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MICRO EMPREENDEDOR INDIVIDUAL (MEI)
Quem pode ser considerado MEI?
● Receita bruta no ano calendário de até - 81.000,00
● Optante do Simples Nacional
● Lei nº 10.406, art. 966
● Não existe responsabilidade limitada, ou seja, o CNPJ se confunde com o CPF.
● Deve possuir apenas um estabelecimento, caso contrário, o desenquadro surte
efeito: Dia 1 do mês subsequente.
● Só pode contratar até um empregado, com salário mínimo/categoria, caso contrário,
o desenquadro surte efeito: Dia 1 do mês subsequente.
● Não pode ser sócio ou administrador ou titular de qualquer outra empresa, caso
contrário, o desenquadro surte efeito: Dia 1 do mês subsequente.
● Não pode ser startup ( Lei Complementar 123/2006, art. 18-A, § 4º,V)
● Natureza jurídica: EMPRESÁRIO INDIVIDUAL - Se alterar a natureza
jurídica, o desenquadro surte efeito: Dia 1 do mês subsequente.
● Que tenha somentes as atividades que são listadas no Anexo XI da Resolução
CGSN 140/2018 - caso contrário, o desenquadro surte efeito: Dia 1 do mês
subsequente.
● MEI em início de atividades, o limite da receita bruta será de 6.750,00 que serão
multiplicados pelo número de meses entre o início da atividade e o final do
respectivo ano-calendário, considerando frações de meses como um mês inteiro, o
desenquadro surte efeito: Acima de 20% RETROAGE. Dentro de 20% é dia 01 de
janeiro do ano seguinte.
SIMPLES NACIONAL
LEI COMPLEMENTAR 123/2006;
RESOLUÇÃO 140/2018 COMITÊ DO SIMPLES NACIONAL.
DEFINIÇÃO
É um regime especial unificado de arrecadação de tributos e contribuições, que é dividido
em 5 categorias, chamados ANEXOS, somente para ME e EPP, que englobam os seguintes
tributos:
● IRPJ
● IPI
● CSLL
● ICMS
● PIS
● COFINS
● CONTRIB. PREV. PATRONAL
● ISS
ME e EPP
São consideradas microempresas ou empresas de pequeno porte:
- SOCIEDADE EMPRESÁRIA
- SOCIEDADE SIMPLES
- EMPRESA INDIVIDUAL DE RESPONSABILIDADE LIMITADA
- EMPRESÁRIO DO ART. 966 DA LEI 10.406, DE 10/01/2002
DESDE DE QUE:
I. No caso de ME, receita bruta igual ou inferior a 360.000,00.
II. No caso de EPP, receita bruta superior a 360.000,00 ou igual ou inferior a
4.800.000,00.
OBS: Então, caso uma ME tenha sua receita bruta superior a 360.000,00 e inferior a
4.800.000,00, deve mudar seu enquadramento para EPP, e o mesmo acontece no caso de
uma EPP com receita bruta menor que 360.000,01. Essas duas mudanças específicas não
excluem as empresas do SIMPLES NACIONAL. O que irá mudar é somente a carga
tributária com base na faixa de receita estabelecida no ANEXO devido.
MUDANÇAS DE ME PARA EPP
Havendo a mudança, deve ser formalizado registrando o processo na JUNTA COMERCIAL
para que o CNPJ seja atualizado via REDESIM.
PASSO A PASSO:
- Criação do Documento Básico do CNPJ com o evento específico
- Realizar o processo na JUNTA COMERCIAL (Preenchimento da Ficha Cadastro
Nacional + Registro Digital)
EXCEÇÃO
A regra que para ser simples nacional tem que ser ME ou EPP, NÃO se aplica a
atividade de Serviços Advocatícios, porque não podem ter características
empresariais. Logo, toda empresa de advocacia, optante pelo Simples
Nacional, possui como porte DEMAIS no seu cartão do CNPJ.
