sala, e por último a iluminação decorativa, capaz de 
decorar e deixar o ambiente ainda mais bonito. 
Iluminação Geral: responsável por iluminar de forma homogênea 
todo o ambiente, é o ponto de luz central que irá distribuir a iluminação da 
sala, é o ponto principal da iluminação. Para quem procura um ambiente mais 
iluminado, opte por lâmpadas com a maior quantidade de lumens. O tipo de 
luminária vai depender do tipo de forro, e a escolha da lâmpada vai depender 
da sensação que você procura levar para o cômodo. A lâmpada bulbo é muito 
indicada para este tipo de iluminação, podemos utilizar lâmpadas de destaque 
como dicroica ou PAR20. O perfil de led é também indicado para salas. 
Iluminação de Destaque: iluminação direta que valoriza um pon-
to específico, tem a função de destacar, criando um ponto de interesse com 
um jogo de luz e sombra, já que o facho é concentrado. A luz de destaque é 
pontual, dando ênfase ao elemento escolhido. Ideal para iluminar quadros, 
nichos com objetos ou focada para alguma atividade específica, para este tipo 
de iluminação indicamos o uso de spots embutidos e direcionáveis sobre laje, 
forro ou trilhos. Cuidado com o uso de lâmpadas de destaque sobre sofás, 
poltronas, o foco direto pode causar ofuscamento e desconforto.
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Para esse tipo de iluminação indicamos o uso de lâmpadas 
de destaque, como dicroica, AR70 ou PAR20. Para iluminar 
um quadro posicione a luminária com 30 – 50cm de distância 
com foco para o elemento. Para iluminar um objeto ou 
escultura, posicione a lâmpada sobre ele.
Iluminação de Decorativa: este tipo de iluminação tem função 
de decorar e deixar o ambiente mais bonito e com mais personalidade, além 
de complementar a iluminação. Abajures, luminárias de chão, arandelas e 
pendentes são algumas das opções. As lâmpadas ballon, filamento ou vela são 
decorativas, elas podem ser opacas ou transparentes, escolha uma lâmpada 
bem fraquinha para deixar o ambiente ainda mais aconchegante. Fitas de led 
também são ótimas para esse tipo de iluminação. 
Além dos diferentes tipos, podemos criar diferentes efeitos com 
a iluminação. A iluminação difusa é responsável por distribuir a luz em todo 
o ambiente de forma uniforme. Para maior conforto é importante combinar 
esse tipo de iluminação com outros tipos de fonte de luz. Iluminação direta é 
aquela direcionada para alguma superfície ou ponto específico, uma mesa de 
jantar, uma mesa de	home	office, um objeto. Iluminação indireta funciona por 
meio de reflexão. Dessa forma ela se torna suave e muito agradável, sendo 
esta muito comum e utilizada nestes ambientes. As sancas e iluminação em 
móveis representam muito este efeito.
Para iluminar uma sala de forma agradável pense sempre nas 
atividades que vão acontecer na sala. Se você precisa em algum momento 
do dia mais luz, aposte em uma boa iluminação geral, com lâmpadas que ilumi-
nem mais, como PAR20, bulbo ou perfil de led. Para momento de relaxamento, 
o uso de fita de led de forma indireta, arandelas ou lâmpadas dimerizáveis são 
uma ótima opção. Toda sala pede um abajur, pendente ou luminária de chão 
para deixar o ambiente ainda mais bonito. 
O dimer é capaz de controlar a intensidade da iluminação na 
sala. Para utilizá-lo basta comprar lâmpadas dimerizáveis e 
prever no lugar da tecla o controlador para ligar, desligar e 
controlar a intensidade do facho da lâmpada. 
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150
A diferença entre uma PAR20 e uma PAR30 ou uma AR70 
e uma AR111 é a quantidade de candelas dentro do facho, 
sendo a PAR20 e AR70 indicadas para pé-direito até 260cm 
e as demais para pé-direito mais alto. 
#deumatcharqexpress
Nossas escolhas: Iluminação 
A escolha da lâmpada irá afetar diretamente o tipo de iluminação do 
espaço, a altura do pé-direito também. Para ambientes mais altos que 260cm 
indicamos o uso de lâmpadas como a AR111 e PAR30. Indicamos que todas as 
lâmpadassejam de LED e se possível que seja utilizado o dimer. As lâmpadas 
são um pouco mais caras, mas o efeito com certeza é muito mais agradável.
Bulbo é uma ótima opção, de preferência utilize-a dentro de lu-
minárias que não as deixem aparentes. Para uma luz mais intensa e brilhante, 
indicamos a lâmpada dicroica, pode ser utilizada tanto na iluminação geral 
como de destaque para o ambiente. A lâmpada PAR20 ilumina mais o espaço 
se comparada à dicroica. Se você quer mais luz, ela é uma ótima opção. A lâm-
pada AR70 é uma refletora, sendo assim não causa ofuscamento nos olhos, 
seu facho é mais fechado e confortável. Ela não ilumina tão bem o ambiente, 
para quem gosta de uma luz bem focada é uma ótima opção. O perfil de led 
tem sido muito utilizado, ele é bonito e ilumina muito bem, cuidado apenas 
com o espaço para o reator. A fita de led é a melhor forma de iluminar o am-
biente de forma indireta. São ideais para sancas e iluminação do mobiliário.
O tipo de lâmpada vai definir a sensação final do ambiente. A lâm-
pada deve ser escolhida de acordo com a luminária selecionada. Muitas pes-
soas acabam confundindo lâmpada e luminária, sendo assim, cuidado que 
para fazer o projeto completo você vai precisar das luminárias e das lâmpa-
das. Existem peças integradas que desempenham as duas funções, como o 
painel ou perfil de led e os downlights.
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151
Acesse nosso QR Code para ter acesso às nossas escolhas e 
curadoria dos produtos! Não esqueça de postar utilizando 
a hashtag #vcmaisfelizemcasa ou #deumatcharqexpress 
para podermos acompanhar e ajudar ainda mais você! 
É muito comum o uso de pendentes na sala de jantar. O uso de 
elementos verticais é muito importante para preencher o espaço. Quando 
o ambiente está muito linear, um elemento vertical como um pendente sobre 
a mesa de jantar pode quebrar a monotonia e deixar o ambiente com mais 
vida e movimento. Esta regra serve para o uso de abajures e luminárias de 
chão na sala de estar e em todo e qualquer ambiente.
Na hora de escolher o pendente, cuidado com o tamanho e altura 
de instalação da peça. Pense sempre na proporção, o pendente não deve 
ocupar mais que 2/3 do tamanho da mesa. Em mesas menores você pode 
utilizar uma única peça, em mesas maiores duas ou mais ou até mesmo peças 
lineares. Em mesas redondas priorize o uso de peças redondas projetadas no 
centro da mesa. 
#deumatcharqexpress
Matchs: Mesas x Pendentes
A posição dos pendentes deve variar de 60 a 90cm do tampo da 
mesa ou 140 a 160cm do piso, ela deve ser agradável para quem está sen-
tado à mesa e não de pé na frente dela. Na hora de escolher o modelo dos 
pendentes, considere as outras fontes de luz do ambiente. Priorize sempre 
a escolha de pendentes que têm algum tipo de proteção abaixo da lâmpada, 
não a deixando exposta. A iluminação direta combina muito com este tipo 
de ambiente se existirem outras fontes para iluminar o restante do espaço. 
