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FONTES E PRINCÍPIOS Aplica-se a norma mais favorável ao trabalhador, salvo nos casos em que o negociado se sobrepõe ao legislado e que o acordo coletivo prevalece sobre a convenção coletiva, art. 611-A e 620 da CLT FUNÇÕES DOS PRINCÍPIOS: 1- INTERPRETATIVA 2- INSPIRADORA OU INFORMADORA 3- INTEGRATIVA LINDB, Art. 4º Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito. PRINCÍPIO DA PROTEÇÃO OBS: Todos os empregados, até os excluídos da CLT Da CONDIÇÃO mais benéfica Súmula nº 51 do TST NORMA REGULAMENTAR. VANTAGENS E OPÇÃO PELO NOVO REGULAMENTO. ART. 468 DA CLT I - As cláusulas regulamentares, que revoguem ou alterem vantagens deferidas anteriormente, só atingirão os trabalhadores admitidos após a revogação ou alteração do regulamento. II - Havendo a coexistência de dois regulamentos da empresa, a opção do empregado por um deles tem efeito jurídico de renúncia às regras do sistema do outro. Art. 468 - Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração das respectivas condições por mútuo consentimento, e ainda assim desde que não resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente desta garantia. ELEMENTOS FUNDAMENTAIS DA CONDIÇÃO MAIS BENÉFICA a) Condição mais favorável que a legal ou contratual b) Habitualidade na concessão da benesse, salvo quando o benefício for concedido de forma expressa (oral ou escrito) c) Concessão voluntária e incondicional d) Não haver impedimento legal para sua incorporação ao contrato DAS EXCEÇÕES DA CONDIÇÃO MAIS BENÉFICA ● SDI I - OJ 159 - Diante da inexistência de previsão expressa em contrato ou em instrumento normativo, a alteração de data de pagamento pelo empregador não viola o art. 468 ● SDI I - OJ 325 - O retorno do servidor público (adm. direta, autárquica e fundacional) à jornada inicialmente contratada não se insere nas vedações do art. 468 da CLT, sendo a sua jornada definida em lei e no contrato de trabalho firmado entre as partes. ● SDI I - OJ 339 - As empresas públicas e as sociedades de economia mista estão submetidas à observância do teto remuneratório previsto no inciso XI do art. 37 da CF/88 ● Súmula TST 51 II - Havendo a coexistência de dois regulamentos da empresa, a opção do empregado por um deles tem efeito jurídico de renúncia às regras do sistema do outro. REFORMA TRABALHISTA X PRINCÍPIO DA NORMA MAIS BENÉFICA Art. 614, § 3o Não será permitido estipular duração de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho superior a dois anos, sendo vedada a ultratividade. Súmula 372, I - Percebida a gratificação de função por dez ou mais anos pelo empregado, se o empregador, sem justo motivo, revertêlo a seu cargo efetivo, não poderá retirar-lhe a gratificação tendo em vista o princípio da estabilidade financeira. Gratificação De Chefia A 4ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho julgou improcedente o pedido de um empregado dos Correios de incorporação da gratificação de função exercida por mais de dez anos. Reforma Trabalhista X Direito Adquirido Como a base da incorporação da gratificação de função era apenas jurisprudencial, não há que se falar em direito adquirido, pois o direito adquirido se caracteriza como um conflito de direito intertemporal entre lei antiga e lei nova, e não entre a lei nova e fonte inidônea para criar direito novo" Auxílio Alimentação Art. 457. §2º. Não se incluem nos salários as gratificações que não tenham sido ajustadas, as diárias para viagem e as ajudas de custo. (texto original) Art. 457. § 2º - Não se incluem nos salários as ajudas de custo, assim como as diárias para viagem que não excedam de 50% do salário percebido