Buscar

02 - 41233 . 7 - História da Arte e do Design

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

HISTÓRIA DA ARTE 
E DO DESIGN
Jana Cândida 
Castro dos Santos
Renascimento
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Definir Renascimento.
 � Identificar as características do estilo renascentista.
 � Reconhecer o valor da arte renascentista.
Introdução
O Renascimento foi um momento de grandes descobertas científicas 
e de intenso aprimoramento cultural. Durante o período, os preceitos 
da fé foram substituídos pelos ideais da razão. Além disso, o homem 
passou a ser o centro do mundo. A principal característica dessa 
época foi o resgate da antiga cultura greco-romana. Assim, o artista 
ganhou espaço e passou a assinar suas produções, trabalhando em 
diversas áreas.
Neste capítulo, você vai conhecer as características desse movimento, 
assim como os seus principais artistas. A ideia é que você compreenda a 
importância da arte renascentista.
O Renascimento
O Renascimento foi um movimento cultural desenvolvido na Europa entre 
1300 e 1650 — portanto, no final da Idade Média e no início da Idade Moderna. 
O termo que dá nome ao movimento sugere um reviver dos ideais da cultura 
greco-romana. No entanto, o Renascimento significou mais do que isso. Ele 
foi um período de inúmeras realizações nas artes plásticas, na literatura e nas 
ciências. O humanismo foi o motor de tais realizações e o espírito desse período. 
A partir do humanismo, passou-se a valorizar o ser humano e a natureza em 
oposição ao divino e ao sobrenatural, marcas da cultura da Idade Média. O 
artista renascentista buscou expressar a racionalidade e a dignidade do homem 
tanto na arquitetura como na pintura e na escultura.
A arquitetura foi marcada pela proporção, pela simetria e pela modula-
ção. A importância da obra não estava na estrutura do edifício, mas no seu 
aspecto final. Assim, a arquitetura passou a ter um caráter mais voltado para 
a ornamentação, enquanto a igreja renascentista tinha como base de planta o 
desenho da cruz grega e suas variações. A pintura ganhou grande destaque 
nesse período devido à perspectiva, à técnica do esfumato e à utilização da tinta 
a óleo. Assim, a arte era usada como um modo de espelhar um fragmento do 
mundo real. Na escultura, houve uma volta à idealização da beleza, proposta 
no período clássico da arte grega, e um detalhamento, sem precedentes, da 
anatomia do corpo humano. A invenção da imprensa propiciou o desenvol-
vimento da xilografia, ampliando as áreas de criação artística.
O Renascimento foi um período conhecido por seus grandes gênios. Entre 
os principais nomes, você pode considerar: Leonardo da Vinci, Michelangelo, 
Rafael e Botticelli. Além deles, se destacaram: Duccio, Giotto, Masaccio, Jan 
van Eyck, Fra Angelico, Paolo Uccello, Andrea Mantegna, Jean Fouquet, Rogier 
van der Weyden, Hugo van der Goes, Ticiano, Correggio, Giorgione, Dürer, 
entre outros. Entre os arquitetos que mais se destacaram estão Brunelleschi, 
Alberti e Bramante. Entre os escultores, Donatello e Michelangelo.
A arquitetura
No Renascimento, os construtores estavam preocupados em criar espaços 
compreensíveis de todos os ângulos, ou seja, espaços que fossem resultantes 
de uma justa proporção entre todas as partes do edifício. Buscava-se uma 
ordem e uma disciplina capazes de superar o ideal de infinitude do espaço 
das catedrais góticas. Na arquitetura renascentista, segundo Proença (2009), 
a ocupação do espaço baseava-se em relações matemáticas. A ideia era que o 
observador compreendesse a lei que organizara o espaço de qualquer ponto 
em que se colocasse.
Filippo Brunelleschi (1375–1444) foi um dos primeiros arquitetos a 
projetar edifícios traduzindo esse ideal. Ele foi um artista completo do 
Renascimento — pintor, escultor e arquiteto. Além disso, dominava co-
nhecimentos de matemática e geometria e era grande conhecedor da po-
esia de Dante. Como construtor, realizou alguns dos seus trabalhos mais 
importantes. Entre eles, a cúpula da Catedral de Florença — conhecida 
também como Igreja de Santa Maria del Fiore (Figura 1) —, o Hospital 
dos Inocentes e a Capela Pazzi. 