O estilo da luminária deve combinar com o estilo do espaço e design da 
mesa e as cadeiras. Todos esses elementos devem conversar entre si.
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CLIMATIZAÇÃO
Conforto é uma das condições que mais procuramos em 
qualquer ambiente, tornando assim a climatização um fator fundamental 
para o bem-estar. A região em que você mora, a estrutura e a orientação 
solar vão definir sempre qual a melhor escolha para climatizar o ambiente. 
Atualmente o equipamento mais utilizado em salas são os apare- 
lhos de ar-condicionado, seja o modelo de parede, split ou cassete. A posição 
do ar-condicionado afeta diretamente o conforto. Indicamos que a máquina 
fique atrás ou sem foco direto para o sofá, porque instalar o ar-condicionado 
de frente para o móvel pode acabar gerando um desconforto bem grande. 
Adesivar, envelopar o ar-condicionado é uma dica para camu-
flar a máquina no ambiente ou até mesmo revitalizar quando ele fica ama- 
relado. Existe a possibilidade de escondê-lo dentro de um armário, desde que este 
seja vazado, mas confira com o fabricante se isso não pode afetar a sua eficiência. 
ELÉTRICA
Não existe incômodo maior que a falta de tomadas em um ambi-
ente. Elas se tornaram itens indispensáveis para atender às necessidades do 
nosso dia a dia. Não existe norma ou regra que estabeleça a quantidade 
de tomadas ideal para cada ambiente. Verifique sempre quais os equipa-
mentos que você vai utilizar e distribua as tomadas de acordo com a necessi-
dade e layout	do ambiente.
Na sala de estar com televisão é fundamental prever a posição e 
altura ideal para esses pontos. Fios aparecendo geram muito desconforto. 
Para o uso de um abajur, deixe sempre a previsão de tomadas ao lado do 
sofá. Se você tiver um buffet é ideal sempre deixar uma tomada próxima a ele, 
não esqueça de distribuir pontos pelo ambiente para carregar aparelhos, ligar 
o aspirador, etc. Fique atento à quantidade de pontos e à amperagem, atual-
mente alguns aparelhos precisam uma tomada de 20A para serem ligados. 
Não deixe de se preocupar com a escolha do acabamento das 
tomadas e interruptores, eles podem mudar totalmente o visual estético do 
ambiente. Combine a cor do acabamento com a superfície onde ele está inserido: 
se a parede for escura, opte por um acabamento mais escuro, se a parede for clara, 
escolha um acabamento claro, procure apenas padronizar as suas escolhas.
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Uso EXCLUSIVO de Amanda Moreira, amandasilvam19@gmail.com #79736o exterior, cortinas e persianas 
são ideais para amenizar a incidência do sol, e a climatização pode auxiliar no 
melhor conforto quando a orientação solar não for favorável. Identifique os 
seguintes pontos no seu levantamento: 
Posição solar:
 Bloco de Concreto
 Gesso Acartonado
 Alvenaria Estrutural
 Alvenaria de Vedação
 Tijolo macico
 Outros
Quanto maior a incidência solar, maior deve ser o cuidado na 
escolha das cortinas para a proteção de materiais. Tecidos 
e madeiras, entre outros materiais, podem desbotar com a 
incidência direta do sol, por isso a importância de analisar e 
mapear a orientação solar. 
 Norte Sul Leste Oeste
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4. PÉ-DIREITO
 O pé-direito é a altura 
do piso ao teto. Essa medida é 
essencial para definir o tipo de 
iluminação, o cálculo de reves-
timento, a altura dos armários, 
entre outros detalhes. 
 Altura do pé-direito: cm
Não esqueça de medir o tamanho e a posição da janela: 
 Largura da janela 
 Altura da janela 
 Gola da janela [distância da parede até a janela] 
 Peitoril [altura do piso até o início da janela] 
Tipo de abertura da janela
A janela tem algum tipo de proteção como brise ou persiana?
 Sim Não
Compartilhe suas escolhas utilizando a hashtag 
#vcmaisfeliznasuacasa para que a gente possa acompanhar 
seu processo e jornada também! 
26
0
Pé
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 Correr Abrir Basculante Outras
**Todas as medidas deste guia serão fornecidas em centímetros [cm]
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20
5. FORRO/TETO
 O tipo de teto afeta diretamente a estética e muitas vezes o conforto 
do espaço, além da escolha da iluminação. Se o seu objetivo é isolar o barulho, 
com certeza utilizar um forro é a melhor opção. Verifique as condições do local 
e não esqueça de medir o pé-direito do ambiente, forro muito baixo pode gerar 
sensação de desconforto. 
Existe algum tipo de forro no ambiente? 
Qual o tipo de forro identificado?
Identifique também se existe ou não cortineiro no local.
 Com cortineiro Sem cortineiro
Pretende fazer a troca no sistema do forro?
Não é obrigatório o uso de forros em nenhum ambiente, 
mas se você quiser trabalhar a iluminação de forma mais 
livre, indicamos utilizar o recurso. 
 Sim Não
 Sim Não
 Laje
 Madeira
 Outros
 Gesso convencional
 Gesso acartonado
 PVC 
O pé direito recomendado para uma Sala de Estar é de 240cm, 
podendo ter áreas mais baixas com 220-230cm. O uso de forro no teto é 
um recurso bonito e muitas vezes funcional, mas influencia diretamente no 
orçamento. Avalie sempre os custos totais na etapa de planejamento. 
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6. PONTOS ELÉTRICOS | PONTO DA TELEVISÃO 
A falta de tomadas no ambiente pode causar muita dor de cabeça. 
Não existe uma quantidade mínima para a sala, procure distribuir os pontos 
de acordo com o	layout e necessidades. Não esqueça de fazer a marcação do 
ponto da televisão: a posição norteará o layout da sala. Faça o levantamento 
da quantidade e da posição das tomadas, marque na sua planta com uma cor 
diferente para ficar mais claro, especifique o tipo de tomada e a voltagem.
Quantifique e marque a posição de todas as tomadas e pontos na planta 
baixa, desta forma fica mais fácil avaliar a necessidade de novas tomadas de acordo 
com o novo layout. Verifique a voltagem e amperagem dos pontos existentes. Caso 
você tenha intenção de mudar o ponto da televisão, chame a empresa responsável 
no início do processo, para evitar dor de cabeça e retrabalho depois. Este é o tipo 
de alteração que precisa ser prevista antes da fase de acabamento.
A medição das tomadas deve ser 
feita sempre pelo eixo, não esqueça 
de medir a distância da parede e a 
altura. Contabilize as quantidades 
para depois facilitar a compra dos 
acabamentos. 
Não esqueça de prever algumas tomadas com 20A no 
ambiente. A escolha do modelo e acabamento dos espelhos 
das tomadas e interruptores devem entrar no planejamento. 
 Quantidade de tomadas
 Posicionamento das tomadas
 Posição do ponto da televisão
 Previsão de passagem de HDMI
 Tomada 127V
 Tomada 220v
 Tomada 20A
 Tomada 10A
X
Y
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7. CLIMATIZAÇÃO
 Conforto térmico é fundamental para o bem-estar em qualquer 
ambiente, sendo assim, no levantamento não esqueça de indicar o tipo de 
sistema existente e posicioná-lo em planta. 