pelo empregado. (Redação dada pela Lei nº 1.999, de 1.10.1953) Art. 457. § 2o As importâncias, ainda que habituais, pagas a título de ajuda de custo, auxílio-alimentação, vedado seu pagamento em dinheiro, diárias para viagem, prêmios e abonos não integram a remuneração do empregado, não se incorporam ao contrato de trabalho e não constituem base de incidência de qualquer encargo trabalhista e previdenciário. (Redação pela Lei nº 13.467, de 2017) Da Norma Mais Favorável Ao Empregador ● teoria da acumulação (atomista) Aplicam-se os dispositivos mais favoráveis de cada norma. ● teoria do conglobamento Aplica-se uma das normas na totalidade. ● teoria do conglobamento mitigado Aplica-se por seção o que for mais favorável de cada norma. OBS: Reforma Trabalhista Da INTERPRETAÇÃO mais benéfica (Indubio Pro Operario) Se existirem duas ou mais interpretações possíveis da norma, o Juiz deverá escolher a que for mais favorável ao trabalhador. Art. 8º, § 2o Súmulas e outros enunciados de jurisprudência editados pelo TST e pelos TRT’s não poderão restringir direitos legalmente previstos nem criar obrigações que não estejam previstas em lei. OBS: Não se aplica ao direito processual Requisitos Da Interpretação Mais Benefica a)Dúvida razoável b) Não estar em desacordo com a vontade expressa do legislador Art. 59. A duração diária do trabalho poderá ser acrescida de horas extras, em número não excedente de duas, por acordo individual, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho Súmula 376 I - A limitação legal da jornada suplementar a duas horas diárias não exime o empregador de pagar todas as horas trabalhadas II - O valor das horas extras habitualmente prestadas integra o cálculo dos haveres trabalhistas, independentemente da limitação prevista no "caput" do art. 59 da CLT . Prismas do princípio da proteção ● da condição mais benéfica: Súmula nº 51 do TST (alterações só atingem futuros contratados) ● Da Norma mais benéfica: Teoria da Acumulação Teoria do Conglobamento Teoria do Conglobamento Mitigado. ● Da interpretação mais benefica DA PRIMAZIA DA REALIDADE Não importam as cláusulas de um contrato de trabalho, mas sim o que o empregado faz. Os fatos tem prevalência sobre os documentos ex. Folha de ponto, pagamento por fora. REFORMA TRABALHISTA: PRINCÍPIO DA PRIMAZIA DA REALIDADE Art. 8,º §3º, No exame de ACT ou CCT, a Justiça do Trabalho analisará exclusivamente a conformidade dos elementos essenciais do negócio jurídico, respeitado o disposto no art. 104 do CC, e balizará sua atuação pelo princípio da intervenção mínima na autonomia da vontade coletiva. Art. 444, P.Ún. A livre estipulação a que se refere o caput deste artigo aplica-se às hipóteses previstas no art. 611-A desta Consolidação, com a mesma eficácia legal e preponderância sobre os instrumentos coletivos, no caso de empregado portador de diploma de nível superior e que perceba salário mensal igual ou superior a duas vezes o limite máximo dos benefícios do RGPS Art. 507-B. É facultado a empregados e empregadores, na vigência ou não do contrato de emprego, firmar o termo de quitação anual de obrigações trabalhistas, perante o sindicato dos empregados da categoria. DA INTEGRALIDADE, INTANGIBILIDADE E IRREDUTIBILIDADE SALARIAL Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: VI - IRREDUTIBILIDADE do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo; Art. 503. É lícita, em caso de força maior ou prejuízos devidamente comprovados, a redução geral dos salários dos empregados da empresa, proporcionalmente aos salários de cada um, não podendo, entretanto, ser superior a 25% respeitado, em qualquer caso, o salário mínimo da