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1Breve_Historia_da_Psicologia

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Profa Waleska Barros
Breve História da Psicologia
Profa: Waleska Barros
A história da psicologia está ligada em cada momento histórico às exigências de conhecimento da humanidade, aos novos desafios colocados pela realidade econômica e social e pela insaciável necessidade do homem de compreender a si mesmo.
Principal objeto de pesquisa da Psicologia hoje: O Homem
Origem do “Pensar sobre o Homem”.
Grécia Antiga / Politeísmo.
Muitos questionamentos (O que dá vida ao homem?)
Seguindo uma tradição que remonta à Grécia clássica, naquela época se compreendia a alma ou mente humana, como responsável por uma representação interna da realidade exterior e, conseqüentemente, pelo comportamento daí resultante. Platão e Aristóteles dedicaram-se a compreender o espírito empreendedor do conquistador grego; e a filosofia começa a especular em torno do homem e de sua interioridade.
As raízes da psicologia podem ser localizadas no quarto e quinto séculos a.C. – confundindo-se com a Filosofia até meados do século XIX. Os filósofos gregos Sócrates, Platão e Aristóteles levantaram questionamentos e reflexões fundamentais sobre o funcionamento da mente, apesar de tratar apenas da alma humana.
Sócrates (469 – 399 a.C.): Sócrates nasceu em Atenas, e tornou-se um dos principais pensadores da Grécia Antiga. Podemos afirmar que Sócrates fundou o que conhecemos hoje por filosofia ocidental. Ele foi um verdadeiro divisor de águas, os pré- socráticos tinham uma visão mítica e religiosa da natureza e a partir de Sócrates adota-se uma forma de pensar racional. 
Seus primeiros estudos e pensamentos discorrem sobre a essência da natureza da alma humana. Afirmava que a principal característica humana era a razão, dada ao homem pela alma, aspecto que permitiria ao homem deixar de ser um animal irracional. 
Podemos afirmar que Sócrates fundou o que conhecemos hoje por filosofia ocidental. Ele foi um verdadeiro divisor de águas, os pré- socráticos tinham uma visão mítica e religiosa da natureza e a partir de Sócrates adota-se uma forma de pensar racional. 
Conhecemos seus pensamentos e idéias através das obras de dois de seus discípulos: Platão e Xenofontes. Infelizmente, Sócrates não deixou por escrito seus pensamentos.
Platão (427 – 347 a.C.): Discípulo de Sócrates, definiu um lugar para a razão (alma), a cabeça, representando fisicamente a psique, e a medula teria como função a ligação entre mente e corpo. Concebia a alma separada do corpo, e acreditava na imortalidade da alma e na reencarnação.
Na obra o Fédon, Platão expõe as suas idéias sobre a alma. A alma não se limita a ser entendida como o princípio da vida, mas é também vista como o princípio de conhecimento. A alma é uma substancia independente do corpo, é eterna, unindo-se a ele de forma temporária e acidental. 
As almas pertencem ao Mundo Inteligível ou Mundo das Idéias (real, imutável, eterno, etc). As idéias tem uma realidade objetiva, substancial, são o modelo ideal (arquétipos) de todas as coisas que existem no Mundo Sensível, com base nas quais as coisas foram criadas ou tendem a ser realizadas.
Os corpos pertencem ao Mundo Sensível ou Físico (mutável, ilusório, etc.). As coisas que existem neste Mundo são mais ou menos perfeitas conforme a sua semelhança com os respectivos modelos.
Mas as almas aspiram a libertar-se dos corpos e retornaram ao mundo das idéias. Só que para que isso aconteça é necessário que se libertem do ciclo reencarnações a que estão aprisionadas. Quando morre um corpo, a alma transmigra para outro, mas antes faz uma viagem pelo mundo das idéias. A viagem e a transmigração está contudo condicionada pelos atos praticados na vida anterior: 
As almas dos indivíduos que tiveram uma vida virtuosa, são recompensadas de duas formas: a) na sua nova passagem pelo Mundo das Idéias tem um maior contacto com as Idéias; b) o novo corpo em que reencarnam pertence a uma pessoa com um estatuto social mais elevado que o anterior;
A união da alma com um corpo não faz desaparecer as idéias que nela existem. Pelo contrário, estas vão sendo recordadas e despertadas através da educação e da experiência sensível.
Segundo Platão, a psiquê é a vida mental, interna do ser humano. Antes da palavra “Psicologia”, foi usado o termo “Pneumanton”, do grego Pneumatologia (vapor, respiração, espírito), para designar a parte da filosofia que tratava da “essência e natureza da alma”. (WOLFF, 1967) 
A palavra Psicologia deriva de dois termos gregos: O prefixo “psiquê” que significa alma, e o sufixo -logia, derivado de “logos”, que significa estudo (razão ou conhecimento).