Renascimento2
Figura 1. Detalhe da cúpula da Igreja de Santa Maria del Fiore (1296–1436), Florença, Itália.
Fonte: Pixabay/Pexels.com.
A pintura
No Renascimento, predominou a tendência a uma interpretação científica do 
mundo. Isso implicou, nas artes plásticas e sobretudo na pintura, o uso da 
perspectiva. Os estudos da perspectiva eram feitos segundo os princípios da 
matemática e da geometria. Além disso, o uso dessa técnica levou à utilização 
de outro recurso, o claro-escuro, que consistia em representar algumas áreas 
iluminadas em contraste com outras áreas na sombra. O jogo de contrastes 
reforçou a sugestão de volume dos corpos. Em síntese, a combinação da 
perspectiva e do claro-escuro permitiu alcançar maior realismo nas pinturas.
Assim, a pintura no Renascimento confirmou três conquistas: a estruturação 
da perspectiva, o uso do claro-escuro e o realismo nas obras de arte. Também 
no Renascimento, e em especial na pintura, surgiu outra inovação importante, 
o estilo pessoal. O artista, a partir dessa época, passou a ser conceituado 
como um criador individual e autônomo, alguém que cria de acordo com sua 
própria concepção, suas ideias e seus sentimentos. Em decorrência disso, são 
inúmeros os nomes de artistas renascentistas que ficaram conhecidos, como 
você vai ver a seguir. 
3Renascimento
Masaccio: a pintura como imitação do real
Masaccio (1401–1428) foi o primeiro pintor do século XV a conceber a pin-
tura como imitação do real, como uma reprodução das coisas como elas são 
(PROENÇA, 2009). Em suas obras, ele expressa um realismo tão cuidadoso 
que parece ter a intenção de convencer o observador de que a cena retratada 
é real. A partir da observação das obras de Masaccio, é possível concluir que 
os recursos da pintura renascentista, tal como a atitude de retratar a figura 
humana de forma convincente, mostram que o ser humano do século XV 
mudou a concepção que tinha de si mesmo, do mundo e de Deus. Na Figura 2, 
a seguir, você pode ver uma obra de Masaccio.
Figura 2. Criação do filho de Theophilus (1426–1427), Masaccio, afresco na Capela Brancacci, 
Florença, Itália.
Fonte: Mosaccio... (2018, documento on-line).
Fra Angelico: a conciliação entre o terreno e o místico
Dado o interesse de Fra Angelico (1387–1455) pela realidade humana, ele é 
considerado o primeiro herdeiro de Masaccio. A partir da sua formação cristã 
e conventual, manifestou em sua obra uma tendência religiosa (PROENÇA, 
2009). Desse modo, ainda que Fra Angelico seguisse os princípios renascen-
tistas da perspectiva e do uso da luz e da sombra, sua pintura está impregnada 
de sentido místico. Em sua obra, Fra Angelico representou o ser humano sem 
Renascimento4
angústia ou inquietação diante do mundo, mas sereno e submisso à vontade 
de Deus. Na Figura 3, a seguir, você pode ver uma obra de Fra Angelico.
Figura 3. Anunciação (c. 1437), Fra Angelico.
Fonte: Proença (2009, p. 97).
Paolo Uccello: fantasias medievais e perspectiva geométrica
Paolo Uccello (1397–1475) buscou compreender o mundo segundo conheci-
mentos científicos de seu tempo. Em suas obras, tentou recriar a realidade 
usando princípios matemáticos e combinando-os a fantasias medievais. Outro 
aspecto importante de sua pintura é a representação do momento em que um 
movimento está acontecendo. Observe a Figura 4.
5Renascimento
Figura 4. Batalha de São Romão (1456–1460), Paolo Uccello.
Fonte: Paolo... (2018, documento on-line).