região. INTANGIBILIDADE (impenhorável, salvo disposição legal) INTEGRALIDADE (contra descontos não previstos em lei) Pecúnia ou in natura Art. 611-A DA CONTINUIDADE DA RELAÇÃO DE EMPREGO Art. 29. O empregador terá o prazo de 5 (cinco) dias úteis para anotar na CTPS, em relação aos trabalhadores que admitir, a data de admissão, a remuneração e as condições especiais, se houver, facultada a adoção de sistema manual, mecânico ou eletrônico, conforme instruções a serem expedidas pelo Ministério da Economia. Súmula 212. O ônus de provar o término do contrato de trabalho, quando negadosa prestação de serviço e o despedimento, é do empregador, pois o princípio da continuidade da relação de emprego constitui presunção favorável ao empregado. CF Art. 7º. I - relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos; Regra: Prazo indeterminado Exceção: deve ser expressa Contrato Intermitente (art. 452-A) PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE DA EMPRESA, OU DA PRESTAÇÃO DA EMPRESA, OU FUNÇÃO SOCIAL DA EMPRESA. O princípio da função social da empresa pugna pela sobrevivência desta nos casos de risco de sua extinção, prevalecendo seus interesses a médio e longo prazo, sobre o interesse daqueles que preferem sua extinção, que tendem a pensar a curto prazo, de modo egoísta ou individualista. A manutenção da empresa atende ao interesse coletivo (?) na medida em que é fonte geradora de empregos, de tributos, de produção ou mediação de bens e funciona como válvula propulsora de desenvolvimento. PRINCÍPIO DA IRRENUNCIABILIDADE E INDISPONIBILIDADE ● RENÚNCIA Unilateral Direito certo e atual Extinção do direito ● TRANSAÇÃO Bilateral Direito duvidoso Pressupõe reciprocidade e extingue obrigações DA IRRENUNCIABILIDADE DOS DIREITOS, INALTERABILIDADE CONTRATUAL LESIVA (IN PEJUS) Art. 444. As relações contratuais de trabalho podem ser objeto de livre estipulação das partes interessadas em tudo quanto não contravenha às disposições de proteção ao trabalho, aos contratos coletivos que lhes sejam aplicáveis e às decisões das autoridades competentes. Divergência: PROMOÇÃO? EXCEÇÕES AO PRINCÍPIO DA ALTERAÇÃO CONTRATUAL (IN PEJUS) ● Contrato presencial para telepresencial (escrito, art. 75C) ● Flexibilização ACT/CCT (art. 611A) ● Renúncia ou Transação portador de diploma e 2x RGPS (art. 444 P.Ún) ● Trabalho contínuo para intermitente (escrito, art. 452A) ● Reversão Cargo de Confiança (art. 468, §1º) ● Transferência unilateral cargo de confiança (art. 469) ● Não ultratividade do CCT / ACT (art. 614) ● Supressão gratificação gerencial (art. 468, §2º) ● Supressão do auxílio alimentação (art. 457. §2º) REQUISITOS DA RELAÇÃO DE EMPREGO “Todo empregado é trabalhador, mas nem todo trabalhador é empregado” RELAÇÃO DE EMPREGO: Empregado Urbano Empregado Rural Empregado Doméstico Aprendiz Etc RELAÇÃO DE TRABALHO: Trabalhador Avulso Trabalhador Autônomo Trabalhador Eventual Estagiários Servidores Públicos (estatutários) Etc Relação de Trabalho Autônomo ❖ Não existe dependência ou subordinação jurídica ❖ Atuando por conta e risco próprio (assumindo o risco) CLT, Art. 442-B. A contratação do autônomo, cumpridas por este todas as formalidades legais, com ou sem exclusividade, de forma contínua ou não, afasta a qualidade de empregado prevista no art.3º desta Consolidação. Relação de Trabalho Avulso ❖ Trabalhador Avulso Portuário ❖ Avulso em movimentação de mercadoria em geral ❖ Chapas (autônomos) OGMO – Órgão Gestor de Mão de Obra ou Sindicato. Relação de Trabalho ❖ Eventual- Caráter esporádico, temporário, de curta duração (bico). ❖ Institucional - Estatutários Vínculo entre servidor público e P.J.D.Internto. ❖ Estágio - Educação Supervisionada (não gera vínculo). REQUISITOS PARA RELAÇÃO DE EMPREGO Art. 2º - Considera-se EMPREGADOR a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço Art. 3º - Considera-se EMPREGADO toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário. PESSOALIDADE O empregado foi escolhido e não o serviço Contrata-se o MEIO para se obter o RESULTADO O empregado pode sugerir um substituto Mas a decisão cabe ao empregador. SUBORDINAÇÃO: sub = baixo ordinare = ordenar Poderes do empregador: Poder Diretivo, Poder Disciplinar E Poder hierárquico ou de organização. ➢ PARASUBORDINAÇÃO: ➢ Coordenação x Não empregado ➢ TRABALHO À DISTÂNCIA (teletrabalho) ➢ TRABALHO INTERMITENTE Recusa em aceitar serviço (art.452ª §3º, CLT) ➢ AUTÔNOMO (ART. 442-B) Não é empregado Corre o risco / Não é subordinado Geralmente não há exclusividade. ONEROSIDADE EMPREGADOR: SERVIÇOS PAGAMENTO Pecúnia ou in natura (utilidade) CLT, art. 458, §2º Utilidades que não são salário CLT, art. 82, § ún. O salário mínimo pago em dinheiro não será inferior a 30% do salário mínimo. (R$ 330,00) NÃO EVENTUALIDADE NECESSIDADE DO SERVIÇO OU MÃO DE OBRA PERMANENTE ACIDENTAL NÃO CONFUNDIR Atividade Fim Atividade Meio RISCO DO EMPREGADOR Art. 2º - Considera-se EMPREGADOR a empresa, individual ou coletiva, que, ASSUMINDO OS RISCOS DA ATIVIDADE ECONÔMICA, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço. ❖ CONTRATO INTERMITENTE (art. 452.A) – sem garantia de quantidade mínima de trabalho ❖ ❖ TELETRABALHADOR (art. 75.D) – pode arcar com a infraestrutura. ❖ ❖ HIPERSUFICIENTE (art. 444) – “ajustar” com o patrão os gastos que terá com seu trabalho. ❖ ELEMENTOS NÃO ESSENCIAIS EXCLUSIVIDADE - Cláusula especial (não há presunção) - Não deve concorrer com o empregador - Férias (art. 138) - Autônomo (art. 442.B). LOCAL DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO - Trabalhador externo (art. 62, I) - Teletrabalho (art. 75.A a E) - Sem controle de jornada (HE) - Uso da tecnologia - Trabalho em domicílio - Alternância de ambiente. EMPREGADOR Tomador de serviço Aquele que contrata o trabalho prestado de forma - SUBORDINADA - HABITUAL - ONEROSA - PESSOAL pelo empregado. QUEM É O EMPREGADOR? CLT, Art. 2º - Considera-se empregador a EMPRESA, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço. O QUE É EMPRESA? SUBJETIVO (empresário) OBJETIVO (estabelecimento) FUNCIONAL (atividade) CORPORATIVO (núcleo social) ENTES DESPERSONALIZADOS CONDOMÍNIOS Art. 9º - SERÃO NULOS de pleno direito os ATOS PRATICADOS COM O OBJETIVO DE DESVIRTUAR, IMPEDIR OU FRAUDAR a aplicação dos preceitos contidos na presente CLT. ESPÓLIOS Art. 10 - Qualquer ALTERAÇÃO NA ESTRUTURA JURÍDICA DA EMPRESA NÃO AFETARÁ os direitos adquiridos por seus empregados. MASSA FALIDA Art. 448 - A MUDANÇA NA PROPRIEDADE ou na estrutura jurídica da empresa NÃO AFETARÁ OS CONTRATOS DE TRABALHO dos respectivos empregados. EMPREGADOR POR EQUIPARAÇÃO CLT, Art. 2º - § 1º - EQUIPARAM-SE ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de emprego, - os profissionais liberais, - as instituições de beneficência, - as associações recreativas ou - outras instituições sem fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados. CONCEITO DE EMPREGADOR A PESSOA NATURAL OU JURÍDICA NÃO PRECISA TER PERSONALIDADE NÃO PRECISA TER OBJETIVO DE LUCRO. É o ente, dotado ou não de personalidade jurídica, com ou sem finalidade lucrativa, que admitir empregados, ou seja, existindo apreensão de trabalho de uma pessoa física, prestado com pessoalidade, continuidade, subordinação e mediante remuneração, será empregador. EFEITOS JURÍDICOS 1. Despersonalização do empregador 2. Assunção