Aristóteles (384 – 322 a.C.): Discípulo de Platão, acreditava na não dissociação do corpo e a alma, ou seja, na sua relação de pertencimento ao corpo, entendia corpo e mente de forma integrada, e percebia a psiquê como o princípio ativo da vida., consequentemente acreditava na mortalidade da alma.
Para Aristóteles tudo que tinha vida tinha também uma alma, os vegetais, a alma vegetativa (com a função de alimentação, reprodução e repouso); os animais possuíam essa alma e a alma sensitiva (com a função de percepção e movimento) a alma do homem teria as duas funções anteriores e mais a uma terceira função, a função pensante. 
Jesus Cristo (1– 33d.C.) :Consolidação da crença em uma alma.
O Surgimento da Igreja Católica – duas teorias:
Teólogos: Mateus 16
13 E, chegando Jesus às partes de Cesaréia de Filipe, interrogou os seus discípulos, dizendo: Quem dizem os homens ser o Filho do homem?
14 E eles disseram: Uns, João o Batista; outros, Elias; e outros, Jeremias, ou um dos profetas.
15 Disse-lhes ele: E vós, quem dizeis que eu sou?
16 E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.
17 E Jesus, respondendo, disse-lhe: Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque to não revelou a carne e o sangue, mas meu Pai, que está nos céus.
18 Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela;
19 E eu te darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus.
20 Então mandou aos seus discípulos que a ninguém dissessem que ele era Jesus o Cristo.
Historiadores: Imperador Constantino I, em Roma, reconhece o cristianismo como mais uma religião oficial.
Édito de Milão ou Édito da Tolerância (313d.C.)
Concílio de Nicéia (325d.C.)
Édito de Tessalônica (380d.C.) Imperador Romano Teodósio pelo qual estabeleceu que a “religião católica” tornar-se-ia a religião de estado exclusiva do Império Romano. 
Durante a “era cristã” – quando todo conhecimento era produzido e mantido a sete chaves pela Igreja - Santo Agostinho e São Tomás de Aquino partem dos posicionamentos de Platão e Aristóteles respectivamente.
Santo Agostinho (354 – 430 d.C.): Aurélio Agostinho, Inspirado em Platão, acreditava que a alma era imortal, que a mesma era a sede da razão e de uma manifestação divina. 
O último dos filósofos da Antigüidade e o primeiro do mundo medieval, foi o responsável pela sistematização da filosofia cristã durante a idade média. No seu livro A Doutrina Cristã, estabeleceu que os cristãos deveriam sim, utilizar-se da filosofia pagã grega em tudo aquilo que julgassem útil para o desenvolvimento do cristianismo, desde que fossem compatível com a fé. Assim, durante toda a era medieval, estabeleceu-se um sistema regulador do saber, um verdadeiro filtro ideológico, uma vez que naqueles anos de uma Europa fragmentada, a igreja detinha o monopólio da informação e do saber. Neste cenário, livros eram proibidos e jaziam em bibliotecas secretas localizadas em mosteiros distribuídos por toda a Europa, sob a guarda da ordem dos Beneditinos. Durante a baixa idade média, entre os séculos XI e XV, esse modelo de sociedade começa a ser contestada.
Agostinho considera a filosofia praticamente, como solucionadora do problema da vida, ao qual só o cristianismo pode dar uma solução integral. Todo o seu interessecentral está, portanto, circunscrito aos problemas de Deus e da alma, visto serem os mais importantes e os mais imediatos para a solução integral do problema da vida. 
São Tomás de Aquino (1225 – 1274 d.C.): Enfrentou o início de um movimento protestante, buscou em Aristóteles a distinção entre essência e existência (o homem na sua essência, busca a perfeição em sua existência, porém o Único capaz seria Deus) Apoiava os dogmas da Igreja. 
Quando a forma é princípio da vida, que é uma atividade cuja origem está dentro do ser, chama-se alma. Portanto, têm uma alma as plantas: alma vegetativa, que se alimenta, cresce e se reproduz; e os animais: alma sensitiva, que, a mais da alma vegetativa, sente e se move. Entretanto, a psicologia racional, que diz respeito ao homem, interessa apenas a alma racional. Além de desempenhar as funções da alma vegetativa e sensitiva, a alma racional entende e quer, pois segundo Tomás de Aquino, existe uma forma só e, por conseguinte, uma alma só em cada indivíduo; e a alma superior cumpre as funções da alma inferior. 
