Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

REPRODUÇÃO HUMANA ASSISTIDA E A ATUAÇÃO DO BIOMÉDICO EMBRIOLOGISTA 
MARCIANA CRISTINA DOS SANTOS[footnoteRef:1] [1: Acadêmica de Graduação, Curso de Biomedicina, Centro Universitário Unifasipe – UNIFASIPE, Avenida Magda de Cássia Pissinati, n. 69, Residencial Florença, Sinop – Mato Grosso. Endereço eletrônico: marcianacristinadossantos@gmail.com.] 
ANNY CHRISTIANN GARCIA GRANZOTO[footnoteRef:2] [2: Professora, Mestre em Ciências Ambientais e Saúde, Curso de Biomedicina, Centro Universitario Unifasipe – UNIFASIPE, Avenida Magda de Cássia Pissinati, n. 69, Residencial Florença, Sinop – Mato Grosso. Endereço eletrônico: annycgranzoto@gmail.com.] 
RAFAEL LAURINDO MORALES[footnoteRef:3] [3: Professor, Mestre em Ciências em Saúde com ênfase em atividade farmacológica e toxicologia de produtos naturais e sintéticos, Curso de Biomedicina, Centro Universitário Unifasipe – UNIFASIPE, Avenida Magda de Cássia Pissinati, n. 69, Residencial Florença, Sinop – Mato Grosso. Endereço eletrônico: Rafaellmorales.rm@gmail.com.] 
 
RESUMO: A Reprodução Humana Assistida (RHA) teve início com o nascimento do primeiro bebê concebido por Fertilização In Vitro (FIV) em 1978, oferecendo esperança a casais com dificuldades de concepção. Este trabalho aborda o tema das RHA, explorando os avanços tecnológicos, as questões éticas e o papel do biomédico nesse contexto. Analisam-se os princípios bioéticos aplicados à RHA, destacando o respeito à autonomia, a beneficência, a não maleficência e a justiça. Também se examina a situação das Técnicas de Reprodução Assistida (TRA) no Brasil, desde sua introdução até as normas éticas e legais que as regem, além de analisar o papel do biomédico nessas técnicas, desde a identificação de gametas até a manipulação de embriões. Este estudo refere-se a uma revisão de literatura exploratória, com abordagem qualitativa, tendo como recorte temporal o período de 2013 a 2024. Em suma, a aplicação das RHA representa um avanço significativo na medicina reprodutiva, oferecendo soluções para casais que enfrentam dificuldades de concepção. No entanto, a adoção ética e responsável dessas técnicas é fundamental para garantir a segurança, a integridade e o respeito aos princípios bioéticos e legais. O papel do biomédico é central nesse contexto, exigindo formação especializada e adesão estrita às normas regulatórias. Portanto, é importante continuar a pesquisa e o desenvolvimento nesse campo, equilibrando os avanços tecnológicos com considerações éticas e sociais mais amplas. Conclui-se que há uma necessidade de continuidade na pesquisa e na regulamentação desse campo, a fim de garantir sua segurança e eficácia. 
PALAVRAS-CHAVE: Biomédico; Fertilização In Vitro; Infertilidade. 
ASSISTED HUMAN REPRODUCTION AND THE ROLE OF THE BIOMEDICAL EMBRYOLOGIST
ABSTRACT: Assisted Human Reproduction (RHA) began with the birth of the first baby conceived through In Vitro Fertilization (IVF) in 1978, offering hope to couples experiencing conception difficulties. This work addresses the topic of RHA, exploring technological advances, ethical issues and the role of biomedics in this context. The bioethical principles applied to RHA are analyzed, highlighting respect for autonomy, beneficence, non-maleficence and justice. The situation of Assisted Reproduction Techniques (ART) in Brazil is also examined, from their introduction to the ethical and legal standards that govern them, in addition to analyzing the role of biomedics in these techniques, from the identification of
gametes to the manipulation of embryos. This study refers to an exploratory literature review, with a qualitative approach, taking the period from 2013 to 2024 as a time frame. In short, the application of RHA represents a significant advance in reproductive medicine, offering solutions for couples who face difficulties in conception. However, the ethical and responsible adoption of these techniques is essential to guarantee safety, integrity and respect for bioethical and legal principles. The biomedical role is central in this context, requiring specialized training and strict adherence to regulatory standards. Therefore, it is important to continue research and development in this field, balancing technological advances with broader ethical and social considerations. It is concluded that there is a need for continued research and regulation in this field, in order to guarantee its safety and effectiveness.
KEYWORDS: Biomedic; Infertility; In Vitro Fertilization. 
1. INTRODUÇÃO
A Reprodução Humana Assistida (RHA) tornou-se uma prática clínica estabelecida desde o nascimento de Louise Brown, o primeiro bebê concebido por Fertilização In Vitro (FIV) em 1978, realizada por Robert Edwards e Patrick Steptoe. Desde então, os avanços na RHA, especialmente na FIV, têm sido significativos, proporcionando uma alternativa viável para casais com problemas de fertilidade (LEITE; HENRIQUES, 2014; RÊGO et al., 2019). Estima-se que a infertilidade afete aproximadamente 15% da população em idade reprodutiva, podendo alcançar até 30% em determinadas populações. As técnicas de RHA, como a FIV, são recomendadas para mulheres com obstruções tubárias e para aquelas com idade superior a 35 anos. Essas técnicas foram incorporadas ao Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil a partir de 2005, conforme a Portaria n° 388 do Ministério da Saúde (COELHO et al., 2023).
A infertilidade é definida como a falha em conceber após 12 meses de relações sexuais desprotegidas ou inseminação com doador, especialmente em mulheres com menos de 35 anos. A investigação e intervenção devem ser iniciadas após 6 meses de tentativas infrutíferas ou imediatamente, caso haja uma causa conhecida. No contexto laboratorial, o biomédico desempenha atividades essenciais em Andrologia e Embriologia, incluindo a análise de espermogramas e a manipulação de gametas e embriões, assegurando o desenvolvimento adequado destes antes da transferência para o útero (BREITKO, 2019; PITA, 2021).
