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Histologia e Embriologia 
 
 
Profa. Tatiana Amorim Muniz de Alencar 
 
 
E mail: tatiana.muniz@souunisuam.com.br 
Conteúdo da aula de hoje: 
• Tecido epitelial de revestimento. 
Tecido epitelial 
• O tecido epitelial se caracteriza principalmente por ser constituído de células bem 
justapostas, geralmente poliédricas, com pouca substância intercelular e ausência 
de vascularização; 
• As células epiteliais são bastante dinâmicas – elevada atividade mitótica que 
promove a constante renovação epitelial. Essa taxa de renovação - de acordo 
com o tecido avaliado; 
• Tais células são provenientes das células que constituem os três folhetos 
germinativos do embrião (ectoderma, endoderma e mesoderma) - são camadas 
de células que dão origem aos órgãos e tecidos dos seres vivos. Surgem na fase 
de embrião, mais precisamente durante a gastrulação, ou seja, entre a terceira e 
oitava semanas de gestação no caso dos humanos. Na sequência, no processo 
da organogênese são formados os órgãos. 
 
• De acordo com a estrutura e as funções exercidas, distinguem-se dois tipos 
fundamentais de epitélio: epitélio de revestimento – reveste as superfícies 
externas e internas do organismo e epitélio glandular - formação das glândulas; 
• A forma de suas células e a justaposição celular que apresentam é garantida por 
um conjunto de junções celulares especializadas - apresentação variável de 
acordo com a especificidade funcional do tecido no qual se encontram; 
• Lâmina e membrana basais 
 As células, tanto do epitélio de revestimento, como do epitélio glandular se 
apoiam numa estrutura acelular (não constituída por células) – lâmina basal – 
que separa o epitélio do tecido conjuntivo adjacente, porém permite a passagem 
de muitos tipos de moléculas. Os epitélios estão sempre apoiados sobre um 
tecido conjuntivo frouxo que é ricamente vascularizado; 
 Essa estrutura é totalmente sintetizada pelas células epiteliais. A lâmina basal 
desempenha importante função de nutrir as células epiteliais, além de sustentá-
las e promover sua adesão ao tecido conjuntivo; 
A lâmina basal é constituída principalmente por duas glicoproteínas – colágeno 
tipo IV (o colágeno é sintetizado intracelularmente em pequenas porções por 
diferentes tipos celulares, e exportado para fora da célula, onde através de 
enzimas polimerizantes adquire sua estrutura em tripla hélice. O colágeno do tipo 
IV possui função de aderência e filtração) e laminina (proteína que ajuda na 
formação da lâmina basal) e por proteoglicanas (são proteínas ligadas à 
glicosaminoglicanos (estruturas que possuem um dos açúcares aminados e 
normalmente sulfatados). Possuem função de hidratação); 
Sendo de pequena espessura, a lâmina basal não é visível ao microscópio óptico – 
somente em microscópio eletrônico; 
Em muitos locais do organismo a lâmina basal está associada a fibras reticulares 
(São fibras muito delicadas (diâmetro de 0,5 a 2 micrômetros) e quimicamente 
formadas por colágeno do tipo III associado a elevado teor de glicoproteínas, sendo, 
portanto consideradas como as precursoras das fibras colágenas (fibras pré-
colágenas)), complexos de proteínas diversas e glicoproteínas – constituindo um 
tecido de tal dimensão que se torna visível ao microscópio óptico – membrana 
basal – só é encontrada no tecido epitelial, prendendo-o ao tecido conjuntivo. Já, a 
lâmina basal é uma estrutura de ocorrência geral – presente na superfície das 
células de todos os tecidos do corpo – imediatamente por fora da membrana celular. 
Região Apical 
Região Lateral 
Região Basal 
• A célula epitelial possui 3 regiões principais – polarização celular 
Cada região possui especializações diferentes. 
• Junções entre as células epiteliais 
 Os diversos tipos de junções intercelulares são muito frequentes no tecido epitelial 
– uma vez que os epitélios que revestem superfícies estão sujeitos a atritos; 
 Pele - possui muitos desmossomos – importância na sua integridade; 
 Epitélios com funções de separar compartimentos – junções oclusivas muito 
desenvolvidas – exemplo: células endoteliais (células que revestem internamente 
os vasos sanguíneos e linfáticos) – importância no controle do que entra e sai dos 
vasos, e essas moléculas devem atravessar a própria célula – daí a importância 
da vedação do espaço intercelular; 
 Revestimento interno do intestino delgado – células especializadas na absorção 
de substâncias nutritivas – vem do tecido conjuntivo subjacente, captadas pelos 
vasos sanguíneos – essencial a vedação do espaço intercelular – ocorra a 
penetração exclusivamente por dentro das células de revestimento, que têm a 
capacidade de selecionar o que deve ser absorvido; 
Microvilosidades 
 1)Zônula de oclusão 
2) Zônula de adesão 
 3) Junção comunicante (”Gap”) 
 Microvilosidades – especialização da membrana 