NATUREZAS JURÍDICAS que podem solicitar enquadramento ME ou EPP:
● Sociedade Limitada
● Sociedade Simples
● Cooperativa de Consumo
● Empresário Individual
DIVISÃO DO SIMPLES NACIONAL (ANEXOS)
OBS: Vale ressaltar que mesmo que o simples nacional tenha seu limite de 4.800.000,00
para o mercado interno/externo, os estados e municípios têm seus sublimites. EX: Ceará e
Fortaleza tem um sublimite de 3.600.000,00, então caso uma empresa tenha uma receita
bruta acima desse faturamento e menor que 4.800.000,00, vão ter que pagar seus tributos a
parte do simples nacional com as guias do ISS NORMAL e ICMS NORMAL.
Lembrando que uma empresa pode fazer parte de mais de 1 anexo; EX: Ter atividade de
comércio e prestar serviços.
FÓRMULA DO CÁLCULO DO SIMPLES NACIONAL
(RBT12 x Aliq.) - PD
RBT12
RBT12: Receita Bruta Total dos últimos 12 meses antes do período de apuração.
PD: Parcela a deduzir.
FÓRMULA DE CÁLCULO DO FATOR R
Folha de salários últimos 12 meses antes do período de apuração
RBT12 últimos 12 meses antes do período de apuração
- Se o resultado do cálculo for 28% ou mais, a empresa poderá pagar seus tributos de
acordo com o ANEXO III ao invés do ANEXO V.
EXCLUSÃO DO SIMPLES NACIONAL
● POR OPÇÃO
- Pode ser realizada até o último dia útil de janeiro de cada ano, tendo os seus efeitos
somente no mês de janeiro do ano em curso.
- Os efeitos serão a partir do dia 1º de janeiro do ano em que foi comunicada a
exclusão.
- Caso, a exclusão seja comunicada depois de janeiro, os seus efeitos serão a partir
do dia 1º de janeiro do ano seguinte.
● POR COMUNICAÇÃO OBRIGATÓRIA
- Caso a receita bruta ultrapasse o valor de 4.800,000,00 (mercado externo/interno)
Se ultrapassar em mais de 20% = EFEITO: 1º do mês seguinte
Se ultrapassar em até 20% = EFEITO: 1º de janeiro do ano seguinte
- Caso a empresa entre em um quadro societário (EFEITO: 1º mês subsequente).
- Seja filial, sucursal, agência ou representação, NO PAÍS, de pessoa jurídica com
sede no exterior (EFEITO: 1º mês subsequente).
- Participação de pessoa física que seja inscrita como empresário ou seja sócia de
outra empresa do SIMPLES NACIONAL e a receita bruta ultrapasse o limite de
4.800.000,00 - SE FOR DO SIMPLES, ENTRA TUDO - (EFEITO: 1º mês
subsequente).
- Titular ou sócio (ADMINISTRADOR OU EQUIPARADO) que participe com MAIS
DE 10% em uma empresa que não seja do SIMPLES NACIONAL e a receita bruta
ultrapasse o limite de 4.800.000,00 (EFEITO: 1º mês subsequente).
- Se a cooperativa não for mais uma cooperativa de consumo (EFEITO: 1º mês
subsequente).
- Caso venha participar do capital de outra empresa (EFEITO: 1º mês subsequente).
● POR COMUNICAÇÃO OBRIGATÓRIA
- Em regra geral o prazo para comunicação é até o último dia útil do mês seguinte que
ocorreu o fato que ocasionou a exclusão, EXCETO para as hipóteses de excesso de
receita bruta dos 20% no qual o prazo é até o último dia útil de janeiro do ano
seguinte.
EXCEÇÃO A REGRA: PJ DO SIMPLES NACIONAL SÓCIA DE OUTRA EMPRESA
- ME e EPP poderão realizar negócios de compra e venda de bens e serviços
para mercado nacional e internacional, por meio de uma SOCIEDADE DE
PROPÓSITO ESPECÍFICO (SPE)
● As sócias obrigatoriamente tem que ser do SIMPLES NACIONAL.
● Tem que ter prazo de validade.