A evolução da RHA, tem sido essencial para a solução de problemas de infertilidade. Entre as técnicas mais sofisticadas estão a FIV, a Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoides (ICSI), a criopreservação de embriões e a inseminação intrauterina. Cada método é selecionado com base em uma avaliação clínica detalhada, considerando as características específicas do casal e as particularidades da condição clínica (GONÇALVES, 2022). Informações da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que cerca de 48 milhões de casais e 186 milhões de pessoas em idade reprodutiva enfrentam a infertilidade. Além disso, a RHA tem sido responsável pelo nascimento de mais de 5 milhões de crianças ao redor do mundo (WHO, 2020).
Os avanços tecnológicos, como a vitrificação de embriões, têm aprimorado significativamente a eficiência dos tratamentos de RHA. A vitrificação, uma técnica avançada de criopreservação, melhora a sobrevivência e a viabilidade dos embriões, aumentando as taxas de gravidez cumulativa e minimizando a incidência de gestações múltiplas (NAGY; SHAPIRO; CHANG, 2020). No Brasil, que lidera a América Latina em procedimentos de FIV e inseminação artificial, mais de 80 mil nascimentos foram atribuídos a tratamentos de infertilidade ao longo das últimas três décadas (PITA, 2021). O biomédico embriologista desempenha um papel crucial na RHA, realizando avaliações detalhadas de gametas, biópsias embrionárias para Diagnóstico Genético Pré-implantacional (DGPI), criopreservação de espermatozoides e técnicas de hatching, todas essenciais para a otimização dos resultados terapêuticos.
A infertilidade é uma condição de alta prevalência global, afetando entre 8% e 12% dos casais em idade reprodutiva, com uma média global de 9%. Em regiões específicas, como o sul e o centro da Ásia, o leste e o norte da África e a Europa Ocidental, essa taxa pode atingir até 30% (IZZO; MONTELEONE; SERAFINI, 2015). Para o diagnóstico da infertilidade, são utilizados exames especializados, incluindo a classificação e identificação de oócitos, espermogramae processamento seminal. Além disso, a infertilidade é frequentemente um evento psicossocial estressante que pode levar a transtornos emocionais significativos. As Técnicas de Reprodução Assistida (TRA), implementadas pelo SUS, são oferecidas primeiramente a casais com infertilidade primária e, posteriormente, àqueles com infertilidade secundária (VIEIRA; OLIVEIRA, 2018). O debate sobre o acesso e a regulação das TRA envolve questões de equidade e os riscos potenciais associados. No Brasil, os principais métodos de RHA, incluindo FIV, ICSI e criopreservação de gametas, foram regulamentadas ao longo das últimas décadas, com a inclusão da FIV no SUS ocorrendo em 2005 pela Portaria nº 388 do Ministério da Saúde.
2. REVISÃO DE LITERATURA
2.1 Infertilidade e esterilidade
O desejo de ter filhos é um dos mais comuns em todo o mundo; no entanto, nem todos os casais conseguem engravidar de forma natural, levando muitos a recorrer a tratamentos especializados. A infertilidade é classificada após um ano de tentativas de concepção sem sucesso em mulheres com idade reprodutiva e vida sexual ativa, sem o uso de métodos contraceptivos. Refere-se à incapacidade da mulher de levar a gravidez adiante, enquanto a esterilidade é a incapacidade de gerar um filho (FÉLIS; ALMEIDA, 2016). A infertilidade e a esterilidade causam diversos impactos negativos nos casais, pois, apesar de não comprometerem a integridade física nem ameaçarem a vida, podem levar ao desenvolvimento de problemas emocionais significativos (MOURA; SOUZA; SCHEFER, 2009).
Quanto à infertilidade masculina, apresenta diversos problemas complexos, que podem surgir desde o período fetal até a puberdade do homem. O aumento da infertilidade masculina pode estar relacionado a hábitos e fatores culturais (BORGES; MACEDO, 2016; OLIVEIRA et al., 2013), bem como à exposição a substâncias químicas, ao uso de medicamentos e ao consumo de álcool e drogas. Esses fatores podem impactar diretamente a fertilidade masculina e estão associados a problemas patológicos (PITA, 2021).
 A infertilidade feminina pode ser causada por diversos fatores, incluindo alterações estruturais, problemas ovulatórios, endometriose e distúrbios imunológicos. A idade desempenha um papel crucial nesse processo, pois, com o passar dos anos, a fertilidade começa a declinar a partir dos 30 anos, e essa queda se intensifica após os 40. Além da idade, outros fatores que influenciam a fertilidade são o ganho de peso, a diminuição da vida sexual, o tabagismo e a síndrome do ovário policístico (SOP) (FÉLIS; ALMEIDA, 2016). O sucesso das TRA está diretamente ligado à idade, uma vez que há uma diminuição significativa na taxa de fertilização feminina ao atingir os 30 anos, reduzindo-se para metade, e para um terço aos 40. Essa redução está associada a riscos maternos, como diabetes mellitus, hipertensão, obesidade e miomas, além de riscos fetais, como abortos espontâneos, anormalidades cromossômicas, baixo peso ao nascer e óbito neonatal. 
2.2 Reprodução Humana Assistida 
A RHA é um conjunto de técnicas utilizadas pela medicina com o objetivo de possibilitar a gestação em casais que enfrentam a infertilidade. As razões para a busca dessas técnicas variam, incluindo a infertilidade, uniões homoafetivas ou situações em que homens ou mulheres não têm parceiro sexual (SILVA, 2022). O século XX é considerado o “século de ouro” da RHA, pois foi nesse período que se concretizaram estudos que datam de milênios. A evolução da medicina possibilitou o nascimento de crianças por meio da RHA (SILVA, 2022).
