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Unidade I
INSTITUIÇÕES JUDICIÁRIAS E 
ÉTICA
Profa. Luciana Cunha
Funções do estado
Art. 2º da Constituição Federal: Poder 
Judiciário, Legislativo e Executivo
Função principal do Estado:
 Poder Legislativo – formular leis que 
visem à regulamentação da vida do 
homem em sociedade;
 Poder Executivo – realização da ordem 
jurídica, para o cumprimento do 
ordenamento jurídico;
 Poder Judiciário – composição dos 
conflitos de interesses perturbadores da 
paz social, para solução dos conflitos. 
Características da jurisdição
 Substitutiva – a atividade do Estado 
substitui a atividade das partes na 
aplicação da lei, já que não se pode fazer 
justiça com as próprias mãos.
 Definitiva e imutável – as decisões 
proferidas pelo Poder Judiciário não 
podem ser revistas ou alteradas, nem 
sequer por outro Poder.
Características da jurisdição
 Natureza declaratória – o Judiciário não 
cria direitos, apenas aplica as leis já 
existentes aos casos concretos.
 Lide – a função jurisdicional está 
intimamente ligada à essa característica. 
É o conflito de interesses qualificado por 
uma pretensão resistida. 
Princípios da jurisdição
 Inércia – Art. 2º, CPC – a atividade 
jurisdicional se desenvolve somente 
quando provocada. A esta provocação, a 
ser exercida pela parte se dá o nome de 
direito de ação;
 Inevitabilidade – não se pode impedir que 
a jurisdição alcance os seus objetivos e 
produza os seus efeitos;
 Indelegabilidade – as atribuições do 
Judiciário só podem ser exercidas pelos 
seus respectivos órgãos;
 Juiz natural – só pode atuar como juiz, 
quem se enquadre em órgão judiciário 
(não se permite tribunais de exceção);
Princípios da jurisdição
 Duplo grau de jurisdição - aquele que não 
obteve a satisfação de sua pretensão em 
primeiro grau, pode provocar um novo 
exame de seu processo, por um órgão de 
segundo grau;
 Investidura – somente exercida por quem 
dela se ache legitimamente investido;
 Aderência do território – os magistrados 
possuem limites territoriais para atuação;
 Inafastabilidade – o juiz não pode deixar 
de decidir o conflito, nem mesmo por 
lacuna ou obscuridade da lei. 
Espécies de jurisdição
 Jurisdição contenciosa – existência de 
lide, de oposição, de conflito. Pressupõe 
a existência de duas partes. O 
magistrado deve dizer o direito e a 
sentença revestir-se da coisa julgada.
 Jurisdição voluntária – não incluir 
interesses em conflito, não existem 
partes. O Estado intervém na 
administração dos interesses privados, 
para revestir o caso concreto do poder de 
uma decisão judicial. 
Composição do poder judiciário
Art. 92, CF:
I. o Supremo Tribunal Federal (STF);
II. A - o Conselho Nacional de Justiça (CNJ); 
III. o Superior Tribunal de Justiça (STJ);
IV.os Tribunais Regionais Federais (TRF) e 
Juízes Federais;
V. os Tribunais (TRT) (TST) e Juízes do 
Trabalho;
VI.os Tribunais (TRE) (TSE) e Juízes 
Eleitorais;
VII.os Tribunais (STM) (TM) e Juízes 
Militares;
VIII.os Tribunais (TJ) e Juízes dos Estados e 
do Distrito Federal e Territórios.
Justiça estadual comum
 Ao lado da Justiça da União (Federal), 
existe a Justiça dos Estados-membros 
(Estadual)
 Art. 125, CF
 Estado de São Paulo, a organização 
judiciária é provida pelo Código 
Judiciário do Estado de São Paulo (Dec-
lei Complementar n.º 3/69)
 Caráter residual – conflitos não 
apanhados nem pela competência das 
justiças especializadas, nem pela justiça 
federal. 
Justiça estadual comum
Dois níveis de pronunciamento: 
 juízes de direito (1ª Instância) (órgãos 
singulares) e Tribunais de Justiça –
desembargadores (2ª Instância) (órgãos 
colegiados)
 Competência originária do TJ – art. 74, 
CF
 O território dos Estados sobre o qual o 
juiz exercerá a jurisdição é a comarca 
(que pode compreender mais de um 
município) 
Justiça estadual comum
 As comarcas são reunidas em 
circunscrições judiciárias – para efeito de 
organização da substituição dos juízes 
de direito.
 As comarcas são classificadas em 
entrâncias, em função do grau de 
importância para a carreira do juiz.
 Juizados Especiais Cíveis e Criminais 
(Lei 9099/95) – causas de menor 
complexidade ou infrações de menor 
potencial ofensivo.
Interatividade
O princípio da jurisdição que determina que 
o magistrado somente pode agir, quando 
provocado pela parte tem o nome de:
a) Inafastabilidade;
b) Da ação;
c) Duplo grau de jurisdição;
d) Inamovibilidade;
e) Inércia.
Resposta
e) Inércia.
Justiça estadual comum
 Os Tribunais de Justiça são órgãos 
colegiados. Os desembargadores se 
reúnem em órgãos fracionários 
denominados Câmaras.
 A divisão em Câmaras se dá pela 
especialidade material.
 A reunião das Câmaras de determinada 
especialidade é chamada de Seção.
 A reunião de todos os desembargadores 
é o Tribunal Pleno.
 A composição dos Tribunais de Justiça 
permitem o acesso de magistrados de 
carreira e pelo quinto 
constitucional. 
Justiça federal comum
 A justiça federal pode ser considerada, 
em relação à estadual, como uma justiça 
de índole especializada. Todavia, a 
Justiça Federal é comum, tendo em vista 
o critério das normas por ela aplicadas 
(ALVIM)
 Nasceu com a República.
 Segue organizada atualmente pela Lei n.º 
5.010/66.
 O território nacional é dividido em 05 
regiões
Justiça federal comum
 Tribunal Regional Federal 1ª Região –
sede em Brasília;
 Tribunal Regional Federal 2ª Região –
sede em Rio de Janeiro;
 Tribunal Regional Federal 3ª Região –
sede em São Paulo;
 Tribunal Regional Federal 4ª Região –
sede em Porto Alegre; e 
 Tribunal Regional Federal 5ª Região –
sede em Recife.
Justiça federal comum
 Cada região é integrada por diversas 
seções judiciárias. Por exemplo, o 
Tribunal Federal da 3ª Região, com sede 
em São Paulo, tem jurisdição sobre a 
região composta pelos Estados de São 
Paulo e do Mato Grosso do Sul, que são 
duas seções judiciárias diferentes.
 Cada seção judiciária é composta por 
varas federais, nem sempre instaladas na 
capital de cada Estado. É possível que 
funcionem no interior de cada Estado, e 
são chamadas, neste caso de subseção 
judiciária.
Justiça federal comum
 As varas federais são titularizadas por 
juízes federais, que julgam causas 
federais, determinadas pelo art. 109, CF. 
– geralmente as que envolvem a União, 
ou ainda, algum tipo de direito, como 
direitos humanos, crimes políticos.
