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Maria Paula Almeida
Organização e 
Legislação da 
Educação
Unidade 1
Fundamentação 
Legal da 
Educação 
Brasileira
Livro didático 
digital
Diretor Executivo 
DAVID LIRA STEPHEN BARROS
Diretora Editorial 
ANDRÉA CÉSAR PEDROSA
Projeto Gráfico 
MANUELA CÉSAR ARRUDA
Autor 
MARIA PAULA ALMEIDA
Desenvolvedor 
CAIO BENTO GOMES DOS SANTOS
Olá. Meu nome é Maria Paula Almeida. Sou formada em 
administração de empresas e pedagogia, mestre em gestão da 
educação, com uma experiência técnico-profissional na área 
de gestão de mais de 10 anos. Sou apaixonado pelo que faço 
e adoro transmitir minha experiência de vida àqueles que estão 
iniciando em suas profissões. Por isso fui convidada pela Editora 
Telesapiens a integrar seu elenco de autores independentes. 
Estou muito feliz em poder ajudar você nesta fase de muito 
estudo e trabalho. Conte comigo!
Autor 
MARIA PAULA ALMEIDA
INTRODUÇÃO: 
para o início do 
desenvolvimen-
to de uma nova 
competência;
DEFINIÇÃO: 
houver necessidade 
de se apresentar 
um novo conceito;
NOTA: 
quando forem 
necessários obser-
vações ou comple-
mentações para o 
seu conhecimento;
IMPORTANTE: 
as observações 
escritas tiveram 
que ser prioriza-
das para você;
EXPLICANDO 
MELHOR: 
algo precisa ser 
melhor explicado 
ou detalhado;
VOCÊ SABIA? 
curiosidades e 
indagações lúdicas 
sobre o tema em 
estudo, se forem 
necessárias;
SAIBA MAIS: 
textos, referências 
bibliográficas e 
links para aprofun-
damento do seu 
conhecimento;
REFLITA: 
se houver a neces-
sidade de chamar a 
atenção sobre algo 
a ser refletido ou 
discutido sobre;
ACESSE: 
se for preciso aces-
sar um ou mais sites 
para fazer download, 
assistir vídeos, ler 
textos, ouvir podcast;
RESUMINDO: 
quando for preciso 
se fazer um resumo 
acumulativo das 
últimas abordagens;
ATIVIDADES: 
quando alguma ativi-
dade de autoapren-
dizagem for aplicada;
TESTANDO: 
quando o desen-
volvimento de uma 
competência for 
concluído e questões 
forem explicadas;
Iconográficos
Olá. Meu nome é Manuela César de Arruda. Sou a responsável pelo pro-
jeto gráfico de seu material. Esses ícones irão aparecer em sua trilha de 
aprendizagem toda vez que:
SUMÁRIO
Introdução......................................................................................10
Competências................................................................................11
Compreendendo os significados dos termos lei, 
diretrizes, bases e a estrutura de ensino..............................12
A Educação e a Constituição Federal Brasileira..........................12
Analisando os princípios e fins da educação nacional – 
artigos 2º e 3º da lei 9394/96..................................................19
Princípios e Fins da Educação Brasileira.........................................19
Identificando os aspectos do sistema escolar brasileiro e 
a administração do sistema nacional de ensino...............28
Sistema Escolar Brasileiro..........................................................................28
Estrutura do Sistema Escolar Brasileiro...........................................29
 Conselhos de Educação no Brasil.......................................32
 Diretrizes Curriculares Nacionais..........................................33
Referenciais Curriculares Nacionais para Educação 
Infantil......................................................................................................35
 Parâmetros Curriculares Nacionais.....................................37
Plano na cional de educação: objetivos e metas.............39
O Plano Nacional..............................................................................................39
 Metas.........................................................................................................41
Bibliografia.....................................................................................47
Organização e Legislação da Educação 9
UNIDADE
01
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA
Organização e Legislação da Educação10
A área de organização e legislação da educação 
norteia o sistema educacional brasileiro, por meio de leis, 
diretrizes e estatutos visamos garantir o direito de educação 
para todos.
Nessa disciplina iremos aprender que a história da 
educação é composta pela luta de desigualdade social e 
econômica que reflete na educação brasileira.
O Brasil deve desenvolver práticas pedagógicas 
por meio de políticas democráticas, que reconheçam as 
diferenças geográficas e econômicas de cada região, que 
visem garantir uma educação de qualidade e significativa 
ao educando.
Enquanto educadores temos um papel crucial, pois 
reconhecendo nossa estrutura educacional e onde se 
pretende chegar, podemos efetivar na pratica o que já está 
garantido na lei federal da constituição de 1988 e reafirmado 
pela LDB 9394/95, a educação como um direito de todos.
Entendeu? Ao longo desta unidade letiva você vai 
mergulhar neste universo!
INTRODUÇÃO
Organização e Legislação da Educação 11
Olá. Seja muito bem vindo a nossa Unidade 1 – 
Fundamentação Legal da Educação Brasileira, e o nosso 
objetivo é auxiliar você no desenvolvimento das seguintes 
competências profissionais até o término desta etapa de 
estudos:
1. Compreender os significados dos termos lei, 
diretrizes, bases e a estrutura de ensino.
2. Analisar os princípios e fins da educação nacional – 
artigos 2º e 3º da Lei 9394/96.
3. Identificar os aspectos do sistema escolar brasileiro 
e a administração do sistema nacional de ensino.
4. Conhecer o Plano Nacional de Educação: Objetivos 
e Metas.
 Então? Preparado para uma viagem sem volta rumo 
ao conhecimento? Ao trabalho!
COMPETÊNCIAS
Organização e Legislação da Educação12
Compreendendo os significados dos 
termos lei, diretrizes, bases e a estrutura 
de ensino
A Constituição Federal assegura a educação brasileira 
como um direto social garantido por lei a todos. Ao longo 
desta aula iremos discorrer sobre os aspectos desse 
direito e sua importância, apresentando as estruturas e 
competências da organização da educação em nosso país. 
Dúvidas? Não se preocupe. Recorra ao fórum de dúvidas e 
discussões para socializar o seu conhecimento e esclarecer 
todas as suas dúvidas. Nós estaremos a sua disposição em 
caso de dificuldades!
A Educação e a Constituição Federal 
Brasileira
A Constituição Federal de 1988 foi elaborada com 
participação democrática e popular, contando com a 
participação de vários sujeitos da sociedade sendo eles 
políticos e movimentos sociais.
Essa ampla participação promoveu a garantia de 
diversos direitos socias, entre eles a educação. No artigo 
205 da Constituição Federal encontramos:
Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da 
família, será promovida e incentivada com a colaboração 
da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da 
pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua 
qualificação para o trabalho. (Brasil, 1988)
A lei aborda a Educação como um direto de todos 
que deve ser suprido pelo Estado e pela família, sendo 
que a sociedade também tem o papel de incentivar o 
Organização e Legislação da Educação 13
cumprimento desse dever, colaborando para que os jovens 
estejam nas escolas.