Piero della Francesca: imobilidade e beleza geométrica
Para Piero della Francesca (1416–1492), a pintura não tinha como função 
principal a representação de um acontecimento. Nos retratos que fez do duque 
Frederico de Montefeltro e de sua esposa Battista Sforza (Figura 5), ele deixou 
clara a sua preocupação em reduzir as figuras às suas formas geométricas. 
Outro aspecto importante nessa obra é que, apesar de serem retratos isolados 
e separados empainéis de madeira, em ambos della Francesca representou 
ao fundo a mesma paisagem, estabelecendo uma unidade.
Renascimento6
Figura 5. Retratos de Battista Sforza (c.1472) e Frederico de Montefeltro (c. 1472), Piero 
della Francesca.
Fonte: Piero... (2018, documento on-line).
Nos retratos de Piero della Francesca, a pintura não tem por objetivo transmitir emoções, 
como alegria e tristeza. Para o artista, a pintura resultava da combinação de figuras e 
do uso de luz e sombra, representando seu universo de forma estática e geométrica.
Botticelli: a linha que sugere ritmo e graça
Sandro Botticelli (1445–1510) é considerado o artista que melhor expressou, 
por meio do desenho, um ritmo suave e gracioso para as figuras pintadas 
(PROENÇA, 2009). Seus temas, que vinham tanto da Antiguidade Grega 
7Renascimento
como da tradição cristã, eram escolhidos com base em seu potencial para 
expressar determinado ideal de beleza, como na sua obra A Primavera, que 
você pode ver na Figura 6. Nessa obra, as figuras têm sua individualidade, 
porém o observador as percebe como conjunto, por meio do ritmo suave 
do desenho.
Figura 6. A primavera (c. 1478), Botticelli, têmpera sobre madeira.
Fonte: Proença (2009, p. 101).
Leonardo da Vinci: conhecimento científico e beleza artística
Leonardo da Vinci (1452–1519) foi dotado de um espírito muito versátil, que 
o tornou capaz de pesquisar e trabalhar em diversos campos do conhecimento 
humano. Entre suas obras mais conhecidas estão Mona Lisa e A Última ceia 
(Figura 7). Da Vinci, como afirma Proença (2009), dominou com sabedoria 
e expressividade o jogo de luz e sombra, criando atmosferas que partem da 
realidade, mas estimulam a imaginação do observador.
Renascimento8
Figura 7. A última ceia (1494–1497), Leonardo da Vinci.
Fonte: The Last... (2018, documento on-line).
Michelangelo: a expressão da dignidade humana
Michelangelo Buonarroti (1475–1564), além de aprendiz de Domenico Ghirlan-
daio, consagrado pintor de Florença, frequentou a escola de escultura mantida 
por Lorenzo Médici. Entre 1508 e 1512, trabalhou na pintura dos afrescos 
do teto da Capela Sistina, no Vaticano. Entre as suas pinturas, destaca-se A 
criação de Adão. Nela, Michelangelo representa o homem jovem com corpo 
forte e harmonioso, concretizando o ideal de beleza do Renascimento. Veja 
na Figura 8, a seguir.
9Renascimento
Figura 8. Detalhe de A criação de Adão (c. 1511), Michelangelo, afresco do teto da Capela 
Sistina, Vaticano.
Fonte: Michelangelo... (2018, documento on-line).
Para ver mais detalhes da obra de Michelangelo, faça o tour virtual pela Capela Sistina. 
Ele está disponível no link a seguir.
https://goo.gl/BpWXLL
Rafael: equilíbrio e simetria
Rafael Sanzio (1483–1520) é considerado o pintor que melhor desenvolveu, 
na Renascença, os ideais clássicos de beleza, pautados pela harmonia e pela 
regularidade de formas e cores. Ele tornou-se muito conhecido como pintor 
e seu trabalho foi tão precisamente elaborado que se transformou em modelo 
para o ensino acadêmico de pintura. Na Figura 9, a seguir, você pode ver uma 
obra de Rafael. Nela, o artista representou todos os maiores matemáticos, 
filósofos e cientistas reunidos, compartilhando suas ideias e aprendendo uns 
com os outros.