 Quando não há conformismo com as 
decisões, há possibilidade de recurso 
aos Tribunais Regionais Federais, que 
funcionam como a segunda instância, 
nesta esfera. Competência – Art. 108, CF
Justiça federal comum
 Os Tribunais Regionais Federais são 
compostos de no mínimo sete juízes, 
recrutados e nomeados pelo Presidente 
da República, com mais de 30 e menos 
de 65 anos.
 É permitido o acesso para os 
magistrados de carreira, bem como pelo 
quinto constitucional
Justiça do trabalho
A Justiça do Trabalho teve seus contornos 
mais bem traçados na Era Vargas:
 Comissões mistas de conciliação –
dissídios coletivos Juntas de conciliação 
e julgamento – dissídios individuais
 Surgiu verdadeiramente como “Justiça 
do Trabalho”com a CF de 1934 – porém 
ligada ao Poder Executivo, sem função 
jurisdicional.
Justiça do trabalho
 A CF de 1946 concedeu caráter 
jurisdicional à Justiça do Trabalho, e 
posteriormente o contorno foi se 
firmando com representante do poder 
normativo (juiz togado) e a representação 
de classes (juízes classistas)
 A Emenda n.º 24/99 extinguiu os juízes 
classistas e a denominação dos órgãos 
singulares passou a ser a Vara do 
Trabalho (titularizada somente pelo juiz 
togado – ingresso por concurso 
público) 
Justiça do trabalho 
 A competência é dada pelo art. 114, CF
 Trata-se de uma Justiça Federal 
Especializada
 O território brasileiro é dividido também 
em regiões, porém, diferentes das 
utilizadas para Justiça Federal Comum 
(aqui, quase que uma por Estado)
 Os magistrados (primeira instância) 
ingressampor concurso público de 
provas e títulos
 Ingressam como juízes substitutos e são 
promovidos, posteriormente, por 
antiguidade e merecimento 
Justiça do trabalho
 Para um segundo pronunciamento sobre 
a sentença proferida pelos juízes do 
trabalho, os Tribunais Regionais do 
Trabalho são os órgãos competentes.
 Art. 115, CF – mínimo de sete juízes, 
recrutados na mesma região, nomeados 
pelo Presidente da República, com mais 
de 35 e menos de 65 anos.
 Acesso pela promoção na carreira de 
magistrado, bem como pelo quinto 
constitucional
 Divisão em Turmas e Grupos de Turmas 
– dissídios coletivos e individuais
Interatividade
São órgãos da Justiça Federal: 
a) STF, STJ, TRE e Juiz Federal; 
b) STF, TRF e Juiz Federal; 
c) TRF, Juiz Federal e STJ; 
d) TRF e Juízes Federais; 
e) TRF, TRT e Juízes Federais.
Resposta
d) TRF e Juízes Federais.
Justiça do trabalho
 Para os litígios da Justiça do Trabalho, 
há a instância extraordinária, chamada 
Tribunal Superior do Trabalho
 O TST é composto por 27 ministros, 
escolhidos entre brasileiros com mais de 
35 e menos de 65 anos, nomeados pelo 
Presidente da República e após a 
aprovação do Senado Federal
 A composição se dará por indicações de 
membros dos Tribunais Regionais do 
Trabalho, bem como pelo quinto 
constitucional 
Justiça militar
 Também denominada Justiça Castrense, 
que se organiza tanto no nível federal 
(Justiça Militar da União) quanto no nível 
estadual (Justiça Militar Estadual)
 Organização de acordo com o art. 124, 
parágrafo único da CF 
 O território é dividido em 12 
circunscrições judiciárias militares, 
correspondendo cada uma a uma 
Auditoria Militar (com um juiz-auditor e 
um juiz-substituto – assumem após 
concurso)
Justiça militar
 Em primeiro grau de jurisdição 
funcionam os Conselhos de Justiça ou 
Escabinatos Conselho Especial de 
Justiça – julgar oficiais (composto para 
cada processo e dissolvido 
posteriormente)
Conselho Permanente de Justiça – julgar 
os praças, não oficiais. (após sorteio, 
funcionará por um trimestre)
 Ambos são órgãos de estrutura coletiva
 Os juízes são leigos, selecionados entre 
os oficiais de carreira
Justiça militar
 Dos atos proferidos pelos Conselhos de 
Justiça, cabe recurso ao Superior 
Tribunal Militar
 É composto por 15 ministros, 10 militares 
da ativa e cinco civis.
 Não há limite mínimo ou máximo de idade 
para os 10 militares. Para os 05 ministros 
civis, todos devem ser maiores de 35 
anos.
 Todos são nomeados pelo Presidente da 
República, após a oitiva do Senado
Justiça militar
 A lei estadual poderá criar a Justiça 
Militar Estadual.
 Ela será tão especializada quanto a 
Justiça Militar Federal, apesar de constar 
da esfera estadual
 Para a Justiça Militar da União – crimes 
militares definidos em lei (indiferente é o 
autor – civil ou militar)
 Para a Justiça Militar Estadual – militares 
dos Estados nos crimes militares 
definidos em lei.
Justiça eleitoral
 A Justiça Eleitoral é justiça especializada, 
que se organiza no nível federal
 Regida pelo Código Eleitoral
 O território nacional é dividido em 
circunscrições eleitorais e estas em 
zonas eleitorais
 Haverá um Tribunal Regional Eleitoral na 
Capital de cada Estado e no Distrito 
Federal
 É uma justiça sui generis, já que toda a 
sua estrutura organizacional é composta 
de membros integrantes de outros 
órgãos judiciários 
Tribunal superior eleitoral
 Art. 119, CF
 Composição de no mínimo 07 membros 
escolhidos de outros órgãos judiciários 
também: STF, STJ e ainda, advogados de 
notável saber jurídico (e dez anos de 
profissão)
 Não há acesso pelo quinto constitucional
Justiça eleitoral
 As funções de juiz eleitoral são exercidas 
por juízes de direito estaduais. Eles 
exercem jurisdição nas zonas eleitorais.
 As juntas eleitorais são órgãos da justiça 
eleitoral criados para apurar as eleições 
em cada zona eleitoral
Interatividade
Órgão da Justiça Militar competente para 
julgar os oficiais:
a) Conselho Permanente de Justiça; 
b) Conselho Especial de Justiça;
c) Conselho Militar de Justiça;
d) Conselho de Auditoria Militar;
e) Nenhuma das anteriores. 
Resposta
d) Conselho Especial de Justiça.
Polícia judiciária
 Polícia – corporação que engloba os 
órgãos e instituições incumbidos da 
prevenção e repressão à prática de 
crimes.