REFLITA:
Importante ressaltar que o texto da Constituição 
trata que a educação é dever do Estado e da 
Família, dessa forma por exemplo os pais que 
deixarem de matricular seus filhos com idade 
escolar, bem como não garantir sua frequência 
na instituição de ensino, serão punidos de acordo 
com a lei. 
No início a Constituição aborda ser a Educação como 
um direito social, e ao longo do seu texto aborda outros 
aspectos, como a gratuidade do ensino e qualidade da 
educação.
De acordo com a Constituição Federal não adianta apenas 
oferecer vaga nas escolas, a lei garante que esse serviço dever 
ser garantido como um ensino gratuito e de qualidade.
Encontramos também na Constituição que o aluno 
deve ter condições de acesso e permanência na escola, 
devendo levarem consideração o meio que o educando 
está inserido, e promovendo práticas pedagógicas que 
estimule esse aluno a permanecer na escola.
Esse é um aspecto que merece atenção, pois 
encontramos na constituição a garantia de acesso à escola 
a todos, a oferta de acesso se dá a partir da existência 
de vagas, mas fazer com que esse aluno permaneça no 
ambiente escolar necessita muito mais do que uma lei.
Nesse momento alunos cabe refletirmos, será 
que nossas escolas estão preparadas para se tornar um 
ambiente em que o aluno se sinta parte e com prazer de 
frequentar?
Organização e Legislação da Educação14
Muitas vezes encontramos alunos frequentando as 
escolas, más não se sentindo parte daquele ambiente, 
ou muitas vezes não encontrando ausência recursos que 
permita que ele continue frequentando aquela instituição.
Isso se dá pois as escolas por vezes desconsideram 
a sociedade em seu torno, pois cada escola tem sua 
identidade composta pelos alunos que ali integram, sendo 
assim cabe a escola e ao professor reconhecer essas 
particularidade e desenvolver estratégias que condizem 
com aquela realidade.
Nesse aspecto abrir a escola para que a comunidade 
escolar possa fazer parte da proposta pedagógica e das 
decisões da escola tende a contribuir para tornar o processo 
ensino aprendizado significativo para aquele grupo.
As políticas públicas oferecidas pelos órgãos 
competentes também ser desenvolvidas para contribuir 
com a retenção desse aluno no ambiente escolar, 
considerando entre outros a oferta de transporte público, 
oferta de ensino em turnos contrários, além de material 
e organização curricular adequado as condições do 
estudante.
Em busca de enfrentar esses desafios visando diminuir a 
evasão escolar, e a escola controla a permanência dos alunos, 
quando o aluno começa a ter faltas excessivas a escola 
comunica aos pais, e caso o problema persista o conselho 
tutelar e acionado para tomar as medidas cabíveis por lei.
ACESSE:
Artigo Das Políticas de Acesso e Permanência na 
Escola ao Direito á Educação Básica de Qualidade 
Social: Avanço Possível. http://educere.bruc.com.
br/arquivo/pdf2015/20481_10675.pdf
http://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2015/20481_10675.pdf
http://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2015/20481_10675.pdf
Organização e Legislação da Educação 15
Concluímos que no Brasil acesso à escola é uma 
grande conquista, visto que na nossa história o acesso ao 
ensino era privilegio de uma pequena parcela da população, 
mas observamos que a conclusão da educação básica até 
o ensino superior, apresentam muitas dificuldades.
A oferta do ensino é realizada em instituições públicas 
e privadas, e independente da sua estrutura devem 
obedecer a princípios previstos na lei.
Dessa forma compreendemos que as instituições 
privadas devem seguir os mesmos preceitos da lei que as 
instituições públicas.
A Constituição Federal de 1988 trata que a criança, 
jovem e adolescente tem direito entre outros a vida, a 
alimentação, educação e ao lazer, conforme observamos 
no artigo 227.
Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado 
assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com 
absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, 
à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à 
dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar 
e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma 
de negligência, discriminação, exploração, violência, 
crueldade e opressão. (Brasil, 1988)
Em 1990 instituiu no Brasil o Estatuto da Criança e do 
Adolescente (ECA), foi criado após a participação brasileira 
na Convenção sobre os Direitos Humanos da Criança 
pela Assembleia Geral das Noções Unidas em 1989, 
esse estatuto trata dos direitos de deveres das crianças 
e adolescentes, reafirmando alguns já mencionados no 
artigo 227 da Constituição.
O ECA no seu artigo 53 ratifica que a educação é um 
direito da criança e adolescente. Conforme mencionado 
abaixo:
Organização e Legislação da Educação16
Artigo 53 – A criança e o adolescente têm direito à 
educação, visando ao pleno desenvolvimento da 
sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e 
qualificação para o trabalho, assegurando-lhes:
I – Igualdade de condições para o acesso e permanência 
na escola
II – Direito de ser respeitado por seus educadores;
III – Direito de contestar critérios avaliativos, podendo 
recorrer ás instâncias escolares superiores;
IV – Direito de Organização e participação em entidades 
estudantis;
V – Acesso á escola pública e gratuita próxima a sua 
residência. (Brasil, 1990)
Figura 1 : Crianças na escola
Fonte: Pixabay
Organização e Legislação da Educação 17
O ECA é importante pois assegura o direito das 
crianças e adolescentes presentes na constituição, dessa 
forma busca-se garantir que os direitos sejam respeitados.
O Estatuto da Criança e Adolescente classifica um 
sujeito com até doze anos incompletos como criança, entre 
doze e dezoito anos incompletos como adolescentes.
Essa classificação de acordo com o ECA, permite que 
se aplique medidas cabíveis em caso de descumprimento 
da lei pela criança ou adolescente, sendo aplicadas medidas 
compatíveis com a classificação do sujeito, pois o estatuto 
assegura direitos, mas também deveres que deve ser exercido 
por qualquer sujeito seja ele jovem, adulto ou criança.
O artigo 112 do ECA menciona as medidas 
socioeducativas que devem ser aplicadas as crianças e 
jovens entre 12 e 18 anos, essas medidas serão analisadas 
justiça que irá mediante ao delito do infrator aplicar as 
medidas cabíveis. São Elas:
Advertência – Artigo 115 do ECA: É uma repreensão 
judicial, que visa sensibilizar e esclarecer o adolescente 
sobre as consequências de uma reincidência infracional
Obrigação de reparar o dano – Artigo 116 do ECA: 
O ressarcimento por parte do jovem do dano ou prejuízo 
econômico causado á vítima.
Prestação de serviços à comunidade - Artigo 117 
do Eca: Realização de tarefas gratuitas a comunidade no 
período de seis meses e oito horas semanais.
