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LET013
ESCRITA ACADÊMICO-
CIENTÍFICA
Professora: Cibele Moreira Monteiro
E-mail: cibelemonteiro@unifei.edu.br
NORMAS DA ABNT
PARTE 2
NBR 10520:2023
CITAÇÕES
Citação direta
 Transcrição textual de parte da obra do autor consultado.
 Deve ser acompanhada do sobrenome do autor, da data e
da página.
 As citações diretas de até três linhas devem estar contidas
entre aspas duplas.
Exemplos:
De acordo com Marcondes (2007, p. 75), “o uso
inadequado de certos materiais vem gerando resíduos
poluentes”.
Verifica-se, portanto, que “o uso inadequado de certos
materiais vem gerando resíduos poluentes” (Marcondes,
2007, p. 75).
Como afirmam Marconi e Lakatos (2010, p. 3), “uma leitura
de estudo nunca deve ser realizada sem se determinar de
antemão seu objetivo ou propósito”.
Nota-se que “uma leitura de estudo nunca deve ser
realizada sem se determinar de antemão seu objetivo ou
propósito” (Marconi; Lakatos, 2010, p. 3).
 As citações diretas com mais de três linhas devem ser
destacadas com recuo padronizado em relação à margem
esquerda, com letra menor que a do texto, sem aspas e com
espaçamento simples entre as linhas. Recomenda-se o recuo
de 4 cm.
Citação indireta
 Texto baseado na obra do autor consultado.
 A citação deve ser acompanhada do sobrenome do autor e
da data. Não é necessário indicar a página.
Exemplos:
Ferreira (2011) explica que a ironia pode ser utilizada como
um recurso satírico.
A ironia pode ser utilizada como um recurso satírico
(Ferreira, 2011).
Citação de citação
Quando há citação de citação, deve-se utilizar a expressão
apud (citado por, conforme, segundo).
Exemplos:
Como afirma Gough (1972 apud Nardi, 1993), o ato de ler
envolve um processamento serial que começa com uma
fixação ocular sobre o texto, prosseguindo da esquerda para
a direita de forma linear.
“Nessa perspectiva, os usos da leitura estão ligados à
situação [...]” (Kleiman, 2004, p. 14 apud Marcuschi, 2008,
p. 231).
 Observações:
1) Para citações de fontes com quatro ou mais autores, pode
ser citado o primeiro autor seguido da expressão et al.,
devendo o recurso empregado ser uniforme em todo o
trabalho.
Exemplos:
De acordo com Maciel et al. (2019, p. 163), “os resultados
dos testes mostraram uma maior prevalência (66,2%) de
insatisfação com imagem corporal [...]”.
“Os resultados dos testes mostraram uma maior
prevalência (66,2%) de insatisfação com imagem corporal
[...]” (Maciel et al., 2019, p. 163).
2) Quando o texto consultado é de autoria de pessoa jurídica
(órgãos governamentais, empresas, associações, entre
outros), o nome completo ou sigla da instituição substitui o
sobrenome do autor.
Exemplos:
“Comunidade tem que poder ser intercambiada em
qualquer circunstância, sem quaisquer restrições estatais,
pelas moedas dos outros Estados-membros” (Comissão das
Comunidades Europeias, 1992, p. 34).
“Durante o século XV, os portugueses decidiram que a
melhor maneira para prosperar economicamente era acabar
com o monopólio das cidades italianas [...]” (IBGE, 2011, p.
3).
3) Quando não é possível identificar o responsável pelo
texto, coloca-se, antes da data, a primeira palavra do título
seguida da supressão indicada por […] se o título for
composto por mais de uma palavra. Se o título iniciar por
palavra monossilábica, esta é colocada juntamente com a
palavra seguinte.
Exemplo: “Em Nova Londrina (PR), as crianças são levadas
às lavouras a partir dos 5 anos” (Nos canaviais [...], 1995, p.
12).
4) As supressões devem ser indicadas do seguinte modo:
[...].
Exemplo: “Apesar das aparências, a desconstrução do
logocentrismo não é uma psicanálise da filosofia [...]”
(Derrida, 1967, p. 293).
5) As interpolações, acréscimos ou comentários devem ser
apresentados entre colchetes.
Exemplo: “É por ser autossuficiente, não por ser social, que
independe do indivíduo” (Possenti, 1993, p. 20).
“É por [a língua] ser autossuficiente, não por ser
social, que independe do indivíduo” (Possenti, 1993, p. 20).
6) Para enfatizar trechos da citação direta, deve-se utilizar a
expressão “grifo nosso”.