8. ILUMINAÇÃO
 A iluminação é capaz de mudar totalmente um ambiente. Na hora do 
levantamento contabilize a quantidade de pontos, o tipo de luminárias e lâmpadas, 
quando houver, e também o posicionamento do acionamento dos interruptores. 
 Quantidade de pontos de iluminação
 Posicionamento dos pontos de iluminação
 Quantidade de interruptores
 Posicionamento dos interruptores 
Tipo de Luminária
Tipo de Lâmpada
 Embutir Sobrepor Pendente Outras
 Ar-condicionado portátil 
 Ventilador de teto
 Nenhum
 Outro
 Ar-Condicionado Split
 Ar-Condicionado Cassete
 Ar-Condicionado uma via
 Ar-Condicionado de parede
 Painel Led
 Perfil Led
 Fita Led
 Bulbo
 Filamento
 Outras
 Dicroica
 Ar70
 Par20
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9. ACABAMENTOS
O acabamento é o principal responsável pela aparência final do 
ambiente. A escolha dos acabamentos faz toda diferença para o resultado final, 
na hora de comprar ou alugar qualquer imóvel os acabamentos existentes 
contam muito para a decisão. Bons materiais e uma combinação “que dá 
match” garantem, além da valorização, o conforto e bem-estar de quem 
vai viver no ambiente. A escolha da cor, a iluminação e a decoração são 
responsáveis diretos para melhor qualidade de vida dentro do ambiente. 
 Em alguns casos os ambientes já possuem pisos e revestimentos 
instalados, por isso neste momento é importante fazer a análise dos materiais 
aplicados, para depois avaliar o que será mantido e o que será alterado. 
Identifique os acabamentos existentes e faça um registro fotográfico, caso 
você tenha dúvidas no futuro! 
Tipo de Piso
Revestimento Paredes
 Cerâmica
 Cimento Queimado
 Carpete
 Outros
 Laminado
 Vinílico
 Madeira
 Porcelanato
 Cimento Queimado
 Marcenaria
 Tecido
 Outros
 Pintura
 Textura
 Papel de Parede
 Revestimento
Quanto mais completo for o levantamento, melhor para todo 
o processo. Anote o maior número de informações nesta 
etapa e não esqueça de fazer um registro fotográfico! 
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11. MOBILIÁRIO
 Meça todo o mobiliário existente que você pretende utilizar no 
seu ambiente. As medidas que você precisa especificar são largura, altura, 
profundidade e acabamento. 
 Puff
 Medida: x x 
 Tecido:
 Banco
 Medida: x x 
 Acabamento: 
 Cristaleira
 Medida: x x 
 Acabamento: 
 Outros móveis
 Medida: x x 
 Acabamento: 
 Outros móveis 
 Medida: x x 
 Acabamento: 
 Outros móveis 
 Medida: x x 
 Acabamento: 
 Outros móveis
 Medida: x x 
 Acabamento:
 Sofá
 Medida: x x 
 Tecido:
 Rack
 Medida: x x 
 Acabamento: 
 Poltrona 
 Medida: x x 
 Acabamento: 
 Mesa de Jantar
 Medida: x x 
 Acabamento: 
 Cadeiras de Jantar 
 Medida: x x 
 Acabamento: 
 Aparador 
 Medida: x x 
 Acabamento: 
 Buffet
 Medida: x x 
 Acabamento:
 Caso exista algum outro tipo de mobiliário ou detalhe que não esteja 
especificado neste checklist, não deixe de fazer a medição! Pegue as medidas de 
altura, largura e profundidade, além do acabamento do móvel. 
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25
#deumatcharqexpress
Ao longo deste guia fizemos uma 
curadoria de escolhas para facilitar 
o seu processo de decisão!
ESTILOS DE DECORAÇÃO
Combinar cores, materiais e texturas é a maior dúvida na hora 
de decorar o ambiente, sendo assim o primeiro passo antes de escolher 
qualquer produto ou material é entender qual o estilo, qual a linha estética 
que mais combina com você. A escolha do estilo vai facilitar e direcionar as 
suas escolhas e suas combinações. Busque referências, pesquise, analise e 
avalie o estilo que mais combina com você. 
O conceito e estilo escolhidos devem estar presentes em todo o 
apartamento e não apenas em um ambiente. Não indicamos escolher um 
tipo de estilo para cada espaço, mesmo que a área íntima tenha um toque 
mais acolhedor em relação à área social. A linguagem da casa ou aparta-
mento deve ser única, o estilo escolhido para a cozinha deve seguir até o 
quarto, criando uma unidade e fazendo com que os ambientes, mesmo que 
com diferentes necessidades e usos, conversem entre si. 
Opte por um minimalismo nos materiais, você pode usar um piso 
diferente na área íntima e na social, mas o estilo do rodapé pode ser o 
mesmo, criando assim esta conexão. O detalhe do teto, o detalhe da marce-
naria, o estilo da iluminação podem ser iguais em todos os ambientes. Dessa 
forma você cria um conjunto e varia nos elementos de decoração, trazendo o 
aconchego e as escolhas de acordo com a necessidade do ambiente. 
Não existe certo e errado na decoração, escolha aquilo de que 
você gosta e que atenda às suas necessidades. A dica para “dar match” é 
criar uma linguagem única, uma unidade, tornando o seu processo mais fácil 
e com um resultado final como você espera. Antes de fazer escolhas finais, 
busque referências, pesquise o que você gosta, conheça os diferentes 
estilos, observe os detalhes de cada um deles e entenda qual tem mais 
“fit” com você. Dessa forma fica muito mais fácil planejar e projetar o ambiente 
da forma como você sempre sonhou!
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ESTILO CLÁSSICO
Atemporal caracterizado pelo uso de móveis mais robustos. É mar-
cado por linhas elegantes e mais sofisticadas, as cores que predominam 
são mais neutras e sóbrias. O uso de pedras naturais como granitos e már-
mores é bem comum, e no desenho dos móveis com ornamento nas linhas 
e detalhes, portas com molduras e puxadores mais ornamentados compõem 
este estilo. Gessos com detalhes desenhados, rodapés mais altos com detalhes, 
boiseries, o uso do dourado e elementos mais “classudos” também ajudam a 
caracterizar uma decoração clássica. Na iluminação é comum o uso de lustres 
de cristais.
ESTILO RETRÔ
Uma mistura de formas e cores que, juntas, trazem um tipo único de 
composição. Nesse estilo, utilizam-se muitos itens que sejam uma releitura do 
passado, como geladeiras ou fogões (sejam eles antigos ou apenas de aparência 
vintage), e os revestimentos retrôs, 10x20 ou 10x30 são muito indicados. 
Elementos com molduras em ferro, metais mais arredondados, divisórias com 
vidro preto, pendentes com lâmpadas filamento fazem parte deste estilo.
ESTILO INDUSTRIAL
Este estilo se originou em NY, onde os espaços antigos começaram 
a receber um novo uso, por isso é caracterizado pela estrutura aparente, com 
a presença de madeiras, tijolos, cimento queimado e concreto. Todos os ma-
teriais têm aparência mais rústica e as cores acabam presentes nos itens de 
decoração. Ambientes integrados, únicos, são uma característica comum deste 
estilo. 
ESTILO ROMÂNTICO
Marcante pelo estilo de peças e linhas mais arredondadas e serenas. 
