Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.

Prévia do material em texto

A teoria de Paul Baltes, conhecida como Teoria do Desenvolvimento ao Longo da Vida 
(Lifespan Development Theory), é uma abordagem central na psicologia do 
desenvolvimento. Ela propõe que o desenvolvimento humano ocorre ao longo de toda a 
vida, desde o nascimento até a velhice, em vez de estar limitado à infância ou adolescência. 
Aqui estão os principais pontos:
1. Multidimensionalidade
• O desenvolvimento ocorre em várias dimensões, incluindo as áreas biológica, cognitiva e 
sócio-emocional. Essas dimensões interagem entre si ao longo da vida.
2. Multidirecionalidade
• O desenvolvimento é um processo que pode seguir diferentes direções. Ou seja, em 
certos períodos da vida, algumas capacidades podem melhorar enquanto outras podem 
diminuir. Por exemplo, as habilidades cognitivas podem se expandir na infância, mas 
certas funções podem se reduzir na velhice.
3. Plasticidade
• O desenvolvimento é plástico, o que significa que há possibilidade de mudança 
em qualquer estágio da vida. A capacidade de adaptação e transformação 
depende tanto de fatores internos quanto de influências externas, como o 
ambiente social.
4. Histórico e Contextual
• O desenvolvimento humano está inserido em contextos históricos e sociais 
específicos. Isso implica que as gerações são moldadas pelos eventos e condições 
históricas de suas épocas, como guerras, revoluções tecnológicas e mudanças 
culturais.
5. Influências Normativas e Não Normativas
• Baltes identificou três tipos de influências no desenvolvimento:
o Influências normativas relacionadas à idade: eventos que ocorrem em períodos 
previsíveis da vida (ex.: puberdade, aposentadoria).
o Influências normativas relacionadas à história: eventos que afetam pessoas de uma 
mesma geração (ex.: grandes crises econômicas, pandemias).
o Influências não normativas: eventos inesperados e únicos que afetam o indivíduo, 
como acidentes ou perdas pessoais.
6. Seleção, Otimização e Compensação (SOC)
• O modelo SOC explica como as pessoas lidam com as mudanças durante o envelhecimento. 
Ele sugere que os indivíduos selecionam objetivos importantes, otimizam recursos para 
alcançá-los e compensam perdas em habilidades ou capacidades, mantendo assim um certo 
nível de funcionamento ao longo do tempo.
GESTAÇÃO: Período de muitas mudanças hormonais e físicas que podem 
desencadear uma série de emoções, como medo e ansiedade. 
INFÂNCIA : Todos esses aspectos precisam ser considerados no 
desenvolvimento infantil
Individuais,
Subjetivos,
Genéticos,
Comportamentais
Ambientais,
 Culturais e
Econômicos
ADOLESCÊNCIA – Social, emocional, psicológica
Período de intensas mudanças emocionais, busca por identidade e conflito com 
as figuras parentais
PUBERDADE – Física
Ativação das glândulas adrenais e amadurecimento dos órgãos genitais 
O envelhecimento traz uma reflexão sobre a vidas, que podem envolver 
sentimentos de realização ou frustração. Momento de muitos desafios, onde as 
perdas e ganhos nos impulsionarão a buscar formas de adaptação.
Lev Vygotsky, psicólogo soviético, é conhecido por sua teoria sociocultural do 
desenvolvimento cognitivo. Sua abordagem enfatiza o papel fundamental das 
interações sociais e culturais na formação das funções mentais superiores, 
como o pensamento, a linguagem e a aprendizagem.
Jean Piaget, psicólogo suíço, é conhecido por sua teoria do desenvolvimento cognitivo, que 
descreve como as crianças constroem uma compreensão do mundo à medida que crescem. 
Ele acreditava que o desenvolvimento cognitivo ocorre em estágios, cada um caracterizado 
por formas diferentes de pensar e interagir com o ambiente.
Aqui estão os principais pontos da teoria de Piaget:
1.Estágios do Desenvolvimento Cognitivo: Piaget propôs que o desenvolvimento intelectual 
ocorre em quatro estágios principais, cada um com características cognitivas distintas:
Estágio Sensório-Motor (0-2 anos): As crianças aprendem através de interações físicas 
diretas com o mundo. Nesse estágio, elas desenvolvem a noção de permanência do 
objeto, ou seja, entendem que os objetos continuam a existir mesmo quando não estão 
à vista.
Estágio Pré-Operacional (2-7 anos): As crianças começam a usar a linguagem e a 
desenvolver a imaginação. No entanto, seu pensamento é egocêntrico (elas têm 
dificuldade de ver as coisas do ponto de vista dos outros) e simbólico (aprendem a 
representar objetos com palavras e imagens).
Estágio Operacional Concreta (7-11 anos): As crianças desenvolvem a capacidade de 
pensar de maneira lógica sobre eventos concretos. Elas começam a compreender 
conceitos como conservação (entendem que a quantidade de uma substância não 
