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historia_da_arte_Renascimento

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RenascimentoRenascimento
ufpe . design . história da arte . susiane santos
“Aumentar a beleza e as graças da vida”
Divisões temporais na história
1. Pré-história
2. Antiguidade clássica
3. Período medieval
4. Idade Moderna
5. Idade Contemporânea
Surgimento
Escrita
Homem,
Fogo, �xação
Nascimento
Cristo
Ciência
Comércio +
Revolução
Francesa
Quando?
Século XV
- Possuir terras já não era
sinônimo de poder
- Nova ordem política e social:
O capitalismo
mudanças
Século XV
- Consolidação ideias PROGRESSO
- Valores burgueses: pensamento
RACIONALista e INDIVIDUALista
- Declina ideologia católica-feudal
transições
Século XV
- Poder simbólico: compra de 
títulos de nobreza
- Nova ordem política e social:
O capitalismo
acumulação
Expropriação de terras - camponeses
- Surge o trabalho assalariado e a
concentração dos meios de produção
nas mãos de poucos - migração
- Pré-história do capitalismo
BurGuesia
Acúmulo de patrimônio e moeda
- Completo controle dos meios de
produção - adequação do meio rural
ao capitalismo comercial
- Produção de lã para Flandes
Manufaturas
- Concentração de meios de produção
- Manufaturas tipográ�cas
- Pagamento de salário 
- 4 classes: clero, nobreza [terras], 
trabalhadores e burguesia
Espaço
A Idade Moderna conheceu a luta 
da burguesia pelo espaço social, 
político e ideológico.
Estado Moderno
Poder absolutista - concentrado
nas mãos de reis e seus ministros.
Dependia dos impostos e recursos 
gerados pelo comércio e manufaturas.
Absolutismo
- Incentivo ao lucro
- Exploração das colônias
- Expansão dos mercados
- Tributação desenfreada
- Intervensão total sobre o Estado
Mercantilismo
- intimidade Estado e economia
- política de controle e incentivo, por
onde o Estado garantia seu desenvol-
vimento comercial e �nanceiro, forta-
lecendo o próprio poder
- medidas p/ manutenção do poder
Metrópoles e colônias
- Comércio e expansão marítima
- Manufaturas
- Exploração do ouro e metais
preciosos
Decisões
Ao mar!
- Guerra dos Cem Anos [França x 
Inglaterra]
- Ocupação árabe no sul espanhol
- Portugal reunia todas as condições
para sair na frente [conhecimento,
localização, estabilidade, recursos]
Disputas
Portugueses, espanhóis, franceses
- Tratado de Tordesilhas
- Ocupação territorial
- “Invasões”: Nova Amsterdã, 
Canadá, Rio de Janeiro, Maranhão.. 
Escala global
Séculos XV e XVII, revolução
comercial que consolida os 
alicerces do mundo capitalista.
- oceano Atlântico como principal
eixo econômico europeu
Produção
- Maior diversidade por produtos
asiáticos, africanos, americanos;
- Expansão dos mercados 
consumidores e abastecedores;
- pontapé para a Revolução Industrial
A Cultura
- laica > não-eclesiástica
- racional
- cientí�ca
- não-feudal
- transicional / mediadora
- baseada na cultura greco-romana
Poder absolutista - concentrado
nas mãos de reis e seus ministros.
Dependia dos impostos e recursos 
gerados pelo comércio e manufaturas.
Eclosão
- manifestações artísticas, �losó�cas
e cientí�cas em um
- novo mundo burguês e
 urbano
- ideias de despertar
Valores
- Antropocentrismo
- Otimismo
- Individualismo
- Naturalismo
- Hedonismo
- Neoplatonismo
Humanismo!
- elemento central
- valorização da vida terrena e da
natureza
- genialidade e criatividade 
do HOMEM: “O homem é, como Deus,
um artista universal”. [Mousnier]
Fases
- Dante Alighiere [séc. XIII]
Trecento [anos trezentos]
Quattrocento [anos quatrocentos]
Cinquecento - período mais criativo