Exemplo: “Apesar das aparências, a desconstrução do
logocentrismo não é uma psicanálise da filosofia [...]”
(Derrida, 1967, p. 293, grifo nosso).
7) Quando o trecho citado está traduzido, deve-se utilizar a
expressão “tradução nossa”.
Exemplo: “Paradoxos são desconcertantes. Confrontados
com um argumento aparentemente impecável que conduz a
uma conclusão aparentemente ultrajante, ficamos confusos e
perplexos” (Olin, 2003, p. 21, tradução nossa).
8) As citações de diversos documentos de um mesmo autor
que foram publicados no mesmo ano são distinguidas pelo
acréscimo de letras minúsculas, em ordem alfabética, após a
data e sem espacejamento.
Exemplo: Ferreira (1997a)
Ferreira (1997b)
9) As citações indiretas de diversos documentos de mesma
autoria publicados em anos diferentes e mencionados
simultaneamente têm as suas datas separadas por vírgula.
Exemplo: (Cruz, 1999, 2001, 2003)
10) As citações indiretas de diversos documentos de autoria
diferente mencionados simultaneamente devem ser
separadas por ponto e vírgula e apresentadas em ordem
alfabética.
Exemplo: (Fonseca, 1997; Paiva, 1999; Silva, 2005).
11) As citações também podem ser apresentadas pelo sistema
numérico.
Exemplos:
A ironia pode ser utilizada como um recurso satírico1.
A ironia pode ser utilizada como um recurso satírico (1).
“No Brasil, o Amapá foi um estado pioneiro no
reconhecimento dos direitos territoriais indígenas” (5, p. 30).
“No Brasil, o Amapá foi um estado pioneiro no
reconhecimento dos direitos territoriais indígenas”5, p. 30.
Na citação indireta, deve-se evitar a paráfrase denominada
reprodução, que consiste na simples substituição de vocábulos.
Texto de Pignatari (1988): Se posso prever tudo o que uma pessoa me vai
dizer, a mensagem é totalmente redundante e eu posso abster-me de a ouvir
ou ela de o dizer; ao contrário, se nada posso prever do que ela vai me dizer
– caso alguém se dirigisse a mim numa língua que desconheço
completamente –, a comunicação também é impossível. Em ambos os casos
não há possibilidade de intercâmbio de informação.
Segundo Pignatari (1988), quando eu posso prever tudo aquilo que uma
pessoa vai falar, o conteúdo de sua exposição é inteiramente redundante e
eu posso deixar de prestar-lhe atenção ou ela de o dizer; diferentemente, se
não posso conjecturar nada do que ela vai falar-me – caso alguma pessoa se
dirija a mim num idioma que é totalmente desconhecido por mim –, a
comunicação também não é possível. Nos dois casos, é impossível o
intercâmbio de informação. (paráfrase inadequada)
Texto de Sampaio (2002): Várias pesquisas apontam as deficiências de
compreensão e o escasso hábito de leitura entre universitários como
responsáveis, em grande parte, pelo baixo desempenho acadêmico desses
alunos, já que a escolarização em nível universitário pressupõe uma
considerável quantidade de trabalho intelectual, exigido principalmente em
atividades de leitura, compreensão e expressão de conteúdos complexos.
Conforme destaca Sampaio (2002), no ensino superior, os estudantes
precisam ler e produzir textos complexos. A autora realça que, como muitos
alunos apresentam dificuldades de compreensão textual e não estão
acostumados a ler com frequência, acabam obtendo um resultado
insatisfatório nas disciplinas cursadas. (paráfrase adequada)
NBR 6023:2018
REFERÊNCIAS
Monografia no todo
Inclui livros, folhetos (manuais, guias, catálogos, enciclopédias,
dicionários etc.) e trabalhos acadêmicos.
Os elementos essenciais são: autor(es), título, edição (se
houver), local, editora e data de publicação. Quando há subtítulo,
ele deve aparecer sem destaque, separado do título por dois-
pontos.
Exemplos:
GUIMARÃES, Elisa. A articulação do texto. São Paulo: Ática, 
2000.
GUIMARÃES, E. A articulação do texto. São Paulo: Ática, 2000.
KOCH, Ingedore Villaça; ELIAS, Vanda Maria. Ler e escrever: 
estratégias de produção textual. 2. ed. São Paulo: Contexto,2010.
KOCH, I. V.; ELIAS, V. M. Ler e escrever: estratégias de 
produção textual. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2010.