Tudo transmite o máximo de aconchego possível, o uso de cores é mais suave, 
com predomínio de tons pastel. Estampas florais e listras, arandelas român-
ticas, tapetes e cortinas são bem característicos deste estilo também.
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ESTILO RÚSTICO
Estilo campestre, que remete à natureza, itens com madeira 
de demolição, puxadores e elementos com caráter mais artesanal são 
muito comuns neste estilo. Cestos de palha e plantas são alguns itens que 
compõem este estilo, bem como móveis antigos e materiais que são capazes 
de reproduzir a natureza. Lustres de palha, vime, tecidos naturais são uma 
característica forte deste estilo.
ESTILO MINIMALISTA
A maior característica deste estilo é a funcionalidade e praticidade, 
tem o aspecto simplificado e mais clean. Sua característica mais marcante é 
o uso do branco, poucos móveis, linhas retas, superfícies mais lisas, mate-
riais de qualidade e poucas peças decorativas. Nos móveis, vemos o uso de 
armários com portas lisas e puxadores quase imperceptíveis. 
ESTILO MODERNO
Caracterizado pelo movimento moderno, que aconteceu no início 
do século XX, foi um dos movimentos mais importantes para arquitetura e 
design. Caracterizado por uma atmosfera livre de excessos, desse movimento 
temos uma herança rica em mobiliário assinado. Este estilo tem como lema 
a frase “a forma segue a função”, a funcionalidade é essencial neste estilo. 
Linhas retas, minimalismo moderno, tons como preto, branco, cinza e marrom 
também compõem este estilo.
ESTILO CONTEMPORÂNEO
É o design mais atual, segue tendências do que está em alta. 
Os espaços são mais simples, funcionais e com a marca do atual. Os elementos 
são neutros, e os materiais com menos texturas. É comum combinar de forma 
contemporânea materiais como madeira, laca, vidro e ferro.
moodboards de estilos 
para vc se inspirar 
#deumatcharqexpress
Estilos e Referências
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LAYOUT
O layout de interiores se refere à organização interna do mo-
biliário no espaço e seu principal objetivo é otimizar o fluxo de desloca-
mento, garantindo melhor funcionalidade para o ambiente. A vantagem do 
desenvolvimento do layout é a certeza de que o ambiente será funcional, 
trazendo conforto e bem-estar. Nesta fase a verificação e o dimensionamento 
das circulações são de extrema importância. 
Tudo começa pelo layout, ele é o norte do projeto, o layout é que 
vai determinar a posição e a medida de cada móvel. O local, a estrutura exis- 
tente, a orientação solar, a posição das esquadrias irão te dar dicas de qual 
a melhor forma para distribuição e organização do espaço. O layout deve ser 
sempre pensado e desenvolvido de acordo com o uso do espaço. Portanto, 
planeje a melhor disposição para atender às suas necessidades.
Diferentes pessoas e diferentes rotinas possuem diferentes 
necessidades. Um mesmo ambiente pode ter diversas 
opções de layout.
Em uma reforma com maiores intervenções [quebra de parede, 
mudança de tubulação, criação de novos ambientes, integrações e repagi- 
nações gerais], o layout será a base para desenvolvimento de todos os de-
mais projetos complementares. Com base nele é que se faz o lançamento 
das instalações, como posicionamento dos pontos elétricos, pontos hidráuli-
cos, posição do ar-condicionado, podendo assim fazer uma compatibilização 
e verificar incompatibilidades antes mesmo da execução. Sem ter o layout 
definido, não podemos dar andamento às demais etapas. 
O layout é um trabalho bastante técnico: é preciso analisar o 
espaço, conferir medidas e prever circulações, para entender qual a me- 
lhor distribuição do mobiliário no espaço. Para esta etapa é comum e indicado 
contratar um profissional, e seguir com as suas escolhas e seleções. 
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29
Contrate a 
para desenvolver 
um layout para você 
Ter um layout não significa ter um projeto, muito pelo contrário, 
um mesmo layout pode gerar inúmeras possibilidades de projeto, variando 
de acordo com as escolhas de mobiliário, cores e acabamentos. O layout é 
apenas a forma como o mobiliário está distribuído no espaço, o projetoé a 
materialização e a escolha de cada item que foi indicado e orientado no layout. 
Com o layout definido é possível posicionar as tomadas, 
interruptores, pontos de iluminação, melhor posição do 
ar -condicionado, entre outras coisas. Layout não é projeto, 
o layout determina a disposição do mobiliário no espaço, e o 
projeto é a composição deste espaço como um todo.
Podemos criar um layout partindo do zero, ou seja, independe de 
qualquer móvel existente. Neste caso a distribuição começa a partir do espaço 
e necessidades. Em uma sala, o sofá e a mesa de jantar são os dois primeiros 
móveis a serem posicionados, e o restante da distribuição deve acontecer 
a partir do posicionamento deles; a posição das janelas, portas, a posição 
dos pontos deve ser sempre considerada e analisada, a melhor solução será 
sempre aquela que atenderá a sua rotina e às suas necessidades. Não existe 
certo e errado, o layout escolhido deve estar de acordo com a rotina e ativi-
dades que irão acontecer no ambiente.
Podemos criar o layout a partir de móveis preexistentes, ou seja, 
caso você já possua móveis e itens que queira usar, na hora de desenvolver o 
layout eles deverão servir como ponto de partida para o desenvolvimento, e a 
partir do posicionamento deles poderá ser feito o mapeamento e posiciona-
mento dos demais móveis e necessidades. 
Caso você tenha interesse, abaixo indicamos profissionais de qual-
idade para desenvolver um layout para você.
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30
Para começar o layout, é importante fazer uma lista dos itens ou 
móveis que você já possui e serão utilizados, simplificando assim o processo. 
O checklist da página 16 pode orientar você nesta etapa.
Muitas vezes nos empolgamos e acabamos comprando móveis 
maiores do que o espaço comporta, o equilíbrio na escolha de cada detalhe é 
indispensável para o sucesso da composição final. É crucial considerar a escala e 
o tamanho dos móveis e objetos na sala. A má escolha pode gerar sensação de 
desconforto, além de dar a percepção de que o espaço parece maior ou menor.
Como já mencionamos, o layout da sala preferencialmente 
começa pela escolha da posição dos maiores móveis, o sofá e a mesa de 
jantar. A forma como o ambiente será utilizado também é um condicionante 
para determinar o tipo de móvel a ser escolhido. O sofá ideal para uma sala com 
televisão é diferente da escolha de um sofá para sala sem televisão. Quanto 
maior o ambiente, maiores serão as possibilidades. Ambientes pequenos 
possuem um desafio maior e merecem uma atenção no planejamento.
O layout	planeja a organização e disposição interna do mobiliário, 
com objetivo de otimizar o espaço e torná-lo mais funcional e confortável. Todo 
projeto precisa de um planejamento. O layout é uma planta mobiliada que 
irá gerar uma lista de móveis e medidas para você seguir, o layout será o seu 
mapa, e a partir dele você poderá começar o processo de escolhas e materiali- 
zação do ambiente. Com o layout pronto entramos na fase mais esperada do 
processo, a materialização.
Faça o levantamento do local, liste suas necessidades, escolha 
o estilo, desenvolva o layout e você estará pronto para ma-
terializar o espaço. O maior erro do processo é pular estas 
primeiras etapas, que com certeza são as mais importantes 
e as que vão evitar qualquer tipo de retrabalho. Planeje 
primeiro, faça as escolhas depois. 
