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Globalização, internacionalização: qual é a diferença? Globalização, internacionalização: todas soam como conceitos semelhantes e, de fato, muitas pessoas costumam usá-los de forma intercambiável. No entanto, distinções sutis as diferenciam. Compreender as diferenças é fundamental para qualquer pessoa encarregada de ajudar uma empresa a "se tornar global" - e garantir que a mensagem de sua marca ressoe globalmente. O que é globalização? Globalização se refere a qualquer atividade que aproxima pessoas, culturas e economias de diferentes países. O conceito de globalização tornou-se mais utilizado nos anos 80 com a disseminação da informática e telecomunicações. A globalização envolve aspectos políticos, econômicos e sociais, proporcionando integração entre países e pessoas. O mundo atualmente está interligado, pessoas do mundo inteiro interagem todos os dias para estudos, trabalhos e diversões. Pessoas e empresas trocam experiências, realizam negociações em tempo real, em qualquer lugar do mundo. Exemplos de globalização Se isso ainda é um pouco vago para você, aqui estão alguns exemplos de globalização no mundo dos negócios: Mercados online como eBay e Amazon facilitam a compra de produtos de empresas ou indivíduos do outro lado do planeta. Os produtos eletrônicos de consumo, por exemplo, são comumente obtidos de matérias-primas na Índia, feitas na China e depois vendidas na América. Muitas grandes redes de restaurantes, como o McDonald's, operam em dezenas de países. O McDonald's tem franquias em mais de cem países, e os clientes em todo o mundo reconhecem sua marca e logotipo. A Netflix opera em mais de 190 países e personaliza ofertas de conteúdo para mercados individuais com legendas e programação nos idiomas locais. Isso significa globalização, ou seja, tornar tudo acessível para todos. A globalização traz muitos benefícios, tanto para empresas quanto para consumidores. O impacto da interconectividade global foi uma bênção para a economia mundial nas últimas décadas e aumentou o PIB global de US $ 89,6 trilhões em 2010 para US $ 149 trilhões projetados em 2021. O que é internacionalização? A internacionalização é uma estratégia corporativa que consiste em tornar os produtos e serviços o mais adaptáveis possível, para que possam entrar facilmente nos diferentes mercados. Para Harris e Wheeler (2005), a internacionalização é o processo de comercialização dos produtos ou serviços de uma empresa, fora do seu mercado local ou de sua origem, ou seja, voltada ao mercado externo. Uma empresa pode internacionalizar seus produtos ou serviços, exportando ou através de uma operação “in loco”, abrindo uma filial em outros países. Vale destacar que as empresas transnacionais, alcançam maiores vantagens, visto que essas continuam tendo suas matrizes em seus países de origem e abrem filiais em outros. Por isso se beneficiam pela presença local de incentivos fiscais, acordos entre países e subsídios, entre outros pontos de vantagens. Podemos entender então que a Internacionalização é a forma de uma empresa entrar no mercado Global, ou seja, fazer parte da Globalização. Por exemplo, para uma empresa globalizar ela precisa internacionalizar seus produtos/serviços, torná-los acessíveis para qualquer cultura, e por isso é necessário adaptá-los. Assim como a tecnologia atualmente é fundamental para qualquer negócio, fazer parte da globalização é fundamental para uma empresa permanecer no mercado. No entanto, para se tornar verdadeiramente global, é preciso muita preparação. Uma das etapas mais importantes neste processo é internacionalizar seu produto/serviço. Globalizar é tornar acessíveis para todos as pessoas e Internacionalizar é adaptar tudo para qualquer lugar do mundo. Globalização e Negócios Internacionais Um mal necessário. Mas é o único caminho para que as sociedades de nosso planeta consigam de alguma forma evoluir. Países que se fecham para a globalização optam por escolher uma zona de conforto que é muito nociva para o seu próprio futuro. Uma rápida analogia poderia ser utilizada ao comparar a opção de um país em se fechar à globalização com a de uma criança que prefere evitar de ir à escola para não precisar se relacionar com seus colegas. A criança não terá mais acesso à informação e novidades do que está acontecendo além do que é o seu mundo conhecido. Perderá oportunidade de fazer novos relacionamentos com seus colegas. E ficará defasada