No homem existe uma alma espiritual - unida com o corpo, mas transcendendo-o - porquanto além das atividades vegetativa e sensitiva, que são materiais, se manifestam nele também atividades espirituais, como o ato do intelecto e o ato da vontade. A atividade intelectiva é orientada para entidades imateriais, como os conceitos; e, por conseqüência, esta atividade tem que depender de um princípio imaterial, espiritual, que é precisamente a alma racional. Assim, a vontade humana é livre, indeterminada - ao passo que o mundo material é regido por leis necessárias. E, portanto, a vontade não pode ser senão a faculdade de um princípio imaterial, espiritual, ou seja, da alma racional, que pelo fato de ser imaterial, isto é, espiritual, não é composta de partes e, por conseguinte, é imortal. 
Como a alma espiritual transcende a vida do corpo depois da morte deste, isto é, é imortal, assim transcende a origem material do corpo e é criada imediatamente por Deus, com relação ao respectivo corpo já formado, que a individualiza. Mas, diversamente do dualismo platônico-agostiniano, Tomás sustenta que a alma, espiritual embora, é unida substancialmente ao corpo material, de que é a forma. Desse modo o corpo não pode existir sem a alma, nem viver, e também a alma, por sua vez, ainda que imortal, não tem uma vida plena sem o corpo, que é o seu instrumento indispensável.
A Reforma Protestante: Durante a Idade Média, os povos europeus cristãos reconheciam a Igreja Católica como a única autoridade espiritual existente. No entanto, o alto clero havia acumulado tanto poder que passou a se preocupar mais com as questões terrenas do que com as espirituais. Era comum encontrar religiosos envolvidos com nepotismo, corrupção, luxúria, o que deixava a Igreja cada vez mais desacreditada perante a população. Em 1517, no entanto, o catolicismo sofreu um grande abalo. Naquele ano, o monge alemão Martinho Lutero criticou duramente essas práticas vergonhosas e desencadeou um processo de reforma religiosa que provocou um verdadeiro cisma na Igreja Católica. Estava nascendo o protestantismo, um movimento que obrigou os católicos a mudarem sua postura para recuperar o prestígio junto a seus fiéis. 
Martinho Lutero (1483 – 1546 d.C.): Lutero nasceu em 10 de novembro em Eisleben, Alemanha. Preocupado com a salvação, o jovem Martinho Lutero decidiu tornar-se monge. Durante seu estudo, sempre o acompanhava a pergunta: "Como posso conseguir o amor e o perdão de Deus?" Lutero foi descobrindo ao longo dos seus estudos que para ganhar o perdão de Deus ninguém precisava castigar-se ou fazer boas obras, mas somente ter fé em Deus. Com isso, ele não estava inventando uma doutrina, mas retomando pensamentos bíblicos importantes que estavam à margem da vida da igreja naquele momento. 
Lutero decidiu tornar públicas essas idéias e elaborou 95 teses, reunindo o mais importante de sua (re)descoberta teológica, e fixou-as na porta da igreja do castelo de Wittenberg, no dia 31 de outubro de 1517. Ele pretendia abrir um debate para uma avaliação interna da Igreja, pois acreditava que a Igreja precisava ser renovada a partir do Evangelho de Jesus Cristo. 
Em pouco tempo toda a Alemanha tomou conhecimento do conteúdo dessas teses e elas espalharam-se também pelo resto da Europa. Embora tivesse sido pressionado de muitas formas - excomungado e cassado - para abandonar suas idéias e os seus escritos, Lutero manteve suas convicções. Suas idéias atingiram rapidamente o povo e essa divulgação foi facilitada pelo recém inventado sistema de impressão de textos em série.
 
Causas da Contestação: A venda de indulgências (o perdão dos pecados), a simonia (o comércio de falsas relíquias religiosas), a falta de vocação e virtude dos clérigos (que se juntavam as ordens católicas para desfrutar de maior poder, influência e acesso a benefícios materiais), o controle do conhecimento por parte dos religiosos ou ainda o monopólio da Bíblia se tornaram cada vez mais incômodos para os fiéis, que a partir do ressurgimento das cidades e do comércio assistiram o surgimento dos primeiros movimentos de contestação ao domínio da Igreja.
Princípios Fundamentais da Reforma: Os cinco solas são frases latinas que surgiram durante a Reforma Protestante e são princípios fundamentais da Reforma Protestante em contradição com o ensinamento da Igreja Católica Romana da época. A palavra latina "sola" significa "somente" em Português. Os cinco solas sintetizam os credos teológicos básicos dos reformadores, pilares os quais creram ser essenciais da vida e prática cristã. São eles:
Sola fide (somente a fé);
Sola scriptura (somente a Escritura);
Solus Christus (somente Cristo);
Sola gratia (somente a graça);
Soli Deo gloria (glória somente a Deus).