 Art. 144, CF:
 Polícia Federal – vinculada à União –
marítima, aeroportuária e de fronteiras 
(tráfico de entorpecentes, contrabando)
 Polícia Rodoviária Federal – vinculada à 
União – patrulhamento de rodovias 
federais
 Polícia Ferroviária Federal – vinculada à 
União – patrulhamento de 
ferrovias federais
Polícia judiciária
 Polícias Civis – vinculadas aos Estados e 
ao Distrito Federal, subordinado ao Chefe 
do Executivo, para a apuração de 
infrações penais
 Polícias Militares – vinculadas aos 
Estados e ao Distrito Federal, 
subordinada ao Governador, preservação 
da ordem pública de modo geral
 Corpo de Bombeiros Militares –
igualmente vinculados aos Estados e ao 
Distrito Federal, subordinados ao 
Governador, para a defesa civil
Delegado de polícia estadual e de 
polícia federal
 Ingresso por concurso público de provas 
e títulos
 Ser brasileiro nato ou naturalizado;
 Ter diploma de bacharel em Direito;
 Não ter registro de antecedentes 
criminais;
 Regularidade com o serviço militar;
 Estar no gozo dos direitos políticos. 
Superior tribunal de justiça
 Dentro da pirâmide de organização 
judiciária nacional, está somente abaixo 
do Supremo Tribunal Federal
 Não é um Tribunal de Superposição –
porque não recebe causas oriundas das 
Justiças Especiais, somente as de direito 
substancial comum, vindos da Justiça 
Comum
 Função precípua de guardar a autoridade 
do direito federal comum 
infraconstitucional
Superior tribunal de justiça
 Tem sede na Capital Federal e tem 
jurisdição sobre todo o território nacional 
 Criado através da CF de 1988
 Composição – art. 104, parágrafo único
 Mínimo de 33 ministros
 Brasileiros natos ou naturalizados
 Cidadão (direitos políticos) com mais de 
35 e menos de 65 anos
 Ter notável saber jurídico e reputação 
ilibada
Superior tribunal de justiça
Regra do terço constitucional:
 Magistrados estaduais (11 membros), 
magistrados federais (11 membros) e 
advogados e membros do Ministério 
Público Federal, Estadual e do Distrito 
Federal (11 membros).
 Nomeação pelo Presidente da República, 
após aprovação secreta posterior à 
arguição pública, pela maioria absoluta 
do Senado Federal
 A indicação dos magistrados se dará por 
lista tríplice do Tribunal
Superior tribunal de justiça
 A vaga destinada ao advogado ou ao 
membro do Ministério Público será 
preenchida, realizando-se lista sêxtupla 
de candidatos dos órgãos de 
representação da classe – Colégio de 
Procuradores da República (MP Federal); 
Conselho Superior de cada Ministério 
Público (MP Estadual) e Conselho 
Federal da Ordem dos Advogados do 
Brasil.
Superior tribunal de justiça
 As vagas serão alternadas 
sucessivamente, de modo que os 
representantes de uma dessas classes 
superem os da outra em uma unidade
 As listas elaboradas são encaminhadas 
ao STJ que escolherá, em reunião 
plenária, uma lista tríplice, que será 
enviada ao Presidente da República. 
Superior tribunal de justiça
Competência definida na Constituição 
Federal:
 Originária – artigo 105, I
 Recursal – artigo 105, II
 Especial – artigo 105, III
Interatividade
Para ser ministro do Superior Tribunal de 
Justiça, um dos requisitos é:
a) Ser brasileiro nato ou naturalizado;
b) Ser brasileiro nato;
c) Ser brasileiro nato ou naturalizado, ou 
estrangeiro;
d) Ser brasileiro nato ou naturalizado, ou 
estrangeiro que não tenha residido fora 
do país;
e) Nenhuma das anteriores. 
Resposta
a) Ser brasileiro nato ou naturalizado.
ATÉ A PRÓXIMA!
Unidade II
INSTITUIÇÕES JUDICIÁRIAS E 
ÉTICA
Profa. Luciana CunhaSupremo tribunal federal
 Representa o ápice da estrutura judiciária 
nacional, articulando-se tanto com a 
Justiça Comum como com a Justiça 
Especial
 Sua função precípua – guardar a 
Constituição Federal
 Sediado na Capital Federal e tem 
jurisdição sobre todo território nacional
 Foi criado com o advento da República
Supremo tribunal federal
 Composição atual: 11 ministros
 Brasileiro nato (vedação até mesmo aos 
naturalizados)
 Cidadãos (direitos políticos) com mais de 
35 e menos de 65 anos de idade
 Notável saber jurídico e reputação ilibada
 Nomeação pelo Presidente da República, 
após aprovação, por votação secreta 
posterior à arguição pública, pela maioria 
absoluta dos membros do Senado 
Federal 
Supremo tribunal federal
 Elevado grau de liberdade na escolha
 Divergência sobre a necessidade de ser 
escolhido bacharel em Direito
 Em 1893, o médico Cândido Barata 
Ribeiro chegou a exercer as funções por 
aproximadamente 01 ano, até que o 
Senado Federal rejeitou o seu nome. A 
alegação foi a falta de notável saber 
jurídico, já que o escolhido não era 
bacharel em Direito.
Supremo tribunal federal
A competência vem descrita na Constituição 
Federal:
 Originária – Art. 102, I
 Recursal – Art. 102, II
 Extraordinária – Art. 102, III
 Além disso, competência para editar 
súmulas vinculantes – art. 103-A 
Súmula vinculante
 No direito brasileiro, chama-se súmula um 
verbete que registra a interpretação 
pacífica ou majoritária adotada por um 
Tribunal a respeito de um tema específico, 
com a dupla finalidade de tornar pública o 
pensamento daquele órgão a respeito de 
determinado assunto.
 A súmula vinculante é a decisão do STF, 
que quando, votada e aprovada por pelo 
menos 2/3 do plenário, se torna um 
entendimento obrigatório ao qual todos 
os outros tribunais e juízes, bem como a 
Administração Pública, Direta e Indireta, 
terão que seguir. Na prática, adquire força 
de lei, criando um vínculo jurídico e 
possuindo efeito erga omnes.
Conselho nacional de justiça
 Controle externo do Poder Judiciário
 Criado com a EC n.º 45/04
 Planejar o funcionamento deste, e 
fiscalizar o cumprimento dos deveres 
funcionais do magistrado
 Tem sede em Brasília e atuação em todo 
território nacional
 É composto de 15 membros, com 
mandato de 02 anos, admitida uma 
recondução 
Conselho nacional de justiça (CNJ)
 O Presidente do STF (Presidente do 
CNJ);
 Um Ministro do STJ (Corregedor Nacional 
de Justiça);
 Um Ministro do TST; 
 Um Desembargador de TJ; 
 Um Juiz Estadual;
 Um Juiz do TRF; 
 Um Juiz Federal;
Conselho nacional de justiça
 Um Juiz de TRT; 
 Um Juiz do trabalho;
 Um Membro do MPU; 
 Um Membro do Ministério Público 
Estadual;
 Dois advogados;
 Dois cidadãos de notável saber jurídico e 
reputação ilibada.
Magistratura (ingresso)
Ingresso na carreira: concurso público de provas e 
títulos, sendo o cargo inicial de juiz substituto
Requisitos:
 Ser brasileiro nato ou naturalizado;
 Ter diploma de bacharel em Direito;
 Ter 03 anos de atividade jurídica;
 Regularidade com o serviço militar;
 Gozo dos direitos políticos;
 Integridade física e mental (exame 
psicotécnico)
 Boa conduta social: reputação ilibada, não 
registro de antecedentes criminais 
incompatíveis
Interatividade
Para ser ministro do Supremo Tribunal 
Federal, um dos requisitos é:
a) Ser brasileiro nato ou naturalizado;
b) Ser brasileiro nato;
c) Ser brasileiro nato ou naturalizado, ou 
estrangeiro;
d) Ser brasileiro nato ou naturalizado, ou 
estrangeiro que não tenha residido fora 
do país;
e) Nenhuma das anteriores. 