frente às demais crianças quanto ao conhecimento que poderia adquirir com seus professores e das experiências de socialização que seus colegas terão na vida escolar. Em proporções muito maiores isto ocorre quando um país prefere evitar de aproveitar o caminho da globalização. Como todo bom brasileiro da geração Y, acompanhei de muito perto as ações de nosso país no fim dos anos 80 e início dos anos 90 para que a globalização entrasse nas nossas vidas. De acordo com as informações do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) ocorreram muitos impactos na economia brasileira após a abertura comercial para o mercado externo nos anos 1990. Dos impactos negativos que esta abertura comercial nos acometeu pode se citar o aumento do desemprego, a diminuição da média salarial da força de trabalho e o aumento da incidência de pobreza. Quando se trata de liberalismo econômico, a máxima “no pain, no gain“ – (sem dor, sem resultado) – faz todo sentido. Agora vamos para o outro lado da moeda. De acordo com Honório Kume e Carlos Frederico Braz de Souza, ambos pesquisadores do IPEA, a liberalização das importações e a formação de blocos econômicos têm impactos fortemente favoráveis às exportações brasileiras. Primeiramente pelo acesso que as empresas brasileiras começaram a desfrutar de matérias primas e bens de capital a preços internacionais. Isto trouxe uma redução significativa dos custos de produção em nossa indústria. E em segundo lugar, ocorreu também uma ampliação do mercado para os produtos brasileiros. Não foi fornecido texto alternativo para esta imagem É claro que muitos esforços foram emanados em se tratando de políticas econômicas e fiscais no nosso país após o início da liberalização econômica dos anos 80/90. Quem não se lembra da superinflação, dos problemas com a nossa política cambial e de como tudo isto transformou o comportamento de consumo de nossa sociedade. Para os pesquisadores do IPEA alguns fatos importantes marcaram esse nosso período de transformação para a globalização. Ocorreu de certa forma uma tendencia de valorização da taxa de câmbio. Isto fez com que as importações fossem mais estimuladas e nossas exportações penalizadas. Quem da geração X e Y não se lembra de como era bom quando 1 real valia 1 dólar? E como acertar esta balança comercial aumentando nossas exportações e diminuindo as importações? Alterando o regime cambial para câmbio flexível. Em 1999 foi o nosso adeus ao câmbio 1 por 1 (1 real por 1 dólar). E o que significa para nós e nossa sociedade em geral este momento em que enfrentamos os quase 5 reais para 1 dólar? A resposta talvez seja que para conseguirmos um melhor conforto perante a globalizada e poderosa moeda americana é preciso trabalhar bastante e estruturar melhor o nosso país. Lembre-se: “sem dor, sem resultado”. Nada é tão fácil a ponto de ganharmos recompensas com pouco empenho. Já se perguntou hoje o que você como uma pessoa normal poderia fazer para melhorar esta situação? Você sabe dizer se está preparado para um país globalizado? Na minha humilde opinião o que cada um de nós pode fazer é se preparar melhor para participar do mercado de trabalho. Pergunte a si mesmo se possui o domínio de algum outro idioma. Pergunte também se você está preparado para trabalhar com novas tecnologias e novos conceitos que já são realidade nos países desenvolvidos. E não se esqueça de perguntar em como você consegue ou conseguiria ajudar a empresa onde trabalha a se preparar melhor para o mercado globalizado. Melhorar a balança comercial do nosso país começa com as pequenas atitudes da nossa sociedade. Já para osempreendedores o questionamento de como ajudar a nossa economia e a melhorar nossa balança comercial é ainda mais profunda. Sua empresa e os seus negócios estão preparados para serem globalizados? E como eles podem se comportar caso algum concorrente de outro lugar do globo apareça por aqui? Dilemas dos mais variados rondam os nossos ecossistemas empresariais nos últimos tempos. O mundo pós-pandemia parece que está ainda mais globalizado do que antes. A volatilidade com que nossas empresas precisam se adaptar a novas realidades é inimaginável se comparada com 5 anos atrás. Imaginar que empresas brasileiras agora não só concorrem com os produtos e serviços de empresas de outros países, mas também competem para manter a força de trabalho brasileira aqui conosco. Com o advento do trabalho remoto, se tornou algo normal que muitos brasileiros