Trecento
- Giotto - humanização das imagens
sacras - técnica a óleo
- Traços de individualidade
- Cristo é mostrado como �lho do
homem, a história sagrada acontece
no mundo terreno, humano
Quattrocento
- Renasc. das línguas clássicas
- Pintura - destaque para Masaccio
por seu realismo, volume e peso e
Botticelli por �guras leves, tênues,
quase imateriais - Arte como 
expressão do espírito
Quattrocento
- base no ideal de beleza neoplatônico
- predomínio da originalidade, criação
em forma e conteúdo - arte própria
- Leonardo da Vinci - transita neste
e no Cinquecento
Cinquecento
Da Vinci incorporou tudo o que via,
era pintor, escultor, urbanista,
engenheiro, músico, �lósofo, físico,
botânico, inventor - um gênio
- Paraquedas, canhão, helicóptero,
etc.
Cinquecento
- Amplo uso da língua italiana
- Destaque -Maquiavel, “O Príncipe”
- Defende Estado forte, independente
da igreja, governo absolutista, razão
do estado acima de ideais
- escreve peça Mandrágora
Cinquecento
- Pintura - Rafael Sanzio com 
“A Escola de Atenas”
- Escultura e pintura - Michelangelo,
“o gigante do Renascimento”
Expansão
- características especí�cas em
cada país
- Maior destaque para a literatura
e a �loso�a
- A Reforma Protestante
Principais pontos arte Renascentista:
- Perspectiva - �delidade à natureza
- Tridimensionalidade das �guras
- Estudo de temas por meio de esboço
- Resgate da cultura greco-romana
- Retomada do ideal de beleza racio-
nal, lógico, equilibrado
- uso de claro-escuro na pintura
- liberdade - individulismo
Masaccio (Tommaso di Ser Giovanni Cassai), O Tributo - (1425-1427)
Tomaso Masaccio – Expulsão do Paraíso
O convite de Massaccio
O mundo é pensado como uma
realidade a ser compreendida
cienti�camente, e não apenas
admirada.
O artista vê o homem como a 
expressão mais grandiosa do
próprio Deus.
Criação de Adão
Autor: Michelangelo Buonarroti
Michelangelo - 
expressão da dignidade humana
O Juízo Final
Autor: Michelangelo Buonarroti
Rafael Sanzio – Madona
Rafael -
O equilíbrio
e a simetria,
harmonia e
regularidade.
Modelo para 
o ensino da 
pintura.
A Escola de Atenas, de Rafael Sanzio
A Deposição /
A Trans�guração
Autor: Rafael
Amor Sagrado e Profano
Autor: Ticiano (Tiziano Vecellio)
Fra-Angelico busca conciliar o humano 
com o sobrenatural, místico. 
O ser retratado 
é sereno por 
estar submisso 
à vontade de 
Deus.
Da Vinci - 
Ciência e beleza.
A Virgem das Rochas ou
A Madona dos Rochedos. 
Da Vinci
A Santa Ceia. Da Vinci
Giotto de Bodoni - transição
entre arte medieval, feita para
ensinar e a arte renascentista,
mais voltada à representação
da realidade natural, dos 
sentimentos humanos e da 
individualidade do artista.
Giotto di Bondone¹ – Entry into 
Jerusalem, 1304-06,
 São Francisco pregando para os pássaros, Giotto 
Lamento ante Cristo morto.
Giotto.
Imobilidade 
e beleza 
geométrica
Piero de la 
Francesca.
Ressurreição de Jesus
Frederico de Montefeltro e sua esposa
O Batismo de Jesus. 
Piero de la Francesca.
Nossa Senhora o menino e os Santos.
Piero de la Francesca.
O Martírio de São Sebastião. 1475
Antonio Pollaiuolo.
Retábulo, óleo sobre madeira.
Simetria, 
tema cristão e 
contraste com 
a natureza.
Botticelli: mitologia clássica. O nascimento de Vênus. Vênus é retratada como símbolo da pureza e da verdade.
Boticcelli - ritmo suave e gracioso.
Beleza associada ao ideal cristão da graça divina.
Botticelli: A Primavera. Assunto: representação do mundo pagão. Vênus ao centro, cupido acima, Flora, A Primavera e Zé�ro, deus do vento 
oeste. Á esquerda, as três Graças e Mercúrio, mensageiro dos deuses.
 