Resposta
b) Ser brasileiro nato.
Magistratura (atividade jurídica)
 EC n.º 45/04 – comprovação de 03 anos 
de atividade jurídica
 Doutrina entende que seja um conceito 
bem amplo – sendo toda e qualquer 
função ou profissão nitidamente jurídica
 CNJ determinou que o período é somente 
após a obtenção do grau de bacharel em 
Direito
 Res. 75/09 – exercício de cargos, 
empregos, funções, inclusive de 
magistério superior, que exijam 
preponderantemente conhecimento 
jurídico 
Magistratura (comissão do 
concurso) 
 Comissão Examinadora, ou chamada de 
Banca Examinadora, composta 
majoritariamente de desembargadores do 
respectivo Tribunal de Justiça
 Necessária a participação de um 
representante da OAB
 Professores de cursos preparatórios para 
o concurso da magistratura ficam 
impedidos de compor por 03 anos após 
ter cessado a atividade
Magistratura (composição do 
concurso) 
Etapas:
 Prova escrita (questões múltipla escolha)
 Prova escrita (questões dissertativas e 
redação jurídica)
 Aprovados nestas duas provas, exame 
psicotécnico
 Arguição oral dos aprovados até aqui
 Entrevista com os membros da Banca
 Verificação dos títulos, para a 
classificação final, não influenciando na 
aprovação ou reprovação do candidato
Garantias constitucionais
 Art. 95, CF
 Vitaliciedade – após 02 anos de efetiva 
exercício, impedindo que o juiz seja 
exonerado por mero procedimento 
administrativo. Só com processo judicial 
específico
 Estágio probatório – prestar contas de 
sua atuação, com relatórios a 
Corregedoria-Geral de Justiça
 Necessária a participação em curso 
oficial de aperfeiçoamento
 Tribunais Superiores e quinto 
constuticonal – já são vitalícios 
no ingresso 
Garantias constitucionais
 Inamovibilidade – aos juízes titulares, não 
podem ser removidos de seus cargos, 
não pode ser imposta a promoção 
compulsória – a conveniência é do 
magistrado
 Não é absoluta – a remoção compulsória 
tem que ser motivada pelo relevante 
interesse público. A decisão caberá ao 
respectivo Tribunal ou ao Conselho 
Nacional de Justiça – maioria absoluta de 
seus membros – com ampla defesa 
Garantias constitucionais
 Irredutibilidade de subsídios ou salários 
– garante o valor nominal dos subsídios, 
não impedindo os descontos fixados em 
lei, bem como os tributos eventualmente 
incidentes
 União – teto é o salário de Ministro do 
STF
 Estados – teto é o salário do 
Desembargador do TJ que não pode 
exceder 90,25% do salário do Ministro do 
STF
Vedações constitucionais
 Art. 95, parágrafo único
 Não pode exercer o comércio ou 
participar de sociedade comercial; 
exercer a advocacia, a atividade político-
partidária, função pública ou privada, 
salvo a de magistério, com a devida 
compatibilidade de horários
 Vedada a participação em Tribunais de 
Justiça Desportiva
 Vedado o recebimento, a qualquer título, 
de valores, honorários, participações
 Impedido de manifestar sua opinião 
sobre processos pendentes de 
julgamento ou decisões do 
Poder Judiciário 
Quarentena
 Após a aposentadoria de juízes e 
desembargadores, é determinado que os 
mesmos não podem exercer a advocacia, 
pelo período de 03 anos, contados do 
afastamento do cargo, por aposentadoria 
ou exoneração.
 Evitar tráfico de influência
 Estendido aos membros do Ministério 
Público 
Magistratura (carreira)
Para a magistratura estadual, há 
importantes considerações a serem feitas, 
para a promoção do magistrado
 O Estado é dividido em distritos, 
comarcas e circunscrições
 Distrito – menor unidade judiciária
 Comarca – um ou mais municípios
 Circunscrição judiciária – reunião de 
várias comarcas
 Estado de São Paulo: a classificação das 
comarcas - inicial, intermediária e final 
Interatividade
A garantia constitucional do magistrado 
que permite que ele não seja exonerado, 
sem processo judicial específico é chamada 
de:
a) Inafastabilidade;
b) Inamovibilidade;
c) Vitaliciedade;
d) Irredutibilidade de subsídios;
e) Indeclinabilidade. 
Resposta
c) Vitaliciedade
Magistratura (carreira)
 Juiz substituto, sem prazo para ser juiz 
titular. Adquire a vitaliciedade após 02 
anos, porém a inamovibilidade só quando 
titular
 Primeira promoção para juiz de direito 
titular em uma comarca de entrância 
inicial
 Próximaspromoções de entrância para 
entrância (intermediária e final)
 Ápice da carreira, promoção ao Tribunal 
de Justiça ou ao Tribunal Regional 
Federal
Magistratura (promoções)
O acesso às promoções se dá por 
antiguidade e merecimento, alternadamente
 O merecimento levará em conta o 
verdadeiro interesse do juiz pelas 
questões que envolvem a judicatura
 Baseia-se no desempenho do juiz e usa 
critérios objetivos de produtividade e 
presteza no exercício da função 
jurisdicional
 A frequencia e o aproveitamento em 
cursos também são referenciais 
Magistratura (promoções)
Art. 93, CF
II. promoção de entrância para entrância, 
alternadamente, por antigüidade e 
merecimento, atendidas as seguintes 
normas:
a) é obrigatória a promoção do juiz que 
figure por três vezes consecutivas ou 
cinco alternadas em lista de 
merecimento;
b) a promoção por merecimento pressupõe 
dois anos de exercício na respectiva 
entrância e integrar o juiz a primeira 
quinta parte da lista de antigüidade desta, 
salvo se não houver com tais requisitos 
quem aceite o lugar vago.
Magistratura (promoções)
No caso do critério de antiguidade:
 Havendo dois ou mais juízes 
interessados, prevalecerá o mais antigo 
de entrância.
 Caso haja empate neste período, o mais 
antigo na carreira (classificação do 
concurso)
 Art. 93, II, d - na apuração de antigüidade, 
o tribunal somente poderá recusar o juiz 
mais antigo pelo voto fundamentado de 
dois terços de seus membros, conforme 
procedimento próprio, e assegurada 
ampla defesa, repetindo-se a 
votação até fixar-se a indicação. 
Magistratura (promoções aos 
Tribunais)
 Os Tribunais são os órgãos de 
julgamento de segunda instância –
recursos contra decisões dos juízes de 
primeiro grau
 Art. 93, II, b, a promoção por 
merecimento pressupõe dois anos de 
exercício na respectiva entrância e 
integrar o juiz a primeira quinta parte da 
lista de antigüidade desta, salvo se não 
houver com tais requisitos quem aceite o 
lugar vago.
