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Instrumentos de
planejamento e público
Bem-vindos ao Módulo 5 do nosso curso, onde nos
aprofundaremos nos instrumentos essenciais de
planejamento e gestão pública: a Lei de Diretrizes
Orçamentárias (LDO), a Lei Orçamentária Anual (LOA)
e o Plano Plurianual (PPA). Esses três componentes
formam a espinha dorsal do planejamento fiscal e
estratégico no Brasil, sendo fundamentais para a
gestão eficiente dos recursos públicos e a realização
de políticas públicas eficazes.
Instrumentos de
planejamento e público
Neste módulo, exploraremos cada um desses
instrumentos detalhadamente, entendendo sua
natureza, importância, e como eles se interconectam
para formar um sistema integrado de planejamento.
Examinaremos como a Lei de Diretrizes
Orçamentárias (LDO) estabelece as metas e
prioridades do governo para o ano seguinte,
orientando a elaboração da LOA e assegurando a
congruência com o PPA.
Instrumentos de
planejamento e público
Discutiremos a Lei Orçamentária Anual
(LOA) como o instrumento que materializa
as intenções do planejamento
governamental, detalhando a previsão de
receitas e fixação de despesas para o
exercício financeiro subsequente.
Instrumentos de
planejamento e público
Enfatizaremos a relevância do Plano
Plurianual (PPA) no estabelecimento de
diretrizes, objetivos e metas da
administração pública para um período de
quatro anos, proporcionando uma visão
estratégica e de longo prazo.
Instrumentos de
planejamento e público
Por fim, o módulo também abordará a
importância da transparência, participação
cidadã e controle social na elaboração e
execução desses instrumentos, elementos
chave para uma gestão pública eficiente e
responsiva às necessidades da população.
Instrumentos de
planejamento e público
A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) é um
importante instrumento de planejamento
financeiro na gestão pública, responsável por
estabelecer as diretrizes para a elaboração do
orçamento anual do governo. A LDO define as
metas e prioridades da administração pública,
incluindo as despesas de capital para o próximo
exercício financeiro. 
Lei de Diretrizes
Orçamentárias - LDO
Instrumentos de
planejamento e público
Ela orienta a elaboração da Lei Orçamentária Anual
(LOA), assegura que o orçamento reflita as políticas e
prioridades estabelecidas, e estabelece regras para a
gestão fiscal, incluindo limites e condições para
despesas com pessoal, dívida pública, e grandes
projetos. A LDO é apresentada anualmente ao poder
legislativo para aprovação, garantindo a transparência
e a responsabilidade fiscal na gestão dos recursos
públicos.
Lei de Diretrizes
Orçamentárias - LDO
Instrumentos de
planejamento e público
A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) no Paraná é um
instrumento crucial no processo de planejamento e
gestão financeira do governo estadual. Ela estabelece as
diretrizes para a elaboração e execução da Lei
Orçamentária Anual (LOA) e define metas e prioridades
para a administração estadual. A LDO também
contempla ajustes no Plano Plurianual (PPA) e políticas
de fomento, sendo fundamental para equilibrar receitas
e despesas, controlar custos e avaliar resultados.
Lei de Diretrizes
Orçamentárias - LDO
Instrumentos de
planejamento e público
Para o exercício de 2022, a LDO do Paraná foi aprovada
com um total de 50 emendas propostas pelos
deputados. O projeto de lei previa uma receita bruta de
R$ 65,5 bilhões e uma receita líquida de R$ 48,3 bilhões. 
A LDO também incluiu previsões de déficits para os anos
subsequentes e contemplou o total das despesas
obrigatórias, incluindo despesas de pessoal e encargos
sociais.
Lei de Diretrizes
Orçamentárias - LDO
Instrumentos de
planejamento e público
Uma função fundamental da LDO é harmonizar a
implementação da LOA com os objetivos de médio e longo
prazo da administração pública. Isso envolve um
diagnóstico dos riscos fiscais e orçamentários, a
detalharão de passivos contingentes e demandas judiciais,
além de fornecer esclarecimentos sobre o cumprimento
das metas fiscais do exercício anterior. A natureza e os
propósitos da LDO estão delineados no artigo 133 da
Constituição do Estado do Paraná e na Lei Complementar
Federal 101, de maio de 2000.
Lei de Diretrizes
Orçamentárias - LDO
Instrumentos de
planejamento e público
Assim, a LDO no Paraná é uma peça chave no
planejamento orçamentário do estado, garantindo
que as prioridades do governo estejam alinhadas
com as previsões financeiras e que os recursos
sejam alocados de maneira eficaz e responsável.
Lei de Diretrizes
Orçamentárias - LDO
Lei Orçamentária
Anual - LOA
 No contexto da alocação de recursos e do planejamento
estratégico na gestão pública, a Lei Orçamentária Anual
(LOA) desempenha um papel crucial. 
 Ela é o instrumento que define, em detalhes, a aplicação
dos recursos públicos para um ano fiscal, alinhando-se
com as estratégias e objetivos de longo prazo
estabelecidos no Plano Plurianual (PPA) e com as
diretrizes da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
Lei Orçamentária
Anual - LOA
A LOA especifica quais programas e projetos receberão
financiamento, garantindo que os recursos sejam
alocados de acordo com as prioridades estratégicas do
governo. Este processo permite que o governo execute
suas políticas e cumpra suas funções de maneira
eficiente, ao mesmo tempo em que fornece um
mecanismo para a fiscalização e a transparência na
utilização dos recursos públicos.
Lei Orçamentária
Anual - LOA
Dessa forma, a LOA é essencial na
implementação efetiva do planejamento
estratégico na gestão pública, assegurando que
os recursos sejam direcionados para áreas que
maximizem o impacto positivo para a sociedade
e contribuam para o alcance dos objetivos de
longo prazo do governo.
Lei Orçamentária
Anual - LOA
A Lei Orçamentária Anual (LOA) no Paraná
funciona como um instrumento chave para
o gerenciamento de recursos financeiros no
âmbito estadual, seguindo diretrizes
estabelecidas pelo Plano Plurianual (PPA) e
pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
Lei Orçamentária
Anual - LOA
A LOA estima as receitas para o ano
subsequente, baseando-se no histórico de
arrecadação e em uma previsão de
crescimento ou redução das receitas de
acordo com os movimentos do mercado. Ela
autoriza as despesas do governo estadual,
de acordo com a previsão de arrecadação.