Renascimento10
Figura 9. Escola de Atenas (1509–1511), Rafael Sanzio.
Fonte: Raphael... (2018, documento on-line).
A escultura
Dois artistas se destacaram pela produção de esculturas no Renascimento, 
especialmente por testemunharem a crença na dignidade humana: Michelangelo 
e Verrocchio (1435–1488). Você vai conhecê-los melhor a seguir.
Andrea del Verrocchio
Trabalhou em ourivesaria, o que acabou influenciando sua escultura. Em 
algumas de suas obras, é possível encontrar detalhes decorados que lembram 
o preciosismo do trabalho de ourives. Exemplos são os detalhes da túnica de 
Davi (Figura 10).
11Renascimento
Figura 10. Davi (1473–1475), Andrea Verrocchio, estátua de bronze, Museu Nacional de 
Florença.
Fonte: David... (2018, documento on-line).
Michelangelo
A escultura Davi, de Michelangelo (Figura 11), tem uma expressão desconhe-
cida até então na escultura. Ao contrário da escultura de Verrocchio, que parece 
frágil, a de Michelangelo é heroica, contém uma espécie de força interior que 
Renascimento12
não aparece no humanismo idealizado pelos gregos. Assim, a obra se apresenta 
como um desafio a quem a observa. A criatividade de Michelangelo também 
está presente em outras de suas obras.
Figura 11. Davi (1501–1504), Michelangelo, Museu Nacional de Florença.
Fonte: Michelangelo´s... (2018, documento on-line).
13Renascimento
O Renascimento fora da Península Itálica
Com o passar do tempo, o Renascimento e suas concepções estéticas de 
valorização da cultura greco-romana ultrapassaram as fronteiras da Península 
Itálica e chegaram a outras regiões da Europa. Nessas regiões, tornou-se 
comum o conflito entre as formas artísticas nacionais e as novas tendências, 
vindas de fora. O conflito foi solucionado a partir da nacionalização das 
novas tendências.
A pintura foi a que melhor representou a nacionalização do espírito hu-
manista fora da Península Itálica. No século XV, a pintura germânica e a dos 
Países Baixos ainda conservavam as características do estilo gótico. Porém, 
alguns artistas como Dürer, Hans Holbein, Bosch e Bruegel conseguiram 
alcançar uma espécie de conciliação entre o gótico e a nova pintura, resultante 
da interpretação científica da realidade. A seguir, você vai conhecer melhor 
esses artistas.
Dürer: a arte e a realidade
Albrecht Dürer (1471–1528) foi o primeiro artista germânico a conceber a arte 
como uma representação fiel da realidade. Na Figura 12, a seguir, você pode 
ver uma obra de Dürer.
Renascimento14
Figura 12. Retrato de um homem jovem (1520), Albrecht Dürer.
Fonte: Proença (2009, p. 108).
Hans Holbein: a valorização do humanismo
Hans Holbein (1498–1543) ficou conhecido como retratista de personalidades 
políticas, financeiras e intelectuais da Inglaterra e dos Países Baixos. Observe 
a Figura 13, a seguir.
15Renascimento
Figura 13. Erasmo de Roterdã (c. 1523), Hans Holbein, óleo sobre madeira.
Fonte: Proença (2009, p. 109).
Bosch: a força da fantasia
Hieronymus Bosch (1450–1516) foi um artista dos Países Baixos cuja pintura 
é rica em símbolos da astrologia, da alquimia e da magia conhecidas no fim 
da Idade Média. Bosch criou um estilo inconfundível, como você pode ver 
na Figura 14.
Renascimento16
Figura 14. O jardim das delícias (c. 1500), tríptico de Hieronymus Bosch.
Fonte: Garden... (2018, documento on-line).
Bruegel: um retrato das pequenas aldeias do século XVI
Pieter Bruegel (1525–1569) viveu nas grandes cidades de Flandres (que ficava 
na atual região da Bélgica), sob a influência dos renascentistas. Mas em suas 
obras retratou a realidade das pequenas aldeias que ainda conservavam a 
cultura medieval. Veja uma dessas obras na Figura 15, a seguir.