Protestantismo: Um dos pontos de destaque da reforma é o fato de ela ter possibilitado um maior acesso à Bíblia, graças às traduções feitas por vários reformadores (entre eles o próprio Lutero) a partir do latim para as línguas nacionais. Tal liberdade fez com que fossem criados diversos grupos independentes, conhecidos como denominações. Nas primeiras décadas após a Reforma Protestante, surgiram diversos grupos, destacando o Luteranismo e as Igrejas Reformadas ou calvinistas (Presbiterianismo e Congregacionalismo). Nos séculos seguintes, surgiram outras denominações reformadas, com destaque para os Batistas e os Metodistas.
René Descartes (1596 – 1659): A alma não é mais entendida nos termos de Aristóteles e dos escolásticos, como forma do corpo ou princípio de vida. Trata-se do pensamento, da substância consciente. Pensamento que dominou o cenário científico até o século XX. Alguns pesquisadores alegam que essa hipótese assumida por Descartes foi um subterfúgio encontrado para continuar suas pesquisas, desenvolvidas a partir da dissecação de cadáveres, com o apoio da Igreja e protegido contra a Inquisição. Mente é redefinida como consciência e não conserva mais semelhança com o corpo, pois o corpo é divisível e a mente não. 
Dualismo: Postula a separação entre mente e corpo e possibilita o avanço da Anatomia e da Fisiologia. 
RES COGITANS - espírito como substância não extensa
RES EXTENSA - corpo como substância material 
A maior contribuição de Descartes para a História da psicologia Moderna foi a tentativa de resolver o problema corpo-mente que era uma questão controvertida e que perdurava desde o tempo de Platão, quando a maioria dos pensadores deixaram de adotar uma visão monista (mente e corpo era uma só entidade) e adotaram essa posição dualista: mente e corpo eram de naturezas distintas. Contudo essa posição implicava numa outra questão: Qual é a relação entre mente e corpo ? A mente e o corpo influenciam-se mutuamente ou só a mente influenciava o corpo conforme se pensava até então ?
Descartes absorveu a posição dualista, mas defendia que a interação entre mente e corpo era muito maior que se imaginava e que não só a mente poderia influenciar o corpo, mas o corpo poderiainfluenciar a mente de uma forma muito maior do que se imaginava até então. 
Descartes argumentou que a função da mente era somente a do pensamento e que todos os outros processos era realizados pelo corpo. Mente e corpo, apesar de serem duas entidades distintas, são capazes de exercer influências mútuas e interatuar no organismo humano. Essa teoria foi chamada de interacionismo mente-corpo.
Concluiu Descartes ser o corpo como uma máquina, onde seu funcionamento pode ser explicado por leis da física. Descartes foi profundamente influenciado e influenciou bastante o espírito mecanicista de seu tempo.
Por outro lado, por não possuir quaisquer propriedades da matéria, a mente tem como função o pensamento e a consciência, nos fortalecendo o conhecimento do mundo externo. Essa "coisa pensante" é livre, imaterial e inextensa.
Uma vez que havia essa interação mútua entre corpo e mente, Descartes foi forçado a crer que havia um ponto no corpo onde essa interação poderia acontecer acreditou ser a glândula pineal, pois é esta a única estrutura não duplicada no cérebro. Considerou então ser este o ponto onde acontecia a interação mente-corpo. 
Dualismo Mente / Corpo
	Mente
	Corpo
	Parte não biológica do homem
	Parte biológica do Homem
	consciência pura
	movimentos
	pensamento
	emoções e paixões
	vontade
	sensações e percepções
	compreensão
	
	julgamentos
	Obs: área confusa entre mente e corpo (emoções, percepções)
Jean-Baptiste Pierre Antoine de Monet, Chevalier de Lamarck (Bazentin, 1744 - Paris, 1829): foi um naturalista francês do século XIX (foi ele que, de fato, introduziu o termo biologia) que desenvolveu a teoria dos caracteres adquiridos, uma teoria da evolução agora desacreditada. Lamark personificou as idéias pré-darwinistas sobre a evolução. Lamarck chegou a duas leis:
1 - Lei do uso e desuso - "Nos animais que não passaram o limite do seu desenvolvimento, o uso mais frequente e contínuo de um órgão fortalece, desenvolve e aumenta gradualmente esse órgão, e dá-lhe um poder proporcional ao tempo durante o qual foi usado; enquanto que a não utilização permanente de qualquer órgão causa o seu enfraquecimento e deterioração e diminui progressivamente a sua capacidade para funcionar, até que finalmente desaparece";
2 - Lei das características adquiridas - "Todas as características são adquiridas ou perdidas por imposição da natureza aos indivíduos, através da influência do ambiente no qual a espécie vive há muito, e por isso através da influência do uso predominante ou desuso permanente de qualquer órgão; todas são preservadas pela reprodução e transferidas para os novos indivíduos, desde que as modificações adquiridas sejam comuns a ambos os sexos, ou pelo menos tenham ocorrido no indivíduo que produz os novos.