Lei Orçamentária
Anual - LOA
Os prazos para a LOA são os mesmos do PPA,
com o encaminhamento ao legislativo até 30 de
setembro e a devolução para sanção até o
encerramento dos trabalhos no Poder
Legislativo. Após a aprovação, os responsáveis
por cada área governamental ficam cientes do
valor máximo que podem gastar em cada uma
das ações listadas no PPA.
Lei Orçamentária
Anual - LOA
A LOA fixa despesas para cada ação do
governo, não significando
necessariamente que os valores
estipulados estarão disponíveis em caixa,
pois dependem da efetiva realização das
receitas estimadas.
Lei Orçamentária
Anual - LOA
A LOA abrange o orçamento fiscal, referente
a todos os órgãos da administração direta e
indireta; o orçamento do Regime Próprio de
Previdência Social do Estado do Paraná
(RPPS); e o Orçamento de Investimento das
Empresas Públicas e das Sociedades de
Economia Mista, entre outros detalhamentos. 
Lei Orçamentária
Anual - LOA
Ela prevê receitas, fixa despesas e
indica programas e ações que
serão realizados no ano,
fornecendo um panorama da
realidade econômica do Estado.
Lei Orçamentária
Anual - LOA
Em suma, a LOA no Paraná é um instrumento
fundamental para o planejamento financeiro do
Estado, assegurando que as despesas
governamentais estejam alinhadas com as metas
estabelecidas no PPA e com as diretrizes da LDO.
Ela fornece uma estrutura para a administração
eficiente dos recursos públicos, garantindo a
transparência e a responsabilidade fiscal na gestão
dos fundos estaduais.
Plano plurianual
PPA
Plano plurianual – PPA no contexto
da alocação do planejamento
estratégico da administração pública
Plano plurianual
PPA
O Plano Plurianual (PPA) é um instrumentofundamental de planejamentoestratégico naadministração pública, utilizado para estabelecerdiretrizes, objetivos e metas de médio prazo paraas entidades governamentais. Vamos explorar opapel do PPA no contexto da alocação derecursos e planejamento estratégico:
Plano plurianual
PPA
Definição: O PPA é um plano de médio prazo,geralmente abrangendo um período de quatroanos, que estabelece as prioridades do governo.Função Estratégica: O PPA serve como uma ponteentre as diretrizes de longo prazo e as ações decurto prazo, representadas pelo orçamentoanual.
Conceito e Função do PPA:
Plano plurianual
PPA
Participação e Consulta: O processo de elaboraçãodo PPA geralmente inclui ampla consulta aStakeholders, incluindo diferentes setores dogoverno, a sociedade civil e outras entidadesrelevantes.
Definição de Prioridades: Identifica áreasprioritárias para ação governamental, com base emanálises de necessidades e recursos disponíveis.
Elaboração do PPA:
Plano plurianual
PPA
Vinculação com Objetivos Estratégicos: O PPAvincula a alocação de recursos aos objetivosestratégicos do governo, garantindo que ofinanciamento esteja alinhado com as prioridadesde longo prazo.
Distribuição de Recursos: Define como os recursosserão distribuídos entre diferentes programas eprojetos ao longo do período do plano.
Alocação de Recursos no PPA:
Plano plurianual
PPA
Integração com Orçamentos Anuais: O PPA éimplementado por meio de orçamentos anuais,que detalham a alocação de recursos para cadaano.
Monitoramento e Avaliação: Inclui mecanismospara monitorar o progresso na realização dosobjetivos e ajustar as estratégias conformenecessário.
Implementação e Monitoramento:
Plano plurianual
PPA
Comunicação com o Público: O PPA é umdocumento público, que promove transparênciana administração pública e facilita a prestação decontas.
Revisões Periódicas: Permite revisões periódicaspara refletir mudanças nas prioridades ou noambiente operacional.
Transparência e Prestação de Contas:
Plano plurianual
PPA
Flexibilidade vs. Consistência: Equilibrar anecessidade de flexibilidade para responder amudanças inesperadas com a necessidade demanter consistência nas políticas e programas.Participação Efetiva: Garantir que o processo deconsulta para o PPA seja inclusivo e efetivo,refletindo uma ampla gama de interesses eperspectivas.
Desafios e Considerações:
Plano plurianual
PPA
O PPA é um instrumento essencial no planejamentoestratégico da administração pública, pois orienta aalocação de recursos de maneira que estejam emsintonia com as metas de médio e longo prazos dogoverno. Ele ajuda a garantir que os recursos sejamutilizados de forma eficiente e eficaz, ao mesmo tempoem que proporciona um quadro de referência para atomada de decisão, a prestação de contas e atransparência
Desafios e Considerações:
Plano Plurianual -
PPA - Paraná
O Plano Plurianual (PPA) 2024-2027 do Estado do
Paraná é uma ferramenta de planejamento de
médio prazo essencial na administração pública,
estabelecendo as diretrizes, objetivos e metas da
Administração Pública Estadual para o período
especificado. A elaboração do PPA envolve várias
etapas:
Plano Plurianual -
PPA - Paraná
Estabelecimento de Diretrizes:
Definição das linhas orientadoras do
planejamento, com foco nos
compromissos do Estado com o
desenvolvimento econômico, social e
ambiental.
Plano Plurianual -
PPA - Paraná
Consulta Pública: Um passo importante
para elaboração do PPA, permitindo a
participação da população no processo
de planejamento estadual.
Plano Plurianual -
PPA - Paraná
Diagnóstico Temático Setorial: Órgãos
públicos trabalham na identificação de
problemas em suas áreas de atuação e
na definição de objetivos para a
resolução desses problemas.
Plano Plurianual -
PPA - Paraná
Programas e Indicadores de Resultado:
Desenvolvimento de programas
baseados nos diagnósticos setoriais e
resultados da consulta pública,
associados a objetivos e indicadores de
resultado.
Plano Plurianual -
PPA - Paraná
Ações Orçamentárias e Suas Entregas:
Definição de ações contínuas e novas
para executar os objetivos dos
programas, estabelecendo entregas e
metas regionais.
Plano Plurianual -
PPA - Paraná
Previsão de Receitas e Projeção de
Orçamento: A Secretaria de Estado da
Fazenda realiza a projeção do orçamento
para as ações orçamentárias.