considerados como força de trabalho altamente capacitada passassem a trabalhar para empresas que estão em outros continentes. Aos empreendedores: sua empresa está preparada para reter os seus talentos? Já sabe como fazer para atrair novos talentos? Treinar seus profissionais para que eles estejam capacitados para ajudar sua empresa e negócios a prosperar diante do ambiente globalizado? Para deixar isto aqui um pouco mais científico vou citar Cavusgil (2012) do artigo “Export and Countertrade”. As empresas se relacionam com o mercado internacional ou se tornam internacionalizadas devido a fatores push e pull. Fator push é aquele fator empurrado de goela abaixo. Neste caso não há um planejamento para que a empresa seja internacionalizada. Um bom exemplo é a quantidade de empresas que sofreram com este fator durante o período pandêmico e acabaram se internacionalizando sem ter escolha. E sem planejamento algum. Será que tem chance de sucesso uma internacionalização indo por esse caminho? Já o fator pull é quando a própria empresa busca pela internacionalização. Neste acontece um planejamento para que a internacionalização se concretize. A crítica aqui é a seguinte: se tem empresa que mesmo planejando uma internacionalização e se preparando para isto por muito tempo já têm dificuldades das mais adversas possíveis, como que deve ser a internacionalização de uma empresa sem planejamento para isto? E continua o sofrimento da nossa balança comercial. Que fácil seria poder encontrar algum culpado para o problema da nossa balança comercial e as flutuações cambiais da nossa moeda. De acordo com Cavusgil (2012) estas são algumas sacadas de como empresas e pessoas podem se preparar melhor para um cenário de globalização e internacionalização de seus negócios: a) countertrade: é uma transação comercial internacional onde o pagamento total ou parcial é feito em troca por outros bens ou serviços. Este tipo de estratégia pode ser interessante para acordos em que existe a troca de tecnologia, inovações ou até mesmo de equipamentos. O pagamento geralmente é pelos produtos gerados pelos equipamentos cedidos ou pelos resultados que a tecnologia ou inovação possa vir a criar. Esta abordagem é bastante utilizada em países ou mercados emergentes; b) Identificação e atuação com intermediários estrangeiros: geralmente empresas identificam e selecionam representantes, distribuidores ou outros tipos de agentes para atuarem como intermediários de suas marcas e negócios em outros países. Geralmente estes intermediários exercem muitas funções no exterior em nome do exportador. É claro que é preciso ter muita confiança em quem for selecionar como intermediário; c) Financiamento de exportação/importação: uma maneira de oferecer condições mais atraentes para que novos mercados optem por comprar seus produtos é compartilhando as fontes de financiamento para transações financeiras. Estas fontes podem ser de bancos comerciais, factoring, forfaiting, programas de assistência de governos, bancos de desenvolvimento multilaterais e até mesmo de intermediários de negócios; Além das complexidades já existentes nas relações de comercio tradicionais, os aspirantes à internacionalização devem ter ciência de que as abordagens devem conter mais confiança e profissionalismo do que usualmente. A escolha do formato de pagamento na exportação e importação de maneira que nunca falhem para nenhuma das partes; a gestão das transações de exportação e importação de modo que seja cada vez mais familiar para com os costumes de desembaraço e logísticos de cada localidade; e uma melhor organização e planejamento das estratégias de entrada no mercado externo são algumas das abordagens que merecem maior atenção. Voltando a conversa da balança comercial, eu concluo que para manter uma sociedade feliz num país globalizado devemos ter oportunidades que permitam pessoas e empresas de se manterem competitivas frente ao mercado internacional. Como fazer isto? Melhorando políticas de educação (precisamos da nossa força de trabalho mais bem preparada); melhorando políticas fiscais (precisamos que nossas empresas tenham um ambiente saudável para crescerem); melhorando os acessos a investimentos (tanto pessoas quanto empresas precisam investir em si para melhorar suas capacidades). Tarefa fácil? Com certeza não. Mas a sensação é que o Brasil está no rumo certo. Talvez pela forte resiliência que nosso povo possui (conhecido por “jeitinho brasileiro”). E também pelos