As microvilosidades são prolongamentos do citoplasma (forma cilíndrica) 
recobertos por membrana, contendo numerosos microfilamentos de actina 
(presentes no citoesqueleto celular) - responsáveis pela manutenção da forma; 
Visam as trocas entre a célula e o meio extracelular → presentes nas células 
absortivas – células epiteliais do intestino delgado (absorção dos nutrientes 
produzidas durante a digestão – água e sais minerais, além da síntese de enzimas 
digestivas) ou dos túbulos proximais dos rins (reabsorção de cerca de 65% da 
quantidade de água filtrada); 
Externamente as microvilosidades → glicocálice desenvolvido, principalmente no 
intestino – adesão e reconhecimento celular, inibição por contato (determina o 
crescimento dos órgãos), proteção da superfície celular; 
O tamanho e a densidade das microvilosidades → varia conforme o tipo celular. 
Fotomicrografia de Microvilosidades de 
uma célula do intestino humano. 
Junções celulares 
Zônula de oclusão: localizada logo abaixo da porção apical das células epiteliais, é 
formada por proteínas integrais da membrana plasmática que se ligam ao cinturão 
adesivo das células vizinhas - bloqueando o espaço intercelular impedindo a 
passagem de substâncias através do epitélio - junção do tipo bloqueadora; 
Zônula de adesão: localizada abaixo da zônula de oclusão, tem como função 
aumentar a adesividade intercelular. 
Desmossomos: podem ser comparados a um botão de pressão, constituídos por 
duas metades que se encaixam, estando uma metade localizada na membrana de 
uma das células e, a outra, na célula vizinha. São responsáveis por conferir maior 
adesão celular e resistência. 
Junções comunicantes: interconectam células epiteliais, mas estão presentes 
também em alguns tecidos musculares, permitindo a troca de moléculas por meio 
dos poros que constituem. 
JUNÇÃO OCLUSIVA 
JUNÇÕES 
JUNÇÃO 
ADERENTE 
DESMOSSOMA 
JUNÇÃO 
COMUNICANTE 
COMPLEXO 
JUNCIONAL 
Matriz extracelular 
• Nutrição do Epitélio 
O epitélio não tem vasos sanguíneos, por isso sua nutrição depende da 
circulação sanguínea do tecido conjuntivo subjacente; 
Esses vasos também levam para os órgãos de excreção – rins - produtos do 
refugo do metabolismo das células epiteliais – epitélio está sempre associado ao 
tecido conjuntivo ao qual se apoia; 
O tecido conjuntivo que suporta o epitélio – lamina própria – e na pele – derme; 
A designação mucosa é usada para denominar o conjunto de epitélio mais a 
lâmina própria – reveste cavidades do interior dos órgãos e ductos de glândulas; 
 O epitélio das mucosas é úmido – graças à secreção do próprio epitélio ou de 
glândulas localizadas fora do mesmo – contrastando com o epitélio de revestimento 
da pele – seco e praticamente impermeável à água; 
 São exemplos de mucosa – revestimento da boca, esôfago, estômago, 
intestinos, vagina, bexiga urinária e de todas as cavidades dos órgãos ocos. 
• Epitélio de revestimento 
 O tecido epitelial de revestimento recobre as cavidades internas do corpo – 
boca, fossas nasais, estômago,intestinos e reveste também a superfície externa 
do corpo – constituindo a epiderme – camada mais superficial da pele; 
 Por sua localização em contato com o ambiente (meio externo) – importante 
papel na defesa do organismo, constituindo a primeira barreira à penetração de 
bactérias, vírus e outros patógenos; 
 Os epitélios controlam as trocas de substâncias entre o ambiente e o meio 
externo – exemplo: ar dos pulmões é considerado meio externo, os alimentos no 
tubo digestivo é considerado meio externo; 
 Os epitélios delimitam compartimentos – por exemplo: o fígado e os rins são 
recobertos por epitélio – delimita o compartimento que contém as células desses 
órgãos; 
 Classificação dos epitélios 
Os epitélios de revestimento se classificam principalmente de acordo com a forma das 
células e o número de camadas nas quais essas células estão dispostas; 
 Epitélio simples – formado por uma única camada de células e pode ser 
classificado em: 
 Pavimentoso – também pode ser chamado de epitélio plano. Possui células mais 
largas do que altas, achatadas como ladrilhos e com o núcleo redondo ou 
alongado e central. Localiza-se revestindo superfícies envolvidas no transporte 
passivo de gases e líquidos como a 
 superfície pulmonar (pleura), 
 os capilares sanguíneos e linfáticos 
 (endotélio – revestimento interno), 
 o coração (pericárdio) e os órgãos 
 (peritônio). 
Epitélio pavimentoso dos alvéolos pulmonares: proporciona a hematose do 
sangue, permitindo a passagem de oxigênio para as hemácias. A parede dos 
alvéolos é formada por uma camada de células achatadas denominadas de 
pneumócitos do tipo I. Dentro dos alvéolos são encontrados os pneumócitos do 
tipo II que produzem surfactante. 
 Cúbico – células com altura e largura equivalentes, com forma de cubo e núcleo 
redondo central. Encontrado em 
ductos excretores de glândulas. 
 