As TRA trouxeram soluções para problemas que antes não tinham tratamento e geraram questionamentos éticos, pessoais e religiosos. A RHA envolve um comprometimento emocional que começa na decisão de iniciar o tratamento e persiste durante todas as etapas do processo (AMARAL, 2019). As tecnologias de biologia celular estão cada vez mais evoluídas, juntamente com a engenharia e a genética, produzindo técnicas que serão utilizadas no DGPI, ajudando a diagnosticar doenças de origem cromossômica e genética (PITA, 2021). 
2.2.1 Contexto histórico e avanços da RHA
As primeiras técnicas da RHA foram realizadas no século XX, quando vários cientistas começaram a estudar a possibilidade de fecundar um ovócito humano in vitro. Com todo esse estudo, em 25 de julho de 1978, nasceu na Inglaterra o primeiro bebê por fertilização artificial, Louise Brown, filha de uma mãe com obstrução bilateral das tubas uterinas (HEUSCHKEL, 2015). No Brasil, em 1984, nasceu Anna Paula Caldeiras, por meio das técnicas de FIV, em São José dos Pinhais, Paraná, com os procedimentos sendo realizados no Hospital Santa Catarina, em São Paulo (LEITES; HENRIQUES, 2014). Com os avanços da biotecnologia, existem métodos que possibilitam que pessoas inférteis tenham filhos. A RHA, com suas diferentes técnicas, veio solucionar problemas de infertilidade e concretizar a gravidez quando outras medidas terapêuticas não foram suficientes (REGO et al., 2019). 
2.2.2 Diagnóstico Genético Pré-Implantacional
A prática do DGPI, apesar de ainda apresentar desafios, tem possibilitado que mulheres com idade avançada, histórico recorrente de abortos ou mutações genéticas conhecidas analisem o material genético de seus embriões antes da transferência. Essa abordagem permite a identificação de mutações que podem afetar a saúde do bebê, garantindo sua viabilidade (SCAPIN et al., 2021). O DGPI utiliza ferramentas para detectar distúrbios relacionados a anomalias cromossômicas e genéticas, empregando marcadores genômicos para uma avaliação precisa da qualidade embrionária, sendo especialmente importante para casais com condições de saúde que envolvem doenças genéticas hereditárias (PIZZATO et al., 2017).
2.2.3 Fragmentação do DNA do espermático 
Especificamente, com a crescente aplicação da técnica de ICSI, ficou claro que os espermatozoides de alguns pacientes falham em formar embriões viáveis, apesar de conseguirem fertilizar o ovócito e iniciar o desenvolvimento precoce da pré-implantação. Esse efeito paterno pode ser atribuído a anomalias na organização da cromatina dos espermatozoides (TAROZZI et al., 2007). Os danos ao ácido desoxirribonucleico (DNA) nos espermatozoides podem afetar tanto o DNA mitocondrial quanto o nuclear, sendo induzidos por seis mecanismos principais. Os danos ao DNA dos espermatozoides podem ocorrer devido à fragmentação durante a espermiogênese, à fragmentação pós-testicular induzida por radicais de oxigênio durante o transporte, à ação de caspases e endonucleases endógenas, e ainda aos danos causados por radioterapia, quimioterapia e exposição a tóxicos ambientais (SAKKAS; ALVAREZ, 2010).
2.2.4 Uso de células troncos para obter espermatozoide 
Cientistas britânicos conseguiram desenvolver espermatozoides em laboratório a partir de células-tronco da medula óssea feminina, sugerindo que a reprodução humana poderá ocorrer sem a necessidade de um pai. Em 2017, esses mesmos cientistas já haviam anunciado o desenvolvimento de espermatozoides imaturos a partir da medula óssea de homens adultos. O objetivo atual é permitir que casais homoafetivos tenham filhos sem a necessidade de um doador de esperma. De forma similar, cientistas do Instituto Butantan, no Brasil, estão trabalhando no desenvolvimento de óvulos e espermatozoides a partir de células-tronco embrionárias de ratos machos. Se bem-sucedidos, esses avanços poderiam beneficiar casais homossexuais, possibilitando que tenham filhos com 100% de seu material genético (FERDANDES, 2020).
2.3 Técnica de RHA 
A RHA é realizada por meio de um conjunto de técnicas que ajudam a reduzir as causas relacionadas à infertilidade e esterilidade, possibilitando a gestação quando outras medidas terapêuticas não obtiveram resultados eficazes (LEITE; HENRIQUES, 2014). A reprodução pode ser classificada em duas modalidades: homóloga e heteróloga. Na modalidade homóloga, utiliza-se o material genético do casal que está realizando o procedimento, sendo essa abordagem indicada quando, apesar de serem férteis,o casal não consegue engravidar de maneira natural apenas por meio do ato sexual. Já na modalidade heteróloga, manipula-se o sêmen ou o óvulo de um doador, sendo essa opção empregada em casos de infertilidade ou esterilidade de uma das partes (SOUZA, 2021). Além disso, a RHA pode ser classificada como intracorpórea, quando a fecundação ocorre dentro do corpo feminino, como na inseminação artificial, ou extracorpórea, por meio da FIV e da ICSI, que são processos realizados fora do corpo feminino (BORGES; MACEDO, 2016).
2.3.1 Indução da ovulação 
Dentro dos medicamentos utilizados nas técnicas de fertilização, encontram-se os indutores da ovulação, que são fundamentais para esses processos, pois ajudam a resolver problemas de pacientes anovulatórias, como a SOP ou outras disfunções que impeçam o funcionamento normal do útero. O tratamento aumenta a produção do hormônio folículo-estimulante (FSH) nos ovários, sendo realizado de maneira endógena por meio da administração de citrato de clomifeno e de maneira exógena com a aplicação de gonadotrofinas injetadas de duas a seis vezes ao dia. Após o uso dos medicamentos, apenas o folículo mais preparado terá condições de se desenvolver, permitindo a seleção necessária para posteriormente realizar as TRA (MARCHI; TOLEDO, 2014).