Magistratura (promoções)
 Para a magistratura federal, como o 
território não está dividido em comarcas, 
com entrâncias, cabe salientar que os 
critérios de antiguidade e merecimento 
serão aplicados sem qualquer 
necessidade de pré-requisitos.
 Somente os de idade daquele respectivo 
Tribunal
Quinto constitucional
 Art. 94, CF 
 Um quinto dos lugares dos Tribunais 
Regionais Federais, dos Tribunais dos 
Estados, e do Distrito Federal e 
Territórios será composto de membros, 
do Ministério Público, com mais de dez 
anos de carreira, e de advogados de 
notório saber jurídico e de reputação 
ilibada, com mais de dez anos de efetiva 
atividade profissional, indicados em lista 
sêxtupla pelos órgãos de representação 
das respectivas classes.
Quinto constitucional
 Parágrafo único. Recebidas as 
indicações, o tribunal formará lista 
tríplice, enviando-a ao Poder Executivo, 
que, nos vinte dias subseqüentes, 
escolherá um de seus integrantes para 
nomeação.
 O representante do Poder Executivo pode 
ser o Governador ou o Presidente da 
República, dependendo do Tribunal que 
irá receber o magistrado pela vaga do 
quinto constitucional 
Quinto constitucional
 Lista sêxtupla
 Advogados – Conselho Federal e 
Conselhos Seccionais 
 Ministério Público – Colégio de 
Procuradores e Conselho Superior do 
MP
 A escolha é feita exclusivamente pelo 
chefe do Executivo, com exceção do TST 
(Art. 111-A, CF) – precisa de participação 
do Senado Federal 
Interatividade
Parte dos Tribunais Federais e dos 
Tribunais dos Estados e do Distrito Federal 
será composta de membros do Ministério 
Público e de advogados. Essa garantia 
constitucional é chamada de: 
a) princípio da reserva legal;
b) princípio do devido processo legal;
c) princípio da inamovibilidade; 
d) vacatio legis; 
e) quinto constitucional 
Resposta
e) quinto constitucional.
Auxiliares da justiça
 Para o desempenho da atividade 
jurisdicional, necessária a existência dos 
auxiliares da Justiça
 Art. 139, CPC - São auxiliares do juízo, 
além de outros, cujas atribuições são 
determinadas pelas normas de 
organização judiciária, o escrivão, o 
oficial de justiça, o perito, o depositário, 
o administrador e o intérprete.
Serventuário e oficial de justiça
 Arts. 140 a 144 do CPC
 Serventuários – pessoas que executam e 
dão operacionalidade às ordens do 
magistrado
 Compõem o Cartório
 De um modo geral: redigir os ofícios, 
mandados, cartas precatórias e mais atos 
que pertencem ao seu ofício; executar as 
ordens judiciais, promovendo citações e 
intimações, bem como praticando todos 
os demais atos, que Ihe forem atribuídos 
pelas normas de organização judiciária; 
ter, sob sua guarda e 
responsabilidade, os autos. 
Serventuário e oficial de justiça
 O oficial de justiça também dá 
operacionalidade às ordens do 
magistrado. Tem a missão de levar às 
partes ou terceiros, as notícias e 
determinações do juízo.
 Dentre outros atos, deve fazer 
pessoalmente as citações, prisões, 
penhoras, arrestos e mais diligências 
próprias do seu ofício, certificando no 
mandado o ocorrido, com menção de 
lugar, dia e hora. A diligência, sempre que 
possível, realizar-se-á na presença de 
duas testemunhas; executar as ordens do 
juiz a que estiver subordinado; entregar, 
em cartório, o mandado, logo depois de 
cumprido; 
Perito
 Arts. 145 a 147, CPC
 Os peritos ou experts são pessoas com 
conhecimentos técnicos e específicos 
sobre os assuntos da vida, objetos dos 
processos.
 O perito atua promovendo um laudo, com 
as suas apreciações, pareceres, 
respostas que não tira do juiz a liberdade 
de julgamento.
 O laudo do perito não vincula a decisão 
do juiz 
Perito
 Deverão ser escolhidos entre 
profissionais de nível universitário, 
inscritos nos órgãos de classe 
correspondentes
 Escusa – o perito pode deixar de aceitar 
o encargo, por motivo justificado
Depositário e administrador
 Arts. 148 a 150, CPC
 São os responsáveis pela guarda e 
conservação de bens penhorados, 
arrestados, seqüestrados ou 
arrecadados, quando a lei não dispuser 
de outro modo.
 Recebem pelo encargo, fixado pelo juiz
 Responderá pelos prejuízos que causar à 
parte no cuidado com aquilo eu deveria 
cuidar, podendo , inclusive, perder a 
remuneração que lhe foi atrubuída
Intérprete
 Arts. 151 a 153, CPC
 São pessoas que auxiliam o magistrado 
na análise de documentos que não 
estejam em língua portuguesa, ou para 
entender e comunicar-se com pessoas 
que servem de expressão não 
convencional, como os surdos-mudos
Intérprete
 Há impedimentos ao encargo:
 Aquele que não tiver a livre 
administração dos seus bens; que for 
arrolado como testemunha ou serve 
como perito no processo; aquele que 
estiver inabilitado ao exercício da 
profissão por sentença penal 
condenatória, enquanto durar o seu 
efeito.
Do dever de imparcialidade 
 A todos os auxiliares da justiça devem 
ser aplicados os mesmos motivos de 
impedimento e suspeição que aos juízes.
 Art. 134, CPC – impedimento (é defeso)
 Art. 135, CPC - suspeição (fundada a 
suspeição)
Interatividade
Pessoas que contam com conhecimentos 
técnicos e específicos para auxiliar o 
magistrado, são chamados de:
a) Intérpretes;
b) Oficiais de justiça;
c) Peritos;
d) Depositários;
e) Serventuários. 
Resposta
c) Peritos. 
ATÉ A PRÓXIMA!
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Unidade IV
INSTITUIÇÕES JUDICIÁRIAS E 
ÉTICA
Profa. Luciana Cunha
Honorários do advogado
 Sempre foi na sua origem gratuito
 Direito romano – Lei Cintia – proibição de 
cobrança de recompensas, proibida a 
doação ou aceitação de presentes
 Império de Cláudio – revogação
 Império de Nero – permissão para cobrar 
Honorários do advogado
 Determinada e permitida a cobrança, com 
a evolução das legislações o nosso 
EOAB fez a previsão no art. 22: A 
prestação de serviço profissional 
assegura o direito aos honorários 
convencionados, aos fixadospor 
arbitramento judicial e aos de 
sucumbência
 Art. 23: Os honorários pertencem ao 
advogado, tendo este direito autônomo 
para executar a sentença nesta parte.