Plano Plurianual -
PPA - Paraná
Audiências Públicas: Apresentação da
proposta do PPA e coleta de sugestões
para aprimoramento, envolvendo a
sociedade no processo de planejamento
do Estado.
Plano Plurianual -
PPA - Paraná
Validação e Entrega do Anteprojeto de
Lei: A proposta é consolidada em um
projeto de lei, incluindo a previsão dos
recursos financeiros, e enviada para a
Assembleia Legislativa do Paraná.
Plano Plurianual -
PPA - Paraná
O PPA do Paraná, portanto, é um
instrumento crucial para alinhar a
alocação de recursos com os objetivos
estratégicos do Estado, promovendo o
desenvolvimento regionalizado e
atendendo às demandas da população.
Atores envolvidos na
elaboração do PPA
paranaense
O Plano Plurianual (PPA) é uma iniciativa de
planejamento participativo que integra diversas
entidades e órgãos da Administração Pública Estadual,
abrangendo tanto a Administração Direta quanto a
Indireta, incluindo os três Poderes e outras instituições
autônomas constitucionais como o Ministério Público e a
Defensoria Pública. Este processo envolve a formação de
uma estrutura governamental dedicada à criação do
PPA.
Atores envolvidos na
elaboração do PPA
paranaense
Vários atores governamentais contribuem em distintas fases do ciclo
de planejamento do PPA, cada um desempenhando papéis únicos
que contribuem para um esquema cooperativo tanto na elaboração
quanto na supervisão do plano. Este esquema de formulação é
composto por representantes dos órgãos estaduais de todos os
poderes e órgãos autônomos, incluindo os chefes dos Núcleos de
Planejamento Setorial (NPS) e a Coordenadoria de Monitoramento e
Avaliação (CMA) da Secretaria de Estado do Planejamento e
Coordenação Geral (SEPL), o Instituto Paranaense de
Desenvolvimento Econômico e Social (IPARDES) e a Secretaria de
Estado da Fazenda (SEFA).
Fases e etapas da
elaboração do PPA do
Estado do Paraná
Segundo o Guia de Elaboração, a elaboração do PPA
necessita seguir uma sequência estruturada,
compreendendo um ciclo com diversas fases e etapas.
Esse ciclo deve ser caracterizado por uma ordem lógica,
definindo claramente os objetivos, os participantes
envolvidos e as referências essenciais para a formulação
do plano. No caso do PPA para o período de 2024-2027,
essa abordagem é adotada, verifica-se:
Fases e etapas da
elaboração do PPA do
Estado do Paraná
a) Uma fase de elaboração que exige a
coordenação intergovernamental pelo Poder
Executivo;
b) uma fase de avaliação no poder legislativo
que aprova o plano proposto e;
c) uma fase pós elaboração.
Fases e etapas da
elaboração do PPA do
Estado do Paraná
E ainda, conforme o Guia Conceitual (PARANÁ, 2023)
as fases do ciclo de planejamento contempla as
seguintes etapas:
a) implementação;
b) execução;
c) monitoramento;
d) avaliação;
e) revisão).
Fases e etapas da
elaboração do PPA do
Estado do Paraná
A fase de desenvolvimento do PPA, sob a coordenação da SEPL, é
dividida em oito etapas principais, juntamente com suas
respectivas atividades:
1. Estabelecimento de Diretrizes;
2. Consulta Pública;
3. Diagnóstico temático setorial;
4. Programas e seus Indicadores de resultado;
5. Ações Orçamentárias e suas Entregas;
6. Previsão de receitas e projeção de orçamento;
7. Audiência Pública;
8. Validação e entrega do Anteprojeto de Lei.
Fases e etapas da
elaboração do PPA do
Estado do Paraná
Neste processo sequencial, as três primeiras fases
são dedicadas à fase inicial de concepção, onde,
apesar da inter-relação, cada atividade possui
características específicas que permitem ser
executadas independentemente uma da outra. As
etapas de quatro a sete são consideradas um
processo intermediário, que culmina na
estruturação efetiva do PPA e sua validaçãopor
meio de audiências públicas. 
Fases e etapas da
elaboração do PPA do
Estado do Paraná
A última fase é dedicada à avaliação e finalização da
proposta, resultando na entrega do projeto de lei
para os procedimentos legislativos
correspondentes. Após a conclusão destas oito
etapas, a SEPL deixa de coordenar a proposta,
dando lugar à fase de avaliação pelo Poder
Legislativo e os trâmites formais de aprovação, que
podem incluir a adição de emendas e novas
discussões públicas.
Fases e etapas da
elaboração do PPA do
Estado do Paraná
Embora a maioria das etapas ocorra de forma
sequencial, algumas podem ser realizadas
simultaneamente e frequentemente se influenciam
mutuamente. Assim, cada etapa subsequente pode
revisar e aperfeiçoar a anterior, antes da validação final
da proposta apresentada como projeto de lei
preliminar. O processo de construção do PPA envolve
um intercâmbio constante de informações e
coordenação entre os diversos órgãos e a secretaria
responsável pela coordenação.
Fases e etapas da
elaboração do PPA do
Estado do Paraná
Entre as etapas três a seis, que incluem o
Diagnóstico Temático Setorial, Programas e
Indicadores, e Ações Orçamentárias,
ocorrerão reuniões sistemáticas com os
órgãos envolvidos para orientação sobre a
elaboração dos diagnósticos e a estruturação
dos programas.
Fases e etapas da
elaboração do PPA do
Estado do Paraná
Este Guia serve como um roteiro
metodológico para cada etapa, estabelecendo
as diretrizes gerais, mas não cobre todas as
dinâmicas e interações rotineiras entre os
participantes. As especificidades de cada fase
serão detalhadas nos capítulos subsequentes,
após uma breve introdução à estrutura
principal do PPA.
Estrutura Geral do PPA alinhada as
suas Etapas de Construção
Conforme o Guia de Elaboração do PPA 2024 – 2027, o
PPA alinha os eixos estratégicos estabelecidos em
decreto das Diretrizes, organizando Diagnóstico
temático setorial para criação de Programas e seus
indicadores, Ações Orçamentárias e suas entregas.