LEITURA…
Como os fatos contábeis ocorrem no mês de AGOSTO, vamos calcular do mês 01/23
à 07/23, usando a fórmula do FATOR R, para encontrar a alíquota correspondente ao
mês de agosto.
SOMANDO: 01/23 à 07/23 = 382.340,00
DIVIDINDO esse valor pela quantidade de meses de faturamento fica: 382.340,00 / 7 =
54.620,00
MULTICA esse valor pela quantidade de meses num ano: 54.620,00 * 12 = 655.440,00
E encontramos nossa receita bruta: 655.440,00
Como em agosto ocorreu receita tanto de comércio quanto de serviços, os cálculos
serão feitos separados, obedecendo as alíquotas correspondentes de cada ANEXO.
COMÉRCIO - FORM. SIMPLES NACIONAL ((RBT12 * ALIQ.) - PD / RBT12)
(655.440,00 * 9,50%) - 13.860 / 655.440,00
48.406,80 / 655.440,00 = 7,38%
Lembrando que tanto a porcentagem de 9,50% quanto a parcela a deduzir de 13.860,
são valores que foram retirados da tabela do ANEXO I, correspondente ao comércio.
SERVIÇO - FORM. SIMPLES NACIONAL ((RBT12 * ALIQ.) - PD / RBT12
(655.440,00 * 13,50%) - 17.640 / 655.440,00
70.844,40 / 655.440,00 = 10,80%
Lembrando que tanto a porcentagem de 13,50% quanto a parcela a deduzir de 17.640,
são valores que foram retirados da tabela do ANEXO III, correspondente a serviços
em geral.
Agora como temos as alíquotas correspondentes, podemos calcular o mês de agosto
COMÉRCIO: 38.000 * 7,38% = 2.804,40 * 33,50% (icms) = 939,47 2.804,40 - 939,47 =
1.864,93
SERVIÇOS: 20.000 * 10,80% = 2.160,00
SIMPLES NACIONAL: 2.160,00 + 1.864,93 = 4.024,93
ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL
D - Banco
C - Receita de revenda 38.000
VR. REF. Venda conf. DANFE 1
D - CMV
C - Estoque 11.400,00
VR. REF. CMV s/ DANFE 1
D - BancoC - Receita de serviços 20.000
VR. REF. Receita serv. conf. NF’s 1.
D - Simples (Ded. receita)
C - Simples a pagar 4.024,93
LUCRO PRESUMIDO
O Lucro Presumido é um método simplificado de tributação para pessoas jurídicas,
onde o lucro é estimado com base na receita bruta e outras receitas tributáveis. Este
modelo é considerado de risco médio, pois o cálculo do Imposto de Renda e CSLL é
feito sobre um valor presumido, podendo resultar em uma tributação maior do que o
lucro real da empresa. Este regime é aplicável a empresas que não estão obrigadas
a apurar o lucro real durante o ano calendário. O imposto sobre a renda é
determinado trimestralmente, encerrando-se nos dias 31 de março, 30 de junho, 30
de setembro e 31 de dezembro de cada ano.
Além disso, o PIS e a COFINS no lucro presumido não dão direito a créditos, pois
os tributos citados são de um regime cumulativo. A alíquota do CSLL é de 9% para
PJ em geral, inclusive empresas industriais e 15% para instituições financeiras, de
seguros privados e de capitalização.
Formação do presunção do lucro presumido: Receitas de vendas/serviços
prestados (descontados) =
- Vendas canceladas
- Descontos incondicionais
- IPI s/ as vendas
- ICMS retido pelo substituto tributário, no regime da substituição tributária
P/ ENCONTRAR A BASE DE CÁLCULO DO IRPJ E CSLL
Além do faturamento da empresa devemos adicionar:
- Ganhos de capital
- Rendimentos/ganhos líquidos das aplicações financeiras
- Demais receitas
- Valores decorrentes dos ajustes do valor presente
A opção pela tributação com base no lucro presumido será caracterizada pelo
pagamento da primeira quota ou da quota única do imposto, apurado no primeiro
trimestre.

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