Honorários do advogado
 Mesmo na hipótese de falecimento do 
profissional ou incapacidade do mesmo 
no desempenho de seu trabalho, os seus 
sucessores ou representantes legais 
deverão receber os honorários 
proporcionais aos serviços executados
 O advogado substabelecido, com reserva 
de poderes, não pode cobrar honorários 
sem a intervenção daquele que lhe 
conferiu o substabelecimento 
Honorários do advogado
Art. 25. Prescreve em cinco anos a ação de 
cobrança de honorários de advogado, 
contado o prazo:
I. Do vencimento do contrato, se houver;
II. Do trânsito em julgado da decisão que 
os fixar;
III. Da ultimação do serviço extrajudicial;
IV. Da desistência ou transação;
V. Da renúncia ou revogação do mandato.
 Art. 25-A. Prescreve em cinco anos a 
ação de prestação de contas pelas 
quantias recebidas pelo advogado de seu 
cliente, ou de terceiros por 
conta dele.
Deveres do advogado
 Dentre outros: probidade (não iludir o 
cliente, nem por ele se deixar envolver); 
veracidade; moderação; dignidade; 
respeito aos colegas e aos membros do 
Poder Judiciário; cumprir com as suas 
obrigações civis e políticas; não entrar 
em entendimento e fazer conchavos com 
juízes, demais envolvidos nas demandas; 
não falar com aquele que pode vir a ser o 
juiz da causa, solicitando pareceres; 
comparecer aos atos judiciais marcados 
pelo juiz, como audiências.
Deveres do advogado
 Art, 2º, Código de Ética, dentre outros:
 preservar, em sua conduta, a honra, a 
nobreza e a dignidade da profissão; atuar 
com destemor, independência, 
honestidade, decoro, veracidade, 
lealdade, dignidade e boa-fé; velar por 
sua reputação pessoal e profissional; 
empenhar-se, permanentemente, em seu 
aperfeiçoamento pessoal e profissional; 
estimular a conciliação entre os 
litigantes; aconselhar o cliente a não 
ingressar em aventura judicial.
Deveres do advogado
 Abster-se de: utilizar de influência 
indevida, em seu benefício ou do cliente; 
patrocinar interesses ligados a outras 
atividades estranhas à advocacia; 
vincular o seu nome a empreendimentos 
de cunho manifestamente duvidoso; 
entender-se diretamente com a parte 
adversa que tenha patrono constituído, 
sem o assentimento deste.
Infrações disciplinares
 Art. 34, EOAB – são 29 incisos
 Punições
 Censura – incisos I ao XVI, e XXIX, bem 
como aos preceitos do Código de Ética e 
Disciplina e demais hipóteses do EOAB 
onde não tiver previsão de punição mais 
grave
 Por exemplo: agenciar causas; exercer a 
profissão impedido de exercê-la; violar 
sigilo profissional; abandonar a causa, 
sem justo motivo; estagiário praticar ato 
excedente ao da sua habilitação 
Infrações disciplinares
 Suspensão – incisos XVII a XXV e 
reincidência em infração disciplinar
 Por exemplo: receber valores da parte 
contrária, sem autorização do cliente; 
reter ou extraviar os autos do processo; 
manter conduta incompatível com a 
advocacia; recusar-se a prestar contas ao 
cliente; deixar de pagar as contribuições 
a OAB. 
Infrações disciplinares 
 Exclusão – aplicação por 03 vezes de 
suspensão e cometer as infrações 
descritas nos incisos XXVI a XXVIII
 Por exemplo: fazer falsa prova de 
qualquer dos requisitos para ingresso na 
OAB; tornar-se moralmente inidôneo para 
o exercício da advocacia e praticar crime 
infamante
Sanções disciplinares
 A censura pode ser convertida em 
advertência, em ofício reservado
 A suspensão vai de 30 dias a 12 meses
 A pena de multa será aplicável em 
conjunto com a censura ou a suspensão
 Aplicada a exclusão, é preciso prova da 
reabilitação para o ingresso nos quadros 
da OAB, somente após 01 ano do 
cumprimento da pena. Caso seja por 
crime, é necessária a reabilitação 
criminal.
Interatividade
No que diz respeito aos deveres do 
advogado, qual a alternativa que reflete um 
deles:
a) utilizar de influência indevida, em seu 
benefício ou do cliente; 
b) patrocinar interesses ligados a outras 
atividades estranhas à advocacia; 
c) agir com moderação e destemor;
d) vincular o seu nome a empreendimentos 
de cunho manifestamente duvidoso; 
e) entender-se diretamente com a parte 
adversa que tenha patrono constituído, 
sem o assentimento deste.
Resposta
c) agir com moderação e destemor. 
Sigilo profissional
 O advogado deverá gozar de toda a 
confiança de seu cliente, para que este 
possa lhe contar a verdade e assim, o 
profissional possa traçar a melhor 
estratégia de defesa
 É na verdade um dever e um direito do 
advogado
Sigilo profissional 
 Art. 7º, EOAB: direito a recusar-se a 
depor como testemunha em processo no 
qual funcionou ou deva funcionar, ou 
sobre fato relacionado com pessoa de 
quem seja ou foi advogado, mesmo 
quando autorizado ou solicitado pelo 
constituinte, bem como sobre fato que 
constitua sigilo profissional.
 Art. 27, Código de Ética: As confidências 
feitas ao advogado pelo cliente podem 
ser utilizadas nos limites da necessidade 
da defesa, desde que autorizado aquele 
pelo constituinte.
Sigilo profissional
 O advogado pode eximir-se em juízo de 
manifestar-se sobre fatos de que deva 
guardar sigilo
 Deve permanecer observado, mesmo que 
não seja mais advogado da parte (por 
renúncia, foi substituído, ou o processo 
se encerrou)
 Art. 25, Código de Ética: O sigilo 
profissional é inerente à profissão, 
impondo-se o seu respeito, salvo grave 
ameaça ao direito à vida, à honra, ou 
quando o advogado se veja afrontado 
pelo próprio cliente e, em defesa própria, 
tenha que revelar segredo, porém sempre 
restrito ao interesse da causa.
Da publicidade
 O profissional da advocacia pode 
divulgar-se, na tentativa de obter 
clientela, mas deve fazê-lo com 
moderação, impondo a lei algumas 
limitações
 Art. 28, Código de Ética: O advogado 
pode anunciar os seus serviços 
profissionais, individual ou 
coletivamente, com discrição e 
moderação, para finalidade 
exclusivamente informativa, vedada a 
divulgação em conjunto com outra 
atividade.
Da publicidade
 Autoriza-se que contenha o nome do 
profissional, o número da inscrição na 
OAB, seus títulos e qualificações 
profissionais de advogado, seu endereço 
e horário de expediente
 Proibido menção a qualquer cargo 
exercido, como juiz aposentado; 
referências a valores de serviços; 
anúncio de nome fantasia; vedado o uso 
de outdoor, proibição de termos que 
possam iludir ou confundir o público 
Da publicidade
 Art. 32, Código de Ética: O advogado que 
eventualmente participar de programa de 
televisão ou de rádio, de entrevista na 
imprensa, de reportagem televisionada 
ou de qualquer outro meio, para 
manifestação profissional, deve visar a 
objetivos exclusivamente ilustrativos, 
educacionais e instrutivos, sem 
propósito de promoção pessoal ou 
profissional, vedados pronunciamentos 
sobre métodos de trabalho usados por 
seus colegas de profissão.