Diretrizes: Alinhamento Do Nível
Estratégico
As diretrizes estratégicas definidas pelo Governo são fundamentais
para direcionar a formulação dos programas do PPA. Elas refletem os
compromissos do Estado para com a sociedade, englobando o
progresso econômico, social e ecológico em todas as áreas de atuação,
tanto em nível estadual quanto regional. Essas diretrizes funcionam
como orientações para os trajetos que o Estado irá percorrer para
alcançar suas metas e objetivos, visando o bem-estar da população do
Paraná.
Diretrizes: Alinhamento Do Nível
Estratégico
O Paraná não conta com um plano de desenvolvimento de longo prazo ou
um plano estratégico geral, mas sim com planos específicos para diversos
setores e políticas, que seguem diferentes diretrizes temporais e abordagens
em relação ao seu objeto de atuação. Por essa razão, no PPA 2024-2027 do
Estado do Paraná, as diretrizes estratégicas foram escolhidas com base em
instrumentos que refletem compromissos já estabelecidos pelo Governo
Estadual e estudos técnicos reconhecidos que direcionam a criação de
políticas sob uma perspectiva de longo prazo.
Diretrizes: Alinhamento Do Nível
Estratégico
Através de decreto foi detalhado os eixos e diretrizes estratégicas da
Administração Pública Estadual, fundamentados no Plano de
Governo registrado na Justiça Eleitoral. Esse instrumento também
estabeleceu indicadores que orientam compromissos e dão suporte
às propostas de políticas públicas estaduais. Estes indicadores foram
selecionados a partir de estudos renomados e incluem: 
Diretrizes: Alinhamento Do Nível
Estratégico
a) Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda
2030 da ONU; b) Ranking de Competitividade dos Estados; c)
Indicadores de estudos de desenvolvimento de longo prazo do
IPARDES. Estes indicadores são fundamentais para o diagnóstico
de cada órgão do Paraná.
Diretrizes: Alinhamento Do Nível
Estratégico
a) Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030
da ONU; 
b) Ranking de Competitividade dos Estados; 
c) Indicadores de estudos de desenvolvimento de longo prazo do
IPARDES. 
Estes indicadores são fundamentais para o diagnóstico de cada
órgão do Paraná.
Diretrizes: Alinhamento Do Nível
Estratégico
As diretrizes estratégicas são interconectadas e refletem o compromisso
ético e técnico do Paraná. Os eixos e diretrizes estratégicos da
Administração Pública Estadual são a base do planejamento plurianual
para 2024-2027. As diretrizes, que antecedem e orientam a elaboração do
PPA, também servem de referência para a formulação dos programas,
atuando como um guia para o processo. Elas são estabelecidas com base
nos desafios que serão o foco do Governador, vinculando os programas do
Executivo aos eixos estratégicos definidos no decreto.
Diretrizes: Alinhamento Do Nível
Estratégico
Com uma direção clara do governo, segue-se a tarefa de identificar políticas
existentes que devem continuar e problemas a serem resolvidos, utilizando
diagnósticos variados. Para captar as realidades, são utilizadas diversas
ferramentas, como consultas públicas, registros de demandas públicas, estudos
internos dos órgãos e indicadores gerais que mostram desempenhos nas áreas
de interesse. As etapas subsequentes, que incluem a consulta pública e o
diagnóstico temático setorial, ocorrem de forma quase simultânea e representam
a busca ativa por identificar desafios e definir os objetivos a serem atingidos em
sua resolução.
CONSULTA PÚBLICA
A consulta pública é fundamental no processo de planejamento,
oferecendo à população a oportunidade de contribuir ativamente
na formulação do PPA. Durante esta etapa, os cidadãos são
encorajados a compartilhar suas observações, identificando
problemas específicos dentro das áreas de atuação do governo e
sugerindo soluções potenciais.
CONSULTA PÚBLICA
O objetivo de coletar as contribuições durante a consulta pública
é enriquecer os diagnósticos temáticos setoriais dos órgãos
governamentais, incorporando a perspectiva dos cidadãos não
especialistas. Por essa razão, parte do período de consulta
ocorrerá simultaneamente à fase de diagnóstico. Esta fase é
particularmente abrangente, pois marca o começo do processo
de reconhecimento das demandas sociais.
CONSULTA PÚBLICA
Após a coleta dessas contribuições, segue-se um processo de
organização e análise dos dados, verificando se as sugestões se
enquadram nas áreas temáticas correspondentes e como podem ser
agrupadas para apoiar a avaliação feita pelos órgãos responsáveis. A
análise dos resultados será conduzida de maneira a garantir a
confidencialidade dos participantes. Em conformidade com a Lei Geral
de Proteção de Dados (LGPD), Lei nº 13.709/2018, nenhuma informação
pessoal será divulgada.
CONSULTA PÚBLICA
Os dados sistematizados, obtidos através da consulta pública,
serão então disponibilizados aos gestores das políticas
públicas. Eles servirão como material de referência para
serem considerados nos diagnósticos temáticos setoriais e,
sempre que viável, nas propostas dos Programas.
Diagnóstico Temático-
Setorial
A administração pública moderna se baseia na interpretação da realidade
como um instrumento essencial para a tomada de decisões. Existe uma
variedade de formas para explicar e descrever o mundo real, e a
incorporação eficaz dessas diversas perspectivas depende do propósito que
guia a análise das informações. Além disso, é crucial que o planejamento
estabeleça uma ligação entre a identificação de problemas e as propostas de
soluções e melhorias nas intervenções governamentais, assegurando que
esses esforços se alinhem com a gestão cotidiana das políticas públicas.
Diagnóstico Temático-
Setorial
O diagnóstico é entendido como uma análise interpretativa da realidade,
construída a partir de dados, indicadores e informações que permitam
sua leitura e entendimento. Esta análise ajuda o gestor a compreender
melhor as necessidades e demandas dos cidadãos, a identificar com
mais clareza os problemas prioritários e suas causas, além de
reconheceros recursos e potencialidades locais que delimitam as
verdadeiras possibilidades para o desenvolvimento de uma intervenção.
É importante reconhecer e aceitar as limitações e potencialidades dos
diagnósticos, estudos, consultas e investigações da realidade - um passo
inicial essencial em qualquer planejamento. Uma vez alinhadas as
diretrizes, os órgãos públicos devem resumir as situações-problema sob
uma temática comum, bem como suas causas e consequências.
Reconhece-se também a complexidade da realidade e a vastidão das
demandas por intervenção governamental, contrastando com a
limitação de recursos disponíveis.