pelo empregador dos riscos da atividade econômica PODERES DA DIREÇÃO DO EMPREGADOR 1. PODER DIRETIVO 2. PODER DISCIPLINAR 3. PODER HIERÁRQUICO OU DE ORGANIZAÇÃO GRUPO ECONÔMICO TEORIA DO GRUPO ECONÔMICO ORIGINÁRIA Lei 6404 (S/A), Art. 266. As relações entre as sociedades, a estrutura administrativa do grupo e a coordenação ou subordinação dos administradores das sociedades filiadas serão estabelecidas na convenção do grupo, mas cada sociedade conservará personalidade e patrimônios distintos. CLT, Art. 2º, § 2º SEMPRE QUE UMA OU MAIS EMPRESAS, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, INTEGREM GRUPO ECONÔMICO, SERÃO RESPONSÁVEIS SOLIDARIAMENTE pelas obrigações decorrentes da relação de emprego. OPERAÇÕES SOCIETÁRIAS ❖ FUSÃO ❖ INCORPORAÇÃO CISÃO TIPOS DE GRUPOS ECONÔMICOS ❖ SUBORDINAÇÃO OU VERTICAL ❖ COORDENAÇÃO OUHORIZONTAL ❖ FORMAS DE ATUAÇÃO ❖ ATUAÇÃO CONJUNTA ❖ FRANQUIA OU PARCERIA CONSÓRCIO DE EMPREGADORES CLT, Art. 2º, § 3 o Não caracteriza grupo econômico a mera identidade de sócios, sendo necessárias, para a configuração do grupo, a DEMONSTRAÇÃO DO INTERESSE INTEGRADO, a efetiva comunhão de interesses e a ATUAÇÃO CONJUNTA das empresas dele integrantes. REQUISITOS DE CARACTERIZAÇÃO 1. Identidade dos sócios majoritários 2. Diretoria composta pelos sócios da outra 3. Criação de uma sociedade pela outra (ingerência) 4. Principal patrocinadora econômica com poder de escolha dirigentes 5. Acionista majoritária da outra 6. Ingerência administrativa sobre PJs e PFs 7. Poder de interferir na administração (subord.adm) TEORIAS DE QUEM É O EMPREGADOR ● SOLIDARIEDADE PASSIVA (créditos trabalhistas) ● SOLIDARIEDADE ATIVA (empregador único) SOLIDARIEDADE DUAL (VÍNCULO) TST, Súmula 129. A prestação de serviços a mais de uma empresa do mesmo grupo econômico, durante a mesma jornada de trabalho, não caracteriza a coexistência de mais de um contrato de trabalho, salvo ajuste em contrário. SUCESSÃO DO EMPREGADOR CLT, Art. 10 - Qualquer alteração na estrutura jurídica da empresa não afetará os direitos adquiridos por seus empregados Art. 448 - A mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa não afetará os contratos de trabalho dos respectivos empregados. Art. 448-A. Caracterizada a sucessão empresarial ou de empregadores prevista nos arts.10 e 448 desta Consolidação, as obrigações trabalhistas, inclusive as contraídas à época em que os empregados trabalhavam para a empresa sucedida, são de responsabilidade do sucessor. Parágrafo único. A empresa sucedida responderá solidariamente com a sucessora quando ficar comprovada fraude na transferência. SÓCIO RETIRANTE Parágrafo único. O sócio retirante responderá solidariamente com os demais quando ficar comprovada fraude na alteração societária decorrente da modificação do contrato Art. 10-A. O sócio retirante responde subsidiariamente pelas obrigações trabalhistas da sociedade relativas ao período em que figurou como sócio, somente em ações ajuizadas até dois anos depois de averbada a modificação do contrato, observada a seguinte ordem de preferência: I - a empresa devedora; II - os sócios atuais; e III - os sócios retirantes. DONO DA OBRA Parágrafo único. O sócio retirante responderá solidariamente com os demais quando ficar comprovada fraude na alteração societária decorrente da modificação do contrato. OJ 191, SDI-1. Diante da inexistência de previsão legal específica, o contrato de empreitada de construção civil entre o dono da obra e o empreiteiro não enseja responsabilidade solidária ou subsidiária nas obrigações trabalhistas contraídas pelo empreiteiro, salvo sendo o dono da obra uma empresa construtora ou incorporadora.