As teorias de Lamarck influenciaram os estudos evolucionistas desenvolvidos por Charles Darwin. Na terceira edição de Origem das Espécies, Darwin chegou a elogiar as pesquisas de Lamarck. As pesquisas nas áreas de genética e hereditariedade, desenvolvidas na segunda metade do século XX, invalidaram a teoria das características adquiridas desenvolvidas por Lamarck.
Charles Robert Darwin (1809 – 1882): Cientista e Naturalista inglês, nascido em Shrewsbury, responsável pela criação da Teoria da Evolução, que tem por base o lento processo de seleção natural. Darwin tinha 22 anos quando zarpou em 1831 no Beagle, com a missão primária de desenhar reentrâncias mal conhecidas do litoral da costa Sul Americana. A viagem durou quatro anos e nove meses. Darwin enterra o antropocentrismo com sua tese evolucionista. Abordo do Beagle Darwin deu a volta ao mundo, esteve em países ou locais como: Cabo Verde, Brasil, Argentina, Andes, Terra do Fogo, Chile, Peru, Ilhas Galápagos, Nova Zelândia, Austrália, Ilhas Cocos. 
Embora, em princípio, os pássaros parecessem merecer menos atenção, o ornitólogo John Gould revelou que o que Darwin pensara serem corruíras (wrens), melros e tentilhões levemente modificados de Galápagos eram de fato tentilhões, mas cada um de uma espécie distinta. 
"é possível imaginar que algumas espécies de aves neste arquipélago derivam de um número pequeno de espécies de aves encontradas originalmente e que se modificaram para diferentes finalidades". (Darwin)
O confronto mais famoso ocorreu em um encontro da Associação Britânica para o Avanço da Ciência em Oxford. O professor John William Draper fez uma longa apresentação sobre Darwin e progresso social e, então, Samuel Wilberforce, o bispo de Oxford, atacou as idéias de Darwin. Em um acalorado debate, Joseph Hooker defendeu Darwin com tenacidade e Thomas Huxley se estabeleceu como o "bulldog de Darwin" – o mais veemente defensor da teoria evolutiva no palco Vitoriano. Conta-se que tendo sido questionado por Wilberforce se ele descendia de macacos por parte de pai ou de mãe, Huxley murmurou: "O Senhor o deixou em minhas mãos" e respondeu que "preferia ser descendente de um macaco que de um homem educado que usava sua cultura e eloqüência a serviço do preconceito e da mentira" (isto é contestado, veja Wilberforce and Huxley: A Legendary Encounter). Logo se espalhou pelo país a história de que Huxley teria dito que preferia ser um macaco a um bispo.
Muitas pessoas sentiam que a visão de Darwin da natureza acabava com a importante distinção entre homem e animais. O próprio Darwin não defendia suas idéias em público, embora ele lesse avidamente tudo sobre o debate. Ele se encontrava freqüentemente doente e apenas fazia comentários através de cartas e correspondência. Seu círculo central de amigos cientistas – Huxley, Hooker, Charles Lyell e Asa Gray – ativamente colocavam seu trabalho em discussão nos palcos científico e público, defendendo-o de seus muitos críticos e ajudando-o a ganhar o respeito que lhe valeu a medalha Copley da Royal Society em 1864. 
A teoria de Darwin também foi usada como base para vários movimentos da época e tornou-se parte da cultura popular. O livro foi traduzido para muitos idiomas e teve numerosas re-impressões. Ele tornou-se um texto científico acessível tanto para aos novos e curiosos cidadãos da classe média quanto para os trabalhadores e foi aclamado como o mais controverso e discutido livro científico de todos os tempos.