Diagnóstico Temático-
Setorial
Neste contexto, o diagnóstico temático setorial baseia-se na elaboração
de uma "árvore de problema" (conforme detalhado no Guia Conceitual:
PARANÁ, 2023, páginas 31-35), para identificar as situações-problema
que serão priorizadas e reconhecidas pelos gestores dos órgãos. É
possível desenvolver mais de uma árvore, destacando as características
únicas de cada uma. Estas servirão de base para a criação dos
Programas e ajudarão a avaliar quais demandam maior atenção e
prioridade.
Diagnóstico Temático-
Setorial
Os esforços para descrever e identificar problemas devem
utilizar demandas e/ou necessidades da população,
planejamentos estratégicos de políticas públicas e indicadores
reconhecidos por demonstrarem resultados ao longo do tempo
em áreas específicas de atuação.
Diagnóstico Temático-
Setorial
Cada diagnóstico será associado a um órgão e, se
houver, a uma instituição a ele vinculada. Um órgão e
sua instituição vinculada podem desenvolver mais de
um diagnóstico, sendo essencial que cada um tenha um
título distinto. 
Diagnóstico Temático-
Setorial
A discussão e avaliação dos temas e problemas devem ser
conduzidas dentro dos órgãos governamentais e suas
entidades vinculadas, contando com a participação ativa das
direções-gerais, diretorias e coordenações, além dos
especialistas das áreas de planejamento e orçamento. Essa
interação é crucial para debater os problemas identificados e
sugerir soluções de maneira eficaz. 
Diagnóstico Temático-
Setorial
Os interlocutores, com o suporte dos Núcleos de
Planejamento Setorial (NPS) mencionados no capítulo 2, e
estes com a ajuda dos Núcleos de Finanças Setoriais (NFS),
são responsáveis por coordenar a criação das árvores de
problemas para cada órgão e, em seguida, definir os
objetivos.
Diagnóstico Temático-
Setorial
A formulação do Diagnóstico Temático Setorial é um passo vital
para o desenvolvimento subsequente de um Programa, tanto
na identificação de problemas quanto na definição de objetivos.
A distinção entre objetivos gerais e específicos é essencial para
estabelecer com precisão os objetivos dos programas, o que é
fundamental para a seleção de indicadores adequados que
monitoram seus resultados.
Diagnóstico Temático-
Setorial
A exposição dos problemas visa aumentar a transparência das
políticas a serem implementadas pelos Órgãos, entidades
vinculadas e parceiros de cooperação. Isso envolve uma análise
retrospectiva para entender os erros e acertos do passado, além
de uma avaliação prospectiva que permite às instituições se
anteciparem a problemas emergentes ou demandas crescentes,
bem como otimizar o uso de tecnologias e recursos disponíveis. 
Diagnóstico Temático-
Setorial
No entanto, é irrealista esperar que todos os problemas
identificados possam ser transformados em intervenções
públicas prioritárias. Portanto, é necessário um salto
qualitativo da identificação dos diagnósticos para a
transformação em Programas.
Diagnóstico Temático-
Setorial
Na fase de criação dos Programas, ocorre a integração das
diretrizes estratégicas com as atividades táticas e operacionais. Um
Programa, conceitualmente, organiza a atuação do governo e é
composto por um conjunto coordenado de Ações Orçamentárias e
Entregas, visando atingir objetivos comuns. Este processo reflete
como as diversas secretarias e órgãos governamentais se
organizam para cumprir as promessas de valor à sociedade.
Programas e seus
Indicadores de
Resultados
Conforme mencionado antes, a estruturação dos programas é
fundamentada nos diagnósticos temáticos setoriais. Este
passo envolve a avaliação dos objetivos descritos nos
diagnósticos e a determinação das prioridades viáveis. Os
objetivos estabelecidos em cada Programa devem apontar
soluções para os problemas identificados e responder às
necessidades da sociedade.
Programas e seus
Indicadores de
Resultados
Os Programas são classificados conforme seu direcionamento e
propósito: a) finalísticos, focados em produzir bens ou serviços
diretamente para a população; b) de gestão, manutenção e
serviços do Estado, que criam bens e serviços para o próprio
aparato governamental; e c) obrigações especiais, que não estão
diretamente ligados à entrega de benefícios para a população
nem ao aprimoramento da estrutura administrativa do Estado.
Programas e seus
Indicadores de
Resultados
Os programas do PPA 2024-2027 são projetados para abordar múltiplas
situações-problema, indo além do simples atendimento às necessidades
da estrutura administrativa do Estado. Isso significa que uma Secretaria,
mesmo possuindo vários departamentos ou coordenações, não
necessariamente terá um programa dedicado a cada uma dessas
subdivisões. A criação de um programa é orientada pelas situações-
problema identificadas, e seus objetivos devem ser claros, alinhando-se
com os diagnósticos realizados e com as diretrizes estabelecidas pelo
Governo.
Programas e seus
Indicadores de
Resultados
Os Programas do PPA devem estar em harmonia, sempre que
possível, com o planejamento dos órgãos e entidades estaduais
e suas políticas públicas. É importante reconhecer que os
Programas do PPA não são uma representação exata dos
planos setoriais. No entanto, quanto mais alinhados estiverem,
mais eficazmente o PPA refletirá as escolhas, preferências e
decisões das entidades governamentais. 
Programas e seus
Indicadores de
Resultados
Esse alinhamento pode começar se o órgão alinhar os objetivos de
seus Programas com o que já foi planejado em seus próprios
planos, considerando as prioridades também destacadas na
análise dos problemas feita no diagnóstico. Além disso, o
alinhamento se manifesta nas entregas previstas para as Ações
Orçamentárias, que devem corresponder aos vários planos
estabelecidos, incluindo e, em especial, as propostas do Plano de
Governo.
Programas e seus
Indicadores de
Resultados
É importante enfatizar a relação direta entre os diagnósticos
temáticos setoriais, que já destacam problemas e objetivos
específicos para provocar mudanças, e a estruturação dos
Programas. Essa conexão é crucial e deve ser cuidadosamente
observada! A justificativa para a elaboração de programas e seus
respectivos objetivos reside nos problemas identificados e na
intenção de modificar essas situações indesejadas.