Liberdade Assistida – Artigo 118 do ECA: 
Acompanhamento, auxílio e orientação do jovem em 
conflito com a lei por equipes multidisciplinares no período 
mínimo de seis meses.
Semiliberdade – Artigo 120 do ECA: Restrição de 
liberdade do jovem, o mesmo poderá permanecer com a 
família aos finais de semana.
Internação – Artigo 121 e 125 do ECA: A internação 
pode ser em caráter provisório ou definitivo.
Organização e Legislação da Educação18
SAIBA MAIS:
Para saber mais sobre o  Estatuto da Criança 
e Adolescente, leia a    Revista Eca, disponível 
em:    http://rebrinc.com.br/wp-content/
uploads/2015/03/RevistECA.pdf 
Analisando a Constituição fica claro os desafios que 
ela apresenta, se fazendo necessário a criação de estatutos, 
diretrizes e bases para desenvolver um plano nacional com 
a união de diversos órgãos da sociedade, afim de promover 
um diagnóstico da realidade educacional e estratégias que 
ampliem o acesso, permanência e a construção de um 
processo ensino aprendizado significativo ao educando.
http://rebrinc.com.br/wp-content/uploads/2015/03/RevistECA.pdf
http://rebrinc.com.br/wp-content/uploads/2015/03/RevistECA.pdf
Organização e Legislação da Educação 19
Analisando os princípios e fins da 
educação nacional – artigos 2º e 3º da Lei 
9394/96. 
Nessa aula iremos analisar e refletir sobre o 2º 
e 3º artigo da LDB 9394/96, analisando quem são os 
responsáveis pela educação e quais os princípios que 
norteiam a educação brasileira.
Vamos juntos promover essa reflexão?
Princípios e Fins da Educação Brasileira
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira (LDB) 
Lei 9394 foi promulgada em 20 de dezembro de 1996, no 
governo do presidente Fernando Henrique Cardoso (1995 
– 2002), é uma lei que regulamenta o sistema educacional 
público ou privado do Brasil, da educação básica ao ensino 
superior.
A LDB 9394/96 estabelece deveres dos Estados, 
os princípios da Educação e as responsabilidades entre 
os Municípios,Estados e o Distrito Federal, reafirmando o 
direito a educação garantido pela Constituição Federal e 
abordado no Estatuto da Criança e Adolescente.
ACESSE:
20 anos da LDB: como a lei mudou a Educação 
https://novaescola.org.br/conteudo/4693/20-
anos-ldb-darcy-ribeiro-avancos-desafios-linha-
do-tempo
https://novaescola.org.br/conteudo/4693/20-anos-ldb-darcy-ribeiro-avancos-desafios-linha-do-tempo
https://novaescola.org.br/conteudo/4693/20-anos-ldb-darcy-ribeiro-avancos-desafios-linha-do-tempo
https://novaescola.org.br/conteudo/4693/20-anos-ldb-darcy-ribeiro-avancos-desafios-linha-do-tempo
Organização e Legislação da Educação20
A partir da LDB 9394/96 a escolarização passou a 
ter um espaço importante no debate sobre a educação 
brasileira, tornando o ensino básico pauta na política 
nacional e desencadeando algumas políticas públicas 
como os parâmetros curriculares nacionais (PCN), 
referenciais curriculares nacionais (RCN), política de 
financiamento da Educação Básica (Fundeb), Sistema de 
avaliação da Educação Básica (SAEB) e Enem, políticas 
essa que estudaremos no decorrer do curso.
ACESSE:
LDB atualizada 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.
htm
A Lei de diretrizes e bases 9394/96 estrutura a 
educação básica por etapas e modalidades de ensino, são 
elas:
Etapas de Ensino da Educação Básica:
Educação Infantil
 Crianças de 0 (zero) a 5 (cinco) anos.
 Frequência não obrigatória até os 3 (três) anos.
 Dividida em: Creches – 0 (zero) a 3 (três) anos.
 Pré Escola – 4 (quatro) a 5 (cinco) anos
 Principal função: Formação Integral do aluno 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm
Organização e Legislação da Educação 21
 Figura 2 : Educação Infantil
Fonte: Pixabay
Ensino Fundamental
 Crianças a partir dos 6 (seis) anos (completos) até 
Março do ano vigente.
 Duração 9 (Nove) Anos.
 Principal função: Oferecer conteúdo mínimo para a 
criança se desenvolver
Ensino Médio: 
 Duração mínima 3 (três) anos podendo chegar a 5 
anos no caso da modalidade educação profissional de nível 
médio.
 Principal função: Oferecer qualificação para ensinos 
posteriores.
Organização e Legislação da Educação22
Figura 3: Adolescentes na escola
Fonte: Pixabay
Modalidades de Ensino da Educação Básica:
 Educação Regular
 Educação de Pessoas com Necessidades Especiais
 Educação de Jovens e Adultos
 Educação Escolar Indígena
 Educação Profissional e Tecnológica
 Educação a Distância
 Educação do Campo
Organização e Legislação da Educação 23
Figura 4 : Estudantes indígenas
Fonte: Wikitanvir | Biplob Rahaman | Wikimedia Commons | CC BY 3.0
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Chakma_Students,_Khabagpujja,_
Khagrachori,_2010_by_Biplob_Rahman.jpg
A lei 9394/94 representa uma evolução pelo fato 
de incluir as crianças de zero a cinco anos no processo 
educativo, algo que antes não acontecia por acreditar 
que essas crianças deveriam ser assistidas pela área de 
assistência social, dessa a preocupação passa a ser voltada 
para formação integral da criança.
A Lei de Diretrizes e bases reforça aspectos 
mencionados no Constituição Federal (1988) e no Estatuto 
da Criança e Adolescente (ECA), no artigo 2º observamos:
Art. 2º. A educação, dever da família e do Estado, inspirada 
nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade 
humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do 
educando, seu preparo para o exercício da cidadania e 
sua qualificação para o trabalho. (Brasil, 1996)
Organização e Legislação da Educação24
O artigo ressalta o dever da família e o Estado em 
relação a educação, dessa forma entendemos que a família 
junto com o Estado são um dos principais responsáveis 
no processo educacional, sendo o papel da escola e dos 
professores complementar a ação da família.
REFLITA:
Atualmente percebemos em nossas escolas 
muitos pais e responsáveis, transferindo para os 
educadores e a escola a responsabilidade em 
relação a educação das crianças, no entanto a lei 
e clara quando trata que essa responsabilidade 
deve ser uma parceria de todos em prol do bem-
estar da criança.
Observamos também que a educação deve favorecer 
a liberdade do educando, desenvolvendo seu lado crítico, 
proporcionando uma formação adequada para que além 
do aluno se inserir no mercado de trabalho, ele possa ser 
agente de transformação dentro da sua sociedade.