Pietà. Autor: Sandro Botticelli c. 1495
Óleo sobre madeira
Giovanni Boccaccio - (1313 – 1375)
Rafael Sanzio - (1483 - 1520) 
Casamento em Cana
Autor: Veronese (Paolo Caliari)
Na escultura se destacam:
Michelangelo e Verrocchio
A grandeza heróica de 
Michelangelo detém os olhos
e a emoção de quem quer conhecer
a arte da escultura desse período.
[Proença]
Na arquitetura renascentista a 
ocupação do espaço pelo edifício
se baseia em relações matemáticas
estabelecidas de tal forma que o
observador compreenda a ordem
que o rege a partir de qualquer 
ponto em que se coloque.
Destaque: Filippo Brunelleschi
 
Sua obra mais conhecida é o Domo 
(cúpula) da Catedral Santa Maria del 
Fiore, em Florença, construída em 
1434, foi a primeira cúpula de 
grandes dimensões sobre uma base 
octogonal, erguida na Itália, desde a 
Antiguidade.
Geometria - harmoniae regularidade
cúpula -
14
anos
para ser 
concluída
Donatello se 
destaca na escultura com 
seu São Jorge - símbolo de 
vigor e coragem juvenis. 
Sua obra é mais 
convincente pois 
se baseia em 
modelos e 
posturas humanas.
Durante o Trecento, podemos destacar o legado 
literário de Petrarca (“De África” e “Odes a Laura”) 
e Dante Alighieri (“Divina Comédia”), bem como 
as pinturas de Giotto di Bondoni (“O beijo de 
Judas”, “Juízo Final”, “A lamentação” e “Lamento 
ante Cristo Morto”). 
Já no Quatrocento, com representantes dentro e 
fora da Itália, o Renascimento contou com a obra 
artística do italiano Leonardo da Vinci (Mona Lisa) 
e as críticas ácidas do escritor holandês Erasmo 
de Roterdã (Elogio à Loucura).
Na fase �nal do Renascimento, o Cinquecento, 
movimento ganhou grandes proporções domi-
nando várias regiões do continente europeu. 
Em Portugal podemos destacar a literatura de 
Gil Vicente (Auto da Barca do Inferno) e Luís de 
Camões (Os Lusíadas). 
Na Alemanha, os quadros de Albercht Dürer 
(“Adão e Eva” e “Melancolia”) e Hans Holbein 
(“Cristo morto” e “A virgem do burgomestre 
Meyer”). 
Na arquitetura renascentista a 
ocupação do espaço pelo edifício
se baseia em relações matemáticas
estabelecidas de tal forma que o
observador compreenda a ordem
que o rege a partir de qualquer 
ponto em que se coloque.
Destaque: Filippo Brunelleschi
 
A literatura francesa teve como seu grande 
representante François Rabelais 
(“Gargântua e Pantagruel”). No campo 
cientí�co devemos destacar o rebuliço da 
teoria heliocêntrica defendida pelos estu-
diosos Nicolau Copérnico, Galileu Galilei e 
Giordano Bruno. Tal concepção abalou o 
monopólio dos saberes desde então con-
trolados pela Igreja.
Florença - berço da arte renascentista
De�ne-se a perspectiva 
como a projeção em uma su-
perfície bidimensional de uma 
determinada cena tridimen-
sional. Para ser 
representada na forma de um 
desenho (conjunto de linhas, 
formas e superfícies) devem 
ser aplicados mecanismos 
grá�cos estudados pela Geo-
metria projetiva, os quais per-
mitem uma reprodução pre-
cisa ou analítica da realidade 
espacial.
Atividade para próxima aula:
Pesquisar sobre o pintor Uccello
Extensão
Ler o livro: Utopia, de Thomas 
Morus.
Assistir ao �lme: Maria Antonieta
A Cabeça de Medusa
Autor: Michelangelo Merisi 
da Caravaggio

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