Programas e seus
Indicadores de
Resultados
Programas multissetoriais são estabelecidos em resposta a uma
necessidade claramente definida pelo líder do Poder Executivo, com
o intuito de implementar uma estratégia de ação abrangente para
resolver um problema significativo. Estes programas devem ser
verdadeiramente interdisciplinares, e não apenas uma coleção de
ações isoladas de diferentes setores. Além disso, os resultados
alcançados por diferentes programas podem, coletivamente,
impulsionar ou induzir transformações mais extensas na sociedade.
Programas e seus
Indicadores de
Resultados
Para avaliar os resultados dos Programas, sejam eles finais ou
intermediários, indicadores são estabelecidos, como será
explicado mais adiante.
Serão organizadas dinâmicas com os órgãos para realizar um
pré-cadastro com as informações essenciais dos Programas e
dos Indicadores, que serão divulgadas aos interlocutores
designados. 
Programas e seus
Indicadores de
Resultados
A inclusão dos detalhes dos Programas no sistema deve
seguir as diretrizes do Manual de Preenchimento do SIGAME
e é a última etapaa ser concluída em cada fase do processo,
após a realização das dinâmicas e discussões tanto internas
dos órgãos quanto externas com a CMA, assegurando que os
pré-cadastros realizados pela coordenação já tenham sido
feitos.
Programas e seus
Indicadores de
Resultados
Indicadores
No contexto de políticas públicas, um indicador é uma
representação quantitativa que reflete aspectos
sociais, econômicos ou concretos de uma realidade,
destinado a evidenciar ou demonstrar algo a alguém,
mostrando o desempenho de processos ao longo do
tempo. Em outras palavras, é uma informação
mensurável que retrata e compara situações previstas
e concretizadas, visando avaliar até que ponto uma
ação está sendo (ou foi) eficaz e gerando (ou gerou) os
resultados esperados.
Indicadores
Os indicadores são utilizados para monitorar
condições relacionadas ao conteúdo das
políticas públicas e, neste caso, aos objetivos
dos Programas, uma vez que cada Programa
pode ter diferentes motivações para mudança
e intervenção, requerendo assim a
observação de múltiplos indicadores.
Indicadores
Os Indicadores devem medir os resultados
alcançados pelo Programa em relação às demandas
ou problemas identificados e estar alinhados com os
objetivos definidos para o Programa. Objetivos
vagos, genéricos ou confusos dificultam a criação de
indicadores apropriados. Eles podem ser
estabelecidos como taxas, proporções, razões,
percentuais, índices, entre outros. 
Indicadores
Um indicador nem sempre consegue capturar a
totalidade de uma intervenção pública e pode, em
muitos casos, representar apenas medidas indiretas
de um fenômeno. Ainda assim, é essencial que
sejam tão precisos quanto possível em relação ao
resultado desejado. Portanto, quanto mais
complexas são as mudanças esperadas, maior é a
necessidade de selecionar diversos indicadores de
resultado. 
Indicadores
A escolha de indicadores é um grande desafio,
seja pela complexidade dos fenômenos
envolvidos, pela limitação dos registros
disponíveis, pela incerteza da disponibilidade
futura de dados, pela temporalidade do que se
deseja medir ou pela relutância em apresentar
resultados, mesmo que parciais ou
intermediários.
Indicadores
A determinação e escolha de indicadores é um
processo que se apoia em estudos e discussões
técnicas de planejamento, visando selecionar
aqueles que melhor se alinham com o objetivo
pretendido. Embora seja crucial considerar os
critérios estabelecidos por lei, em certas situações, o
indicador mais apropriado para os objetivos
definidos pode não atender plenamente a todos os
dez requisitos especificados.
Indicadores
Deve-se reconhecer tecnicamente que não existe uma
correspondência total entre todas as facetas de um
fenômeno e um único indicador. Assim, não é possível uma
coincidência perfeita na mensuração de resultados de um
Programa. Contudo, é recomendável tentar estabelecer
uma conexão entre cada objetivo e um indicador
apropriado, sempre que viável. Por último, a seleção de
indicadores vai além de um exercício puramente
matemático baseado em definições objetivas; ela exige um
processo de discussão, ponderação, estudo, razoabilidade e
aceitação.
Previsão Da Receita E Projeção
Orçamentária
Essa fase do processo é sincronizada com a
elaboração do orçamento, seguindo as diretrizes
estabelecidas no Manual Técnico Operacional do
Estado do Paraná (2023). Aqui, são ressaltados
apenas pontos chave.
Previsão Da Receita E Projeção
Orçamentária
É crucial reconhecer que essa fase ocorre
simultaneamente à definição de Programas e à
discussão sobre Ações Orçamentárias e seus
resultados. Ela se baseia no trabalho da equipe da
Secretaria de Estado da Fazenda e Receita
Estadual do Paraná (REPR) e foca nos recursos
financeiros alocados para as Ações
Orçamentárias, visando à aquisição de bens e
serviços.
Previsão Da Receita E Projeção
Orçamentária
Isso leva à formação de um cenário de recursos
necessários, incluindo cálculos que vão desde as
vinculações Constitucionais e Legais até a
distribuição de recursos disponíveis, abrangendo
transferências e despesas regulamentares (ver
PARANÁ, 2023, p. 19). A definição de recursos
considera tanto a previsão de receitas quanto
limites constitucionais para certos gastos sociais e
categorias de despesas, como aquelas com pessoal.
Previsão Da Receita E Projeção
Orçamentária
Após os cálculos, e considerando as vinculações
constitucionais e legais, o saldo da previsão de
receita é distribuído entre os órgãos e unidades da
administração direta e indireta. Os recursos são
definidos por tipo e origem, garantindo que as
propostas consolidadas atinjam os valores da
Receita Centralizada por Fonte.
Previsão Da Receita E Projeção
Orçamentária
Após os cálculos, e considerando as vinculações
constitucionais e legais, o saldo da previsão de
receita é distribuído entre os órgãos e unidades da
administração direta e indireta. Os recursos são
definidos por tipo e origem, garantindo que as
propostas consolidadas atinjam os valores da
Receita Centralizada por Fonte.
Previsão Da Receita E Projeção
Orçamentária
Para Programas e Ações Orçamentárias já
existentes com entregas mantidas, os recursos
propostos para o novo PPA devem estar alinhados
com as execuções anteriores, permitindo ajustes
conforme a viabilidade técnica e econômica. Como
esta etapa ocorre paralelamente a outras, ao seu
término, procede-se à revisão e consolidação dos
recursos orçamentários.