esforços que os nossos pais, avós e bisavós tiveram em fazer a roda girar por aqui antes de nós. Internacionalização: o que é, como e quando iniciar? Com a globalização, o processo de internacionalização de empresas vem crescendo cada vez mais. Mas, o que é, como e quando iniciar uma Internacionalização? Nesta artigo, você vai saber sobre isso e como montar um plano de internacionalização para seu negócio. O processo de Internacionalização significa expandir a atuação da empresa para o mercado internacional. Esse processo inclui desde a importação e exportação de produtos, até a produção de produtos e serviços em outros países. Resumidamente, a internacionalização é o processo de integração de uma empresa com o mercado externo, tendo seu início baseado em uma decisão da empresa em começar sua atuação empresarial em outro país, podendo passar por diversas fases de comprometimento e mudanças. Quais são as vantagens da internacionalização das empresas? Podemos listar vários: Ganho de novos mercados; acúmulo de experiências de mercado; criação de uma marca global; diluição dos riscos; modernização da empresa; aprendizado e capacitação; atualização tecnológica; redução de carga tributária e vários outros. Um dos maiores ganhos envolvendo essa modalidade é que as empresas internacionalizadas ficam menos expostas aos efeitos de crises. Mesmo com uma economia globalizada, em que nenhuma economia é isolada do resto do mundo, os efeitos são mais brandos em alguns países do que em outros. Como internacionalizar? Um dos pontos cruciais é o estudo de mercado, para definir qual país será feita a expansão. No estudo, devem ser identificados inúmeros aspectos acerca do país, como: – Hábitos e Comportamentos da cultura do país;– Situação política; – Situação econômica; – Questões técnicas e regulatórias para adesão do produto no mercado-alvo;– Custo de toda operação– Dificuldades envolvendo língua – Prospecção de clientes – Estudo de Concorrência – Reflexão estratégica – Logística O estudo de mercado é de suma importância, pois é neste momento em que a empresa irá entender, planejar e estruturar a internacionalização. Neste estudo, será possível compreender se o seu produto tem adesão ao mercado-alvo, se sua empresa está preparada para iniciar uma atuação internacional e até estruturar como irá fazer essa expansão. Com a internacionalização, a empresa terá um crescimento da sua base de clientes e, consequentemente, de receita. Além disso, é possível que novas soluções e unidades sejam criadas e abertas para atender às demandas e necessidades existentes em outro país. Além dos benefícios já citados, de expansão de mercado e conquista de novos clientes, uma atuação no exterior pode resultarem parcerias para desenvolvimento de novas tecnologias, acordos de colaboração com empresas estrangeiras, possibilidades de fomento de fundos internacionais, participação em programas internacionais, entre outros. Onde posso buscar ajuda ou quem pode me ajudar nesse processo? No Brasil, temos várias organizações de apoio ao empresário que podem auxiliar e ajudar em todo o processo: · Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) – organização que atua para promover os produtos e serviços brasileiros no exterior e atrair investimentos estrangeiros para setores estratégicos da economia brasileira. · As Embaixadas e Consulados Brasileiros ao redor do mundo – estes órgãos estão à disposição para busca de informações e contatos para desenvolver no mercado-alvo. · Setores de Promoção Comercial no Mundo (SECOM) – departamento do Ministério das Relações Exteriores (MRE), responsável pela busca de informações comerciais para auxiliar o empresariado brasileiro em sua internacionalização ao país-alvo. · Programas de Internacionalização oferecido às empresas pertencentes à Incubadoras ou Parques Tecnológicos – o Supera Parque têm em sua composição um departamento especializado em Relações Internacionais, afim de auxiliar as empresas incubadas em sua jornada internacional. · Empresas especializadas em internacionalização – estas empresas possuem uma expertise em mercados e segmentos de atuação específicos. O empresário que tem interesse em internacionalizar sua empresa ou até desenvolver um estudo de mercado de um país-alvo deve, primeiramente, identificar se em sua região há alguma empresa ou organização de apoio para auxiliá-lo com mentorias ou consultorias envolvendo a temática. E, paralelamente, buscar informações acerca do país de interesse se utilizando dos canais de informação disponíveis do governo. Atividades 1A globalização é um processo que marca o mundo atual. A sua implementação só foi possível mediante o A) aumento da população dos países mais desenvolvidos. B) elevado volume de empréstimos em moeda nacional. C) processo de transformação da paisagem do meio rural. D) desenvolvimento dos transportes e das comunicações. E) crescimento da economia dos países tidos emergentes. 