2.3.2 Coito programado 
O coito programado, ou “relação sexual programada”, é uma abordagem simples utilizada em situações menos complexas, especialmente quando há dificuldades relacionadas à ovulação. Essa técnica envolve o uso de medicamentos, como o citrato de clomifeno, no início do período menstrual para induzir a ovulação (SOUZA, 2021). Após a indução da ovulação, realiza-se um acompanhamento para monitorar o tamanho dos folículos por meio de ultrassonografia transvaginal. Isso permite prever o momento da ovulação, que ocorre quando os folículos atingem cerca de 18 mm. Nesse momento, o médico orienta o casal sobre o melhor momento para realizar a relação sexual (HEUSCHKEL, 2015).
2.3.3 Inseminação intrauterina 
Essa técnica é realizada por meio de amostras de espermatozoides qualificados em laboratório, que podem ser do parceiro ou do doador, e são introduzidas no útero por um cateter, dispensando o uso de anestesia ou internação. O procedimento é feito no mesmo período em que a paciente está ovulando. Os espermatozoides são inseridos diretamente no útero, evitando o contato com a vagina, que pode ser um ambiente hostil. Uma característica dessa inseminação é que os espermatozoides que entram no útero são lavados, e a mulher pode estar sujeita a uma superovulação (FERREIRA et al., 2017).
Durante o procedimento, a mulher é posicionada em posição ginecológica, enquanto o médico responsável introduz um cateter conectado a uma seringa contendo os espermatozoides processados, que são lentamente injetados no útero da mulher. Esse procedimento geralmente é realizado próximo à ovulação e pode envolver o uso de amostras do parceiro ou de um doador (MARTINES et al., 2016). O ciclo ovulatório pode ser desencadeado de forma natural ou estimulado por meio de medicamentos como citrato de clomifeno, inibidores de aromatase e gonadotrofinas injetáveis. Todos esses medicamentos são utilizados para induzir a ovulação e aumentar as chances de concepção (IPGO, 2021). 
2.3.4 Transferência intratubária de gametas e Fertilização In Vitro
 A técnica de Transferência Intratubária de Gametas (GIFT) envolve a coleta simultânea dos óvulos da mulher e dos espermatozoides do parceiro por meio de laparoscopia. Durante o mesmo procedimento, os gametas preparados são inseridos em uma cânula especial e introduzidos nas trompas de Falópio, local onde a fertilização ocorre naturalmente. Se tudo acontecer conforme o esperado, os espermatozoides poderão penetrar em um ou mais óvulos, resultando na formação do embrião (STANZIOLA, 2014).
A FIV, conhecida também como “bebê de proveta”, é realizada em casais que já tentaram outros procedimentos ou que têm dificuldades para alcançar uma gravidez, seja por métodos naturais ou assistidos. No laboratório, é feita a manipulação dos óvulos e espermatozoides, além da inseminação, que ocorre a partir do depósito na cavidade uterina após o desenvolvimento embrionário em seus diversos estágios. O procedimento inclui a coleta de espermatozoides por punção nos testículos ou por masturbação. Para as mulheres, a coleta dos gametas é realizada por meio da indução da ovulação, utilizando injeções subcutâneas. Após esses passos, os espermatozoides são selecionados e colocados junto com os óvulos em uma placa de Petri, onde ocorre a fertilização natural no laboratório (SOUZA, 2021).
2.3.5 Injeção Intracitoplasmática de Espermatozóides
Considerada uma parte da FIV, a técnica de ICSI envolve a injeção de um gameta masculino no citoplasma do ovócito com o auxílio de um micromanipulador. As fases dessa técnica são divididas em indução da ovulação, aspiração folicular, classificação dos ovócitos, preparação do sêmen, limpeza e preparação dos ovócitos, injeção do espermatozoide, seguida pela avaliação embrionária e, por fim, a transferência dos embriões (HEUSCHIKEL, 2015).
A ICSI ocorre após a estimulação ovariana, com a coleta dos óvulos e a coleta do material seminal no mesmo dia. Nessa técnica, apenas um único espermatozoide é utilizado para a fertilização. O espermatozoide é imobilizado, o que torna sua membrana permeável e expõe seu núcleo, permitindo a fusão com o ócito. O espermatozoide é inserido, com o auxílio de um microscópio e micromanipuladores, diretamente no ooplasma do ócito. Após esse processo, deve-se monitorar seu desenvolvimento para verificar se a fertilização foi bem-sucedida. Após essa confirmação, realiza-se a transferência do embrião para o útero (GUTERRES, 2021).
2.3.7 Transferência tubaria de zigoto ou embriões 
Nesta técnica, os gametas feminino e masculino são colocados juntos in vitro para que ocorra a fecundação, formando, assim, o zigoto, uma célula com 46 cromossomos. O zigoto, ou os zigotos formados, são então colocados nas trompas uterinas, que darão continuidade à formação do bebê. A diferença entre a GIFT e a Transferência Tubaria de Zigoto (ZIFT) é que, na ZIFT, a fertilização ocorre fora do corpo da mulher e, em seguida, o zigoto é transferido. Já na GIFT, a formação do embrião acontece no corpo da mulher, com o encontro do óvulo e do espermatozoide nas trompas de Falópio (SILVA, 2016). Na técnica de Transferência Tubária de Embriões (TET), utiliza-se o mesmo método, mas a transferência do embrião é realizada no segundo dia após a FIV, quando o embrião já possui de duas a oito células (HEUSCHKEL, 2015). 