Dessa forma entendemos que uma educação de 
qualidade não deve ser focada apenas em conteúdo, más 
em práticas que promovam o senso crítico e a reflexão 
desse aluno frente aos seus problemas sociais, para que 
ele possa contribuir e realizar mudanças no seu meio social.
O artigo 3º da LDB (9394/96) os princípios que devem 
ser garantidos na educação. Conforme abaixo:
Art. 3º. O ensino será ministrado com base nos seguintes 
princípios:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência 
na escola;
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a 
cultura, o pensamento, a arte e o saber;
Organização e Legislação da Educação 25
III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;
IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância;
V -  coexistência de instituições públicas e privadas de 
ensino;
VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos 
oficiais;
VII - valorização do profissional da educação escolar;
VIII -  gestão democrática do ensino público, na forma 
desta Lei e da legislação dos sistemas         de ensino;
IX - garantia de padrão de qualidade;
X - valorização da experiência extra-escolar;
XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as 
práticas sociais. (Brasil, 1996)
De acordo com a lei todos devem ter condições de 
acesso e permanência na escola, independente da classe 
social todas as pessoas tem direto a uma educação de 
qualidade.
Figura 5: Educação de qualidade
Fonte: Freepik (editado)
IGUALDADE EQUIDADE
Organização e Legislação da Educação26
Importante ressaltar que a lei trata de condições 
de acesso e não igualdade de direito de acesso. Quando 
a escola oferece a equidade que significa condições de 
acesso, ela está levando em consideração as diferenças 
desse educando para oferecer as mesmas oportunidades.
Importante ressaltar que a escola só terá condições 
de garantir o ensino de qualidade para todos, se levar em 
consideração as condições iniciais desses educandos, 
contribuindo para que as diferenças sejam supridas e todos 
alcances os mesmos objetivos.
SAIBA MAIS:
Direito á educação: direito a igualdade, direito á 
diferença 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_
arttext&pid=S0100-15742002000200010
A educação tem o dever de desenvolver cidadãos 
críticos que respeitem a liberdade e a tolerância, capaz de 
refletir e contribuir com a sociedade em que está inserido.
Atualmente presenciamos em nossa sociedade a 
intolerância muito eminente, seja ela cultural, social e 
religiosa o recurso mais eficaz para combater essa prática 
é a escola. 
A escola deve promover práticas pedagógicas que 
valorize as experiências extra escola, promovendo o 
interesse e despertando um aprendizado significativo dos 
alunos.
De acordo com Paulo Freire não podemos considerar 
o aluno uma tábua rasa, vazia e sem conteúdo, nos 
enquanto educadores devemos conforme está previsto na 
lei, criar práticas pedagógicas que levem em consideração 
as experiências trazidas pelos alunos ao contexto escolar, 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-15742002000200010
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-15742002000200010
Organização e Legislação da Educação 27
dessa formar iremos tornar a educação mais significativa e 
prazerosa ao educando.
A gestão da escola deve ser realizada de forma 
democrática, com a participação de toda a comunidade 
escolar.
A lei 9394/96 ressalta a importância da valorização 
dos profissionais que atuam na educação, para que isso 
possa refletir em uma educação de qualidade.
Nos nossos estudospudemos observar a importância 
da Lei de Diretrizes e Bases (9394/96) trouxe para a 
educação brasileira, pois as práticas pedagógicas passaram 
a ser estruturadas buscando promover uma educação de 
qualidade.
A igualdade de acesso a educação é importante e foi 
uma grande conquista, pois a tempos atrás o ensino era 
apenas para uma pequena parcela da população, a classe 
minoritária não tinha acesso a escola. 
Atualmente todos passaram a ter o direito ao acesso 
a escola, e a LDB veio para asseguras as condições de 
ensino promovendo um ensino de qualidade, buscando a 
formação integral do aluno.
ACESSE:
Entrevista Gestão Democrática na Escola 
https://www.youtube.com/watch?v=_a13nWelrbE
https://www.youtube.com/watch?v=_a13nWelrbE
Organização e Legislação da Educação28
Identificando os aspectos do sistema 
escolar brasileiro e a administração do 
sistema nacional de ensino 
Nessa aula iremos estudar sobre o sistema escolar 
brasileiro sua composição e funcionamento, conhecendo 
o debate que existe sobre o assunto no âmbito acadêmico.
Convido você aluno realizar esse estudo e refletir, 
sobre os caminhos que a educação brasileira ainda 
necessita trilhar, na busca de oferecer um serviço de 
qualidade e significado para o educando.
Bons estudos!
Sistema Escolar Brasileiro
A história do sistema educacional brasileiro foi 
marcada por seu caráter excludente, que favorecia a minoria 
permitindo o acesso a educação apenas para a elite.
A implantação da Lei de Diretrizes e Bases da 
Educação garantiu mudanças e reorientação do sistema 
educativo, possibilitando o acesso de todos a uma 
educação de qualidade, esse amplo acesso à educação 
necessitou reestruturar um sistema escolar, que permitisse 
que a escola fosse de fato acessível a todos.
O Brasil e constituído por desigualdades econômicas 
e sociais, e quando se pretende reestruturar a educação 
deve-se levar em consideração essa complexidade, para 
que se possa atingir uma educação universal e democrática. 
Conforme corrobora:
A compreensão do sistema educacional brasileiro exige 
que não se perca de vista a totalidade social da qual o 
sistema educativo faz parte. (Salviani, 1987)
Organização e Legislação da Educação 29
De acordo com Salviani, a educação deve estar 
voltada para além dos livros, tendo como foco a sociedade 
que esse educando está inserido.
O sistema educacional brasileiro apresenta falhas 
na qualidade do que está sendo ministrado, percebemos 
que muitas das propostas para a educação não é o que 
efetivamente ocorre no interior da escola.
As propostas para a educação devem ser planejadas 
para atender o interesse da sociedade, de forma que sejam 
possíveis o seu cumprimento para que realmente atinja 
seus objetivos.
Percebemos que o nosso sistema educacional 
apresentou mudanças, mas ainda precisa evoluir, 
proporcionando o desenvolvimento de estudantes críticos 
e que possam contribuir com a sociedade que fazem parte, 
provendo o desenvolvimento emocional, cultural e social.
SAIBA MAIS:
Desafios da Construção de um Sistema Nacional 
Articulado de Educação http://www.scielo.br/
pdf/tes/v6n2/02.pdf
Estrutura do Sistema Escolar Brasileiro
O sistema brasileiro de ensino é dividido de acordo 
com dois níveis conforme o art. 21 da LDB:
 Educação Básica: composta pela educação infantil, 
ensino fundamental e médio
 Ensino Superior: composto pelos cursos de 
graduação, programas de mestrado e doutorado, cursos 
de especializações e pós-graduação.