2 As alternativas abaixo apresentam pontos característicos da globalização, exceto: A) o aumento dos fluxos de mercadorias e capitais. B) o crescimento do uso de equipamentos técnicos. C) a elevação da pressão sobre os recursos naturais. D) a influência cultural no cotidiano das sociedades. E) a uniformização de todas as paisagens do mundo. 3 O cenário econômico mundial foi fortemente modificado pela ascensão da globalização. Um exemplo desse processo foi a A) criação dos blocos econômicos. B) elevação das taxas alfandegárias. C) implantação de barreiras fiscais. D) diminuição dos fluxos de carga. E) retração do uso de exportações. 4 Em relação ao contexto industrial, a globalização proporcionou uma lógica de produção global marcada pela ascensão de fluxos diversos. São empresas típicas desse período as A) estatais. B) públicas. C) nacionais. D) tradicionais. E) transnacionais. 5 A globalização modificou diversos aspectos da dimensão humana, inclusive suas práticas culturais. Um exemplo desse processo é a A) diminuição do uso da internet. B) retração do consumo de massa. C) obsolescência dos televisores. D) disseminação de várias línguas. E) conservação de hábitos sociais. 6 A globalização provocou uma grande modificação em diversas escalas. Nesse sentido, tal processo implicou a A) acentuação das atividades antrópicas no meio. B) extinção da pobreza na maior parte do globo. C) diminuição da exploração de recursos naturais. D) atenuação do consumo de bens não duráveis. E) promoção de práticas de consumo sustentável. 7 Em relação à produção e ao consumo de mercadorias, a globalização resultou na A) conservação do espaço natural. B) promoção de leis trabalhistas. C) adoção de técnicas artesanais. D) fragmentação produtiva global. E) extinção das linhas de produção. 8 Assinale a alternativa que apresenta uma consequência perversa do processo de globalização para o mundo: A) crescimento da igualdade social em todas as nações desenvolvidas. B) incremento econômico somente nas grandes potências do planeta. C) aprofundamento das diferenças tecnológicas entre os países do globo. D) desenvolvimento de métodos arcaicos de produção das indústrias. E) aumento da população nos países considerados mais desenvolvidos. 9 Assinale a alternativa correta a respeito da tendência cada vez mais forte da internacionalização do comércio e da globalização. A) Criaram-se mercados comuns entre grupos de nações, chamados de megablocos ou blocos regionais. B) Os imensos mercados internacionais ou blocos comerciais reforçam as economias locais. C) Os blocos comerciais ampliam as trocas de mercadorias apenas entre os países-membros, excluindo o comércio com as demais nações. D) Os blocos comerciais diminuem suas relações com o restante do mundo, à medida que fortalecem sua unidade econômica e política. E) As relações entre os países-membros dos blocos comerciais não envolveram sucessivos tratados para a unificação econômica. 10 Nas últimas décadas do século XX, com o advento da globalização, alardeava-se o “fim” da História, dos Estados nacionais e do território. No entanto, observou-se uma nova regionalização do mundo contemporâneo marcada por conflitos, entre os quais sobressaem a luta pela busca da independência de povos e pela criação de novos Estados, nações e territórios. Esses conflitos atravessaram o final do século XX, culminando num dos processos de independência mais recente, ocorrido na primeira década do século XXI. O processo relatado refere-se à realidade A) da Costa Rica, país continental, colonizado pelos Estados Unidos, que, por meio de plebiscito, rejeitou sua transformação em mais um dos estados norte-americanos. B) do Quebec, província colonizada pela França, que, por meio de vários plebiscitos, oficializou as línguas francesa e inglesa em todo o território nacional. C) da Croácia, uma das repúblicas da extinta URSS, que, por meio de plebiscitos, declarou sua independência. D) do Timor-Leste, país insular, dominado por Portugal e Indonésia, que, por meio de plebiscitos, conquistou autonomia política. E) da Irlanda, país insular, dominado pelos ingleses, cuja população, de maioria católica, reivindicava mais direitos políticos. 