2.3.8 Estimulação mínima
A estimulação mínima ou convencional, também conhecida como Mini-FIV, é uma técnica que busca promover a estimulação ovariana de maneira mais natural, sendo mais semelhante à estimulação do organismo feminino. Nessa abordagem, utiliza-se uma quantidade menor de hormônios, o que reduz a dor causada pelas aplicações hormonais. Na estimulação mínima, são utilizados medicamentos de menor custo, como o citrato de clomifeno, que é administrado uma vez ao dia, do terceiro ao oitavo dia do período menstrual, estimulando de maneira natural a secreção de gonadotrofinas. Para reforçar essa ovulação, é utilizada uma dose baixa de FSH, que será administrada nos dias oito, dez e doze. Assim, o clomifeno promove a estimulação natural da FSH, mas também bloqueia o hormônio luteinizante (LH), prevenindo a ovulação prematura (HEUSCHKEL, 2015). 
2.3.9 Complicações das técnicas de RHA 
Os pacientes que irão realizar as técnicas devem estar cientes dos fatores de risco que envolvem esses procedimentos, assim como dos fatores de risco obstétricos e neonatais. Na RHA, a chance de ter mais de um feto é significativa, o que aumenta a probabilidade de partos prematuros, descolamento de placenta e até mesmo óbito fetal (GRANER; BARROS, 2009). As gestações múltiplas também são consideradas uma complicação, uma vez que a presença de múltiplos embriões representa um risco para a gestante. Para isso,alguns avanços tecnológicos na medicina e técnicas mais aperfeiçoadas permitem a seleção de embriões com maior probabilidade de resultar em uma gestação de um único embrião (REDLARA, 2018).
O uso de medicamentos com alta concentração hormonal para estimular a ovulação pode aumentar as chances de ocorrência da Síndrome de Hiperestímulo Ovariano (SHEO). Essa condição se manifesta com sintomas como dor abdominal e, em situações mais graves, pode levar a complicações como distúrbios de coagulação e comprometimento renal. Mulheres que têm SOP apresentam maior probabilidade de desenvolver SHEO (HEUSCHKEL, 2015).
2.4 Normatização no Brasil para a RHA
Não há, no Brasil, uma legislação governamental específica para RHA. Devido à falta de legislação, foi criada a Resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) 1.358/1992 para normatizar os procedimentos nessa área. Ao longo do tempo, à medida que as técnicas foram aprimoradas e ocorreram mudanças culturais e sociais, surgiu a necessidade de atualizar a regulamentação, resultando na Resolução CFM 1.957/2010. Com os avanços, foram feitas novas adaptações, culminando na Resolução CFM 2.013/2013 (FRANK et al., 2015). Embora ainda existam alguns projetos de lei que buscam criar o “Estatuto de Reprodução Assistida”, a Resolução atualmente em vigor é a nº 2.168/2017 do CFM. Essa normativa estabelece a proibição da divulgação de dados pessoais para proteger a identidade do doador de material genético (CIDRÃO; MUNIZ; VIEIRA, 2021). Hoje, no Brasil, qualquer pessoa, independentemente da orientação sexual ou do estado civil, pode realizar as técnicas de RHA. Durante o procedimento, a escolha do sexo ou de características biológicas para o bebê é proibida, exceto em casos de doenças ligadas ao sexo (FRANK et al., 2015). 
2.5 Bioética
A bioética tem sido um campo de debate e ajustes constantes, por isso vem se moldando ao longo da história. Dessa forma, a dignidade humana torna-se o elo que une a discussão em torno da bioética e da ética em geral, considerando as implicações da biotecnologia e da RHA e sua influência direta na vida (ESCOBAR-PICASSO; ESCOBAR-COSME, 2010). Existem três princípios éticos que são considerados básicos para esta área: o princípio do respeito pelas pessoas, o princípio da beneficência e o princípio da justiça. Além disso, há quatro pressupostos formulados por Beauchamp e Childress, autores reconhecidos por seus trabalhos de teorização moral: justiça, beneficência, não maleficência e autonomia, que são considerados eixos fundamentais na bioética (AZAMBUJA; GARRAFA, 2015).
A RHA está intrinsecamente ligada à bioética, uma vez que aborda questões fundamentais, como o início da vida, A RHA, a natureza jurídica do embrião, a esterilização de seres humanos, os direitos do nascituro, o aborto, as células-tronco, a clonagem, os transplantes e os organismos geneticamente modificados, entre outros temas sobre os quais ainda não há um consenso moral estabelecido. A bioética tem como objetivo principal resolver conflitos e debates que surgem dos avanços científicos, especialmente considerando que é comum o surgimento de questões não regulamentadas pela lei, as quais afetam diversos valores e direitos protegidos (SOUZA, 2021).
2.6 O papel do biomédico em RHA
O profissional biomédico atua em uma área muito ampla. Segundo o Conselho Federal de Biomedicina (CFBM), esse profissional é apto a realizar diversas atividades. Sua atuação em análises clínicas permite a realização de exames e a elaboração de laudos. No contexto da reprodução humana assistida (RHA), ele é responsável pela identificação e classificação de oócitos, espermogramas, processamento seminal, criopreservação seminal, criopreservação embrionária, classificação embrionária, hatching, biópsia embrionária e, na embriologia, pela manipulação de gametas (BARBOSA et al., 2017). 
2.6.1 Espermograma, processamento seminal e criopreservação seminal
O espermograma, também conhecido como análise seminal, é um dos primeiros exames solicitados pelo médico para avaliar diversos aspectos do ejaculado. No entanto, não deve ser utilizado isoladamente para determinar se uma pessoa é infértil, uma vez que a infertilidade envolve vários fatores (GUTERRES, 2021). Este exame consiste em duas etapas principais: a análise macroscópica, que avalia aspectos como liquefação, volume, cor, odor e pH; e a análise microscópica, que analisa a concentração, motilidade, vitalidade e morfologia dos espermatozoides (DINIZ, 2023). 
No processamento seminal, o sêmen é coletado por masturbação e, em seguida, a amostra é analisada para avaliar a concentração dos espermatozoides, sua motilidade e morfologia. O sêmen é processado para separar os espermatozoides móveis e normais dos imóveis e anormais. Essa técnica geralmente é realizada por meio da lavagem seminal ou do gradiente de densidade, com o objetivo de selecionar os melhores espermatozoides para a fertilização do óvulo (SOUZA et al., 2022). 