Segundo a constituição de 1988 e a LDB 9394/96, a 
educação brasileira e composta por sistemas de ensino que 
http://www.scielo.br/pdf/tes/v6n2/02.pdf
http://www.scielo.br/pdf/tes/v6n2/02.pdf
Organização e Legislação da Educação30
serão organizados de modo colaborativo entre a União, os 
Estados e o Distrito Federal, no Brasil encontramos problemas 
na articulação entre esses órgãos em relação a organização 
do sistema, refletindo em problemas na educação.
Sabemos que cada órgão é responsável por uma área 
do ensino, no entanto a responsabilidade deve ser pensada 
no bem em estar do educando, e não apenas no que 
tange a responsabilidade do órgão, devendo esses órgãos 
estabelecerem parcerias para que de fato esse aluno seja 
atendido na sua necessidade.
O sistema federal é composto pelo Ministério da 
Educação (MEC) e Conselho Nacional de Educação (CNE), 
e possuiu atribuições são algumas delas:
1. Organizar, manter e desenvolver os órgãos e 
instituições oficiais do sistema federal
2. Elaborar o Plano Nacional de Educação, em 
colaboração com os Estados e Municípios
3. Assegurar processo nacional de avaliação do 
rendimento escolar no ensino fundamental, médio e 
superior, em colaboração com os sistemas de ensino, 
definindo prioridades e a melhoria da qualidade
4. Autorizar, reconhecer, credenciar, supervisionar 
e avaliar, respectivamente, os cursos das instituições de 
educação superior
O sistema estadual é constituído pela Secretaria de 
Educação (SEE), Conselho Estadual de Educação (CEE), 
Delegacia Regional de Educação (DRE) ou Subsecretaria 
de Educação, são algumas responsabilidades:
1. Organizar e manter e desenvolver os órgãos do seu 
sistema de ensino
2. Assegurar o ensino fundamental e oferecer o ensino 
médio com prioridade
3. Assumir o transporte escolar dos alunos da rede 
estadual
Organização e Legislação da Educação 31
O sistema municipal é formado pela Secretaria 
Municipal de Educação (SME) e o Conselho Municipal de 
Educação (CME), são algumas de suas atribuições:
1. Oferecer a educação infantil em creches e pré-
escolas, e com prioridade, o ensino fundamental, atuar em 
atendendo a outras áreas apenas quando tiver sanado suas 
necessidades na totalidade
2. Assumir o transporte escolar dos alunos da rede 
municipal.
Segundo Salviani (2010), o Brasil não possui um 
sistema de educação e sim uma estrutura educacional, pois 
para possuir um sistema teria que desenvolver um profundo 
conhecimento da realidade e das dificuldades de cada região 
do país e devido as diferenças de cada região brasileira e 
termos econômicos e culturais isso se torna difícil.
Além disso deve ter conhecimento da realidade das 
estruturas e dos recursos disponíveis, bem como do capital 
humano acessível para implementar políticas públicas 
que visem equalizar as diversas regiões diante das suas 
diferenças.
A educação brasileira deve partilhar todo o 
conhecimento teórico sobre a educação, não apenas 
diretrizes ou currículos, más conhecimentos que possam 
ser compartilhados com diferentes regiões indiferente das 
distâncias físicas ou econômica.
Salviani (2010) acredita que até hoje o Brasil construiu uma 
estrutura educacional, marcada por leis e programas como a 
Constituição Federal e a LDB, mas ainda não foi desenvolvida 
uma unidade educacional que buscassem a garantia de direito 
de oportunidades e não apenas de igualdade.
O direto de oportunidade será efetivado quando 
se desenvolver um sistema educacional, que busque 
reconhecer as diferenças de cada educando e diante dessa 
diferença promova uma educação de qualidade para todos.
Organização e Legislação da Educação32
Conselhos de Educação no Brasil
Os conselhos de educação no Brasil exercem a função 
de organização e planejamento e são divididos de acordo 
com a dependência política-administrativa:
Conselho Nacional de Educação (CNE)
Foi criado em 24 de dezembro de 1995 por meio da 
lei 9.131 é composto pela Câmara de Educação Básica 
e a Câmara de Educação Superior é composto por 24 
membros, sendo 12 indicados por associações científicas 
e profissionais, e os outros nomeados pelo presidente da 
república.
O CNE atua auxiliando o Ministério da Educação, 
sendo uma forma de participação da sociedade nos 
processos decisórios da educação brasileira.
Conselho Estadual de Educação
O Conselho Estadual de Educação atua no sistema de 
ensino estadual, e dentre as suas atribuições está manter o 
intercâmbio com o Conselho Nacional de Educação, e com 
os demais conselhos estaduaise municipais de educação, 
tendo como objetivo atingir os resultados planejados.
Conselho Municipal de Educação
O Conselho Municipal de Educação é composto por 
representantes das instituições educacionais, sociedade e 
da câmara de vereadores dos municípios essa composição 
visa a participação de diversos segmento da sociedade nos 
processos de políticas públicas relacionadas a educação.
A principal finalidade do Conselho Municipal e a 
criação dos planos municipal de educação bem como a 
fiscalização, avaliação e o acompanhamento da execução 
desses planos.
Organização e Legislação da Educação 33
Diretrizes Curriculares Nacionais 
As Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) são 
normas discutidas e fixadas pelo Conselho Nacional de 
Educação (CNE), e orientam o planejamento curricular das 
escolas e dos sistemas de ensino da Educação Básica. 
Segundo a definição do CNE:
Diretrizes Curriculares Nacionais são o conjunto de 
definições doutrinárias sobre princípios, fundamentos 
e procedimentos na Educação Básica, expressas pela 
Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de 
Educação, que orientarão as escolas brasileiras dos 
sistemas de ensino, na organização, na articulação, no 
desenvolvimento e na avaliação de suas propostas 
pedagógicas. (Brasil, 1998)
ACESSE:
A era das diretrizes: a disputa pelo projeto de 
educação dos mais pobres. http://www.scielo.br/
pdf/rbedu/v17n49/a01v17n49.pdf
A origem das DCNs está na lei 9384/96, quando trata 
ser a finalidade da União estabelecer diretrizes que irão 
nortear os currículos da educação básica. 
Art. 8º. A União, os Estados, o Distrito Federal e os 
Municípios organizarão, em regime de colaboração, os 
respectivos sistemas de ensino.
IV - estabelecer, em colaboração com os Estados, o 
Distrito Federal e os Municípios, competências e diretrizes 
para a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino 
médio, que nortearão os currículos e seus conteúdos 
http://www.scielo.br/pdf/rbedu/v17n49/a01v17n49.pdf
http://www.scielo.br/pdf/rbedu/v17n49/a01v17n49.pdf
Organização e Legislação da Educação34
mínimos, de modo a assegurar formação básica comum 
(Brasil, 1996)
A criação dessas diretrizes se faz importante visto a 
necessidade criação de políticas educacionais, que garantam 
o direito de todo brasileiro ter acesso a uma formação 
humana e cidadã, dentro do ambiente escolar conforme a 
Lei 9394/96. Observamos os objetivos das Diretrizes.