Wilhelm Wundt - O fato é que no final do século XIX, os acadêmicos da época resolvem distanciar a Psicologia da Filosofia. Historicamente, a psicologia afastou-se da filosofia no final do século XIX, tornando-se uma disciplina basicamente experimental, chamada de Psicologia Moderna (Schultz & Schultz, 1992). O começo formal da psicologia como ciência foi demarcado pela implantação do primeiro laboratório de estudos psicofisiológicos, em Leipzig na Alemanha, por Wilhelm Wundt, em 1879, ligado ao desenvolvimento da escola estruturalista, a partir da qual (favorável ou contrariamente) evoluíram outras correntes (Schultz & Schultz, 1992). Os experimentos com humanos, então desenvolvidos, caracterizaram uma psicologia fisiológica e ainda introspectiva, com resultados que não eram replicáveis, nem tampouco verificáveis. O estudo do homem assim concebido era realizado através de métodos introspectivos (Rangé, 1995).
Método Introspectivo ou Introspeccionista: Para atingir estes seus objetivos, ele utiliza como método de estudo a introspecção controlada. Esse método consiste em, no laboratório, sujeitos (observadores) treinados descreverem as suas experiências resultantes de uma situação experimental. Através da introspecção , os sujeitos descreviam as suas percepções resultantes de estímulos visuais, auditivos e tácteis. Exemplo: os sujeitos experimentais ouviam um som e em seguida descreviam o que sentiam. Para Wundt só este método permite o acesso à experiência consciente do indivíduo.
Os comportamentos observáveis passam a fazer parte da investigação científica em laboratórios com o objetivo de se controlar o comportamento humano. Nesse sentido, os teóricos objetivam suas ações na tentativa de construir um corpo teórico consistente, buscando o reconhecimento, enfim, da Psicologiacomo ciência.
É neste cenário investigativo que surgem três correntes teóricas: o Funcionalismo, o Estruturalismo e o Associacionismo.
O Funcionalismo foi elaborado por William James (1842/1910) que teve a consciência como sua grande preocupação – como funciona e como o homem a utiliza para adaptar-se ao meio. 
No Estruturalismo Edward Titchener (1867/1927) também se preocupava com a consciência, mas com seus aspectos estruturais – percebiam a consciência , isto é, seus estados elementares como estruturas do Sistema Nervoso Central. 
O Associacionismo foi apresentado por Edward Thorndike (1874/1949). Seu ponto de vista era que o homem aprende por um processo de associação de idéias – da mais simples para a mais complexa. 
O uso de uma abordagem experimental, objetiva, nos moldes das ciências naturais, caracterizou estudos realizados com animais, como os de Pavlov (1927) e Thorndike (1895), levando à hipótese da preponderância do papel da aprendizagem na determinação do comportamento.
Pavlov: Pavlov era filho de um sacerdote e começou a estudar Fisiologia aos 26 anos, depois de ter-se dedicado também à Teologia e às Ciências Naturais. Estudou principalmente a fisiologia da digestão e, sobretudo, realizou investigações com cães, examinando sua salivação e os sucos gástricos. Baseou seus estudos no condicionamento: fez a experiência de alimentar os cães na presença de um som determinado; posteriormente, ao ouvirem apenas o som, suas cobaias reagiram com secreção de saliva e de sucos gástricos. A distinção entre o reflexo condicionado e o não-condicionado tornou-se básica para a psicologia que estuda a reflexologia e a mecânica. Foi essa a direção que tomou, mais tarde, a chamada corrente "behaviorista". Em 1904, Pavlov obteve o Prêmio Nobel de Fisiologia e de Medicina. 
Descreveu o reflexo condicionado a partir de estudos acerca do reflexo de salivação de cães: “um estímulo antes neutro adquire o poder de eliciar a resposta que originalmente era eliciada por outro estímulo... [após um período de apresentações durante o qual] o estímulo neutro é seguido ou ‘reforçado’ pelo estímulo efetivo” (Skinner, 1953/1994).
O que é um reflexo?
É toda e qualquer reação involuntária e automática, emitida por um organismo provocada por um estímulo eliciador específico, ou seja, quando um organismo é exposto a uma dada estimulação ele vai reagir mesmo contra sua vontade!!
O que é um Reflexo Incondicionado? 
É um reflexo inato e biologicamente estabelecido. É eliciado a partir de um estímulo incondicionado, ou seja, por um estímulo que o provoque naturalmente. Como exemplo pode-se citar um reflexo de salivação com a presença de alimento na boca. 
E o Reflexo Condicionado?
É toda e qualquer reação involuntária e automática, emitida por um organismo provocada por um estímulo eliciador específico, porém este reflexo se caracteriza por ser provocado por um estímulo que possui uma história de pareamento com um estímulo incondicionado. A partir de sucessivas associações entre estes dois estímulos, o estímulo previamente neutro, passará a eliciar a resposta reflexa antes só evocada pelo estímulo incondicionado. 
Como Funciona o Reflexo Condicionado?
