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Quem são as vítimas mais comuns de
violência doméstica?
A violência doméstica pode afetar qualquer pessoa, independentemente de idade, gênero, raça,
orientação sexual ou classe social. No entanto, existem grupos mais vulneráveis, que são
frequentemente alvo de violência doméstica. É fundamental compreender estas vulnerabilidades
específicas para poder oferecer suporte adequado e desenvolver estratégias de prevenção eficazes.
Mulheres
As mulheres são as vítimas
mais comuns de violência
doméstica em todo o
mundo. Elas são mais
propensas a sofrer
violência física, sexual,
emocional e psicológica
por parte de seus
parceiros, ex-parceiros ou
membros da família.
Estudos indicam que 1 em
cada 3 mulheres já sofreu
algum tipo de violência por
parte de um parceiro
íntimo. As formas de
violência incluem:
Agressões físicas
como tapas, socos e
empurrões
Violência psicológica
através de ameaças e
humilhações
Violência patrimonial
com controle financeiro
e destruição de bens
Violência sexual dentro
do relacionamento
Crianças
As crianças são
particularmente
vulneráveis à violência
doméstica, pois são
dependentes de seus pais
ou cuidadores. Além do
impacto direto do abuso,
crianças que testemunham
violência entre seus pais
podem desenvolver:
Problemas
comportamentais e
emocionais de longo
prazo
Dificuldades de
aprendizagem e
concentração na
escola
Maior risco de
desenvolver ansiedade
e depressão
Tendência a reproduzir
padrões de violência
em relacionamentos
futuros
Idosos
Os idosos enfrentam riscos
específicos de violência
doméstica,
frequentemente
perpetrada por familiares
próximos ou cuidadores.
As formas mais comuns
incluem:
Apropriação indevida
de recursos financeiros
e bens
Negligência nos
cuidados básicos de
saúde e higiene
Isolamento social
forçado
Administração
incorreta de
medicamentos
Pessoas com Deficiência
Pessoas com deficiência enfrentam
vulnerabilidades únicas que as tornam mais
suscetíveis à violência doméstica. Os
desafios específicos incluem:
Maior dependência de cuidadores para
atividades diárias
Dificuldades de comunicação para relatar
abusos
Barreiras no acesso a serviços de apoio
Manipulação de medicamentos ou
equipamentos de assistência
População LGBTQIA+
A comunidade LGBTQIA+ enfrenta formas
específicas de violência doméstica,
incluindo:
Ameaças de exposição da orientação
sexual ou identidade de gênero
Violência familiar motivada por
preconceito
Dificuldades adicionais no acesso a
abrigos e serviços de apoio
Manipulação relacionada à aceitação
social e familiar
É fundamental ressaltar que a violência doméstica não se limita a esses grupos, e qualquer pessoa pode
se tornar vítima. Os fatores de risco podem se sobrepor e se intensificar quando uma pessoa pertence a
múltiplos grupos vulneráveis. Por exemplo, uma mulher idosa com deficiência pode enfrentar riscos
aumentados e barreiras específicas para buscar ajuda.
Para combater efetivamente a violência doméstica, é necessária uma abordagem multifacetada que
inclua:
Programas de prevenção adaptados às necessidades específicas de cada grupo
Serviços de apoio acessíveis e inclusivos
Treinamento especializado para profissionais de saúde e serviço social
Políticas públicas que considerem as vulnerabilidades específicas de cada grupo
Campanhas de conscientização que abordem as diferentes formas de violência
Se você ou alguém que você conhece está em situação de violência doméstica, existem serviços de
apoio disponíveis 24 horas por dia. Ligue para o 180 (Central de Atendimento à Mulher) ou procure a
delegacia mais próxima. Em casos de emergência, ligue para o 190.

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