I – sistematizar os princípios e diretrizes gerais da 
Educação Básica contidos na Constituição, na LDB e 
demais dispositivos legais, traduzindo-os em orientações 
que contribuam para assegurar a formação básica 
comum nacional, tendo como foco os sujeitos que dão 
vida ao currículo e à escola;
 II – estimular a reflexão crítica e propositiva que deve 
subsidiar a formulação, execução e avaliação do projeto 
político-pedagógico da escola de Educação Básica; 
III – orientar os cursos de formação inicial e continuada 
de profissionais – docentes, técnicos, funcionários 
– da Educação Básica, os sistemas educativos dos 
diferentes entes federados e as escolas que os integram, 
indistintamente da rede a que pertençam. (Brasil, 2001)
Com isso compreendemos que as DCNs são leis que 
regulamentam a Lei de Diretrizes e Bases 9394/96, nas 
diretrizes constam os objetivos e metas para a educação, 
permitindo que cada instituição de ensino tenha sua 
autonomia incentivando a criação de currículos de acordo 
com as competências elencada nas diretrizes.
As Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para 
Educação Básica estabelecem bases para a Educação 
Infantil, Ensino Fundamental e Médio, onde os sistemas 
federais, estaduais e municipais irão se orientar para 
promover um currículo integralizado.
Organização e Legislação da Educação 35
Segundo o Conselho Nacional de Educação (CNE) 
as Diretrizes Curriculares Nacionais buscam ser uma 
referência curricular, para que todo cidadão possa gozar de 
conhecimentos cientificamente elaborado e historicamente 
construído, para isso as DCNs estabelecem princípios 
norteadores para a escola desenvolver suas ações 
pedagógicas, são eles:
1. Princípios Éticos: Autonomia, responsabilidade e 
respeito.
2. Princípios Políticos: Direito e Cidadania
3. Estético: Criatividade, Sensibilidade e variadas 
formas artísticas.
A educação brasileira é composta por modalidades 
e cada modalidade tem sua diretriz estabelecida, após as 
Diretrizes Curriculares foram elaborados os Parâmetros 
Curriculares Nacionais e os Referenciais Curriculares 
Nacionais, esses documentos abordam o currículo indicado 
pelas Diretrizes Curriculares Nacionais.
As Diretrizes Curriculares para Educação Infantil 
constam na Resolução n.5, de 17 de dezembro de 2009, 
esse documento apresenta a orientação pedagógica para 
educação infantil.
A organização curricular brasileira visa garantir a 
Constituição Federal promovendo educação de qualidade 
para todos.
Referenciais Curriculares Nacionais para 
Educação Infantil
Em 1998 visando atender as questões da Lei 9394/96 
foi criado os Referenciais Curriculares Nacionais (RCNEI) 
com o objetivo de apontar metas de qualidade e ressaltar 
o desenvolvimento integral da criança, reconhecendo os 
direitos e deveres dos alunos dessa faixa etária.
Organização e Legislação da Educação36
O RCNEI foi desenvolvido por meio da mobilização 
social que participaram do amplo debate nacional, que 
visa sedimentar os diretos da Constituição Federal 88 
superando o caráter assistencialista das crianças.
O Referencial Curricular Nacional tem o objetivo de 
ser um guia de orientações pedagógicas aos profissionais 
de educação infantil. Esse documento é constituído por 
três volumes.
O volume 1 denominado Introdução apresenta 
uma reflexão sobre creches e pré-escolas, trazendo uma 
concepção sobre criança, educação, instituição e educador.
ACESSE:
Referencial Curricular Nacional para Educação 
Infantil Vol 1 http://portal.mec.gov.br/seb/
arquivos/pdf/rcnei_vol1.pdf
ACESSE:
Referencial Curricular Nacional para Educação 
Infantil Vol 1 http://portal.mec.gov.br/seb/
arquivos/pdf/rcnei_vol2.pdf
O volume 2 Formação Pessoal e Social nesse volume 
é trabalhado a autonomia e construção de identidade da 
criança.
O volume 3 Conhecimento do Mundo esse documento 
aborda a importância das experiências e o conhecimento 
que a criança tem do mundo, aborda a construção de 
linguagens e suas relações.
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/rcnei_vol1.pdf
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/rcnei_vol1.pdf
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/rcnei_vol2.pdf
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/rcnei_vol2.pdf
Organização e Legislação da Educação 37
ACESSE:
Referencial Curricular Nacional para Educação 
Infantil Vol 1 http://portal.mec.gov.br/seb/
arquivos/pdf/rcnei_vol3.pdf
ACESSE:
Parâmetros Curriculares Nacionais http://portal.
mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro01.pdf
Parâmetros Curriculares Nacionais
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) refere-
se as series iniciais do Ensino Fundamental e visam 
auxiliar o trabalho pedagógico de modo que as crianças 
desenvolvam os conhecimentos formais que necessitam 
para se tornarem cidadãos plenos.
A aprovação dos Parâmetros Curriculares Nacionais 
(PCNs) foi realizado pelo MEC, com o objetivo de 
desenvolver metas de qualidade e objetivos que visem 
a formação de cidadãos participativos na sociedade que 
reconhecem seus direitos e deveres.
 Em 2017 surge a Base Nacional Comum Curriculares 
(BNCC) esse documento visa de modo geral, definir o que 
deve ser ensinado para cada estudante em cada ano de 
estudo da educação infantil até o ensino médio.
A partir da implementação da Base Nacional 
Curriculares, o Brasil passa a ter uma referência curricular 
nacional obrigatória, no qual as escolas deverão se apoiar 
para desenvolver seus currículos.
Segundo o documento os currículos devem ser 
elaborados, respeitando a diversidade, particularidades e 
o contexto que a escola estáinserida.
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/rcnei_vol3.pdf
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/rcnei_vol3.pdf
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro01.pdf
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro01.pdf
Organização e Legislação da Educação38
A criação dos BNCC visa contribuir para diminuir 
a desigualdade de oportunidades entre os estudantes 
brasileiros, onde cada instituição deverá seguir uma base 
comum de ensino e incluir uma base diversificada de 
acordo com as especificidades de cada localidade onde a 
escola está inserida.
Organização e Legislação da Educação 39
Plano Nacional de Educação: Objetivos 
e Metas
Como já pudemos estudar nos capítulos anteriores 
da nossa disciplina, o Brasil definiu já leis e estatutos que 
garantam o direito das crianças em relação a educação. 
Más ainda se observa que na prática não conseguiu 
estabelecer o que diz a lei, dessa forma foram desenvolvidas 
20 metas para a educação que visem uma educação de 
qualidade para todos.
Convido a vocês estudarem essas metas e as os seus 
objetivos, para que como educadores possamos contribuir 
para a efetivação do direito á educação.