17Renascimento
Figura 15. Jogos infantis (c. 1560), Pieter Bruegel, óleo sobre tela.
Fonte: Proença (2009, p. 111).
O valor da arte renascentista
As novas atitudes de valorização da natureza e da experiência levaram os ho-
mens e mulheres renascentistas a grandes descobertas científicas e tecnológicas, 
base de diversos conhecimentos atuais. As novas descobertas no campo da 
ciência e das artes proporcionaram aos indivíduos uma nova maneira de viver 
e de enxergar o mundo a partir de diferentes percepções e possibilidades. O 
Renascimento foi um período de grandes invenções e de intenso aprimoramento 
cultural, aproximando a arte da realidade e da valorização da natureza. Essa 
herança artística-cultural exerce influência até hoje.
Renascimento18
1. Acerca do modo como os 
homens e as mulheres medievais 
e renascentistas encaravam a 
natureza e o corpo humano, 
é correto afirmar que:
a) nas universidades medievais, 
era ensinada a teoria 
heliocêntrica, que concluía que 
a Terra era um humilde planeta 
girando em torno do Sol.
b)no Renascimento, a Igreja 
condenava severamente 
quem abrisse um cadáver para 
estudos da anatomia humana.
c) os homens e as mulheres do 
Renascimento começaram a 
perceber que a matemática 
ajudava a compreender e 
a dominar o mundo.
d) a visão de mundo renascentista 
era teocêntrica, pois se 
acreditava que Deus estava 
no centro de tudo.
e) para os renascentistas, a 
natureza era fonte de pecado e 
de perdição, por isso deveriam 
manter-se longe dela para se 
dedicarem às questões da alma.
2. Quais são as principais características 
da pintura renascentista?
a) Os artistas do Renascimento 
representavam somente 
cenas bíblicas, evidenciando 
a preocupação com os 
assuntos religiosos.
b) Os pintores renascentistas 
seguiam uma série de normas e 
concepções em suas pinturas.
c) As técnicas utilizadas nas 
pinturas renascentistas buscavam 
deixar claro ao observador que 
a cena retratada não era real.
d) A pintura ganhou grande 
destaque nesse período devido 
à abstração da realidade.
e) Uma das conquistas do 
Renascimento foi o realismo 
de suas pinturas.
3. Entre as alternativas a seguir, 
selecione a que apresenta a 
principal contribuição do astrônomo 
polonês Nicolau Copérnico 
para a ciência moderna.
a) A invenção da imprensa 
por Copérnico propiciou a 
armazenagem e a transmissão 
rápida de informações.
b) O astrônomo holandês 
lançou um célebre livro 
sobre anatomia humana.
c) Nicolau Copérnico não 
foi apenas o iniciador da 
arquitetura da Renascença, mas 
também se deve a ele outra 
descoberta: a da perspectiva.
d) O astrônomo polonês 
observou, calculou e chegou 
à conclusão de que a Terra 
girava em torno do Sol.
e) Copérnico foi o responsável 
por invenções importantes, 
tais como a alavanca de 
rosca, que servia para 
levantar canhões e espremer 
azeitonas para fazer azeite.
4. Quais são as principais características 
da arte no Renascimento?
a) No Renascimento, o jogo de 
luz e sombra ainda não era 
trabalhado na escultura.
19Renascimento
b) A arte do Renascimento era 
marcada pela valorização do 
divino e do sobrenatural em 
oposição à valorização da 
natureza e do ser humano.
c) Tanto na arquitetura quanto na 
pintura e na escultura, o artista 
renascentista buscou expressar 
a abstração da realidade.
d) Na escultura, houve uma 
volta à idealização da beleza 
proposta pelo período 
clássico da arte grega.
e) A arquitetura renascentista foi 
marcada pelo uso das formas 
orgânicas, de modo que a 
importância da obra se revelava 
na estrutura do edifício.