Todo projeto precisa de um planejamento. Organize as etapas, 
defina as suas prioridades, faça um pré-orçamento, dessa forma você não 
terá surpresas depois. Lembre-se, o ambiente precisa ser bonito, funcional e 
o orçamento precisa caber no seu bolso!
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31
Sofá 
220x120cm1
Mesa de jantar 
260x100cm7
Mesa de centro 
ø85cm4
Mesa de centro 
75x85cm5
Sofá 
300x120cm2
Cadeiras 
50x50cm8Poltronas 
85x85cm3
Aparador 
290x35cm9
Rack 
450x40cm10
Tapete 
300x600cm11
Banco12
Home Office13
Cadeira escritório14
Prateleira15
Mesa lateral 
ø60cm6
MEDIDAS MÍNIMAS PARA SALA 
Os ambientes devem ter as dimensões apropriadas para garantir 
conforto e bem-estar, permitindo assim que cumpram a função para a qual 
foram destinados. Não importa o tamanho da sala, existem algumas medidas 
e circulações que devem ser adotadas para seu melhor funcionamento. Não 
existe uma medida mínima para o sofá ou rack da televisão, tudo vai de-
pender do tamanho do ambiente. 
A sua rotina e o seu dia a dia vão determinar a melhor forma de 
compor o espaço, fique atento à proporção do mobiliário escolhido e à cir-
culação livre para melhor deslocamento. O ambiente como um todo vai dar 
pistas da melhor forma de distribuir o mobiliário.
1
7
4
2
8
5
3
9
10
11
6
1000cm
48
0c
m
13
15
14
12
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32
A seguir distribuímos os pontos e medidas mínimas para elementos 
a que você precisa dar atenção.
 PORTAS: A sala está conectada com outros cômodos, sendo assim 
o tipo de abertura da porta [abrir, correr ou pivotante] irá influenciar direta-
mente na circulação livre necessária para a sua abertura. As portas de entrada 
devem ter no mínimo 80cm, portas internas até 70cm e as portas de banheiro 
podem ter 60cm. 
 JANELA: O tamanho e a posição da janela variam de acordo com 
o ambiente. A sua melhor posição é estar posicionada na parede per-
pendicular ao sofá e à televisão, iluminando o ambiente lateralmente. 
De preferência não posicione a televisão em frente à janela. Além de ficar atrás 
do sofá e dificultar o acesso, pode causar ofuscamento para televisão. 
O tamanho mínimo para uma janela deve ser 1/6 da área do piso 
para iluminação e 1/12 da área do piso para ventilação, podendo variar de-
pendendo do município. Quanto menor a iluminação natural, maior deverá ser o 
esforço para iluminar o ambiente artificialmente. Ambientes com janelas muito 
pequenas não devem ser pintados ou revestidos com cores escuras. A ventilação 
natural na sala é fundamental, fique atento ao tipo de abertura da janela! 
Ao lado da porta de entrada é interessante prever algum tipo 
de apoio para colocar chaves, documentos, bolsas e sapatos, 
deixando assim a sala ainda mais funcional. 
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 CIRCULAÇÃO: 60cm é a medida mínima suficiente para que uma pes-
soa se desloque pelo ambiente sem aperto, portanto procure manter essa 
medida em todas as áreas de passagem. Na sala de televisão, entre o sofá e a 
mesa de centro ou puff, por ser uma área onde não existe o trânsito direto de 
pessoas. Esta medida pode ser menor, com 45-60cm como demonstra a 
planta baixa na imagem da página anterior com as medidas mínimas.
 RACK PARA TELEVISÃO: A largura deste móvel vai depender da parede 
em que ele será instalado. Não existe uma regra, o que precisa haver é o 
cuidado para escolher a sua profundidade de acordo com as medidas do 
ambiente e com os equipamentos que serão utilizados. Para este móvel 
indicamos uma altura de 60-70cm, podendo ter pés, ser suspenso ou ir até o 
chão. Em ambientes pequenos afaste-o do chão. 
Escolha o tamanho da televisão e os equipamentos de apoio, 
e dimensione o móvel a partir disso, cuidado com o tamanho e distância da 
televisão em relação ao sofá. Se o móvel tiver portas e gavetas, considere sem-
pre a abertura dessas para prever o espaço livre necessário. O tamanho e tipo 
de abertura da porta vão determinar a circulação livre necessária. Não indica-
mos portas com medida maior que 50cm em ambientes pequenos.
Sua altura de instalação vai depender se a tv será apoiada sobre ele 
ou fixa na parede.
Cuidado com o tamanho da porta e espaço necessário para 
a sua abertura. Se o ambiente for pequeno, priorize gave-
tas e portas com tamanhos menores, não indicamos o uso 
de portas maiores que 50-60cm. Basculantes e nichos são 
também indicados para este tipo de móvel. 
Rack para televisão 
com projeção de 
abertura das portas 
para verificara 
circulação livre 
necessária
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 SOFÁ: Não existe medida mínima para o sofá, o seu uso vai determinar 
a largura e a profundidade necessárias. Em uma sala de estar sem televisão 
a profundidade do sofá pode variar de 75-90cm. Em uma sala com televisão, 
podemos ter sofás mais profundos e mais confortáveis, com medida de 
90–110cm. Considere sempre a largura geral do espaço para escolher a pro-
fundidade do mobiliário. Deixe pelo menos 10-20cm livres entre o sofá e a 
janela para caimento da cortina. Posicione as poltronas alinhadas com o final 
dos braços do sofá, nunca passando deles. 
 Na hora de desenvolver o layout da sala de estar procure nunca fechar 
todos os lados do ambiente, deixando sempre um lado se conectando com o 
espaço ao lado e facilitando a circulação. Caso você queira utilizar algum móvel, 
opte por um banco ou móvel menor solto para deixar o ambiente integrado 
com maior permeabilidade. Não utilize peças altas para fazer a divisão de 
ambientes, dê preferência à escolha de sofás iguais em um mesmo ambiente. 
 Na sala de televisão a profundidade pode ser maior, o uso de sofás 
com chaise ou um puff de apoio é ideal para esse ambiente. Poltronas com 
puff são mais confortáveis e acabam funcionando como peça de design no 
ambiente, o uso de mesas de apoio soltas para esse tipo de ambiente e layout	
é uma ótima opção. 
Não existem medidas mínimas para os móveis da sala, faça 
a escolha de acordo com o tamanho da peça e o espaço exis-
tente para sua distribuição, cuidado sempre com a proporção. 
Uso EXCLUSIVO de Amanda Moreira, amandasilvam19@gmail.com #79736
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 Esses são alguns dos pontos principais que precisam ser planejados 
na hora de desenvolver uma sala de estar. Além desses temos outros itens 
que serão abordados ao longo deste guia. O mais importante é entender 
que existem, sim, medidas que devem ser respeitadas de acordo com o 
ambiente existente, e as medidas de circulação são ideais para o melhor 
funcionamento do espaço. 
 Lembre-se sempre da proporção e faça as escolhas de acordo com as 
suas necessidades e com a sua intenção. Cuide com os detalhes, combinação 
e pense sempre o ambiente de forma conjunta, criando assim unidade e 
harmonia para todo o espaço. 