O Plano Nacional
Em 25 de Junho de 2014 a presidenta Dilma Rousseff 
sanciona a lei 13.005/2014 que aprova o novo Plano Nacional 
de Educação, com vigência até 25 de Junho de 2024, e visa 
cumprir o disposto no artigo 214 da Constituição Brasileira.
Art. 214. A lei estabelecerá o plano nacional de educação, 
de duração decenal, com o objetivo de articular o sistema 
nacional de educação em regime de colaboração 
e definir diretrizes, objetivos, metas e estratégias 
de implementação para assegurar a manutenção e 
desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis, 
etapas e modalidades por meio de ações integradas dos 
poderes públicos das diferentes esferas federativas que 
conduzam a:
I - erradicação do analfabetismo;
II - universalização do atendimento escolar;
III - melhoria da qualidade do ensino;
IV - formação para o trabalho;
Organização e Legislação da Educação40
V - promoção humanística, científica e tecnológica do 
País;
VI - estabelecimento de meta de aplicação de recursos 
públicos em educação como proporção do produto 
interno bruto. (Brasil, 1988)
O Plano Nacional de Educação (PNE) surge respaldado 
pela Lei de Diretrizes e Bases, como um instrumento para 
a evolução da educação brasileira, sendo assim se faz 
importante seu estudo para compreender a complexidade 
do que se pretende alcançar.
O PNE no seu artigo 2º apresenta dez diretrizes, que 
irão orientam a educação brasileira são elas:
Art. 2o  São diretrizes do PNE:
I - erradicação do analfabetismo;
II - universalização do atendimento escolar;
III - superação das desigualdades educacionais, com 
ênfase na promoção da cidadania e na erradicação de 
todas as formas de discriminação;
IV - melhoria da qualidade da educação;
V - formação para o trabalho e para a cidadania, com 
ênfase nos valores morais e éticos em que se fundamenta 
a sociedade;
VI - promoção do princípio da gestão democrática da 
educação pública;
VII - promoção humanística, científica, cultural e 
tecnológica do País;
VIII - estabelecimento de meta de aplicação de recursos 
públicos em educação como proporção do Produto 
Interno Bruto - PIB, que assegure atendimento às 
necessidades de expansão, com padrão de qualidade e 
equidade;
IX - valorização dos (as) profissionais da educação;
Organização e Legislação da Educação 41
X - promoção dos princípios do respeito aos direitos 
humanos, à diversidade e à sustentabilidade 
socioambiental.
ACESSE:
Entrevista Plano Nacional de Educação https://
www.youtube.com/watch?v=ELxpCnyIgTo
Podemos observar analisando a Constituição Federal 
no artigo 214, que cinco desses objetivos já estavam sendo 
contempladas na constituição, são eles:
I – Erradicação do analfabetismo
II – Universalização do atendimento educacional
IV – Melhoria da qualidade da educação 
VII – Promoção humanística e tecnológica do País
VIII – Estabelecimento de meta de aplicação de 
recursos públicos em educação como proporção do 
Produto Interno Bruto – PIB
Observamos por meio desse comparativo, que esses 
assuntos continuam impactando a qualidade da educação 
brasileira, encontramos também nas PNE diretrizes como 
valorização profissional, gestão democrática, promoção 
humanística e respeito ao direitos humanos, que foram 
incluídas após inúmeros debates e reflexões com diversos 
segmentos da sociedade, visando oferecer um ensino de 
qualidade e que desenvolva a formação integral do estudante.
Metas
O Plano Nacional de Educação possui metas a serem 
cumpridas em 10 anos e metas intermediárias para serem 
cumpridas em 5 ou 6 anos contados a partir da aprovação 
da lei.
https://www.youtube.com/watch?v=ELxpCnyIgTo
https://www.youtube.com/watch?v=ELxpCnyIgTo
Organização e Legislação da Educação42
Os cumprimentos dessas metas serão realizados 
a cada dois anos pelo Instituto Nacional de Estudos e 
Pesquisas Educacionais Anisio Teixeira (INEP), junto com o 
Congresso Nacional e o Fórum Nacional de Educação, e 
irão analisar e publicar os resultados das metas.
O Plano Nacional de Educação possui 20 metas que 
abrange todos os níveis de formação, desde a educação 
infantil até o ensino superior.
Encontramos metas voltadas para a garantia do 
direito a educação de qualidade, ampliação de acesso e a 
universalização do ensino.
Meta 1: Universalizar até 2016 o atendimento escolar 
da população de quatro e cinco anos, e ampliar a oferta 
educacional de forma a atender em creches no mínimo 
cinquenta por cento da população de até três anos, e, 
até o último ano de vigência desta Lei, universalizar o 
atendimento da demanda manifesta por creche. 
Meta 2: Universalizar o ensino fundamental de nove 
anos para toda população de 6 a 14 anos, até quatro anos 
após a vigência desta Lei e garantir que pelo menos oitenta 
e cinco por cento dos alunos concluam essa etapa na idade 
recomendada, até o quinto ano de vigência deste PNE, 
elevando esse percentual a noventa e cinco por cento até o 
último ano.
Meta 3: Universalizar, até o quinto ano de vigência 
desta Lei, o atendimento escolar para toda a população 
de quinze a dezessete anos e elevar a taxa líquida de 
matrículas dessa faixa etária no ensino médio, alcançando-
se 75% no quinto ano de vigência desta Lei e 90% em no 
último ano de Vigência desta Lei.
Meta 5: No prazo de quatro anos de vigência deste 
PNE, assegurar a alfabetização de todas as crianças até o 
final do segundo ano do ensino fundamental. 
Meta 6: Oferecer educação em tempo integral para 
trinta por cento, no quinto ano deste PNE, e para metade, 
Organização e Legislação da Educação 43
no último ano de sua vigência, dos alunos das escolas 
públicas de educação básica 
Meta 7: Fomentar a qualidade de ensino em todos 
os níveis, etapas e modalidades do ensino assegurando a 
melhoria do fluxo escolar e a aprendizagem dos estudantes.
Meta 9: Elevar a taxa de alfabetização da população 
com quinze anos ou mais para noventa e três vírgula cinco 
por cento até o quinto ano de vigência deste PNE e, até 
o último ano, erradicar o analfabetismo absoluto e reduzir 
em sessenta por cento a taxa de analfabetismo funcional; 
ofertando vagas de educação de jovens e adultos para 
cinquenta por cento da demanda ativa no quinto ano e cem 
por cento até o último ano deste PNE.
Meta 10: Oferecer, no mínimo, 25% das matrículas 
de educação de jovens e adultos na forma integrada à 
educação profissional nos anos finais do ensino fundamental 
e no ensino médio.
Meta 11: Triplicar as matrículas da educação 
profissional técnica de nível médio, assegurando que a rede 
pública corresponda, no quinto ano de vigência desta Lei, a 
60% das matrículas e, no último ano de vigência desta Lei, 
a 80% do total de matrículas.