 A técnica de criopreservação seminal tem como objetivo congelar os espermatozoides e armazená-los para uso futuro; eles são conservados em nitrogênio líquido para preservar sua fertilidade (SILVA, 2020). O congelamento do sêmen ocorre em bancos específicos para esse fim. O sêmen coletado para congelamento pode ter sido ejaculado ou pode ser obtido diretamente do epidídimo ou dos testículos. Essa técnica visa garantir a fertilidade de homens que passaram por procedimentos médicos ou tratamentos que possam prejudicar sua fertilidade (SANTOS et al., 2019).
2.6.2 Identificação e classificação oocitária, criopreservação embrionária e classificação embrionária
No processo de identificação e classificação oocitária, o fluido folicular é desagregado e, em uma placa de Petri, ocorre a identificação dos ovócitos. Eles são classificados quanto ao seu grau de maturidade e morfologia. Vários fatores podem interferir na maturação, como o ciclo menstrual, a idade e a presença de patologias (GUTERRES; 2021).
A criopreservação de embriões consiste na utilização de técnicas de congelamento com o intuito de preservar e interromper o desenvolvimento do embrião, para que ele possa ser utilizado meses ou anos depois. Ao realizar a criopreservação de embriões, é necessário seguir as normas éticas e técnicas previstas na Resolução do CFM. Todo centro de reprodução humana pode criopreservar embriões, desde que siga as normas de vigilância sanitária, e as diretrizes profissionais e éticas. A clínica deve informar quantos embriões foram gerados para o paciente, para que este decida por escrito o destino dos embriões remanescentes em caso de divórcio ou falecimento, como mantê-los congelados, doá-los ou utilizá-los para pesquisa (CFM, 2019). 
Os principais critérios empregados na escolha dos embriões para transferência são fundamentados na morfologia embrionária nos dias 2 e 3 após a fertilização. Em linhas gerais, essa avaliação considera fatores como o número de células, a ausência de núcleos anômalos nos blastômeros, a simetria dos blastômeros, a presença de fragmentação citoplasmática, a taxa de divisão e a ocorrência de multinucleação (FIGUEIRA; AOKI; JUNIOR, 2015).
2.6.3 Assisted Hatching, biopsia embrionária e manipulação de gametas
A Assisted Hatching (AH) é uma técnica que utiliza uma ruptura artificial na zona pelúcida por meio de métodos mecânicos, químicos, enzimáticos ou a laser. Pode ser realizada através do afinamento para criar um furo ou pela remoção completa da zona pelúcida. A técnica é empregada para prevenir falhas no estágio de blastocisto, quando o embrião eclode da camada protetora para iniciar o processo de implantação. Assim, a realização da técnica visa facilitar a entrada do espermatozoide no gameta feminino, possibilitando a fecundação (MARTINS, 2010).
A biópsia embrionária pode auxiliar no DGPI, tendo como propósito identificar alterações genéticas e cromossômicas, certificando que os embriões não apresentem nenhuma alteração, o que pode aumentar a taxa de sucesso para uma gestação saudável. A coleta para a biópsia pode ser realizadaem alguns estágios embrionários: no primeiro dia, no segundo dia ou no quinto dia (CARVALHO; DALMASO; MORAES, 2022).
A técnica utilizada para realizar testes genéticos antes da implantação do embrião na mulher, chamada de DGPI, visa analisar a composição genética para selecionar embriões que sejam normais cromossomicamente, aumentando as chances de uma gravidez saudável e diminuindo as chances de aborto. O DGPI pode ser realizado tanto no embrião quanto nos oócitos e é geralmente indicado quando os pais possuem alguma alteração cromossômica (GUTERRES, 2021).
3. MATERIAL E MÉTODO
3.1 Tipo de pesquisa
Este estudo consiste em uma revisão de literatura exploratória com uma abordagem qualitativa que analisa a RHA e a atuação do biomédico embriologista, envolvendo a busca por informações relevantes sobre o tema. A coleta de dados abrangeu o período entre o segundo semestre de 2023 e o primeiro semestre de 2024, com pesquisas realizadas nos bancos de dados National Library of Medicine (PubMed), Biblioteca Virtual da Saúde (BVS) e Scientific Electronic Library Online (SciELO), com um recorte temporal de 2009 a 2024. Foram utilizadas palavras-chave como “Fertilização In Vitro”, “embriologia” e “Reprodução Humana Assistida”.
4. CONCLUSÃO
A RHA representa uma área da medicina que tem avançado significativamente, com diversas técnicas e procedimentos desenvolvidos para auxiliar casais que enfrentam dificuldades para conceber de forma natural. Com a incorporação de técnicas como a FIV e a ICSI, os avanços na área proporcionaram novas esperanças e impulsionaram debates sobre questões éticas, sociais e legais.
O papel do biomédico nas RHA é de suma importância, abrangendo funções que vão desde a identificação e classificação de oócitos e espermatozoides até a manipulação de gametas e embriões. É fundamental que esses profissionais sejam devidamente capacitados e habilitados, seguindo as diretrizes estabelecidas pelo CFBM e por outras entidades reguladoras.
A evolução tecnológica, especialmente a criopreservação de embriões, tem contribuído para a eficácia e segurança dos procedimentos de RHA, aumentando as taxas de sucesso e reduzindo os riscos associados. Além disso, a regulamentação da RHA no Brasil garantiu o acesso a esses tratamentos por meio do SUS, proporcionando oportunidades para casais de diversas classes sociais, apesar de haver desafios a serem superados em termos de regulamentação e acesso.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AMARAL, W. N. Revista Bioética CREMEGO – Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás. 2019.
AZAMBUJA, L. E. O.; GARRAFA, V. The common morality theory in the work of Beauchamp and Childress. Revista Bioetica, v. 23, n. 3, 2015. Disponível em: https://www.scielo.br/j/bioet/a. Acesso em: 16 out. 2023.