 
 
 
 Cilíndrico – também chamados de prismáticos ou colunares, estes epitélios 
possuem células cuja altura é maior do que a sua largura. Suas células são 
alongadas, com um núcleo basal também alongado. Encontrado nos tecidos de 
revestimento do sistema digestório. 
 Epitélio estratificado 
 Apresenta mais de uma camada de células; 
 É designado de acordo com a forma da camada mais superficial. A epiderme, por 
exemplo, é um epitélio estratificado pavimentoso. 
 Dois epitélios apresentam características que não se enquadram bem na 
classificação geral. 
 Um deles é o epitélio de transição (estratificado) – reveste a bexiga urinária e a 
maior parte das vias excretoras de urina. Suas células superficiais variam de 
formato de acordo com o órgão – vazio ou distendido pela urina; 
 Outro epitélio que também não se enquadra na classificação geral é o epitélio que 
reveste internamente as vias respiratórias (traqueia, brônquios). Suas células se 
dispõem em camada única – todas se apoiam na membrana basal – tratando-se 
então de um epitélio simples, porém, como os núcleos celulares ficam em alturas 
diferentes – impressão de epitélio estratificado e é conhecido como epitélio 
pseudo-estratificado colunar ciliado. 
Funções dos tecidos epiteliais 
•Proteção; 
•Absorção; 
•Secreção; 
•Excreção; 
•Percepção sensorial. 
Características: 
•Células agrupadas densamente; 
•Secreção da lâmina basal; 
•Avascular; 
•Morfologia polarizada; 
•Pouca substância extracelular; 
•Presença de junções intercelulares; 
•Capacidade de sofrer divisão; 
•Presença de especializações estruturais; 
•Nutrição e oxigenação por difusão pela lâmina basal.

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