Oferecer ampliação de atendimento para as crianças 
de 0 a 5 anos é um desafio para o município, visto que 
necessitará de investimentosna estrutura educacional e 
formação de profissionais da educação.
Assegurar o acesso aos estudantes de 6 a 17 anos 
também será um desafio, visto que necessitará desenvolver 
projetos políticos pedagógicos, que visem acabar com a 
evasão escolar tornando o processo ensino aprendizado 
significante para os alunos.
O PNE aborda o direito a universalização do ensino 
aos sujeitos com deficiências e residentes em regiões rurais 
diversas do país, por meio das metas abaixo:
Organização e Legislação da Educação44
Meta 4: Universalizar, para a população de 4 a 17 anos, 
o atendimento escolar aos estudantes com deficiência, 
transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades 
ou superdotação na rede regular de ensino, realizando 
Censo específico.
Meta 8: Elevar a escolaridade média da população 
maior de 15 anos de idade de modo a alcançar mínimo de 10 
anos de estudo até o quinto ano de vigência desta Lei e 12 
anos de estudo até o último ano de vigência desta Lei para 
as populações do campo, da região de menor escolaridade 
no país e dos vinte e cinco por cento mais pobres, bem 
como igualar a escolaridade média entre negros e não 
negros, com vistas à redução da desigualdade educacional.
Essas metas também apresentam dificuldades pois 
oferecer uma efetiva educação inclusiva necessita de 
investimentos estruturais, tecnológicos e humanos para 
atender esses alunos.
Existem metas voltadas para valorização dos 
profissionais da educação, essa valorização é crucial para 
que as outras metas sejam alcançadas. São elas:
Meta 15: Garantir, em regime de colaboração entre 
a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, no 
prazo de um ano de vigência deste PNE, política nacional 
de formação e valorização dos profissionais da educação, 
assegurado que, no quinto ano de vigência deste plano, 
oitenta e cinco por cento e, no décimo ano, todos os 
professores da educação básica possuam formação 
específica de nível superior, obtida em curso de licenciatura 
presencial, na área de conhecimento em que atuam.
Meta 16: Formar em nível de pós-graduação trinta e 
cinco por cento, até o quinto ano, e cinquenta por cento 
dos professores da educação básica, até o último ano de 
vigência deste PNE, e garantir a todos formação continuada 
em sua área de atuação, considerando as necessidades, 
demandas e contextualizações dos sistemas de ensino.
Organização e Legislação da Educação 45
Meta 18: Assegurar, no prazo de dois anos, a 
existência de planos de carreira para os profissionais da 
educação básica pública em todos os sistemas de ensino, 
tendo como referência o piso salarial nacional profissional, 
definido em lei federal, nos termos do art. 206, VIII, da 
Constituição Federal.
A valorização dos docentes se torna uma estratégia 
importante visto que a falta de preparo compromete a 
qualidade de educação, sendo assim necessita de políticas 
que visem planos de carreiras, educação continuada e 
reconhecimento profissional para que as escolas possam 
oferecer uma educação de qualidade.
As próximas metas se referem ao ensino superior que 
será responsável pela formação dos futuros profissionais 
da educação, e também diversos outros profissionais que 
irão gerar renda e desenvolvimento social e econômico 
para o país.
Meta 12: Elevar a taxa bruta de matrícula na educação 
superior para sessenta por cento e a taxa líquida para 
quarenta por cento da população de dezoito a vinte e quatro 
anos, assegurando a qualidade da oferta e a participação 
pública nas matrículas de pelo menos 40% no quinto ano de 
vigência desta Lei e 60% no último ano de vigência desta Lei.
Meta 13: Elevar a qualidade da educação superior 
pela ampliação da atuação de mestres e doutores nas 
instituições de educação superior para, no mínimo, 85%, do 
corpo docente em efetivo exercício, sendo, do total, 45% 
doutores.
Meta 14: Elevar gradualmente o número de matrículas 
na pós-graduação stricto sensu, de modo a atingir a 
titulação anual de cinquenta e cinco mil mestres e vinte mil 
doutores até o quinto ano de vigência desta lei e setenta 
mil mestres e trinta mil doutores até o último ano.
Meta 17: Valorizar os profissionais do magistério das 
redes públicas da educação básica, a fim de equiparar a 
Organização e Legislação da Educação46
oitenta por cento, ao final do quinto ano, e a igualar, no 
último ano de vigência deste PNE, o rendimento médio 
destes profissionais ao rendimento médio dos demais 
profissionais com escolaridade equivalente.
Meta 19: Garantir, mediante lei específica aprovada no 
âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, a 
nomeação comissionada de diretores de escola vinculada a 
critérios técnicos de mérito e desempenho e à participação 
da comunidade escolar.
Meta 20: Ampliar o investimento público direto em 
educação pública de forma a atingir, no mínimo, 10% do 
produto interno bruto no primeiro ano de vigência desta 
Lei, mantendo-se esse patamar ao longo da década, sendo 
que 80% dos investimentos públicos em educação devem 
ser revertidos para a educação básica e 20% para o ensino 
superior.
ACESSE:
Observatório das Metas do Plano Nacional 
de Educação https://www.youtube.com/
watch?v=ELxpCnyIgTo
Os assuntos referentes ao ensino superior que em 
geral são responsabilidades dos governos federais e 
estaduais, mas devido sua importância social e econômica 
se faz importante a discussão com todos os níveis sejam 
eles federais, estaduais e municipais se fazendo necessários 
investimentos em programas destinados a essa finalidade.
Após a analise das metas e objetivos percebemos que 
o Brasil ainda tem um longo caminho a percorrer em relação 
a educação, as metas são audaciosas, mas imprescindível 
para que a educação brasileira se torne um aprendizado 
significante, contribuindo em mudanças sociais, emocionais 
e econômicas que a nossa sociedade necessita.
https://www.youtube.com/watch?v=ELxpCnyIgTo
https://www.youtube.com/watch?v=ELxpCnyIgTo
Organização e Legislação da Educação 47
BIBLIOGRAFIA
SAVIANI, DEMERVAL. Educação brasileira: estrutura 
e sistemas. Campinas (SP:Autores Associados, 10º ed. 2008.
BRASIL. Lei nº 9.394. Estabelece as Diretrizes e 
Bases da Educação Nacional, de 20 de dezembro de 1996. 
Presidência da República. Brasília, DF
BRASIL. Constituição da República Federativa do 
Brasil. Presidência da República. 5 de outubro de 1988. 
Brasília, DF
BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente, 
Câmera dos Deputados, Lei no 8.069, de 13 de julho de 
1990. DOU de 16/07/1990 – ECA. Brasília, DF.
BRASIL. MEC. Plano Nacional de Educação. Brasilia, 
DF:Plano, 2014

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