Responsabilidade civil do advogado
 O advogado exerce atividade de meio, ou 
seja, não está obrigado a um resultado 
vitorioso ao seu cliente.
 O êxito de uma demanda está além da 
vontade do advogado
 Deste modo, o advogado responderá por 
perdas e danos ao seu constituinte 
quando ficar demonstrado que não agiu 
com dedicação, qualidade e 
comprometimento a que estaria obrigado. 
Responsabilidade civil 
 Art. 32, EOAB: O advogado é responsável 
pelos atos que, no exercício profissional, 
praticar com dolo ou culpa. 
 Parágrafo único: Em caso de lide 
temerária, o advogado será 
solidariamente responsável com seu 
cliente, desde que coligado com este 
para lesar a parte contrária, o que será 
apurado em ação própria. 
Responsabilidade civil 
 Lide temerária é a intentada sem 
fundamento, sem razão de ser; o pedido 
é fruto de má-fé, de fraude ou de capricho 
do autor, que busca por meio da ação 
criar uma lesão para o réu ou para umterceiro
Responsabilidade civil
 Art. 667, CC: O mandatário é obrigado a 
aplicar toda sua diligência habitual na 
execução do mandato, e a indenizar 
qualquer prejuízo causado por culpa sua 
ou daquele a quem substabelecer, sem 
autorização, poderes que devia exercer 
pessoalmente. 
 Art. 14, § 4º, Código do Consumidor: A 
responsabilidade pessoal dos 
profissionais liberais será apurada 
mediante a verificação da culpa. 
Ética do advogado
 Art. 31. O advogado deve proceder de 
forma que o torne merecedor de respeito 
e que contribua para o prestígio da 
classe e da advocacia.
 § 1º O advogado, no exercício da 
profissão, deve manter independência em 
qualquer circunstância.
 § 2º Nenhum receio de desagradar a 
magistrado ou a qualquer autoridade, 
nem de incorrer em impopularidade, deve 
deter o advogado no exercício da 
profissão.
Interatividade
O sigilo profissional do advogado:
a) Pode ser rompido, em qualquer situação;
b) Pode ser rompido se o cliente autorizar, 
mas é direito do advogado recusar-se a 
revela-lo;
c) Pode ser rompido, caso o cliente venha a 
falecer;
d) Pode ser rompido, depois de extinto o 
processo; 
e) Pode ser rompido, caso o juiz assim 
determine que o advogado tem que 
revela-lo.
Resposta
b) Pode ser rompido se o cliente autorizar, 
mas é direito do advogado recusar-se a 
revela-lo.
Ordem dos advogados do brasil
Art. 44, EOAB: A Ordem dos Advogados do 
Brasil (OAB), serviço público, dotada de 
personalidade jurídica e forma federativa, 
tem por finalidade:
I. Defender a Constituição, a ordem jurídica 
do Estado democrático de direito, os 
direitos humanos, a justiça social, e 
pugnar pela boa aplicação das leis, pela 
rápida administração da justiça e pelo 
aperfeiçoamento da cultura e das 
instituições jurídicas;
II. Promover, com exclusividade, a 
representação, a defesa, a seleção e a 
disciplina dos advogados em toda a 
República Federativa do Brasil.
OAB
Art. 45, EOAB: São órgãos da OAB:
I. o Conselho Federal;
II. os Conselhos Seccionais;
III. as Subseções;
IV. as Caixas de Assistência dos 
Advogados.
OAB
 Ao Conselho Federal, dentre outras 
obrigações: dar cumprimento efetivo às 
finalidades da OAB; representar, em juízo 
ou fora dele, os interesses coletivos ou 
individuais dos advogados; editar e 
alterar o Regulamento Geral, o Código de 
Ética e Disciplina, e os Provimentos que 
julgar necessários; julgar, em grau de 
recurso, as questões decididas pelos 
Conselhos Seccionais, nos casos 
previstos neste estatuto e no 
regulamento geral; elaborar as listas 
constitucionalmente previstas, para as 
vagas do quinto constitucional.
OAB 
 Ao Conselho Seccional, cabe: editar seu 
regimento interno e resoluções; criar as 
Subseções e a Caixa de Assistência dos 
Advogados; julgar, em grau de recurso, 
as questões decididas por seu 
Presidente, por sua diretoria, pelo 
Tribunal de Ética e Disciplina, pelas 
diretorias das Subseções e da Caixa de 
Assistência dos Advogado;. 
OAB 
 fixar a tabela de honorários, válida para 
todo o território estadual; realizar o 
Exame de Ordem; determinar, com 
exclusividade, critérios para o traje dos 
advogados, no exercício profissional; 
eleger as listas, constitucionalmente 
previstas, para o quinto constitucional; 
intervir nas Subseções e na Caixa de 
Assistência dos Advogados. 
OAB 
 À Subseção, compete: dar cumprimento 
efetivo às finalidades da OAB; velar pela 
dignidade, independência e valorização 
da advocacia, e fazer valer as 
prerrogativas do advogado; representar a 
OAB perante os poderes constituídos; 
instaurar e instruir processos 
disciplinares, para julgamento pelo 
Tribunal de Ética e Disciplina; receber 
pedido de inscrição nos quadros de 
advogado e estagiário, instruindo e 
emitindo parecer prévio, para decisão do 
Conselho Seccional.
OAB
 A Caixa de Assistência dos Advogados, 
com personalidade jurídica própria, 
destina-se a prestar assistência aos 
inscritos no Conselho Seccional a que se 
vincule. 
 Pode, em benefício dos advogados, 
promover a seguridade complementar. 
 Cabe à Caixa a metade da receita das 
anuidades recebidas pelo Conselho 
Seccional, considerado o valor resultante 
após as deduções regulamentares 
obrigatórias.
OAB (tribunal de ética)
 Art. 49, Código de Ética: O Tribunal de 
Ética e Disciplina é competente para 
orientar e aconselhar sobre ética 
profissional, respondendo às consultas 
em tese, e julgar os processos 
disciplinares.
 Parágrafo único. O Tribunal reunir-se-á 
mensalmente ou em menor período, se 
necessário, e todas as sessões serão 
plenárias.
OAB (tribunal de ética)
 Art. 50, Código de Ética: instaurar, de 
ofício, processo competente; organizar, 
promover e desenvolver cursos, 
palestras, seminários e discussões a 
respeito de ética profissional; expedir 
provisões ou resoluções sobre o modo 
de proceder em casos previstos nos 
regulamentos e costumes do foro; mediar 
e conciliar nas questões que 
envolvam:dúvidas e pendências entre 
advogados; partilha de honorários; 
controvérsias surgidas quando da 
dissolução de sociedade de advogados.
