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A REUNIÃO DA EQUIPE A REUNIÃO DA EQUIPE A reunião da equipe é um instrumento muito importante para criação do PTS e negocia-lo com o usuário. É uma atribuição comum aos profissionais das equipes de referência. Realizar reuniões de equipes com o objetivo de discutir o planejamento e realizar avaliação das ações da equipe, com base nas informações e dados disponíveis. As reuniões de equipe, no cotidiano de trabalho, são importantes dispositivos para a estruturação, organização, informação, estabelecimento de diretrizes e espaços de tomadas de decisão. A REUNIÃO DA EQUIPE Benefícios: Fazer, por meio de compartilhamento espontâneo de ideias, a busca de soluções para um problema ou gerar insights e criatividade. Realizar socialização do conhecimento, e promover discussão de casos em uma perspectiva interdisciplinar. Favorecer o planejamento conjunto. Fazer coleta de subsídios para tomadas de decisões mais acertadas. Desenvolver as atividades em educação permanente. Avaliar sistematicamente a ação cotidiana da equipe. Criação de vínculo equipe/usuário. A REUNIÃO DA EQUIPE A equipe de referência reúne profissionais diferentes formações e saberes que devem atuar de forma a atender da melhor maneira possível às necessidades da população atendida. A reunião de equipe é uma atividade que promove interação entre profissionais, possibilitando maior integração da equipe e construção de um projeto de trabalho comum. A reunião de equipe possibilita que cada profissional em sua atuação individualizada realiza a ação em conjunto com a equipe. O modo de trabalho em equipe interfere diretamente na construção adequada do PTS. A REUNIÃO DA EQUIPE A interação e a articulação dos profissionais, nas reuniões de equipe, para construção do PTS requer: Compromisso ético com os demais profissionais da equipe e com o usuário. Postura flexível. Compreensão de que a competência de uma equipe pode dar conta mais facilmente da complexidade da atuação no processo saúde/doença do que a competência isolada de cada profissional. A reunião da equipe diferencia-se da reunião em que uma pessoa distribui funções às outras e cobra resultados. A REUNIÃO DA EQUIPE A reunião de equipe é um espaço de diálogo: Para que ela seja esse espaço de diálogo é preciso: Desenvolver clima em que todos tenham direito à voz e à opinião. Criar clima fraterno de troca de opiniões (inclusive críticas). Discutir em clima de objetividade. A VINCULAÇÃO EQUIPE/USUÁRIO Sem adscrição de população não se faz saúde nos moldes da clínica ampliada. A equipe precisa assumir a responsabilidade pela sua área de abrangência: fazer diagnósticos e reconhecer os casos que mais necessitam de atenção. Também precisa elaborar PTS ouvindo o usuário/família, e responsabilizando-o num processo de escuta e negociação. A formação de vínculo preconiza atenção e cuidado humanizado, trocas e a busca da integralidade na assistência. Para Campos (1997), “o vínculo com os usuários dos serviços de saúde amplia a eficácia das ações de saúde e favorece a participação do usuário durante a prestação do serviço”. A VISITA DOMICILIAR Definição: Segundo Kawamoto et al (1995) “Visita domiciliar é um conjunto de ações de saúdes voltadas para o atendimento tanto educativo como assistencial”. Segundo Ceccim e Machado (s/d) é uma “forma de atenção em Saúde Coletiva [...] que é prestada nos domicílios ou junto aos diversos recursos sociais locais, visando a maior equidade na assistência em saúde”. Tem como objetivos: conhecer o ambiente familiar; prestar cuidados no domicílio; orientar e educar; criar vínculos profissional – paciente – família. A VISITA DOMICILIAR A visita domiciliar, como prática favorecida pelo clínica ampliada, proporciona: Uma visão diferenciada da realidade vivenciada pelo usuário. Um visão ampliada do processo saúde/doença que favorece o intercâmbio de conhecimentos. Segundo Kawamoto et al (1995) para que possa haver sucesso na visita domiciliar é necessário planejamento, execução, registros de dados e avaliação. Tais ações são desenvolvidas na reunião da equipe. OBRIGADA Bibliografia: BRASIL (2009). Clínica ampliada e compartilhada. Brasília (DF): Ministério da Saúde. p. 56-60. DELZIOVO, Carmem Regina; PEDEBÔS, Lucas Alexandre; MORETTI-PIRES, Rodrigo Otávio (2012). Clínica ampliada. Florianópolis: UFSC. p. 24-27. GRANDO, Maristel Kasper; Dall’agnol Clarise Maria (2010). Desafios do processo grupal em reuniões de equipe da estratégia saúde da família. In: Esc. Anna Nery (impr.). In: Rio de Janeiro. V. 14, n. 3. p. 504-510. image1.jpg image2.jpeg