BARBOSA, A. R.; ADRIANO, A.; MAICA, E. A. S.; ZANONI, K.; KLASSEN, K. As conquistas da biomedicina dentro das suas áreas de atuação. Cadernos da Escola de Saúde, v. 1, n. 2, 24 fev. 2017. Disponível em: https://portaldeperiodicos.unibrasil.com.br/index.php. Acesso em: 23 out. 2023.
BORGES, C. H. de S.; MACEDO, L. C. Infertilidade masculina decorrente de microdeleções no cromossomo Y. Reprodução & Climatério, v. 31, n. 3, p. 169-174, 2016. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1413208716000091. Acesso em: 03 nov. 2023. 
BREITKO. D. M. Infertility Workup for the Women’s Health Specialist: ACOG Committee Opinion, Number 781. Obstet Gynecol. 2019 Jun v. 133, n. 6, 2019. Doi: 10.1097/ AOG. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/31135764/. Acesso em: 12 mar. 2024.
CARVALHO, N. M; DALMASO, K; MORAES, M. E. Tecnologia reprodutiva: os avanços das técnicas da reprodução humana assistida, 2022. Disponível em: https://repositorio.animaeducacao.com.br/bitstreams/b51e9034-ae2e-425b-838f-32684d6adfbc. Acesso em: 12 mar. 2024.
CFM - Conselho Federal de Medicina. Código de Ética Médica: Resolução CFM nº 2.217, de 27 de setembro de 2018, modificada pelas Resoluções CFM nº 2.222/2018 e 2.226/2019. Conselho Federal de Medicina – Brasília: Conselho Federal de Medicina, 2019.
CIDRÃO, T. V.; MUNIZ, A. W.; VIEIRA, P. S. Estatuto Internacional de Reprodução Assistida: Uma Intervenção Necessária? Revista Direito e Justiça: Reflexões Sociojurídicas, v. 21, n. 39, p. 157-169, 2021. Disponível em: https://san.uri.br/revistas/index.php/direitoejustica/article/view/311. Acesso em: 29 set. 2023.
COELHO, L. A. B. dos S. et al. Fertilização in vitro: debates éticos e legais na reprodução assistida. Brazilian Journal of Health Review, v. 6, n. 4, p. 16524-16532, 2023. Disponível em: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/61898. Acesso em: 15 set. 2023.
DINIZ, T. R. et al. Infertilidade Masculina: uma Revisão Bibliográfica. 2023. Disponível em: https://repositorio.pucgoias.edu.br/jspui/handle/123456789/6685. Acesso em: 13 mar. 2024. 
FÉLIS, K. C.; ALMEIDA, R. J. de. Perspectiva de casais em relação à infertilidade e reprodução assistida: uma revisão sistemática. Reprodução & Climatério, v. 31, n. 2, p. 105-111, 2016. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1413208716000078. Acesso em 16 out. 2023. 
FERDANDES, T. Cientistas criam espermatozoide em laboratório a partir de célula feminina. Centro de Criogenia Brasil - CCB, 2020. Disponível em: https://ccb.med.br/noticia/648-cientistas-criam-espermatozoide-em-laboratorio-a-partir-de-celula-feminina. Acesso em: 20 mai. 2024.
FERREIRA, I. E. R.; ALVES, L. T.; CARVALHO, R. R. L. de; ALMEIDA, D. M. P. F. de. O avanço da genética no contexto da reprodução humana: uma revisão de literatura. Rev. Interd. Ciên. Saúde, v. 4, n. 2, p. 61-70, 2017. Disponível em: https://revistas.ufpi.br/index.php/rics/article/view/5967. Acesso em: 10 ago. 2023.
FIGUEIRA, R. de C. S.; AOKI, T.; JUNIOR, E. B. Limitations and controversies in determining the predictive value of oocyte and embryo morphology criteria. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, v. 37, p. 533-546, 2015. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbgo/a/3pdwQp3dmMhtPgfSv6BwLHg/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 20 abr. 2024.
FRANK, A. P. A. et al. Estudo comparativo das regulamentações de reprodução assistida e das leis de abortamento de Brasil, Alemanha, Colômbia e França. Reprodução & Climatério, v. 30, n. 2, p. 77-82, 2015. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1413208715000400. Acesso em: 29 set. 2023. 
GONÇALVES, D. Reprodução humana assistida e seus impactos na família contemporânea. Revista Direito & Consciência, v. 1, n. 1, p. 177-190, 2022. Disponível em: https://revistas.unifoa.edu.br/direitoeconsciencia/article/view/4110. Acesso em: 15 set. 2023.
GUTERRES. Y. S. Atuação Laboratorial do Biomédico na Reprodução Humana Assistida. 2021. Disponível em: https://repositorio.pgsscogna.com.br/bitstream/123456789/43228/1/YASMYN_SANTOS_GUTERRES_TCC_VERS%C3%83O_FINAL. Acesso em: 11 mar. 2024.
HEUSCHKEL, M. A. Aspectos epidemiológicos da reprodução humana assistida no Brasil. 2015. Disponível em: https://acervodigital.ufpr.br/handle/1884/40228. Acesso em: 03 out. 2023.
IPGO – Instituto Paulista de Ginecologia e Obstetrícia. Inseminação intrauterina (IIU) – Inseminação artificial (Grupo IPGO). 28 de set. de 2021. Disponível em: https://ipgo.com.br/inseminacao-intrauterina-iiu-inseminacao-artificial-grupoipgo/. Acesso em: 03 mai. 2024.
IZZO, C. R.; MONTELEONE, P. A. A.; SERAFINI, P. C. Reprodução humana: estado atual. Revista da Associação Médica Brasileira, v. 61, p. 557-559, 2015. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ramb/a/VZ4jFMFBZGJHtttFXXm5bFH/abstract/?lang=pt. Acesso em 03 nov. 2023.