Os elementos essenciais para trabalho acadêmico são: autor(es),
título, subtítulo (se houver), ano de depósito, tipo do trabalho,
grau e curso entre parênteses, vinculação acadêmica, local e data
de apresentação ou defesa.
Exemplo:
AGUIAR, André Andrade de. Avaliação da microbiota bucal em 
pacientes sob uso crônico de penicilina e benzatina. 2009. 
Tese (Doutorado em Cardiologia) – Faculdade de Medicina, 
Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009.
Parte de monografia
Inclui capítulo, volume, seção, fragmento e outras partes de
uma obra, com autor(es) e/ou títulos próprios.
Os elementos essenciais são: autor(es), título da parte, subtítulo
da parte (se houver), seguidos da expressão “In:” e da referência
completa da obra no todo. No final, deve-se informar a paginação
ou outra forma de individualizar a parte referenciada.
Exemplos:
COUTO, Tatiana Cabral. O professor e seu discurso: um caminho 
para a análise da profissão docente. In: GUIMARÃES, Elisa (org.). 
Textualidade e discursividade na linguística e na literatura. 
São Paulo: Universidade Presbiteriana Mackenzie, 2010. p. 105-
126.
CANDIDO, Antonio. A nova narrativa. In: CANDIDO, Antonio. A 
educação pela noite e outros ensaios. 3. ed. São Paulo: Ática, 
2000. p. 199-215.
Artigo, seção e/ou matéria de publicação periódica
Os elementos essenciais são: autor(es), título do artigo ou da
matéria, subtítulo (se houver), título do periódico, subtítulo (se
houver), local de publicação, numeração do ano e/ou volume,
número e/ou edição, páginas inicial e final e data ou período de
publicação.
Exemplo:
SIRGADO, Angel Pino. O social e o cultural na obra de Vigotski. 
Educação & Sociedade, Campinas, ano 21, n. 71, p. 45-78, jul. 
2000.
Trabalho apresentado em evento e publicado
Os elementos essenciais são: autor(es), título do trabalho,
seguidos da expressão “In:”, nome do evento, numeração do
evento (se houver), ano e cidade de realização, título do
documento (anais, atas, resumos etc.), local, editora, data de
publicação e páginas inicial e final.
Exemplo:
BRAYNER, A. R. A.; MEDEIROS, C. B. Incorporação do tempo em 
SGBD orientado a objetos. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE BANCO 
DE DADOS, 9., 1994, São Paulo. Anais [...]. São Paulo: USP, 
1994. p.16-29.
Obras consultadas on-line
Deve-se acrescentar o endereço eletrônico, precedido da
expressão “Disponível em:”, e a data de acesso ao documento,
precedida da expressão “Acesso em:”. Se houver DOI, ele deve
ser informado antes do endereço eletrônico.
Exemplos:
CONSOLI, R. A. G. B.; OLIVEIRA, R. L. Principais mosquitos de 
importância sanitária no Brasil. Rio de Janeiro: Editora 
Fiocruz, 1994. Disponível em: http://www.fiocruz.br/editora/
media/05-PMISB.pdf. Acesso em: 4 set. 2009.
DANTAS, José Alves et al. Regulação da auditoria em sistemas 
bancários: análise do cenário internacional e fatores 
determinantes. Revista Contabilidade & Finanças, São Paulo, 
v. 25, n. 64, p. 7-18, jan./abr. 2014. DOI: http://dx.doi.org/
10.1590/S1519-70772014000100002. Disponível em: 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-
70772014000100002&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 20 maio 
2014.
Observações
1) As referências devem ser apresentadas com espaçamento
simples, alinhadas somente à margem esquerda do texto e
separadas entre si por uma linha em branco.
2) O recurso tipográfico (negrito, itálico ou sublinhado) utilizado
para destacar o título deve ser uniforme em todas as referências
de um documento. O modo como os nomes dos autores é
apresentado também deve ser uniforme.
3) Elementos complementares podem ser acrescentados à
referência, desde que sejam incluídos em todas as referências de
materiais da mesma espécie.
Exemplo:
GOMES, L. G. F. F. Novela e sociedade no Brasil. Niterói: 
EdUFF, 1998. 137 p. (Coleção Antropologia e Ciência Política, 15).
4) Autor
a) Quando há quatro ou mais autores, convém indicar todos.
Permite-se que se indique apenas o primeiro, seguido da
expressão et al.
Exemplos:
CANDIDO, Antonio; ROSENFELD, Anatol; PRADO, Décio de 
Almeida; GOMES, Paulo Emílio Salles. A personagem de ficção. 
10. ed. São Paulo: Perspectiva, 2002.