Processo disciplinar 
Aspectos do processo administrativo 
disciplinar a serem observados:
 Legitimidade para requerer a sua 
instauração: de ofício ou através de 
qualquer autoridade ou pessoa 
interessada
Normas a serem utilizadas: 
subsidiariamente às do processo 
disciplinar, as do processo comum
 Prazos: Todos os prazos para 
manifestação são de 15 (quinze) dias 
Processo disciplinar
 Competência para aplicar a pena: é do 
Conselho Seccional em cuja base 
territorial tenha ocorrido a infração, salvo 
se for cometida perante o Conselho 
Federal;
 Competência concorrente: para os 
crimes ou contravenções, a autoridade 
criminal competente deve ser 
comunicada;
 Sigilo: até o término do processo deve 
haver sigilo das informações
 Ampla defesa: princípio garantido àquele 
que se defende 
Processo disciplinar
 Da tramitação: recebida a representação, 
o Presidente do Tribunal de Ética nomeia 
o relator; o representado será notificado 
para oferecer defesa, se desejar; o relator 
pode se manifestar pelo indeferimento 
liminar da representação; será designada 
audiência; concluída a instrução, haverá 
prazo para as razões finais; o relator 
proferirá o parecer e submeterá ao 
Tribunal; o representado é intimado para 
a defesa oral em sessão de julgamento 
Processo disciplinar
 Recursos: caberá ao Conselho Federal 
das decisões proferidas pelo Conselho 
Seccional; caberá ao Conselho Seccional 
das decisões proferidas pelo seu 
Presidente, pelo Tribunal de Ética e 
Disciplina, pela Subseção ou da Caixa de 
Assistência dos Advogados. Todos têm 
efeito suspensivo das decisões 
proferidas, salvo se tratarem de eleições, 
de suspensão preventiva e de 
cancelamento de inscrição obtida com 
falsa prova.
Processo disciplinar
 Suspensão preventiva: pode haver, no 
início do processo disciplinar, em caso 
de repercussão prejudicial à dignidade da 
advocacia, depois de sessão especial 
para tanto. Nesta hipótese o processo 
disciplinar deve ser concluído em 90 
dias. 
Interatividade
Os órgãos da OAB são:
a) Conselhos Federais e Seccionais;
b) Conselho Federal, Conselhos Seccionais, 
e Subseções;
c) Conselhos Seccionais e Subseções; 
d) Conselho Federal, Conselhos Seccionais, 
Subseções, Caixas de Assistência dos 
Advogados;
e) Conselho Federal, Subseções e Caixas 
de Assistência dos Advogados.
Resposta
d) Conselho Federal, Conselhos Seccionais, 
Subseções, Caixas de Assistência dos 
Advogados.
Advocacia-geral da união
 Quem representa a União em juízo?
 Antes da CF de 1988 era o Ministério 
Público (judicialmente e 
extrajudicialmente)
 MP – defender os interesses da 
sociedade poderia conflitar com as 
expectativas da União
 União é diferente de sociedade
Advocacia-geral da união 
 Art. 131, CF: A Advocacia-Geral da União 
é a instituição que, diretamente ou através 
de órgão vinculado, representaa União, 
judicial e extrajudicialmente, cabendo-lhe, 
nos termos da lei complementar que 
dispuser sobre sua organização e 
funcionamento, as atividades de 
consultoria e assessoramento jurídico do 
Poder Executivo. 
 A Advocacia-Geral da União tem por chefe 
o Advogado-Geral da União, de livre 
nomeação pelo Presidente da República 
dentre cidadãos maiores de 35 anos, de 
notável saber jurídico e 
reputação ilibada. 
Advocacia-geral da união 
 O ingresso nas classes iniciais das 
carreiras da instituição de que trata este 
artigo far-se-á mediante concurso público 
de provas e títulos. 
 Lei Complementar n.º 73 – Lei Orgânica 
da Advocacia-Geral da União
 Exceção: na execução da dívida ativa de 
natureza tributária, a representação da 
União cabe à Procuradoria-Geral da 
Fazenda Nacional. 
Procuradorias dos estados 
 Para a representação dos Estados-
membros e o Distrito Federal, a 
representação ficou a cargo dos 
Procuradores do Estado.
 Art. 132, CF: Os Procuradores dos 
Estados e do Distrito Federal, 
organizados em carreira, na qual o 
ingresso dependerá de concurso público 
de provas e títulos, com a participação da 
Ordem dos Advogados do Brasil em 
todas as suas fases, exercerão a 
representação judicial e a consultoria 
jurídica das respectivas unidades 
federadas. 
Procuradorias do estado 
 Art. 132, parágrafo único: Aos 
procuradores referidos neste artigo é 
assegurada estabilidade após três anos 
de efetivo exercício, mediante avaliação 
de desempenho perante os órgãos 
próprios, após relatório circunstanciado 
das corregedorias. 
Defensoria pública
 É direito fundamental de todos os 
cidadãos ter defensores quando 
necessitarem provocar o Poder 
Judiciário.
 Art. 5º, LXXIV, CF: O Estado prestará 
assistência jurídica integral e gratuita aos 
que comprovarem insuficiência de 
recursos.
 A Defensoria Pública é instituição 
essencial à função jurisdicional do 
Estado, incumbindo-lhe a orientação 
jurídica e a defesa, em todos os graus, 
dos necessitados.
Defensoria pública
 Lei complementar organizará a 
Defensoria Pública da União e do Distrito 
Federal e dos Territórios e prescreverá 
normas gerais para sua organização nos 
Estados, em cargos de carreira, providos, 
na classe inicial, mediante concurso 
público de provas e títulos, assegurada a 
seus integrantes a garantia da 
inamovibilidade e vedado o exercício da 
advocacia fora das atribuições 
institucionais. 
Defensoria pública
 A Lei Complementar Federal n.º 80/94 –
Defensoria Pública da União e do Distrito 
Federal
 A Lei Complementar Estadual n.º 988/06 –
Criou a Defensoria Pública do Estado de 
São Paulo
 Texto alterado em parte pela Lei 
Complementar Estadual n.º 1033/07
Defensoria pública
 Instituição cuja função é oferecer 
serviços jurídicos gratuitos aos cidadãos 
que não possuem recursos financeiros 
para contratar advogados, atuando em 
diversas áreas.
 Administração superior da instituição é 
feita pelo Defensor Público-Geral do 
Estado, nomeado pelo Governador sobre 
uma lista tríplice formada por candidatos 
mais votados em eleição com 
participação de todos os profissionais da 
carreira
Defensoria pública
 Seu principal órgão de decisões internas 
é o Conselho Superior da Defensoria 
Pública. 
 Apesar de ser instituição estadual, não é 
vinculada ao governo. Sua autonomia é 
prevista na Constituição Federal. Assim, 
os defensores podem representar os 
interesses da população sem qualquer 
constrangimento.
Interatividade
A instituição que representa a União é 
chamada de:
a) Defensoria Pública da União;
b) Procuradoria do Estado;
c) Advocacia Pública da União;
d) Defensoria Pública;
e) Advocacia Geral da União.
Resposta
e) Advocacia Geral da União.
ATÉ A PRÓXIMA!
Unidade I 
Videoaulas 
Parte 1 
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Parte 2 
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Parte 3 
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Parte 4 
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Unidade II 
Videoaulas 
Parte 1 
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Parte 2 
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Parte 3 
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Parte 4 
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Unidade III 
Videoaulas 
Parte 1 
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Parte 2 
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Parte 3 
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Parte 4 
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Unidade IV 
Videoaulas 
Parte 1 
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Parte 2 
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Parte 3 
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Parte 4 
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bl4_up 
 
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