S inc → R inc
S neutro → R inc 
S neutro + S inc → R inc 
S cond → R cond 
ou
Estímulo incondicionado (carne) → Reflexo incondicionado (salivação)
Estímulo Neutro (campainha) → Reflexo incondicionado (salivação)
Estímulo Neutro (campainha) + Estímulo Incondicionado (carne) → Reflexo Incondicionado (salivação)
Estímulo Condicionado (o que era Neutro: campainha) → Reflexo Condicionado (salivação)
Thorndike (1874 – 1927), principal representante do Associacionismo, descreveu a “lei do efeito” (em termos de que um comportamento pode ser estabelecido quando seguido por determinadas conseqüências) a partir da observação de gatos repetidamente colocados em uma gaiola, de onde escapavam cada vez mais rapidamente para conseguir comida (Skinner, 1953/1994).
Watson, em seu manifesto do behaviorismo, Psychology as the behaviorist views it (A psicologia como o psicólogo a ver), de 1913, propôs que a psicologia humana seguisse os exemplos metodológicos advindos da área de pesquisa com animais, abandonando a introspecção e se apresentando como uma ciência do comportamento (Rangé, 1995). Seu argumento central era de que as explicações ou causas do comportamento deveriam ser buscadas no ambiente, ignorando-se os estados subjetivos possivelmente subjacentes ao comportamento (Skinner, 1963/1980). Watson funda o Behaviorismo Metodológico.
Burrhus Frederic Skinner (1904 – 1990): A análise experimental do comportamento é uma corrente da psicologia cujo embasamento filosófico (abrangendo seu tema e métodos) advém do comportamentalismo ou behaviorismo radical fundado por Skinner.
O Behaviorismo (comportamentalismo) escolheu como objeto de estudo o próprio comportamento do ser humano. Porém para que sua análise seja feita é necessário que as variáveis ambientais relacionadas com esse comportamento sejam identificadas. Variáveis antecedentes e Variáveis Conseqüêntes.
Diversas teorias de aprendizagem foram, então, desenvolvidas, como a teoria do reforço de Hull (1943; 1947; 1952), a teoria cognitiva de Tolman (1935), a análise experimental do comportamento de Skinner (1938), e as retificações ou complementações à teoria de Hull, por Spencer (1960), Miller e Dollard (1941; 1952), Mowrer (1939; 1950; 1960), entre outros, além de, mais recentemente, a Teoria da Aprendizagem Social, de Bandura e Walters (1963) e Bandura (1969; 1977; 1980; 1989) (cf. Rangé, 1995).
Como uma extensão moderna da psicologia mediacional, neobehaviorista, de S-O-R (estímulo-organismo-resposta), de Hull, Tolman e positivistas lógicos, desenvolveu-se, ainda, a psicologia cognitivista (Rachlin, 1995).
A análise experimental do comportamento é uma corrente da psicologia cujo embasamento filosófico (abrangendo seu tema e métodos) advém do comportamentalismo ou behaviorismo radical (Skinner, 1963/1980).
Principais Abordagens Contemporâneas
Behaviorismo, Comportamentalismo ou teoria do condicionamento. Surgiu nos EUA com John Watson (1878/1958). Foi conhecida pela teoria S-R, ou seja, para cada resposta comportamental existe um estímulo, no entanto hoje, essa análise foi ampliada: SD → R → SR
Psicanálise. Teoria elaborada por Sigmund Freud (1856/1939) recupera a importância da afetividade e tem como seu objeto de estudo o inconsciente.
Gestalt. Surgiu na Europa, mais precisamente na Alemanha, com Wertheimer, Köhler e Koffka, entre 1910 e 1912 e nega a fragmentação das ações e processos humanos, postulando a necessidade de se compreender o homem como uma totalidade (apesar de enfatizar os estudos sobre a percepção), resgatando as relações da Psicologia com a Filosofia.
Centrada no Cliente. Criada por Carl Rogers (1902/ ) A terapia é apontada como dirigida pelo cliente ou centrada no cliente uma vez que é quem assume toda direção que for necessária.
Hoje, século XXI os conhecimentos produzidos pela Psicologia e a complexidade e capacidade de transformação do ser humano, acabaram por ampliar em grande medida sua área de atuação. Assim, a Psicologia hoje, pode contribuir em várias áreas de conhecimento, possibilitando cada área uma gama infinita de descobertas sobre o homem e seu comportamento, ou sobre o homem e suas relações. 
Diferentes ramos da Psicologia
Psicologia Experimental 
Psicologia da Personalidade 
Psicologia Clínica 
Psicologia do Desenvolvimento 
Psicologia Organizacional 
Psicologia da Educação 
Psicologia da Aprendizagem 
Psicologia Esportiva 
Psicologia Forense 
Neuropsicologia
Algumas áreas de atuação
Clínicas;
Escolas;
Hospitais;
Empresas, fábricas;
Investigações policiais;
Forças Armadas;
Clubes esportivos e outros.