 MESA DE JANTAR: O formato do ambiente vai determinar qual o 
melhor formato para a mesa de jantar. Se a mesa estiver posicionada em um 
espaço de passagem, indicamos que sejam previstos 120cm ao seu redor. 
Se a mesa estiver posicionada paralela a uma parede, você pode considerar 
90cm ao seu redor. Utilizar a mesa encostada na parede libera mais espaço 
de passagem, na hora de planejar o layout e escolher o mobiliário fique aten-
to a estas dicas. Ambientes quadrados indicamos o uso de mesas quadradas 
ou redondas. Ambientes retangulares pedem uma mesa retangular. Escolha a 
quantidade de lugares de acordo com a rotina da casa. Não é porque o espaço 
é grande que você precisa colocar uma mesa com muito mais lugares.
Considere a área onde a mesa ficará posicionada, desconte a 
circulação livre necessária e a partir disso defina o tamanho da 
mesa. Não escolha a mesa sem conferir as medidas do local, 
fique atento à circulação livre e ao posicionamento das portas. 
Circulação mínima Circulação ideal 
para passagem
Medidas mínimas 
necessárias 
80
-9
0
80
-9
0
12
0
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Queremos ver você ainda mais feliz na sua casa!
PASSO A PASSO PARA DESENVOLVER A SUA SALA 
A
E
B
F
D
H
I
J
C
G
ESCOLHA SOFÁ + MESA JANTAR 
MARCENARIA
PISO
ILUMINAÇÃO
TETO
DECORAÇÃO
ADORNOS 
OUTROS
PAREDE
MÓVEIS SOLTOS 
Criamos uma passo a passo para guiar e facilitar o processo de 
escolha dos itens da sala de estar. Seguindo esta ordem a chance de você 
ter sucesso é ainda maior. Depois de planejar e escolher o layout, entramos 
na fase de materialização, de forma que a partir de agora as escolhas devem 
ser feitas pensando sempre no conjunto. Os acabamentos e materiais devem 
conversar, para que assim o ambiente além de funcional fique esteticamente 
bonito, a sala de estar é o cartão de visitas da sua casa, então a partir de agora 
fique atento para que tudo “dê match”.
O start	do projeto da sala começa pela escolha dos maiores móveis: 
sofá e mesa de jantar. Você pode primeiro definir o tamanho do móvel para 
depois escolher o acabamento. Inicie o processo pelo layout. 
A escolha do piso, revestimento das paredes e tipo de teto 
é a próxima etapa que devemos seguir. Marcenaria, por ter o maior prazo, 
deve ser definida no início do processo. A Iluminação precisa ser planeja-
da a partir do layout, e prevista antes do fechamento do forro, podendo ser 
instalada depois. Os móveis soltos podem ser comprados de acordo com as me-
didas estabelecidas no	 layout, e a decoração vamos dividir em duas fases: itens 
de decoração maiores que “vestem o ambiente”, como cortina, almofada, tapete, 
quadros, e depois os itens que “decoram o ambiente”, os adornos, livros, vasos, en-
feites, etc. Se houver qualquer outro item, não deixe de incluir no seu projeto.
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Toda e qualquer modificação que envolver infraestrutura ou obra civil 
deve ser planejada anteriormente a essas etapas. Não vamos aprofundar o assunto 
de reforma, mas gostaríamos de salientar a importância de prever essas inter-
venções antes do processo de decoração. Nas próximas páginas vamos falar mais 
especificamente sobre cada um dos itens citados acima. Criamos combinações 
e uma seleção de produtos para facilitar ainda mais as suas escolhas! 
A materialização da sala, ou seja, escolha das cores e acabamen-
tos dos materiais, deve iniciar pelo piso, revestimento das paredes e tipo 
de teto. Definindo esses itens fica muito mais simples compor e fazer as de-
mais escolhas. Chamamos esses três itens de “caixa do ambiente”, e pelo fato 
de dependerem de uma mão de obra terceirizada para sua aplicação devem 
ser etapa prioritária em todo o processo. 
A marcenaria é um dos itens com maior prazo de entrega, sen-
do assim recomendamos que ela seja escolhida e definida após a escolha dos 
revestimentos e acabamento. As escolhas devem sempre conversar entre si, 
pois o sucesso de um projeto é a harmonia do conjunto. A escolha das cores 
pode afetar diretamente a sensação do espaço, fique atento a esse ponto na 
hora de fazer as definições. Uma boa dica na hora de definir o acabamento 
da marcenaria é levar a amostra do piso e cor da parede escolhida, dessa 
forma fica mais fácil entender os tons e a paleta de cores para ver o “mix de 
combinações”. 
Para quem não sabe, a iluminação, que muitas vezes acaba sendo 
deixada para um segundo momento, pode mudar totalmente o ambiente, sen-
do esta uma fase muito importante que deve ser planejada após a definição 
final do layout. Não adianta escolher e posicionar os pontos sem ter a 
distribuição do mobiliário no espaço [primeiro se define o layout, depois se 
determina a posição das luminárias]. 
Para facilitar a sua escolha colocamos ao longo de todo o guia 
diversos QR Codes com uma curadoria feita especialmente para 
ajudar você! Compartilhe suas escolhas usando #deumatcharqexpress 
para que a gente possa ajudar e orientar você! 
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O layout vai indicar a quantidade de móveis que deverão ser 
comprados. Na sala podemos dividir o mobiliário em dois grandes grupos, 
móveis soltos e móveis fixos. Os móveis soltos são sofás, poltronas, mesas, ca-
deiras, puffs, bancos, aparadores, racks, ou tudo aquilo que podemos encon-
trar e comprar pronto e solto. Os móveis fixos são aqueles que normalmente 
detalhamos e personalizamos, como armários, cristaleiras, racks, aparadores, 
buffets. Precisam ser detalhados, encomendados e instalados [conhecidos 
também como marcenaria, que já citamos acima].
A decoração é responsável por personalizare deixar o ambiente 
mais bonito. Podemos dividir a decoração em dois grandes grupos: o primeiro 
grupo com itens maiores, que dão acabamento e “vestem a sala”, como corti-
nas, tapetes, almofadas e quadros, e o segundo grupo com enfeites e adornos, 
como vasos, livros, vegetação e decoração solta em geral. Se pudermos mapear 
uma ordem de prioridades, escolha os acabamentos, móveis soltos e marce-
naria, para depois definir a decoração do grupo um e por último adornos e 
detalhes. Nem sempre é possível finalizar o espaço em um primeiro momento, 
e isso não é um problema, importante é fazer o planejamento, priorizar sempre 
o essencial, e com o tempo, uso e necessidade você pode finalizar as demais 
escolhas, no seu tempo, do seu jeito e dentro do seu orçamento. 
O objetivo de desenvolver este material foi justamente facilitar e des-
complicar o processo de desenvolvimento do seu ambiente para que você possa 
viver ainda melhor! Siga as etapas que criamos, faça as escolhas com cuidado e 
planejamento e dessa forma você irá alcançar o objetivo que espera. 
Na hora de comprar qualquer mobiliário, verifique o tamanho 
do elevador e escadas, muitas vezes essas circulações 
verticais são pequenas, sendo necessário fazer o içamento 
do mobiliário. Alguns móveis podem ser comprados 
desmontados ou bipartidos, importante apenas se antenar 
para esses detalhes que, se não forem programados, podem 
causar dor de cabeça depois. 