5. A respeito da mentalidade 
renascentista, das características e 
dos acontecimentos do período, 
assinale a alternativa correta.
a) As obras de arte e os livros mais 
importantes tratavam de temas 
religiosos, sendo a igreja o prédio 
mais destacado de uma cidade.
b) Com a invenção da imprensa, 
cresceu o número de 
pessoas alfabetizadas e se 
difundiu a cultura escrita.
c) Tudo o que acontecia na 
natureza deveria ser explicado 
pela vontade direta de Deus.
d) A razão (capacidade 
humana de pensar) deveria 
estar subordinada à fé.
e) A visão de mundo renascentista 
era baseada na filosofia 
escolástica, especialmente nas 
ideias do grego Aristóteles.
DAVID with head of Goliath - Verrocchio (cast).JPG. Wikimedia Commons, the free 
media repository. c. 1480-1505. Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/
File:Garden_delights.jpg>. Acesso em: 9 out. 2018.
GARDEN delights.jpg. Wikimedia Commons, the free media repository. 19 out. 2010. 
Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:David_with_head_of_Go-
liath_-_Verrocchio_(cast).JPG>. Acesso em: 9 out. 2018.
GOMBRICH, F. H. A História da Arte. Disponível em: <http://dloadfacil.blogspot.
com/2015/01/a-historia-da-arte-gombrich.html>. Acesso em: 25 set. 2018.
JANSON, H. W.; JANSON, A. E. Iniciação à História da Arte. Trad. Jefferson Luiz Camargo. 
2.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
MATTOS, P. B. A Arte de Educar: cartilha de Arte e Educação para professores do Ensino 
Fundamental e Médio. São Paulo: Antonio Bellini, 2003.
MOSACCIO – Raising of the Son of Theophilus crop.JPG. Wikimedia Commons, the free 
media repository. c. 1426-1427. Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/
File:Paolo_Uccello_047b.jpg>. Acesso em: 9 out. 2018.
Renascimento20
MICHELANGELO – Creation of Adam.jpg. Wikimedia Commons, the free media reposi-
tory. c. 1511. Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Michelangelo_-_
Creation_of_Adam.jpg>. Acesso em: 9 out. 2018.
MICHELANGELO'S David 2015.jpg. Wikimedia Commons, the free media repository. 6 dez. 
2015. Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Michelangelo%27s_Da-
vid_2015.jpg>. Acesso em: 9 out. 2018.
OLIVEIRA, J.; GARCEZ, L. Explicando a Arte: uma iniciação para entender e apreciar as 
artes visuais. Rio de Janeiro: Ediouro, 2001.
PAOLO Ucello 047b.jpg. Wikimedia Commons, the free media repository. c.1470. Dis-
ponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Masaccio_-_Raising_of_the_
Son_of_Theophilus_crop.JPG>. Acesso em: 9 out. 2018.
PIERO della Francesca 044.jpg. Wikimedia Commons, the free media repository. c.1465. 
Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Piero_della_Francesca_044.
jpg>. Acesso em: 9 out. 2018.
PROENÇA, G. História da Arte. São Paulo: Ática, 2009.
RAPHAEL School of Athens.jpg. Wikimedia Commons, the free media repository. 1511. 
Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Raphael_School_of_Athens.
jpg>. Acesso em: 9 out. 2018.
SCHMIDT, M. F. Nova história crítica. São Paulo: Nova Geração, 2002.
THE LAST Supper Leonardo Da Vinci - High Resolution.jpg. Wikimedia Commons, the 
free media repository. 28 jul. 2016. Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/
wiki/File:The_Last_Supper_Leonardo_Da_Vinci_-_High_Resolution.jpg>. Acesso 
em: 9 out. 2018.
Leituras recomendadas
RIBEIRO, G. M.; CHAGAS, R. L.; PINTO, S. L. O renascimento cultural a partir da imprensa: 
o livro e sua nova dimensão no contexto social do século XV. Akropólis, Umuarama, 
v. 15, n. 1 e 2, p. 29-36, jan./jun. 2007.
TERENO, M. do. C. S. Perspectiva linear. Departamento de Arquitetura, Universidade 
de Évora, 2011. Disponível em: <https://dspace.uevora.pt/rdpc/.../1/PERSPECTIVA%20
LINEAR%20-%202011.pdf>. Acesso em: 27 set. 2018.
21Renascimento
Conteúdo:

Continue navegando