11 Identifique, entre as proposições, a que NÃO está correta em relação ao processo das redes no mundo globalizado. A) O sistema de redes permite que diversas atividades e a estrutura da produção sejam reorganizadas e as interações complexas impulsionem a economia mundial. B) A globalização e os avanços tecnológicos tornaram a informática e as comunicações mais acessíveis, permitindo o processamento, o armazenamento e a distribuição rápida de informações através de redes de comunicação para o mundo financeiro globalizado. C) A economia cibernética e virtual não é excludente e está ao alcance de todas as camadas da sociedade. D) A confiabilidade no tráfego de informações concretizou a mundialização do mercado financeiro e comercial. A cibereconomia gira diariamente em moedas nacionais bilhões de dólares e euros. E) Os satélites artificiais, a telefonia e a informática constituem o tripé da era da comunicação em tempo real. 12 Milton Santos afirma sobre a globalização: “O mundo torna-se unificado – em virtude das novas condições técnicas, bases sólidas para uma ação humana mundializada. Esta, entretanto, impõe-se à maior parte da humanidade como uma globalização perversa”. Adaptado. Por uma nova globalização, 2000, p. 37. Quanto à perversidade da globalização, indique a opção incorreta. A) A globalização não significou maior igualdade entre as nações. Para as nações desenvolvidas, significou maiores possibilidades de investimentos, e somente alguns países subdesenvolvidos obtiveram crescimento econômico. B) Conjuntamente à globalização, há maior apelo ao consumismo, acirrando os problemasambientais no mundo. C) A despeito das inovações tecnológicas e sua difusão, problemas antigos da humanidade, como guerras, fome e pobreza, continuam existindo e até mesmo se agravaram com a globalização. D) O poder cada vez maior das grandes corporações faz com que, cada vez mais, os interesses econômicos e a competitividade sejam predominantes nas relações sociais e entre os países. E) Os maiores problemas da globalização são os povos tradicionais, que não aceitam partilhar dos interesses 13 comuns da humanidade e por isso promovem manifestações e ataques terroristas. Quais os dois setores que marcam a integração global típica da mundialização? a) Transporte e comunicação.b) Agropecuário e químico. c) Extrativismo e mineração. d) Agropecuário e industrial. e) Construção civil e pecuária. 14Assinale um fenômeno histórico-econômico que contribuiu para o processo de mundialização: a) Crise de 1929. b) Primeira Grande Guerra. c) Primavera Árabe. d) Segunda Grande Guerra. e) Grandes Navegações. 15Uma característica do processo de mundialização é a a) retração do volume de viagens. b) elevação dos fluxos de mercadorias. c) atenuação das transações bancárias. d) diminuição da desigualdade social. e) preservação do meio ambiente. 16Um exemplo de mundialização da cultura é a a) implantação de redes ferroviárias. b) atuação de organizações terroristas. c) instalação de barreiras comerciais. d) disseminação de idiomas estrangeiros. e) elevação das taxas de fertilidade. 17 Qual das alternativas, dentre as listadas abaixo, não apresenta uma vantagem da mundialização? a) O enriquecimento das economias das nações do mundo. b) O processo de degradação do meio em nível mundial. c) O desenvolvimento de várias ferramentas de tecnologia. d) O crescimento do intercâmbio cultural entre as nações. e) O aumento do comércio internacional em nível global. 18A mundialização gerou, dentre suas consequências negativas, a a) modernização da sociedade global. b) facilitação de viagens internacionais. c) elevação da desigualdade social. d) criação de redes de telecomunicação. e) expansão das redes de transportes. 19A disseminação de pessoas, mercadorias e serviços para além das fronteiras nacionais é corretamente chamada de a) metropolização. b) exportação. c) internacionalização. d) importação. e) desnacionalização. 20Considerando a hierarquia urbana brasileira, qual cidade do país apresenta o maior grau de integração mundial, sendo considerada uma cidade global? a) Campinas. b) São Paulo. c) Florianópolis. d) Porto Alegre. e) Sorocaba. 