VOCÊ MAIS FELIZ NA SUA CASA
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Como vocês podem perceber, com o layout fica mais fácil entender 
quais itens são necessários comprar. Ele não determina o tipo de móvel, ele 
organiza o espaço de forma funcional e define apenas a posição e medida final 
de cada item que compõe o espaço. Assim, com este material em mãos será 
possível dar os próximos passos e fazer as escolhas e definições finais. O layout 
vai definir a disposição do mobiliário no espaço; o estilo escolhido e o 
projeto serão responsáveis pela materialização do ambiente, trazendo 
charme, personalidade e deixando o ambiente bonito e confortável.
O layout vai determinar a posição do sofá, das poltronas, 
o tamanho do rack. O projeto vai materializar, escolhendo 
a cor e tipo de tecido do sofá e poltronas, o acabamento 
do móvel e todos os demais elementos que compõem o 
ambiente. O layout determina a medida do tapete, o projeto 
define a paleta de cor e o material. 
CHECKLIST – LAYOUT PARA SALA 
1. Use o sofá na maior medida possível, é o móvel mais importante do 
 ambiente. Priorize uma peça maior, mas sem atrapalhar a circulação. 
2. Posicione a TV e o rack centralizados com o sofá para maior harmonia. 
3. Medida mínima ideal para circulação de 50cm entre sofá e mesa de centro e 
 50cm entre mesa de centro e rack da tv. 
4. Use um tapete que entre de 10 a 30cm embaixo do sofá e que passe nas 
 laterais, também, de 10 a 30cm. 
5. Não entre com o tapete embaixo do rack. Deixe cerca de 10cm afastado.
6. Use quadros que ocupem cerca de 2/3 do sofá e posicione-os com eixo 
 a 1,50m de altura.
7. Cuidado com as dimensões da TV. A distância entre TV X Sofá é que vai 
 determinar o tamanho ideal.
8. Evite usar a TV na frente de uma janela, mas se for necessário escolha 
 cortinas certas para o sol do local.
9. Não posicione luz direta em cima da TV, para não gerar ofuscamento.
10. A melhor opção para posicionar o ar-condicionado é atrás do sofá. 
 Dessa forma, o vento não incide diretamente nas pessoas.
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11. Não posicione luminárias de luz direta em cima do sofá, pois geram 
 desconforto.
12. Priorize usar vasos de plantas no lado do sofá mais próximo à parede. 
 Utilize plantas médias ou altas a fim de dar um volume para o ambiente.
13. Se não tiver espaço para mesa lateral, use mesas de encaixe na frente 
 do sofá.
14. Se não tiver espaço para mesa de centro, utilize puff, pois eles podem ser 
 menores e posicionados mais perto do sofá, além de serem muito versáteis.
15. Não lute contra o formato da sua sala de jantar. Em 99% das vezes, em 
 salas retangulares ficam melhor mesas retangulares e ovais, e em salas 
 quadradas, mesas redondas.
16. Não aconselhamos tapetes embaixo de mesa de jantar, mas se for utilizar 
 garanta que o tapete cubra todo o movimento das cadeiras.
17. A distância ideal entre parede e mesa de jantar para uma boa circulação 
 é 90cm.
18. Garanta uma medida mínima de 90-110cm entre o aparador e a mesa 
 de jantar.
19. Posicione o pendente na mesa de jantar com 60-80cm de altura.
20. Se for usar espelho, não coloque uma lâmpada incidindo diretamente, 
 para não refletir a luz ofuscada.
A maior dúvida na hora de transformar ou reformar a sala é 
saber por onde começar e como fazer as escolhas corretas para deixar 
o ambiente bonito, confortável e funcional. O universo da decoração nos 
traz muitas possibilidades, por isso a importância de seguir um planejamento, 
fazer um levantamento inicial completo, analisar o ambiente, entender as 
suas necessidades e desejos, buscar referências, escolher o estilo que deseja 
seguir antes mesmo de definir ou comprar qualquer coisa.
O erro mais comum dos projetos é sair comprando móveis e 
itens de decoração de forma aleatória sem ter um layout e um 
planejamento. Liste suas necessidades, faça um orçamento 
estimado, dessa forma seu processo será organizado sem 
surpresas e gastos desnecessários.
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Quando projetamos um ambiente, não podemos criá-lo de forma 
isolada, a casa deve ser pensada de forma harmônica, a escolha do estilo, 
a escolha dos elementos da sala deve conversar com as escolhas dos demais 
ambientes. Não é comum e nem indicado definir um estilo para cada ambi-
ente, escolha o estilo que mais combina com você e procure utilizar a mesma 
linguagem e padrão em toda a casa. Pela repetição de materiais, detalhes e 
elementos conseguimos criar uma unidade para todo o conjunto. 
Materializar o ambiente é com certeza a melhor etapa do processo e, 
para facilitar as suas escolhas, criamos um checklist completo para direcionar 
e orientar você. Incluímos todos os itens que julgamos importantes considerar 
para desenvolver a decoração ou transformação da sala, considere apenas os 
pontos que fazem sentido para você e aproveite para refletir sobre os demais 
itens, dessa forma, a chance de problemas será com certeza muito menor.
Você pode preencher este material antes ou depois de ler todo o 
guia, importante apenas que você não pule esta etapa, com certeza vai facilitar 
o seu processo de escolhas e decisão de prioridades. Caso exista algum item 
que você julgue necessário considerar no seu processo, não deixe de incluir 
na sua lista também. Planeje primeiro e faça as escolhas depois, lembre-se: 
o segredo de qualquer projeto é o planejamento. 
QUEREMOS VER VOCÊ MAIS FELIZ 
NA SUA CASA PESSOAS QUE VIVEM EM ESPAÇOS 
BONITOS E ORGANIZADOS SÃO MAIS FELIZES. 
Todos os itens que estão presentes neste checklist serão apresen-
tados de forma completa ao longo do guia. Além de uma explicação com dicas, 
fizemos uma seleção completa dos itens para você!
Use esse checklist como um mapa para direcionar todas as 
suas escolhas e não esquecer nenhum item no seu plane-
jamento. Criamos um passo a passo completo. Considere 
apenas os itens que fazem sentido para você!
Ao fazer as suas escolhas, não se esqueça de postar usando a nossa 
hashtag “vcmaisfeliznasuacasa”, dessa forma conseguiremos acompanhar e 
ajudar você ainda mais. 
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TIPO DE PISO
Existe piso? Sim Não 
Haverá alteração do tipo de piso? Sim Não
 Pretendo manter o piso existente.
 Pretendo retirar o piso existente e colocar um novo piso.
 Pretendo aplicar um piso por cima do existente.
 Não possui piso e preciso escolher.
Caso sejanecessário fazer a escolha do material, qual a opção que mais 
atende você:
Meça o espaço e analise qual será a metragem necessária, 
não se esqueça de contabilizar a quebra [quantidade de peças extras]. Escolha 
o tipo de piso, acabamento e cor que você gostaria de usar. Anote a referência 
do produto e não esqueça de prever como será o encontro entre materiais. Ao 
longo do guia vamos dar dicas para facilitar a escolha de todos esses itens.