Profissionais
Psicólogo
Psiquiatra
Psicanalista
“Psicologia é a ciência que estuda o comportamento humano e seus processos mentais. Melhor dizendo, a Psicologia estuda o que motivao comportamento humano – o que o sustenta, o que o finaliza e seus processos mentais, que passam pela sensação, emoção, percepção, aprendizagem, inteligência... ( Regina Célia de Souza) 
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Anexo
	1. Tempos Remotos 
~40000 - Paleolítico: Primeiros habitantes conhecidos 
~6000 - Primeiros estabelecimentos neolíticos 
2. Idade do Bronze 
~3000 - Introdução de técnicas de metalurgia 
~2100-1900 (1600?) - "Chegada dos Gregos" 
~1600 - Civilização micênica e civilização cretense 
~1400 - Destruição de Cnossos 
(~1300) - (Guerra de Tróia)
3. "Séculos Obscuros" 
~1200 - Gregos "dóricos" tomam a península 
~1200 - Começa a substituição do bronze pelo aço 
~1000 - Gregos "jônicos" colonizam a costa da Anatólia 
~800 - Adoção do alfabeto fenício consonantal
4. Época Arcaica 
776 - Data tradicional da instituição dos Jogos Olímpicos 
~750 - Colônias à margem sul do Mar Negro 
~750 - Composição da Ilíada e da Odisséia 
~700 - Colônias gregas na "sola" da Itália e leste da Sicília 
~670 - Adoção da moeda 
663 - Código de Locres 
650 - Forma-se a classe dos hoplitas 
620 - Código de Dracon (Atenas) 
600 - Auge da crise social 
594 - Reformas de Sólon em Atenas 
585 - Floresce Tales em Mileto 
561 - Início da tirania de Pisístrato em Atenas 
560 - Floresce Anaximandro em Mileto 
546 - Tomada da Jônia por Ciro 
532 - Floresce Pitágoras (Samos, Crotona) 
528 - Morte de Pisístrato em Atenas 
510 - Fim da tirania em Atenas 
510-508 - Guerra civil em Atenas 
508-507 - Reformas de Clístene em Atenas 
504 - Floresce Heráclito em Éfeso
	5. Época Clássica (séc. V A. C.) 
494 - Revolta na Jônia derrotada por Dario 
491 - Atenienses derrotam persas em Maratona 
481 - Atenienses destróem frota persa em Salamina 
479 - Atenienses retomam Dardanelos e Jônia 
470 - Nasce Sócrates em Atenas 
462 - Ésquilo compõe a Orestéia (Atenas) 
459 - Abertura do arcontado aos zeugitas 
457 - Início da 1ª guerra entre Atenas e Esparta 
451 - Atenas derrotada. Péricles reforma as leis de cidadania em Atenas 
450 - Início das grandes construções sob Péricles 
448 - Anaxágoras ensina em Atenas 
440 - Protágoras ensina em Atenas 
431 - Condenação de Anaxágoras 
431-421 - 2ª guerra entre Atenas e Esparta 
431 - Peste em Atenas, morte de Péricles 
428 - Nasce Platão em Atenas 
427 - Górgias chega a Atenas 
423 - Aristófanes: As Nuvens 
421 - Tratado de paz com Esparta 
413 - Fracassa expedição ateniense à Sicília 
413 - Reinício da guerra com Esparta 
411 - 1ª revolução oligárquica - Os 400 
410 - Fim dos 400 
407 - Derrota da frota ateniense em Notion 
404 - Rendição dos atenienses. Derrubada dos grandes muros. Os 30 
403 - Queda dos 30. Restabelecimento definitivo da democracia em Atenas
6. Declínio da pólis (séc. IV A. C.) 
399 - Condenação e morte de Sócrates em Atenas 
395 - Retomada da guerra com Esparta 
387 - Paz de Antálcidas (supervisão macedônica) 
384 - Nasce Aristóteles em Estagira 
386 - Platão funda a Academia em Atenas 
367 - Aristóteles chega a Atenas 
352 - Filipe toma a Tessália 
347 - Morte de Platão. Partida de Aristóteles 
338 - Batalha de Queronea - Gregos derrotados por Filipe 
337 - Aristóteles retorna a Atenas e funda o Liceu 
335 - Alexandre submete Atenas 
323 - Morte de Alexandre 
322 - Morte de Aristóteles 
322 - Antipatos domina a Grécia

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