Ações Orçamentárias
As Ações Orçamentárias representam métodos
de intervenção governamental que visam
concretizar os alvos dos Programas, estes
baseados em diretrizes, demandas e desafios
identificados durante a análise de mudanças
governamentais almejadas.
Ações Orçamentárias
Cada Ação Orçamentária estipula modos de ação
para alcançar os resultados pretendidos pelos
Programas e induzir as alterações desejadas, além
de preservar aspectos cruciais. Elas são
quantificadas através da entrega de serviços,
produtos e bens à sociedade e ao Estado,
funcionando como um mecanismo para a alocação
de recursos que financiam as atividades
necessárias para cumprir os objetivos e resultados
estipulados para cada ação.
Ações Orçamentárias
As ações são categorizadas, com base em
suas peculiaridades, em três tipos: a)
Atividade; b) Projeto; ou c) Operação
Especial, como descrito no Manual
Técnico Orçamentário do Paraná (2023,
p. 14).
Ações Orçamentárias
A. PROJETOS: São instrumentos de
programação para alcançar os objetivos
de um programa, envolvendo um
conjunto de operações, limitadas no
tempo, ou seja com início e fim, que
resultam na expansão ou
aperfeiçoamento da ação governamental
Ações Orçamentárias
B. ATIVIDADES São instrumentos de
programação para alcançar os objetivos
de um programa, envolvendo um
conjunto de operações que se realizam
de modo contínuo e permanente, e
concorrem para a manutenção da ação
governamental
Ações Orçamentárias
C. OPERAÇÕES ESPECIAIS - Conjunto de
despesas que não contribuem para a
manutenção das ações de Governo, das
quais não resulta um produto e não gera
contraprestação direta sob a forma de bens
ou serviços, representando, basicamente, o
detalhamento da função “Encargos Especiais”
Ações Orçamentárias
As Ações Orçamentárias são baseadas nos
objetivos específicos dos Programas, que são
avaliados a partir das análises de problemas
identificados nos diagnósticos temático-setoriais.
Elas constituem estratégias focadas em alcançar
os resultados desejados do Programa, melhorar
seus indicadores, e fornecer entregas concretas
para a sociedade ou o próprio estado, além de
resolver problemas sociais.
Ações Orçamentárias
É crucial reconhecer que muitas dessas ações
são atividades contínuas, revelando uma
continuidade nas abordagens anteriores. Isso
indica que o Plano Plurianual (PPA) não se
compõe apenas de novas soluções para
problemas, mas também inclui a manutenção e
asseguração de políticas públicas já
estabelecidas em planos anteriores. 
Ações Orçamentárias
O Estado enfrenta uma ampla gama de ações, a
maioriade natureza rotineira, focadas
principalmente em preservar conquistas
existentes ou em aspectos gerenciais. A inação
não é uma opção. Portanto, o processo não se
limita apenas à criação e inovação, mas também
envolve revisões e melhorias. A seleção das
Ações Orçamentárias deve considerar as
capacidades dos órgãos envolvidos.
Ações Orçamentárias
As entregas de cada Ação Orçamentária
devem apoiar a elaboração da Lei
Orçamentária Anual (LOA). A LOA, já
moldada pela abordagem qualitativa do
PPA, detalha ainda mais os níveis
quantitativos das despesas.
Entregas
As entregas, no âmbito das Ações
Orçamentárias, representam os meios
através dos quais bens e serviços são
fornecidos ao público-alvo, seja este a
sociedade ou o próprio estado. Elas estão
intrinsecamente ligadas ao propósito das
Ações Orçamentárias e às realizações do
Estado. 
Entregas
Anual e geograficamente quantificadas, as
entregas elucidam a concretização da oferta
governamental. É essencial identificar todas
as entregas de cada Ação Orçamentária, que
podem ser descritas com mais detalhes na
Lei Orçamentária Anual (LOA). Cada Ação
Orçamentária dentro dos Programas
Finalísticos deve incluir, no mínimo, uma
entrega. 
Entregas
Em casos excepcionais, tais condições podem ser
debatidas entre o Órgão e a CMA, como nas Ações
Orçamentárias de gestão ligadas a Programas
Finalísticos por necessidades estruturais, mas
cujas entregas não sejam pertinentes. É
aconselhável pensar em entregas para Programas
não finalísticos também, especialmente aqueles
que não se limitam à manutenção de contratos
habituais, mas contribuem com um bem ou
serviço para o próprio Estado. 
Entregas
Contudo, definir entregas para
Programas de Gestão e Manutenção não
é mandatório. A integração das entregas
com a LOA deve ser considerada, já que
elas influenciam a formulação das leis do
período do PPA.
Entregas
Dentro da estrutura de uma Ação
Orçamentária, as entregas devem
esclarecer os resultados fornecidos pelas
ações do governo. Identificar todas as
entregas ligadas à finalidade das Ações
Orçamentárias é crucial. No novo PPA, é
possível atribuir mais de uma entrega
por Ação Orçamentária.
Territorialização ou
Regionalização
A Divisão Regional é o processo de agrupar Municípios
em regiões com o objetivo de aprimorar o
conhecimento regional do Estado e estabelecer uma
base territorial para a coleta e divulgação de dados
estatísticos. Esta abordagem regional é uma exigência
da Constituição Federal na elaboração dos Planos
Plurianuais, assegurando que as ações governamentais
alcancem todas as regiões, fomentando o
desenvolvimento equilibrado. A regionalização facilita o
direcionamento das políticas públicas de acordo com as
prioridades e necessidades locais.
Territorialização ou
Regionalização
No passado, o Plano Plurianual (PPA) do Paraná
organizava suas ações com base nas mesorregiões
geográficas do IBGE. No entanto, em 2017, o IBGE
atualizou sua classificação de unidades
mesorregionais e microrregionais, introduzindo as
Regiões Intermediárias e Imediatas. As Regiões
Geográficas Intermediárias servem como um nível
de análise entre as Unidades da Federação e as
Regiões Geográficas Imediatas. 
Territorialização ou
Regionalização
Essa nova divisão regional visa apoiar o
planejamento e a gestão de políticas
públicas nos níveis federal e estadual e
oferece bases para a divulgação dos
dados do IBGE para a próxima década.