A sala é um espaço social, a escolha do piso afeta direta-
mente na sua estética, pense na beleza do material, mas não 
esqueça sua rotina, limpeza e manutenção. Em ambientes 
integrados indicamos o uso de um piso único para deixar o 
espaço mais amplo. Caso existam diferentes revestimentos, 
cuidado com a escolha dos diferentes materiais e cores, e o 
nivelamento entre eles. 
 Laminado [piso quente]
 Vinílico [piso quente]
 Madeira [piso quente]
 Carpete [piso quente]
 Outros
 Porcelanato [piso frio]
 Cerâmico [piso frio]
 Piso líquido [piso frio] 
 Cimento queimado [piso frio]
 Ladrilho Hidráulico
CHECKLIST PARA SALA DE ESTAR 
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REVESTIMENTO DAS PAREDES
As cores têm um papel muito importante na forma como reagimos 
a um determinado ambiente. Isso acontece devido às sensações que elas 
podem causar nas pessoas. A forma como a cor é aplicada no espaço 
gera diferentes percepções. Na hora de escolher o material, não se esqueça 
de avaliar a cor e a forma como ela será aplicada no quarto.
Existe revestimento nas paredes? Sim Não 
Caso já exista algum tipo de material aplicado nas paredes, selecione a 
opção que mais atende você:
 Pretendo manter o revestimento existente.
 Pretendo retirar o existente e colocar um novo revestimento.
Caso não exista ou você queira trocar o revestimento, escolha a opção que 
mais atende você:
 Pintar todas as paredes da mesma cor.
 Pintar uma parede com cor diferente.
 Aplicar diferentes revestimentos.
 Ainda não decidi a melhor opção para as minhas paredes.
Quantidade de piso necessária + 15% quebra: m2
Qual a cor/tonalidade do revestimento? 
Referência do piso escolhido:
Como será o encontro entre pisos: 
Outros pontos importantes sobre o piso:
Compre sempre uma quantidade extra de piso para futuras 
intervenções, principalmente se for um piso frio. Compre 
pelo menos uma ou duas caixas extras e deixe guardado 
para qualquer manutenção. 
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Qual ou quais os tipos de revestimento que você gostaria de usar na sala?
RODAPÉ
O rodapé tem função de proteger e dar acabamento às paredes. 
Na hora de fazer as escolhas, não se esqueça de colocar este item na sua lista, 
caso pretenda utilizar este recurso no ambiente. Como está a condição no local: 
 Existe rodapé e vou manter.
 Existe rodapé, mas precisa manutenção.
 Não existe rodapé, preciso comprar. 
 Não existe rodapé, não vou utilizar. 
Caso você decida mudar ou colocar um novo modelo, qual o tipo 
de rodapé que você pretende utilizar:
Qual o material do rodapé que você gostaria de utilizar no ambiente:
Meça o espaço e analise qual será a metragem linear necessária de 
acordo com a sua escolha, defina a cor e anote a referência do material escolhido. 
Não esqueça a definição da altura da peça.
 Papel | Adesivo de parede
 Madeira ou laminado 
 Tecido
 Outro
 Tinta 
 Textura
 Plaquetas ou tijolos à vista
 Cimento queimado
 PVC 
 Cerâmica
 Poliestireno
 Outros
 Embutido Invertido Convencional
 Madeira 
 MDF 
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Qual a quantidade necessária de rodapé [metros lineares]?
Qual a cor/tonalidade do rodapé escolhido?
Referência do rodapé escolhido:
Qual a altura do rodapé: 7cm 10cm 15cm Outra
TIPO DE TETO
O tipo de teto influencia diretamente o tipo de iluminação. 
Se o teto tiver forro você fica mais livre para iluminar o espaço. Se o teto não 
tiver forro, a iluminação acaba ficando mais limitada.
Atualmente, qual o tipo de teto que existe no ambiente?
 Não existe forro, não pretendo fazer.
 Não existe, mas pretendo fazer forro.
 Existe forro, pretendo manter.
 Existe forro, mas pretendo refazer.
Caso você queira utilizar forro na sala, qual tipo você gostaria?
Será necessário fazer cortineiro? Sim Não 
Em ambientes sem forro podemos criar uma moldura para esconder 
o acabamento das cortinas. Não se esqueça de prever este detalhe no seu pro-
jeto. Em ambiente com forro, fique atento se a estrutura não precisará reforços 
ou alçapão para manutenção. 
O rodapé deve acompanhar a parede e não o piso! 
 Gesso Acartonado 
 Outros
 Madeira Gesso Comum 
 PVC
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SOFÁ
Você já possui o sofá? Sim Não 
 Já tenho/Vou manter Comprar Novo Transformar/Modificar
Para qual finalidade você pretende utilizar o sofá?
Quantidade de sofás: 1 2 3 ou +
Qual modelo de sofá que você pretende utilizar
Medida do sofá [LxAxP]: 
Cor do sofá: 
Tecido do sofá: 
Criamos este checklist para orientar e ajudar você com as 
decisões e escolhas para sua casa. Muitas pessoas acabam 
idealizando alguns móveis e esquecem de pensar no conjunto, 
criando assim um espaço sem nenhum tipo de conexão e 
harmonia. O objetivo deste checklist é você fazer um exercício e 
conseguir planejar suas escolhas pensando “no todo”.
Para escolher um sofá, por exemplo, você precisa pensar no 
uso, ou seja, é um ambiente para relaxar ou receber? O tipo de 
tecido vai depender da sua rotina e necessidades, a escolha de 
um tecido para quem tem Pet ou criança deve ter um cuidado 
maior! Use esta etapa para pensar, sonhar e planejar, este guia 
é o seu manual para uma vida ainda mais feliz! 
 Sala de Estar Sala de TV Outros 
 Sofá dois lugares
 Sofá com mais lugares 
 Sofá em ilha 
 Sofá três lugares
 Sofá em L
 Sofá retrátil 
 Sofá com chaise
 Sofá com puff
 Outros modelos 
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POLTRONA
Você já possui poltrona Sim Não 
 Já tenho/Vou manter Comprar Nova Transformar/Modificar 
Para qual finalidade você pretende utilizar a poltrona? 
Quantidade de poltronas: 1 2 3 ou +
Medida da Poltrona [LxAxP]: 
Cor da Poltrona: 
Tecido da Poltrona: 
 Sala de Estar Sala de TV Leitura Decoração 
PUFF
Você já possui um puff? Sim Não 
 Já tenho/Vou manter Comprar Novo Transformar/Modificar
Para qual finalidade você pretende utilizar o puff? 
Quantidade de puffs: 1 2 3 ou +
Medida do Puff	[LxAxP]: 
Cor do Puff: 
Material | Tecido do Puff: 
 Sala de Estar Sala de TV Leitura Decoração 
O puff é um ótimo apoio para uma sala de estar com televisão 
para utilizar em frente ao sofá, além de apoiar os pés funciona 
também como mesa de apoio. 
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MESA DE CENTRO
Você já possui Mesa de Centro? Sim Não 
 Já tenho/Vou manter Comprar Nova Transformar/Modificar
Qual formato para esta mesa?
Medida para mesa de centro [LxAxP]: 
Material | Acabamento mesa de centro: 
 Quadrado Retangular Oval Redondo Orgânico
BANCO
Você já possui um banco? Sim Não 
 Já tenho/Vou manter Comprar Novo Transformar/Modificar
Qual a finalidade para este banco? 
 Assento Extra Mesa ou Apoio Aparador ou Rack

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