CANDIDO, Antonio et al. A personagem de ficção. 10. ed. São 
Paulo: Perspectiva, 2002.
b) Quando há indicação explícita de responsabilidade pelo
conjunto da obra, a entrada deve ser feita pelo nome do
responsável, seguida da abreviação, em letras minúsculas e no
singular, do tipo de participação (organizador, compilador, editor,
coordenador etc.) entre parênteses.
Exemplo:
FERREIRA, L. P. (org.). O fonoaudiólogo e a escola. São Paulo: 
Summus, 1991.
c) Outros tipos de responsabilidade (tradutor, revisor, ilustrador,
entre outros) podem ser acrescentados após o título, conforme
aparecem no documento.
Exemplos:
ALBERGARIA, Lino de. Cinco anos sem chover: história de Lino 
de Albergaria. Ilustrações de Paulo Lyra. 12. ed. São Paulo: FTD, 
1994.
CHEVALIER, Jean; GHEERBRANT, Alain. Dicionário de símbolos. 
Tradução Vera da Costa e Silva et al. 3. ed. rev. e aum. Rio de 
Janeiro: José Olympio Editora, 1990.
d) As obras de responsabilidade de pessoa jurídica (órgãos
governamentais, empresas, associações etc.) têm entrada pela
forma conhecida ou como se destaca no documento, por extenso ou
abreviada. Quando for uma instituição governamental da
administração direta, seu nome deve ser precedido pelo nome do
órgão superior ou pelo nome da jurisdição à qual pertence.
Exemplos:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: 
informação e documentação: citações em documentos: 
apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2002.
SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Diretrizes 
para a política ambiental do Estado de São Paulo. São Paulo: 
Secretaria do Meio Ambiente, 1993.
e) Em caso de autoria desconhecida, a entrada é feita pelo título,
colocando-se a primeira palavra dele em caixa alta. Quando a
primeira palavra é um monossílabo, ela e a segunda palavra
aparecem em caixa alta.
Exemplo:
DIAGNÓSTICO do setor editorial brasileiro. São Paulo: Câmara 
Brasileira do Livro, 1993.
5) Local
a) No caso de homônimos de cidades, acrescenta-se a indicação
do estado ou do país.
Exemplo:
Viçosa, AL
Viçosa, MG
Viçosa, RJ
b) Quando há mais de um local para uma só editora, indica-se o
primeiro ou o mais destacado.
c) Quando a cidade não aparece no documento, mas pode ser
identificada, ela é indicada entre colchetes.
d) Quando não é possível determinar o local, utiliza-se entre
colchetes a expressão sine loco abreviada: [s.l.]. O “s” de sine
deve ser grafado com letra maiúscula quando é o primeiro
elemento dos dados de publicação.
Exemplo:
KRIEGER, G.; NOVAES, L. A.; FARIA, T. Todos os sócios do 
presidente. 3. ed. [S.l.]: Scritta, 1992.
6) Editora
a) O nome da editora deve ser indicado suprimindo-se as
palavras que designam a natureza jurídica ou comercial.
Exemplos:
DAGHLIAN, J. Lógica e álgebra de Boole. 4. ed. São Paulo: 
Editora Atlas, 1995.
(Registro na obra: Editora Atlas S. A.)
b) Quando há duas editoras, indicam-se ambas, com seus
respectivos locais, separadas por ponto e vírgula. Quando há três
ou mais editoras, indica-se a primeira ou a que estiver em
destaque.
Exemplo:
ALFONSO-GOLDFARB, A. M.; MAIA, C. A. (coord.). História da 
ciência: o mapa do conhecimento. Rio de Janeiro: Expressão e 
Cultura; São Paulo: EDUSP, 1995.
c) Quando a editora não pode ser identificada, utiliza-se entre
colchetes a expressão sine nomine abreviada: [s.n.]. Quando o
local e a editora não podem ser identificados, utilizam-se entre
colchetes as duas expressões abreviadas: [S.l.: s.n.].
Exemplo:
GONÇALVES, F. B. A história de Mirador. [S.l.: s.n.], 1993.
7) Data
Quando nenhum ano de publicação pode ser localizado no
documento, registra-se um ano entre colchetes, conforme
indicado nos exemplos a seguir:
[1971 ou 1972] - um ano ou outro
[1969?] - ano provável
[1973]- ano certo, mas não indicado na obra
[entre 1906 e 1912] - intervalo (menor que 20 anos)
[ca. 1960] - ano aproximado
[197-] - década certa
[197-?] - década provável
[18--] - século certo
[18--?] - século provável

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