Territorialização ou
Regionalização
Diante da necessidade de se adotar uma
base territorial única e oficial para
orientar o planejamento estratégico dos
programas governamentais e a alocação
de entregas e atividades nas peças
orçamentárias, o PPA 2024-2027 do
Paraná adotará a regionalização
Intermediária.
Audiência Pública
Esta fase do processo, que envolve a
realização de Audiências Públicas para a
apresentação da proposta do Plano
Plurianual (PPA), é uma exigência da Lei
de Responsabilidade Fiscal e tem como
objetivo facilitar o envolvimento da
sociedade nas discussões sobre os planos
da Administração Pública:
Audiência Pública
As Audiências Públicas são encontros abertos
destinados à participação da comunidade. Este
procedimento visa informar o público, esclarecer
dúvidas, incentivar debates e coletar sugestões e
propostas, promovendo assim transparência e
participação social, culminando na aprovação ou
rejeição das questões apresentadas. Para o PPA
2024-2027 do estado do Paraná, o intuito é criar um
ambiente onde os cidadãos possam discutir e
expressar opiniões sobre suas necessidades cotidianas
e contribuir com possíveis soluções.
Audiência Pública
As audiências serão realizadas de forma híbrida, tanto
presencial quanto virtual. Tendo já levantado, por meio
de consulta pública, problemas e propostas dos
cidadãos que influenciaram diagnósticos e possíveis
ações governamentais, as audiências ocorrerão nas
seis regiões intermediárias do Paraná, com um esboço
prévio do PPA. O enfoque destas reuniões será
apresentar a estrutura do PPA, enfatizando os
resultados esperados para cada programa e suas
entregas à sociedade, e abrir espaço para perguntas e
contribuições.
Audiência Pública
Cada audiência será organizada por eixos
temáticos conforme as diretrizes estratégicas
do Governo, permitindo uma interação mais
efetiva dos participantes. Informações sobre o
funcionamento, calendário, locais e divulgação
das audiências serão publicadas no site do PPA
2024-2027 do Estado do Paraná, próximos aos
eventos.
Audiência Pública
Os feedbacks coletados nas audiências serão
compilados e discutidos entre a Comissão
Mista de Acompanhamento (CMA) e os órgãos
responsáveis, visando ajustes, aprimoramentos
e desenvolvimento de novas abordagens
conforme as sugestões recebidas. Por fim,
haverá também uma reavaliação da projeção
orçamentária para as ações, levando em conta
as alterações propostas.
Validação e Entrega do
Anteprojeto de Lei
Após a finalização da proposta do Plano Plurianual,
a totalidade dos procedimentos e dados gerados
durante sua elaboração, conforme descritos
anteriormente, constituem o documento do
anteprojeto de lei. Este documento é então enviado
à Casa Civil e preparado para a assinatura do
Governador, que o acompanha de uma mensagem
oficial e o encaminha para análise do Poder
Legislativo. Este processo deve ser concluído até o
dia 30 de setembro do ano corrente.
Próximas fases do PPA
Uma vez que a proposta de projeto de lei do
Plano Plurianual é enviada pelo Poder
Executivo ao Poder Legislativo, sua análise e
eventual aprovação ocorrem seguindo os
procedimentos da Assembleia Legislativa.
Próximas fases do PPA
Na Assembleia Legislativa, a Comissão
Permanente de Orçamento tem a
responsabilidade de emitir pareceres sobre
projetos de lei relacionados ao plano plurianual,
diretrizes orçamentárias, orçamento anual e
créditos adicionais. Além disso, esta Comissão
também apoia outras Comissões Permanentes
na supervisão da execução das peças
orçamentárias.
Próximas fases do PPA
Após a aprovação pela Assembleia Legislativa, o
processo entra em uma nova fase pós-
elaboração, que inclui implementação, execução,
monitoramento, avaliação e revisão (conforme
detalhado no Guia Conceitual, 2023, p.12-15).
Este texto abordará brevemente as etapas de
monitoramento e revisão do PPA, visto que cada
etapa será tratada em detalhe em documentos
específicos após a conclusão da elaboração do
PPA.
Monitoramento do PPA
O acompanhamento do PPA 2024-2027 foca na
observação e melhoria das políticas públicas
estaduais. Monitorar consiste em uma ação que
possibilita a avaliação constante do desempenho
das Ações Orçamentárias, adquirindo
informações sobre o progresso das atividades. A
diretriz para o novo PPA 2024-2027 é que a
definição de objetivos, resultados e entregas
esteja alinhada de forma a refletir claramente a
atuação do Estado.
Monitoramento do PPA
A análise do andamento do PPA é realizada por
meio da verificação do desempenho físico e
financeiro/orçamentário de suas entregas, assim
como pelo rastreamentodos indicadores de
resultados dos Programas. Essa verificação é feita
quadrimestralmente, e os órgãos responsáveis
devem fornecer informações atualizadas sobre a
execução do PPA no sistema SIGAME. Estas
informações quantitativas são complementadas
por análises qualitativas.
Monitoramento do PPA
A Coordenação de Monitoramento e Avaliação
- CMA fornecerá a metodologia, orientações e
suporte técnico às secretarias e órgãos
estaduais para o monitoramento do
desempenho físico e financeiro/orçamentário
das entregas do PPA e dos Indicadores de
Resultado dos Programas, em um documento
separado.
Revisão do PPA
O propósito da Revisão do PPA é assegurar sua
atualização e relevância, realinhando-o às condições
atuais e necessidades emergentes. As modificações
no PPA podem ser motivadas por uma variedade de
fatores, como alterações no cenário previsto
inicialmente, mudanças nas prioridades
governamentais, ajustes na estrutura administrativa
do Estado, a busca contínua pela melhoria do
planejamento ou a identificação de necessidades de
ajuste durante o monitoramento do PPA, entre
outros aspectos.
Revisão do PPA
Com base nessa lógica, a proposta de revisão do
PPA será feita pelo Poder Executivo, por meio de um
projeto de lei anual ou específico para modificar a
Lei do Plano Plurianual, conforme as alterações que
se mostrem necessárias. Os Projetos de Lei de
revisão, quando requeridos, serão apresentados à
Assembleia Legislativa até 30 de setembro de cada
ano. Detalhes adicionais sobre o processo de
revisão do PPA serão fornecidos em um documento
separado.

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