21 “Embora tenha suas origens mais imediatas na expansão econômica ocorrida após a Segunda Guerra e na revolução técnico-cientifica ou informacional, a globalização é a continuidade do longo processo histórico de mundialização capitalista.” MOREIRA, João Carlos e SENE, Eustáquio de. Geografia para o ensino médio: Geografia Geral e do Brasil. São Paulo: Scipione, 2002. p. 03. Com relação ao desenvolvimento do capitalismo, sua mundialização e globalização, é possível afirmar que: a) Os tigres asiáticos começaram a se constituir como potências econômicas a partir da aplicação da política de bem-estar social e do taylorismo/fordismo como elementos dinamizadores de suas economias. b) A constituição do Mercosul foi uma resposta político-econômica dos países da América Latina à perspectiva de constituição do Nafta, uma vez que suas economias apresentam elevado grau de complementaridade e integração entre os setores primário, secundário e terciário. c) A chamada terceira revolução científica e tecnológica vem contribuindo intensamente com a integração entre os mercados, uma vez que possibilita maior grau de flexibilidade aos capitais internacionais, inclusive na perspectiva de substituição do dinheiro de papel pelo dinheiro de plástico e virtual em tempo real. d) Com a crise da economia americana, o valor das commodities agrícolas tem baixado seguidamente, contribuindo para atenuar a fome no Chifre da África. e) A crise que assola a economia do mundo tem contribuído para alterar e inverter as relações entre os países na divisão internacional do trabalho, pois até a China passou a ser credora dos EUA. 22 O processo de mundialização do sistema capitalista sempre esteve apoiado na difusão de políticas econômicas e na constituição de determinadas lógicas geopolíticas e geoeconômicas de organização do espaço mundial. Constituem-se em política econômica e em lógica capitalista de ordenamento do espaço mundial no período atual: a) o keynesianismo e o colonialismo. b) o desenvolvimentismo e o neocolonialismo. c) o neoliberalismo e a globalização. d) o mercantilismo e a descolonização. e) o liberalismo e o imperialismo. 23 Milton Santos afirma sobre a globalização: “O mundo torna-se unificado — em virtude das novas condições técnicas, bases sólidas para uma ação humana mundializada. Esta, entretanto, impõe-se à maior parte da humanidade como uma globalização perversa” Adaptado. Por uma nova globalização, 2000, p. 37. Quanto à perversidade da globalização, indique a opção incorreta. a) A globalização não significou maior igualdade entre as nações. Para as nações desenvolvidas significou maiores possibilidades de investimentos, e somente alguns países subdesenvolvidos obtiveram crescimento econômico. b) Conjuntamente à globalização há um maior apelo ao consumismo, acirrando os problemas ambientais no mundo. c) A despeito das inovações tecnológicas e sua difusão, problemas antigos da humanidade, como guerras, fome e pobreza, continuam existindo e até mesmo se agravaram com a globalização. d) O poder cada vez maior das grandes corporações faz com que, cada vez mais, os interesses econômicos e a competitividade sejam predominantes nas relações sociais e entre os países. e) Os maiores problemas da globalização são os povos tradicionais, que não aceitam partilhar dos interesses comuns da humanidade e por isso promovem manifestações e ataques terroristas. 24 No processo de mundialização [globalização], observa-se uma difusão de normas padronizadas, seja no processo político, seja na produção industrial, seja nas trocas monetárias etc. Essas normas poderiam ser comparadas a uma forma de linguagem simplificada. […] Blandine Ripert. Mundo (s). As «culturas» entre a uniformização e a fragmentação. In J, Lévy. L’ Invention du Monde. Sciences Po. Les Presses. 2008, p. 188. Esse aspecto da globalização se justifica pela necessidade de a) eliminarem-se as diferenças culturais, verdadeiro obstáculo para que o processo de globalização se torne de fato um processo mais real. b) pressionar e transformar as leis e normas dos países menos desenvolvidos que ainda resistem a integrar-se ao processo de globalização. c) dificultar a circulação das mercadorias de países de cultura e regras diferentes, como a China, e quebrar sua força de concorrência no mundo global. d) facilitar e permitir, segundo os padrões de uma economia de escala, uma simplificação e maior rapidez nas trocas comerciais. e) facilitar o desenvolvimento que a globalização gera, retardado pela diversidade cultural que mantém vários povos do mundo numa condição de atraso.