muda mesmo que sua forma ou aparência mude).
Estágio Operacional Formal (a partir dos 12 anos): Os adolescentes desenvolvem a 
capacidade de pensar de maneira abstrata, hipotética e sistemática. Nesse estágio, 
eles podem resolver problemas complexos e pensar cientificamente.
2. Esquemas: Piaget acreditava que as crianças constroem esquemas, que são 
estruturas mentais ou padrões de pensamento, para organizar e interpretar a 
informação. Com o tempo, esses esquemas se tornam mais complexos à medida 
que as crianças interagem com o mundo.
3. Processos de Adaptação: O desenvolvimento cognitivo, segundo Piaget, ocorre 
através de dois processos:
Assimilação: A criança integra novas informações a esquemas já existentes.
Acomodação: A criança ajusta seus esquemas quando a nova informação não se 
encaixa nos esquemas atuais.
4. Equilibração: Piaget sugeriu que o desenvolvimento cognitivo é um processo 
contínuo de equilíbrio entre assimilação e acomodação, buscando um estado de 
equilíbrio mental à medida que a criança enfrenta novos desafios e experiências.
5. Construtivismo: Piaget via a criança como um "pequeno cientista" que explora, 
experimenta e constrói ativamente seu entendimento do mundo por meio da 
interação com o ambiente.
A teoria de Piaget influenciou significativamente a educação, promovendo práticas 
de ensino que respeitam os estágios de desenvolvimento cognitivo e incentivam a 
exploração ativa e o aprendizado por descoberta.
A teoria de Erik Erikson, conhecida como Teoria do Desenvolvimento 
Psicossocial, descreve o desenvolvimento humano em oito estágios ao longo da 
vida. Cada estágio é marcado por um conflito ou crise central que o indivíduo 
precisa resolver para avançar de maneira saudável para o próximo estágio. A 
resolução positiva de cada crise fortalece o desenvolvimento da identidade e da 
personalidade. Sendo influenciadas por fatores sociais e culturais.
As fases psicossexuais de Sigmund Freud fazem parte de sua teoria do 
desenvolvimento da personalidade, que sugere que a libido (energia sexual) se 
concentra em diferentes partes do corpo durante o crescimento da criança. Segundo 
Freud, o desenvolvimento psicossexual ocorre em cinco estágios principais, e o modo 
como a criança passa por esses estágios influencia sua personalidade na vida adulta. 
1. Fase Oral (0-1 ano)
•Foco de prazer: Boca
•Nesta fase, o prazer da criança está centrado em atividades orais, como chupar, 
morder e mastigar. A amamentação é um aspecto central aqui.
•Fixação: Se uma criança não tem suas necessidades orais satisfeitas ou são 
excessivamente atendidas, pode desenvolver uma fixação, levando a 
comportamentos como fumar, morder unhas ou comer excessivamente na vida 
adulta.
2. Fase Anal (1-3 anos)
• Foco de prazer: Ânus
• O prazer está relacionado ao controle e liberação das fezes. A fase coincide 
com o processo de aprendizagem do controle esfincteriano (treinamento do 
uso do banheiro).
• Fixação: Uma educação muito rígida ou indulgente nessa fase pode resultar 
em uma personalidade "anal retentiva" (perfeccionista, organizada demais) 
ou "anal expulsiva" (desorganizada, rebelde).
3. Fase Fálica (3-6 anos)
• Foco de prazer: Genitais
• As crianças começam a reconhecer as diferenças entre os sexos e a sentir 
atraçãoinconsciente pelo genitor do sexo oposto (complexo de Édipo nos 
meninos e complexo de Electra nas meninas).
• Fixação: Problemas nessa fase podem levar a dificuldades com identidade 
sexual, inveja ou culpa, e comportamentos exagerados em relação ao papel 
de gênero.
4. Fase de Latência (6 anos - início da puberdade)
• Foco de prazer: Não há um foco sexual ativo.
• Esta fase é marcada por um período de "calma" no desenvolvimento sexual, 
onde a energia psicossexual é direcionada para atividades como amizades, 
esportes e aprendizado.
• Desenvolvimento: As crianças se envolvem mais em interações sociais e 
desenvolvem habilidades cognitivas e sociais. Não há grandes conflitos ou 
fixações nessa fase.
5. Fase Genital (da puberdade em diante)
• Foco de prazer: Genitais
• A energia sexual retorna, mas agora é direcionada para o prazer sexual 
adulto maduro. O foco está no desenvolvimento de relacionamentos 
românticos e sexuais saudáveis.
• Desenvolvimento: Se as fases anteriores foram bem-sucedidas, o indivíduo 
será capaz de estabelecer relacionamentos equilibrados e bem ajustados. Se 
houver fixações nas fases anteriores, podem surgir dificuldades nas relações 
sexuais ou emocionais.
	Slide 1
	Slide 2
	Slide 3
	Slide 4
	Slide 5
	Slide 6
	Slide 7
	Slide 8
	Slide 9
	Slide 10
	Slide 11
	Slide 12
	Slide 13
	Slide 14
	Slide 15
	Slide 16
	Slide 17
	Slide 18
	Slide 19

Mais conteúdos dessa disciplina