LEITE, T. H.; HENRIQUES, R. A. H. Bioética em reprodução humana assistida: influência dos fatores sócio-econômico-culturais sobre a formulação das legislações e guias de referência no Brasil e em outras nações. Physis: Revista de Saúde Coletiva, v. 24, p. 31-47, 2014. Disponível em: https://www.scielo.br/j/physis/a/f3ZJv55XCDg9H9DLKptr3Cp/. Acesso em: 30 ago. 2023. 
MARCHI, S.; TOLEDO, D. E.A indução da ovulação na Fertilização in vitro: uma revisão farmacológica. Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research–BJSCR, v. 9, n. 1, p. 99-106, 2014. Disponível em: https://www.mastereditora.com.br/periodico/20141130_215524. Acesso em: 16 out. 2023.
MARTINES, C. M. et al. Inseminação Intrauterina: Aspectos Atuais. In: CARVALHO, L. F. P. de; MALVEZZI, H. (ed.). Série Reprodução Humana: Inseminação Intrauterina. Cidade do Panamá: Jaypee-Highlights Medical Publishers Inc., 2016, p. 02-11.
MARTINS, W. de P. et al. Assisted hatching em reprodução assistida: uma meta-análise de ensaios clínicos controlados. Femina, 2010.
MOURA, M. D. de; SOUZA, M. C. B. de; SCHEFFER, B. B. Reprodução assistida: um pouco de história. Revista da Sociedade Brasileira de Psicologia Hospitalar, v. 12, n. 2, p. 23-42, 2009. Disponível em: https://revistasbph.emnuvens.com.br/revista/article/view/470. Acesso em: 03 nov. 2023.
NAGY, Z. P.; SHAPIRO, D.; CHANG, C. Vitrification of the human embryo: a more efficient and safer in vitro fertilization treatment. Fertility and sterility, v. 113, n. 2, p. 241-247, 2020. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S001502821932610X. Acesso em; 25 ago. 2023. 
OLIVEIRA, N. S. et al. Considerações sobre infertilidade masculina. Caderno de Graduação-Ciências Biológicas e da Saúde-UNIT-SERGIPE, v. 1, n. 2, p. 21-26, 2013. Disponível em: https://periodicos.set.edu.br/cadernobiologicas/article/view/254. Acesso em: 03 nov. 2023.
PITA, A. P. L. C. Estudo comparativo e progressão futura dos métodos fertilização in vitro-FIV aplicados em pacientes no Brasil. 2021. Disponível em: https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/13523. Acesso em: 10 set. 2023.
PIZZATO, B. R. et al. Revisão das técnicas de biologia molecular aplicadas no diagnóstico genético pré-implantacional e uma reflexão ética. Reprodução e Climatério, v. 32, n.1, p. 7-14, 2017.
REDLARA. Rede Latino-Americana de Reprodução Assistida. Instituição. 2018. Disponível em: http://www.redlara.com/aa_portugues/duvidas.asp. Acesso em 25 maio 2024.
RÊGO, I. P. R. et al. Reprodução Assistida: a evolução da ciência no campo da reprodução humana, 2019. Disponível em: https://portal.unisepe.com.br/unifia/wp-content/uploads. Acesso em: 05 out. 2023.
SAKKAS, D.; ALVAREZ, J. G. Sperm DNA fragmentation: mechanisms of origin, impact on reproductive outcome, and analysis. Fertility and sterility, v. 93, n. 4, p. 1027-1036, 2010. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/20080235. Acesso em: 09 mai. 2024.
SANTOS, A. S; LAUSCH, T. D.; DE MEDEIROS, Í.; DOS SANTOS, J. D.; MASCARIN, J. S.; ZÜGE L. G.; VIERA, M. E. Atuação do biomédico na reprodução humana. Revista saúde integrada. v. 12, n. 25, p. 29-30, 2019. Acesso em: 03 nov. 2023. 
SCAPIN, B. de A. et al. Avanços em testes genéticos pré-implantacionais: revisão de literatura. Research, Society and Development, v. 10, n. 15, p. e429101523103-e429101523103, 2021. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/download/23103/20467/278413 Acesso em: 05 maio 2024
SILVA, V. P. V. As técnicas de reprodução humana assistida frente ao vigente ordenamento jurídico brasileiro. 2022. Disponível em: https://repositorio.pucgoias.edu.br/jspui/handle/123456789/3964. Acesso em: 03 out. 2023.
SOUZA, A. O. S. G. de et al. Alcance de gametas seguros através de técnicas de processamento seminal para casais soro discordantes para HIV: revisão de literatura. Pesquisa, Sociedade e Desenvolvimento, v. 11, n. 16, pág. e439111638579-e439111638579, 2022. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/download/38579/31814/419710. Acesso em: 20 abr. 2024.
SOUZA, V. M. P. A formação da monoparentalidade feminina a partir da reprodução humana assistida heteróloga: a família como instrumento de desenvolvimento pessoal. 2021. Disponível em: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/223450. Acesso em: 03 out. 2023
STANZIOLA, L. Evoluções nas Técnicas de Reprodução Artificila e legislação. Escola da Magistrada do Paraná, 2014. Disponível em: https://www.emap.com.br/wp-content/uploads/2019/10/lucimar-stanziola.pdf. Acesso em: 28 abr. 2024.
VIEIRA, M. F. C.; OLIVEIRA, M. L. C. Protocolo de Atendimento Psicológico em um Serviço de Reprodução Humana Assistida do Sistema Único de Saúde-SUS. Psicologia: Teoria e Pesquisa, v. 34, p. e3449, 2018. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ptp/a/ddYdKn5fw9Fq7gXkHvXSHNs/. Acesso em: 16 set. 2023.
World Health Organization - WHO. Infertility. 14 de set. de 2020. Disponível em: https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/infertility. Acesso em: 26 mar. 2024.
2

Mais conteúdos dessa disciplina